PT vai propor novas taxas sobre lucro e fortuna durante congresso

Desgastado com sua base política devido ao pacote de ajuste fiscal apresentado pelo Planalto, o PT vai propor a criação de uma série de novos impostos como alternativa aos cortes orçamentários e restrição de benefícios trabalhistas adotados nos primeiros cinco meses do segundo mandato da presidente Dilma Rousseff.

A sugestão será encaminhada durante o 5º Congresso Nacional do partido, que começa no dia 11 de junho, em Salvador, e tem o apoio da cúpula da legenda.

A proposta do PT sugere a criação de dois novos tributos e o aumento da alíquota de uma terceira taxa. O primeiro imposto recairia sobre lucros e dividendos hoje isentos, cujo montante em 2014 foi de R$ 300 bilhões, segundo estudo do Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais (Sindifisco) citado pelo partido. Os petistas apontam o exemplo do Chile, onde a alíquota máxima é de 25%.

A segunda proposta é uma bandeira histórica do PT, a tributação de grandes fortunas. O partido se ampara em estudos que apontam a possibilidade de arrecadação de até R$ 100 bilhões ao ano com a taxação a partir de 1% sobre quantias acima de R$ 1 milhão.

A terceira proposta é aumentar a alíquota do imposto sobre heranças - Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doação, que é estadual -, hoje em 4%. Dirigentes petistas defendem o aumento da taxa para até 15%. De acordo com eles, isso poderia garantir outros R$ 20 bilhões por ano ao governo.

O PT sugere ainda que o governo reforce os mecanismos contra a sonegação. De acordo com outro levantamento do Sindifisco, os desvios chegaram a R$ 500 bilhões em 2014.

Encontrar novas fontes de financiamento do Estado é uma das prioridades do PT diante do desgaste com a base partidária por causa das medidas de ajuste do governo. "Uma das preocupações do o PT é ser colocado em uma situação de indisposição contra sua própria base. Por isso o partido faz estas propostas", disse o secretário nacional de Comunicação, José Américo Dias.

'Agenda positiva'
O governo, por sua vez, está mais preocupado agora em tentar virar a página do ajuste fiscal e sair das cordas. Segundo o ministro da Comunicação Social, Edinho Silva, a expectativa é entrar em uma agenda positiva a partir de junho. Entre as boas notícias previstas para os próximos meses estão o anúncio do Plano Safra, um grande programa nacional de investimentos em obras de infraestrutura e a terceira fase do Minha Casa Minha Vida. "A agenda positiva começa em junho. O ajuste não é um programa de governo, é uma necessidade em função das mudanças na economia internacional", disse o ministro.

A área técnica do Ministério da Fazenda é contra os novos impostos por considerar o impacto pouco relevante, mas os petistas defendem a adoção mesmo assim, como sinalização política de que os mais ricos também arcam com o ajuste.

Para eles a pior fase vai começar agora, quando os cortes no Orçamento começarem a afetar programas com impacto em setores ligados ao partido.

Fonte: Estadão Conteúdo

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B.B. King foi morto por empresária e assistente, dizem filhas do músico

Karen Williams e Patty King, herdeiras do guitarrista B.B. King, estão acusando LaVerne Toney, empresária do pai, e Myron Johnson, assistente pessoal do músico, de terem matado o "rei do blues" por envenenamento.

A informação é da Associated Press, que cita documentos obtidos pelo advogado das herdeiras. Segundo a agência, a polícia já está investigando a hipótese de homocídio.

Na última sexta, Patty e Karen afirmaram que Toney deixou a família ver o corpo do pai somente na quinta-feira (21), oito dias após a morte.

"Acredito que meu pai foi envenenado e que foram administradas substâncias estranhas", dizem ambas nos documentos.

"Elas estão fazendo as alegações desde sempre. O que há de novo?", disse Toney à reportagem da AP, que trabalhou com King por 39 anos e tinha poder de procuração sobre seus assuntos.

LaVerne foi nomeada no testamento do músico como inventariante de propriedades que, de acordo com documentos judiciais apresentados pelos advogados de alguns dos herdeiros, poderiam totalizar dezenas de milhões de dólares.

Segundo a AP, Johnson, que não quis comentar o caso, estava presente no momento em que King morreu em casa, no dia 14 de maio. Nenhum membro da família presenciou a morte.

De acordo com o legista John Fudenberg, o corpo do músico passou por uma autópsia neste domingo (24). O resultados ficarão prontos dentro de oito semanas.

O procedimento, no entanto, não deve atrasar a cerimônia de funeral do cantor, que acontece em Memphis, no Estado do Tennessee, e em Indianola, no Mississippi. Lá, cidade natal de King, o corpo será enterrado no próximo sábado (30), no museu construído em homenagem ao "rei do blues".

B.B. King morreu na noite do dia 14 de maio, aos 89 anos, após sofrer uma série de pequenos acidentes vasculares cerebrais (AVCs) decorrentes de uma diabetes tipo 2. Em abril, ele ficara quatro dias internado devido a uma desidratação causada por complicações relacionadas à doença.

Fonte: UOL

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Café ajuda a prevenir disfunção erétil, afirma estudo

Homens que tomam ao menos duas xícaras de café por dia têm menor probabilidade de sofrer de disfunção erétil. É o que conclui uma pesquisa realizada por pesquisadores da Universidade do Texas, nos Estados Unidos, publicada periódico científico PLOS ONE.

Cerca de 3.700 homens participaram do estudo. Os voluntários responderam questionários sobre o consumo de cafeína nas 24 horas anteriores. Os resultados mostraram que o consumo de duas a três xícaras por dia diminui os riscos de impotência sexual em 39%, se comparado àqueles que ingeriam até 7mg (menos de uma xícara).

Explicação
De acordo com os pesquisadores, os benefício da cafeína para o desempenho sexual masculino pode estar relacionado ao efeito da substância em relaxar músculos e artérias, permitindo um fluxo sanguíneo mais livre, o que facilita a ereção.

O que é disfunção erétil
De acordo com a Sociedade Brasileira de Urologia (SBU), disfunção erétil, também conhecida como impotência sexual, é a dificuldade persistente de obter ou manter uma ereção suficiente para permitir uma atividade sexual adequada. As causas do problema podem ter origem psicológicas e fisiológicas. Entre os fatores de risco para o problema estão: alterações hormonais, tabagismo, diabetes, doenças cardiovasculares, hipertensão, uso de alguns medicamentos como antidepressivos, o consumo de drogas e álcool. O tratamento depende da causa, mas, em geral, utiliza-se a terapia medicamentosa em conjunto com a psicológica.

Fonte: Veja

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Tudo o que acontece com o corpo após a morte

A maioria de nós preferiria não imaginar o que acontece com o nosso corpo depois que morremos, mas este processo faz nascer novas formas de vida de maneiras inesperadas, escreve Moheb Costandi.

“Talvez seja preciso um pouco de força para mover isso daqui”, diz a agente funerária Holly Williams, carregando o braço de John e gentilmente flexionando os dedos, cotovelos e pulsos dele. “Geralmente, quanto mais fresco o corpo, mais fácil é meu trabalho”.

Williams fala de forma leve e tem um comportamento sorridente que vai contra a natureza do trabalho dela. Criada e agora empregada na funerária de sua família no norte do Texas, EUA, ela viu e lidou com corpos quase que de forma diária desde a infância. Agora, com 28 anos, ela estima que já tenha trabalhado em mais de 1.000 cadáveres.

O trabalho dela envolve coletar corpos recém falecidos da região de Dallas e Fort Worth e prepará-los para o funeral.

“A maioria das pessoas que recolhemos morre em casas de repouso”, diz Williams, “mas em alguns casos recolhemos pessoas mortas por tiros ou em acidentes de carro. Podemos receber uma ligação para pegar uma pessoa que morreu sozinha e foi encontrada dias ou semanas depois, e ela já está em decomposição, o que torna o meu trabalho muito mais difícil”.

