Ceará vai requerer estado de emergência para 155 cidades

A informação foi dada ontem, pelo titular da Secretaria de Desenvolvimento Agrário (SDA), Dedé Teixeira, durante a reunião semanal do Comitê Integrado da Seca, que acontece no Comando do Corpo de Bombeiros Militar, na capital. Apesar de ser um número parecido com o das cidades onde foi decretado o estado de emergência no ano passado, a expectativa do governo é que em 2015 haja um custo maior nas ações de combate à seca, especialmente para a Operação Carro-Pipa. De acordo com Dedé Teixeira, os centros de captação de água estão mais distantes, o que aumenta as despesas para o atendimento das demandas hídricas.

Durante a reunião também foram debatidos o Programa Água para Todos, que consiste na construção de cisternas por meio de parceria entre o Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (Dnocs) e os Estados. Segundo o secretário, a ideia do governo do Estado é revitalizar essa iniciativa, que tem sido "alardeada pela mídia" sobre suposta inserção da iniciativa privada.

Safra
Dedé Teixeira informou que, até o fim deste mês, haverá uma avaliação dos prejuízos da agricultura de sequeiro. Ele explicou que os relatórios já começaram a ser enviados, embora o pagamento de seguros somente ocorra quando há perda superior a 50% do cultivo. "São recursos pequenos, mas importantes para os produtores que perderam suas safras".

O gerente do Núcleo de Respostas da Defesa Civil do Estado, capitão Nilson Uchoa, disse que o cuidado que está sendo mantido é para atender às exigências do governo federal. Segundo Uchoa, a apreciação dos pedidos de estado de emergência considera que pleitos atinjam os parâmetros estabelecidos pelas normas requeridas.

A reunião do Comitê Integrado de Combate à Seca ocorre sempre nas manhãs das segundas-feiras e, por mais uma vez, foi fechada à imprensa. Apesar da participação dos órgãos governamentais estaduais e representações da sociedade civil, uma ausência sentida foi a do representante do Dnocs, que abordaria o Programa Água para Todos. Também não houve a presença de integrantes do Exército Brasileiro, responsável pela Operação Carro-Pipa na zona rural. Segundo Dedé Teixeira, muitos dos pleitos em discussão já se inserem Plano Estadual de Convivência da Seca, lançado pelo governador Camilo Santana, em 25 de fevereiro passado.

O agravamento dos efeitos da seca tem intensificado os pedidos de estado de emergência. Somente nesta semana, mais 50 cidades terão seus pedidos apreciados. O drama ocasionado pela falta d'água no Interior também esteve na pauta de discussão do governador Camilo Santana e da presidente Dilma, em Brasília, na semana passada.

Cinturão das Águas
A falta de chuvas na quadra chuvosa deste ano e a confirmação, pela Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme), de que o fenômeno El Niño poderá reduzir as precipitações também em 2016 não são as únicas preocupações das autoridades cearenses em relação à estiagem que já dura três anos e tem ocasionado a diminuição das reservas hídricas em grande parte dos municípios interioranos. O atraso no repasse de verbas federais para manutenção de programas, obras e projetos voltados a diminuir o impacto ocasionado pela falta das precipitações tem deixado aceso o sinal de alerta do governo do Estado.

Na última sexta-feira (22), o governador Camilo Santana visitou, ao lado de uma comitiva de 12 deputados estaduais, as obras da Transposição do São Francisco, no município de Jati; e do Cinturão das Águas, no lote 5, em Missão Velha. Ambas as obras sofreram atrasos em seus cronogramas por conta da falta da liberação de recursos da União, por meio do Ministério da Integração Nacional, que acabaram gerando, inclusive, greves e demissões de operários.

O Cinturão das Águas é uma obra do governo do Estado, que irá captar água da barragem de Jati, do projeto da Transposição do Rio São Francisco, e distribuir para as regiões mais afetadas pelas secas do Ceará. O trecho 1 inclui 12 cidades do Cariri, de Jati a Cariús. Serão investidos, até a conclusão do trecho, responsável pela primeira etapa do projeto, cerca de R$ 1,6 bilhão. A expectativa é que sejam beneficiadas, somente nesta etapa, mais de um milhão de pessoas na região do Cariri.

Para que estes benefícios aconteçam, no entanto, é preciso haver a conclusão das obras da Transposição do São Francisco no trecho que passa pelo Ceará. A entrega deste trecho, inclusive, é vista pelo governo cearense como imprescindível para que haja garantia hídrica nas regiões interioranas mais afetadas pela seca, nos próximos vinte anos.

O governo avalia que as obras resultarão na garantia de abastecimento para cerca de dois terços da população do Ceará. "Nós vamos garantir a segurança hídrica para quase dois terços da população do Ceará. O Cinturão das Águas vai trazer a água para o lado oeste do Estado, a partir da Transposição, em Jati. Nesse primeiro trecho, nós vamos conseguir levar a água até Cariús e, depois, até o Jaguaribe", explicou Camilo Santana.

O secretário dos Recursos Hídricos do Ceará, Francisco Teixeira, reconheceu que essa fase da obra está com os cronogramas atrasados. "A maior parte dos recursos vem do governo Federal. Nós estamos com dificuldades nestes recursos. Estamos mantendo a obra com 1.300 pessoas. Tem atraso de cronograma, sim. Mas, o que é importante, é que, mesmo numa crise que o País está vivendo, nós estamos mantendo esta obra viva, fazendo as partes mais críticas, que são os túneis e os sifões", disse.

Outro problema decorrente de atrasos de repasses federais se refere à paralisação na produção de cisternas de polietileno, do Projeto Água Para Todos. Em Tauá, na região dos Inhamuns, por exemplo, uma fábrica instalada na cidade para produção dos equipamentos está paralisada há cerca de dois meses por conta do não cumprimento no repasse de recursos do convênio firmado entre o governo do Ceará e o Ministério da Integração Nacional, no valor de R$ 28,5 milhões, que garantiria a produção de cerca de 5.960 cisternas.

Essa paralisação revela que o ritmo das ações da União para a convivência com a seca que se prolonga desde 2012 está em descompasso com a realidade que se agrava no sertão. A preocupação maior é com a escassez de recursos hídricos para atender às famílias dos centros urbanos e também da zona rural.

No domingo (24) o governador se reuniu com deputados federais cearenses para discutir a situação da seca no Ceará. A reunião, que durou cerca de três horas, aconteceu no Palácio da Abolição, sede do Governo do Estado. Dos 184 municípios que formam o Ceará, 67 já receberam do governo Federal o reconhecimento do estado de emergência decorrente da diminuição das chuvas neste ano. Outros 23 sofrem colapso hídrico. "Estamos criando uma metodologia para que a gente possa, periodicamente, reunir a bancada federal e debater pontos de interesse do Estado", disse.

Dados da Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos (Cogerh) revelam que o nível dos 151 açudes monitorados pelo órgão é o mais baixo dos últimos 17 anos. Em janeiro de 2015 o volume dos reservatórios atingia, em média, 21% da capacidade de armazenamento. Atualmente, este índice caiu para 19,7% da capacidade total.

Em Nota, o Ministério da Integração Nacional informou que o Projeto de Integração do Rio São Francisco possui duas etapas de obras que passam pelo Estado do Ceará: Meta 2Norte, com 55,6% de execução, e a Meta 3Norte, com 83,6%. As obras do Projeto de Integração do Rio São Francisco estão previstas para serem concluídas nos próximos dois anos, sendo que a chegada da água pela barragem de Jati continua prevista para o primeiro semestre de 2016.

O Ministério destacou já ter repassado R$ 304,7 milhões ao governo do Ceará para execução do Trecho I do Cinturão das Águas. Em 2015, conforme a nota, foram repassados R$ 47,5 milhões. Há repasses também programados para os próximos meses. Sobr o Água para Todos, o Ministério não se pronunciou.

MARCUS PEIXOTO/ROBERTO CRISPIM
REPÓRTER/COLABORADOR

Fonte: Diário do Nordeste

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​CCBNB Cariri recebe espetáculo “O Caso da menina que perdeu a voz” nos dias 29 e 30 de maio

O Centro Cultural Banco do Nordeste Cariri, em Juazeiro do Norte (CE), recebe neste fim de semana, dias 29 e 30 de maio, o espetáculo ‘O caso da menina que perdeu a voz’, que narra as aventuras de um grupo de amigos que precisa achar uma voz perdida.

