8 coincidências incríveis em que você mal pode acreditar

Existem histórias de coincidências tão incríveis que até parecem de mentira, mas não são. Muitas delas, inclusive, aconteceram com personalidades conhecidas do mundo do entretenimento. Logo abaixo você vai conhecer algumas delas, confira:

1 – O caso de Anthony Hopkins
Contando, parece pegadinha, mas a história de coincidência de Anthony Hopkins envolvendo um livro foi a mais pura verdade. Em 1974, o ator atuou em um filme chamado "The Girl From Petrovka", que foi adaptado de um romance. Hopkins curtiu tanto o roteiro que ficou muito interessado em ler o livro com a história original antes de as filmagens começarem.

Com isso, vagou por várias livrarias buscando uma cópia, mas não encontrou nenhuma. Em um desses dias de busca do livro, ao voltar para casa de trem, ele surpreendentemente viu uma cópia do livro em um banco da estação. Ele mal podia acreditar!

O mais curioso é que essa cópia estava repleta de anotações. Como não tinha ninguém por ali que parecia ser o dono, ele recolheu o livro e o levou para casa. Mais tarde, durante as gravações do filme, o ator conheceu o autor da história, George Feifer.

Durante a conversa, Feifer mencionou que havia emprestado sua própria cópia do livro cheia de anotações para um amigo, que acabou perdendo o item. Então Hopkins logo mostrou ao escritor o livro que ele tinha encontrado. O autor prontamente reconheceu suas próprias anotações, provando que a cópia de Hopkins era mesmo o livro perdido de Feifer.

2 – Mais um livro na história
Outro caso em que um livro foi o personagem principal de uma grande e emocionante coincidência aconteceu com a norte-americana Anne Parrish, uma famosa autora de livros infantis que atuou entre as décadas de 20 e 50.

A sua carreira começou devido à sua paixão pelo estilo dos contos para crianças, e um dos livros que a inspirou se chama “Jack Frost and Other Stories”, que ela tinha quando era apenas uma pequena garotinha.

Certa vez, ao visitar Paris com seu marido, ela entrou em uma livraria e encontrou uma cópia antiga desse mesmo livro. Anne, então, abriu o livro e ficou muito surpresa ao ver que o seu nome e o endereço de sua casa de infância estavam escritos com sua própria caligrafia na contracapa — “Anne Parrish, 209 N. Weber Street, Colorado Springs”.  Era o próprio livro dela de quando ela era criança! Não se sabe se Anna descobriu como ele foi parar em Paris.

3 – A tragédia dos gêmeos
Erskine e Neville Ebbin eram irmãos gêmeos que adoravam passear de ciclomotor (moto estilo lambreta ou “mobilete”) pelas ruas de Hamilton, capital das ilhas Bermudas. O problema foi quando esse hobby virou uma tragédia seguida de outra assustadoramente igual. Em 1974, Neville foi tragicamente morto ao ser atingido por um táxi enquanto andava com a sua motinha, um acidente que infelizmente não é incomum. Até aí, tudo normal, apesar de muito triste.

Porém, a história ficou realmente estranha um ano depois, quando seu irmão Erskine também se acidentou e morreu enquanto rodava com o mesmo ciclomotor. E as coincidências não param por aí. Ele foi atingido pelo mesmo táxi, que era conduzido pelo mesmo motorista que estava transportando o mesmo passageiro do dia da morte do irmão! E tudo isso também aconteceu na mesma rua.

4 – O carro de Franz Ferdinand
Em 28 de junho de 1914, um nacionalista iugoslavo chamado Gavrilo Princip assassinou o arquiduque Franz Ferdinand da Áustria-Hungria (e a sua esposa Sophie) enquanto eles estavam num carro pelas ruas de Sarajevo, resultando no caos sem precedentes que se instalou na Europa e deu origem à Primeira Guerra Mundial.

Os conflitos se estenderam até o dia 11 de novembro de 1918, que ficou conhecido como Dia do Armistício, o fim da Primeira Guerra Mundial. A coincidência por aqui é que a placa do carro em que Franz Ferdinand estava quando foi morto (fato que deu início aos conflitos) era “AIII118”, que pode ser lido como 11-11-18, ou a data do final da guerra.

5 – O terno do mágico
Frank Morgan era um ator bastante famoso na primeira metade do século 20. Quem assistiu à versão clássica de “O Mágico de Oz” pode se lembrar dele fazendo o papel do próprio mágico, que era um farsante na história de fantasia. Por esse motivo, o pessoal encarregado do figurino procurou roupas para o personagem em um estilo que um artista charlatão usaria.

Então, eles compraram uma roupa de mágico em uma loja de segunda mão e deram para Morgan vestir. No set de filmagem, Morgan por acaso virou o bolso (de dentro para fora) do terno comprado pelos figurinistas e ficou surpreso ao descobrir o nome "L. Frank Baum" bordado no interior. Acontece que L. Frank Baum era o autor da história de "O Mágico de Oz"! Após mostrarem o casaco para a família de Baum, foi confirmado que a peça tinha de fato pertencido a ele muitos anos antes.

6 – Edgar Allan Poe e Richard Parker
Edgar Allan Poe é um dos escritores mais famosos da história norte-americana. Ele era mais dedicado aos seus contos e poemas, mas também publicou um romance chamado "A Narrativa de Arthur Gordon Pym" (ou "O Relato de Arthur Gordon Pym) em 1838.

O livro conta a história de Pym, que se vê a bordo de um navio à deriva e tem várias experiências angustiantes. Em um ponto do romance, Pym e os outros marinheiros do navio são forçados a recorrer ao canibalismo para sobreviver. Eles então tiram a sorte, e um marinheiro chamado Richard Parker perde e se torna comida para os companheiros.

Até aí, tudo normal, era apenas uma história de ficção. Porém, 46 anos depois, no dia 5 de julho de 1884, um veleiro conhecido como o Mignonette afundou, e seus quatro sobreviventes ficaram à deriva em um bote salva-vidas a cerca de 700 quilômetros de distância da terra firme mais próxima. Depois de cerca de três semanas angustiantes no mar e sem resgate à vista, os marinheiros fizeram um sorteio, e um deles, já “nas últimas”, foi morto e comido pelos outros três homens. Seu nome era Richard Parker.

7 – Mark Twain e o Cometa Halley
O Cometa Halley é visível da Terra a cada cerca de 75 a 76 anos, sendo que a última aparição foi entre 1985/1986. Em 1835, o cometa também estava visível e, no dia 30 de novembro daquele ano, nascia Samuel Langhorne Clemens, mais conhecido como Mark Twain, um dos escritores mais famosos da história.

Em 1909, Twain observou que o cometa de Halley estava prestes a voltar a aparecer e teorizou que como ele havia nascido com o seu aparecimento, ele iria ser levado com o cometa na nova aparição. E assim foi: o cometa Halley apareceu novamente em 20 de abril de 1910, e Twain morreu de um ataque cardíaco no dia seguinte, aos 74 anos. Um ano antes ele escreveu: "Será a maior decepção da minha vida se eu não for embora com o cometa".

8 – Uma coincidência titânica
Em 1898, Morgan Robertson escreveu um romance intitulado "Futilidade ou o Naufrágio do Titan”. A história contava sobre um transatlântico de luxo, o Titan, que atinge um iceberg no oceano e afunda no Atlântico Norte, contando também que poucas pessoas sobreviveram devido a uma falta de botes salva-vidas.

Sim, você conhece essa história, e o mundo inteiro também. Acontece que o acidente real com o Titanic só ocorreu 14 anos depois que o livro de Morgan Robertson foi escrito! Quem estipulou a quantidade de botes no Titanic devia ter prestado mais atenção na história de Robertson.

Fonte: Mega Curioso (Via Guff)



Crato (CE): Brincar de boneca beneficia saúde

Uma brincadeira de boneca que já dura mais de 10 anos. A sombra do pé de manga nem existe mais, mas elas estão criativas, produtivas e felizes com o trabalho que destacou as Bonequeiras do Pé de Manga. O compromisso de fazer o que se gosta tornou-se uma atividade artesanal de resgate de uma tradição, além de se utilizar o produto final como instrumentos terapêuticos, por meio do Tatadrama, uma forma de psicoterapia.

A ideia de confeccionar as bonecas veio a partir de uma psicóloga de São Paulo, Elizete Leite. Não por acaso, a sua prima Gertrudes Leite foi a grande contemplada com uma mudança de vida, a partir do momento em que aceitou o desafio de pesquisar e desenvolver a arte. A alternativa redimensionou o cotidiano de dezenas de mulheres que já passaram pela Associação das Bonequeiras do Pé de Manga.

O exercício de buscar o aprimoramento, as lições de empreendedorismo, participação em feiras de vários estados e a satisfação de saber que as bonequinhas estão em Cuba, São Paulo e outros estados e países trazem um alento para as mulheres. Algumas delas estão no grupo desde que foi criado, no bairro São Miguel. O refúgio para a atividade concentrada era a sombra das mangueiras.

Experiência
Com agulhas, linhas, e outros artefatos a depender do modelo de boneca, as mulheres trocavam ideias, inspiravam e davam dicas uma as outras. Isso acontece hoje em dia, mas em menor intensidade, por conta da experiência acumulada.