John estava morto havia cerca de 4 horas antes do corpo dele ser trazido à funerária. Ele foi relativamente saudável pela maior parte da vida. Ele trabalhou a vida inteira nos campos de petróleo do Texas, um emprego que o mantinha fisicamente ativo e em boa forma; parou de fumar há décadas; e bebia álcool de forma moderada. Daí, em um dia frio de janeiro, ele sofreu um terrível ataque cardíaco em casa (aparentemente desencadeado por outras complicações desconhecidas), caiu no chão e morreu quase que imediatamente, aos 57 anos de idade.

Agora, John deita sobre a mesa de metal de Williams, o corpo dele envolto em um lençol de linho branco, frio e duro ao toque, a pele dele com uma coloração roxa e acinzentada — sinais de que os estágios iniciais da decomposição já estavam acontecendo.

Autodigestão
Longe de estar “morto”, um cadáver apodrecendo está cheio de vida. Um crescente número de cientistas vê um cadáver em apodrecimento como os fundamentos de um vasto e complexo ecossistema, que emerge depois da morte e evolui com a decomposição.

A decomposição começa alguns minutos depois da morte em um processo chamado autólise, ou autodigestão. Momentos depois do coração ter parado de bater, as células ficam privadas de oxigênio e a acidez delas aumenta, à medida que os subprodutos tóxicos das reações químicas começa a se acumular dentro delas. As enzimas começam a digerir as membranas celulares e vazam; assim, as células começam a se romper.

Isso geralmente começa no fígado, rico em enzimas, e no cérebro, que possui um nível maior de água. Depois, todos os outros tecidos e órgãos começam a se desmembrar. Glóbulos brancos danificados começam a vazar de vasos rompidos e, auxiliados pela gravidade, instalam-se nos capilares e em pequenas veias, descolorindo a pele.

A temperatura do corpo também começa a cair, até se aclimatar ao ambiente. Então chega o rigor mortis — a rigidez cadavérica — começando pelas pálpebras, queixo e músculos do pescoço, antes de prosseguir ao tronco e aos membros. Em vida, células musculares se contraem e relaxam graças à ação de duas proteínas filamentosas (actina e miosina), que andam juntas. Depois da morte, as células ficam sem energia e as proteínas filamentosas ficam paradas no lugar. Isso faz com que o músculo fique rígido, prendendo as articulações.

Durante estes primeiros estágios, o ecossistema cadavérico consiste em grande parte nas bactérias que vivem dentro e fora do corpo humano. Nossos corpos hospedam uma enorme quantidade de bactérias; todas as superfícies e cantos do corpo providenciam um habitat para uma comunidade microbial especializada. De longe, a maior dessas comunidades vive no intestino, lar de trilhões de bactérias que pertencem a centenas ou milhares de espécies diferentes.

O microbioma do intestino é um dos tópicos mais pesquisados na biologia; ele está ligado à saúde humana e a uma pletora de doenças e problemas, incluindo autismo, depressão, síndrome do cólon irritável e obesidade. Mas ainda sabemos pouco destes passageiros microbiais. Sabemos ainda menos sobre o que acontece com eles quando nós morremos.

Em agosto de 2014, a cientista forense Gulnaz Javan, da Universidade Estadual do Alabama (EUA), e seus colegas publicaram o primeiro estudo sobre o que eles chamaram de tanatomicrobioma (de “thanatos”, a palavra grega para morte).

“Muitos dos nossos exemplos vêm de casos criminais”, diz Javan. “Alguém morre em um suicídio, homicídio, overdose de drogas ou em um acidente de carro, e eu coleto amostras do corpo. Existem problemas éticos porque preciso de consentimento”.

A maioria dos órgãos internos são desprovidos de micróbios quando estão vivos. Pouco depois da morte, no entanto, o sistema imunológico para de funcionar, deixando que eles se espalhem livremente por todo o corpo. Isso geralmente começa no intestino, na junção do intestino grosso e delgado — e então os tecidos adjacentes — de dentro para fora, usando o coquetel químico que vaza das células danificadas como fonte de alimentação. Então eles invadem os capilares do sistema digestivo e os linfonodos, espalhando-se primeiro no fígado e no baço, depois o coração e o cérebro.

Javan e a equipe dela colheram amostras do fígado, baço, cérebro, coração e sangue de 11 cadáveres, entre 20 e 240 horas depois da morte. Eles usaram duas tecnologias de ponta de sequenciamento de DNA, combinadas com bioinformática, para analisar e comparar as bactérias presentes em cada amostra.

As amostras colhidas de diferentes órgãos no mesmo cadáver eram parecidas umas com as outras, mas muito diferentes das amostras colhidas do mesmo órgão em outros pacientes. Isso talvez seja devido parcialmente às diferenças na composição do microbioma de cada cadáver, ou talvez seja causado pela diferença na hora da morte de cada corpo. Um estudo anterior avaliou a decomposição de camundongos e descobriu que, apesar do microbioma mudar drasticamente após a morte, ele faz isso de forma consistente e mensurável. Os pesquisadores puderam estimar a data da morte dentro de um intervalo de três dias.

O estudo de Javan também sugere que este ‘relógio microbiológico’ pode estar funcionando dentro do corpo humano em decomposição. Ele mostrou que as bactérias alcançaram o fígado em cerca de 20 horas depois da morte, e elas levaram cerca de 58 horas para se espalhar pelo restante do corpo de forma sistemática. O tempo levado para infiltrar o primeiro órgão interno e então outro pode prover uma nova forma de estimar a hora da morte.

“Depois da morte, a composição das bactérias muda”, diz Javan. “Elas se movem para dentro do coração, do cérebro e então órgãos reprodutores por último”. Em 2014, Javan e seus colegas obtiveram US$ 200.000 da Fundação de Ciências Naturais para continuar as pesquisas. “Nós utilizaremos sequenciamento e bioinformática de próxima geração para ver qual órgão é o melhor para estimar [a hora da morte] — isso ainda não é claro”, ela diz.

Uma coisa que parece clara, entretanto, é que uma composição diferente de bactérias está associada a diferentes estágios da decomposição.

Putrefação
Espalhados entre pinheiros em Huntsville, no Texas, EUA, estão cerca de meia dúzia de cadáveres em vários estágios de decomposição. Os dois corpos postos recentemente estão de braços abertos próximos ao centro do local, com grande parte da pele acinzentada macilenta ainda intacta, as costelas e os ossos pélvicos visíveis entre a pele que apodrece pouco a pouco. A alguns metros deste local está outro corpo, completamente esqueletizado, com a pele dura e escura agarrada aos ossos, como se o cadáver vestisse uma roupa de látex brilhante com capuz. Próximo dali, entre outros restos esqueléticos espalhados por abutres, está um terceiro corpo, dentro de uma gaiola de metal e arame. Este está próximo do fim do ciclo da morte, parcialmente mumificado. Diversos cogumelos marrons crescem onde um dia estava um abdômen.

Para a maioria de nós, avistar um corpo em decomposição é na melhor nas possibilidades desconfortante; e na pior, algo repulsivo e assustador, coisa de pesadelos. Mas este é o dia a dia dos pesquisadores do Departamento de Ciências Forense Aplicada do Sudeste do Texas. Aberto em 2009, o departamento está localizado em uma área de cerca de 100 hectares de floresta nacional mantida pela Universidade Pública de Sam Houston (SHSU). Dentro dela, um trecho de mais ou menos 4 hectares de terrenos densamente arborizados foi selado da área maior e subdividido por cercas de arame farpado de 3 metros de altura.

No final de 2011, os pesquisadores Sibyl Bucheli, Aaron Lynne e seus colegas da SHSU deixaram dois cadáveres novos ali, e deixaram eles se decomporem em condições naturais.

Uma vez que a autodigestão se inicia e a bactéria começa a escapar do trato gastrointestinal, a putrefação começa. Isso é a morte molecular: a quebra dos tecidos moles que os transforma em gases, líquidos e sais. Este processo já se inicia em estágios iniciais da decomposição, mas ele fica bem mais forte quando bactérias anaeróbicas entram em ação.