Serão três apresentações gratuitas, uma sessão na sexta (29), às 15 horas, e duas no sábado (30), às 14 e 16 horas. Na sexta-feira, o projeto contará com recursos de acessibilidade como a audiodescrição, todas as cenas serão narradas com riqueza de detalhes, para permitir a participação efetiva de deficientes visuais.

‘O caso da menina que perdeu a voz’ é uma adaptação do livro de mesmo nome do escritor mineiro Fernando Abritta. Com recursos como intérprete de libras (linguagem universal de sinais), programas em braille (os símbolos são escritos em relevo e a leitura acontece por meio do tato) e com letras ampliadas (para pessoas com baixa visão), o principal objetivo do projeto é promover uma inclusão social de que fato se realize ao permitir que jovens e adultos, com ou sem algum tipo de deficiência, compartilhem uma mesma atração cultural. Tendo como um dos públicos-alvo crianças a partir de oito anos de idade, o espetáculo também incentiva o interesse pela literatura e pela arte de contar histórias para alunos nas séries iniciais.

Serviço:
Espetáculo “O caso da menina que perdeu a voz” no CCBNB Cariri
Local: Centro Cultural Banco do Nordeste Cariri
Endereço: Rua São Pedro, 337 – Centro – Juazeiro do Norte
Período: 29 e 30 de maio de 2015
Horário de apresentação: sexta (29/05), às 15h e sábado (30/05), às 14h e às 16h
Entrada gratuita

Assessoria de Imprensa/CCBNB Cariri

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Estudantes relatam problemas para fazer inscrição do Enem 2015

No primeiro dia de inscrições do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) 2015, alguns estudantes estão relatando pelas redes sociais problemas para finalizar o cadastro no site do Inep. Entre as queixas, estão a demora para o sistema encontrar a cidade, reconhecer o CEP e enviar os dados da página inicial.

O UOL testou o sistema por volta das 19h e enfrentou as mesmas dificuldades. Procurado, o Inep afirmou que o sistema está funcionando normalmente e que os problemas enfrentados pelos candidatos devem ter "pontuais".

As inscrições para o Enem devem ser realizadas pela internet, no site http://enem.inep.gov.br/ até as 23h59 do dia 5 de junho. A taxa de inscrição será de R$ 63. O prazo final para o pagamento do boleto será no dia 10 de junho, às 21h59.

O participante concluinte do ensino médio no ano de 2015, matriculado em qualquer modalidade de ensino em escola da rede pública, será automaticamente isento do pagamento da taxa. Também será possível solicitar isenção do pagamento mediante declaração de carência no momento da inscrição.

As provas do Enem serão aplicadas nos dias 24 e 25 de outubro. No primeiro dia, serão aplicadas as provas de ciências humanas e ciências da natureza. No segundo, serão os exames de linguagens, códigos e suas tecnologias, matemática e redação. Nos dois dias, as provas começam às 13h30 (horário de Brasília), com abertura dos portões às 12h.

O que é o Enem?
O Exame Nacional do Ensino Médio foi criado em 1998 com o objetivo de diagnosticar a qualidade do ensino médio no país. Em 2009, o exame ganhou uma nova função: selecionar ingressantes nos cursos superiores de faculdades e universidades federais por meio do Sisu (Sistema de Seleção Unificada).

Também pode ser utilizado para concorrer a vagas em instituições privadas de ensino superior, por meio do Prouni (Programa Universidade para Todos) ou para obter financiamento pelo Fies (Fundo de Financiamento Estudantil).

Candidatos interessados em cursos técnicos também poderão usar a nota para concorrer a vagas pelo Sisutec (Sistema de Seleção Unificada da Educação Profissional e Tecnológica).

Uma boa avaliação no Enem é também requisito para obter bolsa no Programa Ciência sem Fronteiras. O exame é usado ainda para certificação do ensino médio de estudantes maiores de 18 anos que não têm o documento.

É uma prova aplicada anualmente pelo MEC, por meio do Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira). O exame é composto de 180 questões mais uma redação - ele é realizado em dois dias de prova, no segundo semestre.

Fonte: UOL

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Crato (CE): Município participa do Dia do Desafio no próximo 27 de maio

Na próxima quarta-feira, dia 27, será comemorado em todo o mundo o “Dia do Desafio”.  Este ano com o título “Você se mexe e o mundo mexe junto”. O evento tem o objetivo de combater a inatividade, estimulando a prática de atividades físicas regulares, além de fomentar a competitividade amistosa, entre municípios do mesmo porte, onde o vencedor marcará ponto junto as ações desenvolvidas pelo UNICEF.  Este ano o SESC do Crato, órgão responsável pela coordenação do evento, conta  com o apoio da Secretaria de Esportes do Município, tanto no apoio técnico como na realização da programação.

Este ano o Crato concorrerá com a cidade paulista de Votorantim. As pessoas podem participar do Dia do Desafio praticando qualquer atividade física, em grupo ou individual, dentro da programação dos órgãos promotores ou ainda por conta própria, até mesmo em sua casa ou no trabalho.

Como registrar a sua participação
Após a realização da atividade física você  registra a sua participação pelo telefone 0800 285 3105 e diz quantos minutos se exercitou (no mínimo quinze), qual a atividade que praticou e qual é o seu município.

A coordenadora do setor de esportes do SESC/Crato, Arclébia Luiza Alencar (Bia), informou que este ano a unidade ficará responsável por mais 12 municípios do Cariri Oeste, além do Crato.  Ela divulgou a programação, que terá início, a partir das 6 horas.

O secretário de Esportes do Crato, Kaká Queiroz, enfatizou a importância da parceria dentro desse evento, onde o Crato sempre saiu vencedor. “Acredito que será um dia grandioso para todos que fazemos esporte em nosso Município”, disse.  Ele destacou a participação da SESPORTE dentro  da programação. Serão inseridas e contabilizadas dentro do contexto do Dia do Desafio, as disputas da modalidade de atletismo dos Jogos das Escolas Públicas e Particulares do Crato – JEC’S.

O Projeto AABB/Comunidade também desenvolverá diversas atividades na Praça da Sé, nesta quarta-feira. As entidades conveniadas com o Município, através da SESPORTE como a Spac, também se envolverão no clima do evento, cada uma fazendo a sua própria programação, que no final se junta ao todo

Bia ressaltou que em quase todas as atividades haverá banquete de frutas e sorteio e distribuição de camisas. Este ano o Crato concorrerá com a cidade paulista de Votorantim

Confira Programação:

6hs: Desafio da Caminhada, na Praça Alexandre Arraes. Atividade especifica para os grupos da terceira idade.
7hs: Aulão de Ginástica no SESC Crato
7hs: Aulão de hidroginástica no SESC Crato
8hs: Aulão de alongamento no SESC CRATO

Pela manhã: Uma equipe vai estar no comércio desenvolvendo alongamento com os funcionários e clientes das lojas.

Na Praça da Sé acontecerá recreação com paredão de escalada, parque de brinquedos, recreação com a Palhaça Pompom, das  8 horas ao meio-dia e das 13 horas às 18 horas. O paredão permanecerá à noite.

16hs: Ginástica para terceira idade no SESC/ Crato.
17hs: Aulão de alongamento na Praça Alexandre Arraes.
18hs: Aulão e apresentação de judô na Praça Alexandre Arraes.
18hs: Aulão de Ginástica na Praça da Sé.
18hs: Desafio de Futsal com torneio entre empresas em eliminatórias simples, na quadra do SESC/Crato.
19hs: mais hidroginástica no SESC/Crato
19hs: Desafio de Ciclismo. Saída do SESC/Crato

Assessoria de Imprensa/PMC

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Oito fatores que atrapalham a vida sexual

Ansiedade
De acordo com Maria Luiza Crunivel, sexóloga e terapeuta de casal, a ansiedade pode causar comportamentos compulsivos, como a má alimentação, o tabagismo e o consumo exagerado de álcool --motivos que atrapalham a vida sexual. A ansiedade pode causar distúrbios, como disfunção erétil, ejaculação precoce e falta de lubrificação.

A ansiedade (e os problemas associados a ela) tem origem sobretudo na preocupação com o desempenho sexual. A atenção exagerada com a ereção, com o prazer, com a possibilidade de sentir dor ou com a ejaculação são fatores que atrapalham o bom desempenho sexual, tornando o sexo desagradável e até mesmo impossível.