E as personagens vão tomando formas pelas mãos das bonequeiras. Há as que são encomendadas, mediante a concepção da terapeuta, o que acontece em sua grande maioria. As primeiras a serem feitas foram mais comuns. São personagens que mexem com a subjetividade das pessoas. Era o reflexo de um ser animado, sobre os conflitos despertados por meio do inanimado. Vem daí o poder de proporcionar a transformação, pela terapia, que as bonecas de pano acabaram revelando na educação, saúde, socioeducação, entre outras formas de atuar no processo de transformação.

As artesãs até se divertiam no começo em que tinham que dar características mais humanas às suas criações. Não era fácil fazer bonecas com membros amputados, mulheres ensanguentadas. Mas há os bonecos inspirados em personagens da cultura popular e grupos de tradição.

Durante todos esses anos, as mulheres do Pé de Manga não chegaram a receber muitas encomendas da região do Cariri. O grupo já passou por várias dificuldades e a maioria das participantes chegou a desistir das atividades. Hoje, seis mulheres dão continuidade ao processo. O resgate se torna importante.

A coordenadora Gertrudes Leite lembra os primeiros momentos para iniciar a atividade, que contou com a sua irmã, Ana Maria Leite. Esse processo teve uma longa história para acontecer. A prima psicóloga em São Paulo guardava na lembrança de infância os momentos em que tinha as bonecas para brincar. Em Recife veio a lembrança das velhas bonequinhas e comprou dez delas, para trabalhar em São Paulo. Depois, achou melhor adquirir no Cariri, mas por aqui, com a modernidade, estava difícil encontrar muitas bonecas. Apenas dona Neinha, uma feirante do Crato, tinha o artigo, mas não podia atender uma demanda grande, com os pedidos da psicóloga que se tornaram frequentes.

A possibilidade de confeccionar veio em seguida, e Gertrudes afirma que começou a recrutar mulheres do bairro para iniciar a atividade. No começo, um trabalho árduo de aprendizado.

As encomendas aumentaram e as mulheres usavam as bonecas de dona Neinha como inspiração. Hoje, Gertrudes calcula cerca de 13 mil bonecas já confeccionadas para o projeto voltado para a terapia do Tatadrama. Ela sempre tem encomendado para as terapias e também para as suas exposições.

Estímulo
As reuniões à tarde debaixo da mangueira foram frutificando e estimulando a criatividade. Gertrudes afirma que veio aprender mesmo com nove anos de exercício. Ela chegou a viajar por feiras de várias cidades para desenvolver a sua criatividade, observando os exemplares que encontrava em outros locais.

Hoje, há especialidades diferentes de bonecas, entre elas as grávidas e da Frida Kahlo. Ao longo dos anos, o apoio institucional tem sido realizado por meio de instituições como a Universidade Regional do Cariri (Urca), que ocorreu há alguns anos, e também do Sebrae.

A artesã Maria do Socorro Silva afirma que aos poucos foi conquistando sua liberdade para poder produzir. Era difícil até elas mesmas acreditarem no seu potencial produtivo. "Sempre gostei das bonecas e hoje faço com o maior gosto", diz ela.

Para a artesã Maria do Rosário de Oliveira, o trabalho que mais marcou sua vida foi ter que produzir bonecas para levar para a Cuba, além de personagens deformadas. "Sofri com isso, porque confeccionamos pensando no humano", lembra.

O economista Genys Paulo Nicolau Tavares conheceu as bonequeiras quando ainda estava na universidade, por meio de um projeto de extensão. Passou a acompanhar o trabalho mais de perto, e veio a oportunidade de transformar o grupo em associação. Ele adotou um processo de organização das finanças e a parte administrativa. As encomendar são constantes, por empresários e outras psicólogas que fazem o Tatadrama com a sua prima. As bonecas são simples para esse trabalho e adaptadas para a terapia.

Mais informações
Associação das Bonequeiras do Pé de Manga
Avenida Perimetral, S/N
São Miguel - Crato
Telefone: (88) 9970.5137

ELIZÂNGELA SANTOS
REPÓRTER

Fonte: Diário do Nordeste



Droga contra o colesterol aumenta risco de diabetes

As estatinas, que são as drogas mais utilizadas contra o colesterol, impedindo a ocorrência de doenças cardiovasculares como angina, infartos e derrames, trazem um risco: provocar diabetes. A conclusão é de um estudo que acompanhou 8.749 participantes ao longo de seis anos, todos homens finlandeses de 45 a 73 anos e inicialmente não diabéticos. Ele foi publicado no periódico científico “Diabetologia”, da Associação Europeia para o Estudo da Diabetes.

Um pouco mais de 2.000 participantes começaram a usar estatinas, como a sinvastatina (como o Zocor), a atorvastatina (Lipitor) ou a rosuvastatina (Crestor). Enquanto 11,1% dos pacientes que tomavam estatinas adquiriram diabetes, 5,8% dos que não tomavam (6.607) foram diagnosticados com a doença. Ou seja, a chance de ficar com diabetes é quase o dobro em quem usa estatinas em comparação a quem não usa. No Brasil, estima-se que 8 milhões usem as drogas.

Outros fatores também contribuem para adquirir o diabetes, como obesidade, histórico familiar da doença, fumo e uso de diuréticos e betabloqueadores (que combatem a taquicardia). Mesmo quando descontados os efeitos dessas variáveis, o risco de se adquirir diabetes ainda era 46% maior entre quem usava estatinas. Os pesquisadores ainda não sabem dizer por que ou como isso ocorre.

Quem tomava esses medicamentos apresentou uma secreção 12% menor de insulina. Também houve uma perda na sensibilidade ao hormônio - ou seja, ele tem sua função prejudicada em pessoas que tomam estatinas. “As estatinas são a ‘pedra fundamental’ da terapêutica preventiva. Talvez seja um preço a se pagar”, diz Raul Dias Filho, diretor da Unidade Clínica de Lípides do Incor (Instituto do Coração). Outros médicos também dizem que os benefícios conseguidos com a medicação podem superar os riscos.

Fonte: Folhapress



Demissão atinge o setor calçadista no Cariri

O ano não começa bem para o setor da indústria calçadista que mais emprega na região. São cerca de mil demissões desde janeiro. Mais que o dobro do ano passado, em função das mudanças na economia e baixa também na comercialização dos produtos no mercado nacional, além das exportações, mesmo que em pequena escala. O Sindicato das Indústrias de Calçados e Vestuários de Juazeiro do Norte (Sindin-dústria) durante este mês estará levando uma caravana de 46 empresários para participar de um evento internacional no intuito de promover o segmento. Mesmo assim, o órgão reconhece que há uma estabilidade do setor e com perspectiva de normalização a partir do próximo mês de abril.

São mais de 16 mil empregos ofertados pelo segmento na região. O polo calçadista de Juazeiro e adjacências conta com mais de 300 indústrias, desde as pequenas, médias e de grande porte, como a Grendene, e a Tecnolity, que atua na linha de produção da Havaianas. O presidente do Sindindústria, Antônio Mendonça, afirma que a última década foi de crescimento, dentro de uma postura alternativa, na busca de novos investimentos, além de indústrias implantadas.

Ele afirma ainda que indústrias da região se realocaram, no sentido de ampliar os seus espaços de produção, para novos investimentos.

Mercado
Mendonça justifica, por isso, o momento de estabilidade, mesmo diante do quadro de turbulência, que precisa de uma economia que desponte em nível nacional para a continuidade desse processo. O mercado interno é mais representativo, sendo que as exportações incluem uma média de 10% nas vendas dos calçados do polo regional.

O presidente do Sindin-dústria destaca a retração nas vendas por parte dos lojistas, pelo fato de do consumidor estar apreensivo, e há um forte reflexo disso com a baixa dos pedidos junto aos setores de produção. A alternativa tem sido viajar pelos eventos do segmento. Nos dias 25 e 26 de março, empresários de Juazeiro do Norte e região vão seguir em caravana para uma feira de calçados no Rio Grande do Sul. "De certa forma há uma movimentação, com a presença de compradores de outros países. Há uma grande concentração de todo o setor nacional e internacional", explica.

Com as alternativas buscadas pelos empresários, segundo Mendonça, abre-se a possibilidade para novas alternativas de futuro do mercado, no sentido que o segmento está tomando. Apesar da crise em vários setores, como o aumento de combustível, energia, a crise que envolve a Petrobras, conforme o empresário, há uma retração visível. "Isso se mostra muito diretamente nos custos de produção e também acaba gerando um medo na ponta, que é o do consumidor final", diz ele. O presidente do Sindindústria ainda ressalta que o setor de transporte está vivendo um momento difícil e isso vem respingando na indústria.

Nos primeiros dois meses foram contabilizadas mais de 800 demissões. Ele afirma que isso significa cerca de 7% no número de empregos diretos. "É preocupante se continuar essa mesma tensão do momento", alerta.

Em relação à Feira de Tecnologia e Calçados do Cariri (Fetecc), segundo o empresário, ainda não há nada certo para este ano. Em contato com duas secretarias de governo estadual, ele destacou a participação pelo 14º ano consecutivo de empresas da região na 47ª Feira Internacional da Moda em Calçados e Acessórios (Francal). Além disso, fez menção ao evento da Fetecc, que vem sendo avaliado, para que haja o apoio governamental. A decisão virá até o final deste mês.

Mudanças
O empresário Marcos Tavares disse que as demissões começaram a acontecer desde o ano passado e que irão continuar ainda por este ano, em virtude, principalmente, das últimas mudanças na economia. Com os ajustes futuros é que se poderá chegar a uma perspectiva mais definida de como continuará o setor.

