TIM encerra gratuidade do WhatsApp no Brasil; entenda

A TIM encerrou a gratuidade do WhatsApp no Brasil. Em nota divulgada pela assessoria de imprensa, a operadora explicou que encerrou o benefício, porém ampliou o pacote de dados de todos os clientes, em todos os segmentos, sem alterar o valor pago.

Ainda de acordo com o comunicado, o movimento aconteceu porque a empresa observou que, apesar de o cliente utilizar o aplicativo por muito tempo, o consumo de dados não era tão alto.

"Dessa forma, aumentando o pacote de internet para o usuário, ele teria mais liberdade de trafegar em diversas outras plataformas".

Veja nota na íntegra:

"Com o lançamento do novo portfólio, em novembro do ano passado, a TIM manteve o envio de mensagens no WhatsApp sem desconto na franquia apenas nos planos do segmento Controle e Pós-pago. Recentemente, a empresa evoluiu ainda mais suas ofertas e encerrou esse benefício. Em contrapartida, ampliou o pacote de dados em todos os segmentos, sem alterar os preços das ofertas.

Esse movimento aconteceu porque a empresa observou que, apesar de o cliente utilizar o aplicativo por muito tempo, o consumo de dados não era tão alto. Dessa forma, aumentando o pacote de internet para o usuário, ele teria mais liberdade de trafegar em diversas outras plataformas. Hoje, o plano TIM Controle oferece 1,5GB de dados e 500 minutos de voz por apenas R$ 50, um preço bastante vantajoso.

A TIM reitera que continua acreditando nas parcerias com as OTTs  e desenvolvendo novos produtos e serviços baseados nessa premissa".

Fonte: Diário do Nordeste

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7 coisas que você definitivamente não sabia sobre sexo

Posições, números, dicas, vídeos, imagens, polêmicas, fatores religiosos, acessórios, mitos, tabus, bonecas, roupas, sabores. Esses são alguns dos muitos tópicos que podem ser abordados dentro de apenas um assunto: sexo. A prática que dá origem à vida só nos prova que todos, sem exceção, estamos envolvidos com ela em menores ou maiores proporções. Talvez por isso o sexo é um dos assuntos que mais rende audiência, sempre.

Tem muita gente por aí que acha que sabe tudo sobre sexo e que não há muito que se aprender nesse sentido – engraçado é que até mesmo essas pessoas costumam ler qualquer matéria que tenha a chamativa palavra no título. Se por acaso você se acha um desses espertinhos, fique atento às revelações que serão feitas a seguir e conclua o óbvio: é impossível saber tudo – sobre qualquer coisa.

1 – Pornografia com transexuais
Esse gênero de filme costuma ser assistido por um tipo bem específico de público: homens heterossexuais. Qualquer pessoa sabe que a internet é um meio cheio de filmes de pornografia, para todos os gostos, e o fato é que algumas pesquisas recentes indicam que os filmes feitos com transexuais são muito populares.

Uma dupla de neurocientistas, Sai Gaddam e Ogi Ogas, decidiu fazer uma pesquisa minuciosa sobre esse gênero pornográfico. Eles vasculharam 1 bilhão de buscas na internet, feitas por 100 milhões de pessoas, e descobriram que a pornografia com transgêneros é a quarta mais procurada em sites adultos, sendo que essa procura é feita quase 100% por homens heterossexuais. E aí, leitores, o que vocês dizem sobre isso?

2 – Homens heterossexuais gostam de pênis
Os mesmos pesquisadores citados no item anterior descobriram também que, quando o assunto é imagem, as buscas feitas por homens heterossexuais não são direcionadas apenas ao órgão sexual feminino, mas também ao masculino. O número de buscas tem uma diferença tão pequena que nem é considerada, ficando, então, em 50% para fotos de vaginas e 50% para fotos de pênis. Pois é.

3 – Sua vida sexual tem relação com o seu salário
Sexo é um fator que melhora a vida e o humor de muita gente, mas, de acordo com alguns estudos atuais, a prática afeta também o valor de seu salário. Uma pesquisa feita recentemente descobriu que quem faz sexo quatro ou mais vezes por semana tem salários melhores do que os de pessoas que não têm a mesma rotina.

Antes que você saia por aí querendo resolver o problema, é bom saber de uma coisa: o sexo não aumenta seu salário e um salário alto não aumenta o número de vezes que você faz sexo por semana – uma coisa não é a causa de outra. O ponto é que quem faz bastante sexo geralmente tem uma boa autoestima, é enérgico, tem bom humor, toma decisões e está disposto – coincidentemente, esse é o perfil de um funcionário considerado bom, que é reconhecido em seu trabalho e tem chances de ser promovido. Deu para entender a relação?

4 – Pornografia deixa você mais tolerante
Filmes de conteúdo pornográfico não têm uma fama muito boa quando o assunto é qualidade ou o tratamento dado às atrizes, por exemplo. O fato é que existe uma relação entre quem assiste pornografia e quem não tem preconceitos com a união entre pessoas do mesmo sexo.

A ideia aqui é a de que já que os filmes mais populares disseminam a ideia de que toda interação – entregadores de pizza e dona de casa, patroa e estagiário – precisa terminar em sexo, eles fazem também com que as pessoas entendam que o sexo não acontece apenas entre quem é do mesmo gênero.

5 – Homens são mais solícitos com mulheres de seios maiores
Então tamanho importa, pelo jeito. Um grupo de pesquisadores franceses levou uma mocinha para um local público – a tarefa dela era acenar para estranhos e turistas. Detalhe: ela usava um sutiã que deixava seus seios muito maiores do que o natural. A ideia era avaliar o comportamento dos homens diante da mulher de seios avantajados. Depois, ela repetiu o processo, só que sem o sutiã.

A conclusão foi a de que, quando estava com “seios maiores”, ela recebeu mais ajuda do que quando estava sem o sutiã. Se você acha que isso é um absurdo, saiba que um segundo estudo conferiu as gorjetas recebidas por garçonetes: adivinha quem ganha mais?

A questão aqui vai bem além do que os números mostram – meninos, é sempre válido repensar na forma como vocês olham, tratam e convivem com mulheres. Estamos em 2013 e o machismo não está com nada.

6 – Homens gordinhos “duram” mais
O assunto aqui é sexo e você já deve ter percebido isso, então entenda que o verbo “durar” se refere ao tempo de desempenho sexual antes de atingir o orgasmo. E, nesse sentido, os gordinhos duram até três vezes mais do que os magrinhos.

Uma pesquisa feita na Turquia em 2010, com alguns casais durante um ano, concluiu que os maridos gordinhos marcavam uma média de 7 minutos e 15 segundos de penetração enquanto os maridos magros, apenas 108 segundos. O que é isso, Turquia?

7 – Mulheres gostam de sexo entre macacos
O que as mulheres querem, afinal? Essa era a pergunta que martelava na cabeça da pesquisadora Meredith Chivers, que decidiu encontrar a resposta para o dilema em 2009. Ela reuniu um grupo de mulheres, às quais exibiu uma série de imagens sexuais aleatórias, solicitando que elas fizessem uma espécie de ranking com as imagens que mais despertavam estímulos.

Para garantir que as candidatas não mentiriam, foi usado um aparelho que media o fluxo sanguíneo vaginal. O medidor revelou algo extraordinário: todas as mulheres tiveram estímulos sexuais significantes enquanto assistiam a um filme de chimpanzés fazendo sexo.

As imagens dos animais foram mais estimulantes, inclusive, do que as imagens de homens se masturbando ou de duas mulheres se beijando – o que não significa que essas duas situações foram indiferentes.

Fonte: Mega Curioso

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E se os mais ricos ajudassem a pagar o rombo nas contas públicas?

O Governo interino de Michel Temer anunciou nesta terça-feira linhas gerais de suas estratégia para reequilibrar as contas públicas. O eixo principal é criar uma regra para congelar o gasto público, incluindo limitar gastos com saúde e educação modificando a Constituição. O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, afirmou, em coincidência com empresários, que a carga tributária é alta e que, neste momento, não se contempla aumento de impostos. Especialistas ouvidos pelo EL PAÍS, no entanto, afirmam que há espaço para aumentar a tributação das camadas mais ricas da sociedade, distribuindo a fatura do ajuste imediato e de longo prazo de forma mais justa entre ricos e pobres. Defendem, como prioridade, a volta do imposto de 15% sobre lucro e dividendos recebidos por donos e acionistas de empresas.

