Plantão Infotech: Eduardo Saverin, o brasileiro do Facebook, conta sua história


Em 11 de maio, uma semana antes da abertura de capital do Facebook na bolsa de valores das empresas de tecnologia, a Nasdaq, o blog Bits, do New York Times, cometeu um erro antológico. Ao fim do texto — "Um fundador do Facebook renuncia à cidadania americana", informava a chamada —, vinha a constrangedora e necessária confissão do risível equívoco: "Uma versão anterior deste texto incluía uma foto publicada erronea­mente; ela mostrava Andrew Garfield, o ator que interpretou Eduardo Saverin no filme A Rede Social, e não o próprio Saverin". Quem recorda a derrapada do jornalão nova-iorquino, lembrança atrelada a um sorriso de Gioconda, incapaz de fazer aparecer os dentes, quase envergonhado, é o próprio Eduardo Saverin. Ele vive uma curiosa condição — a de precisar comprovar, em seu discreto cotidiano de Singapura, onde mora desde 2009, que não é como o personagem do filme e que Garfield, o próximo Homem-Aranha das telas, pode até interpretar muito bem, mas o Saverin de Hollywood nada tem a ver com o Saverin real. "Aquilo é Hollywood, não é documentário", diz, com o sotaque que mistura a típica toada paulistana de quem viveu no Brasil até os 10 anos com o inglês de quem cresceu em Miami, formou-se em Harvard e ficou bilionário por estar no centro de uma das mais espetaculares criações de nosso tempo: o Facebook, de quase 1 bilhão de curtidores e valor de mercado próximo aos 100 bilhões de dólares. Saverin é o sócio número 2 desse clube (cujo primeiro endereço foi registrado na casa dos pais do brasileiro em Miami, ainda como Thefacebook, em 2004), atrás apenas de Mark Zuckerberg. O resto é história.

Ressalte-se que o próprio Saverin contribuiu para o embaralhamento público de seu ego com o alter ego do cinema. Avesso a qualquer contato pessoal que exclua amigos de confiança — "no Facebook não gosto de exibir minha privacidade", diz —, ele tem sido um grande mudo, incapaz de meter seu nariz adunco e as calças Diesel de modelo rasgado onde não é chamado, desde que foi passado para trás por Zuckerberg, recorreu à Justiça, reconquistou o direito de ter quase 5% de ações da empresa (o equivalente a 5,8 bilhões de dólares, talvez um pouco menos, com a oscilação para baixo dos papéis na Nasdaq) e seu nome devolvido ao rol de fundadores. Não falou por imposição de contrato e simplesmente porque não queria falar, protegido pela timidez. É uma fase que termina agora. Saverin recebeu VEJA com exclusividade. Ao contar parte de sua trajetória, a verdade vista por quem a viveu, demole alguns dos mitos que o cercam.

É verdade que a família Saverin deixou o Brasil, em 1992, porque tinha sido incluída numa lista de possíveis vítimas de sequestradores? Não. Aqui quem recorda é o pai, Roberto Saverin, dono de uma companhia exportadora de remédios em Miami. "Sempre quis morar nos Estados Unidos, era um sonho que decidi alimentar porque o Brasil estava em crise, o Collor tinha congelado a poupança, não estava nada fácil", diz. Roberto migrou para fazer a América com a mulher, psicóloga, e três filhos — Eduardo, uma irmã dois anos mais velha que ele e um irmão, o primogênito. Foi somente alguns anos depois, já nos Estados Unidos, que Roberto soube que Eugênio Saverin, seu pai, judeu romeno que montou no Brasil uma das mais conhecidas lojas de roupas infantis de São Paulo, a Tip Top, aparecera numa lista de supostos sequestráveis.

É verdade que Saverin arremessou um notebook em cima de Zuckerberg, como aparece numa das melhores cenas de A Rede Social? Não. "Jamais faria isso, muito menos com o Mark", assegura, e cinco minutos de convivência com sua calma etérea indicam ser muitíssimo improvável, para não dizer impossível, que ele reagisse daquela maneira. É verdade que Saverin leva vida de príncipe árabe em Singapura, rodeado de mulheres e festas nababescas regadas a Moët & Chandon? Não, nada além do que seus 30 anos e o dinheiro autorizem.

Quanto às mulheres, sabe-se de uma única, a namorada nascida na Indonésia que lhe ensinou a arte de tirar os sapatos antes de entrar em casa e cuja personalidade retraída emparelha com a do brasileiro. É verdade que ele vive no prédio mais alto de Singapura, debruçado para o Oceano Pacífico emoldurado por uma cordilheira de arranha-céus modernosos? Não. Saverin muito recentemente deixou o apartamento que dividia com um amigo americano para morar sozinho em um bairro um pouco mais afastado do burburinho. É um condomínio de luxo, sim — uma penthouse foi vendida ali no início de maio pelo equivalente a desavergonhados e quase inacreditáveis 27 milhões de reais —, mas perfeitamente compatível com sua fortuna, construída a partir do sucesso do Facebook (ainda que a derrapagem das ações tenha lhe subtraí­do 230 milhões de dólares em uma semana), e com o padrão altíssimo de Singapura.

Um dos quartos do apartamento serve de escritório. Saverin não tem secretária. São três monitores Mac de 27 polegadas que dividem a atenção com um iPhone e um iPad, permanentemente acessados. A partir desse conjunto eletrônico ele dispara pedidos de compra de ações e investimentos com conselheiros e advogados na Ásia, na Europa e nos Estados Unidos — um deles é seu irmão. A diferença de fuso horário de Singapura para o resto do mundo o faz trabalhar até dezesseis horas por dia. Viaja muito, às vezes quatro vezes por mês, a ponto de saber de cor horários de voos e quando o vento sopra a favor ou contra as aeronaves. Uma das telas de computador está sempre ligada em sites e programas de estudo e simulação de furacões, tsunamis e derivados. É interesse que vem da infância, quando olhava para as nuvens. Em algum momento ele chegou a ganhar dinheiro em mercados futuros de commodities afetadas pelas intempéries da natureza. Não mais, agora é apenas o prazer científico, só comparado a sua paixão pelo xadrez, também trazida lá de trás. Os pais lembram-se do dia em que Saverin, então com 13 anos, ganhou uma partida de um mestre internacional em Orlando. Foi um feito tão fora da curva que virou notícia de uma revista da Associação Internacional de Xadrez. Quando estava prestes a dar o xeque-mate, ele se virou para a mãe, Sandra, e pediu licença: "Acho que vou ganhar, será que vai pegar mal?". Ante a aquiescência materna, encurralou humildemente o adversário.

Saverin age como quem joga xadrez — tenta antever o que virá depois, em lances ora agressivos, ora cautelosos. Dos pais e de Harvard aprendeu que errar muito é o caminho mais curto para acertar, mesmo pouco. Negociador, é nato. Antes de ir para os Estados Unidos, pré-adolescente, vendeu um videogame para um amigo, com quem também dividia o fascínio por Michael Jackson, mas disse ao pai que só embarcaria se ganhasse outro. Levou o que pediu e, de quebra, foi presenteado com um micro Packard Bell, seu primeiro. "Hoje tenho investido como louco", diz. Pôs dólares em dezenas de empresas dos Estados Unidos, Europa e Ásia como investidor-anjo, figura nascida no Vale do Silício. Algumas já andam bem. Quer entrar no Brasil, "porque está em meu coração, sou brasileiro, é o lugar onde nasci", mas ainda não descobriu uma boa janela. Recentemente, em trocas de e-mails, esbarrou em mensagens copiadas para Eike Batista — mas essa ainda não é sua porta de entrada brasileira. Não quer minérios, a não ser que tenha alguma relação com silício, com tecnologia. Insistente, tenta achar um novo Facebook.

Mas onde ele está? "Na área de tratamento de saúde, acho", afirma. Ao amigo com quem dividia o apartamento, com quem compartilhou o quarto em Harvard no tempo da gênese do Facebook e com quem deu a volta ao mundo em 2009 até parar em Singapura (o.k., não eram mochileiros), entregou 500 000 dólares para os primeiros passos de uma empresa, a Anideo, que já faz games de sucesso e um agregador de vídeos. "Naquele tempo do começo do Facebook, eu jogava beisebol e tinha namorada, estava perto fisicamente mas longe no negócio, aí não fiquei rico", brinca Andrew Solimine, o segundo Andrew mais importante da vida de Saverin. O primeiro é o furacão Andrew, que em agosto de 1992 passou por Miami, devastador. "Fiquei fascinado, e, tendo já alguma informação científica, consegui ir até o olho do furacão, literalmente", conta Saverin.

