Justiça do Ceará proíbe circulação de revista por relacionar Cid Gomes ao caso Petrobras

A juíza Maria Marleide Maciel Queiroz, de Fortaleza, determinou no fim de semana que a edição desta semana da Revista Istoé seja impedida de circular em todo o país ou, caso já tenha sido distribuída, que seja imediatamente recolhida das bancas de jornais. Segundo informações do site “Consultor Jurídico”, a magistrada tomou a decisão após o governador do Ceará, Cid Gomes (Pros), ir à Justiça relatando ter recebido e-mail da reportagem da revista citando o seu nome como um dos delatados pelo ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa.

O processo corre em segredo de Justiça. Segundo o “Consultor Jurídico”, caso desobedeça a ordem, a revista pagará multa de R$ 5 milhões.

"Entendo que a veiculação de seu nome com os fatos ligados à operação Lava Jato poderá lhe causar (ao governador) dano irreparável ou de difícil reparação, vez que exerce um cargo público da mais alta relevância, governador do estado do Ceará", escreveu a magistrada, na liminar concedida.

Na ação, Cid Gomes acusa a publicação de "calúnia, difamação e dano moral". Ele ainda diz que são falsas as informações prestadas por Paulo Roberto Costa à Polícia Federal (PF), e acrescenta que a investigação sobre a estatal ainda está em curso.

A matéria já foi retirada do site da revista. No site da Istoé, há um texto no lugar. "A matéria que você tentou acessar foi retirada do ar por decisão da juíza Maria Marleide Maciel Queiroz, de Fortaleza", diz. "A revista estuda medida judicial que garanta seu direito constitucional de informar à sociedade assuntos de interesse público", acrescenta o texto.

Em nota enviada à imprensa, Cid Gomes diz que está processando a Istoé “por calúnia, difamação e por dano moral por ter abrigado clara armação criada por meus adversários, visando interferir na disputa eleitoral no Ceará” e que não tem nem nunca teve “qualquer envolvimento nem qualquer tratativa pessoal com o citado ex-diretor da Petrobras, muito menos qualquer conversa indecente ou corrupta”.

Fonte: O Globo



Eleições 2014: Lula diz que Marina quer 'terceirizar' a Presidência

Em tom de campanha e de crítica à candidata Marina Silva, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou às origens e se juntou, em um ato em frente à sede da Petrobras, no centro do Rio, a petroleiros e outros sindicalistas para defender o pré-sal contra o que consideram ataques da oposição.

Apesar de dizer que não desejava criticar a ex-colega de partido, Lula atacou o programa de governo da candidata do PSB e afirmou que, se fosse ela, "proibia seus economistas de falar porque cada um fala mais bobagem que o outro". Disse ainda que Marina pretende terceirizar o papel de presidente.

"Se tem uma coisa que você não pode terceirizar é o cargo de presidente da República. Este é um cargo que você não pode terceirizar. Ou você assume ou não assume. Esse negócio de pedir para cada um falar um pedacinho das coisas que estão acontecendo neste país não dá certo. Afinal, este país não é uma colcha de retalhos que pode ser subdividido. Eu, se fosse a candidata que faz oposição a Dilma, proibiria seus economistas de falar, porque cada um fala mais bobagem que o outro. E o que pode acontecer é que o programa de governo possa ser feito a 500 mãos, menos as dela [de Marina]."

Lula, em seus breve discurso, minimizou as denúncias de corrupção na empresa e criticou a CPI que investiga a estatal. De acordo com o ex-presidente, a instalação dessas comissões visa "achacar empresários".

"No pré-sal, já houve três pedidos de CPI só na Petrobras. Eu tenho a impressão que essas pessoas [parlamentares] pedem CPI para, depois, os empresários correrem atrás delas e achacarem esses empresários para ganhar dinheiro. Os milhares de trabalhadores dessa empresa não podem ser confundidos com alguém que porventura possa ter cometido um erro qualquer. Se alguém praticou erro, se alguém roubou, esse alguém tem mais é que ser investigado, ser julgado. Se for culpado, tem que ir para a cadeia, e o povo da Petrobras tem que ter orgulho de vestir essa camisa."

Neste momento, cerca de 1.000 pessoas acompanhavam a fala de Lula, segundo a PM. O ato começou com 300 pessoas na Cinelândia e foi ganhando adesão ao longo do percurso. Os organizadores estimaram em 6.000 o público.

José Eduardo Dutra
Para bater em Marina, Lula escalou o atual diretor corporativo da Petrobras, José Eduardo Dutra, que foi colega de Senado da opositora.

"Não é novidade esse tipo de ataque, de desqualificação da companhia", disse o petista. "Fui colega por oito anos da senadora Marina Silva e nunca vou atacá-la pessoalmente, mas em 242 páginas do programa de governo da candidata, o petróleo é tratado como um mal necessário, e não é citado nem uma vez o pré-sal."

Dutra presidiu a Petrobras e a BR Distribuidora no governo Lula.

Barrados
Na chegava à sede da Petrobras, muitos políticos foram impedidos de acompanhar Lula no pequeno palco. Só falaram sindicalistas, Dutra e Lula. Tiveram de deixar o palanque Lindbergh Farias, candidato ao governo do Rio pelo PT, além dos candidatos a deputado federal Benedita da Silva (PT), Jorge Bittar (PT) e Jandira Feghali (PC do B).

Durante o ato, que teve início às 10h, na Cinelândia, e percorreu alguns metros até a sede da Petrobras, no centro do Rio, eram vistas bandeiras de vários partidos, como PDT, PC do B. PRB e especialmente do PT.

Lula só chamou mais a atenção de populares durante a caminha até a sede da Petrobras. Já seu discurso foi acompanhado principalmente por sindicalistas e militantes. O objetivo do ato, segundo seus líderes, era defender o pré-sal. O evento terminou por volta das 14h com um abraço simbólico ao edifício sede da Petrobras.

Segundo sindicalistas, as despesas com o evento foram partilhadas entre os sindicatos e centrais sindicais. A CUT era que de maior presença no ato.

Fonte: Folha.com



Crato (CE): Programa ‘Escola Aberta’ inicia 2ª edição de atividades à população

As ações do Programa Escola Aberta nas unidades de ensino da Secretaria Municipal de Educação do Crato realizou nesse final de semana a 2ª edição do programa com foco no social e cultural para a comunidade. A Escola Professor José do Vale ofereceu através do programa oficinas de Horta, Pintura, Capoeira, Biscuit e Corte/Costura a toda comunidade.

Desenvolvido desde 2004 pelos ministérios da Educação, da Cultura, do Esporte, do Trabalho e Emprego, e pela Organização das Nações Unidas (ONU) para a Educação a Ciência e a Cultura (Unesco), o programa foi implantado em Crato em parceria com a Prefeitura, por meio da Secretaria Municipal de Educação.

O objetivo do programa Escola Aberta é promover e ampliar a integração entre escola e comunidade, aumentar as oportunidades de acesso a espaços de promoção da cidadania e contribuir para a redução das violências na comunidade escolar, através da educação, cultura, esporte, oficinas e lazer, nos finais de semana, nas escolas públicas.

As atividades nas escolas acontecem aos sábados e domingos, sendo na parte da manhã das 9h às 11h e à tarde das 14h às 16h. Entre os cursos oferecidos estão pintura em tecido; práticas em EVA; capoeira; reciclagem de garrafa pet; reciclagem com jornal; futebol; desenho artístico; teatro; crochê, bordado; dança; capoeira; futebol; desenho; desenho artístico; reforço em leitura; crochê; tapeçaria, entre diversos outros.

Assessoria de Imprensa/PMC



Eleições 2014: Dilma tem 36%, Marina 27% e Aécio 15%, confirma Vox Populi

A presidente Dilma Rousseff ampliou para nove pontos sua vantagem em relação a Marina Silva, no primeiro turno. É o que mostra pesquisa Vox Populi, divulgada nesta segunda-feira. Ela tem 36%, contra 27% de Marina e 15% de Aécio Neves.

Na simulação de segundo turno, a situação é de empate técnico. Marina Silva tem 42% e Dilma apresenta 41%. Praticamente não houve alteração em relação à pesquisa anterior, quando Dilma tinha 36%, Marina 28% e Aécio 15%.