A putrefação está associada a uma mudança de bactérias aeróbicas, que precisam de oxigênio para crescer, para as anaeróbicas, que não precisam de oxigênio. Estas então se alimentam de tecidos do corpo, fermentando açúcar para produzir subprodutos gasosos como metano, sulfureto de hidrogênio e amônia, que acumulam dentro do corpo, inflando (ou estufando) o abdômen e, em alguns casos, outras partes do corpo.

Isso causa uma maior descoloração do corpo. À medida que glóbulos brancos danificados continuam a se romper dos vasos em desintegração, as bactérias anaeróbicas convertem moléculas de hemoglobina, que costumavam carregar oxigênio pelo corpo, em sulfoemoglobinemia. A presença desta molécula em sangue parado dá a pele uma aparência esverdeada, característica de um corpo em decomposição ativa.

A pressão do gás que continua a se acumular dentro do corpo faz com que bolhas apareçam por toda a superfície da pele. Isso é seguido pelo afrouxamento de grande parte da pele, que permanece presa apenas à estrutura em deteriorando abaixo delas. Os gases e os tecidos liquefeitos acabam saindo do corpo, geralmente vazando pelo ânus e outros orifícios, e frequentemente também de peles rasgadas de outras partes do corpo. Em alguns casos, a pressão é tão forte que o abdômen chega a estourar.

O estufamento é muitas vezes usado para demarcar a transição entre os estágios da decomposição, e outro estudo recente mostra que essa transição é caracterizada por uma distinta mudança na composição das bactérias cadavéricas.

Bucheli e Lyne colheram amostras das bactérias de várias partes do corpo no início e no final do estágio de estufamento. Eles então extraíram o DNA das bactérias das amostras e o sequenciaram.

Como uma entomologista, Bucheli está mais interessado nos insetos que colonizam os cadáveres. Ela vê um cadáver como um habitat especializado para várias espécies de insetos necrófagos (ou comedores de mortos), alguns dos quais passam por um ciclo de vida inteiro dentro do corpo ou em seus arredores.

Colonização
Quando um corpo em decomposição começa a eliminar substâncias, ele fica completamente exposto às redondezas. Neste estágio, o ecossistema cadavérico chega ao seu ponto máximo: trata-se de um ‘centro’ para micróbios, insetos e detritívoros.

Duas moscas diretamente conectadas à decomposição são as varejeiras (e suas larvas) das famílias Calliphoridae e Sarcophagidae. Os cadáveres liberam um desagradável odor adocicado, feito de um complexo coquetel de compostos voláteis que mudam conforme a decomposição avança. As varejeiras detectam o cheiro usando receptores especializados em suas antenas, elas então pousam no cadáver e botam ovos nos orifícios e nas feridas abertas.

Cada mosca deposita cerca de 250 ovos que se chocam dentro de 24 horas, dando vida a larvas de primeiro nível. Estas larvas se alimentam de carne apodrecendo e se transformam em larvas maiores, que se alimentam por várias horas antes se transformar mais uma vez. Depois de se alimentarem um pouco mais, elas se distanciam do corpo. Elas então se transformam em pupas, para, enfim, se tornarem moscas adultas. Este ciclo se repete até não existir mais nada no que elas possam se alimentar.

Sob condições ideais, um corpo em decomposição ativa terá um grande número de larvas em terceiro nível se alimentando dele. Estas “larvas em massa” geram muito calor, aumentando a temperatura interna do corpo em mais de 10˚C. Como pinguins amontoados no Polo Sul, larvas individuais dentro da massa estão em movimento constante. Mas enquanto pinguins se amontoam para se aquecerem, as larvas se movimentam para se resfriarem.

“É uma faca de dois gumes”, explica Bucheli, cercada de grandes larvas de brinquedo e uma coleção de bonecas de Monster High em seu escritório na SHSU. “Se a larva está sempre pelas bordas, ela pode ser comida por um pássaro, e se ela está sempre pelo centro, ela pode sofrer com o calor. Então elas estão sempre se movimentando do centro para as bordas, indo e voltando”.

A presença de moscas atrai predadores como besouros de couro, ácaros, vespas e aranhas, que se alimentam das moscas ou parasitam em seus ovos e larvas. Abutres e outros detritívoros, assim como outros grandes animais comedores de carne, também podem se aproximar do corpo.

No entanto, na ausência de detritívoros, as larvas são responsáveis por remover os tecidos moles. Conforme notou Carl Linnaeus (que idealizou o sistema o qual cientistas nomeiam espécies) em 1767, “três moscas podem consumir o cadáver de um cavalo tão rápido quanto um leão”. Larvas de terceiro nível se distanciam em grandes quantidades do cadáver, geralmente seguindo uma mesma rota. A atividade delas é tão rigorosa que seus caminhos de migração podem ser vistos depois que a decomposição chega ao fim, como fundos sulcos no solo emanando do cadáver.

Toda espécie que visita um cadáver tem o próprio repertório de micróbios do intestino, e espécies diferentes de solo tendem a acolher comunidades distintas de bactérias — uma composição que é provavelmente determinada por fatores como temperatura, umidade, tipo de solo e textura.

Todos estes micróbios se misturam e se associam com o ecossistema cadavérico. As moscas que pousam no cadáver não vão apenas depositar os ovos nele, mas também levam consigo algumas das bactérias presentes no cadáver, além de deixar algumas delas próprias neles. E os tecidos liquefeitos vazando do corpo permitem uma troca de bactérias entre o corpo e o solo abaixo dele.

Quando colheram amostras dos cadáveres, Bucheli e Lynne detectaram bactérias originadas da pele no corpo e de moscas e detritívoros que o visitaram, além de bactérias presentes no solo. “Quando um corpo vaza líquidos, as bactérias do intestino começam a sair, e vemos uma grande proporção delas do lado de fora do corpo”, diz Lynne.

Portanto, é provável que todo corpo tenha a sua própria assinatura microbiológica, e essa assinatura pode mudar com o tempo de acordo com as condições exatas do local em que a morte ocorreu. Um melhor entendimento da composição dessas comunidades de bactérias, a relação entre ela e como elas influenciam umas às outras conforme a decomposição avança, pode um dia ajudar equipes forenses a saber mais onde, quando e como uma pessoa morreu.

Por exemplo, detectar sequências de DNA pertencentes a um organismo ou tipo de solo em particular a um cadáver pode ajudar investigadores de cenas do crime a conectar o corpo de uma vítima a uma geolocalização específica ou tornar menor a busca por pistas, talvez até especificar um campo dentro de uma área.

“Existem diversos casos judiciais no qual a entomologia forense forneceu importantes peças de um quebra cabeça”, diz Bucheli, e ela espera que bactérias possam providenciar informações adicionais, se tornando mais uma ferramenta para aperfeiçoar a estimativa da hora da morte. “Espero que, em mais ou menos cinco anos, possamos começar a usar dados de bactérias em julgamentos”, ela diz.

Até então, pesquisadores estão ocupados catalogando as espécies de bactérias que estão presentes dentro e fora do corpo humano, estudando como populações de bactérias se diferenciam entre cada indivíduo. “Eu amaria ter uma base de dados da vida para a morte”, diz Bucheli. “Eu amaria conhecer um doador que me permita colher amostras de bactérias enquanto ele está vivo, durante o processo de morte dele e enquanto ele se decompõe”.

Purgando
“Este aqui é o líquido que é expelido de corpos em decomposição”, diz Daniel Wescott, diretor do Centro de Antropologia Forense da Universidade Estadual do Texas, em San Marcos.

Wescott, um antropólogo especializado na estrutura do crânio, usa um tomógrafo para analisar a estrutura microscópica dos ossos trazidos da fazenda de corpos. Ele também colabora com entomólogos e microbiólogos — incluindo Javan, que tem se ocupado analisando amostras do solo de cadáveres coletados do departamento de San Marcos — além de engenheiros da computação e um piloto, que opera um drone fotográfico que registra imagens do local.