A ansiedade em relação ao desempenho sexual é mais comum em homens e mulheres na faixa dos 50 anos.

Stress
O stress estimula a produção do cortisol e da adrenalina no organismo, dois hormônios que, em grandes quantidades, atrapalham a circulação sanguínea dos genitais e, consequentemente, prejudicam a vida sexual.

De acordo com a Clínica Mayo, nos Estados Unidos, o stress causado por fatores psicológicos diminui o desejo sexual, principalmente nas mulheres.

Insônia
Dormir pouco ou mal leva ao cansaço. No dia seguinte de uma noite mal dormida o organismo funciona de forma mais estressada e ansiosa e isso modifica a forma como o sangue flui, prejudicando a ereção do homem e a lubrificação da mulher. "Além disso, o stress exagerado faz com que o corpo produza substâncias desfavoráveis ao desempenho sexual, como o cortisol e a adrenalina”, explica Carmita Abdo, coordenadora do programa de estudos em sexualidade da Universidade de São Paulo.

Um estudo realizado pela Unifesp recentemente conclui que os homens que não constumam ter uma noite reparadora de sono correm um risco maior de sofrer de impotência sexual. Dos 467 homens insones observados na pesquisa (com idade entre 20 e 80 anos), 17% reclamavam de impotência sexual, além de problemas com diabetes e ganho de peso.

Tabagismo
O cigarro, em longo prazo, prejudica a saúde dos vasos sanguineos e dos nervos, lesando-os e causando vasoconstrição (estreitamento das artérias). Tal mecanismo prejudica a sensibilidade e o fluxo sanguíneo nos órgãos sexuais, atrapalhando o desempenho na cama.

Um estudo publicado no periódico científico BJU International afirmou que os homens com disfunção erétil correm um risco duas vezes maior de sofrer de problemas em relação aos homens saudáveis. As descobertas também sugerem que os homens que fumam demoram mais para se excitar.

Álcool
De acordo com a sexóloga Carmita Abdo, em pequenas doses o álcool age como estimulante, favorecendo o sexo. No entanto, em altas doses, a substância lesa os nervos periféricos e os vasos sanguíneos, prejudicando dessa forma a sensibilidade e a ereção do homem e a lubrificação da mulher.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde, uma dose "aceitável" para pessoas saudáveis deve se limitar a uma taça de vinho por dia.

Má alimentação
A comida muito gordurosa, repleta de açúcar ou as bebidas gaseificadas podem atrapalhar o sexo se forem consumidas logo antes o ato sexual -- a digestão lenta e trabalhosa desses alimentos "rouba a energia" do organismo.

A longo prazo, a má alimentação leva ao aumento do colesterol, dos triglicérides e da glicemia -- o que acarreta o desenvolvimento de problemas cardiovasculares e metabólicos, como diabetes. Essas doenças, por sua vez, comprometem os vasos sanguíneos, prejudicando a lubrificação e a ereção.

Sedentarismo
Assim como a má alimentação, o sedentarismo, em longo prazo, está associado ao aumento do colesterol, dos triglicérides e da glicemia, acarretando, portanto, no desenvolvimento de doenças cardiovasculares e metabólicas. Tais problemas, por sua vez, comprometem os vasos sanguíneos, prejudicando a lubrificação e a ereção.

Além disso, de acordo com a sexóloga Carmita Abdo, o sedentarismo causa cansaço, indisposição, irritabilidade e pouca disposição para atividades com mobilidade física, como o sexo.

A falta de atividade física reduz os níveis de endorfina no organismo, o que prejudica a autoestima e pode comprometer a vida sexual.

Medicamentos
Alguns medicamentos podem causar disfunção erétil e influenciar na libido, diminuindo, portanto, o desejo sexual. Os remédios que interferem na frequência cardíaca, no fluxo sanguíneo ou que possuem como efeito colateral a perda de lubrificação na mulher e dificuldade de ereção no homem, estão entre os que mais atrapalham o desempenho sexual.

De acordo com a psicóloga Maria Luiza, remédios para hipertensão, diabetes, disfunção hormonal e depressão podem ter estes efeitos.

Fonte: Veja

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PT vai propor novas taxas sobre lucro e fortuna durante congresso

Desgastado com sua base política devido ao pacote de ajuste fiscal apresentado pelo Planalto, o PT vai propor a criação de uma série de novos impostos como alternativa aos cortes orçamentários e restrição de benefícios trabalhistas adotados nos primeiros cinco meses do segundo mandato da presidente Dilma Rousseff.

A sugestão será encaminhada durante o 5º Congresso Nacional do partido, que começa no dia 11 de junho, em Salvador, e tem o apoio da cúpula da legenda.

A proposta do PT sugere a criação de dois novos tributos e o aumento da alíquota de uma terceira taxa. O primeiro imposto recairia sobre lucros e dividendos hoje isentos, cujo montante em 2014 foi de R$ 300 bilhões, segundo estudo do Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais (Sindifisco) citado pelo partido. Os petistas apontam o exemplo do Chile, onde a alíquota máxima é de 25%.

A segunda proposta é uma bandeira histórica do PT, a tributação de grandes fortunas. O partido se ampara em estudos que apontam a possibilidade de arrecadação de até R$ 100 bilhões ao ano com a taxação a partir de 1% sobre quantias acima de R$ 1 milhão.

A terceira proposta é aumentar a alíquota do imposto sobre heranças - Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doação, que é estadual -, hoje em 4%. Dirigentes petistas defendem o aumento da taxa para até 15%. De acordo com eles, isso poderia garantir outros R$ 20 bilhões por ano ao governo.

O PT sugere ainda que o governo reforce os mecanismos contra a sonegação. De acordo com outro levantamento do Sindifisco, os desvios chegaram a R$ 500 bilhões em 2014.

Encontrar novas fontes de financiamento do Estado é uma das prioridades do PT diante do desgaste com a base partidária por causa das medidas de ajuste do governo. "Uma das preocupações do o PT é ser colocado em uma situação de indisposição contra sua própria base. Por isso o partido faz estas propostas", disse o secretário nacional de Comunicação, José Américo Dias.

'Agenda positiva'
O governo, por sua vez, está mais preocupado agora em tentar virar a página do ajuste fiscal e sair das cordas. Segundo o ministro da Comunicação Social, Edinho Silva, a expectativa é entrar em uma agenda positiva a partir de junho. Entre as boas notícias previstas para os próximos meses estão o anúncio do Plano Safra, um grande programa nacional de investimentos em obras de infraestrutura e a terceira fase do Minha Casa Minha Vida. "A agenda positiva começa em junho. O ajuste não é um programa de governo, é uma necessidade em função das mudanças na economia internacional", disse o ministro.

A área técnica do Ministério da Fazenda é contra os novos impostos por considerar o impacto pouco relevante, mas os petistas defendem a adoção mesmo assim, como sinalização política de que os mais ricos também arcam com o ajuste.

Para eles a pior fase vai começar agora, quando os cortes no Orçamento começarem a afetar programas com impacto em setores ligados ao partido.

Fonte: Estadão Conteúdo

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B.B. King foi morto por empresária e assistente, dizem filhas do músico

Karen Williams e Patty King, herdeiras do guitarrista B.B. King, estão acusando LaVerne Toney, empresária do pai, e Myron Johnson, assistente pessoal do músico, de terem matado o "rei do blues" por envenenamento.

A informação é da Associated Press, que cita documentos obtidos pelo advogado das herdeiras. Segundo a agência, a polícia já está investigando a hipótese de homocídio.

Na última sexta, Patty e Karen afirmaram que Toney deixou a família ver o corpo do pai somente na quinta-feira (21), oito dias após a morte.

"Acredito que meu pai foi envenenado e que foram administradas substâncias estranhas", dizem ambas nos documentos.

"Elas estão fazendo as alegações desde sempre. O que há de novo?", disse Toney à reportagem da AP, que trabalhou com King por 39 anos e tinha poder de procuração sobre seus assuntos.

LaVerne foi nomeada no testamento do músico como inventariante de propriedades que, de acordo com documentos judiciais apresentados pelos advogados de alguns dos herdeiros, poderiam totalizar dezenas de milhões de dólares.

Segundo a AP, Johnson, que não quis comentar o caso, estava presente no momento em que King morreu em casa, no dia 14 de maio. Nenhum membro da família presenciou a morte.