Leia, abaixo, reportagem da Reuters a respeito:
SÃO PAULO (Reuters) - Nova pesquisa Vox Populi mostrou um quadro eleitoral praticamente estável na disputa pelo Palácio do Planalto, com dianteira da presidente Dilma Rousseff (PT) nas intenções de voto para o primeiro turno e empate técnico entre a petista e a candidata do PSB, Marina Silva, num segundo turno.

Para o primeiro turno, na sondagem divulgada nesta segunda-feira, Dilma tem 36 por cento, seguida por Marina com 27 por cento e Aécio com 15 por cento. Na semana passada, o Vox Populi apontava a presidente com os mesmos 36 por cento, a candidata do PSB com 28 por cento e o tucano com os mesmos 15 por cento.

Nas simulações de segundo turno, o novo levantamento mostrou o mesmo placar entre as duas candidatas: 42 por cento para Marina e 41 por cento para Dilma.

Numa eventual disputa entre Dilma e Aécio, a petista ganharia por 47 a 36 por cento --na semana passada o placar era 44 a 36 por cento.

O Vox Populi entrevistou 2.000 pessoas entre sábado e domingo em 147 municípios. A margem de erro da pesquisa é de 2 pontos percentuais.

Fonte: Brasil 247



Sua saúde: Laboratório Teuto convoca recall de cinco medicamentos

O Laboratório Teuto Brasileiro está realizando uma campanha para o recolhimento de cinco medicamentos: Cetoconazol, Amitriptilina, Paracetamol, Nistatina e Atrovastatina Cálcica. O recall protocolocado na Secretaria Nacional do Consumidor, do Ministério da Justiça (Senacon/MJ), envolve ao todo cerca de 150 mil produtos. Segundo a secretaria foram identificados erro e troca de embalagens de medicamento, além da possível presença de objeto metálico dentro de comprimidos, o que provoca risco à saúde dos usuários.

De acordo com a Teuto, em relação ao Cetaconazol 200mg, o recall abrange 105.314 unidades colocadas no mercado, com numeração de lote 1048105, fabricado em 25 de junho de 2013. Segundo a fabricante, 30 comprimidos podem ter sido embalados com blister do medicamento Atenolol 100mg, de modo que o uso equivocado do produto pode “provocar o comprometimento do tratamento profilático de infecções micóticas do paciente devido à substituição do Cetoconazol, e causar diminuição da pressão arterial, que é o efeito esperado do Atenolol”.

Já a convocação da Amitriptilina HCL 25mg, envolvove 10.271 produtos, nos dias 14 e 15 de fevereiro deste ano, do lote 8910019. O problema neste caso, de acordo com a Teuto, é que o medicamento antidepressivo Amitriptilina HCL 25mg foi embalado com cartonagem do medicamento Metformina 850mg, que é utilizado para tratar diabetes, de modo que o uso do equivocado do produto pode influenciar no “controle da glicemia no paciente diabético devido ausência de Metformina, ao passo em que poderia provocar sedação leve, que é o efeito esperado da Amitriptilina”.

O recall do Paracetamol 500mg abrange 15.141 medicamentos fabricados nos dias 11 e 12 de dezembro de 2013, lote 1998101, no qual foi constatada a possibilidade de ser encontrada a presença de um objeto metálico, semelhante um parafuso, dentro de um alvéolo de um blister.

A Teuto informou também que 13.993 unidades do Nistatina 25.000UI/G creme Vaginal, fabricados nos dias 14 e 15 de fevereiro deste ano, com numeração de lote 8910019, precisam ser devolvidos. O laboratório informou ao Ministério da Justiça que há risco à saúde e à segurança do consumidor, pois pode ter sido embalado no lote 8910019 do produto, o lote 33900205 do Sulfato de Neomicina + Bactracina Zínica pomada, o que pode provocar o comprometimento do tratamento de candidíase vaginal do paciente, devido a substituição da Nistatina.

Já a convocação da Atrovastatina Cálcica 10 mg, com 60 comprimidos revestidos, fabricados entre 17 e 21 de janeiro deste ano, abrange 4.822 produtos no merca, com numeração de lote 6909006. O laboratório admite que o lote 5909006, de Atorvastatina cálcica 10 mg estava embalada em cartonagem de Atorvastatina da concentração de 20 mg, e que caso o consumidor não perceba o desvio, pode fazer uso do produto com dosagem inferior a prescrita pelo médico, o que pode comprometer o tratamento de controle de colesterol.

A Senacon ressalta que o Código de Defesa do Consumidor determina que o fornecedor repare ou troque o produto defeituoso a qualquer momento e de forma gratuita. Se houver dificuldade, a recomendação da secretaria é que se procure um dos órgãos de proteção e defesa do consumidor.

Mais informações podem ser obtidas junto à empresa, por meio do telefone 0800 62 1800, ou pelo site. Detalhes sobre a campanha de chamamento também estão disponíveis no site do Ministério da Justiça.

Fonte: O Globo



Eleições 2014: Artistas e intelectuais lançam manifesto em apoio a Dilma Rousseff

Acontece nesta segunda-feira (15), na cidade do Rio de Janeiro, às 19h, ato dos artistas e intelectuais que apoiam a candidatura de Dilma Rousseff à Presidência da República. Além do ato em si, personalidades como Chico Buarque, Beth Carvalho, Ângela Vieira, Marilena Chauí, Chico César, Marieta Severo, Otto, entre outros, lançaram hoje um manifesto em apoio à presidenta.

No texto, eles afirmam que é chegada a hora do Brasil escolher qual caminho vai seguir: o atual, que deve ser aprofundado, ou se o país “deve voltar ao Brasil de antes, o do desemprego, da entrega, da pobreza e da humilhação”. Os signatários também consideram que o País nunca viveu um “processo tão profundo e prolongado de mudança e justiça social”.

De acordo com o manifesto, “abandonar este caminho para retomar fórmulas econômicas que protegem os privilegiados de sempre seria um enorme retrocesso”. A carta não perde o seu lado crítico e diz que junho de 2013 mandou o seu recado. “O Brasil precisa urgentemente de uma reforma política. Mas precisa mudar avançando e não recuando”, diz o texto.

Para aderir e saber quais outras personalidades assinaram o manifesto, clique aqui.

A seguir, confira o texto na íntegra:

“A PRIMAVERA DOS DIREITOS DE TODOS: GANHAR PARA AVANÇAR

Os brasileiros decidem agora se o caminho em que o país está desde 2003 é positivo e deve ser mantido, melhorado e aprofundado, ou se devemos voltar ao Brasil de antes – o do desemprego, da entrega, da pobreza e da humilhação.

Nós consideramos que nunca o Brasil havia vivido um processo tão profundo e prolongado de mudança e de justiça social, reconhecendo e assegurando os direitos daqueles que sempre foram abandonados.

Consideramos que é essencial assegurar as transformações que ocorreram e ocorrem no país, e que devem ser consolidadas e aprofundadas. Só assim o Brasil será de verdade um país internacionalmente soberano, menos injusto, menos desigual, mais solidário.

Abandonar esse caminho para retomar fórmulas econômicas que protegem os privilegiados de sempre seria um enorme retrocesso. O brasileiro já pagou um preço demasiado para beneficiar os especuladores e os gananciosos. Não se pode admitir voltar atrás e eliminar os programas sociais, tirar do Estado sua responsabilidade básica e fundamental.

O Brasil precisa, sim, de mudanças, como as próprias manifestações de rua do ano passado revelaram. Precisa, sem dúvida, reformular as suas políticas de segurança pública e de mobilidade urbana. Precisa aprofundar as transformações na educação e na saúde públicas, na agricultura, consolidando com ousadia as políticas de cultura, meio ambiente, ciência e tecnologia, e combatendo, sem trégua, todas as discriminações.

O Brasil precisa urgentemente de uma reforma política. Mas precisa mudar avançando e não recuando. Necessita fortalecer e não enfraquecer o combate às desigualdades. O caminho iniciado por Lula e continuado por Dilma é o da primavera de todos os brasileiros. Por isso apoiamos Dilma Rousseff.”

