Perda da safra é acima de 90% em algumas regiões do sertão do CE

A falta de maior volume de chuvas durante a quadra invernosa deste ano já responde por inúmeros prejuízos no setor agrícola cearense. Em Mauriti, maior produtor de grãos do Estado, agricultores já iniciaram o processo de contabilizar as perdas nas lavouras de milho, ocasionadas pela manutenção da estiagem que assola o Interior cearense e caminha para o seu quarto ano consecutivo.

A perda de milho em Mauriti chega a 100% e os produtores rurais, a maioria agricultores familiares, agora espera pela liberação dos recursos oriundos do Programa Garantia Safra e pelo perdão das dívidas adquiridas através de linhas de financiamento agrícola, como forma de diminuir os prejuízos.

Em grande parte das regiões que formam o município, o que sobrou do milho mal dá para alimentar o rebanho bovino. Em algumas propriedades, inclusive, a forragem produzida a partir da palha da cultura já foi consumida pelos animais.

Muitos agricultores reclamam, ainda, da falta de assistência técnica por parte da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Ceará (Ematerce), durante o processo do plantio e da redução na quantidade de sementes distribuídas pelo Programa Hora de Plantar, que acabou fazendo com que grande parte dos produtores comprassem sementes em casas especializadas.

"Aqui a gente perdeu a lavoura inteira. Nos plantamos 17 tarefas de terra e não deu uma espiga de milho nem pra contar a história", lamenta a agricultora Maria de Fátima Pereira Furtado, residente no sítio Malhadinha, na zona rural de Mauriti. Conforme a rurícola, os prejuízos contabilizados poderiam ter sido diminuídos se o volume de sementes distribuídas pelo Governo do Estado tivesse sido maior. "Esse ano eu só consegui receber um saco de milho de 20kg. O resto eu comprei tudo. Plantei seis sacos de milho. Paguei R$ 25 em cada um deles. Menos o que recebi do governo", disse.

O agricultor Domingos Maranhão, que plantou cerca de 100 hectares de milho em uma propriedade localizada na região de Coité, também perdeu toda a lavoura por causa da falta das chuvas. Ele reclamou da falta da assistência técnica e da pouca quantidade de sementes distribuídas pelo programa estadual neste ano. "Assistência técnica não teve nenhuma. A gente só recebe assistência técnica quando faz algum projeto e encaminha pro banco. Fora isso, não tem assistência. Eu comprei 30 sacos de 60kg de milho pra plantar esse ano. Perdi tudo. Não sobrou nada. O que tinha ficado o gado já comeu. Agora é esperar pelo governo. Pedir a Deus que a presidente perdoe as dívidas feitas com os bancos. Se não, é trabalhar dobrado pra pagar a conta", comentou o agricultor.

Segundo o Sindicato dos Trabalhadores Rurais (STR) de Mauriti, além da cultura do milho, a safra de feijão para este ano também já está comprometida em mais de 90%. O secretário de Politicas Agrícolas da entidade, Moacir Batista, avaliou que a situação em torno da produção de grãos no município vem se complicando a cada ano por falta das chuvas, principalmente, mas, também, devido a existência de falhas nas políticas públicas em vigor.

"A situação é péssima. A produção este ano é quase nenhuma. Além, da falta de chuvas, que é a grande causa do problema, há, ainda, a falta de assistência técnica e a questão da redução na distribuição das sementes. Esse gargalo precisa ser solucionado pelo governo do Estado, embora se saiba que as distribuições aconteçam mediante os prognósticos que o governo possui em relação as chuvas de cada ano", frisou o sindicalista.

Outras regiões do Ceará também apontam perdas na produção de ambas as culturas. O prejuízo aconteceu por falta de água nas lavouras. No Centro Sul, por exemplo, os dados parciais de perda de produtividade do milho e do feijão oscilam entre 70% e 80%. "A tendência é se agravar ainda mais", disse o gerente regional da Ematerce, Joaquim Virgulino Neto.

