Dilma diz que não existem suspeitas sobre seu governo no caso Petrobras

A presidente Dilma Rousseff afirmou neste domingo (7) que não existem suspeitas sobre seu governo, uma vez que ninguém ainda foi formalmente acusado.

"[Uma reportagem] não lança suspeita nenhuma sobre o governo, na medida em que ninguém do governo foi oficialmente acusado", disse a petista.

Ela afirmou ainda que não recebeu, de maneira oficial, informações sobre as denúncias, em regime de delação premiada, feitas pelo ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa.

O ex-diretor citou à Polícia Federal os presidentes do Senado, Renan Calheiros (PMDB), e da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB), como beneficiários de um esquema de suborno na Petrobras, segundo a revista "Veja".

Sem dar detalhes nem valores, a revista diz que o ex-diretor também ligou à propina o ministro Edison Lobão (Minas e Energia) e Eduardo Campos, presidenciável do PSB morto no dia 13 de agosto em um acidente aéreo em Santos (SP).

Na lista do ex-executivo aprecem o deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP) e o tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, suposto elo do esquema com o partido.Os nomes, segundo a revista, surgiram no acordo de delação premiada que Costa fez com procuradores da força-tarefa da Operação Lava Jato, deflagrada em março com a prisão do doleiro Alberto Youssef, acusado de liderar o esquema de lavagem que movimentou R$ 10 bilhões.

Alguns citados negaram participação no esquema, e outros não se manifestaram. As menções de Costa, acusado de liderar esquema de desvios na Petrobras, repercutiram de imediato na campanha presidencial.

A presidente afirmou que ainda não cobrou explicações de Lobão e voltou a dizer que não tem informações concretas sobre as supostas irregularidades. A petista disse ainda que caso exista envolvimento de pessoas do seu governo, ela irá tomar as medidas necessárias.

"Ao ter os dados eu tomarei todas as providências cabíveis, tomarei todas as medidas, inclusive, se tiver que tomar medidas mais fortes", concluiu.

Críticas a Marina
A presidente Dilma Rousseff aproveitou recuos da candidata Marina Silva em relação a alguns pontos de suas propostas eleitorais para criticar a adversária. Mesmo sem citar o nome da ex-senadora, Dilma disse que seu governo não muda de posição "todo dia".

"O que acontece com meu governo e comigo é que nós não mudamos de posição todos os dias, todos os santos dias. Quando a gente afirma uma coisa agora a gente repete a coisa às 18h e no dia seguinte", disse.

A crítica de Dilma faz referência ao fato de Marina ter retirado de seu plano de governo o apoio ao casamento gay e ter mudado de opinião para passar a defender a impossibilidade de punir militares beneficiados pela Lei da Anistia.

Dilma ainda disse que as críticas que tem feito a Marina não podem ser interpretadas como agressões pela adversária, pois fazem parte do debate democrático. "Nós não queremos agredir, queremos fazer um debate qualificado".

As declarações foram dadas na residência oficial da presidente, em Brasília, após ela receber um grupo de jovens ligados a movimentos sociais, culturais e de direitos LGBTs.

Eles queriam que Dilma se dissesse a favor de um plebiscito para a formação de uma assembleia constituinte exclusiva para fazer a reforma política. A presidente preferiu não assinar o documento, mas disse ser favorável, de maneira ampla, a plebiscitos, e repetiu que uma reforma política deve ser feita no Brasil.

Nova equipe
Questionada sobre nomes que levaria para sua equipe ministerial num eventual novo governo, a presidente disse que só pensaria nisso no dia 1º de janeiro e caso fosse eleita. De toda forma, disse que terá uma equipe nova, mesmo que alguns dos nomes atuais permaneçam nos postos.

"Um governo novo fará uma equipe nova. As pessoas que vão compor essa equipe podem vir do governo anterior, mas é uma nova equipe".

Fonte: Folha.com



Nova Olinda (CE): Museu do Couro refaz os caminhos do gado

O ciclo do couro passa pela história do artesão Espedito Seleiro, no Cariri. A arte que o tornou mestre e inspirou o mundo da moda será exposta no Museu do Couro. Em fase de montagem, o equipamento terá sua inauguração no dia 29 de outubro, em Nova Olinda, justo na rua que se tornou o caminho das boiadas pelo Nordeste.

A rota passava pela Casa Grande, onde, há mais de duas décadas, funciona o Memorial do Homem Kariri. Por meio de projeto da Fundação Casa Grande, foi iniciado todo o processo de resgate do ciclo, com imagens do fotógrafo Augusto Pessoa. Ele chegou a percorrer centenas de quilômetros, para realizar os registros, juntamente com Hélio Filho, integrante da entidade.

O objetivo do museu, um sonho do artesão, é fazer um resgate histórico do ciclo do couro no Nordeste. Isso levando-se em consideração o contexto de formação familiar com a atividade produtiva, e todos os procedimentos e materiais utilizados, para a produção desde as selas de couro de gado às sandálias e bolsas coloridas, que se tornaram inspiração para mundo da moda fashion. Os maquinários antigos e material produzido há décadas farão parte do acervo.

A história documentada do ciclo do couro, com o caminho das boiadas, é um dos importantes aspectos para se compreender a expansão da pecuária no Nordeste brasileiro. Esse trabalho essencial para incorporar ao equipamento foi concluído recentemente pelo fotógrafo Augusto Pessoa. Com a finalização do processo de captação das imagens, será iniciada a montagem do museu. A rota no Nordeste começou no século XVII, na Bahia, com o donatário Garcia D'Ávila. Esse foi um novo momento do ciclo migratório europeu no Brasil.

Período colonial
O caminho das boiadas, segundo a arqueóloga da Fundação Casa Grande, Rosiane Limaverde, foi iniciado com o ciclo do açúcar, no litoral do Nordeste. Foram várias gerações Garcia D'Ávila se mantendo no comando desse processo, no período colonial no Brasil. A pesquisadora desenvolve um trabalho voltado para a arqueologia histórica do caminho das boiadas.

O projeto visa a resgatar também, dentro desse contexto mais amplo da expansão do gado no Nordeste, a própria história do artesão, referência da arte do couro no Ceará. Seu Espedito recebeu título de mestre da cultura no Estado.

O diretor da Fundação Casa Grande, Alemberg Quindins, destaca todo o trabalho de pesquisa que foi feito no intuito de levantar esse histórico, trazendo embasamento amplo para se compreender o ciclo do couro.

Em momentos difíceis de sobrevivência da arte de confeccionar as selas, o artesão decidiu desenvolver moldes de sandálias inspiradas nos calçados de cangaceiros como Lampião. E as cores foram sendo utilizadas, chamando a atenção da nova clientela, principalmente, feminina que também se formava. A família atualmente atua no mesmo ofício. Uma loja especializada foi montada na cidade, com a marca inegável dos produtos de Espedito Seleiro.

Fotografias
Segundo Augusto Pessoa, o projeto Caminho das Boiadas buscou documentar por meio de fotografias o ciclo do couro, iniciando na Casa da Torre, na Bahia, chegando até a Casa Grande. A meta é registrar marcas que resgatem o período das primeiras levas de gados que vieram para o interior do Nordeste até chegar à história do artesão de Nova Olinda. Ele destaca a rota que atravessou Bahia e Pernambuco, chegou até o Piauí e, finalmente, penetrou a Chapada do Araripe, no Ceará.

A Casa Grande, conforme Alemberg, era um rancho de comboieiros e primeira entrada dos aboiadores pelo interior do Ceará. "No caminho da boiada, nasce o seleiro e vem o seu Espedito", frisa. A casa em Nova Olinda onde será montado o Museu do Couro foi recuperada pelo artesão e segue os padrões de construção do sertão, com as cores ocre e branca utilizadas em sua pintura. Foi restaurada por meio da Associação Espedito Seleiro. A fase de montagem do equipamento conta com projeto da arquiteta Lis Cordeiro.

Foram feitos registros da Casa da Torre, interior de Pernambuco e Paraíba, no Piauí e na fronteira desse Estado com o Ceará, seguindo o caminho que as boiadas trilharam até a fundação, na cidade de Nova Olinda.