Fonte: Revista Fórum



Marina contra Marina - Por: Ricardo Melo*

Primeiro foi a "correção" movida por pressões religiosas. Depois, uma equipe onde fulguram expoentes conservadores. Nos bastidores, um movimento ostensivo em direção à banca internacional e aos chamados socialites. Afinal, de que Marina Silva está se falando?

Com direito a choro e declarações piedosas —"ofereço a outra face"—, a candidata do PSB culpa opositores de baixar o nível. Todos estamos cansados de saber que campanhas nunca foram cursos de boas maneiras. Mas os fatos, na essência, desautorizam os queixumes da candidata e de seus neodefensores.

Marina foi cria do PT, ministra do governo Lula e sempre esteve associada às políticas do partido. Agora renega tudo, acusando a agremiação de ser um covil de corruptos e de indicar assaltantes de estatais. Embora ela tenha se desligado da legenda, seu marido, Fábio Vaz, permaneceu como homem forte do governo petista do Acre até a undécima hora. Só largou o osso pouco antes de a "providência divina" entrar em cena. Mesmo assim, Vaz diz votar no PT para o governo estadual, partido que Marina considera uma escola de ladrões.

Nas questões programáticas, em qual Marina acreditar? Além das erratas iniciais, ela condenava transgênicos; agora não é bem assim. Foi a favor da revisão da Lei de Anistia, mas isso virou coisa do passado. Dizia defender os direitos dos trabalhadores; hoje o partido que representa apoia a terceirização, eufemismo responsável pela dilapidação de conquistas dos assalariados. E por aí vai.

A escolha de colaboradores tornou-se assunto incandescente. O déjà vu é a marca registrada da equipe. Economistas como André "Haras" Resende, que fez fortuna no mercado financeiro durante o mandarinato tucano, foi chamado a abandonar seus puros-sangues para ajudar a candidata. Beto Albuquerque, o vice da chapa, é sabidamente ponte com agronegócio e setores antes satanizados pela outrora ambientalista.

Ocioso falar da banqueira, sua porta-voz, financiadora direta e herdeira do grupo Itaú. Detalhe: o que mais interessa em Neca Setúbal, desculpem a intimidade, não é o fato de viver de dividendos da usura descarada do sistema financeiro. São suas propostas, baseadas na receita que mergulhou o mundo na mais grave crise desde 1929. Para quem não sabe, as 20 maiores economias do planeta colecionam hoje mais de 100 milhões de desempregados! Os números, impressionantes e nunca contestados, são da Organização Internacional do Trabalho.

A resistência da candidata em revelar suas fontes de renda incomoda. Não vale comparar com o dinheiro recebido por FHC e Lula em palestras...após seus mandatos. Ao que se sabe, ambos atualmente estão fora de cargos públicos. Com Marina é diferente: ela é candidata. Candidatíssima. Não cabe ao eleitor se informar sobre o sustento de quem postula a direção do país? Alegar "confidencialidade", neste caso, é no mínimo desconfortável.

A grande questão de Marina Silva é definir quem ela é. A conduta atual conflita com sua biografia pregressa, pelo menos na parte conhecida pelo público. Isso não é culpa de adversários e opositores nem de temperatura de campanha eleitoral. Cabe a ela decidir se mantém alguma coerência ou se, como candidata, será reduzida a uma errata de si mesma.

*Ricardo Melo é jornalista e escreve na Folha

Fonte: Folha.com



Crato (CE): Juiz condena ex-prefeito a devolver R$ 81,8 mil aos cofres públicos

O ex-prefeito do Município do Crato, José Aldegundes Muniz Gomes de Matos, foi condenado a devolver R$ 81.851,56 aos cofres públicos. Além disso, teve decretada a indisponibilidade dos bens para garantir o ressarcimento.

A decisão, publicada no Diário da Justiça Eletrônico dessa sexta-feira (12/09), é do juiz José Batista de Andrade, titular da 1ª Vara Cível do Crato, a 504 km de Fortaleza.

Segundo os autos (nº 26060-03.2010.8.06.0071/0), o Município do Crato ajuizou ação civil pública contra José Aldegundes, alegando que o ex-gestor causou prejuízo de R$ 140.212,30 ao erário, no exercício de 1992, conforme apurou o Tribunal de Contas dos Municípios (TCM).

Entre as irregularidades estão a retenção incorreta do imposto de renda incidente na fonte, no valor de R$ 3.422,41; saldo disponível de R$ 44.271,43 para o exercício de 1993, demonstrado no Balanço Geral, incompatível com a realidade; construção de Praça no Balneário da Nascente, com diferença de R$ 22.635,96; e construção das fundações do Centro de Zoonoses, com diferença de R$ 16.432,43.

Em função disso, o ente público requereu a devolução dos valores e a indisponibilidade dos bens do ex-prefeito. Na contestação, José Aldegundes defendeu que seria necessário realizar perícia contábil para constatação de eventual débito e real valor decorrentes da decisão do TCM.

Ao julgar o processo, o magistrado constatou que a soma dos valores, decorrente dos itens onde o TCM encontrou irregularidades totaliza R$ 98.283,99 e não R$ 140.212,30 como informado na inicial. “Além disso, a irregularidade consistente na construção das fundações do Centro de Zoonoses, com uma diferença de R$ 16.432,43, foi sanada por ocasião do Recurso de Reconsideração nº 7701/94”.

Ressaltou, ainda, que “o pedido de realização de perícia feito pelo promovido não deve ser acolhido porque ao Poder Judiciário não cabe revisar valor de débito imputado a ex-prefeito por Tribunal de Contas, se atendido o devido processo legal administrativo”, conforme jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça (STJ).

Por isso, determinou o pagamento de R$ 81.851,56, devidamente corrigido, a partir do evento danoso, além de decretar a indisponibilidade dos bens.

Fonte: TJ-CE



Patrícia Poeta deixará o "Jornal Nacional" em novembro

Após três anos no "Jornal Nacional", Patrícia Poeta deixará o programa em novembro para se dedicar a um novo projeto de entretenimento da Globo. De acordo com comunicado oficial divulgado pela emissora, Renata Vasconcelos, atualmente no "Fantástico", será a substituta da jornalista. A mudança será anunciada ao vivo no "Jornal Nacional" desta segunda-feira (15).

Poeta, que já está há 15 anos na Globo, irá deixar a bancada do "JN" no dia 3 de novembro. Em seu período no programa, ela cobriu a eleição do Papa Francisco, as manifestações de junho de 2013 e a Copa do Mundo, durante a qual chegou a apresentar o "Jornal Nacional" direto da Granja Comary, o centro de treinamento da seleção brasileira. Em declaração oficial, a jornalista afirmou que seus anos no "Jornal Nacional" foram "maravilhosos" e disse que está feliz em se envolver com o novo projeto.

"Estou para completar 15 anos no jornalismo da Globo. E, agora, terão sido três anos maravilhosos, inesquecíveis no 'Jornal Nacional'. Quando aceitei com muita alegria o convite para ancorar o JN, propus esse prazo. Acreditava, então, que estar na bancada do mais importante telejornal brasileiro seria uma experiência única, enriquecedora, algo que me aprimoraria de uma maneira sem igual. Foi exatamente o que aconteceu. Agora, parto feliz para começar a desenvolver um novo projeto, no entretenimento, algo com que sempre sonhei e para o qual procurei estar preparada. Sempre vi a televisão como um espaço maior para propor e realizar ideias. É exatamente isso que estou fazendo agora".

Renata Vasconcelos, que entrou no "Fantástico" em 2013, após onze anos no "Bom Dia Brasil", assumirá o posto de apresentadora deixado por Poeta e também se tornará editora executiva do "Jornal Nacional".

"Estar ao lado de William Bonner no 'Jornal Nacional' é uma honra e uma alegria imensa", afirmou Vasconcelos. "Sou jornalista por formação e vocação. Todos esses anos na GloboNews, no 'Bom Dia Brasil' e, agora, no 'Fantástico', me deram a certeza de que o telejornalismo é o que me atrai, é a minha paixão, é o que sei fazer. E poder exercê-lo no jornal mais importante da TV brasileira é algo que me traz ao mesmo tempo uma alegria imensa, pelo reconhecimento do meu trabalho, mas também muita responsabilidade. Conto com o apoio de todos para honrar esse compromisso que assumo agora".

