A expectativa dos organizadores da Copa do Mundo de 2014 é que o Brasil, conhecido mundialmente pela sua paixão pelo futebol, receba uma grande gama de visitantes de todas as partes do globo durante da competição. Sede de seis partidas da competição, a turística Fortaleza deve ser uma das mais visitadas.
Entretanto, nem mesmo o amor pelo esporte somado às belezas naturais das cidades está sendo capaz de superar o medo que muitos estrangeiros demonstram de vir ou não ao país para acompanhar o Mundial. Sobretudo após as manifestações, que tomaram conta das principais cidades brasileiras, durante a Copa das Confederações do ano passado e os altos índices de violência.
Este é o caso do casal uruguaio Martín Aguilar e Lurdes Pinto. De passagem pela capital cearense, eles aproveitaram para conhecer, mesmo que pelo lado de fora, a Arena Castelão, onde a Celeste Olímpica irá fazer a sua estreia no torneio, no dia 14 de junho, contra a Costa Rica.
Entretanto, os dois estão temerosos com os protestos na competição de 2013 e optaram por não ficar no Brasil. “Muito medo das manifestações. No ano passado, sofremos com spray de pimenta nos olhos, algo que nunca aconteceu com a gente no Uruguai”, comenta Lurdes.
O casal assistiu três partidas da equipe de Forlan e Lugano na última Copa das Confederações. Contra Itália, Brasil e Taiti, e ficou “preso” em meio aos protestos, principalmente em Recife e Salvador. Martin lamentou a situação: “Gostamos muito da cidade, das pessoas, mas não dá para ficar para o Mundial”, disse o torcedor do Peñarol.
Fonte: Tribuna do Ceará
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