Caso a cobrança desse tributo, que foi extinto em 1995, no Governo Fernando Henrique Cardoso, voltasse a ser cobrado, o Governo poderia arrecadar mais de 43 bilhões de reais por ano, segundo estudo feito pelos pesquisadores Rodrigo Orair e Sérgio Gobetti, do Instituto de Pesquisa Aplicada (Ipea). O montante representa, por exemplo, ¼ do rombo esperado nas contas públicas de 2016, estimado na semana passada em 170,5 milhões de reais. A regra não foi alterada nos anos Lula e Dilma. Em 2015, o senador Lindebergh Farias apresentou projeto de lei para modificá-la, mas ele está parado no Senado.

"Hoje, grande parte do que os empresários ricos ganham não é tributada. Um trabalhador com salário de 8.000 reais paga um imposto de renda de 27,5%. Já um dono de uma grande empresa que fatura mais de 500.000 reais a título de lucros e dividendos pode não pagar nada como pessoa física", explica Orair, que ressalta que o Brasil é um dos poucos países que ainda isentam esse imposto. O sistema clássico de tributação prevê imposto na pessoa jurídica e, posteriormente, havendo distribuição de dividendos aos acionistas, também na pessoa física. Dos 34 países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), que reúne economias desenvolvidas e algumas em desenvolvimento, apenas um, a Estônia, não cobra esse tributo. Alguns tributam mais na pessoa física, outros na pessoa jurídica, mas em média, de acordo com Orair, a parcela de lucros tributada pelo Estado é mais alta do que a do Brasil.

Ainda segundo o pesquisador, só após essa mudança, a progressividade das alíquotas do Imposto de Renda, outra mudança defendida por especialistas, seria efetiva, já que ela só incide sobre os salários. A volta da cobrança desse imposto seria inclusive mais interessante que a polêmica recriação da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF), na opinião do especialista. "É mais fácil argumentar sobre uma medida que vai afetar o topo da cadeia de um país tão desigual que falar na CPMF, que é um imposto regressivo (afeta de maneira proporcionalmente igual ricos e pobres)", explica.

Segundo dados do Ministério da Fazenda, 2,1 milhões de pessoas no Brasil eram acionistas ou donos de empresas em 2013. O grupo, no entanto, é diverso, já que vai desde um microempresário a um acionista de uma grande companhia. "Por isso, defendo que poderíamos pensar também em uma volta do imposto progressiva, mais justa, com valores diferentes para diferentes faturamentos", explica Orair. O projeto de lei atualmente no Senado (PLS) 588/2015 prevê o imposto sobre a distribuição de lucros e dividendos, mas sugere que a isenção seja mantida apenas para empresários inscritos no Simples Nacional, com receita bruta anual de até 3,6 milhões de reais.

Nara Cristina Taga, coordenadora de Direito Tributário Aplicado da FGV, explica que, quando o tributo sobre lucros e dividendos deixou de ser cobrado em 1995, o país vivia um momento de desenvolvimento em que houve um esforço de criar mecanismos de incentivo para o setor empresarial. "O país queria aquecer a economia criando incentivos, mas essa isenção não contribui tanto para o crescimento. Então, porque manteríamos isso?", questiona.

De lá pra cá, também houve uma revisão dos estudos de distribuição de renda e de tributação. Um dos trabalhos que ganhou maior projeção foi o do economista Thomas Piketty, autor do best-seller Capital no século XXI. "Economistas como ele revisaram essa ideia de que não era papel da tributação distribuir renda, que ela deveria ser neutra. Essa visão não era realista, não nos levou ao crescimento e sim a concentração de renda", explica Orair.

"Não é questão de aumentar ou diminuir a carga, mas redistribuir a carga tributária brasileira. Isso implica aumentar a tributação na renda", já defendeu Marcelo Medeiros, pesquisador da UnB e do IPEA que ao lado de outros pesquisadores aplica metodologia de Piketty no Brasil.

Imposto mais alto sobre heranças
Em sua passagem pelo Brasil em 2014, Piketty inclusive defendeu um imposto mais alto sobre heranças como instrumento para diminuir o abismo entre os mais ricos e mais pobres Brasil. Taga concorda com a medida pois considera a tributação atual de até 4% baixa em comparação com as alíquotas dos EUA, Reino Unido, Alemanha, França. "Alguns países tributam até 50% da herança. O fundamento é interessante. O herdeiro recebe aquela renda não pelo fruto do seu trabalho, mas pelo patrimônio da família. Dessa forma, o estado taxa aquela herança para fazer uma redistribuição mais igualitária", afirma a economista.

No início de maio, o ministério da Fazenda, no apagar das luzes da gestão da presidenta Dilma Rousseff, enviou uma proposta para tributar heranças acima de 5 milhões e doações de mais de um milhão. A iniciativa visa compensar a correção de 5% na tabela do IR que elevará o limite de isenção de 1.903,98 reais para 1999,8. A ideia é aplicar alíquotas de 15%, 20% e 25% sobre heranças. O pesquisador do Ipea Rodrigo Orair afirma que a medida é válida, mas que pode gerar um imbróglio uma vez que a iniciativa pode ser considerada uma bitributação. "Já existe o tributo estadual de herança [Imposto de Transmissão Causa Mortis e Doação] e o Governo Federal está tentando federalizar esse imposto", explica. O Governo também propôs no projeto uma aumento de impostos para as empresas, mas deixou de fora as grandes companhias.

Para o tributarista Miguel Silva, a solução mais simples para "praticar a justiça social" por meio de tributação é aplicar mais imposto sobre renda e propriedade e menos sobre o consumo. "Tributos como ICMS [Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços] é o que mais recai sobre a população mais baixa, você tributa igual desiguais", explica. "O Brasil reduz pouco da desigualdade por tributação e tem uma ação distributiva forte por meio de gasto: Bolsa Família, salário mínimo de Previdência, Assistência. Em um momento de crise de ajuste, em que você quer repensar, talvez seja o momento de tirar tanto peso do gasto e olhar mais pra tributação", resume Orair.

Impostos sobre fortuna
Outro tema polêmico para tributar os mais ricos é o imposto sobre grandes fortunas. A Constituição brasileira prevê a criação do imposto, mas ele nunca foi instituído. "Dependeria de uma lei complementar, mas há muitos interesses em jogo. Além disso há um problema, como vamos medir isso? O que é uma grande fortuna", questiona Taga. Ela ressalta ainda que os donos de grandes poderiam optar mandar o dinheiro para paraísos fiscais caso o imposto fosse instituído ou se tornarem exilados fiscais. O ator francês Gerard Depardieu é um ótimo exemplo, segundo Taga, de quem foi embora do país após a alta taxação de grandes fortunas. Ele abandonou a França para não ser obrigado a pagar a alíquota de 75% instituído na França. Mas, na opinião da especialista, há melhores formas e mais igualitárias que o imposto sobre as grandes fortunas. "Muitos países que aliaram o tributo sobre lucros e dividendos com faixas mais progressivas de imposto de renda e uma alíquota grande na herança conseguiram uma redistribuição de renda mais eficaz", conclui.

Fonte: El País

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Truque ridiculamente simples elimina os riscos da tela do celular

Como doí na nossa alma cada risquinho novo que aparece no celular.

Mas não se aborreça, a vodca está para curar sua bad no amor, assim como o fermento está para curar os riscos no celular!

Descobrimos uma dica que vai apagar os riscos da tela do seu celular e deixar seu queridinho como se tivesse acabado de sair da loja. E nada de usar produtos estranhos ou caros, é tudo muito fácil. Se liga!

Passo a Passo

Você vai precisar de:
  • 1 colher de sopa de Fermento em Pó
  • 1/2 copo de Água
Como fazer

Em um recipiente, que pode ser uma vasilha ou um prato, despeje o fermento em pó.

Adicione um pouco de água, repare que uma reação química vai acontecer.

Mexa bem para que essa mistura fique homogênea.

Agora adicione mais fermento ou mais água, até atingir a consistência de uma pasta levemente molhada.

Pegue um pouco da mistura e com a ajuda de um pano esfregue na superfície do celular com movimentos circulares.

Evite forçar a tela com o dedo quando estiver aplicando a mistura pois você pode danificar a tela do seu celular.

Esfregue até não sobrar mais pasta. Se os arranhões não tiverem saído coloque mais um pouco da mistura no pano e esfregue até que os riscos desapareçam.

Uma dica é usar também um palito de dentes para limpar o fermento dos cantinhos do aparelho, por exemplo, dos buraquinhos de onde sai o som do celular.