A substituta de Vasconcelos no "Fantástico" será Poliana Abritta, que atualmente apresenta o "Jornal Hoje" aos sábados. "Fazer parte, agora, da história do programa é algo que me fascina. Vou estar ao lado do Tadeu, com quem fiz faculdade em Brasília, um amigo querido e antigo. Conheço toda a equipe do programa e isso, se não diminui a minha responsabilidade, ao menos, me dá mais confiança para enfrentá-la. Estou honrada e imensamente feliz", comemorou a jornalista.

Fonte: UOL



Eleições 2014: Independência do BC daria 'quarto poder' a bancos, afirma Dilma

Ao voltar a se posicionar contra a independência do Banco Central, a candidata a reeleição Dilma Rousseff (PT) afirmou na tarde deste domingo (14) que os bancos não podem ser o "quarto poder" no país.

"Independência é uma coisa, autonomia é outra. Independência é poder. Isso vai soar muito agressivo no ouvido de todo mundo que defende independência. E aí, o quarto poder não pode ser os bancos. Aliás, era de vocês [da imprensa]. Isso desde o século 19, começou lá na Inglaterra", disse Dilma. A declaração foi dada logo após o encerramento de sua tradicional coletiva dominical desde o início da campanha, enquanto subia a rampa a caminho do mezanino da entrada principal do Palácio do Alvorada.

Dilma Rousseff é defensora da autonomia relativa do Banco Central. Sua principal concorrente nesta campanha, Marina Silva (PSB), defende a formalização dessa autonomia, com uma lei. Para a petista, apenas desfrutam de independência os três poderes: Executivo, Legislativo e Judiciário. "Eu não tenho de escrever um programa [de governo] e dizer que sou a favor da independência do Banco Central. Eu não sou a favor. O Banco Central para mim não é um poder", disse a presidente.

Nesta tarde, Dilma reiterou que tal medida tiraria comida do prato dos brasileiros, tal qual mostrou uma das inserções de sua campanha na televisão.

"Um banco central que não tem como meta o máximo emprego tira sim [comida da mesa]. Tira comida e perspectiva da vida das pessoas. Outro dia eu falei: sabe qual são os objetivos do banco central americano? Máximo emprego, o primeiro, estabilidade de preços e juros moderados a longo prazo", observou, citando que ela nunca trocou o presidente do Banco Central, ao contrário da gestão de Fernando Henrique Cardoso (1994-2002).

A questão da independência do Banco Central transformou-se, na última semana, no principal ponto de debate das duas candidatas que lideram as pesquisas de intenção de voto.

Paz e amor
Neste domingo, ao ser questionada sobre o fato de Marina Silva ter lhe desafiado a mostrar um plano de governo e de ter dito que não quer atacar Dilma, a presidente respondeu: "Eu sempre estive num momento paz e amor. O meu programa tem quatro anos que está nas ruas, sendo feito".

Dilma, contudo, disse estar disposta a debater e a continuar dizendo o que não concorda em relação ao programa de Marina Silva.

"Não tenho nenhum problema de discutir o que está no programa da candidata, ela discute todo dia o que está na minha realidade. Não cabe à gente se vitimar. Enquanto o debate não disser respeito à honra de ninguém e às características, que se dê o maior e o mais intenso debate político", afirmou.

Segundo Dilma, a vida como presidente da República exige aguentar críticas e pressão. "Quem levar isso para o campo pessoal não vai ser uma boa presidente porque não segura uma crítica. Tem que segurar crítica sim, tem que saber que não adianta", afirmou.

"O problema são pressões de outras envergaduras que aparecem e que se você não tiver coluna vertebral você não segura. Não tem coitadinho na Presidência, quem vai para a Presidência não é coitadinho. Se se sente coitadinho não pode chegar lá."

Indignação
Mas a presidente admitiu neste domingo que não gostou de ter ouvido as críticas de Marina Silva em relação à Petrobras, alvo de investigações na Polícia Federal e de duas CPIs no Congresso e de acusações de má gestão e desvio de recursos públicos.

"Tive um momento de muita indignação quando a candidata se referiu ao que foi feito pelo PT em 12 anos dentro da Petrobras", afirmou Dilma. Ela destacou ainda Marina Silva representou o PT, partido ao qual foi filiada por 27 anos, por oito desses 12 anos, sendo integrante do governo ou da bancada do Senado.

"Naquele momento acho que de fato houve um ataque que não era propriamente político que a candidata estava fazendo a nós, ao PT e a mim", desabafou Dilma.

Dilma voltou a dizer que a vida de presidente é "dura". "A vida como presidenta da República é aguentar crítica sistematicamente e aguentar pressão".

Fonte: Folha.com



Milagres (CE): Desvendado homicídio de jovem e autor confessa ter matado a pedradas

A polícia prendeu o pedreiro Francisco Tacyano Ereira dos Santos, de 19 anos, que confessou ter matado Edson Mayron da Silva, de 28 anos, na madrugada da última sexta-feira (12) no bairro Francisca do Socorro em Milagres. O acusado mora na Rua Priscila Bezerra, 23 (Bairro Habitat) daquele município, onde se encontrava e confessou o crime. A vítima morava na Rua José de Alencar, 96 e foi encontrada agonizando, sendo socorrida ao hospital local, mas já chegou sem vida.

Os PMs quiseram saber sobre o dinheiro e o aparelho celular de Edson, mas Tacyano negou ter conhecimento chegando as descartar a hipótese de latrocínio, porém não esclareceu os motivos. Disse apenas que tinha ingerido bebidas alcoólicas com colegas em Mauriti e quando retornavam para casa deu uma pedrada na vítima e, quando esta se levantou, o atingiu com uma segunda pedrada quando tornou a cair na Rua Abinadabe Leite Furtado.

Ele foi levado para Delegacia Regional de Polícia Civil de Brejo Santo pelo Sargento Itamar, os Cabos Nilson e Enilton e os Soldados Bernardo com o apoio dos Soldados Magalhães, Nóbrega, Azevedo e De Araújo da FTA. Após ser autuado em flagrante por homicídio foi trazido até a Cadeia Pública de Milagres, onde aguarda pronunciamento da justiça. Nessa mesma ocorrência e por força de mandado judicial da Comarca de Parambu, a polícia prendeu José Nilson Noronha, de 29 anos, que mora na mesma rua do homicida.

Demontier Tenório

Fonte: Miséria



Chris Isaak - Wicked Game




Eleições 2014: Dilma diz que ‘coitadinho’ não pode chegar à Presidência da República

Confrontada com as críticas da candidata Marina Silva sobre a falta de um programa de governo do PT, a presidente Dilma Rousseff disse neste domingo que não precisa fazer promessas, porque suas propostas estão sendo executadas e sendo criticadas "todo santo dia". Candidata à reeleição, Dilma afirmou que "coitadinho" não pode chegar à Presidência da República e voltou a criticar a independência do Banco Central, defendida por Marina.

Para Dilma, os candidatos não podem "se vitimizar". Para ela, o debate é válido enquanto girar em torno das propostas e não apelar para "a honra e as características pessoais" dos adversários.

- A vida como presidente da República é agüentar crítica sistematicamente e aguentar pressão. Duas coisas que acontecem com quem é presidente da República: pressão e crítica. Quem levar para campo pessoal não vai ser uma boa presidente, porque não segura uma critica. Tem de segurar a crítica, sim. O twitter é o de menos. O problema são pressões de outra envergadura que aparecem e que, se você não tem coluna vertebral, você não segura. Não tem coitadinho na Presidência. Quem vai para a presidência não é coitadinho, porque, se se sente coitadinho, não pode chegar lá - afirmou a presidente, acrescentando que os jornalistas são implacáveis e a vida de presidente é dura.

- Eu sempre estive no momento paz e amor. O meu programa tem quatro anos que está nas ruas. Mais do que nas ruas está sendo feito. Hoje estou aqui prestando contas de uma parte do meu programa. Eu não preciso dizer que vou fazer o Ciência sem Fronteira 2.0, a segunda versão. Eu não preciso assumir a promessa, porque fiz o primeiro. A mim tem todo um vasto território para me criticar. Tudo o que eu fiz no governo está aí para ser criticado todo o santo dia, com aliás é. Todas as minhas propostas estão muito claras e muito manifestas - afirmou.