Fronteira
A Pedra Cortada, no município de Parambu, foi um dos últimos pontos visitados pela equipe, próximo da fronteira com o Piauí. No local, uma montanha teve que ser aberta para que o gado pudesse descer a Serra da Ibiapaba. As antigas casas de parada para o gado, a exemplo da casa da Várzea, em Assaré, entre outras edificações, foram registradas pelo fotógrafo.

As imagens que passarão a compor o acervo do Museu vão desde as fotos que mostram a Casa da Torre, patrimônio histórico da cidade de Oeiras, primeira capital do Piauí, à Serra da Ibiapaba, no Ceará, e casas antigas que serviam de parada para o gado, na Chapada do Araripe, a exemplo da antiga casa grande que deu origem a Nova Olinda, onde atualmente funciona a Fundação. Os registros dos vaqueiros tradicionais, vestidos com as indumentárias típicas e em ação dentro da caatinga foram realizados, além das imagens das marcas de ferro, deixadas pelos comboieiros em árvores da Floresta Nacional do Araripe.

Aniversário
O registro da trajetória do mestre Espedito, desde criança, além do seu trabalho na oficina com familiares, na produção das peças também serão incluídos no acervo. No aniversário dos 75 anos, Espedito Seleiro realiza o sonho pessoal de abrir as portas do museu. Ele já chegou a produzir mais de 30 peças em couro para expor de forma permanente. As peças resgatam diversos modelos de selas, gibões e chapéus mais usados pelos vaqueiros no Nordeste. O caminho do aboio é refeito, dessa vez para contar a trajetória de séculos.

Lembranças da infância são recorrentes, desde as primeiras lições do ofício do seu avô e do pai, Raimundo Seleiro e Gonçalves Seleiro. Uma máquina de ferro, que ele chama de bigorna, com mais de cem anos, e não se sabe a origem do local de fabricação, será inserida no acervo do Museu. O equipamento vem sendo utilizado desde a época do avô. Além disso, foi preparada uma produção específica que retrata os cangaceiros do sertão. Além do Museu, uma das salas do equipamento contará com a Oficina-Escola Espedito Seleiro.

Mais informações
Espedito Seleiro
Rua Monsenhor Tavares,140
Centro
Nova Olinda–CE
Telefone (88) 3546.1432

ELIZÂNGELA SANTOS
REPÓRTER

Fonte: Diário do Nordeste



Um em dois - Por: Jânio de Freitas*

O catatau dado como programa de governo de Marina Silva e do PSB, mas que contraria tudo o que PSB defendeu até hoje, leva a uma originalidade mais do que eleitoral: na disputa pela Presidência, ou há duas Marinas Silvas ou há dois Aécios Neves. As propostas definidoras dos respectivos governos não têm diferença, dando aos dois uma só identidade. O que exigiu dos dois candidatos iguais movimentos: contra as posições refletidas nas críticas anteriores de Marina e contra a representação do avô Tancredo Neves invocada por Aécio.

Ao justificar sua proposta para a Petrobras, assunto da moda, diz Marina: "Temos que sair da Idade do Petróleo. Não é por faltar petróleo, é porque já estamos encontrando outras fontes de energia". Por isso, o programa de Marina informa que, se eleita, ela fará reduzir a exploração de petróleo do pré-sal.

Reduzir o pré-sal e atingir a Petrobras no coração são a mesma coisa. Sustar o retorno do investimento astronômico feito no pré-sal já seria destrutivo. Há mais, porém. Concessões e contratos impedem a interferência na produção das empresas estrangeiras no pré-sal. Logo, a tal redução recairia toda na Petrobras, com efeito devastador sobre ela e em benefício para as estrangeiras.

Marina Silva demonstra ignorar o que é a Idade do Petróleo, que lhe parece restringir-se à energia. Hoje o petróleo está, e estará cada vez mais, por muito tempo, na liderança das matérias-primas mais usadas no mundo. Os seus derivados estão na indústria dos plásticos que nos inundam a vida, na produção química que vai das tintas aos alimentos (pelos fertilizantes), na indústria farmacêutica e na de cosméticos, na pavimentação, nos tecidos, enfim, parte do homem atual é de petróleo. Apesar de Marina da Silva. Cuja proposta para o petróleo significaria, em última instância, a carência e importação do que o Brasil possui.

A Petrobras é o tema predileto de Aécio Neves nos últimos meses. Não em ataque a possíveis atos e autores de corrupção na empresa, mas à empresa, sem diferenciação. Que seja por distraída simplificação, vá lá. Mas, além do que está implícito na candidatura pelo PSDB, Aécio Neves tem como ideólogo, já anunciado para principal figura do eventual ministerial, Armínio Fraga - consagrado como especialista em aplicações financeiras, privatista absoluto e presidente do Banco Central no governo Fernando Henrique, ou seja, quando da pretensão de privatizar a Petrobras.

A propósito, no debate pela TV Bandeirantes, Dilma Rousseff citou a tentativa de mudança do nome Petrobras para Petrobrax, no governo Fernando Henrique, e atribuiu-a à conveniência de pronúncia no exterior. Assim foi, de fato, a ridícula explicação dada por Philipe Reichstuhl, então presidente da empresa. Mas quem pronuncia o S até no nome do país, com States, não teme o S de Petrobras. A mudança era uma providência preparatória. Destinava-se a retirar antes de tudo, por seu potencial gerador de reações à desnacionalização, a carga sentimental ou cívica assinalada no sufixo "bras".

Ainda a propósito de Petrobras, e oportuno também pelo agosto de Getúlio, no vol. "Agosto - 1954" da trilogia "A Era Vargas", em edição agora enriquecida pelo jornalista José Augusto Ribeiro, está um episódio tão singelo quanto sugestivo. Incomodado com o uso feroz da TV Tupi por Carlos Lacerda, o general Mozart Dornelles, da Casa Civil da Presidência, foi conversar a respeito com Assis Chateaubriand, dono da emissora. Resposta ouvida pelo general (pai do hoje senador e candidato a vice no Rio, Francisco Dornelles): se Getúlio desistisse da Petrobras, em criação na época, o uso das tevês passaria de Lacerda para quem o presidente indicasse. De lá para cá, os diálogos em torno da Petrobras mudaram; sua finalidade, nem tanto.

De volta aos projetos de governo, Marina e Aécio desejam uma posição brasileira que, por si só, expressa toda uma política exterior. Pretendem o esvaziamento do empenho na consolidação do Mercosul, passando à prática de acordos bilaterais. Como os Estados Unidos há anos pressionam para que seja a política geral da América do Sul e, em especial, a do Brasil.

Em política interna, tudo se define, igualmente para ambos, em dois segmentos que condicionam toda a administração federal e seus efeitos na sociedade. Um, é o Banco Central dito independente; outro, é a prioridade absoluta à inflação mínima (com essa intenção, mas sem o êxito desejado, Armínio Fraga chegou a elevar os juros a 45% em 1999) e contenção de gastos para obter o chamado superavit primário elevado. É prioridade já conhecida no Brasil.

Pelo visto, Marina e Aécio disputam para ver quem dos dois, se eleito, fará o que o derrotado deseja.

*Colunista e membro do Conselho Editorial da Folha

Fonte: Folha.com



Perigo na Chapada do Araripe com ocupações nas encostas

A ocupação das áreas de encosta da Chapada do Araripe tem se intensificado nos últimos anos e causado preocupação em locais que tiveram grande crescimento populacional. Os núcleos urbanos de cidades como Barbalha e Crato, nas áreas mais altas, chamam a atenção pela grande quantidade de construções e avanço do setor imobiliário.

No Caldas, distrito de Barbalha, a área urbana hoje passa por problemas relacionados ao abastecimento de água e saneamento. Por conta da falta de infraestrutura no local, dejetos são despejados diretamente nas águas, contaminando córregos e rios. Fontes até já secaram, conforme constatam moradores. O processo de fiscalização ineficiente acaba contribuindo para que muitas dessas áreas sejam ocupadas de forma irregular.