Olho do furacão que não se compara, em força, ao vivido nas duas últimas semanas, depois que a imprensa divulgou sua renúncia à cidadania americana, supostamente para evitar os 15% de impostos sobre ganhos de capital — taxa que inexiste em Singapura e lhe poupou pelo menos 67 milhões de dólares. Acusaram-no até de ingrato e traidor, por não devolver aos Estados Unidos o que os Estados Unidos lhe deram. Saverin nega que tenha fugido do leão do imposto. "A decisão foi apenas baseada no meu interesse em trabalhar e viver em Singapura", diz. "Sou obrigado e pagarei centenas de milhões de dólares em impostos ao governo americano. Paguei e continua­rei a pagar as taxas devidas sobre tudo o que ganhei enquanto fui cidadão dos Estados Unidos." O pai, Roberto, a quem Eduardo tem como ídolo e mentor, revela novos detalhes dessa escolha: "Foi duro também para mim, que construí nova vida nos Estados Unidos, quando o Eduardo disse que teria de renunciar à cidadania. Fez isso não exatamente porque quisesse, mas porque não tinha alternativa, vivendo em Singapura. Toda movimentação financeira lá é mais restrita e burocratizada quando se tem o passaporte americano. Não havia outro caminho". E nos Estados Unidos, admite o pai, sobretudo depois do IPO do Facebook, "seria muita pressão para ele".

Saverin tende sempre a contemporizar, porque é de sua índole, mas também porque não é bobo, e uma palavra fora de lugar pode retornar como um bumerangue. Instado a comentar um dos e-mails enviados por Mark Zuckerberg a outro cofundador do Facebook, Dustin Moskovitz, revelado há poucos dias, Saverin não pisca nem mexe as grossas sobrancelhas, revelando algum incômodo. Escreveu Mark, em 2005: "Ele deveria criar a empresa, obter financiamento e fazer um modelo de negócios. Falhou em todos os três. Agora que eu não vou voltar para Harvard, não preciso me preocupar em ser espancado por bandidos brasileiros". A resposta de Saverin, agora: "Só posso falar bem do Mark, não tenho ressentimento algum; é admirável o foco dele desde o primeiro dia até hoje — foi um visionário, sempre soube que o Facebook só cresceria se mantivesse a ideia central, a de as pessoas se apresentarem verdadeiramente, sem pseudônimos. é a grande força do Facebook, o que permitiu transformá-lo em um instrumento de protesto, como no Egito, mas também de negócios, além do contato natural com amigos".

Personagem decisivo da ainda jovem trajetória das redes sociais, Saverin ensaia outro pulo, o dos meios de pagamento eletrônicos — cerne de alguns de seus investimentos mais pesados, entre eles uma extraordinária ideia de doação para entidades beneficentes do México por meio de cartão de crédito, sem burocracia. "O Eduardo não apenas é cofundador, mas também investidor e membro do board do negócio", diz Aldo Alvarez, o CEO do Aporta — eis o nome da inovação. "Ele não apenas entrou com o dinheiro crucial para iniciarmos a operação como contribuiu com um conhecimento tecnológico extraordinário."

Sempre modesto, Saverin parece não admitir a grandeza do que ajudou a erguer — o Facebook, ou Fakebook, depois das confusões acionárias da semana passada - e daquilo em que se transformou, globalmente. Acha que tem o gene do empreendedorismo porque o herdou dos avós. "Todos, sempre, acabamos fazendo alguma coisa", resume. Os pais conhecem essa admiração de Saverin pelo passado da família. Na semana passada, enviaram um e-mail para o filho. Ele resume, a um só tempo, esse olhar em busca das brechas de oportunidades — típico de Eugênio Saverin, o tecelão da Tip Top, o avô do Facebook — e o jeitão típico de uma família brasileira que foi para os Estados Unidos e viu o filho encaminhar fenomenais mudanças planetárias. Diz a mensagem, atrelada a uma foto: "Dudu. Seu avô Eugênio recebeu do então presidente da República, Fernando Henrique Cardoso, em 29 de maio de 2002, o título de Oficial da Ordem de Rio Branco, um título muito prestigioso que só é dado a pessoas que contribuíram para o desenvolvimento e o progresso do Brasil. Beijos, papai e mamãe". Dudu já tem uma vida cheia de história — e, no entanto, nasceu apenas em 1982, na franja da grande virada iniciada por Steve Jobs e Bill Gates e que culminaria na rede social de Mark Zuckerberg e Eduardo Saverin, rede que do início ao fim da leitura desta reportagem terá recebido 29 milhões de "curtir".

Fonte: Veja

Aeroporto Pinto Martins fica sem luz por mais de 24 horas

NE - Esse é país da Copa.

O Aeroporto Internacional Pinto Martins, em Fortaleza, ficou sem energia por, pelo menos, 24 horas devido a defeito em um dos cabos subterrâneos. O problema, que começou por volta das 21h30 da última segunda-feira, só foi parcialmente solucionado às 20 horas de ontem. No entanto, cerca de dez minutos depois a energia voltou a cair, de acordo com informações repassadas por duas locadoras de veículos. O Diário do Nordeste tentou confirmar essa informação, mas a assessoria não atendeu as ligações por volta das 23h.

Assim que faltou luz, três geradores começaram a funcionar, segundo a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero). Contudo, vários pontos ficaram sem abastecimento de energia. Por volta das 20h30 de ontem, a assessoria de comunicação da Infraero informou que a Coelce restabeleceu a energia em torno das 19h20 de ontem, e o sistema foi retornando aos poucos para evitar um super aquecimento, estando normalizado às 20h.

Saguões escuros, escadas rolantes paradas, lojas fechadas e alguns bebedouros e banheiros sem água causaram desconforto aos passageiros, que reclamavam, principalmente, do calor no local. A Infraero informou que os geradores se concentraram nos sistemas de segurança e de embarque e desembarque para que não houvesse atraso em nenhum voo.

Embora não tenha sido pela falta de energia, o voo do enfermeiro Jorge Luís de Paula foi cancelado. Ele é da cidade de Sobral, região Norte do Ceará, e estava com embarque marcado para Brasília, às 9h55. A companhia aérea, porém, remarcou o voo para 15h55.

Transtorno
"Meu transtorno é duplo. Além da falta de energia, vou ter que esperar oito horas para voar", reclamou. Para passar o tempo, Jorge Luís foi a uma livraria localizada no aeroporto, mas, devido à escuridão e ao calor, não conseguiu escolher um livro.

A falta de energia no Aeroporto Pinto Martins é algo que acontece com frequência, de acordo com trabalhadores do local. "Sempre tem queda, mas nunca foi tão demorada assim. Geralmente, duram de 15 a 20 minutos", explica a vendedora Virgínia dos Santos Gadelha, 29, que teve de colocar os sorvetes do estabelecimento onde trabalha dentro de isopores com gelo para não ter prejuízos.

A aposentada Terezinha Gadelha, 79, que estava no aeroporto aguardando o desembarque de familiares, precisou utilizar o banheiro do piso inferior, mas não encontrou água.

Ainda conforme a assessoria da Infraero, nenhum voo foi afetado por conta do problema relacionado à falta de energia elétrica no Aeroporto Pinto Martins, uma vez que todos os check-ins, além da pista para pousos e decolagens, estavam operando normalmente durante todo o dia.

A Companhia Energética do Ceará (Coelce) esclareceu que o problema estava relacionado a defeito nas instalações do aeroporto, de responsabilidade da Infraero, mas que enviou técnicos.

"De acordo com a Resolução 414 da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), em casos como esse, a responsabilidade pela correção é do cliente, ou seja, a Infraero. Mesmo não se tratando de falha na rede da Coelce, a companhia disponibilizou, ontem mesmo (segunda-feira), técnicos para ajudar na solução do problema", diz a nota.

RAONE SARAIVA
REPÓRTER 

Fonte: Diário do Nordeste

Barbalha está pronta para sua maior festa, e turistas já começam a chegar à cidade

A cidade de Barbalha já começou a receber turistas de toda parte do país, além dos filhos da terra que residem fora da cidade. Nesta época hotéis e posadas não só da cidade, mais de outros municípios ficam superlotados, o comercio também supera as expectativas com as vendas na verdade, a economia local cresce em vários aspectos.