Ano passado, os empreendedores do setor estiveram participando da 46ª Feira Internacional da Moda em Calçados e Acessórios (Francal), no Estado de São Paulo. Estiveram presentes representantes de 12 empresas da região, além das que foram individualmente.

Para o presidente do Sindindústria, essa parceria com a Francal tem sido de grande importância, no sentido de colocar os empresários do Cariri em contato com as principais novidades do segmento, no mercado internacional de calçados, numa das maiores feiras da América Latina. O mercado, segundo ele, está em ascensão, mesmo diante da oscilação na economia, por ter em grande parte da fabricação calçados populares.

Conforme dados do sindicato, no ano passado foram fabricados mais de 90 milhões de pares de calçados, pelas indústrias de calçados da região.

ELIZÂNGELA SANTOS
REPÓRTER

Fonte: Diário do Nordeste



F-1: Hamilton leva GP da Austrália e Nasr faz história em estreia

Em uma prova marcada por abandonos e por uma consistente estreia de Felipe Nasr, Lewis Hamilton se manteve longe dos problemas e venceu o GP da Austrália de ponta a ponta. O inglês, que já é o quinto maior vencedor da história da Fórmula 1, triunfou pela 34ª vez na categoria. Nico Rosberg, em uma dobradinha da Mercedes, manteve-se a menos de 2s do companheiro por quase toda a prova, mas não conseguiu pressionar o atual campeão mundial e foi o segundo. Em sua primeira corrida pela Ferrari, Sebastian Vettel ganhou a posição de Felipe Massa nos boxes e conquistou um pódio, em terceiro. O piloto da Williams cruzou em quarto.

Mas quem roubou a cena foi Nasr, que se tornou o melhor estreante brasileiro da história da Fórmula 1, com o quinto lugar, superando o sétimo posto de Chico Serra no GP dos Estados Unidos de 1981, a bordo da Copersucar. O brasiliense de 22 anos fez uma boa largada e manteve um ritmo forte por toda a prova para superar a Red Bull de Daniel Ricciardo, em uma briga particular que durou praticamente toda a prova.

O resultado, ainda, marcou a primeira vez desde o GP da Grã-Bretanha de 2009 que dois brasileiros chegaram entre os cinco primeiros colocados. Na ocasião, Rubens Barrichello foi terceiro e Felipe Massa, o quarto.

Grid esvaziado
Dos 20 carros do grid original, apenas 15 largaram. A lista de ausentes começou com dois carros da Manor, que sequer andaram durante todo o final de semana. E Valtteri Bottas, da Williams, sentiu dores nas costas ainda na classificação, não passou pela avaliação dos médicos da FIA e ficou de fora da prova.

Outros dois carros ficaram pelo caminho. Kevin Magnussen, quando estava dando as voltas de checagem de sistemas antes de alinhar no grid, e estacionou na área de escape com fumaça saindo de sua McLaren. De acordo com o CEO da equipe, Ron Dennis, o dinamarquês, que substitui Fernando Alonso, sofreu uma "quebra de motor". Minutos depois, o mesmo aconteceu com Daniil Kvyat, no que seria sua estreia pela Red Bull. A suspeita é de uma quebra de câmbio.

Na largada, Hamilton manteve a ponta, à frente de Rosberg, Massa e Vettel. Raikkonen perdeu espaço na primeira curva e caiu para oitavo, permitindo que Sainz subisse para o quinto lugar, trazendo consigo Nasr. O brasileiro saiu ileso da primeira volta depois de ficar encaixotado na primeira curva e se tocar com Raikkonen e Maldonado, que rodou e bateu, causando o Safety Car. Daniel Ricciardo, que não largou bem, cruzou em sétimo, à frente de Raikkonen, Verstappen e Hulkenberg.

Nasr pula para quinto
Na relargada, Nasr se aproveitou de uma retomada ruim de Sainz para tomar o quinto posto. E o espanhol caiu para sétimo, também sendo superado por Ricciardo. Com o abandono de Romain Grosjean ainda no período de Safety Car, a prova passou a contar com 13 carros.

Enquanto isso, na ponta, Hamilton mantinha uma distância relativamente tranquila, de mais de 2s, para Rosberg. Os dois abriram cerca de 5s em cinco voltas para Felipe Massa, que tinha Vettel por perto. Já Nasr chegou a sofrer pressão de Ricciardo, mas, a partir da oitava volta, quando superou Sainz, Raikkonen passou a pressionar o australiano.

Lutando pela última posição, a McLaren pediu para Jenson Button dificultar a vida de Sergio Perez, e o inglês o fez: tocou-se com o mexicano, que rodou, mas continuou na pista.

Massa perde o pódio 
Na volta 17, encaixotado por Ricciardo, Raikkonen foi o primeiro a parar entre os ponteiros e teve um problema em seu pit stop, perdendo tempo e voltando em 11º. Com isso, a Red Bull não respondeu e manteve o australiano na pista.

Quem foi aos boxes foi Felipe Massa, na volta 22. Como o brasileiro voltou logo atrás de Ricciardo, a Ferrari decidiu não responder, esperando que o piloto da Williams perdesse tempo. Mesmo que a Red Bull tenha feito sua parada na volta 24, foi o suficiente para atrapalhar Felipe. Quando Vettel parou, voltou na frente da Williams.

O líder Hamilton só parou na volta 26, a mesma em que Nasr fez seu pit stop. O brasileiro, contudo, perdeu posição para Raikkonen, que lucrou tendo parado mais cedo, subindo para quinto. Com os pneus médios, as Ferrari passaram a demonstrar seu ritmo: Vettel passou a abrir em relação a Massa e Raikkonen era o mais rápido da pista. O finlandês, porém, tinha os pneus macios e teria que fazer uma segunda parada, ao contrário da grande maioria dos pilotos.

Na volta 34, o estreante mais jovem da história, Verstappen, abandonou sua primeira corrida na Fórmula 1 após problemas com o motor Renault. Nas voltas seguintes, começou a pressão de Ricciardo em cima de Nasr. Os brigavam pelo pelo quinto lugar depois que Raikkonen também abandonou devido a outro erro da Ferrari no box: novamente o pneu traseiro esquerdo demorou a ser trocado e o finlandês foi liberado antes que ele estivesse fixado.

Ricciardo, contudo, não conseguiu manter a pressão por muito tempo e Nasr abriu. Mais à frente, Massa ensaiou uma pressão para cima de Vettel, que economizava combustível, mas não conseguiu ficar a menos de dois segundos. O mesmo aconteceu na ponta, com Rosberg encurtando a distância, mas sem conseguir ficar a menos de um segundo de Hamilton. Em clara demonstração de superioridade, a dupla colocou mais de 30s no terceiro colocado.

No final, Hamilton venceu, seguido por Rosberg, Vettel, Massa, Nasr, Ricciardo, Hulkenberg, Ericsson, Sainz e Perez. Em 11º, Jenson Button foi o único a não pontuar na prova, chegando duas voltas atrás do líder e a 38s de seu rival mais próximo. Pelo menos, o inglês conseguiu completar 56 voltas, de longe a maior sequência que obteve até então neste ano pela McLaren – o máximo até antes da largada havia sido 12.

O segundo round dessa briga entre os pilotos da Mercedes, que promete durar toda a temporada, será daqui a duas semanas, no GP da Malásia, dia 29 de março.

Resultado do GP da Austrália
1. Lewis Hamilton (ING/Mercedes-Mercedes) - 58 voltas - 1h31min54s067
2. Nico Rosberg (ALE/Mercedes-Mercedes)  - a 1s3
3. Sebastian Vettel (ALE/Ferrari-Ferrari) - a 34s5
4. Felipe Massa (BRA/Williams-Mercedes) - a 38s1
5. Felipe Nasr (BRA/Sauber-Ferrari) - a 1min35s1
6. Daniel Ricciardo (AUS/Red Bull-Renault) - a 1 volta
7. Nico Hulkenberg (ALE/Force India-Mercedes) - a 1 volta
8. Marcus Ericsson (SUE/Sauber-Ferrari) - a 1 volta
9. Carlos Sainz Jr (ESP/Toro Rosso-Renault) - a 1 volta
10. Sergio Perez (MEX/Force India-Mercedes) - a 1 volta
11. Jenson Button (ING/McLaren-Honda) - a 2 voltas

Abandonaram
Kimi Raikkonen (FIN/Ferrari-Ferrari) 40 voltas completadas
Max Verstappen (HOL/Toro Rosso-Renault) 32 voltas completadas
Romain Grosjean (FRA/Lotus-Mercedes) 0 voltas completadas
Pastor Maldonado (VEN/Lotus-Mercedes) 0 voltas completadas

Não largaram
Daniil Kvyat (RUS/Red Bull-Renault) câmbio
Kevin Magnussen (DIN/McLaren-Honda) motor
Valtteri Bottas (FIN/Williams-Mercedes) lesão nas costas
Will Stevens (ING/Manor-Ferrari) não se classificou
Roberto Merhi (ESP/Manor-Ferrari) não se classificou

Fonte: UOL



Curso de formação cultural favorece 30 municípios do Cariri e Centro-Sul

A caravana do Ministério da Cultura escolheu como primeira parada neste ano a região do Cariri. O ministro Juca Ferreira lançou, na semana passada, o curso de Formação e Gestão Cultural, que será oferecido a 30 municípios da região e do centro-sul do Ceará. Serão disponibilizadas 120 vagas, quatro para cada um dos municípios contemplados. O edital de seleção será lançado no dia 27 próximo. A previsão de início das atividades é junho deste ano.