Nos municípios de Várzea Alegre e Lavras da Mangabeira, que costumam registrar boas chuvas, neste ano, o quadro é adverso. "Tivemos um déficit de 37% de pluviometria", observa o gerente do escritório da Ematerce, Cléber Correia. "O resultado é a perda de 75% ou mais da safra".

Na região dos Inhamuns e do Sertão Central o quadro é ainda mais preocupante. Os percentuais são mais elevados, chegando a perdas de 100% de milho e de 90% de feijão. "Quem plantou perdeu", observa o presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Tauá, Francisco Pedrosa. Nos municípios de Milhã, Solonópole, Mombaça, Irapuan Pinheiro e Piquet Car.

Situação generalizada
O secretário de Agricultura de Irapuan Pinheiro, Clerto Josino, disse que a última avaliação feita por representantes de entidades ligadas ao setor rural aponta perda média de 90% do milho e de 70% do feijão. "Essa é a realidade da região, é uma situação generalizada".

O presidente da Federação dos Trabalhadores Rurais no Ceará, Fetraece, Luís Carlos Ribeiro, confirma que a situação é preocupante e que a perda da lavoura de grãos supera os 80%. "Infelizmente, essas são as informações que temos recebido", disse. Os dados conclusivos sobre perda da safra de grãos no Ceará serão feitos em cada município por ocasião do laudo de vistoria do Garantia Safra. Os dados disponíveis pelo governo do Estado, por meio da Ematerce, ainda referem-se à avaliação feita na segunda quinzena de abril passado e indicam índices de perda bem menores do que os registrados no decorrer de maio.

A Secretaria de Desenvolvimento Agrário (SDA), por meio da Assessoria de Imprensa, informou que o Grupo de Coordenação de Estatísticas Agropecuárias divulga no próximo dia 29 o relatório final sobre a perda de safra de grãos no Ceará. Conforme a SDA, a cultura de milho representa 67% do plantio de grãos no Estado e terá uma perda elevada neste ano em decorrência da irregularidade das chuvas. A reportagem tentou ouvir a Ematerce sobre a falta de assistência técnica apontada pelos agricultores do município de Mauriti. Conforme a assessoria de Imprensa da empresa, um diretor técnico entraria em contato para esclarecer a situação, o que não aconteceu até o fechamento desta edição.

ROBERTO CRISPIM/HONÓRIO BARBOSA
COLABORADORES

Fonte: Diário do Nordeste

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Crato (CE): Município trabalha para impedir judicialização da saúde municipal

Lucimilton Macêdo, secretário municipal de Saúde
O secretário de saúde do Crato Lucimilton Macedo participou em São Paulo da II Jornada em Direito da Saúde, evento realizado pelo Conselho Nacional de Justiça.

O evento serviu para discutir a judicialização da saúde e alternativas para que os casos de saúde que vão para a Justiça sejam resolvidos de forma mais rápida e via acordos judiciais.

De acordo com o secretário Miltinho, em Crato a Secretaria de Saúde implantou uma equipe que trabalha junto a Defensoria Pública para resolver diretamente no escritório da defensoria os casos de pessoas que precisam de medicamentos ou atendimentos mais especializados impedindo que essas necessidades ou reivindicações cheguem à Justiça e a pessoa seja atendida com maior celeridade.

“Dessa forma, os usuários do sistema de saúde não irão mais precisar ir à Justiça para conseguir esse atendimento ou medicamento, pois nós queremos resolver isso de forma acordada”, afirmou Miltinho dizendo que na Jornada de Direito em Saúde a orientação principal foi trabalhar para desjudicializar a saúde, ou seja, impedir via acordo e atendimento da população que pessoas que precisem de algum procedimento vão à Justiça exigir seus direitos.