“Eu li um artigo sobre drones que voavam sobre campos de colheita, pesquisando quais seriam os melhores para plantar”, ele diz. “Eles procuravam por espectrometria de infravermelho próximo, e solos organicamente mais ricos apresentavam uma coloração mais escura que os outros. Eu pensei que se eles podiam fazer isso, então talvez nós pudéssemos detectar esses pequenos círculos”.

Os “pequenos círculos” são ilhas de cadáveres em decomposição. Um corpo em decomposição altera significativamente a composição química do solo abaixo dele. A purgação — o vazamento de materiais que restam dentro de um corpo — libera nutrientes no solo, e a migração de larvas transfere muita da energia no corpo para o ambiente. Todo o processo acaba criando uma “ilha de cadáveres em decomposição”, uma área de solo organicamente rico e altamente concentrado. Além de liberar nutrientes para um amplo ecossistema, isso atrai outros materiais orgânicos, como animais mortos e matéria fecal de animais maiores.

De acordo com uma estimativa, um corpo humano padrão consiste em 50 a 70% de água, e cada quilograma de massa corporal seca libera 32g de nitrogênio, 10g de fósforo, 4g de potássio e 1g de magnésio no solo. Inicialmente, isso mata parte da vegetação abaixo e ao redor do corpo, possivelmente por causa da toxicidade do nitrogênio ou por causa dos antibióticos encontrados no corpo, que são secretados pelas larvas de insetos conforme elas se alimentam da carne.

Mas, depois, a decomposição é benéfica ao ecossistema. A biomassa microbial existente dentro de uma ilha de cadáveres em decomposição é maior que outras áreas próximas. Vermes nematoides, associados com a retirada de nutrientes, se tornam mais abundantes, e a vegetação se torna mais diversa.

O avanço nas pesquisas sobre como corpos em decomposição alteram a ecologia dos arredores pode fornecer novas formas de encontrar vítimas de assassinatos cujos corpos foram enterrados em sepulturas rasas.

Análises do solo da sepultura podem providenciar outra possível forma de estimar a hora da morte. Um estudo de 2008 sobre as mudanças bioquímicas que ocorrem na ilha de um cadáver em decomposição mostrou que a concentração de lipídios no solo de um cadáver vazando tem seu auge 40 dias após a morte, enquanto os de nitrogênio e fósforo extraível alcançam o auge em 72 e 100 dias, respectivamente. Com um entendimento mais detalhado deste processo, análises da bioquímica do solo de sepulturas podem um dia ajudar pesquisadores forenses a estimar há quanto tempo um corpo foi posto em uma sepultura escondida.

Enterro
No implacável tempo seco do verão texano, um corpo exposto a estes elementos será mumificado antes de se decompor por completo. A pele rapidamente perderá quase toda a umidade, ficando perdurada nos ossos quando o processo estiver completo.

A velocidade das reações químicas envolvidas dobra a cada aumento de 10˚C na temperatura. Desta forma, um cadáver alcança um avançado estágio de decomposição depois de 16 dias a uma temperatura média diária de 25˚C. Até lá, a maior parte da carne já terá sido removida do corpo, e a migração em massa das larvas pode começar.

Os egípcios antigos aprenderam sem querer como o ambiente afeta a decomposição. No período pré-dinástico, antes que eles começassem a construir caixões e tumbas elaboradas, os mortos eram envoltos em linho e enterrados diretamente na areia. O calor inibia a atividade dos micróbios, enquanto o enterro prevenia que os insetos alcançassem os corpos, então eles ficavam muitos bem preservados.

Depois, eles começaram a construir tumbas elaboradas para os mortos, para providenciar uma vida ainda melhor na vida após a morte, mas isso teve um efeito oposto ao esperado: separar o corpo da areia acelerava a decomposição. Aí os egípcios inventaram o embalsamamento e a mumificação.

O embalsamamento envolve tratar o corpo com produtos químicos que desaceleram o processo de decomposição. O embalsamador egípcio primeiramente lavava o corpo do falecido com vinho de palma e água do Rio Nilo, removia a maioria dos órgãos internos por incisões feitas do lado esquerdo, e os enchia de natrão (uma mistura natural de sais encontrada por todo o Rio Nilo). Ele usava um longo gancho para puxar o cérebro pelas narinas, para então cobrir todo o corpo com natrão, deixando-o secar por 40 dias.

Inicialmente, os órgãos secos eram postos dentro de vasos canópicos que eram enterrados juntamente ao corpo; depois, eles passaram a ser envolvidos em linho e retornados ao corpo. Finalmente, o corpo era envolto em múltiplas camadas de linho, em preparação para o enterro. Agentes funerários estudam os métodos de embalsamamento do Egito Antigo até os dias de hoje.

De volta à casa funerária, Holly Williams executa algo semelhante para que a família e os amigos possam ver os entes queridos no funeral como eles foram em vida, em vez de vê-los como eles são agora. Para as vítimas de traumas e mortes violentas, isso envolve extensas reconstruções faciais.

Por morar em uma cidade pequena, Williams trabalhou em muitas pessoas que ela conhecia e com quem conviveu — amigos que morreram de overdose, cometeram suicídio ou morreram mexendo no celular enquanto dirigiam. Quando a mãe dela faleceu, há quatro anos, foi Williams quem cuidou do enterro dela, adicionando toques finais à maquiagem facial da mãe: “Fui eu quem sempre cuidou do cabelo e da maquiagem dela quando ela era viva, então eu sabia como fazer isso bem”.

Ela transfere John para a mesa de preparação, remove as roupas dele e o posiciona, então pega diversas garrafinhas de fluido de embalsamamento da parede. O fluido contém uma mistura de formol, metanol e outros solventes; ele temporariamente preserva os tecidos do corpo conectando células de proteína umas às outras, e arrumando-as no lugar certo. O fluido mata bactérias e previne que elas quebrem as proteínas para usá-las como alimento.

Williams derrama o conteúdo das garrafas na máquina de embalsamamento. O fluído possui uma série de cores; cada uma correspondente a um tom de pele diferente. Ela seca o corpo com uma esponja molhada e faz incisões diagonais acima da clavícula. Depois, ela levanta a artéria carótida e a veia subclávia do pescoço e as amarra com fios, ela então empurra uma cânula (um tubo fino) na artéria e pequenas pinças na veia para abrir os vasos.

A seguir, ela liga a máquina, que bombeia o fluido dentro da artéria carótida e ao redor do corpo de John. Conforme o fluido entra, o sangue sai pelas incisões, escorregando pelas bordas da mesa de metal e caindo dentro de uma grande pia. Enquanto isso, ela pega um dos braços e o massageia gentilmente. “Leva cerca de uma hora para remover todo o sangue de uma pessoa e substitui-lo pelo fluido de embalsamamento”, diz ela. “Coágulos de sangue podem desacelerar o processo; a massagem ajuda a rompê-los e a acelerar o fluxo do fluido de embalsamamento”.

Uma vez que o sangue é substituído, ela aperta um aspirador contra o abdômen de John e suga todos os fluidos da cavidade, sugando também qualquer urina e fezes que ainda possam estar dentro do corpo. Finalmente, ela costura as incisões, seca o corpo uma segunda vez, acerta o rosto e o veste novamente. John está pronto para o funeral.

Corpos embalsamados também se decompõem. Exatamente quando, e quanto tempo isso leva, depende da forma como o embalsamamento foi feito, o tipo de caixão em que o corpo foi posto e como ele foi enterrado. Afinal, nossos corpos são meras formas de energia presas em pedaços de matéria, esperando serem lançadas de volta ao universo.

De acordo com a lei da termodinâmica, a energia não pode ser criada ou destruída, apenas convertida de uma forma para outra. Em outras palavras: as coisas têm fim, convertendo massa para energia enquanto acabam. A decomposição é uma lembrança mórbida e final que toda matéria no universo deve seguir estas leis fundamentais. Ela nos destrói, equilibrando nossa massa corpórea com os arredores e nos reciclando para que outros seres vivos possam fazer bom uso dela.

Este artigo foi originalmente postado no Mosaic e republicado sob licença Creative Commons. 

