Estiagem preocupa e afeta performance da economia no Cariri

Mesmo com o início das chuvas na Região do Cariri os reflexos da estiagem resultado das poucas chuvas caídas no início deste ano podem ser sentidos na economia regional. O coordenador da Federação dos Trabalhadores na Agricultura no Estado do Ceará – Fetraece no Cariri, Chico Alves, confirma que a seca vem afetando várias cidades.

“Em Jardim, por exemplo, a seca é quase total e isso afeta muito o comércio da cidade, pois com a falta de produtos da agricultura familiar diminui a circulação de dinheiro nas lojas”, avalia. Segundo Chico Alves a solução para diminuir os efeitos da seca no Cariri seria a ampliação dos programas sociais no campo. Além disso, lembra Alves, seria preciso desburocratizar a forma como os recursos estatais chegam aos produtores afetados pela estiagem. “às vezes existe o recurso, mas, a burocracia impede o trabalhador conseguir ele para resolver seus problemas”, diz.

Área urbana
A coordenadora do Sine/IDT na Região do Cariri, Ariadne Albuquerque, avalia que a seca afeta a economia. “Mesmo com o bom momento da nossa economia muitos dos recursos que movimentam algumas cidades tem sua origem no campo, na zona rural”, afirma.

Segundo Ariadne Albuquerque, Juazeiro do Norte sente um pouco menos as consequências da estiagem devido à sua conformação urbana. “Mesmo assim, a gente nota que muitos produtos que compramos nos supermercados são de regiões aonde a estiagem não chegou, principalmente do Sul do Pais e do Perímetro irrigado de Petrolina”, afirma.

A estiagem afeta o comércio do Crato com maior intensidade que Juazeiro. Segundo o presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), Francisco Parente, a cidade perde, “e muito”.

A estiagem também afeta setores como a ovinocaprinocultura. O Berro Cariri que aconteceu no Parque de Exposição Pedro Felício Cavalcanti, mesmo com o crescimento do setor, registrou uma queda na qualidade de alguns animais, já que a estiagem diminui a água e dificulta a alimentação.

Entenda a notícia
A região do Cariri, localizada ao Sul de Fortaleza, concentra algumas das maiores economias do interior do Ceará. Porém, também lá o efeito da falta de chuvas chega espalhando preocupação em vários setores.

Tarso Araújo

Fonte: O Povo

Como parar de roer unhas definitivamente

Se você já tentou parar o seu hábito de roer unhas, você reconhece o quanto ele pode ser desafiador. Talvez você tenha usado esparadrapos ou ataduras sobre os dedos, ou tentou passar algum produto com sabor amargo, ou até mesmo pimenta. Talvez esses métodos até tenham funcionado por um tempo, mas finalmente lá estavam as unhas e cutículas roídas novamente.

O hábito de roer as unhas é persistente e de natureza semelhante a outras manias relacionadas ao estresse e a ansiedade, inclusive escolhendo coçar a pele e arrancar os cabelos. Basicamente, estes comportamentos cumprem uma função psicológica e emocional, se o desejo não é eliminado ou saciado, o comportamento será reiniciado. Nenhuma quantidade de molho de pimenta nas unhas vai reduzir a necessidade de roer unhas ou trazer a sensação de relaxamento que você tem depois de ter roído suas unhas.

Parar de roer unhas envolve bastante disciplina e força de vontade. É preciso ficar constantemente atento para não se deixar levar pela tentação de roer as unhas.

Isso porque esse hábito é compulsivo, ou seja, difícil de ser controlado. Muitas vezes, a pessoa nem percebe que está atacando as unhas e quando se dá conta é muito tarde: o dedo já está destruído, frequentemente com sangramentos e inflamações.

Os psicólogos afirmam que roer as unhas, na maioria das vezes, funciona como uma espécie de alívio inconsciente para sentimentos como ansiedade e insegurança.

Essa mania, que é chamada cientificamente de onicofagia, costuma começar na infância e pode se estender por toda a idade adulta. E ela não escolhe sexo, sendo comum em homens e mulheres.

Deve-se lembrar que as unhas roídas não são apenas esteticamente condenáveis (afinal, as mãos perdem todo seu encanto). O ato de roê-las também facilita a entrada de várias bactérias no organismo humano.

Como a pessoa passa o dia com os dedos na boca, dá para imaginar a enorme quantidade de micróbios e bactérias que ela está ingerindo constantemente.

Além disso, os “roedores” ficam suscetíveis a contrair micoses nos dedos. Estas não são razões suficientes para tentar domar esse vício?

Controle é fundamental
Uma vez decidido a parar de destruir as unhas, procure seguir alguns procedimentos que poderão fazer com que você abandone esse terrível hábito.

Primeiro, tente identificar os momentos em que você leva as mãos à boca: se é quando está tenso, ansioso, depressivo, cansado, distraído, triste ou, até mesmo, alegre.

Quando você perceber o que o leva a roer as unhas, ficará mais fácil controlar-se. Afinal, você saberá quando está propício a praticar a onicofagia.

Nesses momentos – e quando sentir o impulso de roer – tente relaxar. Alguns exercícios de respiração funcionam como um bom alívio para as tensões.

Por exemplo: respire lentamente, inspirando o ar em quatro tempos e expirando em cinco. Com esse exercício, você promoverá um aumento de oxigenação e aliviará sua ansiedade.

Outras dicas
Existem outros artifícios aos quais você pode recorrer para tentar inibir a vontade de roer. Homens e mulheres precisam manter as unhas aparadas e lixadas – e se não tiverem muita prática, é recomendável procurar uma manicure.

As meninas têm mais armas a seu favor. Elas podem manter as unhas com esmaltes coloridos – o que costumam funcionar como um lembrete de que elas não poderão roer as unhas. Uma outra alternativa é usar esmaltes que tenham sabores amargos.

Passar óleo de oliva ou óleo secante para esmaltes também pode funcionar. Estes óleos amolecerão as unhas e dificultarão o ato de roer. Unhas postiças ou de porcelana também podem ser utilizadas.

Hipnoterapia
Existe um tratamento de três etapas que podem eficientemente parar a mania de roer as unhas, mas você deve estar motivado a fazê-lo. O passo essencial envolve a hipnose.

Para os que não conhecem a técnica, a hipnose evoca imagens de pessoas balançando pêndulos ou sendo induzidas a comer cebola para a diversão de platéias em programas de tv. Tenha certeza de que na sua essência, a hipnose clínica é apenas um relaxamento profundo conduzido por um profissional saúde capacitado que leva a um estado mental favorável a mudanças de comportamento. Muitas pessoas acreditam erroneamente que transes hipnóticos são como o sono, mas durante a hipnose você fica acordado e completamente consciente, mas extremamente relaxado e receptivo a sugestões de mudanças.

Na verdade, a maioria de nós vivencia algum tipo de auto-hipnose todos os dias, durante os períodos em que ignoramos a maioria dos estímulos em torno de nós para nos concentrarmos em uma tarefa em particular. Isso acontece naturalmente quando nos sonhamos, lemos ou assistimos a um bom filme.

A causa do hábito de roer as unhas está relacionada ao estresse, o seu sucesso vai depender de como conseguirá manejar o estresse e aliviar a ansiedade e a tensão. O objetivo primário da hipnoterapia é mostrar-lhe como manter um estado de relaxamento sempre, o que é oposto a ansiedade e a tensão.

O próximo passo para inibir a tendência a roer as unhas é tomar consciência que esta ação de roer as unhas é feita inconscientemente. A hipnoterapia é eficaz para esta parte do tratamento, pois acessando a mente inconsciente se poder gerar a percepção da mente consciente de que você está roendo as unhas, o que pode ajudar muito a contornar a situação. Com a hipnoterapia se pode aprender a administrar o estresse, principal causador de desejo de roer as unhas, minimizando-o, ou mesmo erradicando-o, o hábito pode ser interrompido e o comportamento modificado para sempre.

A ação final para o uso hipnoterapia é erradicar totalmente o principal desejo de roer as unhas. Há intervenções que podem efetivamente fazer você renunciar a roer as unhas, porque assim como os hábitos podem ser desfeitos com a ajuda da hipnose, novos hábitos saudáveis também podem ser estabelecidos.

Certifique-se que o hipnoterapeuta seja psicólogo, ou médico, pois são profissões que, por lei, detém responsabilidade jurídica e ética sobre os tratamentos que aplicam. As técnicas utilizadas pelos profissionais para fazer sugestões benéficas para o seu inconsciente são totalmente diferentes de técnicas usadas para recuperação da memória ou regressão de idade. Assim, o uso de hipnoterapia para tratar a compulsão de roer as unhas não resultará em busca de traumas ou memórias indesejadas, o que acontece apenas em práticas amadoras ou místicas que fazem uso da hipnose.