Na verdade Barbalha já está totalmente transformada para esse evento. A festa do padroeiro que começa nesse domingo dia 2 de junho. Nesse dia, o município de 55 mil habitantes se transforma em um verdadeiro caldeirão da cultura popular. Mesmo sendo uma festa religiosa ha séculos, não deixa de lado o profano. São mais de 55 grupos folclóricos dos mais tradicionais, inclusive da época do padre Ibiapina como os Penitentes Irmãos da Cruz do sítio Cabeceiras. Na verdade é uma diversidade cultural, de cores e brilho nas vestes dos brincantes que fazem parte da cultura popularem Barbalha. Alémdos grupos folclóricos tradicionais, existem também os grupos formados pelos alunos da rede municipal de ensino que participam dos grupos - para-folclórico são mais de 5o grupos do folclore mirim.

Na abertura oficial dos festejos ao padroeiro já começa com alvorada de fogos às 5 da manhã com carro de som pelas ruas da cidade, através da música de Luz Gonzaga, a “A festa de Santo Antônio em Barbalha é de primeira a cidade toda corre, pra ver o pau da bandeira”... Com esse anúncio os barbalhenses se despertam e vão participar da maior festa religiosa e folclórica do Brasil. Às 9h00 da manhã celebração de missa na Igreja Matriz de Santo Antônio que recebe centenas de devotos de Santo Antônio de várias partes do Cariri. Logo após, os grupos folclóricos saem em desfile pelo corredor cultural no centro da cidade até o Largo do Rosário onde se apresentam.

Já ao meio dia, centenas de homens os devotos de Santo Antônio sobem ao pé da serra, no sítio São Joaquim onde buscam a madeira que servirá para o mastro da bandeira de Santo Antônio. É um Jacarandá de22 metrosde cumprimento, duas toneladas e meia. À árvore foi cortada foi cortada há quinze dias e se encontra na chamada “cama” a espera dos homens que o transportaram nos ombros atém a Igreja Matriz de Santo Antônio por volta das 17 horas e ser fincado ao lado da pracinha, onde milhares de pessoas estão à espera. Nesse dia são mais de 350 mil pessoas espalhadas por toda parte da cidade. São vários palcos descentralizados no centro da cidade com músicas e o tradicional forró pé-de-serra. Na noite do dia 2 domingo, no Parque da Cidade as apresentações artísticas serão abertas coma cantora Elba Ramalho.   Na parte social serão 60 apresentações artísticas gratuitas durante os dez dias de festa na cidade, incluindo artistas da terra e regionais e nacionais. Este ano, o município fará homenagem ao rei do baião – Luiz Gonzaga no ano do seu centenário e ao jornalista barbalhense radicado em Fortaleza, Edilmar Norões, além de outras personalidades da cultura popular.

As entradas da cidade todas já estão decoradas, o Parque da Cidade e o centro com balões e portais com diversas cores, além de já estarem espalhados pelas ruas do centro da cidade, os bonecos gigantes personalizados que representam as figuras da cultura popular de Barbalha.

A segurança em toda a cidade é outra preocupação dos organizadores e, para isto, já foram realizadas diversas reuniões com o Comando do 2º BPM, Delegado de Polícia Civil e comandante do Pelotão da PM em Barbalha, Corpo de Bombeiros, Polícia Rodoviária, DEMUTRAN, Agente de proteção ao menor, Conselho Tutelar, Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA), em fim uma rede de proteção ao menor será montada através da Vara da Infância da comarca local. O esquema de segurança envolverá cerca de 300 homens da PM além de seguranças particulares.

A “Noite das Solteironas” abrirá a parte social da festa no dia 02 sábado. Oficialmente, a Festa de Santo Antônio começa no dia 03 de junho.

Fonte: Miséria

Landim quer empenho da bancada do Cariri

A chamada de atenção dada pelo deputado Welington Landim (PSB) aos deputados que formam a bancada do Cariri na Assembleia Legislativa, da qual faz parte, gerou um mal-estar entre os parlamentares. Landim cobrava empenho dos seus colegas da mesma Região sobre a degradação na Chapada do Araripe, afirmando que o assunto era sério. “Onde estão os pares dessa Casa que defendem o Cariri?”, questionou o parlamentar.

“Onde está o deputado Roque que mal fala aqui?”, perguntou, também cobrando a presença de outro parlamentar representante do Cariri, o deputado Eky Aguiar (PSDC). A resposta veio imediata. O deputado Sineval Roque (PSB) fez questão de salientar que essa é a primeira vez que Landim levava para a tribuna os problemas na Chapada e que ele, Roque, jamais deixou de defender sua Região.

“Não peco por omissão. Estou presente, Landim. Não precisa vossa excelência chamar a minha atenção ou me convocar para trabalhar por nossa Região”, alegou Sineval Roque. Ely Aguiar respondeu no mesmo tom, pontuando que jamais seria omisso ao Cariri. O parlamentar deixou claro que a forma como Landim convocou seus pares não foi aceitável. “Não se pode convocar as pessoas diminuindo ou criticando”, ponderou.

Landim explicou que seu chamamento não foi com a intenção de humilhar ninguém, mas para somar forças em um movimento de defesa que não considera fácil. Landim se referiu a falta de preservação da Chapada do Araripe e propôs a criação de um Pacto Ambiental pela Chapada, que envolve a Floresta Nacional do Araripe e o Geopark Cariri, com a participação dos governos federal, estadual e municipais.

Complexo
Ele disse que o assunto é tão complexo que passou dois meses pesquisando para elaborar seu pronunciamento e apresentar o requerimento sugerindo a criação do Pacto Ambiental pela Chapada do Araripe. O parlamentar explicou que a Área de Proteção Ambiental (APA) da Chapada do Araripe, criada por Decreto Federal em 1997, abrange uma área de apenas um milhão e 63 mil hectares.

De acordo com o deputado, a Lei nº 9.985, de 18 de junho de 2000, a APA da Chapada do Araripe foi classifica na tipologia de Unidade de Uso Sustentável. Esta classificação, explica, permite a exploração do ambiente, mesmo mantendo a biodiversidade do local e os seus recursos renováveis. Neste caso, salienta, os proprietários são obrigados a fazer plano de manejo e aguardar a autorização da Semace para utilizarem algum recurso natural, principalmente madeira. No entanto, garante, poucos cumprem a Lei.

“Para que os senhores tenham ideia do descaso, existem apenas dois fiscais, que são federais, para monitorar toda a APA da Chapada do Araripe. Assim, convoco esta Casa, através da Comissão de Altos Estudos, a se mobilizar pela preservação da Chapada do Araripe. Temos certeza que vamos consolidar as políticas públicas voltadas a esta maravilhosa região”, pontuou.

Campanha
Landim também pediu o apoio da iniciativa privada para entrar na campanha de preservação da Chapada do Araripe. Ele ressaltou a campanha do Grupo Edson Queiroz, “Plante uma árvore. Semeie esta ideia!”, afirmando ser uma “bela” luta pela arborização que começou por Fortaleza, com a distribuição e plantação de mudas. “A campanha ‘Plante uma árvore. Semeie esta ideia!’ é um sucesso em quase todo o Estado, com a urbanização de parque e lagoas através das comunidades, dos estudantes e donas de casa”, ressaltou.

Embora a convocação de Landim não tenha surtido um efeito positivo para a bancada do Cariri, os deputados Sineval Roque, Ely Aguiar e Mirian Sobreira (PSB) afirmaram ser favoráveis ao Pacto Ambiental pela Chapada Araripe.

A deputada Ana Paula Cruz, apesar de criticar a forma como Landim se portou aos colegas, também disse estar de acordo à sugestão dele. “Nós, que fazemos a bancada do Cariri, não viemos à tribuna falar abobrinha não. Tratamos dos interesses do povo e da Região”, pontuou.

Fonte: Diário do Nordeste

Roxette - Listen To Your Heart


Sede do Diário do Nordeste é depredada por grupo de grevistas radicais

Por volta das 10h50 da manhã de ontem, trabalhadores da indústria gráfica e da construção civil encontraram-se em frente à sede do Diário do Nordeste. Durante cerca de 30 minutos, o que se ouvia eram vozes do comando grevista, entre elas, a do presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Indústria Gráfica, Rogério Andrade, proferindo insultos à categoria jornalística. Depois disso, só o que se escutou foi o estardalhaço de vidro quebrado e gritos de medo e pânico dos funcionários da empresa.