De acordo com o legista John Fudenberg, o corpo do músico passou por uma autópsia neste domingo (24). O resultados ficarão prontos dentro de oito semanas.

O procedimento, no entanto, não deve atrasar a cerimônia de funeral do cantor, que acontece em Memphis, no Estado do Tennessee, e em Indianola, no Mississippi. Lá, cidade natal de King, o corpo será enterrado no próximo sábado (30), no museu construído em homenagem ao "rei do blues".

B.B. King morreu na noite do dia 14 de maio, aos 89 anos, após sofrer uma série de pequenos acidentes vasculares cerebrais (AVCs) decorrentes de uma diabetes tipo 2. Em abril, ele ficara quatro dias internado devido a uma desidratação causada por complicações relacionadas à doença.

Fonte: UOL

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Café ajuda a prevenir disfunção erétil, afirma estudo

Homens que tomam ao menos duas xícaras de café por dia têm menor probabilidade de sofrer de disfunção erétil. É o que conclui uma pesquisa realizada por pesquisadores da Universidade do Texas, nos Estados Unidos, publicada periódico científico PLOS ONE.

Cerca de 3.700 homens participaram do estudo. Os voluntários responderam questionários sobre o consumo de cafeína nas 24 horas anteriores. Os resultados mostraram que o consumo de duas a três xícaras por dia diminui os riscos de impotência sexual em 39%, se comparado àqueles que ingeriam até 7mg (menos de uma xícara).

Explicação
De acordo com os pesquisadores, os benefício da cafeína para o desempenho sexual masculino pode estar relacionado ao efeito da substância em relaxar músculos e artérias, permitindo um fluxo sanguíneo mais livre, o que facilita a ereção.

O que é disfunção erétil
De acordo com a Sociedade Brasileira de Urologia (SBU), disfunção erétil, também conhecida como impotência sexual, é a dificuldade persistente de obter ou manter uma ereção suficiente para permitir uma atividade sexual adequada. As causas do problema podem ter origem psicológicas e fisiológicas. Entre os fatores de risco para o problema estão: alterações hormonais, tabagismo, diabetes, doenças cardiovasculares, hipertensão, uso de alguns medicamentos como antidepressivos, o consumo de drogas e álcool. O tratamento depende da causa, mas, em geral, utiliza-se a terapia medicamentosa em conjunto com a psicológica.

Fonte: Veja

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Tudo o que acontece com o corpo após a morte

A maioria de nós preferiria não imaginar o que acontece com o nosso corpo depois que morremos, mas este processo faz nascer novas formas de vida de maneiras inesperadas, escreve Moheb Costandi.

“Talvez seja preciso um pouco de força para mover isso daqui”, diz a agente funerária Holly Williams, carregando o braço de John e gentilmente flexionando os dedos, cotovelos e pulsos dele. “Geralmente, quanto mais fresco o corpo, mais fácil é meu trabalho”.

Williams fala de forma leve e tem um comportamento sorridente que vai contra a natureza do trabalho dela. Criada e agora empregada na funerária de sua família no norte do Texas, EUA, ela viu e lidou com corpos quase que de forma diária desde a infância. Agora, com 28 anos, ela estima que já tenha trabalhado em mais de 1.000 cadáveres.

O trabalho dela envolve coletar corpos recém falecidos da região de Dallas e Fort Worth e prepará-los para o funeral.

“A maioria das pessoas que recolhemos morre em casas de repouso”, diz Williams, “mas em alguns casos recolhemos pessoas mortas por tiros ou em acidentes de carro. Podemos receber uma ligação para pegar uma pessoa que morreu sozinha e foi encontrada dias ou semanas depois, e ela já está em decomposição, o que torna o meu trabalho muito mais difícil”.

John estava morto havia cerca de 4 horas antes do corpo dele ser trazido à funerária. Ele foi relativamente saudável pela maior parte da vida. Ele trabalhou a vida inteira nos campos de petróleo do Texas, um emprego que o mantinha fisicamente ativo e em boa forma; parou de fumar há décadas; e bebia álcool de forma moderada. Daí, em um dia frio de janeiro, ele sofreu um terrível ataque cardíaco em casa (aparentemente desencadeado por outras complicações desconhecidas), caiu no chão e morreu quase que imediatamente, aos 57 anos de idade.

Agora, John deita sobre a mesa de metal de Williams, o corpo dele envolto em um lençol de linho branco, frio e duro ao toque, a pele dele com uma coloração roxa e acinzentada — sinais de que os estágios iniciais da decomposição já estavam acontecendo.

Autodigestão
Longe de estar “morto”, um cadáver apodrecendo está cheio de vida. Um crescente número de cientistas vê um cadáver em apodrecimento como os fundamentos de um vasto e complexo ecossistema, que emerge depois da morte e evolui com a decomposição.

A decomposição começa alguns minutos depois da morte em um processo chamado autólise, ou autodigestão. Momentos depois do coração ter parado de bater, as células ficam privadas de oxigênio e a acidez delas aumenta, à medida que os subprodutos tóxicos das reações químicas começa a se acumular dentro delas. As enzimas começam a digerir as membranas celulares e vazam; assim, as células começam a se romper.

Isso geralmente começa no fígado, rico em enzimas, e no cérebro, que possui um nível maior de água. Depois, todos os outros tecidos e órgãos começam a se desmembrar. Glóbulos brancos danificados começam a vazar de vasos rompidos e, auxiliados pela gravidade, instalam-se nos capilares e em pequenas veias, descolorindo a pele.

A temperatura do corpo também começa a cair, até se aclimatar ao ambiente. Então chega o rigor mortis — a rigidez cadavérica — começando pelas pálpebras, queixo e músculos do pescoço, antes de prosseguir ao tronco e aos membros. Em vida, células musculares se contraem e relaxam graças à ação de duas proteínas filamentosas (actina e miosina), que andam juntas. Depois da morte, as células ficam sem energia e as proteínas filamentosas ficam paradas no lugar. Isso faz com que o músculo fique rígido, prendendo as articulações.

Durante estes primeiros estágios, o ecossistema cadavérico consiste em grande parte nas bactérias que vivem dentro e fora do corpo humano. Nossos corpos hospedam uma enorme quantidade de bactérias; todas as superfícies e cantos do corpo providenciam um habitat para uma comunidade microbial especializada. De longe, a maior dessas comunidades vive no intestino, lar de trilhões de bactérias que pertencem a centenas ou milhares de espécies diferentes.

O microbioma do intestino é um dos tópicos mais pesquisados na biologia; ele está ligado à saúde humana e a uma pletora de doenças e problemas, incluindo autismo, depressão, síndrome do cólon irritável e obesidade. Mas ainda sabemos pouco destes passageiros microbiais. Sabemos ainda menos sobre o que acontece com eles quando nós morremos.

Em agosto de 2014, a cientista forense Gulnaz Javan, da Universidade Estadual do Alabama (EUA), e seus colegas publicaram o primeiro estudo sobre o que eles chamaram de tanatomicrobioma (de “thanatos”, a palavra grega para morte).

“Muitos dos nossos exemplos vêm de casos criminais”, diz Javan. “Alguém morre em um suicídio, homicídio, overdose de drogas ou em um acidente de carro, e eu coleto amostras do corpo. Existem problemas éticos porque preciso de consentimento”.

A maioria dos órgãos internos são desprovidos de micróbios quando estão vivos. Pouco depois da morte, no entanto, o sistema imunológico para de funcionar, deixando que eles se espalhem livremente por todo o corpo. Isso geralmente começa no intestino, na junção do intestino grosso e delgado — e então os tecidos adjacentes — de dentro para fora, usando o coquetel químico que vaza das células danificadas como fonte de alimentação. Então eles invadem os capilares do sistema digestivo e os linfonodos, espalhando-se primeiro no fígado e no baço, depois o coração e o cérebro.

Javan e a equipe dela colheram amostras do fígado, baço, cérebro, coração e sangue de 11 cadáveres, entre 20 e 240 horas depois da morte. Eles usaram duas tecnologias de ponta de sequenciamento de DNA, combinadas com bioinformática, para analisar e comparar as bactérias presentes em cada amostra.