CONCLUSÃO: Roer as unhas é uma compulsão, como qualquer outra, apenas a determinação consciente, geralmente, não é suficiente para eliminar este comportamento. O tratamento profissional usando a hipnoterapia e outras estratégias psicológicas disponíveis, garantirão os resultado mais breves e eficientes, conduzindo a uma intervenção bem sucedida para eliminar a compulsão de roer as unhas.

Força de vontade, paciência e calma são importantes para vencer o impulso de devorar as unhas. E tenha certeza de que suas mãos – e sua saúde – agradecerão!

Madonna - Hung Up


Gonzagão: Do Ceará para o mundo

“Eu sou um caboclo feliz! Rá! Se eu nascesse de novo, eu queria ser o mesmo Mané Luiz. Se eu nascesse de novo e pudesse escolher, mais do que sou não queria ser. Eu queria nascer na fazenda da Caiçara, lá em Exu, Pernambuco, mesmo na divisasinha do Ceará. É por isso que eu costumo dizer que uma banda minha é pernambucana e a outra cearense”. (Luiz Gonzaga)

A banda cearense de Luiz Gonzaga, como ele fala no disco Volta pra Curtir, de 1972, é a da Feira do Crato, da passagem em carro de boi e a pé por sobre a Chapada do Araripe fugindo da vergonha de uma surra, dos anos de praça no 23º Batalhão de Caçadores em Fortaleza, dos estudantes cearenses que o instigaram a deixar o choro e o tango pela música nordestina no Rio de Janeiro, de Humberto Teixeira e a invenção do baião. Do lado de cá da serra, Luiz Gonzaga deixou de ser apenas o filho de Januário e Santana, daqui começou a trilhar o caminho que o levaria a ser o primeiro grande astro e representante da música nordestina no País, e ao lado de um cearense dominou por quase 10 anos, entre 1947 e 1957, o espectro radiofônico e o mercado fonográfico nacional.

No começo da década de 1970, quando grava o LP citado acima, ele já é consagrado como o Rei do Baião, o homem – nas palavras do músico e professor aposentado de Teoria Literária da USP, José Miguel Wisnik – responsável por “traduzir as culturas orais do universo agropastoril do couro e do gado, do semiárido nordestino, para a linguagem dos meios de massa, isto é, para o formato cancional dos auditórios das rádios e do disco”.

Aos 60 anos então, Luiz Gonzaga já não está mais no auge de duas décadas atrás, é rechaçado por parte da juventude pela relação amistosa com os militares no poder, mas sua música continua em evidência nas novas versões de artistas como Caetano Veloso e Gilberto Gil, e, sem dúvida, é o grande ícone de uma cultura que ajudou a plasmar midiaticamente.

Continua ele na gravação ao vivo: “Eu queria ser o Rei do Baião, mas não era mole, não. Quando eu chegasse no Rio de Janeiro em 39, eu ia tocar na zona violenta, da pesada, lá no Mangue, correndo pires nos gringos. Queria ser tudo isso... Oxente! Eu queria ser o Rei do Baião! Até que uma certa noite chegasse lá assim um grupo de cearenses, diziam que era universitários, sei lá o que é isso! Eram estudantes mesmo! Depois de me agradar e muito, fizeram uma exigência: ‘olha caboclo, quando a gente voltar aqui outra vez, nesse lugar, nós só damos dinheiro a você se você tocar um negócio lá daqueles pé de serra. Você não é sertanejo? Você não é da serra do Araripe? Tá feita a exigência.’ Aí eu fiz uma recapitulação.”

A recapitulação exigida pelos estudantes cearenses é a de reaprender as músicas de sua infância e juventude no Exu, a sonoridade peculiar do Nordeste, com suas reminiscências medievais, com seus sanfoneiros de oito baixos (como o era seu pai), seus aboiadores, repentistas, rezadeiras; a recapitulação do que o escritor Mário de Andrade na década de 1920 havia chamado de “o povo mais musical do Brasil”.

No entanto, essa memória, que volta como eletricidade com o “Vira e Mexe” (a música que canta para os estudantes cearenses e com a qual recebe em seguida a nota máxima no programa de calouros de Ary Barroso) e abre uma vereda até os dias de hoje na música brasileira, precisar ser também reinventada. Luiz Gonzaga faz isso ao se travestir num mistura de vaqueiro/cangaceiro e ao trocar o regional de choro pelo triângulo e zabumba no acompanhamento de sua sanfona.

Processo criativo
A tipografia utilizada neste caderno, projetada pelo designer Yuri Leonardo, tem motivos inspirados em peças da sanfona (teclas e baixos) onde a disposição das letras dialoga com a métrica sonora do baião.

Começo dos anos 1970
Quando Gonzagão grava Volta pra Curtir, ele já é consagrado como o Rei do Baião, o homem responsável por “traduzir as culturas orais do universo agropastoril do couro e do gado, para a linguagem dos meios de massa”, segundo José Miguel Wisnik

Antepassado cearense
Na segunda metade do século XIX, Januária e Ifigênia - bisavó e avó de Luiz Gonzaga - chegaram ao lado pernambucano da serra do Araripe fugidas de um surto de cólera que dizimou boa parte da população da cidade cearense.

Fonte: O Povo

Sua saúde: Prisão de ventre pode ser sintoma de diabetes e alteração da tireoide

A prisão de ventre afeta 27% da população mundial e pode ser sintoma de algum problema de saúde ou uma doença em si, explica a médica da Associação Americana de Gastroenterologia e professora da Universidade Federal de Minas Gerais, Maria do Carmo Friche Passos.

Segundo a médica, pós-doutora em Harvard, uma parte dos casos de intestinos que não funcionam regularmente é referente a pacientes com diabetes e problemas na tireoide .

“A própria constipação intestinal é avaliada como uma síndrome, sem ter outra doença como causa. Em geral, ela é resultado de dieta inadequada, falta de exercícios físicos, problemas emocionais e outras dificuldades que impedem o trânsito intestinal normal”, explica.

De acordo com a Associação Americana de Diabetes, as alterações hormonais que ocorrem nos diabéticos e entre os que convivem com deficiências na tireoide comprometem o movimento dos músculos do intestino, enrijecendo as fezes e tornando a prisão de ventre a complicação gastrointestinal mais comum nestes pacientes – 50% apresentam queixas.

“Pessoas que não evacuam diariamente, sentem dores, inchaços e sangramentos na hora de evacuar precisam de uma avaliação clínica”, completa Maria do Carmo. A automedicação contínua com laxantes ou chás pode mascarar os sintomas.

“Além disso, o uso exagerado pode fazer com que os laxantes percam o efeito desejado. Contamos com novidades no arsenal terapêutico que podem ajudar as pessoas. Mas essa indicação deve ser feita pelo médico não por um vizinho”, orienta.

Antes de pensar em remédios, é preciso repensar os hábitos de vida. A maior parte das causas da prisão de ventre está na dieta com pouca fibra e pouca água (menos de 2 litrospor dia) e no sedentarismo. Mexer o corpo, explicam os especialistas, promove a produção de substâncias químicas que aceleram as contrações intestinais.

Outro ponto que favorece o intestino preso é o hábito de ignorar os sinais de que o intestino quer funcionar. As mulheres são as que mais fazem isso e entre elas a prisão de ventre compromete até a vida sexual.

Fonte: iG Saúde

Uma das seis piores secas nas últimas cinco décadas no CE

Quando a equipe do Diário do Nordeste visitou, em abril deste ano, nove municípios do semiárido cearense, a situação já era desesperadora. Sete meses depois, a reportagem refez o caminho pelo sertão cearenses e reencontrou os personagens do drama da falta de chuva neste ano no Estado, que já se transformou em uma das seis piores secas das últimas cinco décadas.

A expectativa em abril, por parte da Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme), era otimista, mas a estiagem se agravou. A média histórica, que é de 710,4 milímetros, compreendida no período de janeiro a maio, em 2012 foi apenas de 352,1 o que significou uma redução de 50,4 % nas chuvas. Entre o dia 1º de janeiro até 30 de novembro deste ano choveu apenas 430,3 em todo o Estado contra 908,8 milímetros da média histórica para esse mesmo período, representando um decréscimo de 52,7 %.

De acordo com a meteorologista Cláudia Rickes, o ano de 2012 foi "bem difícil" devido à má distribuição temporal e espacial. As regiões mais afetadas foram o Sertão Central, Inhamuns e Baixo Jaguaribe. O município de Independência registrou o menor índice de precipitação nessa região com 74,4 milímetros, contra 559,80 da média histórica, significando 86,71% abaixo do normal para o período.

Conforme Cláudia Rickes, a causa em geral da falta de chuva foi um conjunto de condições desfavoráveis, como o resfriamento do Oceano Atlântico que não favoreceu a formação de nuvens: "No Oceano Pacífico, a situação era de La Nina, o que poderia indicar uma quadra chuvosa dentro da normalidade, mas as outras situações como a do Atlântico não contribuíram".