Dilma não teve evento de campanha neste domingo, mas deu entrevista no Palácio da Alvorada. Segundo a presidente-candidata, a independência impedirá que o presidente da República substitua o presidente do Banco Central. Dilma lembrou que, no governo do tucano Fernando Henrique Cardoso, foram três presidentes do Banco Central - Gustavo Franco, Chico Lopes e Armínio Fraga. Disse que no seu governo não houve mudança no presidente do Banco Central, nem nos dois mandatos do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

- Eu não tenho de escrever um programa e dizer que sou a favor da independência do Banco Central, porque eu não sou a favor da independência do Banco Central. O Banco Central, para mim, não é um poder. Independência, no Brasil, a Constituição deixa claro: é do Executivo, do Legislativo e do Judiciário. Sou contra independência do Banco Central e nunca escondi esse fato. Toda a minha proposta está na rua. O que não está na rua, eu tenho apresentado na televisão sistematicamente - disse.

BC: Autonomia sim, independência não
Para Dilma, independência do Banco Central significa a criação de uma quarto poder:

- Independência é uma coisa, autonomia é outra. Isso vai ser muito agressivo no ouvido de todo mundo que defende independência. Independência é poder. O quarto poder não pode ser os bancos. Aliás, era de vocês (da imprensa) desde o século 19.

Embora sua propaganda tenha atacado Marina sistematicamente, Dilma defendeu uma campanha "do mais alto nível", com debate de propostas sem agressões pessoais aos adversários. A presidente afirmou ter ficado indignada quando a adversária disse que o PT cometeu irregularidades na Petrobras nos últimos 12 anos. Segundo Dilma, em oito desses doze anos, Marina era filiada ao partido e fez parte do governo. Além disso, disse a presidente, o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa, acusado de comandar o esquema de corrupção, foi demitido no início de seu mandato.

- Naquele momento, eu acho que houve um ataque, que não era propriamente um ataque político, que a candidata estava fazendo ao PT e a mim. Agora não tenho nenhum problema de dizer. Uma coisa é discutir o que está no programa da candidata, ela discute todo o dia o que está na minha realidade.

A presidente disse que o governo não tem preocupação com o depoimento de Paulo Roberto à CPI Mista da Petrobras, que deve ocorrer nesta semana:

- Eu acho que esse é o tipo de decisão em que o Executivo não tem de se meter. Se está decidido que ele vai, deve ir. Se está decidido que ele não vai, ele não deve ir. Não temos nenhuma expectativa nem preocupação em relação a isso.

A presidente abriu a entrevista fazendo uma balanço do programa Ciência sem Fronteira. Segundo Dilma, das 101 mil bolsas oferecidas no lançamento do programa, 14.900 estão disponíveis no edital aberto até o próximo dia 29. Ela disse que cerca de 60 mil estudantes se candidataram a uma vaga para estudar no exterior. O excedente, segundo Dilma, será atendido na segunda etapa do Ciência sem Fronteira, que oferecerá mais 100 mil vagas em universidades no exterior.

Fonte: O Globo



Crato (CE): Escolas do município recebem produtos advindos do Programa de Aquisição de Alimentos

Com a finalidade de desenvolver a agricultura familiar e melhorar a alimentação nas escolas, a Prefeitura do Crato, através da Secretaria Municipal de Agricultura, Pecuário e Recursos Hídricos, realizou na tarde de quarta-feira, 10, no Centro Administrativo, a entrega dos alimentos da agricultura familiar para as escolas do município.

Segundo o titular da pasta da agricultura, Enrile Pinheiro, foi recebida uma quantidade grande de alimentos, entre eles, goma fresca, vários tipos de verduras, frutas, carnes, frango e bolo, que foram distribuídos para seis escolas do município, que são: Escola 18 de maio; Casa de Apoio, localizada no Bairro Alto da Penha; Escola Quinô de Brito, Melvin Jones, 8 de Março, e a Pastoral.

Enrile Pinheiro ressaltou que os produtos são oriundos do Programa de Aquisição do Alimentos (PAA), do Governo Federal, um programa que melhora a renda do homem do campo, que provém da agricultura familiar. O secretário informou ainda que a despesa do programa fica por conta do Ministério da Agricultura e a responsabilidade de entregar os alimentos para as escolas é da Prefeitura.

Assessoria de Imprensa/PMC



Juazeiro do Norte (CE): Romaria se encerra com louvor à 'Mãe das Dores'

Milhares de fiéis participam hoje, neste município, do encerramento dos festejos em torno de Nossa Senhora das Dores, padroeira de Juazeiro do Norte. As comemorações à santa foram iniciadas no dia 31 de agosto e sob o tema: "Em romaria, com a Mãe das Dores, levemos a todos a alegria do Evangelho", reuniu cerca de 400 mil peregrinos, oriundos de diversas localidades do Nordeste, na cidade que é chamada pelos romeiros de "capital da fé". A despedida dos fiéis acontecerá após a tradicional procissão de encerramento, que percorrerá as principais ruas da cidade a partir das 17 horas.

Após a realização da procissão, os fieis retornarão ao adro da Basílica Menor de Nossa Senhora das Dores, onde por volta das 19 horas o bispo diocesano de Crato, dom Fernando Panico, realizará missa campal de despedida e abençoará os peregrinos que participaram das comemorações deste ano. Um show pirotécnico marcará oficialmente o fim da festa que abre o ciclo de romarias, que se estende até o mês de fevereiro do próximo ano, em Juazeiro do Norte.

Ontem, milhares de fiéis participaram de um dos momentos de maior emoção no período da romaria: a bênção dos veículos que transportam os romeiros à terra do "padim Ciço". Caminhões pau-de-arara, ônibus de excursões, topiques e vans, além de motocicletas e carros de passeio, permaneceram perfilados numa grande extensão da Avenida Castelo Branco. Isso ocasionou um congestionamento gigantesco que se iniciou próximo ao Cariri Garden Shopping e se estendeu até a Avenida Aílton Gomes. Na capela do Socorro, onde estão depositados os restos mortais de Padre Cícero, a movimentação de romeiros foi intensa. O fluxo de fiéis também foi grande na Capela dos Salesianos onde além das orações, os peregrinos pagaram promessas, renovaram a fé e aproveitaram para realizar novos pedidos.

Testemunhos
"Minha filha sofreu um acidente de trânsito e durante muitos meses ficou sem conseguir movimentar a perna esquerda. Por interseção de Padre Cícero e de Nossa Senhora das Dores, hoje ela já consegue caminhar e com fé em Deus estará brevemente completamente curada. É a primeira vez que participo dessa romaria e pretendo nunca mais deixar de vir ao Juazeiro enquanto estiver vivo", diz emocionado o aposentado Luiz Paulino de Freitas, da cidade de Lagoa da Canoa, em Alagoas.

Na Praça do Romeiro, a movimentação dos peregrinos ainda se mantém muito grande. Ontem, motoristas que trafegavam pelas imediações do logradouro precisaram ter paciência por conta da morosidade do trânsito, ocasionada pelo grande número de caminhões e ônibus.

" Quem vem pra esse lado da cidade em época de romaria saber que nessa área não tem como não existir congestionamento", observou Evandro Rodrigues Cruz, motorista de um ônibus que transportava romeiros de Pernambuco.

O comerciante Jorge da Silva é natural de Maceió (AL) e desde os cinco anos de idade participa das romarias em Juazeiro do Norte. Devoto fiel de Padre Cícero e da Mãe das Dores, ele diz que aprendeu a ter fé com os pais, também devotos dos dois maiores ícones religiosos da cidade. "Hoje eu trago minha família pra participar da festa. Todo ano estamos aqui. Sou devoto de "padim Cícero" e de Nossa Senhora e as romarias são sempre um momento de reforçar nossa crença", avalia.