As amostras colhidas de diferentes órgãos no mesmo cadáver eram parecidas umas com as outras, mas muito diferentes das amostras colhidas do mesmo órgão em outros pacientes. Isso talvez seja devido parcialmente às diferenças na composição do microbioma de cada cadáver, ou talvez seja causado pela diferença na hora da morte de cada corpo. Um estudo anterior avaliou a decomposição de camundongos e descobriu que, apesar do microbioma mudar drasticamente após a morte, ele faz isso de forma consistente e mensurável. Os pesquisadores puderam estimar a data da morte dentro de um intervalo de três dias.

O estudo de Javan também sugere que este ‘relógio microbiológico’ pode estar funcionando dentro do corpo humano em decomposição. Ele mostrou que as bactérias alcançaram o fígado em cerca de 20 horas depois da morte, e elas levaram cerca de 58 horas para se espalhar pelo restante do corpo de forma sistemática. O tempo levado para infiltrar o primeiro órgão interno e então outro pode prover uma nova forma de estimar a hora da morte.

“Depois da morte, a composição das bactérias muda”, diz Javan. “Elas se movem para dentro do coração, do cérebro e então órgãos reprodutores por último”. Em 2014, Javan e seus colegas obtiveram US$ 200.000 da Fundação de Ciências Naturais para continuar as pesquisas. “Nós utilizaremos sequenciamento e bioinformática de próxima geração para ver qual órgão é o melhor para estimar [a hora da morte] — isso ainda não é claro”, ela diz.

Uma coisa que parece clara, entretanto, é que uma composição diferente de bactérias está associada a diferentes estágios da decomposição.

Putrefação
Espalhados entre pinheiros em Huntsville, no Texas, EUA, estão cerca de meia dúzia de cadáveres em vários estágios de decomposição. Os dois corpos postos recentemente estão de braços abertos próximos ao centro do local, com grande parte da pele acinzentada macilenta ainda intacta, as costelas e os ossos pélvicos visíveis entre a pele que apodrece pouco a pouco. A alguns metros deste local está outro corpo, completamente esqueletizado, com a pele dura e escura agarrada aos ossos, como se o cadáver vestisse uma roupa de látex brilhante com capuz. Próximo dali, entre outros restos esqueléticos espalhados por abutres, está um terceiro corpo, dentro de uma gaiola de metal e arame. Este está próximo do fim do ciclo da morte, parcialmente mumificado. Diversos cogumelos marrons crescem onde um dia estava um abdômen.

Para a maioria de nós, avistar um corpo em decomposição é na melhor nas possibilidades desconfortante; e na pior, algo repulsivo e assustador, coisa de pesadelos. Mas este é o dia a dia dos pesquisadores do Departamento de Ciências Forense Aplicada do Sudeste do Texas. Aberto em 2009, o departamento está localizado em uma área de cerca de 100 hectares de floresta nacional mantida pela Universidade Pública de Sam Houston (SHSU). Dentro dela, um trecho de mais ou menos 4 hectares de terrenos densamente arborizados foi selado da área maior e subdividido por cercas de arame farpado de 3 metros de altura.

No final de 2011, os pesquisadores Sibyl Bucheli, Aaron Lynne e seus colegas da SHSU deixaram dois cadáveres novos ali, e deixaram eles se decomporem em condições naturais.

Uma vez que a autodigestão se inicia e a bactéria começa a escapar do trato gastrointestinal, a putrefação começa. Isso é a morte molecular: a quebra dos tecidos moles que os transforma em gases, líquidos e sais. Este processo já se inicia em estágios iniciais da decomposição, mas ele fica bem mais forte quando bactérias anaeróbicas entram em ação.

A putrefação está associada a uma mudança de bactérias aeróbicas, que precisam de oxigênio para crescer, para as anaeróbicas, que não precisam de oxigênio. Estas então se alimentam de tecidos do corpo, fermentando açúcar para produzir subprodutos gasosos como metano, sulfureto de hidrogênio e amônia, que acumulam dentro do corpo, inflando (ou estufando) o abdômen e, em alguns casos, outras partes do corpo.

Isso causa uma maior descoloração do corpo. À medida que glóbulos brancos danificados continuam a se romper dos vasos em desintegração, as bactérias anaeróbicas convertem moléculas de hemoglobina, que costumavam carregar oxigênio pelo corpo, em sulfoemoglobinemia. A presença desta molécula em sangue parado dá a pele uma aparência esverdeada, característica de um corpo em decomposição ativa.

A pressão do gás que continua a se acumular dentro do corpo faz com que bolhas apareçam por toda a superfície da pele. Isso é seguido pelo afrouxamento de grande parte da pele, que permanece presa apenas à estrutura em deteriorando abaixo delas. Os gases e os tecidos liquefeitos acabam saindo do corpo, geralmente vazando pelo ânus e outros orifícios, e frequentemente também de peles rasgadas de outras partes do corpo. Em alguns casos, a pressão é tão forte que o abdômen chega a estourar.

O estufamento é muitas vezes usado para demarcar a transição entre os estágios da decomposição, e outro estudo recente mostra que essa transição é caracterizada por uma distinta mudança na composição das bactérias cadavéricas.

Bucheli e Lyne colheram amostras das bactérias de várias partes do corpo no início e no final do estágio de estufamento. Eles então extraíram o DNA das bactérias das amostras e o sequenciaram.

Como uma entomologista, Bucheli está mais interessado nos insetos que colonizam os cadáveres. Ela vê um cadáver como um habitat especializado para várias espécies de insetos necrófagos (ou comedores de mortos), alguns dos quais passam por um ciclo de vida inteiro dentro do corpo ou em seus arredores.

Colonização
Quando um corpo em decomposição começa a eliminar substâncias, ele fica completamente exposto às redondezas. Neste estágio, o ecossistema cadavérico chega ao seu ponto máximo: trata-se de um ‘centro’ para micróbios, insetos e detritívoros.

Duas moscas diretamente conectadas à decomposição são as varejeiras (e suas larvas) das famílias Calliphoridae e Sarcophagidae. Os cadáveres liberam um desagradável odor adocicado, feito de um complexo coquetel de compostos voláteis que mudam conforme a decomposição avança. As varejeiras detectam o cheiro usando receptores especializados em suas antenas, elas então pousam no cadáver e botam ovos nos orifícios e nas feridas abertas.

Cada mosca deposita cerca de 250 ovos que se chocam dentro de 24 horas, dando vida a larvas de primeiro nível. Estas larvas se alimentam de carne apodrecendo e se transformam em larvas maiores, que se alimentam por várias horas antes se transformar mais uma vez. Depois de se alimentarem um pouco mais, elas se distanciam do corpo. Elas então se transformam em pupas, para, enfim, se tornarem moscas adultas. Este ciclo se repete até não existir mais nada no que elas possam se alimentar.

Sob condições ideais, um corpo em decomposição ativa terá um grande número de larvas em terceiro nível se alimentando dele. Estas “larvas em massa” geram muito calor, aumentando a temperatura interna do corpo em mais de 10˚C. Como pinguins amontoados no Polo Sul, larvas individuais dentro da massa estão em movimento constante. Mas enquanto pinguins se amontoam para se aquecerem, as larvas se movimentam para se resfriarem.

“É uma faca de dois gumes”, explica Bucheli, cercada de grandes larvas de brinquedo e uma coleção de bonecas de Monster High em seu escritório na SHSU. “Se a larva está sempre pelas bordas, ela pode ser comida por um pássaro, e se ela está sempre pelo centro, ela pode sofrer com o calor. Então elas estão sempre se movimentando do centro para as bordas, indo e voltando”.

A presença de moscas atrai predadores como besouros de couro, ácaros, vespas e aranhas, que se alimentam das moscas ou parasitam em seus ovos e larvas. Abutres e outros detritívoros, assim como outros grandes animais comedores de carne, também podem se aproximar do corpo.

No entanto, na ausência de detritívoros, as larvas são responsáveis por remover os tecidos moles. Conforme notou Carl Linnaeus (que idealizou o sistema o qual cientistas nomeiam espécies) em 1767, “três moscas podem consumir o cadáver de um cavalo tão rápido quanto um leão”. Larvas de terceiro nível se distanciam em grandes quantidades do cadáver, geralmente seguindo uma mesma rota. A atividade delas é tão rigorosa que seus caminhos de migração podem ser vistos depois que a decomposição chega ao fim, como fundos sulcos no solo emanando do cadáver.

Toda espécie que visita um cadáver tem o próprio repertório de micróbios do intestino, e espécies diferentes de solo tendem a acolher comunidades distintas de bactérias — uma composição que é provavelmente determinada por fatores como temperatura, umidade, tipo de solo e textura.