Reservatórios
Em abril deste ano, a situação dos reservatórios em todo o Estado "era razoavelmente confortável" e sem problema para o abastecimento humano conforme destacou, na época, o diretor de Operações da Companhia de Gestão de Recursos Hídricos (Cogerh) Ricardo Adeodato.

No entanto, a situação se agravou e causou colapso no abastecimento nos municípios de Irauçuba, Itapajé, Milhã, Pacoti, Quiterianópolis, Salitre, e nos distritos de Cruzeta, em Santa Cruz de Banabuiú, e Sucesso, no município de Tamboril. Segundo o diretor de Operações da Cogerh outros sete locais estão na eminência de entrar em situação de colapso e mais 14 permanecem em alerta, no caso de as chuvas não ocorrerem no próximo ano.

A média da capacidade nos reservatórios monitorados pela Cogerh é atualmente de 51%. "No início do ano, estávamos com 71,% e perdemos cerca de 20%, afirmou. Segundo Adeodato, algumas bacias apresentam situação confortável, como a da Serra da Ibiapaba, que está com 69%. Mas em outras, a situação chegou a níveis críticos, como a do Sertão de Crateús, nos Inhamuns, com 20% e a Bacia do Curu, com 24% (ver mapa).

De acordo com o Portal Hidrológico do órgão, até o último dia 6, 53 açudes estavam com volume inferior a 30%. Na Bacia do Médio Jaguaribe, por exemplo, o açude Madeiro, no Município de Pereiro estava com volume de apenas 4.66% e o açude Cupim, em Independência, no Sertões de Crateús, estava com7.27%.

Safra
Além do problema de abastecimento humano, a falta de chuvas causou ainda uma perda de "safra generalizada" no Estado. De acordo com o secretário do Desenvolvimento Agrário do Ceará (SDA), Nelson Martins, o total de perda, em média foi de 83% na agricultura de sequeiro, mas, em Municípios como Solonópole e São João do Jaguaribe, o prejuízo foi de 100%.

EMERSON RODRIGUES
REPÓRTER

Fonte: Diário do Nordeste

Insulto de Reinaldo Azevedo a Niemeyer causa revolta na web

Iconoclasta, o blogueiro Reinaldo Azevedo decidiu criticar Oscar Niemeyer, a quem chamou de "metade gênio e metade idiota", no dia de sua morte. Resultado: uma avalanche de protestos na web. Abaixo textos de Reinaldo, chamado de completo idiota na rede, depois do insulto ao arquiteto:

Ai, ai, grande revolta no Twitter e também aqui porque me referi, num post publicado no fim da noite (abaixo), a Oscar Niemeyer, que morreu ontem, como “metade gênio e metade idiota”, na pista de Millôr Fernandes, que assim definiu um de seus parceiros de “Pasquim”. Os mais revoltados, como sempre, não leram o que escrevi. Os ainda mais revoltados leram e não entenderam zorra nenhuma. Escrevo para quem lê com o cérebro, não com o fígado militante. De fato, trata-se um de um artigo elogioso ao trabalho do arquiteto, não o contrário. A metade idiota ficou por conta de sua adesão estúpida ao comunismo chique.

Ora, vão plantar batatas! Fiz com ele, aliás, o que os comunistas não costumam fazer com seus adversários políticos: reconhecer a grandeza da obra, independentemente das escolhas ideológicas do autor. Niemeyer pode ter sido tudo – inclusive o arquiteto de primeira grandeza –, menos o “poeta” humanista que está sendo exaltado nas reportagens de TV. Muito pelo contrário.

Não houve tirano comunista – a começar do próprio Stálin, de quem era devoto – que não tenha incensado; não houve regime de força de esquerda que ele não tenha aplaudido. Reconhecer, a despeito disso, a sua obra é coisa que, data vênia, liberais conservadores como eu costumam fazer. Com os comunas, é diferente. Aqueles de quem Niemeyer puxava o saco mandavam e mandam seus desafetos para a cadeia ou para a morte. Perguntem se a Cuba de Fidel Castro reconheceu a poesia de Cabrera Infante ou de Reinaldo Arenas. Perguntem se as esquerdas admitiram a grandeza de Jorge Luis Borges.

Niemeyer como expressão humanista? Não mesmo! Tinha, sim – e também acho besteira negá-lo –, um talento imenso, que transcendeu sua indigência política. É bem verdade que, aqui e lá fora, contou com amplo financiamento de governos – muitos deles eram ditaduras – para realizar seus monumentos. Mas nem isso me faz mudar de ideia. Mesmo os artistas “da corte”, se genuinamente bons, conseguem superar a contingência de estarem atrelados ao poder. Não que esteja comparando, mas é o caso do maior poeta de todos os tempos, Virgílio. É o caso de toda a arte renascentista. A produção não precisa ser marginal ou contestar valores dominantes para ser grande. No ensaio “O que é um clássico?”, Eliot empresta essa condição a Virgílio justamente porque o vê como a síntese de uma civilização triunfante.

Na verdade, fiz um elogio ao Niemeyer arquiteto, não o contrário. E deplorei uma vez mais sua ideologia, que justificava os piores facínoras. Mas a turma que zurra e escoiceia, sem entender uma linha do que leu, mandou brasa.

Entendo a razão. Andei lendo alguns perfis derramados que já estão nas redes e nos jornais. Curiosamente, fala-se pouco do arquiteto e muito do suposto humanista. A sua adesão ao comunismo (ou a defesa que fazia do regime, já que militante propriamente nunca foi; dava dinheiro para a causa), curiosamente, é apontada como um dos traços de seu… humanismo! Ora, tenham paciência! Isto, sim, é nauseante e evidencia uma crise de valores que toma conta de setores consideráveis da imprensa.

O que há de glorioso em defender tiranias?O que há de generoso em apoiar ditaduras?

O que há de humanista em apoiar homicídios em massa?

Se Niemeyer fosse um fascista, estaria a merecer essas considerações? Não! E seria justo que não! Por que um fascista deveria ser elogiado por sua ideologia? Mas me respondam: e por que deve um comunista? Leio coisas assim: “Ele amava a vida!”. Certamente não a dos que morreram nos gulags. Qual é?

Ao arquiteto Niemeyer, a metade genial, o meu aplauso. Ao comunista Niemeyer, a metade idiota, reitero o meu desprezo. Abaixo, um pequeno apanhado dos zurros (conforme o original):

O André Mortatti escreve:“Que triste lê-lo, Reinaldo. És um completo idiota. triste testemunhar tua imensa ignorância.”
Onde está a minha “ignorância”? Ele não disse. Só não refreou o desejo de me ofender.

O Rodrigo, à diferença de Niemeyer, acredita em Deus e, segundo entendi, decidiu encomendar a minha alma, como faziam os inquisidores quando condenavam alguém à fogueira para o seu próprio bem:
“Deus há de aplacar essa animosidade delirante que você têm dentro de você e te dar paz.”

O José Natalino, que não tira as duas mãos do chão por convicção, escreve isto:“O Sr. é de extrema direita. Tenho nojo… felizmente pessoas como o Sr. são vistas como lunáticos… ninguém o leva a sério… claro que esxistem os debeis mentais que lhe adoram.. mas são isso… débeis mentais insignificantes… sem o salario do psdb o Sr nao seria um mero idiota falando bobagens”
O Natalino esqueceu que era Niemeyer quem levava dinheiro dos governos, de qualquer partido, para erigir seus monumentos.

O Fernando Freitas já acha que a crítica só deve ser feita por celebridades. Segundo o seu critério, uma opinião de Tiririca sobre filosofia é mais importante do que a de Schopenhauer:“Esse Reinaldo Azevedo é o famoso quem mesmo?
Para a maioria do povo brasileiro ele é um ilustre desconhecido metido a intelectual sem passar de um mero “IMBECIL”, só tenho um adjetivo para esse senhor. DESQUALIFICADO!!!!!”

O Luiz Gonzaga ficou sem palavras:
“que desespero de ler isso”.

O Thiago escreveu o texto impossível:“Ainda bem que ninguém liga para o que você pensa.”
Ninguém, exceto o… Thiago!