Os avanços, que já vêm de alguns anos, estão sendo motivo de preocupação dos órgãos ambientais, principalmente para municípios que convivem com problemas relacionados às inundações, como é o caso do Crato, que já chegou a registrar várias enchentes no rio Grangeiro. De acordo com o secretário de Meio Ambiente do Crato, Hildo Júnior, há um trabalho de fiscalização sendo efetivado, mas apenas dois fiscais estão atuando, para o município de média proporção em termo de amplitude.

No caso das irregularidades relacionadas à Lei de Uso e Ocupação do Solo, há o cumprimento quando os casos são identificados. Ele diz que inegável esse crescimento em áreas como a Vila Alta e o Grangeiro. O secretário ainda lembra que o Crato é uma cidade de sopé de serra, o que facilitaria a ocupação.

Desmatamento
Para o chefe da Área de Proteção Ambiental da Chapada do Araripe (APA) com escritório em Crato, Paulo Maier, uma das grandes preocupações está relacionada à área onde há desmatamento para as ocupações imobiliárias, mas enfatiza o trabalho de fiscalização, para evitar que os espaços da APA Araripe sejam ocupados. Ele destaca o visível impacto ambiental e há áreas onde são realizadas projeções da possibilidade do aumento da degradação ambiental. Uma delas próximo ao sítio Santa Fé, em Crato, onde foi realizada uma análise desde 2006, quando havia seis casas na primeira avaliação, na segunda, 16, e em janeiro deste ano chegou a 22.

Segundo Paulo Maier, é uma área para estudo e foi feita uma projeção pela população média do Crato do consumo de água, além da geração de resíduos sólidos, como essa realidade estaria em 2020. Conforme a constatação, haveria um aumento de três toneladas de resíduos sólidos para 15, além de um consumo de dois mil litros por dia de água saltando 16 mil.

Uma das situações já sentida pelos operadores é a grande demanda de ligação de águas nessas localidades. Conforme o chefe da APA, esse é um problema fácil de perceber e prognosticar para um próximo período, mas de difícil solução, por não haver instrumentos legais na área ambiental, do ponto de vista federal, para isso. Ele cita como exemplo o Estatuto da Terra, da década de 60, que rege a matéria no artigo 65, e estabelece que uma área rural não pode ser dividida numa parcela menor do que um determinado tamanho, e para esta região, de Crato, Missão Velha e Barbalha, são apenas dois hectares.

Dificuldades
"Estamos falando, no caso, em torno de sete ou oito tarefas e o que se vê é uma super divisão dos lotes, levando ao aumento populacional, dificuldade de acesso aos recursos e aumento de demanda para os municípios", avalia. As dificuldades vão desde novos projetos de infraestrutura, como o saneamento básico, ao recolhimento de lixo e abastecimento dessas áreas. É o que acontece atualmente em áreas como o Caldas. "Se formos para as áreas das encostas, isso agrava o problema por estar associada a uma fragilidade, não só com relação à vegetação e aos animais, mas à possibilidade de erosão e contaminação das águas", explica ele.

Paulo Maier cita que, de acordo com uma projeção feita a partir de uma tese de doutoramento da Universidade Federal do Ceará (UFC), se duas sub-bacias do Crato tiverem um aumento de 25% de ocupação da vegetação, e consequente impermeabilização, que é o pátio cimentado ou telhado, isso aumentaria em 100% a ocorrência de inundações na cidade. "A água que infiltra, que serviria para a recarga do aquífero, deixa de infiltrar e vai para um só local, que é o canal", explica.

A APA foi criada em agosto de 1997, mas há exclusão das áreas urbanas em seus municípios, existentes antes do decreto. No Crato, a legislação é anterior a isso. Os distritos do Caldas e Arajara, em Barbalha, já foram considerados áreas urbanas e não se tem o poder de ordenamento nessas localidades pela APA. "A política de ordenamento, portanto, é dos municípios, que têm de prever a possibilidade de ampliação das áreas urbanas, quando necessário, e também das medidas que permitam às pessoas terem um adensamento populacional maior e reduza a necessidade de ampliação dessas áreas", afirma.

Dejetos
Moradores também denunciam a ausência de saneamento na localidade de Caldas, o que tem feito com que haja um destino indevido dos dejetos e águas dos esgotos, que estão sendo levados diretamente para a levada da Castaca, no sítio Piquet, por exemplo, que acaba desaguando noutros mananciais como o Ivan Coelho e Bom Jesus. O presidente da Associação dos Moradores e Pequenos Agricultores do de Caldas, José Atanail Saraiva afirma que pouco foi feito para resolver o problema.

ELIZÂNGELA SANTOS
REPÓRTER

Fonte: Diário do Nordeste



Crato (CE): Programa debate racismo na escola

Prossegue até amanhã, neste município, a quinta edição do programa "Artefatos da Cultura Negra no Ceará", desenvolvido pelo Departamento de Educação da Universidade Regional do Cariri (Urca), em parceria com o Programa de Pós-Gradução em Educação da Universidade Federal do Ceará (UFC) e pelo Núcleo de Estudos de Gênero e Relações Raciais (Negrec).

Criado em 2009, o programa discute de maneira ampla as diretrizes das legislações referentes à obrigatoriedade do aprendizado da história e cultura Afro-Brasileira e Africana nas escolas do País. A ação também possui como finalidade a promoção de uma educação voltada ao combate ao racismo nos estabelecimentos de ensino.

No Ceará, a presença da cultura africana está em diversos segmentos. O número de afrodescendentes, conforme estudiosos, é crescente a cada ano. "Durante um bom tempo, a gente já vem trabalhando no desenvolvimento de estudos e pesquisas que apontam uma presença forte da população africana no Ceará",diz a professora Cícera Nunes, coordenadora do evento. O evento também possui viés combativo em relação a atos de racismo praticado dentro da própria universidade.

Em março deste ano, por exemplo, um grupo de alunos realizou manifestação após um estudante do curso de História ter sido vítima de racismo dentro do Campus do Pimenta, no município do Crato.

A reitora da Urca, Otonite Cortez, disse, na ocasião, que a instituição abominava o ato e que não haveria tolerância a qualquer tipo de preconceito. Nunca se descobriu, no entanto, quem havia realizado as ameaças.

Para Luciano Carvalho, coordenador do Grupo de Valorização Negra do Cariri (Grunec), que também participa como parceiro das discussões do evento, é preciso uma reflexão mais contundente em relação a existência de casos de racismo nas instituições de ensino.

ROBERTO CRISPIM
COLABORADOR

Fonte: Diário do Nordeste



Por que cerveja não é vendida em garrafa de plástico?

Plástico é um material bem prático — barato, moldável, leve e reciclável (se as pessoas contribuírem). Mas você já imaginou por que a cerveja não é vendida em garrafas PET, como grande parte dos refrigerantes?

A resposta é simples: o plástico altera o gosto da bebida. O material é mais poroso do que o vidro e o alumínio e permite uma troca maior de oxigênio e dióxido de carbônico do líquido com o ambiente. Isso faz com que a cerveja perca a espuma, tão admirada pelos fãs da loira.

Além disso, o vidro quase não tem gosto e não interage quimicamente com a bebida. Latinhas de alumínio são protegidas por um polímero que reduz o risco de contaminação da bebida com o metal. A garrafa PET, mais comumente usada para armazenar refrigerantes, libera, por exemplo, uma substância chamada antimônio, que, em níveis muito elevados, podem ser prejudiciais para a saúde. Outra vantagem das garrafas de vidro, especificamente das que não são transparentes, é que elas protegem a cerveja dos raios solares.

O plástico apresenta ainda um outro problema. Em geral, ele não resiste tão bem ao processo de pasteurização, pelo qual passam quase todas as cervejas. Nessa etapa de fabricação, a bebida já está embalada e passa por uma máquina que, com um spray de água fervendo, visa a matar possíveis micróbios. Ao contrário do vidro e do alumínio, o material tende a ficar um pouco deformado no processo.

Pesquisador da Unicamp desenvolveu garrafa de plástico especial
No entanto, o plástico ainda apresenta vantagens que têm levado empresas engarrafadoras e pesquisadores a buscarem soluções que facilitem o seu uso. Professor da Faculdade de Engenharia de Alimentos da Unicamp, o Dr. Carlos Alberto Rodrigues Anjos desenvolveu uma garrafa de plástico especial para o armazenamento de cerveja.