O fortalecimento da cultura esteve entre os destaques da visita do ministro, reconhecendo a riqueza dos seus elementos nos mais distantes pontos do sul e centro sul do Brasil. Juca Ferreira veio ao Ceará e foi acompanhado por secretários de Cultura municipais e do Estado, Guilherme Sampaio, além representantes da área no Ceará e da Articulação Institucional (SAI) do MinC, dentre outros.

O dia de visita do ministro foi marcado por diversas manifestações artísticas e reivindicações de fortalecimento. A demanda, apresentada durante uma roda de conversas com os artistas e gestores, era por uma forma viável de financiamento de projetos. Um dos relatos veio do mestre da cultura João Galvão de Oliveira, do Museu do Sertão, que falou das dificuldades dos artistas locais para sobreviver do próprio ofício.

Emoção
Juca Ferreira se emocionou com visitas à Fundação Casa Grande, Memorial do Homem Cariri e ao Museu do Couro, do Mestre Espedito Seleiro. No município, ele foi recepcionado pelo prefeito local, Ronaldo Sampaio, que fez o pedido inusitado ao de uma rodoviária para a cidade considerada indutora do turismo. O pleito será levado ao Governo do Estado pelo secretário Guilherme Sampaio.

Durante o encontro com o Ministro, a secretária de Cultura do Crato, Dane de Jade, entregou a Carta Proposta do Cariri, em nome de municípios da região, em que estão destacados alguns pontos: a instalação da Casa de Patrimônio Cariri, que abrigará um escritório regional técnico do Iphan, e implementação de ações voltadas para essa rede.

Projetos relacionados à requalificação de espaços como o Teatro Municipal Salviano Arraes Saraiva e a Rffsa, além do Caldeirão do Beato José Lourenço, foram encaminhados pela secretária da Cultura do Crato junto à equipe do Ministro. Juca Ferreira foi recepcionado pelo prefeito do Crato, Ronaldo Sampaio Gomes de Mattos, onde houve um encontro com diversos prefeitos e gestores de cultura. O ministro esteve na Sociedade Lírica do Belmonte, do Monsenhor Àgio Moreira.

Diálogos
A culminância do evento foi realizada na Escola Violeta Arraes, onde gestores de cultura, mestres e artistas de toda a região cratense, estiveram presentes para participar dos Diálogos Culturais do Cariri. Na ocasião, artistas fizeram reivindicações e apresentaram demandas.

A Banda Cabaçal dos Irmãos Aniceto realizou a execução dos hinos do Crato e do Brasil, emocionando a todos. O ministro também foi surpreendido com apresentações dos grupos de reisado do Mestre Aldenir, Dedé de Luna do São Miguel, de Juazeiro do Norte.

Aos participantes, Juca disse ainda que irá trabalhar para mudar o mecanismo de financiamento cultural por meio da renúncia fiscal, com a reforma da Lei Rouanet. Atualmente, mais de 70% dos projetos com incentivo fiscal que conseguem o aval do governo para captação estão localizados nas regiões Sul e Sudeste. "A intenção é que isso mude para atender as necessidades de todo o Brasil", reforçou.

Com relação aos Pontos de Cultura, a secretária da Cidadania e da Diversidade Cultural do Ministério da Cultura, Ivana Bentes, salientou que a Política Nacional de Cultura Viva tem potencial de crescimento e que haverá uma simplificação na prestação de contas. Ela se comprometeu a resolver a questão dos pontos inadimplentes, incentivou a autodeclaração dos Pontos de Cultura e convidou prefeitos e secretários a participarem das discussões sobre a regulamentação da lei.

O secretário de Articulação Institucional (SAI) do MinC, Vinícius Wu, ressaltou que diálogos como este são importantes para qualificar a atuação do poder público. "Que esse curso seja um primeiro passo e se desdobre em outras iniciativas como a criação dos sistemas estadual e municipais de Cultura da região", apontou.

Parceira do ministério na iniciativa, a reitora da UFCA, Suely Chacon, destacou o papel da academia na promoção e preservação da produção cultural regional. "A Universidade Federal do Cariri é a primeira do Nordeste a ter uma pró-reitoria de cultura. Entendemos que a cultura faz parte da formação das pessoas e este é o compromisso da universidade, além de zelar pelo Cariri e pela cultura do Cariri. É uma honra fazer este curso em parceria com o MinC", afirmou.

Na primeira parada no Ponto de Cultura Fundação Casa Grande, o ministro destacou o Cariri como uma das regiões mais ricas do país, com um dos complexos culturais mais potentes. "A Fundação Casa Grande é um projeto muito ousado, porque envolve as crianças na gestão. Isso aqui é 100% de cidadania. É o mais avançado projeto de arte-educação e de construção da cidadania no Brasil", frisou o ministro.

A comitiva do ministro foi recebida por crianças atendidas pela fundação, que mostraram o Memorial do Homem Kariri e instalações do Ponto de Cultura. Depois, no auditório, elas cantaram o hino da fundação para os visitantes.

ELIZÂNGELA SANTOS
REPÓRTER

Fonte: Diário do Nordeste



De guerra civil a bloqueio do Facebook: protestos geram boatos na web

Os protestos agendados para este final de semana agitaram não só o meio político, mas também as redes sociais. Em meio à discussão entre críticos e defensores do governo Dilma Rousseff, informações sobre golpe militar, guerra civil, golpe de esquerda e até o fim do Facebook no Brasil circularam na internet. Confira alguns boatos e o que dizem as autoridades sobre eles.

1 – Guerra Civil à vista. Estoque mantimentos!
Um áudio que circula nas redes sociais aponta que a "Inteligência das Forças Armadas" do Brasil está nas ruas e recomenda que as pessoas estoquem mantimentos para a Guerra Civil que deverá ocorrer entre as forças de direita e de esquerda. Primeiro vai ocorrer a intervenção militar de direita e, depois, a de esquerda.

Em uma das versões, uma pessoa se identifica como "ex-soldado Carvalhal e agora sargento Ferreira" e diz que a informação é sigilosa. Porém, no final, diz que a informação "está sendo vazado propositalmente" e pede o compartilhamento.

Em resposta, o Centro de Comunicação Social do Exército (CCOMSEx) informou, por meio de nota, que "os áudios veiculados nas mídias sociais não tem origem no Exército Brasileiro".

2 – Lula e Stédile planejam golpe de esquerda
Uma fala do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva convocando "o exército de João Pedro Stédile e do MST" para os protestos tem sido interpretada como uma tentativa de golpe de esquerda. A declaração de Lula foi dada durante um ato em defesa da Petrobras, no dia 24 de fevereiro. Além de Stédile, tropas venezuelanas também iriam ajudar na guerra.

No evento, Lula disse esperar que os movimentos sociais se mobilizem para defender as conquistas do governo do PT.

3 – Novo golpe militar está à vista
Assim como há pessoas falando em ditadura comunista, também fala-se em golpe militar no dia 15. Até uma suposta foto de exército marchando rumo à Brasília está circulando na web.

Em resposta sobre a possibilidade de um golpe, o Exército informou, por meio de nota, que pauta suas ações conforme o previsto na Constituição Federal. Assim, não cabe à Força Terrestre apresentar juízo de valor em relação aos assuntos políticos da Nação.

4 – Dilma vai confiscar a poupança no dia 18/3
Alguns posts em redes sociais afirmam que, no dia 18 de março, o governo vai confiscar o dinheiro das poupanças. Logo que a informação começou a se espalhar, o Ministério da Fazenda desmentiu a informação.

Não é a primeira vez que isso acontece no ano. A primeira promessa havia acontecido no dia 13 de fevereiro e dizia que o confisco seria no dia 17. Assim como da outra vez, o Ministério da Fazenda fez o desmentido.

5 - Dilma vai tirar o Facebook do ar
Esse boato é velho, mas ganha força sempre quando há instabilidade política no Brasil. Uma rápida busca no Google em com "é verdade que Dilma vai..." é completada com "desativar", "cancelar" e "fechar" o Facebook.

Para o Facebook ser tirado do ar, existiria apenas dois caminhos. O primeiro seria o governo entrar uma ação na Justiça e ela teria que ser julgada procedente. Na página da AGU não há nenhuma referência a qualquer tentativa de processo do governo contra o Facebook.

O segundo passo (e muito mais improvável) seria o governo publicar um MP extinguindo o Facebook. Não só o governo não tem motivações para fazer isso (até porque Dilma e o governo usam a rede social como ferramenta de divulgação de material) como também não há nenhuma Medida Provisória que aponte para isso.

Como não cair em boatos
Seguir alguns passos pode ajudar na hora de identificar se uma notícia é verdadeira ou não. Uma dessas dicas é verificar sempre a fonte da informação. Os boatos normalmente não citam fontes ou, quando muito, relatam fontes anônimas (um amigo, um delegado etc). Vale também ficar de olho na estrutura do texto. Textos falsos na web sempre contam com muitos erros ortográficos, de concordância, letras em caixa alta e tom alarmista.

Os boatos também, normalmente, pedem o compartilhamento da informação (essa é a forma básica de sobrevivência das mentiras). Se você vir isso em uma mensagem, desconfie. Por fim, vale sempre checar a se a informação é verdadeira em sites de notícias (como o UOL).