Comércio
A presença dos romeiros em Juazeiro do Norte durante o período de festa e romaria de Nossa Senhora também oportunizou aquecimento junto à economia local. Hotéis e pousadas permaneceram lotadas e nos bares e restaurantes da cidade o fluxo da clientela também aumentou. Como observou o presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Juazeiro do Norte (CDL), Michel Araújo, ressaltou ser este um momento rico para o setor de serviços no município.

O padre Joaquim Cláudio, pároco e administrador da Basílica Santuário, avalia que o grande número de romeiros presentes na cidade durante o período dedicado à Mãe das Dores também representou a confiança e a fé do peregrino junto à Igreja.

Mais informações
Basílica Menor de Nossa Senhora das Dores
Rua Padre Cícero, 147
Centro - Juazeiro do Norte
Telefone: (88) 3572.3850

ROBERTO CRISPIM
COLABORADOR

Fonte: Diário do Nordeste



Eleições 2014: Na economia, Dilma mantém desenvolvimentismo e Marina flerta com liberalismo

Enquanto a presidente Dilma Rousseff (PT) mantém uma orientação mais desenvolvimentista, com atuação forte do governo e de suas instituições na economia, a candidata do PSB, Marina Silva, se apresentou para o eleitorado com um conjunto de propostas de viés mais liberal. O conflito entre as duas posturas vem gerando sucessivas discussões sobre a condução da política econômica, ao mesmo tempo em que dúvidas quanto ao futuro pairam sobre Marina e também sobre Dilma.

As incertezas em relação a Marina ocorrem por contradições em seu programa de governo, na avaliação de especialistas. “Ela diz que quer controlar a inflação com uma dinâmica de preços e serviços. Isso só é possível se o Banco Central subir a taxa de juros, o que pode causar desemprego. Mas ela diz que não causará desemprego. Então ela vai interferir na maneira clássica que os bancos centrais combatem a inflação? Isso é incompatível com a proposta de autonomia do Banco Central apresentada por ela”, apontou o economista André Perfeito, da Gradual Investimentos.

Já em relação à presidente Dilma, Perfeito indica que as incertezas se referem mais a quem será o novo ministro da Fazenda. “Dilma ainda não disse o que irá fazer. É claro que se sabe o que ela já fez. Mas a gente já sabe que o ministro Guido Mantega não estará no governo. Quem ela colocará no lugar dele? Isto está bastante incerto”, destacou.

Mesmo diante das incertezas que rondam as duas candidaturas, as propostas listadas por Marina e a condução que Dilma teve da economia nos últimos quatro anos já apontam entendimentos bem diferentes.

Banco Central
Marina quer a independência do Banco Central oficializada em lei. No texto apresentado pela candidata do PSB, esta independência é necessária para que o órgão “possa praticar a política monetária necessária ao controle da inflação”.

“Como em todos os países que adotam o regime de metas, haverá regras definidas, acordadas em lei, estabelecendo mandato fixo para o presidente, normas para sua nomeação e a de diretores, regras de destituição de membros da diretoria, dentre outras deliberações” diz o texto.

Já a presidente defende o modelo atual com o presidente da instituição monetária indicado pelo chefe do Executivo. Para Dilma, a economia precisa ser dirigida por quem foi eleito. Ela acredita que já há uma “autonomia operacional” do Banco Central.

Bancos públicos
Outra proposta de Marina que se contrapõe ao governo de Dilma e às perspectivas para um eventual segundo mandato da presidente diz respeito ao papel dos bancos públicos nos financiamentos.

Este papel, durante os governos do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e de Dilma, foi ampliado com forte presença do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal no financiamento a juros subsidiados para pessoas físicas e nas políticas públicas implantadas nas áreas de moradia, agricultura familiar, agronegócio e outros segmentos. Já o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) teve papel forte nos financiamentos para empresas.

Em seu programa de governo, Marina aponta a necessidade de se reduzir o papel desses bancos nos financiamentos. O texto aponta como algo negativo que o acesso a recursos subsidiados pelo Tesouro Nacional, por meio dos bancos públicos, tenha sido o principal fator de sucesso das empresas.

“O governo deixará de ser controlador dos cidadãos para se tornar seu servidor. Deixará de ver o setor público como o criador da sociedade. O Estado tem de servir à sociedade, e não dela se servir.”, argumenta o texto divulgado pela campanha do PSB.

Dilma, por sua vez, encontrou neste ponto apresentado por Marina um foco de debate e uma oportunidade de tentar mostrar a “falta de preparo” de sua concorrente.

“Estou extremamente preocupada com a forma que estão tratando os bancos públicos. Quero recordar aqui que os bancos públicos foram essenciais durante a crise de crédito de 2009, quando ninguém no mundo conseguia acessar crédito bancário. Naquele momento, muitas das empresas do nosso país se viram em grandes dificuldades. Sumiu também o crédito ao consumidor”, repete a presidente, indicando sua intenção de manter no segundo mandato os subsídios por meio dos bancos do governo.

“Crédito para população de baixa renda tem que ser subsidiado”, defendeu a presidente em entrevista no Palácio da Alvorada, nesta semana. “Uma parte do seguro agrícola tem dinheiro do Tesouro sim, porque dinheiro não dá em árvore. Se desse estava fácil”, criticou Dilma.

Política industrial
Enquanto Marina defende abertura de mercado para se criar um ambiente mais competitivo no plano internacional para empresas brasileiras, Dilma tem insistido em manter regras protecionistas para as empresas locais. Em seu programa de governo, Marina argumentou que aumentar a competição internacional em todos os setores é uma forma de “forçar a eficiência das empresas brasileiras”.

Já a presidente Dilma tem insistido em manter a chamada “política de conteúdo nacional”, que prevê a margem de preferência de 25% nas licitações para produtos produzidos no país em relação aos produtos importados. “Se a nossa indústria não tiver incentivo, não tiver garantido parcela do nosso mercado, ela desaparece, como ocorreu com a indústria naval em 1980”, argumentou Dilma.

Inflação
A proposta apresentada por Marina com o objetivo de “reduzir e manter baixa a inflação” inclui a “recuperação do tripé macroeconômico”, que pressupõe regime de metas de inflação, fiscais e câmbio flutuante. Marina tem criticado Dilma por ter abandonado esses princípios ao longo de sua gestão.

Na proposta divulgada pelo PSB, a candidata promete “trabalhar com metas de inflação críveis e respeitadas, sem recorrer a controle de preços que possam gerar resultados artificiais”.

Além disso, Marina quer criar um cronograma de convergência da inflação para o centro da meta atualmente fixada em 4,5%, ao ano, com tolerância de 2 pontos percentuais para cima e para baixo.

Dilma tem rebatido esta promessa de Marina com a defesa da política de geração de emprego. A presidente tem dito que tem compromisso com a meta de inflação, no entanto, não tomará medidas que causem desemprego da população simplesmente para cumprir este princípio.

Na semana passada, após ser questionada sobre o resultado do IPCA que mostrou a inflação em 12 meses acima do teto da meta, Dilma rebateu: "Eu procurarei sistematicamente buscar o centro da meta. Agora, para isso eu não vou, porque não acho correto, desempregar o povo brasileiro".

A candidata do PSB também defende a geração de superávit fiscal que ela considera necessário para assegurar o controle da inflação. Marina, no entanto, se contrapõe aos contingenciamentos orçamentários para a geração desta poupança. Em seu programa de governo, Marina não aponta de onde virão os recursos.

Segundo seu programa de governo, “a médio prazo, os superávits devem ser não só suficientes como também incorporados na estrutura de operação do setor público, de tal maneira que possam ser gerados sem contingenciamentos”, diz o texto.

Fonte: Último Segundo



Plantão Infotech: Recurso cria "atalho" para controle de privacidade no Facebook


O Facebook lança nesta quinta-feira o recurso Verificação de Privacidade, que facilita a vida do usuário que quer revisar e/ou alterar as opções de privacidade relativas a suas atividades na rede social. Cadastrados de todo o mundo — inclusive os 89 milhões de brasileiros que visitam o serviço mensalmente — terão acesso ao serviço nas próximas horas: o recurso será exibido na parte superior do feed de notícias.