Com PET modificado, ele diz ter criado embalagens leves e resistentes ao calor da pasteurização. As garrafas têm uma barreira aos gases, dada pela orientação molecular durante o processo de sopro que a forma. A adição de pigmento de cor âmbar ajuda a proteger a bebida da luz. “As embalagens apresentam desenho semelhante às garrafas de cerveja de vidro de 600 mL do mercado brasileiro e podem ser recicladas para se tornarem embalagem novamente, conforme Resolução ANVISA.”, garantiu, em entrevista ao Mega Curioso. Atualmente, o pesquisador verifica as possibilidades de vender o produto para empresas de cerveja no Brasil e na América do Sul.

Garrafas de plástico têm um alvo bem definido. A comercialização das embalagens é bem-vinda principalmente em eventos que tenham grande aglomeração de pessoas, como festivais de música, blocos de carnaval, estádios e festas. Assim, o material pode coexistir com os mais clássicos. A Heineken, inclusive, criou embalagens de plástico especialmente para as Olimpíadas de 2012.

Agora resta aguardar para conferir se cerveja em garrafa de plástico vira ou não uma realidade por aqui. Para os boêmios, adeptos de um bom boteco, a adaptação pode ser difícil, mas para alguns locais a novidade pode trazer benefícios. O que você acha?

Fonte: Mega Curioso (Via Gizmodo)



Juazeiro do Norte (CE): Polícia prende trio com armas e sob acusação do tráfico de drogas

Sidney e o casal Josiane e Paulo Henrique foram
levados para a delegacia (Foto: Cícero Valério/Ag. Miséria)
Três jovens foram presos no final da manhã desta quinta-feira a partir de averiguações feitas por militares do Serviço de Inteligência do 2º BPM em Juazeiro do Norte. Tudo começou com Sidney Ferreira Clementino, de 25 anos, em poder de quem os policiais encontraram duas armas de fogo, sendo uma pistola bereta automática calibre 22 e um revólver calibre 32 totalmente municiado.

Ele assumiu a propriedade das armas, porém em sociedade com uma pessoa que os PMs manifestaram o desejo de irem até a casa do mesmo. Ao chegarem no imóvel 132 da Rua Francisca Pereira (Frei Damião), se depararam com uma jovem de saída e levando consigo uma criança. Era Josiane Monteiro Gomes, de 21 anos, que autorizou a entrada dos policiais.

Na casa, os militares encontraram com o esposo dela e sócio de Sidney sendo identificado como Paulo Henrique Fernando da Silva, de 22 anos. As buscas prosseguiram quando os policiais se depararam com 136 papelotes de cocaína e certa quantia em dinheiro provavelmente oriunda da venda de drogas. Os três foram levados para a 20ª Delegacia Regional de Polícia Civil.

Demontier Tenório

Fonte: Miséria



Em novo recuo, Marina agora defende Anistia a torturadores da ditadura

Em mais um recuo de posições, a candidata do PSB à Presidência da República, Marina Silva, disse em sabatina do portal G1 ser contra a revisão da Lei de Anistia. Editada em 1979, a legislação permitiu que os exilados e presos políticos fossem perdoados pelos crimes cometidos em resistência ao regime militar, mas também anistiou as violações de direitos humanos cometidas por torturadores.

A nova posição de Marina difere de opiniões expressas por ela em artigo publicado pelo jornal ‘Folha de S. Paulo’, em 2008. “A tortura é crime hediondo, não é ato político nem contingência histórica. Não lhe cabe o manto da Lei da Anistia”, escreveu Marina, à época. Antes dela, Eduardo Campos, neto de Miguel Arraes perseguido pelos militares, também defendia a legislação atual, que mantém o perdão aos militares.

Quem promete mudanças na área é o programa da candidata à reeleição Dilma Rousseff. Apesar de publicamente a petista ter se manifestado a favor da manutenção da lei, o PT aprovou por unanimidade, no 14º Encontro Nacional do partido em maio, a inclusão da revisão da Lei que anistiou os militares. “O PT, como principal partido da coalizão da candidatura de Dilma, tirou por unanimidade posição favorável pela proposta de revisão da Lei de Anistia ”, afirmou a presidente da Comissão da Verdade do Rio, Nadine Borges. O programa de Dilma, no entanto, ainda não foi liberado para confirmar se a proposta integra o documento.

Procurado, Aécio Neves reiterou ser contra a mudança na legislação. Aécio informou por meio de nota que “vai manter e apoiar os trabalhos que vêm sendo realizados pela Comissão Nacional da Verdade”.

O candidato lembrou que o governo de Fernando Henrique Cardoso iniciou o esforço de reparação histórica a partir de 1995 com o reconhecimento oficial das mortes e dos desaparecidos, além das indenizações.

Familiares cobram
“Acho que os candidatos à Presidência deveriam se posicionar sobre esse assunto. Não podemos parar. Não apenas por conta do caso específico da minha família, mas especialmente porque estes casos não punidos, não investigados, servem de mau exemplo para as nossas polícias que são treinadas para funcionar como na ditadura”, defendeu Vera Paiva, filha do deputado federal cassado Rubens Paiva, vítima do regime.

Para ela, além da revisão da lei, há outras questões também como o tombamento do quartel onde funcionava o DOI-Codi no Rio e as políticas de memória. “É preciso investir na história desse tempo para que nunca mais se repita. Instalar museus, fazer investimentos como os alemães, africanos e argentinos fizeram. Uma educação permanente nesse sentido”, explicou Vera.

O parlamentar foi preso em casa no dia 20 de janeiro de 1971 por agentes da Aeronáutica e depois foi entregue a torturadores do DOI-Codi. Rubens Paiva foi morto durante interrogatório. O destino de seu corpo somente foi esclarecido este ano.

Em entrevista ao DIA, o coronel reformado Paulo Malhães admitiu ter dado fim aos restos mortais de Paiva que estavam enterrados em uma praia do Recreio dos Bandeirantes em 1973. De acordo com a viúva do militar, o corpo foi jogado nas águas de um riodo Estado do Rio. Pouco tempo depois, o MPF denunciou cinco agentes pelo homicídio e a denúncia foi a primeira do tipo a ser aceita pela Justiça. Na semana passada, porém, uma liminar trancou a ação que ainda aguarda decisão final do Tribunal Regional da 2ª Região.

Fonte: O Dia



Crato (CE): Ministério da Saúde libera faculdade de medicina particular para o município

Como parte das ações previstas no Programa Mais Médicos para reestruturar a saúde pública, o governo federal anunciou, nesta quinta-feira (04/09), os 39 novos municípios que receberão cursos de Medicina. O município do Crato, na região do Cariri, está entre as 7 cidades que terão que fazer adequações para receber a Faculdade de Medicina. O prazo é de seis meses.

Lançado há um ano pelo governo federal, o Mais Médicos avança com a ampliação da residência médica e dos cursos de medicina por todo o país.

São cidades com 70 mil habitantes ou mais que não dispunham de curso superior para a formação de médicos. Elas estão localizadas em 11 estados de quatro regiões do país.

O anúncio foi feito pelos ministros da Educação, Henrique Paim, e da Saúde, Arthur Chioro. Durante a apresentação, foi divulgada também pesquisa inédita que mostra alta satisfação de um ano do programa – 86% dos usuários consideram que a qualidade do atendimento melhorou após a chegada dos profissionais.



5 mitos nos quais muita gente ainda acredita sobre o corpo humano

Em milhares e milhares de anos de existência, os seres humanos foram acumulando algumas culturas e crenças em toda a sua trajetória. Muitas fazem sentido e têm, de fato, algum embasamento científico para justificá-las.

Já outras se tornaram tão incrustradas em nossa sociedade que a maioria das pessoas tem dificuldade em deixar de acreditar, mesmo sem saber de onde vieram — principalmente quando o que está em questão é o nosso próprio corpo. Confira abaixo algumas delas.

1 – Mito: ficar muito perto da TV danifica os seus olhos
“Sai de perto da televisão, menino, vai estragar a vista!”: quem nunca ouviu isso da mãe quando era criança? Provavelmente seus pais acreditavam mesmo que, se você assistisse TV colado na tela, isso poderia prejudicar a sua visão — fato que muitos pais de hoje continuam a alertar aos seus filhos. Mas talvez isso não passe mesmo de um mito.