A Maria da Piedade Peixoto dos Santos, veio com todos os seus sobrenomes:“Reinaldo há muito tempo não tenho o desprazer de ler um texto tão fora de propósito como esse seu amontoado de bobagens. Um gênio com Niemeyer prescinde de ser unanimidade, já que a unanimidade é burra, como pontificava Nelson Rodrigues. Aceito que vc ache isso que disse dele. Mas hoje, só hoje … porque não te calas, Reinaldo?”
Não sei se entendi direito, mas acho que ela me pediu para ser burro só por um dia…

O Ney Torres parece que andou consumindo ideias pesadas. Ou comeu muita banana Leiam:“Que me desculpe a revista VEJA mas este “jornalista” só podia está bêbado ao escrever tamanha idiotice…chamar de idiota os defensores do anticapitalismo só pode vir de alguem que não enxerga q o capitalismo está se destruindo.É nítido que esse câncer está agonizando…”
Agora que sei que o capitalismo vai acabar, vou me preparar para ser um chefe comunista…

A Catarina decidiu fazer uma digressão sobre a língua portuguesa. Vejam com que graça:“Caramba, que tristeza…A língua portuguesa, nos presenteada por tantos poetas e escritores, retorcida e deformada para tomar a forma de um texto deplorável.”
Se eu verter o que ela escreveu para o português, talvez entenda…

O Fábio Oliveira acha que o comunismo não é coisa deste mundo:“Cuidado! O céu com certeza é mais comunista que capitalista. Quando você chegar lá, esses idiotas vão te pegar! corre cabeçudo!ah ah ah!”
Alguém me explica por que ele riu?

A Anelisa já é, assim, mais visceral:
“Nojo de cada palavra que você escreve.”

Retomo
E assim segue uma parcela da humanidade, zurrando com desenvoltura. Tive a delicadeza – não que devesse isso a ele; devo à cultura – de distinguir a obra de Niemeyer dos regimes homicidas que ele defendeu. Apontei a metade idiota de um vivo (não de um morto!!!), reconhecendo o que chamei de “metade genial”. Ele próprio considerava que a morte de 40 milhões na União Soviética ou de 70 milhões na China era o justo preço que se pagava por uma utopia.

A sua metade idiota era também asquerosa. Nunca se preocupou com os poetas, os músicos, os bailarinos, os escritores e os arquitetos que a União Soviética e os demais países comunistas mandavam para os campos de trabalho forçados. Se chamado, iria lá e ainda construiria um de seus monumentos para abrigar os “reacionários”. Em nome do povo!

Vá estudar, cambada de 100% de idiotas!

PS – Viram só de quanta coisa eu os livro impedindo essa gente de tomar conta dos comentários? Aqui não! Eles até podem me ler porque são viciados em mim. Mas sem direito a voz e a voto na nossa casa. Há milhares de blogs por aí precisando de gente assim, certo?

Por Reinaldo Azevedo

PT recusa proposta de não reconhecer resultado do mensalão

O diretório nacional do PT recusou ontem proposta de um de seus membros para não reconhecer o resultado do julgamento do mensalão e empreender uma campanha de rua contra o STF (Supremo Tribunal Federal).

A recusa frustrou José Dirceu, ex-ministro condenado pelo STF, e tensionou o clima na reunião do diretório petista, em Brasília, como informou o jornal "O Globo".

A proposta foi feita por um dirigente de Santa Catarina, Serge Goulart, após conversar reservadamente com Dirceu. Segundo interlocutores, foi necessário o presidente da sigla, Rui Falcão, convencer os demais a sequer votar a requisição do colega.

Motivo: se a proposta fosse aprovada, a sigla assumiria para si um ataque institucional contra STF; se rejeitada, pareceria um veto a Dirceu e aos demais condenados no julgamento do mensalão.

Três dirigentes petistas relataram a frase de Falcão quando Goulart se recusou, pela primeira vez, a retirar a proposta: "Manifestamos sempre nossa solidariedade, mas não podemos associar o partido a uma campanha contra o Supremo. Nossa campanha em 2013 tem de ser pela reforma política".

Diante da falta de apoio para iniciar a votação, o próprio Dirceu convenceu o colega a desistir da pauta. Goulart retirou a proposta e o ex-ministro deixou a reunião antes de fim. Disse a colegas que precisava buscar a filha de dois anos na escola.

Há uma decisão interna, apoiada por Lula e pela presidente Dilma Rousseff, de não transformar a batalha dos condenados no julgamento do mensalão em uma guerra do partido.

O que a legenda se dispõe a fazer é desconstruir o que chama de "a narrativa do mensalão", alicerçada na acusação de compra de votos parlamentares, junto a formadores de opinião.

"Não foi encampado [fazer protestos contra o STF] porque o proponente retirou sua proposta diante das manifestação de que o PT vinha fazendo a defesa dos seus companheiros", disse em entrevista a jornalista durante uma pequena pausa do encontro. Para ele, a pauta do PT para 2013 é o apoio ao governo e a tentativa de viabilizar uma reforma política no Congresso Nacional.

Questionado se o ex-ministro José Dirceu não se chateara em razão da recusa da pauta, o presidente da sigla contra-argumentou. Disse que Dirceu está "satisfeito" com as manifestações do partido, citando a carta de apoio divulgada no mês passado, e que este prosseguirá com seus atos contra o resultado do julgamento.

Sobre os petistas condenados pelo Supremo, Falcão afirmou que eles seguem gozando de seus direitos partidários e de que diversos colegas já falam em fazer uma cota para arcar com as multas, consideradas desproporcionais, fixadas pelo tribunal.

O diretório definiu que o Congresso do partido será em fevereiro de 2014, dedicado a discutir a legenda, fazer balanço do governo petista nos últimos dez anos.

Sobre a falta de apoio explícito a Dirceu contra a condenação no Supremo, Falcão desconversou. "O PT está manifestando sua solidariedade. Inclusive já ouvi que colegas irão se cotizar para ajudar a pagar as multas [impostas aos réus do mensalão que foram condenados]".

Fonte: Folha.com

Penetras de 'Baião de Dois' se ambientam na festa dos 100 anos de Luiz

Pegando carona nos festejos pelo centenário de nascimento de Luiz Gonzaga (1912 - 1989), o CD Baião de Dois recorre à fórmula dos duetos virtuais, testada com sucesso mundial em 1991 na faixa-título de Unforgettable With Love, álbum lançado por Natalie Cole que apresentava dueto inédito da cantora norte-americana com seu pai Nat King Cole (1919 - 1965) - encontro póstumo viabilizado graças ao avanço das técnicas de gravação de discos.

No Brasil, o pioneiro no uso da fórmula foi José Milton, produtor de Altemar Dutra - Nunca Mais Vou te Esquecer (BMG-Ariola, 1992), CD que juntou à voz do cantor mineiro Altemar Dutra (1940 - 1983) às vozes de vários convidados. Não por acaso é José Milton o piloto deste Baião de Dois, em comando dividido com Fagner, um dos idealizadores do projeto (ao lado de Bruno Batista e do próprio José Milton).

Por maior que seja o caráter mercantilista do disco, os duetos virtuais soam naturais. Todos os penetras estão à vontade na festa dos 100 anos de Gonzagão, dentro do tom vivaz da obra monumental do Rei do Baião. Chico César percorre com vigor a romantizada  Estrada de Canindé (Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira, 1950), destaque do disco. É no toque da sanfona de Gonzaga - "A voz do Brasil", na definição dada ao instrumento por Zélia Duncan em fala inserida no meio da acelerada versão do baião Qui Nem Jiló (Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira, 1950) - que Dominguinhos cai arretado no Forró de Cabo a Rabo (Luiz Gonzaga e João Silva, 1986) enquanto Zeca Pagodinho entra bem em campo no coco Siri Jogando Bola (Luiz Gonzaga e Zé Dantas, 1956) e Zé Ramalho celebra com sua voz cavernosa A Volta da Asa Branca (Luiz Gonzaga e Zé Dantas, 1950).

Um dos méritos de Baião de Dois é não se escorar somente nos maiores clássicos do artista, jogando luz sobre músicas gravadas por Gonzaga na década de 80, quando somente o Nordeste prestava a devida atenção na discografia do Rei do Baião. Uma dessas músicas é a quadrilha Nem se Despediu de Mim (Luiz Gonzaga e João da Silva, 1986), defendida com graça por Ivete Sangalo no arranjo de apropriado clima junino. Outra é Deixa a Tanga Voar (Luiz Gonzaga e João Silva, 1985), à qual foi adicionada a voz de Jorge de Altinho. 

Já o delicioso baião que dá título ao disco, Baião de Dois (Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira, 1950), é receita antiga, mas mostra que a maranhense Alcione conhece o tempero da música nordestina. Outro baião de 1950, Paraíba (Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira, 1950), junta novamente à voz agreste da paraibana Elba Ramalho, cantora que ao longo dos anos 80 sustentou a bandeira e as vendas da música nordestina em mercado dominado pelo pop rock brasileiro projetado naquela década. Pena que o dispensável coro da faixa destoe do tom do disco, aberto por reciclagem da toada Asa Branca (Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira, 1949), à qual foram acrescentados a voz de Fagner e instrumentos como a viola de João Lyra e a sanfona de Adelson Viana. Sutis toques de novidade em tema já regravado de todas as formas e em todos os tons.