Todos estes micróbios se misturam e se associam com o ecossistema cadavérico. As moscas que pousam no cadáver não vão apenas depositar os ovos nele, mas também levam consigo algumas das bactérias presentes no cadáver, além de deixar algumas delas próprias neles. E os tecidos liquefeitos vazando do corpo permitem uma troca de bactérias entre o corpo e o solo abaixo dele.

Quando colheram amostras dos cadáveres, Bucheli e Lynne detectaram bactérias originadas da pele no corpo e de moscas e detritívoros que o visitaram, além de bactérias presentes no solo. “Quando um corpo vaza líquidos, as bactérias do intestino começam a sair, e vemos uma grande proporção delas do lado de fora do corpo”, diz Lynne.

Portanto, é provável que todo corpo tenha a sua própria assinatura microbiológica, e essa assinatura pode mudar com o tempo de acordo com as condições exatas do local em que a morte ocorreu. Um melhor entendimento da composição dessas comunidades de bactérias, a relação entre ela e como elas influenciam umas às outras conforme a decomposição avança, pode um dia ajudar equipes forenses a saber mais onde, quando e como uma pessoa morreu.

Por exemplo, detectar sequências de DNA pertencentes a um organismo ou tipo de solo em particular a um cadáver pode ajudar investigadores de cenas do crime a conectar o corpo de uma vítima a uma geolocalização específica ou tornar menor a busca por pistas, talvez até especificar um campo dentro de uma área.

“Existem diversos casos judiciais no qual a entomologia forense forneceu importantes peças de um quebra cabeça”, diz Bucheli, e ela espera que bactérias possam providenciar informações adicionais, se tornando mais uma ferramenta para aperfeiçoar a estimativa da hora da morte. “Espero que, em mais ou menos cinco anos, possamos começar a usar dados de bactérias em julgamentos”, ela diz.

Até então, pesquisadores estão ocupados catalogando as espécies de bactérias que estão presentes dentro e fora do corpo humano, estudando como populações de bactérias se diferenciam entre cada indivíduo. “Eu amaria ter uma base de dados da vida para a morte”, diz Bucheli. “Eu amaria conhecer um doador que me permita colher amostras de bactérias enquanto ele está vivo, durante o processo de morte dele e enquanto ele se decompõe”.

Purgando
“Este aqui é o líquido que é expelido de corpos em decomposição”, diz Daniel Wescott, diretor do Centro de Antropologia Forense da Universidade Estadual do Texas, em San Marcos.

Wescott, um antropólogo especializado na estrutura do crânio, usa um tomógrafo para analisar a estrutura microscópica dos ossos trazidos da fazenda de corpos. Ele também colabora com entomólogos e microbiólogos — incluindo Javan, que tem se ocupado analisando amostras do solo de cadáveres coletados do departamento de San Marcos — além de engenheiros da computação e um piloto, que opera um drone fotográfico que registra imagens do local.

“Eu li um artigo sobre drones que voavam sobre campos de colheita, pesquisando quais seriam os melhores para plantar”, ele diz. “Eles procuravam por espectrometria de infravermelho próximo, e solos organicamente mais ricos apresentavam uma coloração mais escura que os outros. Eu pensei que se eles podiam fazer isso, então talvez nós pudéssemos detectar esses pequenos círculos”.

Os “pequenos círculos” são ilhas de cadáveres em decomposição. Um corpo em decomposição altera significativamente a composição química do solo abaixo dele. A purgação — o vazamento de materiais que restam dentro de um corpo — libera nutrientes no solo, e a migração de larvas transfere muita da energia no corpo para o ambiente. Todo o processo acaba criando uma “ilha de cadáveres em decomposição”, uma área de solo organicamente rico e altamente concentrado. Além de liberar nutrientes para um amplo ecossistema, isso atrai outros materiais orgânicos, como animais mortos e matéria fecal de animais maiores.

De acordo com uma estimativa, um corpo humano padrão consiste em 50 a 70% de água, e cada quilograma de massa corporal seca libera 32g de nitrogênio, 10g de fósforo, 4g de potássio e 1g de magnésio no solo. Inicialmente, isso mata parte da vegetação abaixo e ao redor do corpo, possivelmente por causa da toxicidade do nitrogênio ou por causa dos antibióticos encontrados no corpo, que são secretados pelas larvas de insetos conforme elas se alimentam da carne.

Mas, depois, a decomposição é benéfica ao ecossistema. A biomassa microbial existente dentro de uma ilha de cadáveres em decomposição é maior que outras áreas próximas. Vermes nematoides, associados com a retirada de nutrientes, se tornam mais abundantes, e a vegetação se torna mais diversa.

O avanço nas pesquisas sobre como corpos em decomposição alteram a ecologia dos arredores pode fornecer novas formas de encontrar vítimas de assassinatos cujos corpos foram enterrados em sepulturas rasas.

Análises do solo da sepultura podem providenciar outra possível forma de estimar a hora da morte. Um estudo de 2008 sobre as mudanças bioquímicas que ocorrem na ilha de um cadáver em decomposição mostrou que a concentração de lipídios no solo de um cadáver vazando tem seu auge 40 dias após a morte, enquanto os de nitrogênio e fósforo extraível alcançam o auge em 72 e 100 dias, respectivamente. Com um entendimento mais detalhado deste processo, análises da bioquímica do solo de sepulturas podem um dia ajudar pesquisadores forenses a estimar há quanto tempo um corpo foi posto em uma sepultura escondida.

Enterro
No implacável tempo seco do verão texano, um corpo exposto a estes elementos será mumificado antes de se decompor por completo. A pele rapidamente perderá quase toda a umidade, ficando perdurada nos ossos quando o processo estiver completo.

A velocidade das reações químicas envolvidas dobra a cada aumento de 10˚C na temperatura. Desta forma, um cadáver alcança um avançado estágio de decomposição depois de 16 dias a uma temperatura média diária de 25˚C. Até lá, a maior parte da carne já terá sido removida do corpo, e a migração em massa das larvas pode começar.

Os egípcios antigos aprenderam sem querer como o ambiente afeta a decomposição. No período pré-dinástico, antes que eles começassem a construir caixões e tumbas elaboradas, os mortos eram envoltos em linho e enterrados diretamente na areia. O calor inibia a atividade dos micróbios, enquanto o enterro prevenia que os insetos alcançassem os corpos, então eles ficavam muitos bem preservados.

Depois, eles começaram a construir tumbas elaboradas para os mortos, para providenciar uma vida ainda melhor na vida após a morte, mas isso teve um efeito oposto ao esperado: separar o corpo da areia acelerava a decomposição. Aí os egípcios inventaram o embalsamamento e a mumificação.

O embalsamamento envolve tratar o corpo com produtos químicos que desaceleram o processo de decomposição. O embalsamador egípcio primeiramente lavava o corpo do falecido com vinho de palma e água do Rio Nilo, removia a maioria dos órgãos internos por incisões feitas do lado esquerdo, e os enchia de natrão (uma mistura natural de sais encontrada por todo o Rio Nilo). Ele usava um longo gancho para puxar o cérebro pelas narinas, para então cobrir todo o corpo com natrão, deixando-o secar por 40 dias.

Inicialmente, os órgãos secos eram postos dentro de vasos canópicos que eram enterrados juntamente ao corpo; depois, eles passaram a ser envolvidos em linho e retornados ao corpo. Finalmente, o corpo era envolto em múltiplas camadas de linho, em preparação para o enterro. Agentes funerários estudam os métodos de embalsamamento do Egito Antigo até os dias de hoje.

De volta à casa funerária, Holly Williams executa algo semelhante para que a família e os amigos possam ver os entes queridos no funeral como eles foram em vida, em vez de vê-los como eles são agora. Para as vítimas de traumas e mortes violentas, isso envolve extensas reconstruções faciais.

Por morar em uma cidade pequena, Williams trabalhou em muitas pessoas que ela conhecia e com quem conviveu — amigos que morreram de overdose, cometeram suicídio ou morreram mexendo no celular enquanto dirigiam. Quando a mãe dela faleceu, há quatro anos, foi Williams quem cuidou do enterro dela, adicionando toques finais à maquiagem facial da mãe: “Fui eu quem sempre cuidou do cabelo e da maquiagem dela quando ela era viva, então eu sabia como fazer isso bem”.