Fonte: UOL



Crato (CE): Piloto é preso após atropelar e matar jovem na Avenida Thomas Osterne

Um acidente de trânsito com vítima fatal foi registrado por volta das 20h30min desta sexta-feira na Avenida Thomas Osterne de Alencar, em frente ao número 315 (Bairro Vila Alta) em Crato. O jovem Galileu Nogueira da Silva, 31 anos, foi atropelado por uma motocicleta ao atravessar a avenida e terminou socorrido às pressas ao Hospital São Francisco onde faleceu momentos depois.

A polícia foi avisada e os Soldados Santos, Ricardo e Acácio do Ronda do Quarteirão estiveram no local e, posteriormente, no hospital. Ali souberam do óbito do pedestre e a permanência de Germireis Moura de Lima, de 31 anos, que recebia atendimento ambulatorial. Este pilotava a moto Honda Bros de cor vermelha e placa OCO-1905, inscrição do Ceará, e sofreu escoriações pelo corpo.

O condutor da moto não era habilitado e foi levado ao Demutran de Crato para o teste de bafômetro, cujo resultou deu positivo apontando que Germireis tinha ingerido bebidas alcoólicas. A moto foi recolhida pelos agentes de trânsito e o piloto trazido para a Delegacia de Juazeiro, a fim de ser autuado em flagrante devendo responder por homicídio culposo.

Demontier Tenório

Fonte: Miséria



Sistema Verdes Mares está na lista do HSBC; veja outras empresas de mídia

Está explicada a demora na divulgação da lista dos nomes de 8.667 brasileiros encontrados nas contas secretas do HSBC da Suíça, que foi entregue ao jornalista Fernando Rodrigues. Graças ao trabalho dos repórteres Chico Otavio, Cristina Tardaguila e Ruben Berta, de O Globo, em parceria com o UOL, ficamos sabendo que entre eles aparecem as famílias de alguns barões da mídia, seus herdeiros e jornalistas famosos.

Ao todo, há pelo menos 22 empresários e sete jornalistas brasileiros entre os donos destas contas. Todos os que foram localizados pelo jornal negaram a existência das contas ou qualquer irregularidade.

Surgiram nos documentos, os nomes de proprietários do Grupo Folha/UOL, da família Frias; da família Saad, dona da Rede Bandeirantes, e de Lily de Carvalho, viúva de Roberto Marinho, do Grupo Globo, ambos já falecidos.

Os maiores valores encontrados estão nas contas da família Queiroz, dona da TV Verdes Mares, afiliada da Rede Globo no Ceará (em 2006/2007, eram US$ 83,9 milhões) e de Aloysio de Andrade Faria, do Grupo Alfa/Rede Transamérica (US$ 120,6 milhões).

Entre outros, aparecem também os nomes de Luiz Fernando Ferreira Levy, da família proprietária da "Gazeta Mercantil", que foi à falência e está sendo processada pelos antigos empregados; Dorival Masci de Abreu, da Rede CBS de rádios; Fernando João Pereira dos Santos, do grupo João Santos; João Lydio Seiler Bettega, dono das rádios Curitiba e Ouro Verde FM, do Paraná, e o apresentador Carlos Roberto Massa, o Ratinho, do SBT, que tinha aplicados US$ 12,5 milhões em 2007..

Na lista dos sete jornalistas clientes do HSBC estão Arnaldo Bloch (O Globo); José Roberto Guzzo (Editora Abril); Mona Dorf (rádio Jovem Pan);  Arnaldo Dines, Alexandre Dines, Debora Dines e Liana Dines, filhos de Alberto Dines. Fernando Luiz Vieira de Mello (ex-Jovem Pan), falecido em 2001, teve uma conta encerrada em 1999. As contas de Bloch e Guzzo também estavam encerradas.

Vida que segue.

Fonte: Balaio do Kotscho/R7



10 mitos sobre a ditadura no Brasil (ou por que você não deve querer que ela volte)

Em 1964, um golpe de estado que derrubou o presidente João Goulart e instaurou uma ditadura no Brasil. O regime autoritário militar durou até 1985. Censura, exílio, repressão policial, tortura, mortes e “desaparecimentos” eram expedientes comuns nesses “anos de chumbo”. Porém, apesar de toda documentação e testemunhos que provam os crimes cometidos durante o Estado de exceção, tem gente que acha que naquela época “o Brasil era melhor”. Mas pesquisas da época – algumas divulgados só agora, graças à Comissão Nacional da Verdade – revelam que o período não trouxe tantas vantagens para o país.
Em uma época em que não é incomum ver gente clamando pela volta do regime e a por uma nova intervenção militar no país, decidimos falar dos mitos sobre a ditadura em que muita gente acredita.

1. “A ditadura no Brasil foi branda”
Pois bem, vamos lá. Há quem diga que a ditadura brasileira teria sido “mais branda” e “menos violenta” que outros regimes latino-americanos. Países como Argentina e Chile, por exemplo, teriam sofrido muito mais em “mãos militares”. De fato, a ditadura nesses países também foi sanguinária. Mas repare bem: também foi. Afinal, direitos fundamentais do ser humano eram constantemente violados por aqui: torturas e assassinatos de presos políticos – e até mesmo de crianças – eram comuns nos “porões do regime”. Esses crimes contra a humanidade, hoje, já são admitidos até mesmo pelos militares (veja aqui e aqui). Para quem, mesmo assim, acha que foi “suave” a repressão, um estudo do governo federal analisou relatórios e propõe triplicar a lista oficial de mortos e desaparecidos políticos vítimas da ditadura militar. Ou seja: de 357 mortos e desaparecidos com relação direta ou indireta com a repressão da ditadura (segundo a lista da Secretaria de Direitos Humanos), o número pode saltar para 957 mortos.

2. “Tínhamos educação de qualidade”
Naquele época, o “livre-pensar” não era, digamos, uma prioridade para o regime. Havia um intenso controle sobre informações e ideologia – o que engessava o currículo – e as disciplinas de filosofia e sociologia foram substituídas por Educação, Moral e Cívica e por OSPB (Organização Social e Política Brasileira, uma matéria obrigatória em todas as escolas do país, destinada à transmissão da ideologia do regime autoritário). Segundo o estudo “Mapa do Analfabetismo no Brasil”, do Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais), do Ministério da Educação, o Mobral (Movimento Brasileiro para Alfabetização) fracassou. O Mobral era uma resposta do regime militar ao método do educador Paulo Freire – considerado subversivo -, empregado, já naquela época, com sucesso no mundo todo. Mas os problemas não paravam por aí: com o baixo índice de investimento na escola pública, as unidades privadas prosperaram. E faturaram também. Esse “sucateamento” também chegou às universidades: foram afastadas dos centros urbanos – para evitar “baderna” – e sofreram a imposição do criticado sistema de crédito.

3. “A saúde não era o caos de hoje”
Se hoje todo mundo reclama da “qualidade do atendimento” e das “filas intermináveis” nos hospitais e postos de saúde, imagina naquela época. Para começar, o acesso à saúde era restrito: o Inamps (Instituto Nacional de Assistência Médica da Previdência Social) era responsável pelo atendimento público, mas era exclusivo aos trabalhadores formais. Ou seja, só era atendido quem tinha carteira de trabalho assinada. O resultado era esperado: cresceu a prestação de serviço pago, com hospitais e clínicas privadas. Essas instituições abrangeram, em 1976, a quase 98% das internações. Planos de saúde ainda não existiam e o saneamento básico chegava a poucas localidades, o que aumentava o número de doenças. Além disso, o modelo hospitalar adotado relegava a assistência primária a segundo plano, ou seja, para os militares era melhor remediar que prevenir. O tão criticado SUS (Sistema Único de Saúde) – que hoje atende cerca de 80% da população – só foi criado em 1988, três anos após o fim da ditadura.

4. “Não havia corrupção no Brasil”
Uma características básica da democracia é a participação da sociedade civil organizada no controle dos gastos, denunciando a corrupção. E em um regime de exceção, bem, as coisas não funcionavam exatamente assim. Não havia conselhos fiscalizatórios e, depois da dissolução do Congresso Nacional, as contas públicas não eram sequer analisadas, quanto mais discutidas. Além disso, os militares investiam bilhões e bilhões em obras faraônicas – como Itaipu, Transamazônica e Ferrovia do Aço -, sem nenhum controle de gastos. Esse clima tenso de “gastos estratosféricos” até levou o ministro Armando Falcão, pilar da ditadura, a declarar que “o problema mais grave no Brasil não é a subversão. É a corrupção, muito mais difícil de caracterizar, punir e erradicar”. Muito pouco se falava em corrupção. Mas não significa que ela não estava lá. Experimente jogar no Google termos como “Caso Halles”, “Caso BUC” e “Caso UEB/Rio-Sul” e você nunca mais vai usar esse argumento.