A realidade: Se há alguma correlação entre sentar tão perto da televisão enquanto criança e usar óculos no futuro quando adulto, então provavelmente o que acontece é o contrário. Se você sentava tão perto da TV para conseguir acompanhar seu desenho favorito, é porque a sua visão já não era boa desde pequeno.

Na verdade, de todos os estudos que têm sido feitos para testar se havia uma distância mínima da qual a TV iria começar a “fritar” os seus olhos, nenhum deles sugeriu que pudesse existir um número exato de afastamento da tela.

De acordo com o Cracked, os rumores provavelmente surgiram quando alguns televisores antigos emitiam radiação e as pessoas passaram a ficar preocupadas que a visão poderia ser danificada, disseminando o perigo que poderia significar ficar com os olhos grudados nos aparelhos.

Sabemos que olhar para as telas de televisão ou computador por longos períodos pode realmente fazer com que a visão fique cansada e os olhos secos. Mas isso não acontece porque a tela está prejudicando seus olhos, e sim porque você se concentra demais em algo e pisca com menos frequência. A solução é dar uma pausa de vez em quando.

2 – Mito: dentes saudáveis devem ser brancos reluzentes
Hálito fresco e dentes branquinhos e brilhantes: todas as propagandas de pastas dentais usam esses argumentos para promovê-las. Mas será que todo dente branco é sinal de saúde e quem tem dente amarelo é do time dos porquinhos? Mito!

A realidade: A indústria da beleza e da estética impôs ao mundo que só quem tem dentes branquinhos é atraente e saudável. Hoje em dia, além do clareamento a laser feito em consultórios odontológicos, existem pastas específicas para clarear e outros processos caseiros para conseguir dentinhos de piano.

No entanto, a cor natural dos dentes humanos é a amarela. É claro que o consumo de café, chás fortes e cigarro os tornam mais escuros, assim como não escová-los com a frequência suficiente. Mas o auge da saúde bucal não precisa ter necessariamente aquele sorriso de modelos de publicidade.

E pior: muitas tentativas desesperadas de deixá-los brancos demais podem acabar danificando o seu esmalte e os desgastando, o que pode acarretar problemas como sensibilidade, entre outros. Portanto, se o seu dente não tem aquele tom de neve puro, não se estresse e sorria sem medo.

3 – Mito: enrolar a língua é um traço genético
Você consegue fazer o movimento da foto acima com a língua? Muita gente ouviu e acreditou que esse ato de “enrolamento lingual” estava relacionado com traços hereditários. Muitos afirmava que, se você pode fazer esse “tubo” com a língua, provavelmente seu pai ou a sua mãe (ou ambos) também têm essa capacidade. Mas isso nunca foi verdade.

A realidade: Em 1950, estudos já haviam sido feitos sobre o tema, mostrando que essa forma de enrolar a língua não é uma característica transmitida de pais para filho. É, na verdade, algo que se aprende.

Os estudos mostraram que a porcentagem de crianças que podiam enrolar a língua era de 54% na faixa etária de 6 a 7 anos e 76% entre os indivíduos de 12 anos de idade. Isso significa que as crianças apenas treinavam o processo em seu tempo livre até que aprendiam como fazê-lo.

A afirmação de que era um resultado genético veio de um artigo publicado em 1940, que animadamente afirmou ter descoberto "uma nova característica hereditária no homem”. Porém, uma década depois vieram as evidências de que essa é uma característica adquirida e não herdada. Se você consegue realizá-la e seu pai também, provavelmente é porque ele também passou um bom tempo praticando quando era criança.

4 – Mito: “pé chato” é um defeito do corpo e mais propenso a lesões
Durante a Segunda Guerra Mundial, milhares de soldados com potencial foram rejeitados simplesmente porque tinham o pé chato. As autoridades acreditavam que essa condição poderia deixá-los mais propensos a lesões e prejudicar o desempenho das tropas. Será?

A realidade: Em 1989, na base de militar de Fort Benning (EUA), cerca de 300 soldados foram estudados. Os pesquisadores descobriram que as pessoas que tinham pé chato, na verdade, eram menos propensas a lesões do que aquelas com arcos normais ou mesmo um peito do pé alto.

Os resultados mostraram que os soldados que tinham os pés arqueados sofreram o dobro de lesões, como distensões e fraturas por estresse, do que aqueles que tinham o pé chato. Isso significa que, durante todo este tempo, as pessoas foram rejeitadas em alistamento militar sem necessidade.

5 – Mito: relações sexuais antes de grandes competições prejudicam o desempenho
No mundo dos esportes, muito se fala sobre evitar o sexo antes de uma competição importante para o desempenho do atleta não ser prejudicado. Acredita-se que a energia acumulada quando não se faz sexo seja essencial para as explosões necessárias em força ou velocidade, por exemplo.

Muitos treinadores podem proibir seus jogadores (das mais diversas modalidades) de “mandar ver” na noite anterior ou até mesmo por muitos dias antes da competição.

No filme “Touro Indomável”, o personagem de Robert De Niro derrama água gelada em seu pênis para acalmar seus impulsos. Até mesmo Rocky, personagem de Sylvester Stallone, foi obrigado a abster-se, criando um conflito entre as ordens de seu treinador e da garota que ele estava a fim. Mas será que todo esse sacrifício vale a pena mesmo? Não!

A realidade: Esta crença foi comprovada como falsa em 1995, quando a Universidade de Yale realizou uma pesquisa com onze homens, testando seu desempenho quando eles estavam um período sem sexo e quando tinham relações sexuais. O resultado foi que nenhuma mudança no desempenho foi detectada.

Outro estudo realizado com corredores de maratona em Londres deu outra boa notícia: o sexo não só não prejudicou como melhorou o desempenho dos atletas.

O mito de que as relações sexuais prejudicam os atletas não é recente. Há relatos de que, na Grécia antiga, aqueles que participaram dos primeiros Jogos Olímpicos acreditavam que o sexo sugaria seus níveis de energia e os deixariam menos agressivos, o que poderia prejudicar as suas atividades. Provavelmente, foi daí que veio o mito.

O sexo só vai afetar um desempenho esportivo seu — pela manhã, por exemplo — se você passar a noite inteirinha acordado na atividade do “rala e rola”. Mas, nesse caso, seria mais por sono e cansaço mesmo.

Fonte: Mega Curioso (Via Cracked)



The Economist sobre Marina: "Há muito pouca substância"

A revista britânica The Economist traz editorial com críticas à candidatura de Marina Silva (PSB) à Presidência da República. No texto, a publicação defende que Marina tem de "fazer mais para provar que merece" o Palácio do Planalto. A Economist diz que "há pouca substância e muita conversa sonhadora sobre a ´nova política´" no discurso da ex-ministra. A The Economist dá amplo espaço a Marina Silva na edição impressa que chega às bancas neste fim de semana. Além do editorial, há uma reportagem sobre o avanço da ex-ministra.

"Marina Silva ainda tem de dizer mais sobre como exatamente uma pessoa relativamente estranha (outsider, em inglês) iria governar o Brasil. No momento, há muito pouca substância e muita conversa sonhadora sobre ´nova política´", diz o editorial. "No final, os eleitores do Brasil têm de fazer uma escolha entre ficar entre a Rousseff sem brilho, o Aécio amigável aos negócios ou apostar na emocionante, mas obscura Marina Silva", diz o editorial.

Para a Economist, Marina precisa superar "duas preocupações". "A primeira é a reputação de intransigência que tornaria difícil administrar o Brasil, onde o multipartidarismo é a norma", diz o texto, ao lembrar que a candidata deixou o governo de Luiz Inácio Lula da Silva por oposição em relação a algumas políticas ambientais. "Sua fé pentecostal faz com que ela não seja liberal em algumas áreas", completa o texto, ao citar a questão dos direitos civis dos homossexuais.