Enfim, Baião de Dois resulta sedutor. O forró é animado. Penetras e convidados de Seu Luiz - Alceu Valença, Gal Costa e Gonzaguinha (1945 - 1991), cujos duetos reais com Gonzaga (gravados nos anos 80) fecham o disco - não se estranham. À altura de Gonzaga, Baião de Dois é danado de bom.

Fonte: Blog Notas Musicais

Só no Crato mesmo Nº 3 - Por: Jacques Boris*

          Elogios e reclamações                     


Quero elogiar a Administração da Prefeitura Municipal e sua Secretaria de Limpeza Urbana, que vem fazendo um bom desenpenho na coleta de lixo da cidade, aproveito para elogiar também a todos garis, peço aos apressadinhos que andam de carros, mais respeito e paciência para com os mesmos.

Quero também, reclamar da administração atual e deixar uma sugestão para a futura administração.

Sabemos e é notório que a prefeitura vem tentando colocar o máximo de coletores de lixo pelo centro da cidade, como também é notórios os vándalos destruindo os coletores ( Cadê a guada municipal ? ).

Minha reclamação maior é... Nossas praças e mercados centrais funcionam com alguns que foram agraciados com quiosques, e todos produzem lixo a mais do que os seus coletores particulares comportam, após cheios, jogam o excedente em qualquer lugar no chão. Mais uma vez venho falar em leis, elas existem para serem cumpridas, temos que pedir e exigir bons exemplos de limpeza e higienização desses que foram beneficiados com o privilégio do agraciamento do seu referido local de trabalho.

Não podemos deixar em vão de uma punição diante da lei, pois só doendo no bolso ou com a perda do seu agracimento, poderemos ter as praças e mercados limpos e dignos da população, pois pagamos nossos impostos para isso, quem gosta de pocilga é o porco!

Caro leitor e cidadão, exigir seus direitos também é um ato de cidadania.

Foto meramente ilustrativa

*Jacques Boris é artista plástico

10 segredos que Hollywood tenta esconder

A indústria cinematográfica fatura bilhões todos os anos. E é claro que, com todo esse poder, ela tem segredos sujos e obscuros escondidos embaixo desta gigantesca máfia.

Provavelmente nunca conheceremos os segredos mais assustadores, mas com certeza já descobrimos os mais divertidos.

1. Nicole Kidman tentou um papel em 'Ghost' e levou um solene chute na bunda
A vida de artista nunca é fácil. Quem diria Nicole Kidman. Hoje ela é uma estrela de primeiro escalão, com filmes incríveis como 'As Horas', 'Os Outros' e 'Moulin Rouge'. Mas nem sempre foi assim. Por pressão do então maridão, Tom Cruise, Kidman fez teste para o papel de Molly, a protagonista, mas os produtores detestaram a atriz e chamaram Demi Moore para o papel. Já Meg Ryan foi convidada para o mesmo papel e recusou o trabalho e Bruce Willis recusou o papel de Sam porque achou que o filme não teria sucesso. O papel da vidente Oda Mae Brown foi escrito tendo Angela Basset em mente, mas Patrick Swayze, um grande admirador de Whoopi Goldberg, convenceu os produtores de que ela seria perfeita para o papel.

2. Mark Wahlberg era para estar em avião que bateu no World Trade Center, Sharon Stone não devolve bracelete e Liv Tyler não sabia quem era o pai
Era para o ator Mark Wahlberg ('Os Infiltrados') estar em um dos dois aviões que colidiram com o World Trade Center, em 11 de setembro de 2001. No último minuto, ele mudou os planos e foi de carro de Boston para Nova York, com alguns amigos.

É fato que os grandes estilistas emprestam ou presenteiam as celebridades com suas criações. Mas nem sempre a brincadeira dá certo. O famoso Harry Winston emprestou para Sharon Stone um bracelete de US$400 mil para que a atriz utilizasse no Oscar de 2004. Mas Stone não quis devolver a peça e revelou que Winston tinha dado à ela como um presente. A atriz processou Winston e recebeu indenização de U$12 milhões, alegando quebra de contrato.

Liv Tyler nasceu no dia 1 de julho de 1977 em Nova York com o nome Liv Rundgren. Sua mãe Bebe Buell, e seu parceiro Todd Rundgren, a criaram como seus pais. Liv achava que seu pai era Todd. A atriz descobriu que seu verdadeiro pai era Steven Tyler aos 9 anos de idade. Foi num show do Aerosmith. Ela havia começado a desconfiar anteriormente: "Eu não sabia o que era, mas eu comecei a vê-lo mais seguido, e significava tanto para mim que eu sempre escrevia isso no meu diário," ela diz. "Eu estava muito confusa." O show do Aerosmith colocou um fim nas suas suspeitas.

3. Atrizes que roubam 
Em dezembro de 2001, Winona Ryder foi presa após ter sido pega roubando cerca de US$ 5 mil em roupas e acessórios da loja Saks Fifth Avenue, na badalada Beverly Hills. Depois de pagar a fiança a bela ganhou o direito de aguardar o julgamento em liberdade. Ryder disse aos membros da segurança que a detiveram em dezembro que ela roubou quase US$ 6 mil em mercadorias de uma loja porque "estava fazendo laboratório" para se preparar para seu próximo papel, declarou o chefe da segurança, prestando depoimento em um tribunal esta segunda-feira. A atriz, que foi libertada após pagar fiança de US$ 20 mil, foi acusada de roubo e vandalismo, e quase pegou três anos de prisão.

Além de Ryder, a atriz Farrah Fawcett, que participou da primeira formação da série As Panteras, em 1976, foi presa duas vezes ao ser flagrada roubando roupas em uma loja.

4. Michael J. Fox não era o protagonista de 'De Volta para o Futuro' 
O ator inicialmente contratado para interpretar "Marty McFly" foi Eric Stoltz, que chegou a gravar metade do filme como o personagem. Entretanto os produtores consideraram que Stoltz não convenceria como um adolescente nas telas e Stoltz foi substituído por Michael J. Fox. Fox sempre foi a primeira opção para o papel de Marty.

No entanto seus compromissos com a série Family Ties o impediram de ser contratado inicialmente. Quando Eric Stoltz não foi aprovado, os produtores mais uma vez insistiram em tê-lo para o papel principal do filme e conseguiram um acordo com Fox e a NBC, que exibia a série.

Além disso, o ator Crispin Glover "George McFly" foi cortado das continuações porque, após o sucesso do primeiro filme, queria receber um cachê que segundo a produção era maior que o de Michael J. Fox. Assim o roteiro foi mudado e o personagem não aparece (pois foi morto numa realidade alternativa do tempo).

5. Marilyn Monroe pode não ter se suicidado 
A atriz Marilyn Monroe pode ter sido vítima de uma complô para levar a seu suicídio, de acordo com um relatório do FBI, a polícia federal americana.

Segundo o relatório, Marilyn teria sido convencida por pessoas próximas de que, após consumir uma quantidade elevada de barbitúricos, seria encontrada a tempo e salva com uma lavagem estomacal. A tentativa de suicídio seria então usada para atrair a simpatia do público.

O Independent diz que o documento foi descoberto pelo diretor de cinema australiano Philippe Mora. Apesar de ter sido classificado como secreto em 1964, quando foi recebido pelo FBI, o relatório pode agora ser acessado sob as leis americanas de liberdade de informação.

Segundo o jornal britânico, o relatório diz que a conspiração teria o objetivo de impedir que a atriz tornasse público seu romance com Robert (Bobby) Kennedy, irmão do então presidente John F. Kennedy, com quem Marilyn também teria tido um caso.

6. Amigas nas telas, inimigas intimas na vida 
Você sabia que as protagonistas de 'Sex and the City' nunca se deram bem?

Sarah Jessica Parker e Kim Cattrall já relevaram diversas vezes que não se suportam, e viviam deixando horrível o clima dos sets de filmagens do seriado. E no filme baseado na série não foi diferente. As duas se desentenderam diversas vezes nos sets, o que já provocou alguns atrasos nas filmagens e um clima péssimo nos bastidores.

'Sex and the City' foi uma série popular americana, baseada num livro com o mesmo nome de Candace Bushnell. Foi originalmente transmitida pela cadeia HBO, de 1998 até 2004. Passada na cidade de Nova Iorque, a série focava nas relações íntimas de quatro mulheres que eram amigas, três das quais nos trinta, e uma, Samantha, nos seus quarenta. O filme se passará quatro anos após o final do seriado.

Além de Parker e Cattral, as estrelas do cancelado seriado 'Charmed', Shannen Doherty e Alyssa Milano, se odiavam. A grande polêmica no fim da 3ª temporada foi a saída repentina de Shannen Doherty da série. Um dos motivos foram as constantes brigas que ela e Alyssa Milano tinham nos bastidores.