A Verificação é dividida em três etapas. A primeira permite verificar o grau de privacidade das informações publicadas pelo proprietário da conta. A segunda diz respeito aos aplicativos e ao acesso deles às informações pessoais. Finalmente, na terceira, o usuário pode definir o grau de visibilidade dos dados pessoais, sua "biografia" — informações sobre profissão, formação acadêmica etc. Três informações seguem públicas por padrão e não podem ser modificadas: nome, imagem do perfil e da capa.

Segundo o Facebook, o novo recurso pretende dar maior visibilidade às regras da rede. “Criamos este atalho adicional para facilitar o controle sobre as configurações de privacidade”, afirmou ao site de VEJA Camila Fusco, diretora de comunicação do Facebook no Brasil. Os usuários que não desejarem aderir ao convite para realizar os ajustes poderão ignorar o aviso e retornar às configurações disponíveis no cadeado ilustrado na parte superior direita da página principal (imagem a seguir).

A iniciativa da rede de Mark Zuckerberg, CEO e fundador do Facebook, não ocorre à toa. Queixas sobre exposição indevida de informações de usuários já são antigas na rede. Entre 2008 e 2010, a companhia americana foi duramente criticada por afrouxar regras, expondo mais seus usuários. Desde então, a companhia não poupa esforços para melhorar sua imagem junto a usuários e órgãos regulatórios.

Fonte: Veja



Autonomia do Banco Central pode tirar poder do presidente da República? Entenda

Polêmica na campanha eleitoral, autonomia do BC causa mais perguntas que respostas: Os bancos vão mandar na economia? Juros altos causam desemprego? Confira as respostas

Defendida por Marina Silva (PSB), vista com bons olhos por Aécio Neves (PSDB) e rejeitada por Dilma Rousseff (PT), a aprovação de uma lei dando autonomia ao Banco Central (BC) não saiu do noticiário na última semana. O tema, controverso, respingou até na educadora Neca Setubal, herdeira do banco Itaú e apoiadora de Marina. Polêmicas eleitorais à parte, o que significa dar liberdade ao Banco Central?

Para que serve o Banco Central?
O BC é um órgão subordinado à Presidência da República que cuida do controle da inflação. Ele eleva a taxa de juros para baixar a inflação e a reduz para aumentar a atividade econômica, o que pode causar aumento de preços. "Uma economia aquecida e com baixa inflação é o que se tenta alcançar", explica o professor de economia da Fundação Getúlio Vargas (FGV) e PUC-SP Fábio Gallo Garcia. A outra função do BC é cambial: poupa-se moeda estrangeira para influenciar a cotação do dólar. "Se a moeda americana sobe muito, facilita as nossas exportações. Se cai, as importações disparam”, detalha Roy Martelanc, professor de economia da USP.

Como funciona nos países em que o BC é autônomo por lei?
Nos Estados Unidos, o Congresso Nacional estabelece objetivos para o Fed – seu BC – , como manter o pleno emprego e a inflação baixa, mas não fixa índices. Já na União Europeia, é o próprio Banco Central Europeu (BCE) quem decide as prioridades e até a meta da inflação que precisa alcançar. “O modelo alemão foi a inspiração para o banco europeu”, diz Garcia.

Como é no Brasil?
A autonomia sugerida por Marina torna lei uma norma já praticada desde o governo Fernando Henrique Cardoso: o governo define a meta de inflação (hoje em 4,5%) e o Banco Central tem liberdade para manipular a taxa de juros para cumprir o objetivo. O assunto entrou na campanha eleitoral deste ano porque a oposição acusou a presidente Dilma de forçar o BC a derrubar os juros para evitar o aumento do desemprego, o que ela nega. "É perigoso manter a independência do banco durante tensões sociais que podem nascer da própria política monetária", alerta o economista Luiz Gonzaga Belluzzo, da Universidade de Campinas (Unicamp).

Com essa lei, o presidente da República vai entregar o controle da economia ao mercado financeiro?
Para quem defende essa tese, o governo federal precisa ter poder sobre a política de inflação, porque o presidente e o Congresso foram eleitos pela população. Entregar essa responsabilidade ao Banco Central seria dar força demais a burocratas sem voto. Para Belluzzo, a economia europeia entrou em colapso no final de 2007 porque confiou demais na política monetária. "Em nome das metas, a instabilidade correu solta até que fosse tarde demais. Depois da crise apareceram muitas críticas à autonomia do BCE." Quem é contrário lembra que ainda caberá ao ministro da Fazenda decidir as regras para o BC seguir, como o índice para a meta de inflação. "O governo também pode formular a politica industrial e tributária. Poderá criar leis trabalhistas, fazer reforma fiscal", enumera o professor da FGV. "A promessa é que a independência legal impede o uso político do Banco Central."

O presidente da República vai poder demitir o presidente do BC?
Não. Uma das regras para a independência do Banco é que seu presidente e diretoria tenham mandatos fixos, como no Fed, onde seus membros ficam dois anos no comando. Esse prazo daria segurança contra intervenções políticas, dizem seus defensores. Por outro lado, o presidente da República – responsável pelas indicações – e o Congresso ficariam impossibilitados de intervir em caso de crise. "Se esse pessoal começar a tomar decisão errada, ninguém vai poder tirá-los até concluído o mandato", explica o professor da USP. Já para Garcia, o presidente da República vai fazer a indicação e terá, por obrigação, "colocar alguém de ilibada reputação, de forma que o mercado não possa influenciar".

Juro alto causa desemprego?
Para o professor Garcia, quanto maior a taxa, maior a chance de subir o desemprego, porque os investimentos são inibidos. "O empresário que vai comprar uma máquina não tem projeção de vendas para pagar o financiamento. Então ele não compra a máquina e não contrata. O desemprego aumenta, o consumo cai e a recessão chega." Martelanc explica que, quanto mais se poupa, mais fria se torna a economia. "Se baixa os juros, a economia aquece, mas se passa do ponto, vira inflação."

Fonte: Último Segundo



7 coisas sobre o macarrão instantâneo que talvez você não saiba

Você é um dos muitos fãs do macarrão instantâneo? Conhecido aqui no Brasil, principalmente, pela marca Nissin Miojo, o macarrão do tipo lamen (ou ramen) atualmente serve até como matéria-prima para criar sanduíches e até donuts.

Rápido, fácil, mas não uma primazia da gastronomia, o macarrão instantâneo é a salvação de muitos estudantes que passam a morar sozinhos e tem que se virar para se alimentar de forma barata, de quem tem pressa ou de quem não tem o mínimo jeito na cozinha.

Se você faz parte dessa turma, confira baixo 7 coisas sobre esse alimento que talvez você ainda não saiba:

1 – O primeiro macarrão instantâneo era considerado um item de luxo
Embora hoje em dia o lámen seja considerado um item baratinho, no passado, ele costumava ser muito caro no Japão.

Momofuku Ando, o criador dos produtos ramen Nissin, inventou o "Chicken Ramen", um lanche instantâneo à base de macarrão que podia ser consumido de forma fácil e em qualquer lugar, em 1958, quando notou que a comida era escassa após a Segunda Guerra Mundial.

Mas quando o produto chegou às prateleiras dos supermercados japoneses, ele era visto como muito caro, pois os noodles frescos eram vendidos por cerca de 1/6 do preço do Nissin.

2 – É o item mais vendido em uma prisão norte-americana
O comissário da prisão de Rikers Island, em Nova York, deve sempre se certificar de que o estoque de Cup Noodles esteja completo no local. O produto é vendido no presídio por 35 centavos e, de acordo com o New York Post, é o alimento mais popular por lá.

Os guardas fornecem água quente aos prisioneiros para eles prepararem os seus copinhos de macarrão. Porém, algumas vezes, os presos descartam o macarrão e usam os pacotinhos de tempero para dar mais sabor à comida sem graça da prisão.

3 – Apenas alguns sabores são, de fato, vegetarianos
Pode ser difícil de acreditar que pacotinhos de temperos dos macarrões sabor frango ou carne realmente contêm substâncias de origem animal, mas eles têm. De acordo com o The Huffington Post, o sabor frango (da Nissin americana) inclui gordura de frango desidratada, da mesma forma que o sabor carne também tem gordura bovina em pó.