Depois de umas boas esfregadas não há mais vestígios dos riscos.

Meu celular ainda é novo e tento cuidar direitinho dele, por isso ainda não está com arranhões muito grandes, mas funciona bem tanto para pequenos como para grandes riscos. Mas fique ligado, se forem arranhões muito profundos talvez essa dica não seja tão eficiente.

Só mais uma coisa, agora que está tudo novo, que tal comprar uma película? #ficadica

Fonte: SOS Solteiros

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Sobe para 9 número de mortes por H1N1 no Ceará em 2016

Subiu para 9 o número de óbitos confirmados por H1N1 no Ceará em 2016. De acordo com o novo boletim da Secretaria de Saúde do Estado (Sesa), divulgado na segunda-feira (23), uma nova morte foi verificada, na última semana, no município de Caucaia. Segundo o órgão, o óbito ocorreu no dia 30 de abril, mas só agora foi oficializado.

A vítima era um homem de 59 anos com doenças cardiovasculares crônicas e pneumonia bacteriana.

Esta é a segunda morte confirmada em Caucaia. Também houve mortes nas cidades de Fortaleza, Jaguaretama, Pereiro, Sobral e Juazeiro do Norte. Ao todo, o Ceará já contabilizada 24 casos da doença neste ano.

Vacina
Segundo o Ministério da Saúde, o Estado atingiu 80% de cobertura vacinal contra a Influenza, meta estabelecida . A campanha nacional de imunização chegou ao fim na última sexta-feira (20), mas, no Ceará, assim como em outros estados, os esforços foram prorrogados.

Fonte: Diário do Nordeste

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Impeachment é ‘insulto à democracia’, criticam parlamentares britânicos

Em uma carta publicada pelo jornal britânico “The Guardian'', um grupo de 20 parlamentares britânicos condenou o processo de impeachment e o afastamento da presidente Dilma Rousseff. Segundo os políticos, o processo é um insulto à democracia do país.

“Condenamos a suspensão da presidente Dilma Rousseff no Brasil. É errado que alguns parlamentares pisoteiem a vontade política expressada nas urnas por 54 milhões de brasileiros'', diz o texto.

A carta, que é assinada por uma maioria de parlamentares do Partido Trabalhista, critica o governo interino de Michel Temer.

“O novo governo mostrou suas verdadeiras cores ao indicar um ministério não representativo, só de homens, e lançar políticas neoliberais que vão machucar milhões de trabalhadores e pobres.''

“O governo interino não tem mandato para implementar políticas que revertem os programas sociais que retiraram 40 milhões de pessoas da pobrezas'', continua.

Fonte: Blog do Brasilianismo/UOL

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Para Gilmar Mendes, fala de Jucá não configura tentativa de frear Lava-Jato

O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), disse nesta terça-feira que não viu tentativa de obstrução da Justiça na fala do ex-ministro do Planejamento Romero Jucá. Em conversa divulgada na segunda pelo jornal “Folha de S.Paulo”, Jucá sugeriu ao ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado que seria necessário um pacto para “estancar a sangria” representada pela Operação Lava Jato, que investiga ambos. Depois de divulgado o diálogo, Jucá foi exonerado do cargo e reassumiu a cadeira no Senado.

— Não vi isso (tentativa de obstrução da Lava-Jato) — afirmou.

O ministro ressaltou ter ficado incomodado com a referência ao STF. Na conversa, Jucá diz que conversou com ministros do tribunal, sem citar quais. Gilmar ponderou que a atuação do STF comprova que não há margem para se exercer esse tipo de influência nas decisões.

— (Vi) uma certa impropriedade em relação à referência ao Supremo. Sempre vem essa história: ‘já falei com os juízes’ ou coisa do tipo. Essa referência causa incômodo. Virou um mantra, um enredo que se repete — afirmou, concluindo: — Não há o que suspeitar do tribunal. O tribunal tem agido com muita tranquilidade, com muita seriedade, muita imparcialidade. A mim, me parece que não há nada para mudar o curso (da Lava-Jato).

Apesar de admitir uma relação de proximidade com Jucá, Gilmar negou que tenha sido procurado pelo senador para tratar da Lava-Jato:

— Sou uma pessoa que tenho bom relacionamento com o Jucá desde o governo Fernando Henrique e ele nunca me procurou sobre isso.

O ministro também minimizou os danos causados à imagem do governo com a divulgação do áudio de Jucá e a saída prematura dele do ministério. Gilmar ponderou que esse tipo de coisa acontece quando se está no governo.

— São problemas da realidade política, com os quais se tem que lidar. Eu tenho essa experiência também, passei por governo (foi advogado-geral da União do governo Fernando Henrique). Quer dizer, da noite para o dia, às vezes por uma fala, por uma revelação, se encerra um mandato às vezes até exitoso. Em suma, isso faz parte da realidade política — avaliou.

Para Gilmar, Jucá está em situação totalmente diferente em relação ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Em março, o ministro suspendeu por liminar a nomeação de Lula para a Casa Civil, porque considerou tentativa de obstrução à Justiça. Para o ministro, a nomeação teria ocorrido apenas para dar foro especial ao ex-presidente, tirando as investigações contra ele das mãos do juiz Sérgio Moro e transferindo os inquéritos para o STF.

Fonte: O Globo

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Sancionada lei que obriga farol baixo na estrada durante o dia

O presidente em exercício Michel Temer sancionou a lei que torna obrigatório rodar em estradas com o farol baixo aceso durante o dia. A mudança no Código Brasileiro de Trânsito (CTB) foi publicada no Diário Oficial da União desta terça-feira (24) e, segundo o Ministério das Cidades, começa a valer em 45 dias, em 8 de julho, que é o prazo para os cidadãos se adaptarem às novas regras.

Temer vetou o artigo que dizia que a medida entrava em vigor na data da publicação por considerar que "sempre que a norma possua grande repercussão, deverá ter sua vigência iniciada em prazo que permita sua divulgação e conhecimento". O veto será submetido ao Congresso.

Até então, o uso de farol só era exigido para todos os veículos durante a noite e em túneis, independentemente do horário do dia. Para as motos, o uso das luzes já era obrigatório durante o dia e a noite.

De acordo com o Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), a medida será válida para qualquer tipo de rodovia, incluindo as que passam por trechos urbanos e também em túneis com iluminação pública.

Multa e 4 pontos na CNH
O descumprimento será considerado infração média, com multa de R$ 85,13 e 4 pontos na carteira de habilitação. O valor subirá em novembro deste ano, assim como o de outras multas.

O projeto de lei foi proposto pelo deputado Rubens Bueno (PPS-PR), e relatado por José Medeiros (PSD-MT) no Senado. O parlamentar considerou que a imposição pode “aumentar” a segurança nas estradas.

“Trata-se da imposição de um procedimento bastante simples e de baixo custo que poderá aumentar a segurança nas estradas e assim contribuir para a redução da ocorrência de acidentes frontais nas rodovias e, consequentemente, salvar inúmeras vidas”, defendeu Medeiros.

Valor das multas subirá
Antes de ser afastada para o julgamento do impeachment, Dilma Rousseff sancionou, em abril, medidas que endurecem as punições para infrações de trânsito. O valor das multas subirá entre 52% e 66% em novembro deste ano.

Além disso, a punição para o motorista que for flagrado falando ou "manuseando" o telefone passará de média para gravíssima.

Veja os novos valores:

Infração leve
- De R$ 53,20 para R$ 88,38 (aumento de 66%)

Infração média
- De R$ 85,13 para R$ 130,16 (aumento de 52%)

Infração grave
- De R$ 127,69 para R$ 195,23 (aumento de 52%)

Infração gravíssima
- De R$ 191,54 para R$ 293,47 (aumento de 53%)

Fonte: Auto Esporte/G1

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Temer pode tirar 10,5 mi de famílias do Bolsa Família

A Fundação Perseu Abramo, centro de estudos ligado ao PT, apresentou nesta terça-feira (24) um estudo sobre os possíveis impactos das políticas sociais do governo do presidente interino Michel Temer (PMDB) no programa Bolsa Família, vitrine das gestões petistas.

Conduzido pelo presidente da fundação, o economista Marcio Pochmann, o estudo afirma que 10,5 milhões de famílias serão excluídas do Bolsa Família caso Temer leve adiante as propostas do programa "Travessia Social - Uma ponte para o futuro".