“Eu acho que é difícil quando… você põe duas pessoas diferentes para trabalhar juntas”, diz Alyssa Milano sobre o ocorrido.

7. Uma das 'Bond Girls' de 007 era um transexual 
Cada vez é mais confirmado o velho ditado: as aparências enganam. E enganam até mesmo o mais famoso espião, Bond, James Bond. No filme, '007 - Somente para seus Olhos' (1981), há uma bond girl transsexual. Seu nome artístico é Tula e trabalhou como modelo e atriz. Seu nome real é Barry Cossey, porém adotou o nome de Caroline Cossey após a operação. Barry Cossey nasceu na Inglaterra e tornou-se uma “showgirl” em Paris e na Itália, bem antes de se submeter à cirurgia de mudança de sexo no Charing Cross Hospital.

A partir daí ela apareceria em um ensaio fotográfico para a revista Playboy, cuja característica das fotos retomava a imagem de sua personagem no filme de James Bond.

Em '007 - Somente para seus Olhos' , um navio-patrulha britânico afunda com uma valiosa arma secreta, além de causar o desaparecimento de um importante agente. Assim, 007 (Roger Moore) investiga o fato, pois tal arma não pode ficar nas mãos do inimigo.

8. Jennifer Beals não dançava em 'Flashdance', e um dos dublês de dança era homem 
Todos se lembram do fantástico e animado número musical de 'Flashdance', em que a personagem Alex, vivida por Jennifer Beals, se requebra toda, salta, se joga, rodopia e dá um show. O que ninguém sabe, é que Beals, que ficou eternamente conhecida por seu desempenho no filme, nunca dançou. Ela ficou famosa num filme de dança onde ela não dança.

Jennifer foi substituída por três dublês dançarinas e só fez as cenas românticas. Nas cenas finais, ela chegou a ser substituída por um homem. Como não sabia dançar, a atriz dançou, estrelando filmes de terror, como o “remake” da 'Noiva de Frankenstein' e 'Turbulência 2', seqüência de um filme que já não era bom. Atualmente Jennifer está na televisão fazendo um seriado sobre lésbicas, 'The L Word'.

9. Sony Pictures criou um crítico falso para elogiar seus filmes 
O estúdio de cinema Sony Pictures admitiu criar falsas resenhas para alguns de seus filmes. O Estado de Connecticut começou a investigar as atividades da Sony Pictures em junho de 2001, após relatos de que o estúdio havia atribuído resenhas de filmes a um pequeno jornal do Estado, o Ridgefield Press. As críticas haviam sido inventadas e o jornal não estava ciente de que seu nome estava sendo usado.

As resenhas foram atribuídas ao crítico David Manning e os falsos comentários elogiosos se referiam aos filmes Coração de Cavaleiro e O Animal.

"O que a Sony fez foi como ter um chef posando de crítico gastronômico e dando quatro estrelas de cotação para o seu restaurante", disse James Fleming, o comissário de proteção ao consumidor de Connecticut. A Sony reconheceu ter inventado as críticas sobre os filmes em junho de 2001, após uma reportagem da revista Newsweek ter levantado a informação.

A companhia diz ter abolido a prática após ela ter se tornado pública, mas, segundo a Sony, outros estúdios utilizam estratégias idênticas. Recentemente, os estúdios Universal Pictures, 20th Century Fox e Artisan Entertainment admitiram ter usado seus funcionários e atores em comerciais de TV se passando por espectadores de filmes.

10. Um diretor famoso que nunca existiu 
Se um diretor sente que um filme ficou tão ruim ao ponto de querer tirar seu nome dos créditos, sempre pode usar 'Alan Smithee'. Alan Smithee não existe, nunca existiu. O nome é um anagrama de The Alias Men, ou o Homem Apelido. O pseudônimo criado nos escritórios do Directors Guild of America (DGA, o sindicato dos diretores americanos) para que fosse usado por seus afiliados quando estes, descontentes, decidissem eliminar seus nomes verdadeiros dos filmes que sofreram mudanças radicais sob a ordem de produtores e distribuidores.

O suposto "Smithee" dirigiu 48 filmes, além de ser assistente de direção, fotógrafo, compositor, roteirista. O segredo só foi descoberto 20 anos após o primeiro filme assinado pelo "diretor". Em 1997 um filme intitulado 'Hollywood Muito Além Das Câmeras' (An Alan Smithee Film: Burn Hollywood Burn) estreou, e contou a história sobre um diretor que chega a Hollywood para fazer um filme e, diante de tantas interferências por parte dos executivos dos estúdios, ele decide que não colocará seu nome. E acaba assinando o projeto com um pseudônimo. E então o segredo finalmente foi revelado.

Vários diretores famosos assinaram com o pseudônimo após não aprovarem o resultado de seus trabalhos. John Frankenheimer não gostou da edição final de 'Riviera' (para TV em 1987), Dennis Hopper fez o mesmo em 'Atraída Pelo Perigo' (1989), filme com Jodie Foster, Vincent Price e John Turturro. Sam Raimi escreveu com o irmão Ivan Raimi o roteiro da comédia 'The Nutt House', não aprovou as filmagens conturbadas e assinou como Smithee. David Lynch se decepcionou com sua versão para TV da ficção científica 'Duna'.. e adivinha o que ele fez. Até 'Os Pássaros 2' foi assinado pelo pobre Smithee.

Mas 'Alan Smithee' era para ser um pseudônimo, que deveria permanecer em sigilo. Eis um segredo que Hollywood deixou escapar.

Barbalha recebe homenagem em Fortaleza

O 3º Encontro dos Filhos e Amigos do Cariri homenageia, neste ano, a cidade de Barbalha. O evento acontece hoje, no Náutico Atlético Cearense, às 22 horas. Porém, outras 35 cidades do sul do Estado estão envolvidas na homenagem.

Uma das diretoras da Associação União Cariri, Sônia Coelho Magalhães, explica que o objetivo destas ações é tornar a região mais conhecida e entrosar as cidades. "Queremos divulgar o que existe no nosso Cariri, o que tem de positivo por lá e fazer com que mais pessoas conheçam nossas cidades e divulguem a região", explica.

Conforme ela, nesta edição, 13 cidades estão envolvidas diretamente com a execução do evento - Crato, Juazeiro, Barbalha, Missão Velha, Milagres, Mauriti, Aurora e outras.

Entre as atrações musicais do evento, está a banda Brasas Seis. Na edição passada, o município homenageado foi Juazeiro do Norte. Para os interessados em ir à homenagem, os ingressos podem ser encontrados na secretaria do clube Náutico ou na hora da festa, nas bilheterias, no valor de R$ 20,00.

Cariri
A segunda região metropolitana do Ceará foi criada em 2009 por uma lei estadual. Formada por Juazeiro do Norte, Crato, Barbalha, Caririaçu, Farias Brito, Jardim, Missão Velha, Nova Olinda e Santana do Cariri, a Região Metropolitana do Cariri depende de ações conjuntas para integrar uma população que soma 537.860 habitantes.

No entanto, apenas a existência da figura legal das regiões metropolitanas não garante o desenvolvimento integrado dessas áreas urbanas. O que se observa na prática é que ainda faltam órgãos que garantam o planejamento coletivo de ações e políticas públicas e dispositivos legais para determinar as atribuições integradas e a obrigatoriedade de metas a médio e longo prazo.

Fonte: Diário do Nordeste

Frank Sinatra & Tom Jobim - Garota de Ipanema

Em homenagem aos 18 anos de morte de Tom Jobim:


Saiba como ter seu casamento declarado nulo na Igreja Católica

Com a declaração de nulidade matrimonial, as pessoas podem voltar a se casar no religioso e a comungar nas missas. Essa declaração é dada pelo Tribunal Eclesiástico, um órgão de jurisdição da Igreja Católica, após um processo semelhante a uma ação civil comum, com a participação de advogados, testemunhas e juízes.

No Tribunal Interdiocesano do Rio de Janeiro, o tempo de espera pela resposta final tem sido de sete a oito meses. Confira um resumo de como acontece o processo de nulidade, com base no livro “Casamentos que nunca deveriam ter existido” do Padre Jesús Hortal, doutor em Direito Canônico (Ed. Loyola, SP).

O primeiro passo é procurar o pároco de sua igreja, que irá encaminhá-lo ao Tribunal Eclesiástico de sua diocese. Atualmente existem 43 órgãos deste tipo no Brasil. Cada tribunal possui o seu presidente, chamado de vigário judicial, porque representa os bispos da região nos julgamentos.

As causas ordinárias de declaração de nulidade são julgadas por um tribunal de três juízes. No Brasil, está permitido que um deles seja um juiz leigo. Outra figura presente nos processos é o defensor do vínculo, aquele que vai argumentar em favor da validade do matrimônio.