O direito de greve e manifestação, garantidos pela Constituição Federal, se transformaram em pura violência. Além da depredação do prédio do jornal, a apresentadora da TV Diário, Maísa Vasconcelos foi uma das que sofreu violência gratuita praticada pelos grevistas. Ela foi intimidada por um manifestante, que tentou lhe tomar o aparelho celular, com o qual ela filmava a passeata, e ainda foi atingida na cabeça por um capacete.

"Tentou tomar meu celular e me atingiu com um capacete. Trabalhadores sérios perdem com uma ação estúpida dessas. Taí meu brinde. O pior foi ver que o vídeo que gravei mostra claramente o agressor, a violência gratuita", escreveu a apresentadora em seu perfil do Twitter, logo após a agressão.

Sobre a ação, o diretor-editor do jornal, Ildefonso Rodrigues, disse que se percebeu um ato de total afronta e vandalismo. "Não entendemos como um movimento grevista pode agir assim. Temos como provar que houve a participação de ambos os sindicatos, tanto dos gráficos como dos operários da construção civil", afirmou.

Abuso
Para ele, o que aconteceu foi um abuso, um atentado à liberdade de expressão. "Em um país onde não se pode falar, onde a imprensa é cerceada, não existe democracia. O que nos estranhou foi um movimento de tamanha envergadura e com tamanha agressividade", destacou.

Sede de jornal é atacada

"Invadir um jornal e quebrar toda a recepção deste, e ainda usar a bandeira sindical para isso, realmente, nos causa estranhamento. Nós tivemos três funcionários que entraram em pânico e tiveram que ser atendidos. Nunca em toda a história do Diário do Nordeste isso ocorreu".

O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, seção Ceará, (OAB-CE), Valdetário Monteiro, disse que, em situações como esta, tem que haver uma investigação para se apurar onde termina o livre exercício do direito de greve e começa o direito da empresa de funcionar, "a liberdade de imprensa e a vida dos trabalhadores também". "Poderíamos ter tido uma morte. Talvez tenha sido a primeira manifestação no Ceará, nesta nova era, que se tenha constatado tamanha violência", disse.

Medidas
O assessor jurídico do Grupo Edson Queiroz, Sálvio Carvalho Cavalcante, informou que todas as medidas legais já foram tomadas pela empresa. Três Boletins de Ocorrência foram lavrados na tarde de ontem, dois foram pelos seguranças lesionados e um por depredação do patrimônio da empresa.

"Estamos ajuizando, ainda, duas ações de reparação de danos morais e materiais contra os sindicatos. Há de ser considerada, também, a potencialidade de extensão dos danos, que poderiam ter alcançado terceiros, como assinantes do periódico que estavam no locam no momento da agressão", disse Carvalho.

Sobre os danos materiais, o Grupo solicitou ao juiz um arbitramento à condenação dos danos morais, em valores que sirvam de punição e exemplo, no intuito de repelir esta conduta.

Na noite de ontem, a Perícia Forense do Estado do Ceará esteve na sede do Diário do Nordeste. "Vamos avaliar o que ocorreu aqui e, em seguida, enviaremos para o 4º DP. O laudo deve sair de cinco a dez dias. Logo depois, o delegado instaura o inquérito", afirma o perito criminal Martônio Camelo.

Violência
121 Boletins de Ocorrência já foram registrados contra o Sindicato da Construção Civil, devido a furtos, agressões, invasões de canteiros e depredação de patrimônio

TRT julga hoje ação sobre a legalidade
Em assembleia realizada na tarde ontem, o coordenador do Movimento Coordenação Nacional de Lutas (Conlutas), Valdir Pereira, que estava na mesa de negociação da Assembleia Legislativa, e que também se encontrava na passeata do Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil (STICCRMF), disse que a classe laboral não era responsável pelos atos de vandalismo ocorridos contra o Diário do Nordeste.

Muito embora o mesmo se encontrasse em cima do trio elétrico no momento das agressões contra o jornal, quando os trabalhadores lançavam pedras em direção à portaria do periódico.

Existe no Tribunal Regional do Trabalho 7ª Região (TRT-7) três processos em andamento contra o Sindicato dos Trabalhadores da Indústria da Construção Civil da Região Metropolitana de Fortaleza (STICCRMF). Um deles deve ser julgado, hoje, e refere-se à abusividade ou não da greve. Os outros dois são referentes a um pedido de dissídio coletivo e de abusividade.

O Ministério Público do Trabalho avalia a legalidade da greve do Sindicato do Trabalhadores da Indústria Gráfica do Ceará.

Segundo o Sindicato das Indústrias da Construção Civil do Ceará (Sinduscon), desde 26 de março, quando tiveram início as paralisações promovidas pelo sindicato dos Trabalhadores, foram realizados 121 Boletins de Ocorrência, registrando atos a invasão de canteiros de obra, agressões a operários, engenheiros e construtores, além de furto e depredação de patrimônio.

Liminar
Após liminar da Justiça do Trabalho, expedida no dia 22 de maio, que restringiu as manifestações a 200 metros dos canteiros de obras, 29 invasões foram registradas em Boletins de Ocorrência, em claro desacato à decisão do Tribunal que, desde o último dia 10 de maio, decretou dissídio para definir o reajuste da categoria.

Segundo retrospectiva do Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado do Ceará (Sindjorce), foram oito o número de casos de violência contra profissionais de imprensa do Estado durante coberturas de greves. Entre janeiro de 2011 até hoje, 77,77% das agressões no exercício da profissão se deram neste tipo de cobertura.

Fonte: Diário do Nordeste

CPI aprova quebra de sigilos da Delta, mas adia decisão sobre governadores

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) mista que investiga as relações de Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, com agentes públicos e privados, aprovou nesta terça-feira (29) a quebra dos sigilos bancário, fiscal e telefônico da empreiteira Delta Construções, em âmbito nacional. Há duas semanas, seguindo o entendimento do relator, deputado Odair Cunha (PT-MG), a CPI havia quebrado somente os sigilos da seção Centro-Oeste da empreiteira, cujo então diretor, Cláudio Abreu, foi preso na Operação Monte Carlo, da Polícia Federal.

Também nesta terça, a CPI adiou outra decisão esperada, a convocação de governadores sobre os quais há suspeita de envolvimento com o grupo de Cachoeira ou de relação indevida com a Delta.

Depois de ouvir questão de ordem apresentada pelo deputado Gladson Cameli (PP-AC), o presidente da CPI, senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), preferiu adiar a decisão sobre a convocação dos governadores do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral (PMDB), de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), e do Distrito Federal, Agnelo Queiroz.

Para o deputado, convocar os governadores significaria uma interferência indevida da CPI em assuntos de âmbito estadual. Vital do Rêgo ouviu os contra-argumentos do senador Pedro Taques (PDT-MT) e preferiu pedir um parecer técnico sobre a possibilidade de a CPI convocar governadores.

Fonte: Agência Senado

Juazeiro do Norte (CE): Prefeitura entrega novos imóveis até dia 15 de junho

NE - E no Crato, quantas casas foram construídas pela Prefeitura através do programa Minha Casa, Minha Vida?

Até a segunda quinzena do próximo mês de junho, serão entregues 1.289 unidades habitacionais construídas em Juazeiro do Norte, por meio de uma parceria entre o Governo Federal e Prefeitura do Município, através do Programa Minha Casa, Minha Vida.

Ao todo, foram investidos R$ 56 milhões na construção de quatro condomínios que estão localizados no Bairro Aeroporto. Mas, inicialmente, apenas 576 famílias irão ocupar as residências. A partir de hoje, elas farão visitas às casas, onde deverão conferir desde a construção, o piso, a pintura, as portas até os serviços de distribuição de água e energia das residências. Toda análise será acompanhada por uma assistente social e um técnico da Construtora Raimundo Coelho, responsável pela obra.

Apesar de já estarem prontos, os outros dois condomínios, Tenente Coelho II e III, ainda passam por ajustes técnicos. O restante das moradias só será entregue após o dia 15 de junho. A previsão é que as primeiras chaves sejam repassadas aos proprietários até o dia 7 de junho.

Logo depois, os beneficiados devem assinar um termo de recebimento das moradias e em seguida, serão encaminhadas a um cartório, onde será feita a emissão das escrituras de posse das casas. Só após esses procedimentos burocráticos, os beneficiados farão junto a Caixa Econômica Federal a assinatura do contrato do investimento que estão realizando. Entretanto, ainda não há previsão de data para isso. A seleção que definiu os beneficiados aconteceu desde quando o cadastro das famílias foi realizado, ainda em 2009, quando mais de 10 mil pessoas se inscreveram.