Ela transfere John para a mesa de preparação, remove as roupas dele e o posiciona, então pega diversas garrafinhas de fluido de embalsamamento da parede. O fluido contém uma mistura de formol, metanol e outros solventes; ele temporariamente preserva os tecidos do corpo conectando células de proteína umas às outras, e arrumando-as no lugar certo. O fluido mata bactérias e previne que elas quebrem as proteínas para usá-las como alimento.

Williams derrama o conteúdo das garrafas na máquina de embalsamamento. O fluído possui uma série de cores; cada uma correspondente a um tom de pele diferente. Ela seca o corpo com uma esponja molhada e faz incisões diagonais acima da clavícula. Depois, ela levanta a artéria carótida e a veia subclávia do pescoço e as amarra com fios, ela então empurra uma cânula (um tubo fino) na artéria e pequenas pinças na veia para abrir os vasos.

A seguir, ela liga a máquina, que bombeia o fluido dentro da artéria carótida e ao redor do corpo de John. Conforme o fluido entra, o sangue sai pelas incisões, escorregando pelas bordas da mesa de metal e caindo dentro de uma grande pia. Enquanto isso, ela pega um dos braços e o massageia gentilmente. “Leva cerca de uma hora para remover todo o sangue de uma pessoa e substitui-lo pelo fluido de embalsamamento”, diz ela. “Coágulos de sangue podem desacelerar o processo; a massagem ajuda a rompê-los e a acelerar o fluxo do fluido de embalsamamento”.

Uma vez que o sangue é substituído, ela aperta um aspirador contra o abdômen de John e suga todos os fluidos da cavidade, sugando também qualquer urina e fezes que ainda possam estar dentro do corpo. Finalmente, ela costura as incisões, seca o corpo uma segunda vez, acerta o rosto e o veste novamente. John está pronto para o funeral.

Corpos embalsamados também se decompõem. Exatamente quando, e quanto tempo isso leva, depende da forma como o embalsamamento foi feito, o tipo de caixão em que o corpo foi posto e como ele foi enterrado. Afinal, nossos corpos são meras formas de energia presas em pedaços de matéria, esperando serem lançadas de volta ao universo.

De acordo com a lei da termodinâmica, a energia não pode ser criada ou destruída, apenas convertida de uma forma para outra. Em outras palavras: as coisas têm fim, convertendo massa para energia enquanto acabam. A decomposição é uma lembrança mórbida e final que toda matéria no universo deve seguir estas leis fundamentais. Ela nos destrói, equilibrando nossa massa corpórea com os arredores e nos reciclando para que outros seres vivos possam fazer bom uso dela.

Este artigo foi originalmente postado no Mosaic e republicado sob licença Creative Commons. 

Por: Moheb Costandi

Fonte: Gizmodo

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Tina Turner - Private Dancer



Os seis alimentos anticâncer que não podem faltar no seu cardápio

Nos últimos anos, diversas pesquisas mostraram que uma alimentação equilibrada influencia na qualidade de vida. Alguns desses estudos focam, sobretudo, nos benefícios de determinados alimentos para a prevenção contra o câncer, uma das doenças que mais matam no Brasil e no mundo, principalmente o câncer de mama, próstata e pulmão. Diz o médico Paulo Hoff, chefe da oncologia do Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo. "Sabemos por análises retrospectivas que determinados alimentos, sobretudo as frutas e verduras, quando consumidos regularmente, podem ter um efeito protetor".

O recém-lançado livro A Dieta Anticâncer-Prevenir é o melhor Remédio (tradução Téo Lorent; Escrituras Médicas, 200 páginas, 34,90 reais), escrito pela farmacêutica espanhola María Tránsito López, funciona como um guia de saúde, apresentando dezenas de alimentos que podem ser grandes aliados na prevenção contra o câncer. Todos os alimentos podem ser facilmente introduzidos ao cardápio diário.

O livro também orienta sobre o preparo dos alimentos e a quantidade consumida. Estima-se, por exemplo, que pessoas com 13 quilos a mais passam a ter mais predisposição ao câncer, principalmente o de mama e de útero. Isso porque o excesso de tecido adiposo pode alterar os níveis de hormônios sexuais, desencadeando, portanto, o surgimento das doenças.

Mas atenção: frente a qualquer suspeita da doença, é fundamental ter a orientação médica. Algumas substâncias anticâncer podem fazer mal em determinadas situações. Tome-se como exemplo, o chá verde. A bebida é um potente antioxidante, mecanismo associado ao câncer. No entanto, ela é contraindicado para grávidas e pessoas com problemas de epilepsia, úlcera gastroduodenal, insônia e alterações cardiovasculares graves.

Seis alimentos que são aliados contra o câncer 

Tomate
Rico em licopeno, a substância responsável pela sua cor avermelhada, o tomate tem intenso efeito contra o câncer, inibindo a proliferação das células cancerígenas. Estudos mostraram que o consumo frequente de tomate – fresco ou cozido – é um grande aliado sobretudo contra o câncer de próstata. Isso ocorre porque o licopeno protege as células da próstata contra oxidação e o crescimento anormal -- duas características dos tumores malignos.

Alho
Estudos científicos mostraram que o consumo de alho pode reduzir o risco de desenvolver alguns tipos de câncer, como o de mama e o gástrico. Seus compostos fitoquímicos são capazes de induzir a morte das células cancerígenas por meio de um processo de apoptose – elas se suicidam – e, dessa forma, evitam a formação de um tumor.

Couve
A família das crucíferas (couve-flor, couve-manteiga, brócolis, repolho...) é uma das mais conhecidas pelo seu potencial quimiopreventivo. Diversas pesquisas mostram que esses vegetais podem prevenir contra vários tipos de tumores, como de pulmão, de mama, de bexiga, de próstata e do aparelho digestivo. O fato é que a família das crucíferas tem alta concentração de glucosinalatos, compostos que, ao se romperem, dão lugar a isotiocianatos e indóis – nutrientes com propriedade protetora contra tumores.

Vitamina C
Presente em frutas, como laranja e limão, a vitamina c pode ser usada entre as pessoas que já sofreram da doença e estão seguindo algum tipo de tratamento contra ela. Além disso, estudos indicam que a vitamina c também ajuda na hora da prevenção. Seu efeito antioxidante bloqueia a ação dos radicais livres, além de inibir a formação de nitrosaminas – substâncias cancerígenas. “Esses alimentos podem proteger o organismo contra substâncias potencialmente tóxicas”, diz Paulo Hoff.

Chá verde
A grande quantidade de catequina, um fitonutriente do chá, proporciona grande atividade antioxidante e ativadora do metabolismo. A catequina também apresenta atividade anti-inflamatória e induz a morte de células cancerígenas. O ideal é que seja consumido uma xícara por dia na forma de infusão. Mas atenção: o chá verde é contraindicado para grávidas e pessoas com problemas de epilepsia, úlcera gastroduodenal, insônia e alterações cardiovasculares graves.

Uva
Para se proteger das agressões externas, as uvas produzem uma substância chamada resveratrol, encontrada em suas sementes e pele. Pesquisas mostram que esse composto tem propriedade antinutagênica, por isso previne contra o início do processo canceroso. É por esse motivo que o vinho tinto também se torna um aliado. O consumo, porém, dever ser moderado. A Organização Mundial da Saúde recomenda não mais do que uma taça para as mulheres e duas para os homens, diariamente.

Fonte: Veja

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Crato (CE): I Seminário Gênero, Mulher e Violência: Lutas e Resistência no Cariri cearense é encerrado

O I Seminário Gênero, Mulher e Violência: Lutas e Resistência no Cariri Cearense chegou ao fim na tarde da última quinta-feira,21. O encerramento foi marcado por mesas redondas que proporcionaram aos participantes muitas reflexões sobre a violência contra a mulher.

O Diretor da Proteção Social Básica da SMTDS, Francisco Eugenio, foi convidado para compor a mesa "Gênero, Violência e Cultura", que teve também a presença do Psicólogo e Membro da Rede Latino-americana de Gênero e Cultura, Marcos Rocha, e Gutierrez Alves Lôbo, Assistente Social do Projeto Mulheres da Paz.

As discussões estiveram voltadas para o embate cultura e contemporaneidade em suas variadas vertentes. “A questão da violência perpassa por um contexto histórico e em uma nova conjuntura é representada em vários moldes e contextos sociais. O enfrentamento dessa situação é singular através das redes de atendimentos, a política de proteção para mulheres e principalmente através dos atores e mentores da efetivação de políticas públicas voltada para essa situação em evidência”, disse Eugenio ao ser questionado sobre a problemática.