Miltinho garante que essa prática é melhor para a população e à Justiça pois algumas vezes as decisões judiciais prejudicam o setor de saúde tornando o  processo mais caro para o poder público, podendo até inviabilizar os serviços de saúde.

Na avaliação de Miltinho a judicialização da saúde afeta diretamente os cofres públicos elevando o custo das causas judiciais julgadas pela Justiça, prejudicando o poder público e dificultando o atendimento  das causas.

A saída, segundo o  secretário de saúde do Crato é a formação do Núcleo de Apoio Técnico pela secretaria de Saúde do Crato, que já existe e funciona trabalhando ao lado do Judiciário para atender as necessidades de usuários do sistema de saúde.

Esse núcleo encaminha todas as necessidades de pessoas que precisem de atendimento mais especializado, seja no Município ou no Estado, fazendo com que as pessoas não precisem mais esperar tanto tempo para ver suas necessidades atendidas.

Assessoria de Imprensa/PMC

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11 Alimentos que guardamos errado

Geladeira de solteiro é tipo filme de terror. Parece estar vazia, mas quando menos se espera, o resto de comida não identificado cria vida própria.

Então, para evitar crises de ansiedade e pânico, montamos uma lista ensinando como guardar e manejar o rango do jeito certo, conservando sua validade ao máximo.

Vale ressaltar que não é recomendado consumir produtos fora do prazo de validade, caso seja indicada na embalagem. Fica por sua conta e risco, ok?

1. Batatas
Maçãs emitem uma grande quantidade de gás etileno. Ele tem o efeito de acelerar o processo e amadurecimento de outras frutas e verduras. Quando guardadas junto com batatas, as maçãs podem impedir o nascimento daqueles brotinhos indesejados. Sempre fora da geladeira.

2. Queijo Cottage (e creme fermentado)
Viralizou na internet uma dica ótima! Guardar o pote de sour cream (creme fermentado) ou queijo cottage de cabeça pra baixo, na geladeira, cria um vácuo que impedirá a proliferação de bactérias, potencializando a validade.

Mas, o site Shelf Life Advise investigou a história com cientistas, médicos e engenheiros de alimento, que afirmaram que essa informação é falsa. O vácuo criado será momentâneo, aos poucos os gases começam a entrar dando espaço a proliferação de bactéria. Ou seja, é por sua conta e risco, mesmo.

3. Limões
Se você tá realmente pobre precisa de apenas um pouco do suco de limão (gotinhas) o ideal é perfurar um buraco na pele, com um espeto ou um garfo, e espremer apenas o que você precisa. Depois guarde na geladeira, vai durar muito mais.

4. Tomates
Guarde-os em uma superfície plana com o talinho para baixo, a teoria diz que a cicatriz deixada a partir do tronco permite que a umidade escoe para fora, deixando as bactérias e mofo entrar. Manter esse lado protegido irá conservar os tomates frescos por mais tempo.

Outra dica é armazenar os tomates em uma bancada ou janela, nunca guardar na geladeira.

5. Farinha
Antes de armazenar na despensa, deixe-a uma semana no congelador para matar eventuais gorgulhos, insetos e ovos. A validade da farinha pode chegar a 1 ano na geladeira, no freezer pode durar ainda mais.

6. Ovos
Para verificar se um ovo está fresco ou não, o segredo é imergi-lo em um copo com água. Se o ovo flutuar, não está em bom estado, se afundar está fresco.

7. Muffins (Pão de Ló)
O jeito mais simples de reviver aquele bolinho que tá mais duro que pedra, é com papel toalha úmido. Embrulhe o muffin nesse papel molhado e coloque no micro-ondas por 15 segundos (dependendo da potência) e pronto. Dores de barriga podem ser inclusas no processo.

8. Queijo
Passe manteiga na parte cortada do queijo antes de guardar, assim impedirá que fique muito seco. Para conservar o queijo todo, embrulhe em papel vegetal.