5. “Os militares evitaram a ditadura comunista”
É fato: o governo do presidente João Goulart era constitucional. Seguia todo à risca o protocolo. Ele chegou ao poder depois da renúncia de Jânio Quadros, de quem era vice. Em 1955, foi eleito vice-presidente com 500 mil votos a mais que Juscelino Kubitschek. Porém, quando Jango assumiu a Presidência, a imprensa bateu na tecla de que em seu governo havia um “caos administrativo” e que havia a necessidade de reestabelecer a “ordem e o progresso” através de uma intervenção militar. Foi criada, então, a ideia da iminência de um “golpe comunista” e de um alinhamento à URSS, o que virou motivo para a intervenção. Goulart não era o que se poderia chamar de marxista. Antes de ser presidente, ele fora ministro de Getúlio Vargas e Juscelino Kubitschek e estava mais próximo do populismo. Em entrevista inédita recentemente divulgada, o presidente deposto afirmou que havia uma confusão entre “justiça social” – o que ele pretendia com as Reformas de Base – e comunismo, ideia que ele não compartilhava: “justiça social não é algo marxista ou comunista”, disse. Há também outro fator: pesquisas feitas pelo Ibope às vésperas do golpe, em 31 de março, mostram que Jango tinha um amplo apoio popular, chegando a 70% de aprovação na cidade de São Paulo. Esta pesquisa, claro, não foi revelada à época, mas foi catalogada pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP).

6. “O Brasil cresceu economicamente”
Um grande legado econômico do regime militar é indiscutível: o aumento da dívida externa, que permaneceu impagável por toda a primeira década de redemocratização. Em 1984, o Brasil devia a governos e bancos estrangeiros o equivalente a 53,8% de seu Produto Interno Bruto (PIB). Sim, mais da metade do que arrecadava. Se transpuséssemos essa dívida para os dias de hoje, seria como se o Brasil devesse US$ 1,2 trilhão, ou seja, o quádruplo da atual dívida externa. Além disso, o suposto “milagre econômico brasileiro” – quando o Brasil cresceu acima de 10% ao ano – mostrou que o bolo crescia sim, mas poucos podiam comê-lo. A distribuição de renda se polarizou: os 10% dos mais ricos que tinham 38% da renda em 1960 e chegaram a 51% da renda em 1980. Já os mais pobres, que tinham 17% da renda nacional em 1960, decaíram para 12% duas décadas depois. Quer dizer, quem era rico ficou ainda mais rico e o pobre, mais pobre que antes. Outra coisa que piorava ainda mais a situação do população de baixa renda: em pleno milagre, o salário mínimo representava a metade do poder de compra que tinha em 1960.

7. “As igrejas apoiaram”
Sim, as igrejas tiveram um papel destacado no apoio ao golpe. Porém, em todo o Brasil, houve religiosos que criaram grupos de resistência, deixaram de aceitar imposições do governo, denunciaram torturas, foram torturados e mortos e até ajudaram a retirar pessoas perseguidas pela ditadura no país. Inclusive, ainda durante o regime militar, uma das maiores ações em defesa dos direitos humanos – o relatório “Brasil: Nunca Mais” – originou-se de uma ação ecumênica, desenvolvida por dom Paulo Evaristo Arns, pelo rabino Henry Sobel e pelo pastor presbiteriano Jaime Wright. Realizado clandestinamente entre 1979 e 1985, gerou uma importante documentação sobre nossa história, revelando a extensão da repressão política no Brasil.

8. “Durante a ditadura, só morreram vagabundos e terroristas”
Esse é um argumento bem fácil de encontrar em caixas de comentário da internet. Dizem que quem não pegou em armas nunca foi preso, torturado ou morto pelas mãos de militares. Provavelmente, quem acredita nisso não coloca na conta o genocídio de povos indígenas na Amazônia durante a construção da Transamazônica. Segundo a estimativa apresentada na Comissão da Verdade, 8 mil índios morreram entre 1971 e 1985. Isso sem contar as outras vítimas da ditadura que não faziam parte da guerrilha. É o caso de Rubens Paiva. O ex-deputado, cassado depois do golpe, em 1964, foi torturado porque os militares suspeitavam que, através dele, conseguiriam chegar a Carlos Lamarca, um dos líderes da oposição armada. Não deu certo: Rubens Paiva morreu durante a tortura. A verdade sobre a morte do político só veio à tona em 2014. Antes disso, uma outra versão (bem mal contada) dizia que ele tinha “desaparecido”. Para entrar na mira dos militares durante a ditadura, lutar pela democracia – mesmo sem armas na mão – já era motivo o suficiente.

9. “Todos os militares apoiaram o regime”
Ser militar na época não era sinônimo de golpista, claro. Havia uma corrente de militares que apoiava Goulart e via nas reformas de base um importante caminho para o Brasil. Houve focos de resistência em São Paulo, no Rio de Janeiro e também no Rio Grande do Sul, apesar do contragolpe nunca ter acontecido. Durante o regime, muitos militares sofreram e estima-se que cerca 7,5 mil membros das Forças Armadas e bombeiros foram perseguidos, presos, torturados ou expulsos das corporações por se oporem à ditadura. No auge do endurecimento do regime, os serviços secretos buscavam informações sobre focos da resistência militar, assim como a influência do comunismo nos sindicatos, no Exército, na Força Pública e na Guarda Civil.

10. “Naquele tempo, havia civismo e não tinha tanta baderna como greves e passeatas”
Quando os militares assumiram o poder, uma das primeiras medidas que tomaram foi assumir a possibilidade de suspensão dos diretos políticos de qualquer cidadão. Com isso, as representações sindicais foram duramente afetadas e passaram a ser controladas com pulso forte pelo Ministério do Trabalho, o que gerou o enfraquecimento dos sindicatos, especialmente na primeira metade do período de repressão. Afinal, para que as leis trabalhistas vigorem, é necessário que se judicializem e que os patrões as respeitem. Com essa supressão, os sindicatos passaram a ser compostos mais por agentes do governo que trabalhadores. E os direitos dos trabalhadores foram reduzidos à vontade dos patrões. Passeatas eram duramente repreendidas. Quando o estudante Edson Luísa de Lima Souto foi morto em uma ação policial no Rio de Janeiro, multidões foram às ruas no que ficou conhecido com o a Passeata dos Cem Mil. Nos meses seguintes, a repressão ao movimento estudantil só aumentou. As ações militares contra manifestações do tipo culminaram no AI-5. O que aconteceu daí para a frente você já sabe.

Mas, se você já esqueceu ou ainda não está convencido, confira uma linha do tempo da ditadura militar nesse especial que a SUPER preparou sobre o período. Não deixe de jogar “De volta a 1964″, o jogo que mostra qual teria sido sua trajetória durante as duas décadas do regime militar no Brasil.

Fontes: Superinteressante (Com Folha, Estadão, EBC, Brasil Post, Pragmatismo Político, O Globo, R7)



Manual de sobrevivência ao tiroteio virtual pró e contra Dilma na web

Você achou que já havia se recuperado das discussões e brigas que teve com amigos, colegas de trabalho e familiares durante as eleições de 2014, mas março chegou e a internet voltou a se transformar num campo de batalha. Com manifestações programadas para os próximos dias a favor e contra a presidente Dilma Rousseff (PT), o UOL procurou os psicólogos Cristiano Nabuco e Ana Luíza Mano, especialistas em comportamento humano nas redes sociais, e preparou um "Manual de Sobrevivência" para os próximos dias.

1 – Pense antes de postar – Antes de postar, os especialistas sugerem que o internauta se pergunte: "para quem eu estou postando isso e com que intenção?".  "Algumas pessoas pensam dois minutos antes de comer chocolate. No final, algumas comem menos e outras nem comem. Pensar antes de postar é fundamental para evitar problemas", diz a psicóloga Ana Luiza Mano.

2 – Cautela ao reagir; nem sempre é pessoal!  – Você não se aguentou, postou e agora está levando aquela saraivada de críticas? É hora de manter a calma e entender que boa parte dos comentários negativos que você vai receber não é, necessariamente, contra você. "Na internet e em momentos tensos, a gente se transforma em receptáculo das expectativas e frustrações das pessoas. Nem sempre é pessoal", explica Ana Luiza Mano. "Não ponha mais água na fervura. Evite dar mais combustível a uma discussão causada por um comentário seu", diz Nabuco.

3 – A teoria do bar – Trate seus relacionamentos virtuais com o mesmo cuidado que você cuida suas relações pessoais. Uma boa forma de avaliar se você está fazendo isso, em especial em um momento onde os ânimos estão exaltados, é imaginar-se  em um bar. "Se você está num bar e tem um amigo judeu na mesa, você iria fazer piada sobre judeu? As redes sociais são um bar com vários dos seus amigos", diz o professor Nabuco.

4 – Boas maneiras  Uma boa régua para medir a intensidade do debate são as palavras que você está usando ao se manifestar na rede. "Evite baixar demais o nível", aconselha a psicóloga Ana Luíza Mano. Ela diz que é conveniente ficar longe de palavras de baixo calão, palavrões e ofensas pessoais. "É bom se lembrar que, dependendo da rede na qual você estiver inserido, a forma como você se expressa terá impactos no mundo fora da internet", diz.

5 – Proteja-se! – Escolha melhor ao que você terá acesso nas redes sociais. No Facebook, por exemplo, uma ferramenta importante é o botão "Unfollow", que permite continuar sendo "amiga" de uma pessoa  sem acompanhar as postagens dela. No Whatsapp, o internauta pode colocar grupos dos quais ele faz parte no modo "silencioso". Em última instância, considere se retirar de grupos de discussão e fóruns cujo conteúdo lhe incomoda.

6 – Evite constrangimentos – Sabe quando você vê uma foto antiga e se pergunta como você pôde usar aquela calça boca de sino ou casaco com ombreiras? Com a internet é a mesma coisa. Quando for postar alguma coisa, projete-se no futuro e pergunte a si mesmo: será que não vou sentir vergonha de ter dito isto quando toda essa confusão passar?