"O Programa Bolsa Família, reconhecido e premiado nacional e internacionalmente, está atualmente sob o ataque mais pesado. Mesmo sendo responsável por manter próximo de 36 milhões de pessoas distantes da linha de pobreza e ter acumulado 3,1 milhões de famílias que se desvincularam voluntariamente do programa, constata-se que se o Plano Temer vier a ser implementado, a sua regressão será consolidada", diz o estudo.

O documento da Perseu Abramo cita os trechos do programa elaborado pela fundação do PMDB, a Ulysses Guimarães, em que está destacado que a política social do governo Temer será focalizada nos 5% mais pobres da população brasileira.

"Neste caso, segundo as informações oficiais do IBGE e disponibilizadas pela Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) de 2014, o contingente dos 5% mais pobres seria 3,4 milhões de famílias, equivalendo a cerca de 12,2 milhões", afirma o documento.

Segundo o estudo apresentado por Pochmann, em abril deste ano, 13,9 milhões de famílias eram atendidas pelo Bolsa Família, "o que equivalia a cobertura de 97,3% dos pobres estimados pelas informações do IBGE 2014".

"Com a implementação possível do Plano Temer de atender 5% das famílias mais pobres (3.377.857 segundo a Pnad 2014), a cobertura média nacional da pobreza cairia para somente 23,7%".

De acordo com os dados da Perseu Abramo, com 39,3 milhões de pessoas deixariam de ser atendidas pelo programa. As famílias pobres das regiões Norte e Centro-Oeste deverão ser as mais afetadas.

Pochmann afirma que, caso o política de Temer prospere, haverá "impactos na pobreza, na violência e na educação", mas pouco mudará o panorama econômico. "Hoje o país gasta cerca de 0,46% do PIB com o Bolsa Família. O que é custo baixo se comparar com outros países."

Fonte: Folha.com

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IFCE Crato promove Semana do Meio Ambiente

A décima edição da Semana do Meio Ambiente do IFCE campus Crato (SEMEIA) aborda a agricultura familiar. O evento ocorre de 1 a 3 de junho e terá como tema geral “Pensar, Comer, Conservar”. A programação da Semana, que comemora o Dia Mundial do Meio Ambiente (5 de junho), conta com palestras, feira agroecológica e oficinas para os estudantes. Todas as atividades ocorrem pela manhã, de 8h às 11h.

A pedagoga Alaíde Régia Sena faz parte da comissão de organização da SEMEIA. Ela explica que o objetivo é sensibilizar os estudantes para a importância da agricultura familiar, principalmente para a região do Cariri. “O objetivo é chamar atenção para a grande necessidade que a gente tem do aumento da produção de alimentos orgânicos, da agricultura familiar. Tentar sensibilizar ao máximo sobre essa necessidade e aflorar isso nas pessoas, essa urgência em produzir alimentos saudáveis, livres de veneno”.

O professor Marcus Góes, que também integra a comissão de organização, afirma que a temática da já é abordada na maioria das disciplinas oferecidas pelos cursos técnicos em Agropecuária e a graduação em Zootecnia. “A agroecologia é a temática que promove um link entre a questão da preservação do meio ambiente com os métodos tradicionais de produção agropecuária”.

Aluna do terceiro período do curso técnico subsequente em Agropecuária, Damiana Vicente da Silva é agricultora. Ela explica que, com as técnicas de agroecologia que aprende no curso, conseguiu aumentar a produção da família.“Minha iniciativa de fazer o curso foi pelo fato de querer aprender novas técnicas de produção para aplicar na minha propriedade e aumentar minha produção. Tudo aquilo que eu tenho de informações boas, eu tô aplicando e tá dando certo”

Seguindo a agroecologia e com uma produção quase completamente orgânica, a família de Damiana produz uma diversidade de hortaliças e frutas, além de apicultura e pecuária. São esses produtos que estarão na feira da SEMEIA, que ocorre na manhã da quinta-feira (2).

A importância da agricultura familiar é destacada por Damiana. A família produz para a venda e para consumo próprio. “Isso tem melhorado nossa renda e diminuído nossas despesas com alimentação. Nós só compramos realmente aquilo que não produzimos. A agroecologia torna as pessoas independentes, melhora a renda e impulsiona as pessoas a produzirem, investirem na sua propriedade”.

Para Alaíde Régia, há uma urgência em debater as questões ambientais com os estudantes, principalmente aqueles que trabalharão envolvidos com a natureza e a produção de alimentos, como é o caso dos alunos de Agropecuária e Zootecnia. “A grande importância de debater esse tema com os estudantes é a sensibilização que um profissional precisa ter para trabalhar com a natureza. É pensar que uma grande necessidade hoje é a convivência harmônica com o nosso meio, o semiárido. Tendo essa consciência, a gente consegue produzir de modo sustentável”.

PROGRAMAÇÃO

01/06 – de 08 às 11h

Apresentação cultural (Estudantes)

Palestras / Mesa Redonda (Com representantes da Secretaria do Meio Ambiente do Crato, da Associação Cristã de Base (ACB), da Floresta Nacional Araripe/Apodi (FLONA) e do IFCE)

– Mudanças de comportamento social: Impactos no meio ambiente

– Produção e comercialização de produtos orgânicos;

02/06 – 08 às 11h

Relato de caso da Agricultura Familiar: Damiana Vicente da Silva

Feira da Agricultura Familiar e Produção Orgânica:

– Exposição e venda de produtos orgânicos;

– Exposição de banco de sementes e defensivos alternativos;

– Exposição de painéis com o tema produção orgânica e outros assuntos vinculados.

03/06 – 08 às 11h

Palestra de abertura dos trabalhos.

OFICINAS:

– Produção de mudas de plantas nativas.

– Produção de defensivos naturais.

– Irrigação por inundação: efeitos ao meio ambiente e proibições legais.

Assessoria de Comunicação/IFCE Crato

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Menina de 14 anos morre eletrocutada ao usar celular que estava carregando

Uma adolescente de 14 anos, que não teve sua identidade revelada, morreu eletrocutada ao tentar usar seu celular que estava carregando na tomada, enquanto ela tomava banho. O acidente aconteceu em Moscou, na Rússia.

A menina, que vivia com sua mãe e seu irmão mais velho, conectou o cabo ao celular, mas acidentalmente deixo o aparelho cair na água.

A mãe da vítima a encontrou com o corpo começando a queimar, após notar demora para sair do chuveiro. De acordo com o site Mirror, a menina usava um cabo de extensão para ligar o telefone à energia elétrica, já que não havia tomada dentro do banheiro.

Em entrevista à imprensa local, a procuradora Yulia Ivanova afirmou: “Ainda estamos investigando e vamos chegar a uma decisão sobre as medidas a serem tomadas.”

Fonte: Rede TV! 

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Crato (CE): Prefeito Ronaldo decreta ponto facultativo na próxima sexta-feira (27)

O prefeito do Crato, Ronaldo Sampaio Gomes de Mattos, decretou ponto facultativo no Município na próxima sexta-feira, dia 27, por conta do feriado nacional de Corpus Christi, na quinta-feira, dia 26. O decreto tem como base a interrupção nas atividades normais no ferido, e leva em consideração o princípio da economicidade administrativa.

O ponto facultativo será voltado para o funcionalismo, exceto os dos serviços essenciais, a exemplo do fornecimento de água, atendimento médico-hospitalar de urgência, Departamento Municipal de Trânsito e da Secretaria de Educação, por conta do cumprimento de carga horária.

Assessoria de Imprensa/PMC

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Crato (CE): Caminhada marca 64 dias do desaparecimento de Rayane

Caminhada pelas ruas do Crato pede respostas sobre o desaparecimento de Rayane Alves
(Foto: Cícero Valério/Ag. Miséria)
Uma caminhada na manhã desta segunda-feira (23) marcou os 64 dias de desaparecimento da Jovem Rayane Alves Machado. Cerca de 200 pessoas participaram do movimento, que saiu em caminhada desde a Vila São Bento até a Praça São Vicente, no centro da cidade do Crato. Intitulado “Onde está Rayane”, o ato cobra das autoridades uma investigação e respostas sobre o desaparecimento da jovem.

Rayane tem 24 anos de idade e desapareceu no dia 19 março quando voltava do trabalho e se dirigia para Casa, na Vila São Bento. Desde então não há qualquer informação oficial sobre o paradeiro da jovem.  Uma campanha nas Redes Sociais está sendo feita na busca de obter informações sobre o paradeiro da garota.