Por: Moheb Costandi

Fonte: Gizmodo

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Tina Turner - Private Dancer



Os seis alimentos anticâncer que não podem faltar no seu cardápio

Nos últimos anos, diversas pesquisas mostraram que uma alimentação equilibrada influencia na qualidade de vida. Alguns desses estudos focam, sobretudo, nos benefícios de determinados alimentos para a prevenção contra o câncer, uma das doenças que mais matam no Brasil e no mundo, principalmente o câncer de mama, próstata e pulmão. Diz o médico Paulo Hoff, chefe da oncologia do Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo. "Sabemos por análises retrospectivas que determinados alimentos, sobretudo as frutas e verduras, quando consumidos regularmente, podem ter um efeito protetor".

O recém-lançado livro A Dieta Anticâncer-Prevenir é o melhor Remédio (tradução Téo Lorent; Escrituras Médicas, 200 páginas, 34,90 reais), escrito pela farmacêutica espanhola María Tránsito López, funciona como um guia de saúde, apresentando dezenas de alimentos que podem ser grandes aliados na prevenção contra o câncer. Todos os alimentos podem ser facilmente introduzidos ao cardápio diário.

O livro também orienta sobre o preparo dos alimentos e a quantidade consumida. Estima-se, por exemplo, que pessoas com 13 quilos a mais passam a ter mais predisposição ao câncer, principalmente o de mama e de útero. Isso porque o excesso de tecido adiposo pode alterar os níveis de hormônios sexuais, desencadeando, portanto, o surgimento das doenças.

Mas atenção: frente a qualquer suspeita da doença, é fundamental ter a orientação médica. Algumas substâncias anticâncer podem fazer mal em determinadas situações. Tome-se como exemplo, o chá verde. A bebida é um potente antioxidante, mecanismo associado ao câncer. No entanto, ela é contraindicado para grávidas e pessoas com problemas de epilepsia, úlcera gastroduodenal, insônia e alterações cardiovasculares graves.

Seis alimentos que são aliados contra o câncer 

Tomate
Rico em licopeno, a substância responsável pela sua cor avermelhada, o tomate tem intenso efeito contra o câncer, inibindo a proliferação das células cancerígenas. Estudos mostraram que o consumo frequente de tomate – fresco ou cozido – é um grande aliado sobretudo contra o câncer de próstata. Isso ocorre porque o licopeno protege as células da próstata contra oxidação e o crescimento anormal -- duas características dos tumores malignos.

Alho
Estudos científicos mostraram que o consumo de alho pode reduzir o risco de desenvolver alguns tipos de câncer, como o de mama e o gástrico. Seus compostos fitoquímicos são capazes de induzir a morte das células cancerígenas por meio de um processo de apoptose – elas se suicidam – e, dessa forma, evitam a formação de um tumor.

Couve
A família das crucíferas (couve-flor, couve-manteiga, brócolis, repolho...) é uma das mais conhecidas pelo seu potencial quimiopreventivo. Diversas pesquisas mostram que esses vegetais podem prevenir contra vários tipos de tumores, como de pulmão, de mama, de bexiga, de próstata e do aparelho digestivo. O fato é que a família das crucíferas tem alta concentração de glucosinalatos, compostos que, ao se romperem, dão lugar a isotiocianatos e indóis – nutrientes com propriedade protetora contra tumores.

Vitamina C
Presente em frutas, como laranja e limão, a vitamina c pode ser usada entre as pessoas que já sofreram da doença e estão seguindo algum tipo de tratamento contra ela. Além disso, estudos indicam que a vitamina c também ajuda na hora da prevenção. Seu efeito antioxidante bloqueia a ação dos radicais livres, além de inibir a formação de nitrosaminas – substâncias cancerígenas. “Esses alimentos podem proteger o organismo contra substâncias potencialmente tóxicas”, diz Paulo Hoff.

Chá verde
A grande quantidade de catequina, um fitonutriente do chá, proporciona grande atividade antioxidante e ativadora do metabolismo. A catequina também apresenta atividade anti-inflamatória e induz a morte de células cancerígenas. O ideal é que seja consumido uma xícara por dia na forma de infusão. Mas atenção: o chá verde é contraindicado para grávidas e pessoas com problemas de epilepsia, úlcera gastroduodenal, insônia e alterações cardiovasculares graves.

Uva
Para se proteger das agressões externas, as uvas produzem uma substância chamada resveratrol, encontrada em suas sementes e pele. Pesquisas mostram que esse composto tem propriedade antinutagênica, por isso previne contra o início do processo canceroso. É por esse motivo que o vinho tinto também se torna um aliado. O consumo, porém, dever ser moderado. A Organização Mundial da Saúde recomenda não mais do que uma taça para as mulheres e duas para os homens, diariamente.

Fonte: Veja

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Crato (CE): I Seminário Gênero, Mulher e Violência: Lutas e Resistência no Cariri cearense é encerrado

O I Seminário Gênero, Mulher e Violência: Lutas e Resistência no Cariri Cearense chegou ao fim na tarde da última quinta-feira,21. O encerramento foi marcado por mesas redondas que proporcionaram aos participantes muitas reflexões sobre a violência contra a mulher.

O Diretor da Proteção Social Básica da SMTDS, Francisco Eugenio, foi convidado para compor a mesa "Gênero, Violência e Cultura", que teve também a presença do Psicólogo e Membro da Rede Latino-americana de Gênero e Cultura, Marcos Rocha, e Gutierrez Alves Lôbo, Assistente Social do Projeto Mulheres da Paz.

As discussões estiveram voltadas para o embate cultura e contemporaneidade em suas variadas vertentes. “A questão da violência perpassa por um contexto histórico e em uma nova conjuntura é representada em vários moldes e contextos sociais. O enfrentamento dessa situação é singular através das redes de atendimentos, a política de proteção para mulheres e principalmente através dos atores e mentores da efetivação de políticas públicas voltada para essa situação em evidência”, disse Eugenio ao ser questionado sobre a problemática.

Assessoria de Imprensa/PMC

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Vídeo de campanha de doação de órgãos com idoso e cão emociona internautas

Um  vídeo para uma campanha de doação de órgãos conquistou milhares de usuários na Internet. O filme foi feito pela Fundação Argentina de Transplante Hepático e retrata um idoso e seu cachorro de estimação.

Nas imagens de "O homem e o cachorro", é possível ver que os dois são inseparáveis. Após sofrer um mal súbito, o idoso é levado ao hospital e seguido por seu fiel escudeiro. O cão fica na porta do local, esperando por seu dono que, infelizmente, não sobreviveu.

Alguns dias se passam até que uma jovem sai de dentro do hospital, em uma cadeira de rodas. Ela sobreviveu graças a um transplante de um órgão que recebeu do idoso. Imediatamente, o cachorro reconhece na mulher seu antigo dono, e corre em sua direção. Ao final, o vídeo diz: "Seja um doador de órgãos".

Depois de ser publicada no perfil da agência que desenvolveu o vídeo, a mensagem poderosa e emocionante viralizou, e já tem mais de 2 milhões de acessos no YouTube. Confira:


Fonte: Mega Curioso (via Em Resumo)

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Aiuaba (CE): Estudante de Psicologia cratense morre vítima de acidente de trânsito

Um acidente com vítima fatal foi registrado na manhã do último domingo (24), na CE-176, nas proximidades do Distrito São Nicolau, em Aiuaba, na região dos Inhamuns, distante 162 km de Juazeiro do Norte.

A estudante Ana Lucielma Feitosa Arraes, de 21 anos, trafegava em um Chevrolet Celta, de cor preta e placas NUB1090 com inscrição em Aiuaba. A jovem estava sozinha no veículo quando perdeu o controle e veio a cair dentro de um riacho tendo morte imediata.

Ana Lucielma residia em Crato, e cursava Psicologia na Faculdade Leão Sampaio. Segundo informações, a estudante passou o fim de semana em Aiuaba para comemorar o aniversário do pai, que aconteceu no último sábado. Ana é irmã de um vereador do município, Antonio Filho (PSD).