Os tribunais eclesiásticos também contam com o notário, aquele que redige e assina todos os documentos do processo. Sua assinatura é tão importante que, sem ela, os documentos não possuem valor legal.

Para começar um processo de nulidade, as pessoas devem escolher um advogado em uma lista concedida pelo tribunal eclesiástico. O envolvido pode sugerir ao órgão de jurisdição um advogado que não esteja na lista, mas ele deve conhecer Direito Canônico.

O processo começa com uma petição. Nela, o interessado expõe por escrito os detalhes do seu pedido de nulidade. No documento devem conter detalhes do namoro, casamento, como foi a cerimônia de matrimônio, o tempo de convivência, porque se separaram e qual é a situação atual.

É importante indicar na petição as testemunhas que vão comprovar o que foi relatado e anexar as provas do que foi descrito, como atestados médicos e documentos. Com o documento em mãos, o vigário judicial nomeia três juízes para analisar o caso. Se o processo for aceito pelos magistrados, ele é iniciado.

A primeira fase é a de investigação. Nela, os cônjuges são ouvidos separadamente. As testemunhas apresentadas também depõem e os juízes podem pedir a peritos que examinem algum documento ou provas apresentados.

Após isso, o juiz emite o "Decreto de Publicação do Processo" e o advogado da parte requerente se manifesta diante dos juízes em defesa de seu cliente. Após toda a análise do processo, os juízes dão a sentença e a publicam.

Para ser válida, a declaração de nulidade deve ser examinada por dois tribunais eclesiásticos. Após o resultado em primeira instância, o processo segue para um Tribunal de Apelação, em segunda instância. Se as sentenças forem iguais, a declaração é emitida. Se forem contrárias, a documentação segue para o Vaticano para desempate.

Se na primeira instância a nulidade tiver sido negada, a parte requerente pode recorrer ao Tribunal de Apelação dentro de 15 dias, no mesmo órgão em que iniciou o processo. O tribunal de primeira instância envia a documentação para o de segunda instância. Neste caso, geralmente, algumas provas complementares são solicitadas.

Fonte: iG

Santana do Cariri (CE): Projeto incentiva vocação em ´Jovens Paleontólogos´

Para estimular a vocação científica e a sensibilização dos alunos do ensino médio da rede pública, o Geopark Araripe realiza o projeto Jovens Paleontólogos. No primeiro momento, três estudantes da Escola Adrião do Vale Nuvens, em Santana do Cariri, estão sendo capacitados para educar outros jovens, além dos trabalhadores das frentes de lavras, mais conhecidas como pedreiras, onde a pedra cariri é explorada. A proposta é buscar formas que ajudem na geoconservação e preservação do patrimônio geológico e paleontológico das cidades de Santana do Cariri e Nova Olinda.

Orientados pelo Geopark e sob a coordenação do geólogo Francisco Idalécio de Freitas, os participantes estão visitando as mineradoras. Eles levam informações sobre a importância dos fósseis para a realização de pesquisas das ciências da terra e da geoconservação. Com a meta de educar os trabalhadores, o projeto conta com a colaboração dos mesmos, no sentido de recolher os registros paleontológicos encontrados nos exemplares da pedra cariri que passa pelo processo de talhamento.

Todo o material, doado pelos mineradores, junto a uma ficha de doação e identificação, está sendo encaminhado ao Museu de Paleontologia de Santana do Cariri, onde posteriormente será tombado. Com a iniciativa, o Geopark Araripe pretende assegurar a elaboração de pesquisas futuras e, com a aproximação dos trabalhadores que exercem funções relacionadas à mineração e ao museu, o programa tenta combater também o tráfico de fósseis na região do Cariri.

Há, aproximadamente, quatro décadas, a pedra cariri é amplamente explorada. Atualmente, existem mais de 80 frentes de lavras, apenas nas cidades de Nova Olinda e Santana do Cariri. Geologicamente, a pedra é classificada como uma rocha sedimentar do período cretáceo. É conhecida como calcário laminado, que foi formado há mais de 110 milhões de anos. Na pedra cariri, geralmente, são encontrados vários fósseis, os mais comuns são os de peixes, insetos, pterossauros e plantas, que servem de material para pesquisas realizadas no País e no exterior. Devido à sua excelência de conservação, os fósseis do Araripe despertam a curiosidade de cientistas e pesquisadores de todo o mundo. A próxima turma do projeto Jovens Paleontólogos será formada em fevereiro de 2013.

Os estudantes interessados nas capacitações devem passar por uma seleção nas escolas dos dois municípios. Como forma de auxílio às atividades, cada um receberá uma bolsa de estudos do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (Pibid), no valor de R$ 100. Para os anos seguintes, a tentativa do Geopark é ampliar as equipes.

Dentro das propostas do projeto, está a produção de material de estudos para ser apresentado em eventos de cunho científico, como congressos, simpósios e seminários. A atual turma de jovens paleontólogos já apresentou durante a XI Conferência Europeia dos Geoparques, que aconteceu em Portugal, no último mês de setembro, um artigo sobre as ações que realizaram em campo. Agora, eles irão entrar para o calendário de atividades da Sociedade Brasileira de Paleontologia.

Segundo o coordenador do projeto, Francisco Idalécio de Freitas, no fim de 2013, os jovens paleontólogos deverão exibir um relatório final, mostrando a quantidade de fósseis recolhidos e de mineradores que envolveram-se com as doações. "O importante é educar os mineradores para que os fósseis permaneçam no Cariri. Assim, asseguramos novas pesquisas de espécies ainda não catalogadas. Queremos também despertar a população para a geoconservação no território do Geopark Araripe".

Encontro
No encerramento, haverá um encontro dos técnicos com os trabalhadores das frentes de lavras que contribuirão com a ação. Como forma de reconhecê-los, o Geopark ainda vai criar uma comenda que será entregue aos mais representativos.

No Museu de Paleontologia de Santana do Cariri será montada uma sala ambientada para o projeto. No local, vai ser apresentado um documentário com depoimentos dos trabalhadores da pedra cariri e uma exposição fotográfica, com as cenas que caracterizam o trabalho diário. Até agora, os Jovens Paleontólogos já contam com o auxílio de 30 mineradores doadores. Um deles tem destaque, João Neto, de 30 anos. Apenas na última doação, o trabalhador entregou mais de 60 fósseis. Ele é consciente da relevância do material.

YAÇANÃ NEPONUCENA
REPÓRTER 

Fonte: Diário do Nordeste

Owl City & Carly Rae Jepsen - Good Time


Sua saúde: Saiba como cuidar bem dos rins

Apenas 150 gramas muito bem distribuídos em 12 centímetros de altura (clique na imagem para conferir a explicação) — parece pouco, principalmente quando comparados a pulmões e fígado. Porém, os rins são responsáveis por funções vitais no organismo. E, quando esses pequenos notáveis convalescem, é encrenca na certa: a doença renal crônica (DRC), mal que não costuma avisar sobre sua existência, destrói as estruturas renais até chegar ao ponto em que o órgão para de funcionar.

"DRC é o termo que se refere a todas as doenças que afetam os rins por três meses ou mais, o que diminui a filtração e afeta algumas de suas atribuições", explica a nefrologista Gianna Mastroianni, diretora do Departamento de Epidemiologia e Prevenção da Sociedade Brasileira de Nefrologia. O problema é tão sério que renomadas instituições brasileiras criaram a campanha Previna-se, vencedora do Prêmio SAÚDE 2011 na categoria Saúde e Prevenção. "Nem sempre as doenças renais têm sintomas. Em muitos casos, o indivíduo não percebe e o diagnóstico é feito com atraso", completa Gianna.

Apesar de ser caracterizada como uma doença silenciosa, a DRC pode dar alguns sinais. No entanto, quando eles aparecem, costuma ser tarde demais. "O rim é um órgão muito resistente, e esses sintomas só vão se manifestar nos estágios 4 e 5 do problema, quando ele está muito avançado", conta o nefrologista Leonardo Kroth, da Sociedade Gaúcha de Nefrologia. Além de só surgirem em situações extremas, muitas dessas manifestações tendem a ser confundidas com outras enfermidades. Daí a importância de sempre visitar o médico e pedir os exames que detectam as alterações indesejadas nos filtros do corpo humano.

Quando a DRC bate à porta
E se a pessoa descobrir que seus rins não estão trabalhando como deveriam? "Ela precisa se consultar periodicamente com um nefrologista, fazer exames com regularidade, cuidar muito bem da pressão arterial e da glicemia, além de outras modificações que ocorrem na doença renal, como mudanças nos níveis de cálcio e fósforo", atesta Marcos Vieira, diretor clínico da Fundação Pró-Rim, em Santa Catarina.