7 – Fuja de 'bolas divididas' – Com os ânimos acirrados, talvez seja melhor seguir o antigo conselho que diz: "futebol, política e religião não se discutem".  "Sabe quantas pessoas eu conheço que mudaram suas convicções políticas após lerem um comentário na internet? Nenhuma. Quando se trata de política, especialmente, as pessoas já têm as suas convicções e dificilmente mudarão de ideia. Não é auto-censura. É auto-cuidado", diz o professor Nabuco.

8 – Desconecte-se – Se nada mais der certo e você considerar a tarefa de interagir nas redes sociais impossível durante esse período turbulento, não hesite: fique off-line. "Tenho dois pacientes que me disseram que estavam tão tensos com essa coisa da política e com o tempo que perdiam nas redes sociais, que eles trocaram os smartphones deles por aparelhos mais simples que servem apenas como telefone", diz o professor Nabuco.

Fonte: UOL



Juazeiro do Norte (CE): Manifestantes vão às ruas em favor de Dilma, do PT e da governabilidade

Dezenas de pessoas se reuniram desde às 16h desta sexta-feira, 13, na Praça do Giradouro, em Juazeiro do Norte em apoio à Presidenta Dilma Rousseff e ao PT. O ato ocorreu como resposta a outro que será realizado no mesmo local no domingo, 15, onde manifestantes pedirão o impeachment da petista.

“O objetivo desse movimento é chamar o apoio ao governo naquilo que nós entendemos ser importante, como garantir o fortalecimento da democracia nesse país, fortalecer as estatais, garantir a soberania do nosso país, queremos que os direitos dos trabalhadores não sejam tirados, mas fortalecidos”, afirmou a ex-vereadora cratense Mara Guedes.

Segundo ela, a presidente e seu partido não pode pagar por erros do passado e de outras legendas, mas corrigir os próprios.

“O governo da Dilma, o governo do PT, não pode pagar por erros anteriores, mas tem que corrigir os seus próprios erros e nós entendemos que precisamos dizer isso na rua. Os movimentos sociais que ajudaram eleger o Lula e a Dilma tem que ir pra rua para garantir a governabilidade”, finalizou.

Robson Roque

Fonte: Miséria



F-1: Lewis Hamilton é pole, e Felipe Massa larga em terceiro no GP da Austrália

A temporada 2015 da Fórmula 1 começou da mesma forma como terminou no ano passado. Com um domínio absoluto das Mercedes. E na briga particular entre Lewis Hamilton e Nico Rosberg pela pole no GP da Austrália, na madrugada deste sábado, em Melbourne, o piloto inglês levou vantagem. Sem ser ameaçado pelo companheiro de equipe, o atual campeão cravou 1m26s327, sendo +0.594s mais rápido do que o rival alemão. É a quarta vez que Lewis Hamilton larga na frente em Albert Park (outros anos foram 2008, 2012 e 2014). Mas o inglês venceu apenas em 2008.

O treino foi bom para os brasileiros. Felipe Massa garantiu o terceiro lugar no grid após uma disputa acirrada com os pilotos da Ferrari. Vettel foi o quarto e Raikkonen, o quinto. Bottas terminou em sexto. E Felipe Nasr, mesmo com as limitações da Sauber, por muito pouco não conseguiu avançar para o Q3. O brasileiro, estreante na Fórmula 1, ficou em 11º lugar.

A largada da corrida do domingo está marcada para as 2h (horário de Brasília).

Q1 - McLaren decepciona
Felipe Massa e Felipe Nasr não tiveram problemas para superar o Q1. Lewis Hamilton foi o mais rápido com 1m28s583. A decepção ficou com a McLaren. Jenson Button e Magnussen foram eliminados. Eles vão largar na última fila do GP da Austrália. Desde o GP do Brasil de 2009, as McLaren não ficavam fora do Q2. A Marussia, apesar de todo o esforço para competir, ficou fora do GP da Austrália.

- Não acho que esperávamos muito do treino. Tudo é muito novo no carro. É difícil pensar em algo aqui na Austrália. É um processo de aprendizado e precisamos ser pacientes. Não acho que ganhar posições é a principal prioridade na prova. É terminar a corrida - disse Kevin Magnussen, que vai correr na Austrália devido ao acidente de Fernando Alonso nos testes da pré-temporada.

Melhores tempos: 1-Hamilton; 2-Rosberg; 3-Massa; 4-Verstappen; 5-Vettel; 6-Grosjean; 7-Sainz; 8-Bottas; 9-Hulkenberg; 10-Raikkonen; 11-Ricciardo; 12-Maldonado; 13-Perez; 14-Kvyat; 15-Nasr

Eliminados: 16-Ericsson, 17-Button, 18-Magnussen

Q2 - Felipe Nasr por pouco não surpreende
Felipe Nasr foi o primeiro a ir para a pista no Q2 e fez um bom tempo: 1m29s614. Mas com a entrada dos outros carros na pista, o brasileiro logo saiu da lista dos classificados para o Q3. Com pneus macios, Lewis Hamilton faz o melhor tempo até então de todo o fim de semana: 1m26s894. O inglês sobrava na pista.

A emoção por uma vaga no Q3 foi até a última volta. Mesmo com a limitação da Sauber, Felipe Nasr conseguiu uma grande volta e marcou 1m28s800. Pulou para nono lugar. Mas após boas voltas de Sainz e Rocciardo ficou fora do Q3 por apenas 0s074. Mas o brasileiro terminou em 11º lugar e vai largar já bem perto da zona de pontuação.

- Foi bom. O treino foi positivo. Lógico que queria estar entre os dez. Perdemos o primeiro treino livre (por causa da briga judicial entre a Sauber e Giedo van der Garde) e isso prejudicou um pouco. Mas estou confiante para a corrida - disse Felipe Nasr.

Melhores tempos: 1-Hamilton; 2-Rosberg; 3-Vettel; 4-Bottas; 5-Raikkonen; 6-Massa; 7-Grosjean; 8-Sainz; 9-Ricciardo; 10-Maldonado

Eliminados: 11-Nasr, 12-Verstappen, 13-Kvyat, 14-Hulkenberg e 15-Perez.

Q3 - Massa larga em terceiro
Na primeira parte do Q3, Lewis Hamilton seguiu dominando o treino. O atual campeão marcou o tempo de 1m26s419. Rosberg não marcou tempo. Com isso, Vettel foi o segundo mais veloz com a Ferrari, mas ficou mais de um segundo atrás de Hamilton. O que mostrava que apenas Rosberg poderia ameaçar a pole do atual campeão. Felipe Massa marcou o terceiro tempo com 1m28s389.

Faltando três minutos para o fim, todos os carros foram novamente para a pista. Rosberg não conseguiu ameaçar a pole de Hamilton, mas garantiu com tranquilidade o segundo lugar. O alemão foi +0.594s mais lento do que o companheiro de equipe. Felipe Massa estava em sexto lugar, mas conseguiu com uma bela volta superar Vettel, Raikkonen e Bottas para garantir a terceira posição no grid de largada.

A briga neste domingo por um lugar no pódio deve ser intensa. Ferrari e Williams se mostraram muito próximas. A diferença entre Felipe Massa, terceiro, e Kimi Raikkonen, quinto, foi de apenas 0s082. Em compensação, o brasileiro ficou a +1s391 atrás de Lewis Hamilton, o que comprova a enorme superioridade das Mercedes neste início de temporada.

Confira o resultado do treino classificatório do GP da Austrália:


Fonte: Globoesporte.com



Dengue: Quatro mortes são investigadas no Estado

Em 2015, já chegaram a 1.560 o número de casos de dengue, ocorridos em 64 municípios, 49% do total de localidades cearenses. Os dados foram divulgados ontem, em boletim da Secretaria da Saúde do Estado (Sesa). Foram confirmados ainda 44 casos graves, sendo 38 de dengue com sinais de alarme e seis casos de dengue grave, o que já resultou em um óbito, em Barbalha. Outras quatro mortes estão sob suspeita. O Ceará possui ainda 4.287 ocorrências em investigação e outros 19 possíveis casos graves notificados.

No boletim anterior, divulgado em 6 de março, 1.105 casos de dengue em 54 municípios haviam sido confirmados, com 26 de dengue com sinais de alarme.

Fonte: Diário do Nordeste



Sete métodos que ajudam a parar de fumar

Quem já tentou sabe que largar o cigarro não é fácil. No entanto, os dados do Ministério da Saúde mostram uma luz no fim do túnel: de acordo com a pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), o percentual de fumantes no país passou de 16,2% em 2006 para 14,8% em 2012. Essa é a primeira vez que esse índice fica abaixo dos 15%.