Rogério Brito 

Fonte: Miséria

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Inseguro? Confira dicas para se dar bem nas entrevistas de emprego

A entrevista de emprego pode ser o principal elo entre o emprego tão desejado e a frustração. Ensaiar em casa a apresentação, treinar a tranquilidade para apresentar-se em público é o grande desafio de muita gente para passar em uma seletiva. Mas isso não é tão fácil, afinal, mesmo para quem já possui experiência.

Procurando vagas disponíveis no mercado de trabalho, a jornalista Cristine Félix, 27 anos, ficava temerosa quando ia às entrevistas, mas, devido as inúmeras vezes que foi “interrogada”, acostumou-se as perguntas que as empresas realizam. “Quando eu era mais nova, me portava diferente de hoje, porque sentia uma tensão. Agora eu fico mais tranquila, pois já tem um tempo que encaro entrevistas”, afirmou.

Mesmo diante das circunstâncias, Cristine trabalha como freelancer. Porém, tendo um trabalho temporário, ela quer se firmar no mercado para ter uma estabilidade financeira. No momento de cada diálogo para a tentativa de assegurar uma vaga, ela gosta de explanar sobre suas ideias, que pode “carimbar seu passaporte” em um possível cargo. “O profissional que vai contratar sempre faz perguntas do interesse dele e, por isso, costumo falar mais um pouco. Mas sei de pessoas que não fazem isso, pelo medo ou nervosismo”, afirmou.

Como se dar bem
É normal e totalmente compreensível um nervosismo inicial durante a entrevista de emprego. Afinal, o candidato está em um ambiente desconhecido e enfrentando uma situação de grande pressão. Pessoas tímidas, em especial, tendem a ficar bastante nervosas e falar pouco.

De acordo o presidente do Instituto de Desenvolvimento do Trabalho (IDT), Gilvan Mendes, o candidato tem boas chances de ser selecionado caso ele conheça um pouco da empresa, mesmo não sendo funcionário. Missão e visão são um dos pontos fortes que o pretendente pode usar na hora de argumentos, avalia.

“Mesmo sem ser funcionário, o concorrente pode procurar saber o máximo sobre a instituição, que produto ela vende ou produz, para tentar obter a vaga”.

Nas empresas, a frase “a primeira impressão é a que fica” ainda é válida. Com isso, o presidente do IDT alerta para as vestimentas do candidato. “A pessoa que irá se submeter a vaga, então não pode usar cores fortes, trajes extravagantes. O ideal é que seja discreto”, pontua.

Além da aparência, a educação e boa postura contam pontos na hora de se candidatar. Diante de um “bom dia”, o avaliador pode olhar positivamente.

Apesar de as perguntas serem iguais em todos os processos de seleção não há uma resposta formatada para elas. Seja o mais honesto que puder, dessa forma terá mais chances de encontrar no mercado a vaga que seja a sua cara. Algumas recomendações, todavia, são importantes e podem ajudá-lo na hora do contato com o selecionador, quando a ansiedade e o nervosismo resolvem aparecer.


Fonte: Tribuna do Ceará

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Crato (CE): Secretaria de Saúde do município intensifica atividades de prevenção e combate a dengue

Tendo como propósito maior a prevenção e o controle a dengue a Secretaria de Saúde do Crato desenvolve um planejamento de ações constantes e responsáveis para que sejam controlados e diminuídos os foco do Aedes aegypti para que cada vez menos pessoas sejam acometidos pelas doenças provocadas pelo mosquito transmissor.

Atividades que incluem sensibilização, visitas residenciais dos agentes de endemias, instruções educativas, mutirões de limpeza, e disponibilização do carro fumacê são efetivadas todos os dias.

O Secretario Municipal de Saúde Lucimilton Macedo pede mais uma vez o apoio da população no que diz respeito a prevenção. “A melhor forma de se evitar a dengue é combater os focos de acúmulo de água, locais propícios para a criação do mosquito transmissor da doença. Para isso, é importante não acumular água em latas, embalagens, copos plásticos, tampinhas de refrigerantes, pneus velhos, vasinhos de plantas, jarros de flores, garrafas, caixas d´água, lixeiras, entre outros. Juntos podemos combater a dengue” alerta.

Na semana passada diversas localidades foram atendidas e o trabalho continua. “Foram feitas oficinas de capacitação, formação de multiplicadores no combate a dengue, reuniões com profissionais de saúde e mutirão. Durante essa semana as ações continuarão com força total” relata a coordenadora da Mobilização Social da Secretaria de Saúde do Crato, Iracema Mariano.

Hoje, segunda-feira, 25 será realizada uma oficina sobre Dengue para todos os profissionais das equipes de ESF e representantes da comunidade dos bairros Lameiro e Belmonte e Zacarias Gonçalves. Amanhã, terça-feira, será no Baixio das Palmeiras, na quinta-feira, dia 28 serão atendidas as comunidades de Santa Fé e Riacho Vermelho e na sexta-feira, haverá uma oficina de capacitação de grupo de idosos do NASF - do Posto de Saúde Teodorico Teles para formação de multiplicadores sobre ações de prevenção em Dengue.

Juntamente com essa programação semanal vários setores da Secretaria de Saúde vêm promovendo atividades paralelas em diversas localidades com educadores físicos, fisioterapeutas e assistentes sociais levando informações dinâmicas e respondendo questionamentos da comunidade.

O Carro Fumacê continua a atender diversos bairros e distritos. Através da liberação via aérea de gases, que agem, por contato, atingindo os mosquitos adultos em voo. Por isso, as famílias devem deixar as janelas e portas abertas para que o fumacê entre na residência e consiga ser mais efetivo no combate ao mosquito. “O fumacê é uma estratégia necessária na prevenção e controle da dengue, todavia nada é mais importante do que a mobilização permanente da população. As famílias devem evitar o surgimento das larvas do Aedes aegypti que estão em caixas d’água, baldes, pneus, lajes. Os cuidados são simples e já velhos conhecidos da população mas que precisam virar rotina”. explica o Coordenador das Endemias do Crato, Antonio Esmeraldo.

Assessoria de Imprensa/PMC

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Como aprender algo sem fazer esforço

Cara a cara com os maiores especialistas em memória do mundo, minha mente começa a se sentir bem humilde. O psicólogo britânico Ben Whately, por exemplo, me conta sobre o famoso Matteo Ricci, um padre jesuíta do século 16 que se tornou o primeiro ocidental a fazer os exames mais difíceis do serviço civil chinês.

O teste era uma provação que envolvia memorizar milhares de páginas de poesia clássica – algo que poderia levar uma vida inteira. “Só 1% das pessoas passou na prova, mas Ricci conseguiu ser aprovado depois de dez anos, sem nunca ter falado chinês antes”.

Será que a psicologia consegue nos dar o mesmo impressionante controle sobre nossas mentes? Esse é o objetivo de Whately. Junto com o ex-campeão de memorização britânico Ed Cooke, ele desenvolveu um aplicativo, Memrise, que usa alguns dos princípios aplicados por Ricci séculos atrás.

Agora, eles se uniram a pesquisadores da University College London (UCL), da Grã-Bretanha, para lançar um concurso que tenta encontrar as técnicas mais eficientes de aprendizado e memorização.

Especialistas em memória de todo o mundo foram convidados a conduzir experimentos para encontrar a maneira mais fácil e mais eficiente para memorizar novas informações.A tarefa que os participantes recebem é relativamente simples: no espaço de uma hora, terão que estudar uma lista de 80 palavras, e uma semana depois, devem mostrar de quantas se lembram. Para complicar, todas as 80 palavras estão em lituano.

Apesar de alguns dos maiores cientistas do mundo terem participado do concurso em Londres, algumas técnicas utilizadas por eles não funcionaram na memorização da lista. “Isso mostra como é difícil aplicar princípios científicos ao aprendizado corriqueiro”, afirma David Shanks, chefe do Departamento de Psicologia e Ciências da Lingagem da UCL.