Assessoria de Imprensa/PMC

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Vídeo de campanha de doação de órgãos com idoso e cão emociona internautas

Um  vídeo para uma campanha de doação de órgãos conquistou milhares de usuários na Internet. O filme foi feito pela Fundação Argentina de Transplante Hepático e retrata um idoso e seu cachorro de estimação.

Nas imagens de "O homem e o cachorro", é possível ver que os dois são inseparáveis. Após sofrer um mal súbito, o idoso é levado ao hospital e seguido por seu fiel escudeiro. O cão fica na porta do local, esperando por seu dono que, infelizmente, não sobreviveu.

Alguns dias se passam até que uma jovem sai de dentro do hospital, em uma cadeira de rodas. Ela sobreviveu graças a um transplante de um órgão que recebeu do idoso. Imediatamente, o cachorro reconhece na mulher seu antigo dono, e corre em sua direção. Ao final, o vídeo diz: "Seja um doador de órgãos".

Depois de ser publicada no perfil da agência que desenvolveu o vídeo, a mensagem poderosa e emocionante viralizou, e já tem mais de 2 milhões de acessos no YouTube. Confira:


Fonte: Mega Curioso (via Em Resumo)

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Aiuaba (CE): Estudante de Psicologia cratense morre vítima de acidente de trânsito

Um acidente com vítima fatal foi registrado na manhã do último domingo (24), na CE-176, nas proximidades do Distrito São Nicolau, em Aiuaba, na região dos Inhamuns, distante 162 km de Juazeiro do Norte.

A estudante Ana Lucielma Feitosa Arraes, de 21 anos, trafegava em um Chevrolet Celta, de cor preta e placas NUB1090 com inscrição em Aiuaba. A jovem estava sozinha no veículo quando perdeu o controle e veio a cair dentro de um riacho tendo morte imediata.

Ana Lucielma residia em Crato, e cursava Psicologia na Faculdade Leão Sampaio. Segundo informações, a estudante passou o fim de semana em Aiuaba para comemorar o aniversário do pai, que aconteceu no último sábado. Ana é irmã de um vereador do município, Antonio Filho (PSD).

Rogério Brito 

Fonte: Miséria

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Inseguro? Confira dicas para se dar bem nas entrevistas de emprego

A entrevista de emprego pode ser o principal elo entre o emprego tão desejado e a frustração. Ensaiar em casa a apresentação, treinar a tranquilidade para apresentar-se em público é o grande desafio de muita gente para passar em uma seletiva. Mas isso não é tão fácil, afinal, mesmo para quem já possui experiência.

Procurando vagas disponíveis no mercado de trabalho, a jornalista Cristine Félix, 27 anos, ficava temerosa quando ia às entrevistas, mas, devido as inúmeras vezes que foi “interrogada”, acostumou-se as perguntas que as empresas realizam. “Quando eu era mais nova, me portava diferente de hoje, porque sentia uma tensão. Agora eu fico mais tranquila, pois já tem um tempo que encaro entrevistas”, afirmou.

Mesmo diante das circunstâncias, Cristine trabalha como freelancer. Porém, tendo um trabalho temporário, ela quer se firmar no mercado para ter uma estabilidade financeira. No momento de cada diálogo para a tentativa de assegurar uma vaga, ela gosta de explanar sobre suas ideias, que pode “carimbar seu passaporte” em um possível cargo. “O profissional que vai contratar sempre faz perguntas do interesse dele e, por isso, costumo falar mais um pouco. Mas sei de pessoas que não fazem isso, pelo medo ou nervosismo”, afirmou.

Como se dar bem
É normal e totalmente compreensível um nervosismo inicial durante a entrevista de emprego. Afinal, o candidato está em um ambiente desconhecido e enfrentando uma situação de grande pressão. Pessoas tímidas, em especial, tendem a ficar bastante nervosas e falar pouco.

De acordo o presidente do Instituto de Desenvolvimento do Trabalho (IDT), Gilvan Mendes, o candidato tem boas chances de ser selecionado caso ele conheça um pouco da empresa, mesmo não sendo funcionário. Missão e visão são um dos pontos fortes que o pretendente pode usar na hora de argumentos, avalia.

“Mesmo sem ser funcionário, o concorrente pode procurar saber o máximo sobre a instituição, que produto ela vende ou produz, para tentar obter a vaga”.

Nas empresas, a frase “a primeira impressão é a que fica” ainda é válida. Com isso, o presidente do IDT alerta para as vestimentas do candidato. “A pessoa que irá se submeter a vaga, então não pode usar cores fortes, trajes extravagantes. O ideal é que seja discreto”, pontua.

Além da aparência, a educação e boa postura contam pontos na hora de se candidatar. Diante de um “bom dia”, o avaliador pode olhar positivamente.

Apesar de as perguntas serem iguais em todos os processos de seleção não há uma resposta formatada para elas. Seja o mais honesto que puder, dessa forma terá mais chances de encontrar no mercado a vaga que seja a sua cara. Algumas recomendações, todavia, são importantes e podem ajudá-lo na hora do contato com o selecionador, quando a ansiedade e o nervosismo resolvem aparecer.


Fonte: Tribuna do Ceará

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Crato (CE): Secretaria de Saúde do município intensifica atividades de prevenção e combate a dengue

Tendo como propósito maior a prevenção e o controle a dengue a Secretaria de Saúde do Crato desenvolve um planejamento de ações constantes e responsáveis para que sejam controlados e diminuídos os foco do Aedes aegypti para que cada vez menos pessoas sejam acometidos pelas doenças provocadas pelo mosquito transmissor.

Atividades que incluem sensibilização, visitas residenciais dos agentes de endemias, instruções educativas, mutirões de limpeza, e disponibilização do carro fumacê são efetivadas todos os dias.

O Secretario Municipal de Saúde Lucimilton Macedo pede mais uma vez o apoio da população no que diz respeito a prevenção. “A melhor forma de se evitar a dengue é combater os focos de acúmulo de água, locais propícios para a criação do mosquito transmissor da doença. Para isso, é importante não acumular água em latas, embalagens, copos plásticos, tampinhas de refrigerantes, pneus velhos, vasinhos de plantas, jarros de flores, garrafas, caixas d´água, lixeiras, entre outros. Juntos podemos combater a dengue” alerta.

Na semana passada diversas localidades foram atendidas e o trabalho continua. “Foram feitas oficinas de capacitação, formação de multiplicadores no combate a dengue, reuniões com profissionais de saúde e mutirão. Durante essa semana as ações continuarão com força total” relata a coordenadora da Mobilização Social da Secretaria de Saúde do Crato, Iracema Mariano.

Hoje, segunda-feira, 25 será realizada uma oficina sobre Dengue para todos os profissionais das equipes de ESF e representantes da comunidade dos bairros Lameiro e Belmonte e Zacarias Gonçalves. Amanhã, terça-feira, será no Baixio das Palmeiras, na quinta-feira, dia 28 serão atendidas as comunidades de Santa Fé e Riacho Vermelho e na sexta-feira, haverá uma oficina de capacitação de grupo de idosos do NASF - do Posto de Saúde Teodorico Teles para formação de multiplicadores sobre ações de prevenção em Dengue.

Juntamente com essa programação semanal vários setores da Secretaria de Saúde vêm promovendo atividades paralelas em diversas localidades com educadores físicos, fisioterapeutas e assistentes sociais levando informações dinâmicas e respondendo questionamentos da comunidade.

O Carro Fumacê continua a atender diversos bairros e distritos. Através da liberação via aérea de gases, que agem, por contato, atingindo os mosquitos adultos em voo. Por isso, as famílias devem deixar as janelas e portas abertas para que o fumacê entre na residência e consiga ser mais efetivo no combate ao mosquito. “O fumacê é uma estratégia necessária na prevenção e controle da dengue, todavia nada é mais importante do que a mobilização permanente da população. As famílias devem evitar o surgimento das larvas do Aedes aegypti que estão em caixas d’água, baldes, pneus, lajes. Os cuidados são simples e já velhos conhecidos da população mas que precisam virar rotina”. explica o Coordenador das Endemias do Crato, Antonio Esmeraldo.

Assessoria de Imprensa/PMC

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