Vários métodos podem ser utilizados para deixar de fumar, desde a parada abrupta até o suporte de produtos à base de nicotina, as chamadas terapias de reposição. "Vários fatores influenciam na escolha do método, como motivação, medos sobre parar de fumar e sintomas de ansiedade", afirma a psicóloga e especialista em tabagismo Sabrina Presman, da Associação Brasileira de Estudo do Álcool e Outras Drogas (Abead). Segundo a especialista, um tratamento efetivo envolve a abordagem de três aspectos: físico, psicológico e comportamental. "Além de contornar a abstinência (físico), é preciso desvincular o cigarro de emoções como alegria ou tristeza (psicológico) e de hábitos como tomar café ou dirigir (comportamental)", diz. Só uma avaliação médica criteriosa é capaz de indicar qual o tratamento ideal para cada paciente. Está interessado e quer saber mais sobre os métodos disponíveis? Confira as orientações dos especialistas:

Chicletes de nicotina
As gomas de mascar feitas à base de nicotina devem ser utilizadas quando o paciente estiver com sintomas de abstinência ou vontade intensa de fumar. "Aos serem mastigados, os chicletes liberam nicotina gradualmente, e esta é absorvida pela mucosa oral, com pico em 20 minutos", explica o cardiologista Roberto Cury, do Laboratório Pasteur, em São Paulo. Nesse caso, a ação da nicotina no organismo é diferente de quando é inalada com a fumaça do cigarro, pois será depositada na corrente sanguínea em doses pequenas com o objetivo de controlar o vício. A psicóloga e especialista em tabagismo Sabrina Presman, da Associação Brasileira de Estudo do Álcool e Outras Drogas (Abead), diz que um fator importante para que o uso desses chicletes seja eficaz é sua técnica de utilização. "Eles não devem ser mastigados como um chiclete comum, e sim mascados algumas vezes até que o sabor da nicotina fique aparente, e após isso deve-se depositar o chiclete entre a gengiva e a bochecha até que o gosto desapareça", afirma. "O mesmo ciclo de mastigar e depositar o chiclete deve ser repetido até que se completem 30 minutos de uso, quando ele deve ser desprezado."

O cardiologista Roberto afirma que os chicletes de nicotina são contraindicados para pacientes com distúrbios da articulação temporo-mandibular, má dentição ou gengivite e gestantes. "No caso das futuras mães, sabe-se que a nicotina está associada ao nascimento de bebês de baixo peso, devendo ser excluída toda a nicotina da gestação", afirma a psicóloga Sabrina. "Entretanto, a utilização das terapias de reposição de nicotina, como adesivos e chicletes, ainda é mais segura que continuar fumando." Os efeitos colaterais podem incluir náuseas, vômito, dor abdominal, cefaleia, tosse, excesso de salivação e irritação da mucosa da orofaringe. Além disso, ingerir líquidos enquanto masca a goma pode "lavar" a nicotina bucal, tornando o produto ineficaz.

Pastilhas de nicotina
Parecidas com os chicletes, as pastilhas de nicotina também liberam a substância gradativamente, devendo ser usadas em baixo na língua. "As pastilhas exigem uma dose maior para pacientes que fumam o primeiro cigarro em menos de 30 minutos após acordar", afirma o cardiologista Roberto. Por não exigir mastigação, ele pode ser usado em pacientes com distúrbios da articulação temporo-mandibular ou má dentição, mas as demais contraindicações são as mesmas do chiclete. "As pastilhas de nicotina podem ser usadas por até três meses e os efeitos colaterais são similares ao da goma." O ideal é que a pastilha seja movida de um lado para o outro da boca até se dissolver completamente, sendo utilizada quando o paciente sentir vontade de fumar, não excedendo a quantidade diária indicada na bula.

Adesivos de nicotina
Com o objetivo de aumentar ainda mais as taxas de abstinência ao tabaco, foram desenvolvidos os adesivos de nicotina transdérmica. "Eles devem ser usados constantemente e trocados a cada 24 horas, sem interferir nas atividades do indivíduo", explica a especialista em tabagismo Sabrina. O cardiologista Roberto afirma que eles estão indicados para todas as pessoas que querem largar o tabagismo, não possuindo nenhuma contraindicação formal, com a ressalva para gestantes. O uso dos adesivos de reposição deve ser feito durante 45 a 90 dias, sendo que a dosagem depende de quantos cigarros a pessoa fumava por dia. Entre os efeitos colaterais estão a presença de irritações na pele, que podem impedir a continuidade do tratamento. "Efeitos colaterais mais comuns devido ao uso durante a noite são insônia e pesadelos, nestes casos o adesivo deve ser retirado antes de dormir", alerta o cardiologista.

Spray nasal de nicotina
O spray nasal libera uma solução aquosa com nicotina na mucosa nasal com rápida absorção e pico de 10 minutos, quando comparada ao chiclete e pastilha. Seu uso é recomendado por até três meses. Ele deve ser ministrado a uma ou duas doses por hora, sem exceder o número de cinco doses por hora ou 40 doses por dia. "Seus efeitos colaterais mais comuns são irritação nasal e da orofaringe, rinite e lacrimejamento, sendo que 94% dos usuários apresentam algum sinal de irritação nasal nos primeiros dois dias", afirma o cardiologista Roberto. No entanto, nenhum desses efeitos justifica a suspensão do tratamento. O produto pode ser usado em conjunto com outras formas de reposição, conforme indicação médica. ?A maioria dos pacientes usa em média 15 doses por dia, diminuindo o número de doses com o passar do tempo?, diz Sabrina.

Bupropiona
Originalmente um antidepressivo, essa medicação foi aprovada pelo Food and Drug Administration (FDA) para tratamento do tabagismo. Seu efeito no combate ao tabaco foi descoberto em estudos para verificar seus efeitos contra a depressão, nos quais os participantes declaravam diminuição do desejo de fumar. Diferente das terapias de reposição de nicotina citadas acima, os fumantes devem iniciar o uso da bupropiona uma semana antes da abstinência. "Ela é administrada por meio de comprimidos via oral e age no sistema nervoso central, não sendo recomendado que a pessoa fume durante o tratamento", explica o cardiologista Roberto. Os efeitos colaterais mais comuns são insônia, agitação, boca seca e dor de cabeça. Os especialistas lembram que a bupropiona pode ser usada em conjunto com outras terapias de reposição, como o chiclete de nicotina, mas independente de ser ministrada individualmente ou não, pede o acompanhamento médico.

Parada abrupta
Algumas pessoas optam por não usar qualquer tipo de terapia ou medicamento para cessar o vício, optando apenas pela parada imediata - que consiste em marcar uma data para largar o vício e, chegado o dia, não ter qualquer cigarro guardado e interromper seu uso. "É importante nessa situação que o paciente receba acompanhamento psicológico, para atingir com sucesso a abstenção do tabagismo sem reincidência do vício", explica Roberto Cury. Os principais efeitos colaterais da parada imediata podem ser ganho de peso e ansiedade.

Parada gradual
O método de parada gradual consiste em diminuir o número de cigarros com o passar dos dias ou então retardar a hora do primeiro cigarro. "Com a parada gradual, você tem um risco menor de abstinência, mas o sucesso muitas vezes é dependente do acompanhamento médico e psicológico", diz o cardiologista Roberto. A redução varia conforme a quantidade que o paciente fuma. "Um fumante de 30 cigarros por dia, por exemplo, pode reduzir cinco cigarros a cada dia, cessando completamente após uma semana", explica Sabrina Presman. Ou então, uma pessoa que começa a fumar às 9h vai atrasando em duas horas o seu primeiro cigarro a cada dia, chegando ao sétimo dia sem cigarros. "A estratégia gradual não deve durar mais de duas semanas, pois pode se tornar uma forma de adiar, e não de parar de fumar", explica Sabrina. O mais importante é marcar uma data para que seja seu primeiro dia de ex-fumante.

Lembre-se também que fumar cigarros de baixos teores não é uma boa alternativa, pois todos os derivados do tabaco (cigarros, charutos, cachimbos, cigarros de Bali, cigarrilhas, narguilé, entre outros) fazem mal à saúde. Ao sinal de dificuldades, o paciente pode optar por terapias de reposição de nicotina associado à parada gradual.

Cigarro eletrônico
A comercialização do cigarro eletrônico é proibida no Brasil. Segundo a especialista em tabagismo Sabrina Presman, o cartucho interno desses produtos contém nicotina, a mesma substância dos cigarros comuns que causa dependência, apesar de os fabricantes alegarem que a fumaça é apenas vapor d?água. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária afirma que não há evidências de que o dispositivo tenha alguma utilidade no processo de cessação do tabagismo. "Como se trata de um produto não regulamentado, não há como saber de fato quais são as substâncias presentes nesses cigarros nem se elas podem trazer malefícios", explica Sabrina. O cardiologista Roberto afirma que existem pesquisas sobre o cigarro eletrônico que não mostraram benefício a longo prazo, mas sim problemas e dificuldades respiratórias nos usuários.

Fonte: Minha Vida



Juazeiro do Norte (CE): Operação prende 16 suspeitos de tráfico

Uma operação policial prendeu 16 suspeitos de tráfico de drogas e de armas em Juazeiro do Norte, no interior do Ceará, nesta sexta-feira (13). A ação contou com cerca de 500 policiais militares e civis, 40 veículos e um helicóptero. A ação tem objetivo de reduzir o número de homicídios na região. Em fevereiro, a região Cariri foi a única do estado onde o índice de mortes violentas aumentou.

A ação resultou na prisão de 16 pessoas e apreensão de 15 armas de fogo, além de munições, drogas e material utilizado para o preparo de maconha. A operação foi concentrada no Bairro Santa Terezinha, onde ocorreram 34 homicídios desde 2010.

Um dos presos é natural de São Paulo e é suspeito de ser integrante de grupos criminosos no estado, fugindo para o Ceará em 2014. Os presos foram levados para delegacias das cidades de Juazeiro do Norte e Crato.

Fonte: G1 CE