A outra preocupação da Economist é a experiência. "Dilma Rousseff já é presidente e Aécio Neves governou bem o Estado de Minas Gerais durante anos. Há pontos de interrogação sobre o fracasso de Marina Silva em registrar seu próprio partido político a tempo da campanha presidencial", cita o editorial. "Ela sabe pouco sobre economia." A revista reconhece, porém, que a experiência tem benefícios questionáveis. "Dilma era considerada uma gestora competente antes de assumir o cargo, mas sua interferência ajudou empurrar o Brasil para a recessão", diz o editorial.

Fonte: Brasil 247 



Eleições 2014: Ibope confirma tendências do Datafolha e aponta crescimento de Camilo Santana

A nova pesquisa do Ibope confirmou as tendências divulgadas pelo O POVO/Datafolha, publicadas na edição desta quarta-feira, 3. O candidato ao governo do Ceará, Eunício Oliveira (PMDB), manteve a liderança com 42% das intenções dos votos, contra 34% de Camilo Santana (PT).

A candidata Eliane Novais (PSB) obteve 4% das intenções dos votos; Ailton Lopes (Psol) 2%; 'brancos e nulos' 8%; e indecisos 10%. Na pesquisa anterior do Ibope, divulgada no dia 22 de julho deste ano, Eunício tinha 44% e Camilo, 14%.

A pesquisa, que foi encomendada pela TV Verdes Mares, está registrada no Tribunal Regional Eleitoral do Ceará (TRE-CE) sob o número 020/2014 e no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número 512/2014.

Segundo turno
Em um provável segundo turno, a pesquisa aponta Eunício com 47% e Camilo, 37%. Com essa estimativa, o candidato do PMDB ganharia as eleições para governador.

Rejeição
O candidato Ailton Lopes, com 35%, possui o maior índice de rejeição, seguido por Eliane Novais (34%), Camilo Santana (20%) e Eunício Oliveira (15%). Eleitores que votariam em qualquer um dos candidatos somam 10%, enquanto 19% não souberam responder ou não quiseram responder.

A pesquisa ouviu 1.204 entrevistados, entre o sábado (30) e essa terça-feira (2). A margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou para menos, com 95% de confiabilidade.

Presidenciáveis
Em relação a corrida presidencial, a pesquisa Ibope mostrou a recuperação da presidente Dilma Rousseff, candidata à reeleição pelo PT, diante de sua principal adversária, Marina Silva (PSB), em uma situação de empate técnico entre as duas. Dilma subiu de 34% para 37% e Marina foi de 29% para 33%. O candidato do PSDB, Aécio Neves, tem 15%, ante 19% na pesquisa anterior, da semana passada.

Fonte: O Povo



Plantão Infotech: Celulares comuns estão em extinção, diz estudo

Os smartphones já representam 76% dos aparelhos usados no Brasil, de acordo com pesquisa da Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee), divulgada no mês de julho. A cada quatro aparelhos de celular vendidos no Brasil, três são aparelhos inteligentes.

Nos primeiros cinco meses de 2014 foram vendidos 28,2 milhões de celulares, um avanço de 8% sobre o mesmo período do ano passado. Desse volume, 69% (19,5 milhões) rodavam um sistema operacional, eram capazes de baixar aplicativos e mais refinados do que os modelos tradicionais, chamados de "feature phones".

Em maio, a proporção de celulares inteligentes avançou e chegou a 76% do total das vendas. A previsão para o ano é que o mercado chegue a 64,9 milhões de unidades. Os aparelhos mais complexos devem fechar o ano com 72% do mercado (46,8 milhões), enquanto os modelos convencionais devem ficar com 28% do total (18 milhões).

A queda dos celulares comuns e o crescimento dos smartphones levaram a Microsoft a anunciar o fim da produção dos "feature phones", como o clássico Nokia 3310. A empresa, que comanda a marca, planeja acabar com esses aparelhos para privilegiar o lançamento de dispositivos com Windows Phone.

Microsoft
Assim, o que antigamente era a Nokia, sob o comando da Microsoft, se tornará uma fabricante de Windows Phones apenas. O comunicado diz que todos esses aparelhos entrarão em "modo de manutenção". Isso significa que o suporte e os serviços ligados a eles serão encerrados em 18 meses. Novos recursos e atualizações não acontecerão. Então já é hora de trocar o seu celular sem funcionalidades por um smartphone.

Fonte: Diário do Nordeste



Dilma admite pela primeira vez mudança em equipe, caso seja reeleita

A presidente e candidata à reeleição, Dilma Rousseff (PT), disse nesta quarta-feira que promoverá mudanças na política industrial do país e também em sua equipe. É a primeira vez, na campanha eleitoral, que a presidente admite realizar mudanças nos quadros que integram o governo. Dilma, no entanto, não deu indicação se poderia mudar ministros.

Em discurso para empresários e dirigentes da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Dilma admitiu considerar a situação atual da indústria “complexa” e que gostaria de ver o Brasil “crescendo em ritmo mais acelerado”, mas defendeu a política industrial atual. No ato, ela reafirmou o compromisso de reunir representantes da indústria em um novo “conselho de desenvolvimento” vinculado diretamente a ela.

- Devemos fazer esse balanço não para ficarmos satisfeitos com o que já fizemos, mas para continuarmos a fazer. Estive na CNI há um tempo atrás e naquela circunstância declarei que considerava tão importante a política industrial e de desenvolvimento em geral, que eu faria um Conselho de Desenvolvimento ligado diretamente à Presidência da República. E eu reitero hoje novamente esse meu compromisso. Obviamente, novo governo, nova e, necessariamente, atualização das políticas e das equipes - disse a presidente.

Dilma gastou 11 dos 27 minutos de seu discurso na abertura da Olimpíada do Conhecimento, evento realizado por empresas do Sistema S e institutos federais de tecnologia, para defender as políticas de seu governo, recorrendo a texto preparado por assessores.

- É possível que alguns de vocês, na atual conjuntura, quando a incerteza do cenário internacional se mistura com o debate eleitoral, questionem a eficácia dessa nossa política. Mas, apesar de eu respeitar essa posição, acho que em um país democrático como o nosso, posições têm que ser respeitadas. Eu gostaria que o Brasil tivesse crescendo em ritmo muito mais acelerado - disse a presidente.

Segundo ela, a situação do país seria pior se o governo federal não tivesse adotado políticas de compras públicas baseada em conteúdo local e também políticas de crédito subsidiado para a indústria.

- Não quero dar a impressão aqui de que eu acho que tudo foi feito. Eu acho inclusive que vivemos uma situação bastante complexa na indústria. Agora, eu só me pergunto o que seria se nós não tivéssemos tomado medidas na área industrial e no reconhecimento que a indústria é estratégica para o país - afirmou a presidente.

Dilma volta a criticar programa de Marina
Sem citar diretamente a candidata Marina Silva (PSB), com quem está tecnicamente empatada nas pesquisas, Dilma criticou o programa de governo da adversária, que prevê incentivo ao crédito voluntário, oferecido por bancos privados, no lugar de subsídios dados atualmente pelo Tesouro Nacional, por meio de bancos públicos. Para Marina, a nova proposta seria uma forma de fazer com que o governo deixe de ser “controlador para tornar-se servidor dos cidadãos”.

- Muito me preocupa a questão dos bancos públicos, eles cumprem papel muito importante - disse Dilma, citando “condições e prazos” oferecidos pelo BNDES no caso do setor industrial, Banco do Brasil, no caso do setor agrícola, e Caixa Econômica Federal, no caso dos programas de habitação.

- Se não não tiver crédito subsidiado, crédito de longo prazo, crédito que assegure as condições de expansão, teremos um problema muito sério - disse Dilma, amplificando o discurso de medo em relação a uma eventual eleição de Marina.

Para Dilma, "é muito importante a gente ter os bancos privados fazendo isso também”. No entanto, para ela, "enquanto não fizerem nas mesmas condições que os bancos públicos fazem", não haveria justificativa para retirada dos bancos públicos dessa atividade.