Diversos movimentos sociais estão engajados em busca de respostas sobre o caso. Esse já e o segundo movimento que é realizado. Familiares de Rayane já estiveram na Câmara de Vereadores pedindo apoio dos parlamentares para desvendar o caso. Os familiais contam que desde que a situação começou, eles já receberam diversos trotes com falsas informações sobre o destino de Rayane.

Segundo informações da Delegacia Regional de Polícia Civil do Crato, o caso havia sido enviado para a Delegacia da Mulher, no município. Já a titular da delegacia, Camila Brito, informou que o caso ainda não deu entrada naquela entidade.

Adriano Duarte

Fonte: Miséria

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Ouça trechos dos diálogos entre Romero Jucá e Sérgio Machado

Leia abaixo os trechos divulgados pelo jornal "Folha de S.Paulo" de diálogos de uma conversa gravada entre o atual ministro do Planejamento e senador licenciado, Romero Jucá (PMDB-RR), e o ex-presidente da Transpetro, Sérgio Machado. Os trechos do diálogo obtidos pelo jornal podem ser ouvidos no vídeo abaixo.

De acordo com a reportagem, Romero Jucá sugeriu na conversa que uma "mudança" no governo federal resultaria em um pacto para "estancar a sangria" representada pela Lava Jato. Jucá foi um dos dos principais articuladores do impeachment da presidente Dilma Rousseff.

Segundo o jornal, os diálogos estão em poder da Procuradoria Geral da República (PGR), têm uma hora e 15 minutos de duração e foram gravados em março, semanas antes da votação na Câmara que autorizou a abertura do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff.

Em entrevista, Jucá disse que não tem "nada a temer" e que não deve "nada a ninguém". Ele disse também que o diálogo reproduzido pelo jornal faz parte de uma conversa extensa e que o que foi divulgado são "frases soltas". “Não estou dizendo que houve descontextualização de tudo. As frases que estão ali, são frases que. dentro do contexto da economia e da política, eu tenho repetido isso abertamente”, afirmou.



Leia abaixo a íntegra do que o jornal divulgou.

SÉRGIO MACHADO - Mas viu, Romero, então eu acho a situação gravíssima.

ROMERO JUCÁ - Eu ontem fui muito claro. [...] Eu só acho o seguinte: com Dilma não dá, com a situação que está. Não adianta esse projeto de mandar o Lula para cá ser ministro, para tocar um gabinete, isso termina por jogar no chão a expectativa da economia. Porque se o Lula entrar, ele vai falar para a CUT, para o MST, é só quem ouve ele mais, quem dá algum crédito, o resto ninguém dá mais credito a ele para porra nenhuma. Concorda comigo? O Lula vai reunir ali com os setores empresariais?

MACHADO - Agora, ele acordou a militância do PT.

JUCÁ - Sim.

MACHADO - Aquele pessoal que resistiu acordou e vai dar merda.

JUCÁ - Eu acho que...

MACHADO - Tem que ter um impeachment.

JUCÁ - Tem que ter impeachment. Não tem saída.

MACHADO - E quem segurar, segura.

JUCÁ - Foi boa a conversa mas vamos ter outras pela frente.

MACHADO - Acontece o seguinte, objetivamente falando, com o negócio que o Supremo fez [autorizou prisões logo após decisões de segunda instância], vai todo mundo delatar.

JUCÁ - Exatamente, e vai sobrar muito. O Marcelo e a Odebrecht vão fazer.

MACHADO - Odebrecht vai fazer.

JUCÁ - Seletiva, mas vai fazer.

MACHADO - Queiroz [Galvão] não sei se vai fazer ou não. A Camargo [Corrêa] vai fazer ou não. Eu estou muito preocupado porque eu acho que... O Janot [procurador-geral da República] está a fim de pegar vocês. E acha que eu sou o caminho.

[...]

JUCÁ - Você tem que ver com seu advogado como é que a gente pode ajudar. [...] Tem que ser política, advogado não encontra [inaudível]. Se é político, como é a política? Tem que resolver essa porra... Tem que mudar o governo pra poder estancar essa sangria.

[...]

MACHADO - Rapaz, a solução mais fácil era botar o Michel [Temer].

JUCÁ - Só o Renan [Calheiros] que está contra essa porra. 'Porque não gosta do Michel, porque o Michel é Eduardo Cunha'. Gente, esquece o Eduardo Cunha, o Eduardo Cunha está morto, porra.

MACHADO - É um acordo, botar o Michel, num grande acordo nacional.

JUCÁ - Com o Supremo, com tudo.

MACHADO - Com tudo, aí parava tudo.

JUCÁ - É. Delimitava onde está, pronto.

[...]

MACHADO - O Renan [Calheiros] é totalmente 'voador'. Ele ainda não compreendeu que a saída dele é o Michel e o Eduardo. Na hora que cassar o Eduardo, que ele tem ódio, o próximo alvo, principal, é ele. Então quanto mais vida, sobrevida, tiver o Eduardo, melhor pra ele. Ele não compreendeu isso não.

JUCÁ - Tem que ser um boi de piranha, pegar um cara, e a gente passar e resolver, chegar do outro lado da margem.

*

MACHADO - A situação é grave. Porque, Romero, eles querem pegar todos os políticos. É que aquele documento que foi dado...

JUCÁ - Acabar com a classe política para ressurgir, construir uma nova casta, pura, que não tem a ver com...

MACHADO - Isso, e pegar todo mundo. E o PSDB, não sei se caiu a ficha já.

JUCÁ - Caiu. Todos eles. Aloysio [Nunes, senador], [o hoje ministro José] Serra, Aécio [Neves, senador].

MACHADO - Caiu a ficha. Tasso [Jereissati] também caiu?

JUCÁ - Também. Todo mundo na bandeja para ser comido.

[...]

MACHADO - O primeiro a ser comido vai ser o Aécio.

JUCÁ - Todos, porra. E vão pegando e vão...

MACHADO - [Sussurrando] O que que a gente fez junto, Romero, naquela eleição, para eleger os deputados, para ele ser presidente da Câmara? [Mudando de assunto] Amigo, eu preciso da sua inteligência.

JUCÁ - Não, veja, eu estou a disposição, você sabe disso. Veja a hora que você quer falar.

MACHADO - Porque se a gente não tiver saída... Porque não tem muito tempo.

JUCÁ - Não, o tempo é emergencial.

MACHADO - É emergencial, então preciso ter uma conversa emergencial com vocês.

JUCÁ - Vá atrás. Eu acho que a gente não pode juntar todo mundo para conversar, viu? [...] Eu acho que você deve procurar o [ex-senador do PMDB José] Sarney, deve falar com o Renan, depois que você falar com os dois, colhe as coisas todas, e aí vamos falar nós dois do que você achou e o que eles ponderaram pra gente conversar.

MACHADO - Acha que não pode ter reunião a três?

JUCÁ - Não pode. Isso de ficar juntando para combinar coisa que não tem nada a ver. Os caras já enxergam outra coisa que não é... Depois a gente conversa os três sem você.

MACHADO - Eu acho o seguinte: se não houver uma solução a curto prazo, o nosso risco é grande.

*

MACHADO - É aquilo que você diz, o Aécio não ganha porra nenhuma...

JUCÁ - Não, esquece. Nenhum político desse tradicional ganha eleição, não.

MACHADO - O Aécio, rapaz... O Aécio não tem condição, a gente sabe disso. Quem que não sabe? Quem não conhece o esquema do Aécio? Eu, que participei de campanha do PSDB...

JUCÁ - É, a gente viveu tudo.

*

JUCÁ - [Em voz baixa] Conversei ontem com alguns ministros do Supremo. Os caras dizem 'ó, só tem condições de [inaudível] sem ela [Dilma]. Enquanto ela estiver ali, a imprensa, os caras querem tirar ela, essa porra não vai parar nunca'. Entendeu? Então... Estou conversando com os generais, comandantes militares. Está tudo tranquilo, os caras dizem que vão garantir. Estão monitorando o MST, não sei o quê, para não perturbar.

MACHADO - Eu acho o seguinte, a saída [para Dilma] é ou licença ou renúncia. A licença é mais suave. O Michel forma um governo de união nacional, faz um grande acordo, protege o Lula, protege todo mundo. Esse país volta à calma, ninguém aguenta mais. Essa cagada desses procuradores de São Paulo ajudou muito. [referência possível ao pedido de prisão de Lula pelo Ministério Público de SP e à condução coercitiva ele para depor no caso da Lava jato]

JUCÁ - Os caras fizeram para poder inviabilizar ele de ir para um ministério. Agora vira obstrução da Justiça, não está deixando o cara, entendeu? Foi um ato violento...