9. Pão Dormido
Para reviver o pão de ontem, esfregue um cubo de gelo ao redor dele e então leve-o ao forno por 12 minutos, ou embrulhe em um paninho e esquente por cerca de 1 minuto no micro-ondas.

10. Guacamole
Coloque uma mistura em partes iguais de óleo e água em um spray, agite e borrife por cima. O óleo mantém o gosto e a cor do rango. Na geladeira mantenha sempre tampado com plástico filme, sem contato com ar. Se quiser pode pingar limão também.

11. Alho
Armazene em um local fresco e escuro.

Fonte: SOS Solteiros

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Câmara rejeita sistema 'distritão' para escolha de deputados e vereadores

A Câmara dos Deputados rejeitou nesta terça-feira (26) a adoção do sistema eleitoral conhecido como “distritão” para a escolha de deputados federais, deputados estaduais e vereadores. Votaram contra a proposta 267 deputados, e 210 votara a favor. Principal bandeira do PMDB, esse modelo estabeleceria o voto majoritário, já que seriam eleitos os candidatos mais votados em cada estado ou município, sem levar em conta os votos para o partido ou a coligação.

O distritão é defendido pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e pelo vice-presidente da República, Michel Temer, também do PMDB. Para aprovar o novo sistema, seriam necessários 307 votos favoráveis, já que se trata de uma mudança na Constituição.

O plenário ainda terá que analisar outra proposta de alteração do sistema de votação, o "distritão misto", em que metade dos candidatos seriam escolhidos por eleição majoritária e a outra metade conforme o quociente eleitoral e a posição na lista estabelecida pelos partidos. Se essa proposta também for derrubada, será mantido o sistema eleitoral atual, que é o proporcional com lista aberta.

Hoje é possível votar tanto no candidato quanto na legenda, e um quociente eleitoral é formado, definindo quais partidos ou coligações têm direito de ocupar as vagas em disputa. Com base nessa conta, o mais bem colocado de cada partido entra. Antes de derrubar o distritão, a Câmara já havia rejeitado outros dois modelos alternativos de votação- a lista fechada e o distrital misto- por isso fica mantido o modelo atual.

O sistema eleitoral é um dos pontos da proposta de emenda à Constituição (PEC) da reforma política. Nesta segunda (25), o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), determinou que a PEC fosse analisada diretamente em plenário, ponto a ponto, em vez de ser votada na comissão especial que havia sido criada este ano para debater o tema.

O chamado “distritão” era amplamente defendido pelo PMDB e por Eduardo Cunha, mas sofria forte oposição do PT. Ao discursar contra o projeto, antes do término da votação, o deputado Alessandro Molon (PT-RJ) chegou a citar argumento usado pelo senador Aécio Neves (PSDB-MG), presidente nacional do PSDB, para reforçar a posição do PT.

O partido da presidente Dilma Rousseff e parte dos parlamentares da principal legenda de oposição se uniram na votação pela derrubada do sistema defendido pelos peemedebistas. “Esse sistema acaba com o sistema político. Apenas o Afeganistão e mais outros dois ou três países de pequena importância o adotam. Não por acaso o senador Aécio disse agora que o distritão é o caminho mais rápido para o retrocesso”, afirmou o petista.

O líder do PSOL, Chico Alencar (RJ), também criticou o distritão com o argumento de que ele enfraquecerá os partidos. “Esse sistema reforça o individualismo. É colocar o cada um por si, a campanha rica, de celebridade, o partido como mero carimbador daqueles que ali chegam com potencial de voto.”

Já o relator da PEC, deputado  Rodrigo Maia (DEM-RJ), que havia incorporado o distritão no relatório, rebateu as críticas de que o sistema é adotado apenas no Afeganistão e fez um apelo aos colegas parlamentares para não fossem por essa linha, ponderando que o modelo atual em vigência existe somente no Brasil. “Não vamos entrar nesse discurso de que só existe no país A ou B. O que temos hoje só existe no Brasil”, afirmou.