Ao longo do tempo, a Prefeitura foi filtrando os interessados que mais se adequavam ao perfil do programa.

O Minha Casa, Minha Vida, em Juazeiro, é o maior programa habitacional do interior do Estado do Ceará. 80% das famílias que vão morar nas novas unidades, antes residiam em áreas embaixo das linhas de alta tensão, ou em zonas de risco e sem nenhuma infraestrutura e segurança.

Todas as famílias que irão morar nos quatro condomínios estão inseridas no perfil de baixa renda, ou seja, de zero a três salários mínimos, beneficiadas do Programa Bolsa Família, prestadores de serviços informais, mulheres chefes de família ou pessoas sem moradias. Além das 1.289 famílias que serão beneficiadas, a Prefeitura, para atender aos critérios da Caixa Econômica Federal, agente financiador do programa, selecionou mais 60% dos possíveis beneficiados para que sejam recondicionadas ao condomínio.

Para Edmar Tavares, secretário de Habitação de Juazeiro, o programa tem valor social imensurável. "A gente vai trazer as pessoas para ter o prazer de morar bem e de uma forma digna. Já estamos com uma equipe preparada para acolher os beneficiados. Vamos disponibilizar dois caminhões para fazer as mudanças daqueles que não tem condições de pagar um frete".

Devido ao grande fluxo de pessoas que chegam e se instalam em Juazeiro do Norte, após os períodos de romarias, o déficit habitacional da cidade é inconstante. Há quatro anos, a demanda por moradias chegava a 12 mil. Atualmente, o déficit habitacional é de 15 mil moradias. Apesar de existirem diversas construções em andamento, a procura por residências é bem maior do que construção das casas.

Para tentar suprir as necessidade por casas, a Prefeitura vai investir na construção de outras unidades habitacionais. A Caixa Econômica já sinalizou positivamente para o início das obras da nova etapa do programa federal, com 713 casas que serão erguidas no Bairro Betolândia. A previsão é que os serviços iniciem no próximo mês de junho. Outras duas mil unidades serão construídas nos bairros Jardim Gonzaga e São José. Ainda existem planos para beneficiar 750 servidores públicos municipais com moradias. Mas, os terrenos ainda estão sendo analisados.

De acordo com o construtor Felipe Coelho, os condomínios têm completa infraestrutura, como pontos telefônicos e de internet, esgotamento sanitário com estação própria de tratamento das águas servidas, com a meta de inserir as unidades dentro da malha urbana que já dispõe de serviços para atender a demanda dos novos moradores.

Beneficiados
6 mil pessoas serão contempladas com as novas moradias do programa federal Minha Casa, Minha Vida em Juazeiro do Norte, com participação da Prefeitura.

Mais informações
Secretaria de Habitação
Rua José Barbosa dos Santos, 29
Bairro de Fátima, próximo à Estação do Metrô do Cariri
Telefone: (88) 3511.7871

YAÇANÃ NEPONUCENA
REPÓRTER

Fonte: Diário do Nordeste

Polícia Civil do Cariri à beira de um colapso

Quatro horas para registrar um Boletim de Ocorrência (B.O), delegacia lotada de pessoas a espera de uma resposta para seu problema. Dezenas de viaturas e policiais parados do lado de fora esperando para resolver procedimentos. Cidades com efetivo policial deslocado para outro município.

A equipe de reportagem do Jornal do Cariri acompanhou a rotina de um final de semana na Delegacia Regional de Polícia Civil de Juazeiro e pode constatar o caos que se instala a partir da sextas feiras na Regional.

As ocorrências são incontáveis, e de todos os tipos. Só de flagrantes a média é de 15 por plantão de 24 horas. Enquanto uns correm, outros esperam sentados sem nada poder fazer. Moradores de cidades distantes como Campos Sales, Barro, que precisam registrar um simples B.O tem que deslocar-se até Juazeiro.

E as horas passadas em uma fila de espera muitas vezes ainda não garantem o devido atendimento. Pois, por conta da situação o horário para realização de B.Os foi limitado de sete às 18 horas. São mais de 20 municípios atendidos por uma única delegacia.

Fonte: Ceará Agora

Plantão Infotech: Ações do Facebook perdem 8,34% e caem abaixo dos US$ 30

As ações do Facebook perdiam 8,34% de seu valor no início do pregão desta terça-feira e cotavam a US$ 29,25 por título. Por volta da metade do pregão, as perdas das ações da maior rede social do mundo oscilavam em torno de 8%, com o que se afastavam definitivamente dos US$ 38 com os quais estrearam em Wall Street no último dia 18 de maio.

Os títulos da rede social dirigida por Mark Zuckerberg tiveram durante toda a semana passada fortes quedas no mercado Nasdaq e, desde sua estreia nos mercados, perderam 23,02% de seu valor.

Mais de 100 mil contratos mudaram de proprietário durante os primeiros 75 minutos da sessão desta terça-feira do Nasdaq, assinalou esse mercado mediante um comunicado de imprensa.

Alguns investidores, segundo o site financeiro optionMONSTER, "estão apostando em manter os títulos do Facebook abaixo de US$ 30 durante as próximas três semanas".

Fonte: iG

José Guimarães apresenta parecer favorável a criação da UFCA

O deputado federal José Nobre Guimarães (PT) apresentou na última sexta-feira (25) na Comissão de Finanças e Tributação da Câmara dos Deputados,  relatório com parecer favorável à criação da Universidade Federal do Cariri (UFCA).

‘’Na condição de relator desse importante projeto, procurei dar agilidade ao parecer para ganharmos tempo na implantação de uma das maiores conquistas do ensino superior do Nordeste, que é Universidade Federal do Cariri’’, expôs Guimarães, ao conversar com a reportagem do Jornal do Cariri.

Os números sobre os investimentos somente com a implantação, custeio e contratação de pessoal mostram a grandeza do empreendimento universitário: entre os anos de 2013 e 2017, a UFCA terá um orçamento global de R$ 154.781.398,58.

Além dos cargos de reitor e vice-reitor, a instituição funcionará com servidores ocupando 197 cargos efetivos de Professores de Carreira de Magistério Superior, 530 efetivos de Técnico-Administrativos, 90 Cargos de Direção e 392 Funções Gratificadas.

Fonte: Ceará Agora

Juazeiro do Norte (CE): Veículos apreendidos superlotam pátio do Detran

O aumento da frota e da inadimplência de motoristas. Essas seriam as principais causas da superlotação no pátio do Departamento Estadual de Trânsito do Ceará, no bairro São José, em Juazeiro.

Mais de 300 transportes ocupam o espaço que tem a capacidade para abrigar apenas 150 veículos. Apesar da realização dos leilões, a situação persiste. Para resolver a superlotação, o Detran aguarda a construção de um novo depósito para abrigar os veículos apreendidos em operações de trânsito na região.

Alguns veículos chegam a se transformar em sucata devido ao tempo em que estão retidos. Os proprietários preferem abandonar os carros porque não conseguem arcar com os custos, que somam os valores de multas, despesas com guincho e as diárias dos veículos no pátio.

No Cariri, a maioria destas apreensões ocorre devido à falta de habilitação e o não licenciamento do veículo.

Foto meramente ilustrativa

Fonte: Ceará Agora

Ex-ministro advogado de Cachoeira acusado de crime

O criminalista Márcio Thomaz Bastos já foi advogado do hoje ex-presidente Lula, presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (1987) e ministro da Justiça entre 2003 e 2007. Hoje defende o bicheiro Carlos Augusto Ramos, pivô da CPI do Cachoeira. Se depender de uma representação feita pelo procurador Regional da República no Rio Grande do Sul Manoel Pastana, Bastos será investigado agora por supostamente ter praticado crime de lavagem de dinheiro ou receptação não intencional de recursos de atividades criminosas. Pastana ingressará com a ação contra Thomaz Bastos hoje (29). O Congresso em Foco teve acesso com exclusividade à ação movida por Pastana.

Para Pastana, o fato de Thomaz Bastos receber R$ 15 milhões em honorários para defender Cachoeira é indício de crime. Na representação à Procuradoria da República em Goiás, Pastana argumenta que o bicheiro não tem recursos de origem lícita para bancar tamanha despesa. Assim, ele quer saber de que forma ele paga os serviços do ex-ministro da Justiça. Para tanto, o procurador pede a quebra dos sigilos bancário e fiscal de Thomaz Bastos e informações ao Conselho de Atividades Financeiras (Coaf) sobre eventuais movimentações ilegais de dinheiro do exterior.