MACHADO - ...E burro [...] Tem que ter uma paz, um...

JUCÁ - Eu acho que tem que ter um pacto.

[...]

MACHADO - Um caminho é buscar alguém que tem ligação com o Teori [Zavascki, relator da Lava Jato], mas parece que não tem ninguém.

JUCÁ - Não tem. É um cara fechado, foi ela [Dilma] que botou, um cara... Burocrata da... Ex-ministro do STJ [Superior Tribunal de Justiça].

Fonte: G1

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MPCE disponibiliza vagas de cadastro de reserva para estagiários em Direito


O Ministério Público do Estado do Ceará está com inscrições abertas para processo seletivo de cadastro de reserva para estagiários na área de Direito em unidades de Fortaleza, Juazeiro do Norte, Iguatu, Quixadá, Russas, Maracanaú, Caucaia, Sobral, Tianguá e Crateús.

Os interessados devem se cadastrar no site do Núcleo Gestor de Estágio, do MPCE, até as 23h59 de 5 de junho. Para se inscrever, o aluno precisa estar matriculado em uma das 36 Instituições de Ensino Superior (IESs) conveniadas com o MPCE e estar matriculado em qualquer semestre letivo. No ato de convocação, é preciso comprovar o cumprimento de pelo menos 40% dos créditos da faculdade.

Para realizar a inscrição, o candidato que optar por uma das Unidades Regionais no interior do Ceará deve informar a unidade onde pretende fazer a prova (Juazeiro do Norte, Iguatu, Quixadá, Russas, Maracanaú, Caucaia, Sobral, Tianguá ou Crateús) e, em caso de convocação, será direcionado a uma comarca pertencente à região, definida pelo órgão.

Os estagiários terão direito a uma bolsa no valor de R$ 880, auxílio-transporte de R$ 121 e terão que cumprir uma carga horária semanal de 20 horas. A prova será realizada na data provável de 19 de junho de 2016, em local a ser indicado no edital de convocação. Os candidatos serão avaliados por meio de prova escrita objetiva, contendo 50 questões de múltipla escolha, com quatro alternativas cada.

Fonte: G1 CE

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5 coisas inacreditáveis que são proibidas ao redor do mundo

1. Kinder Ovo
Nos Estados Unidos, uma antiga lei, de 1938, proíbe brinquedos que possam causar asfixia em crianças, por isso o Kinder Ovo é banido por lá. Quem tenta entrar no país com a guloseima pode ser barrado por contrabando! O lance é se deliciar com ele por aqui, se você tiver coragem de pagar o preço dele...

2. Nomes de bebês
Já fizemos uma lista com nomes proibidos ao redor do mundo, mas é sempre curioso nos lembrarmos de alguns casos. No Brasil, não se pode colocar o nome de Saddam Hussein; enquanto na Nova Zelândia é proibido Stallion, algo como “garanhão”, em tradução do inglês. Já a Dinamarca mantém uma lista de 7 mil nomes permitidos.

3. Chiclete
Cingapura é considerado um dos países mais limpos do mundo, principalmente por suas leis severas contra cuspir ou jogar lixo na rua. Talvez seja por isso que o chiclete seja banido. Você só pode consumi-lo se tiver alguma receita médica que indique a sua necessidade.

4. Dançar em clubes noturnos
Durante a Segunda Guerra Mundial, os salões de dança no Japão se tornaram fachadas para a prostituição. Por isso, o país proibiu as danças em discotecas a partir da meia-noite. A aplicação dessa lei já foi mais severa, mas estão tentando aliviá-la por conta dos Jogos Olímpicos de 2020, que serão realizados em Tóquio.

5. Cortes de cabelo
Em 2010, o Irã sancionou a lei que proibia os homens de ostentarem penteados considerados ocidentais. Por isso, rabos de cavalo e mullets estão fora dos cardápios dos cabeleireiros iranianos. O mesmo vale para quem usa cabelos espetados! Ainda assim, o gel está liberado.

Fonte: Mega Curioso

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Gravação de Jucá sobre a Lava Jato joga bomba no coração do Governo Temer

Bastaram 11 dias para que o Governo interino de Michel Temer enfrentasse seu primeiro grande escândalo. Nesta segunda-feira, gravações obtidas pelo jornal Folha de S. Paulo mostram o ministro do Planejamento, Romero Jucá, dizendo a um interlocutor que o impeachment de Dilma Rousseff resultaria em um pacto para deter a operação Lava Jato. Horas depois da divulgação da gravação, Jucá anunciou, por volta das 17h, que se afastará do ministério a partir desta terça-feira.

Senador licenciado pelo PMDB de Roraima, Romero Jucá é um dos principais articuladores da destituição da presidenta petista. A interceptação ocorreu em março deste ano e, segundo a Folha, o outro interlocutor era Sergio Marchado, o ex-presidente da Transpetro, subsidiária da Petrobras, que foi indicado ao cargo pelo PMDB. Tanto Jucá quanto Machado são investigados no escândalo de desvio de recursos da Petrobras descoberto pela operação Lava Jato.

Nos diálogos, que duraram uma hora e quinze minutos, Machado relata a Romero Jucá que teme que seu caso passe a ser julgado pela primeira instância da Justiça, na 13ª vara federal de Curitiba que está sob a responsabilidade do juiz Sergio Moro. O peemedebista sugere, então, que para evitar isso era necessário trocar o Governo por meio de uma ação política. “Se é político, como é a política? Tem que resolver essa porra. Tem que mudar o Governo para estancar essa sangria”, disse o então senador. A gravação agora está sob os cuidados da Procuradoria-Geral da República, que é quem investiga Jucá por ele ter prerrogativa de foro.

De acordo com a Folha, na conversa Romero Jucá afirmou que um eventual governo Temer deveria construir um pacto nacional “com o Supremo, com tudo”. A resposta de Machado “aí parava tudo”. “É. Delimitava onde está, pronto”, respondeu o senador, sobre as investigações.

Em outro trecho da gravação, o peemedebista chama Moro de Torre de Londres, em alusão ao castelo da Inglaterra onde aconteceria torturas entre os séculos 15 e 16. A referência se trata do temor de Machado de se ver forçado a fazer uma delação premiada. Machado afirma que acredita que os investigadores da Lava Jato o identificavam como o caixa do PMDB dentro do esquema de desvios de recursos da Petrobras.

As interceptações são uma bomba no colo do Governo Temer que já enfrenta desconfianças sobre sua postura em relação à Lava Jato, mesmo antes de assumir a presidência interina. Com grandes nomes do seu partido sendo investigados, havia uma desconfiança de que houvesse um acordo para cercear a atuação dos procuradores depois do impeachment da presidenta. Temer, porém, tem dito reiteradas vezes que não vai interferir na investigação, mas algumas nomeações, como o de aliados e ex-advogados do deputado afastado Eduardo Cunha para cargos chaves no seu Governo, só aumentam as incertezas.

Até agora, Cunha garantiu quatro nomes na gestão Temer: Alexandre de Moraes (Ministério da Justiça), Gustavo do Vale Rocha (secretaria de de Assuntos Jurídicos da Casa Civil), Carlos Henrique Sobral (chefia de gabinete da Secretaria de Governo) e Marcelo Ribeiro do Val (assessor na Advocacia-Geral da União) . A gravação de Jucá piorou ainda mais essa percepção. Além disso, outros dois ministros de Temer também são investigados pela Lava Jato: Henrique Eduardo Alves (Turismo) e Geddel Vieira Lima (Governo).

Não ficou claro na reportagem de onde partiram as gravações. Jucá disse que não tratou desse assunto pelo telefone com Machado, que já foi senador pelo PSDB do Ceará. E disse que caberia ao jornal ou ao ex-senador revelarem a fonte.

Reunião com Temer
O advogado do ministro, Antonio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, disse à Folha que seu cliente não tentou interferir na Lava Jato e que as conversa não contêm ilegalidades. Na manhã desta segunda-feira, o ministro admitiu à rádio CBN que conversou com Machado, mas afirmou que não vai se demitir do cargo porque não teria feito nada irregular. Ele cobrou celeridade nas investigações. Sobre a sangria, o peemedebista diz que não falava sobra a Lava Jato.

“Quando disse em estancar sangria não me referia à Lava Jato. Falava sobre a economia do país e entendia que o governo Dilma tinha se exaurido. Entendia que o governo Temer teria condição de construir outro eixo na política econômica e social para o país mudar de pauta”, declarou o ministro à emissora de rádio.