Fonte: O Globo



Delicie-se com estas 7 curiosidades interessantes sobre o beijo

Quando o assunto é beijo, é raro encontrar alguém que não se interesse. Se beijo é um assunto do seu interesse, confira a lista a seguir, cheia de historinhas envolvendo beijos, bitocas e beijoqueiros:

1 – 10% do mundo simplesmente não beija
Pois é. A gente sabe que parece errado isso aí, mas é verdade. Vamos aos fatos: a Ilha de Mangaia, que também é a ilha mais antiga do Oceano Pacífico, só foi saber o que era beijar em 1700, quando os ingleses chegaram com a novidade.

A verdade é que mesmo agora, em 2014, há 10% da população mundial que simplesmente não beija. Há muitos motivos para isso: em algumas áreas do Sudão, por exemplo, as pessoas não beijam porque acreditam que a boca é a janela da alma. Beijar seria, portanto, uma forma de ter suas almas roubadas.

2 – Como o beijo se espalhou pelo mundo
A ciência ainda não tem certeza a respeito de como começou essa história de beijo. Não se sabe nem mesmo se foi uma coisa de instinto ou se foi algo que se aprendeu com o passar do tempo. Há, contudo, algumas teorias a respeito.

A primeira delas não tem muito a ver com romance, já que alguns cientistas acreditam que o beijo foi inventado por mamães que, na tentativa de ajudar seus filhos, mastigavam a comida e a repassavam a eles.

O beijo romântico foi citado pela primeira vez na Suméria, a civilização mais antiga do mundo. O beijo também está presente na poesia do Egito Antigo e até mesmo o livro de Gênesis, na Bíblia, menciona um beijo.

3 – Não somos os únicos
Outros animais além de nós, humanos, também costumam trocar beijos. É o caso dos chimpanzés, que trocam beijinhos depois de uma briga. Há diversos estudos que já comprovaram que outros primatas têm o costume de beijar. E, além deles, vale falar das suricatas e dos elefantes, que também beijam e demonstram afeto.

4 – Benefícios
Que beijar é bom, você já sabe, mas o ato em si traz muitos benefícios à saúde de quem beija. Se por um lado é meio nojentinho imaginar a troca de bactérias que acontece durante o beijo, vale saber que isso melhora seu sistema imunológico. Então tudo bem. Sem crise.

Além disso, beijar ajuda a manter a limpeza dos dentes, já que a saliva extra que fica na sua boca acaba ajudando a matar algumas bactérias desnecessárias. É hipertenso? Pois então beije na boca, afinal o ato diminui a pressão arterial.

5 – A primeira impressão...
É aquela história: só há uma chance para causar uma boa primeira impressão. E o mesmo vale para o beijo. Estudos comprovam que quando o primeiro beijo não é bom, 59% dos homens e 66% das mulheres perdem o interesse logo de cara.

Outro estudo, feito agora com mais de mil estudantes, revelou que as mulheres querem beijar mais do que os homens, especialmente antes da hora H. E você sabe por que beijar é fisicamente bom? Acontece que nossos lábios têm muitas terminações nervosas que acabam nos causando a sensação de bem-estar quando beijamos.

6 – Recordes
Atualmente o casal que mais passou tempo se beijando no mundo foram os tailandeses Ekkachai e Laksana Tiranarat. Os dois ficaram aos beijos por longas 58 horas, 35 minutos e 58 segundos! Haja fôlego, hein!

O recorde anterior pertencia a Andrea Sarti e Anna Chen, que ficaram grudados por 31 horas e 18 minutos. Eles pararam de se beijar porque estavam quase desmaiando. Anna acabou a prova com uma máscara de oxigênio, mas os dois ganharam US$ 12.700, dinheiro que foi usado no casório dos pombinhos.

Uma pessoa normal, que não fica mais de 30 horas beijando o namorado, beija o equivalente a duas semanas durante a vida. É bastante, hein! E tem mais: uma hora de beijo queima 1.560 calorias.

7 – A química da coisa
Quando uma pessoa diz que “tem que rolar química”, ela está certa. Tem mesmo. Quando você está beijando, seu cérebro libera uma substância chamada dopamina, que nada mais é do que um hormônio poderoso que afeta a mesma área do cérebro estimulada pelo uso de cocaína. A dopamina pode provocar sensações extremas de desejo e ânsia. Sem falar nos outros sintomas, como falta de sono, falta de apetite e aumento nos níveis de energia.

Quando você beija alguém que está com você há muito mais tempo, seu cérebro passa a liberar oxitocina, uma substância que tem a ver com a sensação de relaxamento.

Por outro lado, com o passar do tempo, o cérebro deixa de liberar tanta dopamina. Alguns cientistas acreditam que é por isso que muitas pessoas traem seus parceiros, pela falta dessa substância. Será?

Bônus
Você sabia que tem gente com fobia de beijar? A filemafobia, como também é conhecida, é o medo extremo de beijar ou ser beijado. Há muitas explicações para isso: desde o medo excessivo de bactérias até traumas mais sérios envolvendo abusos.

Geralmente as pessoas com filemafobia lutam para entender por que sentem aversão ao beijo, afinal beijar é visto como uma atitude tão normal que não gostar disso pode gerar desconforto psicológico e social.

Fonte: Mega Curioso (Via List Verse)



Em nove anos, acidentes fatais com moto aumentam 187% no CE

Acidentes envolvendo motocicletas e motonetas correspondem a quase 35% do total de ocorrências no Estado. Os dados são do Departamento Estadual de Trânsito (Detran) registrados até agosto do ano passado. No período de 2003 a 2012, o número de vítimas fatais neste tipo de acidente cresceu 187%.

Para a coordenadoria de fiscalização do Departamento, as estatísticas são preocupantes. A principal causa desses acidentes, de acordo com o órgão, é a imprudência. Segundo o Detran, é no interior do Estado que há maior concentração de condutores de motocicleta sem habilitação. A frota de veículos de duas rodas é de pouco mais de 1,1 milhão, havendo registros de aproximadamente 600 mil pessoas habilitadas com a Carneira Nacional de Habilitação (CNH) na categoria A (exigida para conduzir moto).

Até agosto de 2013 foram contabilizados, em todo o Ceará, 6.164 acidentes envolvendo apenas motocicletas, contra 17.617 envolvendo outros veículos, como carros, caminhões etc. Esse valor representa 34,75% do total de acidentes ocorridos em apenas oito meses. Da última estatística até o momento, o Departamento não atualizou os números, não sendo possível saber se as ocorrências cresceram ou diminuíram no último ano.

De janeiro a agosto de 2013, 448 pessoas foram vítimas fatais de acidentes com motocicletas, representando 25,34% do total de mortes no trânsito, que foram de 1.768 mortes. Em todo o ano de 2012, foram 887 mortes de motociclistas, de um total de 2.403 óbitos em acidentes com todos os veículos.

O Departamento tem cadastrados no seu sistema aproximadamente 1,5 milhão de condutores portadores de CNH. Desse total, quase a metade é habilitada na categoria A. Destes, cerca de 600 mil estão no interior e 200 mil na capital.

Álcool
Entre os principais exemplos de imprudência identificados pelo órgão está o consumo de álcool por quem vai conduzir o veículo. O resultado disso são os acidentes constantes e as ocorrências registradas nos finais de semana no Instituto Dr. José Frota, em Fortaleza, para onde são levados grande parte dos acidentados.

O coordenador de equipe de fiscalização do Detran, Ribamar Diniz Bacelar, avalia que as estatísticas preocupantes de vítimas de acidentes de trânsito envolvendo motocicleta resultam da falta de responsabilidade de uma parcela dos motociclistas. "Nas cidades de médio e grande portes, essa parcela ainda não atentou para os cuidados que se deve ter ao conduzir moto na via pública. Há motociclistas que fazem das ruas e avenidas verdadeiras pistas de corrida. Parece até mesmo que estão disputando algum campeonato. Fazem zigue-zague nas vias, ultrapassam pelo lado direito dos outros veículos, fazem ultrapassagem por um estreito espaço entre dois veículos de quatro rodas em movimento. Não respeitam ônibus e caminhões em subida ou descida de alça de viaduto ou mesmo na conversão à direita ou à esquerda de um cruzamento", contou o coordenador.

Além disso, ele ressalta que os moradores das cidades distantes da Capital substituíram o animal ou mesmo a bicicleta pela moto. "A exigência da habilidade para conduzir motocicleta é inúmeras vezes maior que a de um condutor de bicicleta ou um montador de cavalo ou jumento", acrescentou.