Na opinião de Pastana, são claros os “indícios” de que Bastos cometeu ou está prestes a cometer um crime. E poderia mesmo ser preso. “A prisão em flagrante é possível, caso o advogado seja pego recebendo os recursos oriundos de condutas ilícitas praticadas por Cachoeira”, argumentou Pastana no documento, que deve ser protocolado nesta terça-feira (29) no Ministério Público Federal.

Thomaz Bastos foi informado da representação no início da noite de ontem. Ele disse ao Congresso em Foco que poderia prestar esclarecimentos às 21h, mas, no horário combinado, não atendeu mais ao telefone e nem respondeu às mensagens de texto enviadas.

Bens bloqueados
Cachoeira está com os bens bloqueados. Assim,ele não tem como pagar R$ 15 milhões a Thomaz Bastos para defendê-lo. “A medida restritiva parece não ter sido suficiente, porquanto, se o fosse, ele não teria condições de custear o contrato advocatício”, disse Pastana na representação. Segundo noticiou no domingo (27) a coluna Radar, da revista Veja, Bastos disse que são os amigos que custeiam as despesas de clientes em situações como estas. A mesma revista informou que os R$ 15 milhões foram divididos em três parcelas, a primeira já paga.

Na representação ao Ministério Público Federal em Goiás, Pastana disse que a lei da lavagem de dinheiro impede alguém de adquirir ou receber valores provenientes de crimes contra a administração pública ou praticados por organização criminosa – caso de Cachoeira. Se não há indício de branqueamento de recursos, o procurador entende que o art. 180 do Código Penal prevê a receptação não intencional de “coisa que sabe ser produto de crime”. Na mesma situação enquadra-se quem recebe valores que, “pela condição de quem a oferece”, permitem presumir-se terem sido obtidos com crimes, diz o mesmo artigo da lei.

Este é o caso, de acordo com Pastana. “Toda sociedade brasileira sabe que Cachoeira não tem condição de pagar honorários elevados com renda lícita; logo, é de se presumir que os recursos foram obtidos por meio criminoso”, argumentou.

Assassino
Apesar de não embasar seu pedido em questões morais, o procurador disse que Bastos agiu de maneira antiética. Ele disse não ser “razoável” que Thomaz Bastos, que, como ministro da Justiça, teve a missão de “defender o Estado brasileiro da ação deletéria de infratores”, agora passe a defender um desses infratores. “Isso fere de morte a ética e a moral.”

Pastana disse na representação que, se nada for feito, Carlinhos Cachoeira vai se aproveitar dos resultados dos crimes cometidos por ele. “Permitir que o dr. Márcio Thomaz Bastos usufrua de tais recursos seria o mesmo que (…) entender lícito que o advogado receba honorários de assassino, que paga sua defesa com o dinheiro recebido para matar a vítima”, criticou.

O procurador disse ao Congresso em Foco que não é contra que os criminosos em geral tenham advogados pagos, o que seria uma limitação antidemocrática à defesa deles. Entretanto, Pastana afirmou que eles têm que pagar honorários de acordo com os recursos lícitos que possuem. Ou utilizar os serviços da Defensoria Pública.

Fonte: Congresso em foco

Oingo Boingo - Stay


"Vivo o pior momento da minha vida e pensei em renunciar", diz Demóstenes no Conselho de Ética

"Vivo o pior momento da minha vida. Pensei nas piores coisas, pensei em renunciar." Com essa declaração o senador Demóstenes Torres (sem partido, ex-DEM-GO) iniciou seu depoimento no Conselho de Ética do Senado, onde responde a processo por quebra de decoro parlamentar.

Sem citar o nome do bicheiro Carlinhos Cachoeira, Demóstenes disse que era amigo dele, porém negou que soubesse de qualquer atividade ilegal. "O que eu sabia naquele momento é que eu me relacionava com um empresário, que se relacionava com outros cinco governadores, dezenas de parlamentares, dezenas de outros empresários. Reafirmo que tinha amizade com ele, sim", completou.

Uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) mista investiga a relação de Cachoeira com parlamentares e outros agentes públicos.

O senador também afirmou que sofre de depressão desde o início da crise que envolve seu nome. Segundo Demóstenes, nem os remédios que toma para dormir estão fazendo efeito.

Como adiantou o advogado do senador, Antônio Carlos de Almeida Castro, Demóstenes começou o depoimento falando de seu patrimônio e de sua trajetória política.

O conselho é presidido pelo senador Antônio Carlos Valadares (PSB-SE) e tem como relator o senador Humberto Costa (PT-PE), que declarou ter pelo menos cem perguntas para fazer.

Demóstenes é acusado de mentir aos colegas por ter negado na tribuna que tinha relações com o bicheiro Carlinhos Cachoeira e busca provar que desconhecia os negócios do amigo. Devido às acusações, ele deixou seu partido, o Democratas, para não ser expulso.

A operação Monte Carlo, da Polícia Federal, levantou informações que colocam Demóstenes como braço político dos negócios de Cachoeira, também apontado como sócio oculto da construtora Delta na mesma investigação.

Fonte: UOL

91% do território cearense sofre com a estiagem

Em busca de soluções urgentes, o governador Cid Gomes assinou, ontem, um decreto que reconhece a situação de emergência em 168 municípios cearenses. Dessa forma, 91% do território do Estado foi considerado comprometido pela estiagem. No entanto, a burocracia tem sido uma grande inimiga das vítimas da seca no Ceará, atrasando a distribuição de recursos do Governo Federal.

O documento vai agilizar o processo de socorro à população atingida pela estiagem. Antes, para que fossem beneficiados pelas verbas, os municípios tinham de aguardar homologação da situação emergencial, fosse da União ou do Estado, processo que demora para ser concluído, por levar em consideração diversos critérios.

O método de avaliação que definiu as cidades em estado de emergência foi o da perda de safra. Logo, os que tiveram a colheita gravemente comprometida foram incluídos no decreto.

"Em todos esses 168 municípios, foi constatada, conforme o secretário Nelson Martins (SDA), a perda de safra superior a 2,77% das receitas do municípios. Portanto, estou assinando a emergência de todos eles, remetendo ao Governo Federal e pedindo o apoio da bancada para que isso seja analisado com a maior brevidade e todas as ações que requerem essa providência sejam adotadas o mais rápido possível", declarou Cid Gomes.

Pagamento
O governador se comprometeu a pagar parcela extra do Garantia Safra às prefeituras que estiverem quites com as parcelas do programa até 5 de junho.

Então, um município que esteja com as contas em dia vai receber, por parte do Estado, uma parcela a mais de R$ 136 - para cada um dos cadastrados no programa - o que reflete um montante de R$ 716, em vez dos R$ 680 pagos pela União.

Do socorro de R$ 10 milhões enviado ao Ceará, pelo Ministério da Integração Nacional, 25% deve ser empregado na restauração, perfuração e instalação de poços. Portanto, R$ 2,5 milhões, somados ainda aos R$ 13,5 milhões já reservados para essa finalidade, num total de R$ 16 milhões destinados à exploração de águas subterrâneas.

Subsídio
O presidente Federação da Agricultura do Ceará (Faec), Flávio Saboya, informou que as 200 mil toneladas de milho destinadas ao Nordeste não devem ser suficientes para atender às necessidades da região, visto que somente o Ceará consumiu 100 mil toneladas de milho em 2011.

Ele pontuou o desequilíbrio entre a quantidade de milho direcionada a dois Estados do Sul (Santa Catarina e Rio Grande do Sul), que é igual à aprovada para todo o Nordeste, região que inclui nove Estados, além de parte de Minas Gerais. Para ele, os recursos são incompatíveis.

Numa tentativa de viabilizar a entrega das sacas, Cid prometeu liberar, junto ao Departamento Estadual de Trânsito (Detran), a passagem de caminhões com carregamento do milho comercializado pela Conab comunidades rurais ligadas por CEs.

Fonte: Diário do Nordeste

Barbalha (CE): Governo Municipal entrega sábado novo matadouro público

O prefeito municipal José Leite ao anunciar no início desta semana a inauguração do novo Matadouro Público Municipal, disse que é uma importante obra para os barbalhenses. José Leite disse ainda que o novo Abatedouro Público que será entregue no próximo sábado dia 2 de junho, será um equipamento com estrutura moderna, atenderá todos os padrões dos Ministérios da Saúde, da Agricultura e Vigilância Sanitária, principalmente levando em consideração a higienização, segurança e qualidade para a população.