Em entrevista coletiva no início da tarde, Jucá reclamou do contexto dado na reportagem da Folha e afirmou que não teme nenhuma investigação. “Se eu tivesse telhado de vidro não teria assumido a presidência do PMDB em um momento de embate com o PT”. Ele reafirmou que não pretende deixar o Governo Temer, mas que o cargo é de livre indicação do presidente interino. “Não vejo nenhum motivo para eu pedir afastamento. Me sinto muito tranquilo”.

Logo após a divulgação da notícia, Jucá se reuniu com Temer e com o ministro Eliseu Padilha, da Casa Civil. Após o encontro, o presidente disse aos aliados que esperaria as explicações oficiais de seu ministro do Planejamento para tomar uma decisão se o mantinha ou não no cargo. No entanto, o próprio Jucá anunciou, por volta das 17h desta segunda, que se licenciará do ministério nesta terça.

Sem fugir das perguntas durante a coletiva, Jucá disse ainda que defende as investigações da operação Lava Jato, que “não perde um minuto” de seu dia preocupado com as apurações, e aproveitou para atacar o Partido dos Trabalhadores. “Uma coisa é a operação Lava Jato no Governo do PT, que tinha a direção do PT envolvida diretamente e o Governo paralisado. Outra coisa é no Governo Michel Temer, que já declarou apoio à investigação”.

Nos diálogos, Jucá sugeriu a Machado que procurasse outros peemedebistas para conversar como o presidente do Senado, Renan Calheiros, e o ex-presidente da República José Sarney. O ex-presidente da Transpetro sugere que seja feita uma reunião conjunta entre os quatro, mas o ministro pede que as conversas sejam individuais e depois os três políticos se sentam para debater a situação dele.

Fonte: El País

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URCA prorroga prazo de inscrição para vestibular

A Comissão Executiva de Vestibular da Universidade Regional do Cariri (URCA) prorrogou o prazo de inscrições para o vestibular 2016.2. A instituição, divulgou nessa segunda-feira (23), que o prazo foi estendido até o próximo dia 2 de junho.

As inscrições podem ser realizadas no site da URCA. O valor do boleto é de R$ 120,00 e pode ser reduzido pela metade.

O certame oferta 1.210 vagas em 18 cursos em unidades presentes em cinco municípios cearenses: Crato, Juazeiro do Norte, Iguatu, Campos Sales e Missão Velha.

De acordo com o presidente da Comissão do Vestibular, Ricardo Bacurau, a estimativa é que mais de seis mil pessoas se candidatem às vagas. Número menor que o vestibular anterior quando foram registradas 10 mil inscrições.

Rogério Brito

Fonte: Miséria

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Câncer colorretal aumenta entre pessoas com menos de 50 anos, revela estudo

A taxa de câncer colorretal continua aumentando entre as pessoas menores de 50 anos nos Estados Unidos, enquanto a enfermidade baixou na população mais velha graças a melhoras na prevenção e controle, segundo estudo apresentado nos Estados Unidos.

O estudo se baseia em análise de amostras de mais de um milhão de casos entre 2004 e 2013 e estabelece que a quantidade de pessoas menores de 50 anos que foram diagnosticadas com câncer colorretal aumentou 11,4%, um aumento anual médio de 1,28%.

Durante o mesmo período, este tipo de câncer – que surge no cólon ou no reto – diminuiu 2,5% entre maiores de 50 anos.

Estes resultados foram apresentados no grande Congresso Internacional Digestive Disease Week, que acontece nesta semana em San Diego, na Califórnia.

O principal autor do estudo, Elie Sutton, do Hospital Mount Sinai de Nova York, recordou que cinco anos atrás outro levantamento já havia percebido um aumento como o observado nos adultos mais jovens.”Isto mostra que não temos feito o necessário para reduzir o risco de câncer colorretal entre os menores de 50 anos”, avaliou.

De acordo com Sutton, a grande maioria dos tumores colorretais aparecem depois dos 50 anos como um pólipo no intestino. Graças à colonoscopia é possível detectar e retirar os tumores do intestino grosso antes que se tornem cancerígenos.

Fonte: Veja.com 

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Reitora da UFCA renuncia ao cargo; vice assume

A reitora da Universidade Federal do Cariri (UFCA), professora Suely Salgueiro Chacon, após ser redistribuída para a Universidade Federal do Ceará (UFC), renunciou ao cargo. O vice-reitor, professor Ricardo Lange Ness, assume a Reitoria em Exercício, até definição do Ministério da Educação (MEC).

O comunicado foi feito em reunião do Conselho Superior Pro tempore, realizada nesta segunda-feira, 23, no campus de Juazeiro do Norte. O procurador federal Aluisio Martins de Sousa Junior, da Procuradoria Federal junto à UFCA, informou que, em caso de vacância, o vice assume, conforme estatuto da Universidade Federal do Ceará.

Ele explicou que, devido à tutoria da UFC, a UFCA deve seguir a orientação do Estatuto da Universidade Federal do Ceará no que for aplicável. “Dessa forma, o vice acumula a Vice-reitoria e a Reitoria”, disse.

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Gravação entre Jucá e Machado revela que impeachment foi pacto para deter Lava Jato

Em conversas ocorridas em março passado, o ministro do Planejamento, senador licenciado Romero Jucá (PMDB-RR), sugeriu ao ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado que uma "mudança" no governo federal resultaria em um pacto para "estancar a sangria" representada pela Operação Lava Jato, que investiga ambos.

Gravados de forma oculta, os diálogos entre Machado e Jucá ocorreram semanas antes da votação na Câmara que desencadeou o impeachment da presidente Dilma Rousseff. As conversas somam 1h15min e estão em poder da PGR (Procuradoria-Geral da República).

O advogado do ministro do Planejamento, Antonio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, afirmou que seu cliente "jamais pensaria em fazer qualquer interferência" na Lava Jato e que as conversas não contêm ilegalidades.

Machado passou a procurar líderes do PMDB porque temia que as apurações contra ele fossem enviadas de Brasília, onde tramitam no STF (Supremo Tribunal Federal), para a vara do juiz Sergio Moro, em Curitiba (PR).

Em um dos trechos, Machado disse a Jucá: "O Janot está a fim de pegar vocês. E acha que eu sou o caminho. [...] Ele acha que eu sou o caixa de vocês".

Na visão de Machado, o envio do seu caso para Curitiba seria uma estratégia para que ele fizesse uma delação e incriminasse líderes do PMDB.

Machado fez uma ameaça velada e pediu que fosse montada uma "estrutura" para protegê-lo: "Aí fodeu. Aí fodeu para todo mundo. Como montar uma estrutura para evitar que eu 'desça'? Se eu 'descer'...".

Mais adiante, ele voltou a dizer: "Então eu estou preocupado com o quê? Comigo e com vocês. A gente tem que encontrar uma saída".

Machado disse que novas delações na Lava Jato não deixariam "pedra sobre pedra". Jucá concordou que o caso de Machado "não pode ficar na mão desse [Moro]".

O atual ministro afirmou que seria necessária uma resposta política para evitar que o caso caísse nas mãos de Moro. "Se é político, como é a política? Tem que resolver essa porra. Tem que mudar o governo para estancar essa sangria", diz Jucá, um dos articuladores do impeachment de Dilma. Machado respondeu que era necessária "uma coisa política e rápida".

"Eu acho que a gente precisa articular uma ação política", concordou Jucá, que orientou Machado a se reunir com o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL) e com o ex-presidente José Sarney (PMDB-AP). Machado quis saber se não poderia ser feita reunião conjunta. "Não pode", disse Jucá, acrescentando que a ideia poderia ser mal interpretada.

O atual ministro concordou que o envio do processo para o juiz Moro não seria uma boa opção. "Não é um desastre porque não tem nada a ver. Mas é um desgaste, porque você, pô, vai ficar exposto de uma forma sem necessidade."

E chamou Moro de "uma 'Torre de Londres'", em referência ao castelo da Inglaterra em que ocorreram torturas e execuções entre os séculos 15 e 16. Segundo ele, os suspeitos eram enviados para lá "para o cara confessar".

Jucá acrescentou que um eventual governo Michel Temer deveria construir um pacto nacional "com o Supremo, com tudo". Machado disse: "aí parava tudo". "É. Delimitava onde está, pronto", respondeu Jucá, a respeito das investigações.

O senador relatou ainda que havia mantido conversas com "ministros do Supremo", os quais não nominou. Na versão de Jucá ao aliado, eles teriam relacionado a saída de Dilma ao fim das pressões da imprensa e de outros setores pela continuidade das investigações da Lava Jato.