Mas, apesar de algumas dificuldades, a maioria das equipes conseguiu se sair bem no teste. Para isso, em vez de se concentrarem em apenas uma técnica, eles usaram uma combinação das seguintes estratégias:

1- Aceitar a ignorância
Testar os conhecimentos no caminho é uma das melhores maneiras de melhorar a capacidade de memorizar algo.

E o mais surpreendente nesta técnica é uma estratégia chamada “geração de erros”: sem nenhum treinamento prévio, os participantes foram obrigados a tentar adivinhar o significado de cada palavra em lituano. “Da primeira vez, eles sempre erravam”, revela Shanks.

Mas estudos psicológicos já mostraram que erros iniciais ajudam a memorizar as palavras. Simplesmente reconhecer sua ignorância prepara sua mente para trabalhar melhor da próxima vez – duplicando a memorização, em comparação a um grupo que não usou a técnica.

Essa estratégia deriva do conceito da “dificuldade desejável” da Psicologia, que torna uma tarefa um pouco mais difícil para atrair a atenção e construir bases mais sólidas para o aprendizado.

2- Surfar nas ondas da memória
Muitos dos participantes do concurso da UCL desenvolveram algoritmos para entender o quanto conseguiam memorizar de cada uma das 80 palavras, para reavivá-las caso começassem a ser esquecidas.

Outra maneira foi confiar na intuição para ajudar a cronometrar o aprendizado – deixando períodos cada vez mais longos entre um teste e outro. Um dos grupos experimentou fazer pequenos intervalos durante a tarefa de memorização. Isso ajudou a impedir que a fadiga tomasse conta.

3- Estudar de tudo um pouco
Pode parecer tentadora a ideia de dividir o material em assuntos e ir memorizando-os um a um.

Mas um grupo preferiu simplesmente memorizar palavra por palavra – da mesma maneira que campeões de memória fazem para se lembrarem de uma sequência de cartas, por exemplo.

Se isso parece um pouco confuso, pesquisas sugerem que você acrescente variedade a uma sessão de estudos: é melhor distribuir o tempo de estudo em vários assuntos do que se concentrar em um só tópico.

4- Inventar histórias
Qualquer forma de “elaboração” pode ajudar a reativar as sinapses e lacrar a memória.

Um dos grupos concorrentes no concurso em Londres decidiu que seus participantes deveriam criar uma história com as palavras que tinham que memorizar.

Outra equipes até criou um “palácio da memória”, técnica que consiste em visualizar um ambiente conhecido e atribuir objetos nele às palavras que têm que ser memorizadas.

Essa, aliás, foi a técnica que permitiu ao padre Matteo Ricci aprender chinês – e também é o que ajuda o campeão Ed Cooke a se lembrar de 2.265 dígitos binários em menos de 30 segundos.

Para ele, esses métodos poderiam ser usados não apenas para aprender um novo idioma, mas também para outras disciplinas, como História e Matemática.

Mas como todo estudante sabe, o maior obstáculo ao aprendizado é a distração. E precisaremos de muitos outros concursos entre cientistas e craques da memória até conseguirmos saltar esse obstáculo.

Por: David Robson

Fonte: BBC Brasil

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Inscrições para o Enem 2015 estão abertas e podem ser feitas até 5 de junho

As inscrições para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2015 estão abertas desde as 10h desta segunda-feira (25), apenas pelo site do exame. A taxa de inscrição, nesta edição, aumentou para R$ 63, podendo ser paga até as 21h59 do dia 10 de junho. As provas serão aplicadas nos dias 24 e 25 de outubro.

Nesta edição, não haverá impressão e envio dos cartões de confirmação. O documento estará disponível na página do Enem e será enviado por e-mail para o usuário. Não existe idade mínima ou máxima para fazer o Enem. Estudantes que não terminarão o ensino médio este ano podem participar como treineiros, ou seja, o resultado não poderá ser usado para particiopar de programas de acesso ao ensino superior.

Além disso, o MEC não vai mais tolerar faltosos. O candidato que se inscrever, valendo-se da isenção de taxa, e não comparecer, não poderá mais se inscrever gratuitamente nas próximas edições, a menos que apresente uma justificativa aceita pelo MEC. No ano passado mais de 2,5 milhões de inscritos, quase 30% do total, se inscreveram e não compareceram. Do total, 65% eram isentos.

Outra novidade é que candidatos menores de 18 anos que completarão o ensino médio depois de 2015 estão proibidos de participar de programas de acesso ao ensino superior que utilizem o exame – como Sistema de Seleção Unificada (Sisu), Programa Universidade para Todos (ProUni), entre outros. O candidato nessas condições também não poderá usar o Enem para solicitar certificado de conclusão do ensino médio.

Isenção de taxa
Estudantes que vão concluir o ensino médio este ano em escolas públicas e participantes que declararem carência são isentos da taxa. Podem solicitar a isenção por carência, aqueles que tem uma renda renda familiar por pessoa igual ou inferior a um salário mínimo e meio e que cursaram o ensino médio completo em escola da rede pública ou como bolsista integral em escola da rede privada. As informações devem ser comprovadas pelos participantes e receber a aprovação do MEC. O participante deve acompanhar na página de inscrição se o pedido de isenção foi aceito.

Atendimento especializado
É também na inscrição que os participantes podem solicitar atendimento especializado ou específico. O atencimento especializado é oferecido a pessoas com baixa visão, cegueira, visão monocular, deficiência física, deficiência auditiva, surdez, deficiência intelectual, surdocegueira, dislexia, déficit de atenção, autismo, discalculia (alteração neurológica que dificulta a aprendizagem de números) ou com outra condição especial.

O que muda: 
- E-mail único: O mesmo endereço de e-mail não poderá ser usado por mais de um estudante para fazer a inscrição.

- Horário das provas: O horário de início das provas não será mais o mesmo do horário de fechamento dos portões. Haverá um espaço de 30 minutos para os estudantes se organizarem nas salas.

Abertura dos portões: 12h
Fechamento dos portões: 13h
Início das provas: 13h30
*Horários de Brasília.

Os sabatistas entram as 13h, mas só iniciam a prova às 19h do horário local no sábado.

- Faltosos: Participante que obtiver isenção do pagamento da taxa de inscrição que não comparecer não terá direito a isenção no ano seguinte.

- Problemas de visão: Inclusão do atendimento para visão monocular e ledor e transcrição para participantes com discalculia.

O que continua igual:
- Nome social: O uso do nome social com a possibilidade de usar o banheiro do gênero ao qual o aluno se identifica permanece. Após fazer a inscrição, participantes transexuais e travestis podem pedir o uso do nome social, também pela internet, entre os dias 15 e 26 de junho.

- Proibição aos telefones: Os estudantes que usarem aparelhos eletrônicos na hora da prova serão desclassificados.

Fonte: Guia do Estudante Abril (Com informações da Agência Brasil)

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Crato (CE): Festa com terreirada marca os 200 anos da Banda Cabaçal dos Irmãos Aniceto

Uma tarde de celebração aos 200 anos da Banda Cabaçal dos Irmãos Aniceto. A secretaria de Cultura do Crato reuniu os grupos de tradição para comemorar o bicentenário de uma das bandas mais emblemáticas da cultura popular no Cariri. Do Crato, o grupo nasceu da ancestralidade dos índios kariri. Uma solenidade para marcar a data aconteceu com a presença da secretária de Cultura, Dane de Jade, e o secretário de Cultura do Estado, Guilherme Sampaio. Uma terreirada com os grupos de tradição iniciou desde a tarde encerrando apena a noite de ontem, 24.

Uma placa em homenagem aos 200 anos foi descerrada de frente à casa do mais antigo integrante do grupo, o mestre Raimundo Aniceto, à rua Manuel Macedo, 301, no bairro Seminário. Antes, foi lançado o livro ‘Banda Cabaçal dos Irmãos Aniceto: Memórias e Afetos’, com diversos artigos e depoimentos de autores como José Flávio, Emerson Monteiro, Jeferson Albuquerque, Rosemberg Cariri, Gilmar de Carvalho e imagens dos fotógrafos Dada Petrole e Allan Bastos.