Também defensor do distritão, o vice-líder do PMDB Danilo Forte (PMDB-CE) argumentou que o modelo valoriza o voto do eleitor. Para dar um novo conceito, para que a população possa se sentir membro participante da reforma política, pelo princípio do voto, seu valor, não temos alternativa senão o distritão. O poder emana do povo e em seu nome será exercido”, discursou.

Em dissonância com a maioria da bancada do PMDB, o deputado Marcelo Castro, que era o relator do projeto de reforma política na comissão especial, divulgou nota com duras críticas ao “distritão”.

“As campanhas ficarão mais caras (com necessidade de mais votos para se eleger), haverá maior influência do poder econômico, haverá uma hiperpersonalização da política, haverá fragmentação partidária ainda maior, a governabilidade será ainda mais difícil (serão 513 entes autônomos sem darem satisfação aos seus partidos) e irá dificultar fortemente a representação de minorias”, afirmou.

Outros modelos
Antes de aprovar o “distritão”, o plenário da Câmara derrubou as propostas de lista fechada e sistema distrital misto. Pelo sistema de lista fechada, o partido faria uma lista de candidatos e o eleitor votaria somente legenda.

Cada sigla obteria um número de vagas no Legislativo proporcional aos votos obtidos, que seriam preenchidas em ordem pelos candidatos da lista. Deputados defensores desse modelo argumentam que ele reforçaria a ideologia dos partidos, mas os contrários criticam a possibilidade de distanciamento do eleitor do candidato.

Já o distrital misto, também derrubado pelo plenário, é uma mistura do sistema proporcional e do majoritário. Por esse modelo,os estados são divididos em distritos e cada microrregião elege um representante.

O eleitor vota duas vezes -uma para candidatos no distrito e outra para a lista dos partidos (legenda). A metade das vagas vai para os candidatos eleitos por maioria simples. A outra metade é preenchida conforme o quociente eleitoral pelos candidatos da lista.

Segundo defensores, o modelo distrital misto aproxima e aumenta o controle do eleitor sobre o representante eleito.

Para o deputado Marcus Pestana (PSDB-MG), o sistema distrital misto também barateia as campanhas, ao diminuir a região em que um candidato irá concorrer e também aproxima o eleito dos eleitores. No entanto, críticos ao modelo destacam que os eleitores ficariam impedidos votar em candidatos de outros distritos.

Fonte: G1

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Pronatec e Ciência sem Fronteiras sofrerão cortes, diz MEC

O Ministério da Educação (MEC) vai cortar vagas do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) e do Ciência sem Fronteiras (CsF), de acordo com nota divulgada pela pasta, mas Programas de merenda e transporte escolar, além do Dinheiro Direto na Escola (PDDE), destinado a melhorias nos centros de ensino, serão mantidos sem cortes.

O MEC informou que Pronatec, CsF "e outros, têm a sua continuidade garantida este ano, com o redimensionamento na oferta buscando otimizar o atendimento dos estados e das vagas, com ofertas que ainda serão definidas, mas que quantitativamente serão em número inferior ao do ano passado".

De acordo com a nota, o número de vagas ofertadas pelo Pronatec "será divulgado em breve". O programa foi criado em 2011 para expandir a oferta de cursos de educação profissional e tecnológica no país.

Foi um dos carros-chefes na campanha da presidente Dilma Rousseff, quando anunciou que pretendia criar mais 12 milhões de vagas.

Um dos programas reduzidos dentro do Pronatec será o Sistema de Seleção Unificada da Educação Profissional e Tecnológica (Sisutec).

O Sisutec, que seleciona para o ensino técnico estudantes que concluíram o nível médio com base nas notas no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), já teve as inscrições adiadas mais de uma vez.

Não haverá edição no primeiro semestre, como geralmente ocorre. No ano passado, o programa ofereceu aproximadamente 580 mil vagas, somadas as duas edições.