O prefeito José Leite informou também que o terreno onde foi construído o novo Matadouro, é apropriado para as condições da trafegabilidade e proteção ao meio ambiente e foi adquirido e pago com recursos do Governo Municipal e, que, a referida obra gerará emprego e renda para a população.

O novo prédio com uma moderna arquitetura para o abatedouro traz condições e garantia para o abate de animais com as devidas medidas sanitárias e de higienização. Era uma obra que vinha sendo prometida há mais de 25 anos pelos gestores municipais e, que nunca foi cumprida e agora, se concretiza através do comprometimento do governo municipal de Barbalha, que faz agora, que o antigo matadouro no bairro do Rosário seja demolido e todos os problemas causados pelo mesmo, seja solucionado, levando melhorias de saúde pública e higienização aqueles moradores que não mais, sofrerão com a fedentina e outros males.

No local do antigo matadouro será construído um equipamento educacional, ou seja, uma creche para a educação infantil, como forma de compromisso com educação de qualidade. Essa obra faz jus ao esforço do prefeito José Leite, que a pleiteou junto ao deputado estadual Sineval Roque, o qual apresentou a emenda para a obra, no valor de R$ 377. 648, 42 centavos.

O novo matadouro será do tipo dois, com toda a estrutura de um frigorífico industrial e terá capacidade de abater 30 bovinos, caprinos e suínos por dia. O Novo Matadouro levará o nome de Jose David Pereira (saudosa memória). Foi um cidadão bastante popular e que foi magarefe por muitos anos em Barbalha.

Fonte: Assessoria de Imprensa / PMB

TCE aprova contas de Cid com ressalvas

O Tribunal de Contas do Estado (TCE) recomendou que a Assembleia Legislativa aprove com ressalvas as contas anuais do Governo Cid Gomes (PSB) referentes ao exercício de 2011. Conforme o relatório apresentado pela conselheira Soraia Victor, na sessão de ontem, as falhas observadas na prestação de contas não são suficientes para gerar sua rejeição, mas evidenciam a necessidade de o Governo do Ceará adotar providências e seguir as recomendações feitas pela Corte.

Quase todos os conselheiros da Corte seguiram o voto da relatora, de maneira que apenas o conselheiro Pedro Timbó votou contra. Dentre os principais problemas identificados, estão a baixa execução de programas relacionados à saúde pública e ao combate às drogas, além do crescimento do número de terceirizados na administração estadual. Ao todo, foram propostas pelo menos 62 recomendações ao Governo do Estado do Ceará.

Uma das questões destacadas pela relatora Soraia Victor foi a baixa execução orçamentária de projetos relacionados à saúde, embora os gastos do Governo na área tenham crescido em relação a anos anteriores. Além disso, outro ponto ressaltado foi a total ausência de execução financeira para determinadas ações de combate às drogas, tratadas como prioritárias nas metas traçadas na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO).

Sobre essa questão, o relatório aponta que é imprescindível que o TCE reitere as recomendações feitas desde a apreciação das contas de governo referentes ao exercício de 2009 no sentido de que sejam efetivadas as execuções dos recursos alocados para políticas públicas voltadas ao combate às drogas.

Já no que se refere à terceirização, a relatora Soraia lembrou que vem demonstrando preocupação sobre essa questão desde a apreciação das Contas de Governo de 2007. Conforme informou, de 2010 para 2011, houve um aumento de 16% nas despesas do Governo do Estado com terceirizados.

Terceirização
A conselheira Soraia Victor argumentou que o TCE já se manifestou categoricamente contra a terceirização de atividade fim, orientando sempre para a realização de concurso público. No entanto, a relatora observa que, em 2011, o Governo do Estado reduziu o ingresso de servidores concursados em detrimento do aumento da terceirização, contrariando as diversas deliberações feitas pelo Tribunal.

Conforme Soraia Victor, a situação da terceirização ilícita tem se agravado em entidades ligadas à Secretaria de Saúde, tendo em vista que o montante gasto com terceirização teria superado em mais de 100% o valor aplicado ao quadro de efetivos.

Durante a apresentação do relatório sobre as Contas do Governo Cid referentes ao exercício 2011, Soraia Victor frisou várias vezes algumas falhas no SIC, que teriam dificultado a avaliação sobre vários aspectos. Segundo a relatora, as informações não estão adequadas, por isso a necessidade das recomendações e das ressalvas.

"Na realidade, não tem diferença nenhuma em termos práticos (das contas aprovadas com ressalvas). As contas foram aprovadas, mas mostramos que o Tribunal está atento. Estamos adotando a mesma coisa que o TCU já faz", declara Soraia Victor, salientando que o parecer prévio das Contas de Governo trata apenas de questões macro, não analisando os gastos isoladamente.

Apelo
Conforme o relatório apresentado ontem, pelo menos 32 recomendações são remanescentes de exercícios anteriores. Diante disso, o conselheiro Alexandre Figueiredo fez um apelo às autoridades do Governo do Estado no sentido de que atendam as recomendações do Tribunal. Segundo ele, a maioria delas são simples, bastando "boa vontade" para resolver. "Se elas estivessem pelo menos diminuindo, mas as recomendações estão aumentando. Quero fazer um apelo inclusive ao corpo técnico do TCE para uma maior interação com o Estado", declarou.

Já o Auditor Itacir Todero defendeu que o Tribunal deve ter um olhar mais criterioso ao apreciar as Contas de Governo, já que nem todas as recomendações são atendidas. Ele destacou que R$ 242 milhões foram repassados pelo Governo a entidades sociais, havendo uma necessidade de maior fiscalização.

A conselheira Soraia Victor disse que o número de recomendações tem aumentado, por isso é preciso maior controle sobre os gastos do Governo. "O que queremos é que o Ceará cumpra, mas as recomendações, ao invés de diminuírem, vem aumentando. O que gera uma pergunta do Tribunal: por que essas recomendações não são atendidas?", questionou Soraia, que disse estar otimista com a presença do secretário de Planejamento, Eduardo Diogo, e do controlador-geral do Estado, João Melo.

Fonte: Diário do Nordeste

Abba - Gimme! Gimme! Gimme! (A Man After Midnight)


Crato (CE): Início das obras no Canal do Grangeiro ainda indefinido

A reconstrução do Canal do Rio Grangeiro não começou ontem, como estava programado. As obras estão previstas para começarem nesta semana. Porém, ainda assim, não se sabe qual o dia em que será assinado o contrato para início dos trabalhos. A perspectiva, segundo o Departamento de Arquitetura e Engenharia do Estado (DAE) e a Defesa Civil do Município é para esta semana.

A reconstrução de emergência está orçada em R$ 7,5 milhões, com recursos do Governo do Estado. A população do Crato aguarda a solução definitiva para o Canal do Rio Grangeiro. O valor para o serviço, segundo o Departamento de Arquitetura e Engenharia (DAE) do Ceará, foi anunciado para "obras emergenciais de reconstrução do Canal do Rio Granjeiro, que corta a cidade do Crato". As obras emergenciais com recursos do Ministério da Integração Nacional (MIN), da primeira etapa de recuperação, no valor de R$ 2,4 milhões, foram destruídas em março deste ano pelas primeiras chuvas da estação.

Preocupação
A expectativa é que a recuperação aconteça agora de forma definitiva. Os moradores das casas às margens do canal continuam temerosos quanto aos riscos para algumas moradias e prédios, além de prédios maiores como de um colégio que fica às margens do canal. As estruturas estão ameaçadas, desde que as obras que foram feitas no local, voltaram a desabar em virtude de uma chuva de 92,8 milímetros em 5 de março passado, sendo a maior deste ano na cidade.

Foi o segundo ano seguido que as chuvas destruíram a estrutura provisória de contenção do rio. As novas obras, segundo o superintendente do DAE, Quintino Vieira, são definitivas e deverão resistir a fortes chuvas nos próximos anos.

O trabalho que estava previsto para começar ontem deverá ser iniciado com uma limpeza do canal. O DAE será o responsável pela execução da obra, com aplicação da verba acompanhada pela Defesa Civil.

