Servidores municipais da área da Saúde deste município estão em greve há quase um ano. De acordo com a presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Barbalha (Sindmub), Jaqueline Ferreira, esta já é a greve mais longa registrada no país na área da saúde.
Os profissionais reivindicam reajuste salarial, concurso público, melhores condições de trabalho, além de uma lei municipal para legalizar o repasse de incentivo do Programa de Melhorias do Acesso e da Qualidade na Atenção Básica (PMAQ-AB).
“A classe já acumula perda salarial de 130% ao longo do últimos dez anos”, ressalta a sindicalista Jaqueline Ferreira. Há 11 meses com a maior parte dos profissionais paralisados, o atendimento em todos os 22 Postos de Saúde, nas unidades do Centro de Atenção Psicossocial (CAPS), no Centro Materno Infantil e no Serviço de Verificação de Óbitos (SVO) estão comprometidos.
Segundo o sindicato, ao todo, 120 profissionais, entre entre médicos, dentistas, enfermeiros e técnicos de enfermagem, aderiram a greve. A direção do Sindmub avalia que “apenas 17 médicos, todos do Programa Mais Médicos”, continuam atendendo. Já entre enfermeiros e dentistas apenas cinco, dos 34 continuam trabalhando. Jaqueline Ferreira, lembrou que a população mais carente tem sofrido com a falta de atendimento e ressalta que mesmo diante do apelo público o “prefeito Zé Leite não toma nenhuma postura, tampouco responde nossos pedidos de diálogo”.
A reportagem do Diário do Nordeste tentou contato com a Secretária de Saúde de Barbalha, Desiree de Sá Barreto Dias Gino, mas as ligações não foram atendidas. O gestor municipal José Leite Gonçalves Cruz (PT) também não foi localizado para comentar a paralisação.
ANDRÉ COSTA
COLABORADOR
Fonte: Diário do Nordeste
Curta nossa página no Facebook
Nenhum comentário:
Postar um comentário