O Ciência sem Fronteiras tem editais de graduação e pós-graduação lançados ao longo de todo o ano. O programa implementou 78.173 bolsas, de acordo com o site do programa.

No ano passado a presidente Dilma renovou o CsF e garantiu 100 mil bolsas até 2018 além das 101 mil prometidas até o final de 2014. Além dos cortes, o MEC garantiu a manutenção integral dos programas PDDE, Merenda e Transporte.

Os três, referentes à educação básica, constam na Lei Orçamentária Anual como despesa obrigatória. Para o PDDE estão previstos R$ 2,93 bilhões - no ano passado estavam previstos R$ 2,5 bilhões - para o transporte R$ 594 milhões, mesmo valor previsto no ano passado, e aproximadamente R$ 3,8 bilhões para merenda, contra R$ 3,6 bilhões no ano passado.

"Para se adequar aos ajustes, o  MEC vai priorizar atividades como a construção de creches. O Ministério também atua no sentido de garantir o os recursos de custeio necessários para garantir o funcionamento das Universidades e Institutos", diz ainda a nota.

O contingenciamento foi anunciado na semana passada. Os ministérios das Cidades, da Saúde e da Educação lideraram os cortes no Orçamento Geral da União de 2015.

Juntas, as três pastas concentraram 54,9% do contingenciamento (bloqueio) de R$ 69,946 bilhões de verbas da União. Na Educação, o contingenciamento totalizou R$ 9,423 bilhões.

Fonte: Exame.com

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Crato (CE): Cidade se fará presente com comitiva em feira internacional de turismo

Uma comitiva de Crato estará participando nos dias 28 e 29 de maio, da feira internacional de turismo, a Brazil National Tourism Mart (BNTM). O evento acontece em Fortaleza. Todo um processo de articulação foi desenvolvido, segundo o secretário de Desenvolvimento Econômico e Turismo do Crato, Venâncio Saraiva, para proporcionar um momento de  maior participação de representantes de diversos setores do Município cratense na feira.

Com isso, estarão na feira internacional representantes do setor hoteleiro, restaurantes, entidades governamentais e não governamentais, instituições como a Universidade Regional do Cariri (URCA), por meio do projeto Geopark Araripe, Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), SEST/SENAT, além de agências de turismo.

A articulação para o encontro contou com o Consórcio de Turismo do Cariri. Para o secretário, esta é a maior comitiva já presente nesse encontro, que acontece em Fortaleza, num momento importante voltado para o desenvolvimento e qualificação do setor em Crato e região, para que o crescimento seja proporcionado de forma integrada.

As sete cidades que fazem parte do Mapa Turístico do Cariri, além do Crato, incluindo Juazeiro do Norte, Barbalha, Missão Velha, Nova Olinda, Santana do Cariri e Assaré estarão presentes na feira, o que vai dar maior impulso ao turismo regional, com ênfase para o Geopark Araripe, reconhecido pela UNESCO.

Assessoria de Imprensa/PMC

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Polícia suíça detém dirigentes da Fifa investigados por corrupção nos EUA

A polícia suíça realizou nesta quarta-feira (27), a pedido das autoridades dos EUA, uma operação surpresa para deter seis dirigentes da Fifa investigados por corrupção e com mandados de extradição. As identidades dos cartolas ainda não foram divulgadas.

Agentes chegaram no início da manhã (horário local) ao luxuoso hotel cinco estrelas Baur au Lac, em Zurique, onde os dirigentes estão reunidos para um congresso anual da entidade máxima do futebol. A entrada do prédio foi bloqueada e dezenas de jornalistas se aglomeravam no local. Ainda não há informações de para onde os detidos foram levados.

Os alvos da operação seriam principalmente dirigentes da Concacaf, como o presidente Jeffrey Webb. A entidade, que engloba os países das Américas do Norte e Central e do Caribe, realizou na terça (26) uma reunião que contou com a presença do presidente da Fifa, Joseph Blatter.