A falta de órgãos municipais de transito também é apontada como um dos fatores que contribuem para o aumento de acidentes. Segundo o Detran, apenas 55 dos 184 municípios cearenses possuem departamento municipal de trânsito. De acordo com o órgão estadual, o número de acidentes seria reduzido se houvesse participação maior dos municípios na fiscalização.

Efetividade
Limoeiro do Norte é uma das cidades que possuem o trânsito municipalizado. Para o diretor da unidade, Osmar Oliveira, o número de agentes está reduzido e o trabalho de fiscalização não é realizado como deveria.

"Nós só podemos realizar blitz com o apoio da polícia, que também tem seu efetivo reduzido aqui no município. O que fazemos é um trabalho pontual de trânsito, em alguns locais. Sem dúvida a blitz constante impactaria mais e consequentemente o número de acidentes estaria reduzido", afirmou.

Sobre números do município, Oliveira informou que somente após 60 dias da solicitação os dados poderiam ser divulgados. De acordo com ele, o trabalho de levantamento em comparação com os anos anteriores ainda está sendo realizado pelo órgãos.

ELLEN FREITAS
COLABORADORA

Fonte: Diário do Nordeste



Eleições 2014: Dilma tem 37%; Marina, 33%; e Aécio, 15%, diz Ibope

Pesquisa Ibope divulgada nesta quarta-feira (3) mostra que as candidatas Dilma Rousseff (PT) e Marina Silva (PSB) estão tecnicamente empatadas em primeiro lugar na corrida presidencial. A presidente, que tenta a reeleição, tem 37% das intenções de voto; a ex-senadora está com 33%. O empate acontece porque a margem de erro do levantamento é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.

Na pesquisa anterior do Ibope, divulgada no último dia 26, Dilma liderava com 34%, contra 29% de Marina. A petista subiu três pontos. A ex-ministra do Meio Ambiente cresceu quatro pontos.

O senador Aécio Neves (MG), candidato do PSDB, caiu de 19% para 15% e permanece em terceiro lugar. O Pastor Everaldo Pereira (PSC) possui 1%. Somados, os outros sete candidatos têm 2% das intenções de voto.

A proporção de eleitores dispostos a votar em branco ou anular é de 7%. Os indecisos representam 5%.

O resultado confirma a tendência verificada na pesquisa Datafolha divulgada na última sexta-feira (29). Na ocasião, Dilma e Marina apareciam empatadas com 34%, e Aécio possuía 15%.

Como nenhuma candidata possui mais do que a soma das intenções de voto dos demais concorrentes, a tendência no momento é que a disputa vá para o segundo turno.

O Ibope testou dois cenários de segundo turno. Em uma eventual disputa entre Dilma e Marina, a candidata do PSB aparece à frente, com 46%, contra 39% da petista. São 6% de indecisos e 8% de propensos a votar em branco ou nulo.

No outro cenário, Dilma lidera com 47%, contra 34% de Aécio, com 8% de indecisos e 11% de inclinados a votar em branco ou nulo.

O instituto entrevistou 2.506 pessoas entre os dias 31 de agosto e 2 de setembro. Contratada pela "Rede Globo" e pelo jornal "O Estado de S.Paulo", a pesquisa foi registrada no TSE com o número BR-00514/2014.

Rejeição e avaliação do governo
O Ibope também mediu a rejeição aos candidatos. A presidente Dilma é a mais rejeitada. A proporção de eleitores que dizem não votar na petista de jeito nenhum é de 31%, mas caiu em relação aos 36% da semana passada. Marina é rejeitada por 12% -- contra 10% no último levantamento --; e a taxa de rejeição a Aécio se mantém em 18%.

De acordo com o instituto, a avaliação do governo Dilma melhorou. Para 36% dos entrevistados, a gestão é ótimo ou boa -- contra 34% na última semana. A parte dos eleitores que avalia a administração como regular oscilou de 36% para 37%. E a proporção dos que a consideram ruim ou péssima é de 26% --  ante 27% no levantamento anterior.

Fonte: UOL



Você está preparado (a) para um relacionamento?

Muitos relacionamentos terminam de uma forma muito rápida e usualmente o casal sequer sabe por que isso aconteceu. Às vezes a resposta é bem mais simples do que você imagina.

Tão engraçado como as pessoas conseguem pensar e dizer tantas baboseiras sobre relacionamentos. Há alguns dias atrás ouvi a seguinte afirmação: “Ah, para uma relação dar certo basta que os dois estejam a fim.” – Será mesmo que isso é verdade? Mas se for, então porque mesmo quando ambos querem, ainda sim o relacionamento tem um final precoce?

Uma pesquisa recente revelou que cerca de 49% das pessoas não estão preparadas para assumir um compromisso serio, mas isso não impede que essas pessoas entrem numa relação, mesmo estando despreparadas. Isso mostra apenas que “não basta querer”, para que um relacionamento realmente funcione é necessário estar realmente preparado(a) para se comprometer de variadas formas.

O primeiro passo é realmente querer algo serio, isso é claro como cristal, mas nas linhas seguintes irei aprofundar o assunto citando abaixo alguns elementos que podem realmente ser reveladores, dizendo claramente se você está realmente preparado(a) para iniciar um relacionamento.

• Acreditar e honrar o compromisso
Antes de entrar num relacionamento é preciso acreditar em compromisso, e claro saber honrar isso. Muitas pessoas não conseguem manter seus relacionamentos simplesmente porque perderam a capacidade de acreditar. Maioria acha que hoje em dia não vale à pena, ninguém consegue amar, e alguns homens afirmam que é melhor ser solteiro, e certas mulheres prendem-se no velho clichê: "Todos os homens são iguais e nenhum presta", mas essas mesmas pessoas, uma hora ou outra acabam entrando em relacionamentos, afinal isso é uma conseqüência da vida, mas ao assumir um compromisso, elas mesmas destroem a relação, simplesmente por “manter” algumas de suas crenças sabotantes, e deixando tais idéias influenciar e arruinar tudo.

• Capacidade de aceitar imperfeições
Nós temos consciência de que ninguém é perfeito, sendo assim nós também sabemos bem que não existe uma relação perfeita e mesmo assim muitas vezes não somos capazes de aceitar os defeitos dos outros e problemas que possam surgir no desenvolver da relação. Você tem defeitos e a outra pessoa também, todas as pessoas têm defeitos e cada um faz o melhor que pode toda hora. É preciso ter maturidade e ser sensível a realidade para reconhecer e reconhecer isso, mas a boa noticia é que a partir do momento que você passar a aceitar os defeitos da outra pessoa você será muito mais feliz e conseqüentemente fará a outra pessoa feliz também, pois não estará se iludindo.

• Aprender a confiar
Um relacionamento simplesmente não se mantém sem haver confiança mutua, não estou falando para confiar “cegamente”, mas simplesmente dar credito a outra pessoa, afinal se você não tem razões fortes para desconfiar, então não comece uma discussão inútil que não levará a nada a não ser arruinar o que ainda está sendo construído. Fato é que uma pessoa incapaz de confiar jamais conseguirá manter uma relação saudável com alguém e caso consiga dissimular, será por um curto período de tempo, falando claramente... Até a paranóia se manifestar.

• Estabelecer um novo estilo de vida
Todos que já passaram por um relacionamento serio tem consciência de que ALGUMAS coisas mudam ao entrar numa relação, pois sua vida de solteiro(a) não existe mais, portando com o fim da mesma será necessário fazer mudanças. Tem gente que preza tanto sua vida de solteiro(a) que só de imaginar deixar para trás certas coisas, já sentem instantaneamente aversão a simples idéia de compromisso. Tais pessoas simplesmente não conseguem de maneira alguma MANTER um relacionamento pela sua incapacidade de adaptar-se ao novo estilo de vida.

Poderia ter citado mais coisas, porém acredito que já deu para você entender. Não cabe a mim dizer se você está pronto(a) ou não para um relacionamento, estou aqui apenas para torná-lo(a) ciente disso, é uma responsabilidade sua refletir e obter a resposta para essa pergunta.

Fonte: Mundo DSE