Jucá afirmou que tem "poucos caras ali [no STF]" ao quais não tem acesso e um deles seria o ministro Teori Zavascki, relator da Lava Jato no tribunal, a quem classificou de "um cara fechado".

Machado presidiu a Transpetro, subsidiária da Petrobras, por mais de dez anos (2003-2014), e foi indicado "pelo PMDB nacional", como admitiu em depoimento à Polícia Federal. No STF, é alvo de inquérito ao lado de Renan Calheiros.

Dois delatores relacionaram Machado a um esquema de pagamentos que teria Renan "remotamente, como destinatário" dos valores, segundo a PF. Um dos colaboradores, Paulo Roberto Costa disse que recebeu R$ 500 mil das mãos de Machado.

Jucá é alvo de um inquérito no STF derivado da Lava Jato por suposto recebimento de propina. O dono da UTC, Ricardo Pessoa, afirmou em delação que o peemedebista o procurou para ajudar na campanha de seu filho, candidato a vice-governador de Roraima, e que por isso doou R$ 1,5 milhão.

O valor foi considerado contrapartida à obtenção da obra de Angra 3. Jucá diz que os repasses foram legais.

LEIA TRECHOS DOS DIÁLOGOS

Data das conversas não foi especificada

SÉRGIO MACHADO - Mas viu, Romero, então eu acho a situação gravíssima.

ROMERO JUCÁ - Eu ontem fui muito claro. [...] Eu só acho o seguinte: com Dilma não dá, com a situação que está. Não adianta esse projeto de mandar o Lula para cá ser ministro, para tocar um gabinete, isso termina por jogar no chão a expectativa da economia. Porque se o Lula entrar, ele vai falar para a CUT, para o MST, é só quem ouve ele mais, quem dá algum crédito, o resto ninguém dá mais credito a ele para porra nenhuma. Concorda comigo? O Lula vai reunir ali com os setores empresariais?

MACHADO - Agora, ele acordou a militância do PT.

JUCÁ - Sim.

MACHADO - Aquele pessoal que resistiu acordou e vai dar merda.

JUCÁ - Eu acho que...

MACHADO - Tem que ter um impeachment.

JUCÁ - Tem que ter impeachment. Não tem saída.

MACHADO - E quem segurar, segura.

JUCÁ - Foi boa a conversa mas vamos ter outras pela frente.

MACHADO - Acontece o seguinte, objetivamente falando, com o negócio que o Supremo fez [autorizou prisões logo após decisões de segunda instância], vai todo mundo delatar.

JUCÁ - Exatamente, e vai sobrar muito. O Marcelo e a Odebrecht vão fazer.

MACHADO - Odebrecht vai fazer.

JUCÁ - Seletiva, mas vai fazer.

MACHADO - Queiroz [Galvão] não sei se vai fazer ou não. A Camargo [Corrêa] vai fazer ou não. Eu estou muito preocupado porque eu acho que... O Janot [procurador-geral da República] está a fim de pegar vocês. E acha que eu sou o caminho.

[...]

JUCÁ - Você tem que ver com seu advogado como é que a gente pode ajudar. [...] Tem que ser política, advogado não encontra [inaudível]. Se é político, como é a política? Tem que resolver essa porra... Tem que mudar o governo pra poder estancar essa sangria.

[...]

MACHADO - Rapaz, a solução mais fácil era botar o Michel [Temer].

JUCÁ - Só o Renan [Calheiros] que está contra essa porra. 'Porque não gosta do Michel, porque o Michel é Eduardo Cunha'. Gente, esquece o Eduardo Cunha, o Eduardo Cunha está morto, porra.

MACHADO - É um acordo, botar o Michel, num grande acordo nacional.

JUCÁ - Com o Supremo, com tudo.

MACHADO - Com tudo, aí parava tudo.

JUCÁ - É. Delimitava onde está, pronto.

[...]

MACHADO - O Renan [Calheiros] é totalmente 'voador'. Ele ainda não compreendeu que a saída dele é o Michel e o Eduardo. Na hora que cassar o Eduardo, que ele tem ódio, o próximo alvo, principal, é ele. Então quanto mais vida, sobrevida, tiver o Eduardo, melhor pra ele. Ele não compreendeu isso não.

JUCÁ - Tem que ser um boi de piranha, pegar um cara, e a gente passar e resolver, chegar do outro lado da margem.

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MACHADO - A situação é grave. Porque, Romero, eles querem pegar todos os políticos. É que aquele documento que foi dado...

JUCÁ - Acabar com a classe política para ressurgir, construir uma nova casta, pura, que não tem a ver com...

MACHADO - Isso, e pegar todo mundo. E o PSDB, não sei se caiu a ficha já.

JUCÁ - Caiu. Todos eles. Aloysio [Nunes, senador], [o hoje ministro José] Serra, Aécio [Neves, senador].

MACHADO - Caiu a ficha. Tasso [Jereissati] também caiu?

JUCÁ - Também. Todo mundo na bandeja para ser comido.

[...]

MACHADO - O primeiro a ser comido vai ser o Aécio.

JUCÁ - Todos, porra. E vão pegando e vão...

MACHADO - [Sussurrando] O que que a gente fez junto, Romero, naquela eleição, para eleger os deputados, para ele ser presidente da Câmara? [Mudando de assunto] Amigo, eu preciso da sua inteligência.

JUCÁ - Não, veja, eu estou a disposição, você sabe disso. Veja a hora que você quer falar.

MACHADO - Porque se a gente não tiver saída... Porque não tem muito tempo.

JUCÁ - Não, o tempo é emergencial.

MACHADO - É emergencial, então preciso ter uma conversa emergencial com vocês.

JUCÁ - Vá atrás. Eu acho que a gente não pode juntar todo mundo para conversar, viu? [...] Eu acho que você deve procurar o [ex-senador do PMDB José] Sarney, deve falar com o Renan, depois que você falar com os dois, colhe as coisas todas, e aí vamos falar nós dois do que você achou e o que eles ponderaram pra gente conversar.

MACHADO - Acha que não pode ter reunião a três?

JUCÁ - Não pode. Isso de ficar juntando para combinar coisa que não tem nada a ver. Os caras já enxergam outra coisa que não é... Depois a gente conversa os três sem você.

MACHADO - Eu acho o seguinte: se não houver uma solução a curto prazo, o nosso risco é grande.

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MACHADO - É aquilo que você diz, o Aécio não ganha porra nenhuma...

JUCÁ - Não, esquece. Nenhum político desse tradicional ganha eleição, não.

MACHADO - O Aécio, rapaz... O Aécio não tem condição, a gente sabe disso. Quem que não sabe? Quem não conhece o esquema do Aécio? Eu, que participei de campanha do PSDB...

JUCÁ - É, a gente viveu tudo.

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JUCÁ - [Em voz baixa] Conversei ontem com alguns ministros do Supremo. Os caras dizem 'ó, só tem condições de [inaudível] sem ela [Dilma]. Enquanto ela estiver ali, a imprensa, os caras querem tirar ela, essa porra não vai parar nunca'. Entendeu? Então... Estou conversando com os generais, comandantes militares. Está tudo tranquilo, os caras dizem que vão garantir. Estão monitorando o MST, não sei o quê, para não perturbar.

MACHADO - Eu acho o seguinte, a saída [para Dilma] é ou licença ou renúncia. A licença é mais suave. O Michel forma um governo de união nacional, faz um grande acordo, protege o Lula, protege todo mundo. Esse país volta à calma, ninguém aguenta mais. Essa cagada desses procuradores de São Paulo ajudou muito. [referência possível ao pedido de prisão de Lula pelo Ministério Público de SP e à condução coercitiva ele para depor no caso da Lava jato]

JUCÁ - Os caras fizeram para poder inviabilizar ele de ir para um ministério. Agora vira obstrução da Justiça, não está deixando o cara, entendeu? Foi um ato violento...

MACHADO -...E burro [...] Tem que ter uma paz, um...

JUCÁ - Eu acho que tem que ter um pacto.

[...]

MACHADO - Um caminho é buscar alguém que tem ligação com o Teori [Zavascki, relator da Lava Jato], mas parece que não tem ninguém.

JUCÁ - Não tem. É um cara fechado, foi ela [Dilma] que botou, um cara... Burocrata da... Ex-ministro do STJ [Superior Tribunal de Justiça]. 

Fonte: Folha.com

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