Segundo a BBC, o ex-presidente da CBF José Maria Marin está entre os detidos.

Em entrevista coletiva na manhã desta quarta, a Fifa afirmou que Blatter não está envolvido no caso, que o congresso está mantido e que a entidade está colaborando com as autoridades.

As acusações, segundo a polícia suíça, estão relacionadas a um vasto esquema de corrupção de mais de US$ 100 mi dentro da Fifa nos últimos 20 anos, envolvendo fraude, extorsão e lavagem de dinheiro em negócios ligados a campeonatos na América Latina e acordos de marketing e transmissão televisiva.

Além da investigação nos EUA, as autoridades suíças teriam recolhido nesta quarta documentos na sede da Fifa, em Zurique, em uma apuração relacionada à escolha das sedes das Copas de 2018 e 2022. A informação ainda não foi confirmada pela entidade.

A rede de TV CNN afirma que a Corte Federal em Nova York deve apresentar nesta quarta-feira acusações formais contra até 14 pessoas envolvidas no caso. Segundo a emissora, Blatter não está entre os acusados.

Citando fontes ligadas ao governo americano, o jornal "The New York Times" afirma que entre os dirigentes que serão acusados estão Marin, Webb, Eugenio Figueredo, Jack Warner, Eduardo Li, Julio Rocha, Costas Takkas, Rafael Esquivel, e Nicolás Leoz. Acusações também devem ser feitas contra os executivos de marketing esportivo Alejandro Burzaco, Aaron Davidson, Hugo Jinkis e Mariano Jinkis, e contra José Margulies, um suposto intermediário que facilitava pagamentos ilegais.

A Fifa realiza na sexta-feira (29) a eleição do novo presidente. No cargo desde 1998, Blatter deve ser reeleito com tranquilidade –seu único adversário é o príncipe da Jordânia, Ali bin Al-Hussein. Em comunicado nesta quarta comentando a operação da polícia suíça, Ali disse que "hoje é um dia triste para o futebol".

O ex-jogador português Luís Figo era candidato até semana passada, quando saiu da disputa disparando contra o comando da entidade. Junto dele também desistiu da candidatura o dirigente holandês Michael van Praag. Ambos apoiam agora o príncipe da Jordânia.

Em um comunicado, Figo criticou a eleição de sexta e classificou de "ditadura" o atual modelo de comando da Fifa.

Ao todo, 209 federações votam no pleito. Até agora, do ponto de vista relevante, o príncipe da Jordânia recebeu apenas o apoio dos cartolas europeus, sobretudo do presidente da Uefa, Michel Platini, mas insuficiente para derrotar Blatter.

Fonte: Folha.com

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Senado aprova MP que restringe acesso a seguro-desemprego e abono salarial

Em semana decisiva para o governo, que tem enfrentado resistência de sua própria base ao pacote de ajuste fiscal, o Senado aprovou nesta terça-feira (26), com margem apertada, a primeira das medidas provisórias que visam cortar gastos públicos obrigatórios. Todas as alterações propostas foram rejeitadas.

Foram 39 votos a favor e 32 contra a medida provisória 665, que dificulta a concessão de seguro-desemprego, abono salarial e seguro ao pescador artesanal em tempos de pesca proibida (veja abaixo como foi a votação). A expectativa do governo é de reduzir em R$ 5 bilhões os gastos com esses benefícios neste ano.

Mesmo cedendo em alguns pontos, o governo enfrentou traições do próprio partido da presidente. Expoentes desse fogo amigo, os senadores do PT Lindbergh Farias (RJ) e Paulo Paim (RS) votaram contra a matéria, junto com Walter Pinheiro (BA). O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB - AL), não votou.

Do PMDB, houve dois votos contrários à medida –de Ricardo Ferraço (ES) e Roberto Requião (PR).