4 – A China come macarrão instantâneo mais do que qualquer outro país
Apesar de ser uma invenção japonesa, a demanda global da China por macarrão instantâneo é a mais alta do mundo, de acordo com Associação Mundial do Macarrão Instantâneo (sim, isso existe!). Em 2013, a China consumiu mais de 46 bilhões de pacotes de macarrão. A marca chinesa Tong-Yi é vendida em quase toda parte no país, desde grandes hipermercados até bancas de rua.

5 – De acordo com uma pesquisa, os japoneses consideram o lámen como a melhor invenção deles
Além de toda a tecnologia que o Japão forneceu ao planeta, em 2000, o Instituto de Pesquisa Fuji declarou que os japoneses são muito orgulhosos por introduzir macarrão instantâneo ao mundo. “Eles se sentem dessa forma porque macarrão instantâneo realmente representa o legítimo ‘Made in Japan’, não só por ser um alimento nacional, mas global”, disse o Instituto em um comunicado na época.

6 – Há um museu no Japão dedicado ao Cup Noodles
O chamado Museu Cup Noodles é dedicado à história do produto e da mente de Momofuku Ando. O museu apresenta uma míni-fábrica, onde os visitantes podem fazer suas próprias misturas de lamen, entre outras atrações.

7 – Macarrão instantâneo no espaço  
Momofuku Ando queria fazer um macarrão prático e fácil de comer não só na terra, mas também no espaço e ele conseguiu em 2005.

Dois anos antes de morrer, Ando criou o "Space Ram", um macarrão embalado a vácuo feita em pedaços bem pequenos (para que eles pudessem ser preparados sem a utilização de água fervente) e um caldo mais grosso (para evitar dispersão). O produto foi feito especialmente para a viagem do astronauta japonês Soichi Noguchi no ônibus espacial Discovery.

Fonte: Mega Curioso (Via The Huffington Post)



Eleições 2014: Dilma pede apuração sobre bens de Marina Silva

A coligação “Com a Força do Povo”, encabeçada pela presidente Dilma Rousseff (PT), pediu nesta quinta-feira (4) ao Ministério Público Eleitoral a abertura de uma investigação sobre a declarações de bens da presidenciável Marina Silva (PSB). Em nota, a campanha de Dilma informou que o objetivo do pedido é verificar se Marina omitiu bens arrecadados com as palestras, que não constam das declarações de bens enviadas ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) quando ela foi registrada na chapa liderada por Eduardo Campos (PSB), de quem era candidata a vice, e após substituí-lo.

A coligação argumenta que, conforme publicado pela imprensa, Marina Silva contabilizou R$ 1,6 milhão por meio de sua empresa, aberta em 2011. E considera que a candidata do PSB informou à Justiça eleitoral que tem R$ 27,9 mil na conta bancária e que a empresa vale R$ 5 mil. No total, a pessebista declarou ter bens que somam R$ 135,4 mil.

A partir do pedido, o MPE pode abrir investigação. Na nota, a coligação diz ainda que, caso seja configurada a omissão de informações nas declarações de bens, o órgão pode instaurar um inquérito criminal eleitoral. “A coligação deixa claro que não se trata de um pedido de impugnação de registro de candidatura”.

A coligação “Unidos pelo Brasil”, de Marina, também emitiu nota para rebater a suspeita. Confirmou que a renda bruta da empresa foi de R$ 1,6 milhão de março de 2011 até junho deste ano.

“Descontadas as despesas [da empresa], incluído o pagamento de impostos, foi auferido, a título de lucros e dividendos, R$ 1.016.247 – o equivalente a um resultado mensal médio de R$ 24.196,36 por 42 meses. Esse total foi utilizado, no período mencionado, exclusivamente para a sobrevivência da candidata e manutenção de sua família, considerando que ela não possuía nenhuma outra fonte de renda que não a de conferencista”, disse a assessoria, destacando ainda que, segundo a legislação, as declarações exigidas pela Justiça eleitoral se referem aos bens e não a rendimentos. “Os bens da candidata foram devidamente declarados”.

Fonte: Congresso em Foco



EUA estão envolvidos no acidente que matou Eduardo Campos, diz jornalista

De acordo com o jornalista investigativo norte-americano Wayne Madsen, especialista em inteligência e assuntos internacionais, os Estados Unidos, por meio da CIA, estariam envolvidos na queda do avião que matou Eduardo Campos no dia 13 de agosto.

A denúncia de Madsen foi feita na sua coluna “All Factors Point to CIA Aerially Assassinating Brazilian Presidential Candidate” (“Todos os Fatores indicam que a CIA assassinou por via aérea candidato brasileiro à Presidência”, sem tradução para o português), publicada no jornal online Strategic Culture Foundation. No texto, que lembra uma teoria da conspiração, o jornalista afirma que uma derrota de Dilma Rousseff representaria uma vitória para os planos de Barack Obama de eliminar “presidentes progressistas” da América Latina.

Segundo Madsen, os EUA têm um longo histórico de participações em mortes de políticos que ameaçam o “Império Americano”, o que tornaria a queda do Cessna ainda mais suspeita. Veja agora os motivos levantados pelo jornalista para desconfiar da participação da CIA no acidente:

1. Avião Cessna 560XLS
De acordo com a coluna, os aviões modelo Cessna 560XLS apresentam um “histórico de voo perfeitamente seguro”, tornando mais estranha a queda da aeronave de Eduardo Campos.

O texto ainda discute que diversas incertezas estão sendo levantadas sobre o proprietário do avião, que teria sido comprado por meio de empresas-fantasma. Além disso, Madsen questiona o fato de o gravador de voz da cabine do piloto não ter funcionado – a conversa registrada pelo aparelho e divulgada pela mídia pertencia a um voo anterior.

O jornalista afirma que “observadores brasileiros” acreditam que o Cessna de Eduardo Campos era um “avião fantasma” e que a nebulosidade em torno do proprietário da aeronave seria uma das táticas utilizadas pela CIA para encobrir suas atividades.

2. Equipe de investigação
Madsen levanta suspeitas sobre a equipe norte-americana enviada ao Brasil para investigar a queda da aeronave. Segundo ele, a National Transportation Safety Board já havia dado motivos para desconfiança durante a investigação de dois outros acidentes (TWA 800 e American Airlines 587), quando obteve “excelência em acobertar ações criminosas”.

3. Marina Silva é um fantoche de George Soros
Nas palavras de Madsen, Marina Silva é um “fantoche” de George Soros, um magnata húngaro-americano que está na 27ª posição entre os mais ricos do mundo da revista Forbes e que teria feito doações milionárias para reeleger Obama. O jornalista ainda ressalta que Marina Silva é membro da Igreja Assembleia de Deus, pró-Israel e muito mais favorável aos EUA do que Dilma Rousseff.

A atual presidente, na visão de Madsen, representa uma ameaça aos EUA, que estariam ainda mais desconfiados depois que Edward Swoden revelou que a Agência Nacional de Segurança (NSA) estava espionando as atividades de Dilma. Além disso, o governo americano estaria muito irritado com a criação do banco do BRICS.

Com a substituição de Eduardo Campos por Marina Silva, todos sabem o que aconteceu: as pesquisas passaram a se mostrar mais favoráveis à candidata do PSB do que à do PT. Apesar de Dilma aparecer à frente de Marina no primeiro turno, a situação se inverte no segundo.

4. Marina Silva como “Terceira Via”
Conforme Madsen alega, a apresentação de Marina Silva como uma terceira opção entre a polarização PT e PSDB teria, na verdade, origem em uma corrente internacional conhecida por “Terceira Via”, à qual pertenceram vários políticos financiados justamente por George Soros. Para o jornalista, a intenção dessa corrente seria infiltrar seus representantes e assumir o controle de partidos ligados à classe trabalhadora. Entre os políticos mais famosos da Terceira Via, estariam Bill Clinton, Tony Blair e Fernando Henrique Cardoso.

O próprio Eduardo Campos faria parte dessa corrente; entretanto, segundo Madsen, a Terceira Via não veria nenhum problema em tirá-lo de seu caminho para poder colocar no poder Marina Silva, que seria mais popular do que Campos e atenderia mais aos interesses de Israel e dos EUA.

Fonte: Mega Curioso (Via Em Resumo)