Nos casos em que a DRC progrediu além da conta e os rins perderam grande parte de sua capacidade de eliminar a sujeira do organismo, o indivíduo pode optar por dois caminhos: receber o rim de algum doador compatível ou seguir para a diálise. "Ok, alguns pacientes não têm condições clínicas de realizar um transplante. Mas, nos demais, esse é o tratamento de preferência", esclarece Vieira.

No entanto, a ausência de alguém que esteja apto a doar um de seus rins faz com que a maioria dos convalescentes siga para a hemodiálise, quando uma máquina substitui as principais funções que eram realizadas pelo aparelho excretor. Algumas atitudes simples podem eliminar muitos desses transtornos. Confira a seguir como manter essa dupla a todo vapor.

Diabete e pressão na rédea curta
Quando esses marcadores estão em níveis exagerados, a probabilidade de desenvolver a DRC é ainda maior. Além da aterosclerose, a formação de placas de gordura, sobretudo na artéria renal, há uma sobrecarga do trabalho de filtração dos rins. "E a incidência dessas duas doenças vem aumentando nos últimos anos, algo agravado pelo envelhecimento da população, além de sedentarismo e obesidade", diz Gianna Mastroianni. Nos casos em que o estrago já foi feito, a primeira medida é ficar de olho na pressão e no diabete.

De bem com a balança
Manter-se no peso ideal também é uma regra de ouro para seguir com os rins a mil. Indivíduos com o índice de massa corporal (IMC) nos parâmetros saudáveis ficam protegidos dos pés à cabeça e, nesse pacote de benesses, os filtros naturais saem ganhando. "Hoje em dia, existe uma epidemia mundial de obesidade. O excesso de peso leva à hipertensão e ao diabete. Quando hábitos saudáveis são adquiridos, o risco de sofrer com um problema no rim é bem menor", destaca o nefrologista Nestor Schor, da Universidade Federal de São Paulo.

Alimentação equilibrada, rins a salvo
Tomar cuidado com o excesso de gordura e ingerir alimentos ricos em vitaminas e fibras vai colaborar bastante para a manutenção das funções renais. Quando o indivíduo já sofre com a DRC, é provável que seja obrigado a fazer algumas mudanças em seu cardápio. "Aí é importante adotar uma dieta com menor quantidade de proteína para evitar a sobrecarga renal", afirma Marcos Vieira. Esse menu deve ser avaliado pelo médico e por um nutricionista.

Analgésicos só com orientação
Remédios só deveriam entrar em cena com a indicação de um especialista. Até mesmo quando aparece aquela simples dor de cabeça, fuja da automedicação. Na hora, ela pode até ser solucionada, mas, a longo prazo, quem pode sofrer são seus rins. "Tanto os analgésicos quanto os anti-inflamatórios são capazes de prejudicá-los, se tomados em excesso, porque favorecem a ocorrência de doenças renais", alerta Nestor Schor. Procure sempre orientação médica para identificar o causador do incômodo e debelá-lo da melhor maneira possível.

Devagar com a bebida
Quando ingerido com parcimônia, o álcool pode até beneficiar o trabalho dos rins. Os experts chegam a recomendar uma ou duas doses bem pequenas. Porém, enfiar o pé na jaca não vai agradar aos pequenos filtros, que sofrem indiretamente. "Em excesso, o álcool pode causar hipertensão, que vai evoluir até gerar problemas renais", adverte o nefrologista André Luis Baracat. A bebida também causa prejuízos ao fígado, o que, em última instância, vai desembocar em um estrago nos rins.

Apagar o cigarro em definitivo
No personagem principal desta reportagem, a atuação do fumo é tão nefasta quanto em outras partes do corpo. E a explicação está no surgimento de pequenos bloqueios, as placas de gordura, que diminuem o calibre dos tubos por onde circula o sangue. Isso causa problemas de pressão que, por sua vez, levam à DRC. "Os rins são cheios de vasos sanguíneos. O cigarro desencadeia inflamações que prejudicam o órgão", destaca o nefrologista André Luis Baracat, do Hospital Beneficência Portuguesa de São Paulo.

Dueto eficiente
Dois exames muito comuns checam o funcionamento renal. E melhor: médicos de qualquer especialidade podem requisitá-los.

Exame de sangue
Ao medir o nível de creatinina, um resíduo originado da atividade muscular corriqueira, é possível calcular a quantas anda o trabalho de filtração dos rins. Quando os níveis da substância estão elevados, é sinal de que algo não vai bem.

Exame de urina
Esse teste vai mostrar a presença de uma proteína, a albumina, no líquido amarelo. O composto orgânico não costuma aparecer no xixi, já que ele é retido quando chega aos rins. Porém, se existirem problemas, a albumina será liberada sem empecilhos.

Doenças preliminares

Alguns problemas de saúde podem levar ao desenvolvimento da DRC:
- Diabete;
- Hipertensão;
- Glomerulonefrite (infecção no glomérulo);
- Má-formação nos rins;
- Lúpus;
- Cálculo renal;
- Tumores;
- Infecções urinárias recorrentes.

Fique atento para estes sintomas
- Cansaço;
- Insônia;
- Inchaço nos pés e tornozelos;
- Inchaço nos olhos;
- Nictúria (vontade de ir ao banheiro durante a noite);
- Mau hálito;
- Mal-estar;
- Urina espumosa ou com sangue.

Olha a chuva!
No verão, o Brasil sofre com as enchentes. Junto com esse problema, doenças como a leptospirose podem surgir e atrapalhar o funcionamento dos rins, causando até a insuficiência renal aguda. É de extrema importância ficar o menor tempo possível em contato com a água da inundação, usando botas e luvas de borracha.

Fonte: Saúde

Para compensar luz barata, imposto nos Estados pode subir

Em uma reação à medida provisória que reduz a tarifa de luz a partir de janeiro, Estados já se articulam para aumentar alíquotas de impostos e recuperar parte das perdas de arrecadação com o setor elétrico.

O Confaz (Conselho Nacional de Política Fazendária), que reúne os secretários da Fazenda, estuda alternativas para amenizar o impacto da redução nos cofres públicos.

"Isso tudo cai como um bomba para nós. E os Estados nem sequer são ouvidos", disse o coordenador do órgão, Cláudio Trinchão, da Fazenda do Maranhão.

Individualmente, Bahia e Paraná confirmaram estudos para rever a política do ICMS a partir de janeiro.

As medidas podem incluir revisão de benefícios a setores da economia e aumento das alíquotas de ICMS para certos produtos ou atividades a serem definidos.

Tais articulações, vindas de Estados governados por siglas de oposição e situação, ameaçam a eficácia da "agenda positiva" que o governo tenta promover com as reduções nas tarifas de energia.

Anunciada em setembro, a medida provisória prevê a renovação antecipada das concessões de energia elétrica em troca da redução das tarifas. A intenção do Planalto é estimular a competitividade da indústria, que reclama dos altos gastos com infraestrutura no país.

Queda de receita
Com a conta de luz até 16% menor em 2013, os governos estaduais estimam arrecadar entre R$ 200 milhões e R$ 1 bilhão a menos por ano, dependendo da importância do setor elétrico em seus Estados. Entre os mais afetados estão Paraná, Ceará, Rio de Janeiro e Paraíba.

A previsão inicial do governo federal era que a redução das tarifas chegasse a 20%, percentual reduzido devido à recusa de concessionárias de São Paulo e Minas Gerais, entre outras, a aderir às exigências da medida.

A presidente Dilma Rousseff sinalizou nesta semana que o governo federal bancará a redução de 20%, embora não tenha indicado de que modo isso será feito.

"A redução da tarifa de energia é realmente devastadora para a arrecadação estadual", afirmou Trinchão.

Segundo ele, as propostas do Confaz deverão ser apresentadas a partir de janeiro. A intenção é "flexibilizar, simplificar e padronizar" as alíquotas de ICMS nacionalmente. "Queremos mudar a lógica e sermos proativos."

A Bahia, governada pelo PT, estima perder R$ 270 milhões por ano com a medida provisória do setor elétrico.

"Queremos recompor a arrecadação, até porque o cidadão vai ganhar", disse o secretário da Fazenda, Luiz Alberto Petitinga. "Temos que ajustar nossas receitas aos compromissos de governo."

O Paraná, cujas perdas serão de R$ 500 milhões anuais, diz ter congelado os estudos por ora depois que a elétrica estadual não aderiu integralmente à proposta do governo federal -por isso, a arrecadação não deve diminuir tanto como esperado.

Outros Estados, como Rio de Janeiro, Paraíba e Rio Grande do Sul, dizem que irão aguardar para ver se a medida do governo federal é compensada por eventual incremento da atividade econômica, já que a conta de luz está sendo barateada para aumentar a competitividade das indústrias.

Fonte: Folha.com