A secretária de Cultura, Dane de Jade, entregou, durante o ato, cópia do decreto que estabelece o grupo como patrimônio imaterial da cultura do Crato. Ela destacou a importância de um grupo que considera emblemático, por sustentar uma tradição de 200 anos com a sucessão de gerações. Já o secretário de Cultura do Estado, destacou o grupo como um dos mais importantes do Ceará e ressaltou o compromisso do Governo de Estado na valorização dos mestres da Cultura, com o resgate do projeto que possibilita o fortalecimento e a transmissão do conhecimento.

Segundo a secretária de Cultura do Crato, a banda se traduz no que há de mais autêntico na cultura, e não se propõe a ser um produto exótico para turista ver. “É a ancestralidade presente nesses descentes dos índios kariris, primeiros habitantes dessa região. Eles vieram trazer o seu legado de saberes e fazeres para nós. Importante a preservação e salvaguarda”, afirma.

O prefeito do Crato, Ronaldo Sampaio Gomes de Mattos, também saudou o grupo ao destacar que os irmãos Aniceto tornam a cultura do Crato mais rica, pela sua história e tradição, enriquecendo mais ainda o legado que o Crato possui de Capital da Cultura, no Estado.

Os grupos de tradição, incluindo os reisados do Mestre Aldenir e da Mestra Mazé de Luna, além do Maneiro Pau, do Metre Cirilo e o maneiro pau mirim, da Mestra Zulene Galdino, realizaram apresentações na terreirada. Também foi cantado os parabéns ao grupo, e teve bolo feito com a imagem da nova formação dos Aniceto, após o falecimento do mestre Antônio Aniceto, em janeiro deste ano. Ele recebeu homenagem da banda, na apresentação do grupo.

Assessoria de Imprensa/PMC

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ProUni tem 25% de bolsas ociosas

Auditoria feita pela Controladoria-Geral da União (CGU) revela um crescimento do número de bolsas ociosas no Programa Universidade para Todos (ProUni), criado para aumentar o acesso ao ensino superior de estudantes de baixa renda.

De acordo com dados da Diretoria de Políticas e Programas de Graduação da Secretaria de Educação Superior, ligada ao Ministério da Educação (MEC), a quantidade de bolsas não ocupadas passou de 15% para 25%, entre 2006 e 2012, data da última atualização.

Secretariado no topo da lista
O estudo aponta que a não ocupação das bolsas do ProUni no período foi, em média, de 22% do total de bolsas ofertadas. No topo da lista dos cursos com bolsas ociosas está o de Secretariado, com apenas 50% das cadeiras ocupadas.

Em seguida, aparecem os cursos de Relações Públicas, com 47% das bolsas não preenchidas, Educação Física/Bacharelado (38%), Educação Física/Licenciatura (29%), Engenharia de Produção (27%), Sistema de Informação (26%), Medicina (21%) e Jornalismo (13%).

Segundo os dados apresentados, a ociosidade de bolsas parciais, é cerca de três vezes maior do que a de bolsas integrais.

Faltam controles, diz CGU
Técnicos da CGU também apontaram "fragilidades" ao analisar os mecanismos de controle interno para concessão e manutenção das bolsas e na consistência dos dados inseridos no Sistema Informatizado do ProUni (SisProUni). Ao fazer o cruzamento das informações dos 1.066.488 bolsistas com as dos familiares, verificou-se que foram concedidas 4.421 bolsas para estudantes cujos rendimentos não atendem aos critérios do programa.

Um dos pré-requisitos para fazer parte do ProUni é ter renda per capita familiar de até um salário mínimo e meio para bolsas integrais e de até três salários mínimos para bolsas parciais. Seguindo esse critério, em 2011 foram concedidas 1.164 bolsas indevidas. Esse número caiu para 83 no ano seguinte.

Outra obrigação é o aluno ser brasileiro. Na auditoria foi identificada, entretanto, a existência de 58 registros de candidatos que informaram não serem brasileiros natos ou naturalizados. "Esse fato aponta mais uma fragilidade no sistema", diz trecho do relatório da CGU.

A Secretaria de Educação Superior diz que pode ter havido um erro no sistema. Informou ainda que, em teste recentemente realizado, o SisProUni impediu a inscrição de candidatos estrangeiros.

47 mortos nos registros
Na varredura feita no sistema pelos auditores também foram encontrados 47 registros de pessoas mortas em situação de "bolsista matriculado". Diante disso, recomendou-se à Secretaria de Educação Superior a apuração dos fatos.

Outro ponto verificado foi se de fato houve a oferta de bolsas para todos os cursos para os quais foi feito vestibular. O escopo dessa análise restringiu-se a 86 campi, de um universo de 830, tendo sido verificado que 32,6% deles (28 campi) apresentaram inconsistências quanto à oferta de bolsas de 125 cursos.

A apuração envolveu 291 fiscalizações, além da análise de dados do SisProUni, entre 2005 e 2012. As ações se restringiram às capitais brasileiras e suas regiões metropolitanas. Para viabilizar o trabalho de acompanhamento da execução do ProUni, foi usada amostra aleatória de cursos e bolsistas aprovados e reprovados pelo programa.

Fonte: Estadão Conteúdo

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Ceará precisará do rio São Francisco para assegurar água em caso de 5º ano de seca em 2016, avalia Camilo

O governador do Ceará, Camilo Santana (PT), disse nesta sexta-feira (22) que a conclusão das obras de transposição das águas do Rio São Francisco entre Cabrobó, em Pernambuco, e Brejo Santo, no Sul do Ceará, é fundamental para evitar problema de abastecimento de água em Fortaleza e Região Metropolitana caso 2016 venha a ser o quinto ano seguido de seca.

A declaração foi dada durante visita as obras do Cinturão das Águas do Ceará (CAC) em Jati, na região do Cariri. O trecho entre Pernambuco e Ceará mencionado pelo governador faz parte do eixo Norte da transposição e tem cerca de 180 km. Em atraso, está em média com 77% concluído, segundo o secretário de Recursos Hídricos Francisco Teixeira.

Há pontos com execução muito inferior e existe ainda o temor de que novamente a obra seja afetada pelo contingenciamento de verbas do governo federal que nesta sexta anunciou corte de quase R$ 70 bilhões no orçamento. A partir da barragem dos Porcos, em Brejo Santo, a água do rio São Francisco será lançada em rios até o açude Castanhão, que abastece Fortaleza e Região Metropolitana e está com volume inferior a 20% de sua capacidade.

Segundo o governador, a presidente Dilma Rousseff (PT) garantiu em encontro que tiveram na terça-feira (19), verbas para finalização desse trecho até o meio do ano quem vem ou, no máximo, outubro de 2016.

Já o Cinturão das Águas do Ceará também depende da transposição do rio São Francisco. Vai captar água da barragem Jati, no município do mesmo nome, que é a porta de entrada dessa obra em território cearense. O CAC, em seus cinco trechos, vai levar água para o lado Oeste do Ceará e é um projeto para pelo menos duas décadas de execução que está em ritmo desacelerado por falta de dinheiro.

Acompanhado por uma comitiva de mais de dez deputados estaduais, todos aliados ao governo, Camilo Santana visitou o primeiro desses cinco trechos do CAC, e o único em obra até agora. Tem extensão de 153 km e está orçado em R$ 1,6 bilhão, a maior parte financiada pelo governo federal. Com apenas 23% executado, esse trecho já teve três mil operários em dezembro do ano passado, mas por redução de repasses da União, está hoje com menos da metade, 1.315 homens.

O governador estava acompanhado do secretário de Recursos Hídricos, Francisco Teixeira, que expôs detalhes da obra do CAC e da Transposição do Rio São Francisco, obra que tocou como ministro da Integração Nacional no primeiro mandato da presidente Dilma Rousseff. Camilo Santana também visitou obras do CAC em Missão Velha, onde está sendo construído um dos nove túneis da obra. O Túnel Veneza é o de maior extensão, com 2,3 quilômetros.

Fonte: Tribuna do Ceará

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