Concreto
De acordo com o DAE, nas partes mais afetadas serão colocadas proteções de concreto e no decorrer do canal. São so chamados gabiões, para melhorar a resistência da estrutura. A mobilidade urbana será garantida, aos moradores, com a construção de três passarelas e na recuperação da Av. Alves de Figueiredo. Ainda essa semana o contrato com a construtora, que irá executar a obra, será publicado no Diário Oficial, depois será dado à ordem de serviço para de imediato os trabalhos serem iniciados. O prazo para conclusão da obra é de 90 dias. A população de Crato já chegou a realizar protestos contra a paralisação que vem prejudicando inclusive o fluxo de veículos na cidade.

Vários trechos das ruas estão interditados, inclusive em parte da Av. José Alves de Figueiredo, às margens do canal. Integrantes do Ministério da Integração Nacional (MIN) visitaram o Crato em março, para averiguar as condições do canal e o que foi destruído pelas chuvas. As obras foram realizadas pela empresa Coral, que até hoje não se manifestou sobre os estragos na área, em que foram investidos R$ 2,5 milhões, dos R$ 4 milhões destinados pelo MIN para execução das obras emergenciais.

Irregularidades
Antes da destruição do canal, um laudo técnico realizado pelo engenheiro civil, Francisco Osny Enéias, apontou várias irregularidades nas obras emergenciais.

O prefeito do Crato, Samuel Araripe, defende uma solução definitiva para o Canal, inclusive seu alongamento e aprofundamento, incluindo construção das pontes e reposição de passarelas. Para isso, estima-se um projeto em cerca de R$ 60 milhões. Segundo ele, para a população do Crato não interessam mais obras paliativas.

Rachaduras
Alguns prédios que ficam às margens do canal já apresentam rachaduras e seus proprietários clamam por providências urgentes, sob pena de serem vítimas de uma tragédia.

A preocupação maior da população é com os pedaços dos gabiões que se desprenderam das paredes do canal e estão jogados no leito do rio junto com galhos de árvores e troncos trazidos pela enchente. Essa possibilidade está praticamente afastada com o fim da quadra invernosa na cidade, o que irá possibilitar o reinício das obras na localidade.

Mais informações
Coordenadoria Estadual de Defesa Civil do Ceará
Rua Oto de Alencar, 215
Fortaleza (CE)
Telefone: (85) 3101.4571

ELIZÂNGELA SANTOS
REPÓRTER

Fonte: Diário do Nordeste

Cachoeira, Mensalão, Veja, blindagem e a versão de Lula

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou estar indignado com a reportagem da revista Veja na qual o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) afirma ter ouvido do petista pedido de adiamento do julgamento do mensalão. “Meu sentimento é de indignação”, afirmou o ex-presidente em nota.

Segundo a revista, Mendes relatou que, em encontro em abril, Lula propôs blindar qualquer investigação sobre ele na CPI que investiga as relações de Carlinhos Cachoeira com políticos e empresários. Em troca, o ministro apoiaria o adiamento do julgamento.

De acordo com a nota de Lula, a versão da revista sobre o teor da conversa é inverídica. O ex-presidente afirma que nunca interferiu em decisões do Supremo e da Procuradoria-Geral da República nos oito anos em que foi presidente.

“O procurador Antonio Fernando de Souza apresentou a denúncia do chamado mensalão ao STF e depois disso foi reconduzido ao cargo. Eu indiquei oito ministros do Supremo e nenhum deles pode registrar qualquer pressão ou injunção minha em favor de quem quer que seja”, afirmou Lula.

A reunião ocorreu no escritório de Nelson Jobim, ex-ministro do governo Lula e ex-ministro do Supremo. Lula disse a Mendes, segundo a Veja, que é “inconveniente” julgar o processo agora e chegou a fazer referências a uma viagem a Berlim em que o ministro se encontrou com o senador Demóstenes Torres (ex-DEM-GO), hoje investigado na CPI.

Jobim confirmou o encontro em seu escritório, mas negou o teor. Já o ministro Marco Aurélio Mello afirmou à reportagem que nunca deveria ter ocorrido o encontro entre os dois. “Está tudo errado. É o tipo de acontecimento que não se coaduna com a liturgia do STF, nem de um ex-presidente da República ou de um ex-presidente do tribunal, caso o Nelson Jobim tenha de fato participado disso”, disse.

A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) divulgou nota cobrando explicações do ex-presidente da República. “A ser confirmado o teor das conversas mantidas com um ministro titular do Supremo, configura-se de extrema gravidade”, diz a nota.

Fonte: O Povo

Azul e Trip anunciam fusão

As companhias aéreas Azul e Trip anunciaram nesta segunda-feira (28/05) a fusão de suas operações. A nova empresa contará com uma frota de 112 aeronaves (62 jatos Embraer e 50 turboélices ATR), 837 voos diários, 316 rotas e 96 cidades atendidas, além de uma receita de R$ 4 bilhões ao ano e 8,7 mil funcionários. O grupo de acionistas da Azul, empresa fundada por David Neeleman, irá ter participação de 66,66% na nova aérea, enquanto os investidores da Trip ficarão com os demais 33,3%. Segundo as companhias, não haverá nenhum desembolso para concretizar a transação, apenas troca de ações.

Com a união das duas empresas, a Azul pretende se consolidar como a terceira maior companhia aérea do Brasil. Antes da fusão, a Trip ocupava a sexta posição no ranking nacional das maiores aéreas. Juntas, as empresas têm 14,23% do mercado doméstico de aviação - 9,94% da Azul e 4,29% da Trip - , segundo dados do fechamento de abril, divulgados nesta segunda pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). O levantamento mostra a TAM com uma participação de 39,89% e a Gol, com 34,81%. Até o final do ano, com a chegada de mais aeronaves, a frota combinada da Azul e da Trip deve saltar para 120 aeronaves.

Para o fechamento da transação, que vinha sendo negociada desde fevereiro, foi criada uma holding controladora, a Azul Trip S.A. O empresário David Neeleman será o presidente do Conselho de Administração da nova companhia, que terá dez membros."Existiam muitas coisas que não podíamos fazer sem a Trip e muitas que eles não podiam fazer sem nós", diz Neeleman, ao explicar a lógica do negócio.

O executivo também descartou futuras demissões, o fantasma de qualquer fusão. "Não vamos demitir pessoas, vamos contratar. Podem mandar seus currículos".

Por ora, ambas companhias descartam uma abertura de capital, algo que a Azul vinha cogitando há algum tempo. "Não precisamos abrir capital. As duas empresas têm dinheiro suficiente em caixa. Pensamos nisso para o futuro, mas não para agora", afirma o empresário.

Próximos passos
Com o objetivo de coordenar a integração das duas aéreas, as empresas formarão um comitê, que será presidido por José Mario Caprioli, o atual presidente da Trip. "Não é uma fusão clássica como acontece na Europa, em prol da sobrevivência. As duas companhias [estão bem] e cresceram", diz. Caprioli também deve integrar o Conselho de Administração da Azul Trip, ao lado do atual presidente do conselho da Trip, Renan Chieppe.

Como manda a legislação do setor, o negócio só poderá ser concretizado após ganhar o aval da Anac e do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), responsável por julgar questões relativas à concorrência no mercado.

Tanto a Trip quanto a Azul continuarão operando suas frotas, equipes e marcas de forma independente até a aprovação da transação. No futuro, a intenção é que seja feita uma convergência de marcas. As duas marcas são consideradas fortes e, por isso, ainda não se sabe qual delas deve prevalecer no futuro.

Atualmente, além de Neeleman, também são sócios da Azul fundos de investimentos, como o Gávea, o TPG e o Weston Presidio. No caso da Trip, a companhia aérea SkyWest, dos EUA, tinha 20% de suas ações e os grupos Caprioli e Águia Branca o restante. Há cerca de uma semana, no entanto, a Trip recomprou as ações da Skywest.

O negócio entre a Azul e a Trip é fechado pouco mais de um ano após a Trip assinar com a TAM um acordo não vinculante para vender 31% de suas ações. A transação, no entanto, não foi para frente. A Trip mantém, entretanto, um acordo de code-share com a TAM, que dever ser mantido mesmo com a fusão.

Expansão
A união da Azul e da Trip comprova o fortalecimento das companhias aéreas regionais no Brasil, assim como o potencial de crescimento das rotas fora dos grandes centros. Porém, mesmo com a fusão das duas companhias, as empresas ainda irão precisar de mais capital para conseguirem continuar crescendo, segundo análise de Pedro Galdi, consultor de aviação da SWL Corretora. "As empresas menores estão ganhando espaço que antes era da Gol e da TAM, mas ainda assim será necessário um investimento estrangeiro para que essa expansão continue".

Fonte: Época Negócios