Segundo governistas ouvidos pela Folha, as resistências se deram pela sinalização da presidente Dilma Rousseff de que não vetaria o trecho da medida que define pagamento proporcional ao tempo de trabalho do abono salarial. Senadores argumentam que o benefício de um salário mínimo integral está previsto na Constituição e que a alteração acabaria chegando ao STF (Supremo Tribunal Federal).

O governo teve uma mostra do placar apertado horas antes, quando a medida foi considerada constitucional por uma diferença de apenas cinco votos. Se fosse considerada inconstitucional, a matéria nem seria votada. O vice-presidente e articulador político do governo, Michel Temer, ligou então para senadores ausentes, para que fossem ao plenário votar a favor da medida.

A sessão foi suspensa por alguns minutos quando manifestantes da Força Sindical, usando máscaras de Dilma Rousseff, entoaram gritos contra a presidente e "Fora PT". No fim da tarde, durante a discussão da medida, sindicalistas da CUT (Central Única dos Trabalhadores) jogaram esterco na passagem dos carros oficiais dos senadores.

Negociações
As regras aprovadas nesta terça são bem mais amenas que as originalmente editadas pela presidente Dilma. Para ter acesso ao seguro-desemprego, será exigido do trabalhador um mínimo de um ano de trabalho. Dilma queria 18 meses.

Para o trabalhador ter acesso ao abono (benefício de um salário mínimo para quem recebe até dois salários mínimos), a presidente queria inicialmente um mínimo de seis meses trabalhados. A medida aprovada nesta terça determina três.

No entanto, para conter as dissidências no Senado, Dilma acenou que vetará a carência de três meses, voltando a regra de um mês trabalhado para ter o direito ao benefício. O governo trabalhou para que a medida não fosse alterada no Senado pois, nesse caso, teria que voltar à Câmara para nova votação.

Com o perigo de ser derrotado no Senado, e o tempo contado para ter as medidas de ajuste aprovadas –se não passarem pelo crivo do Congresso até 1º de junho perdem a validade- -, o governo tem negociado constantemente com congressistas.

Temer reuniu na manhã desta terça, no Palácio do Jaburu, os ministros Aloizio Mercadante (Casa Civil), Carlos Gabas (Previdência Social), Nelson Barbosa (Planejamento) e senadores de partidos da base aliada. Joaquim Levy (Fazenda) não compareceu.

Além da 665, o governo tem mais duas medidas provisórias que compõem o ajuste fiscal para aprovar nesta semana. Uma altera as regras para concessão da pensão por morte e auxílio doença e a outra eleva a tributação de produtos importados.

Os senadores começaram a discussão sobre a medida da pensão por morte, mas a votação deve ficar para esta quarta-feira (27).

Fonte: Folha.com

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Conheça o animal vertebrado mais venenoso do mundo

O relato é de 1825: no meio da quente e úmida floresta colombiana, um homem quase nu caminha silenciosamente entre as árvores, procurando sua próxima refeição. Ao avistar um macaco distraído, o caçador prepara sua zarabatana. Ele sabe que um único tiro será suficiente para abater o animal, já que a seta disparada está embebida em veneno.

O artifício é usado há séculos pelos caçadores indígenas sul-americanos para abater aves, macacos e outros animais pequenos dos quais se alimentam.

O veneno vem de rãs de cor amarelo vibrante e com poucos centímetros de comprimento, as Phyllobates terribilis.

Um único exemplar da espécie produz veneno suficiente para matar dez homens adultos – o que faz desse anfíbio provavelmente o animal vertebrado mais tóxico do mundo.

Minúscula e letal
Essa rã é apenas uma dentre várias espécies de anfíbios venenosos da família Dendrobatidae. Todos eles são pequenos, com comprimentos entre 1,5 centímetros e 6 centímetros.

Como essas belas e minúsculas criaturas conseguem ser tão letais e por quê?

Milhões de animais produzem substâncias tóxicas, mas a maioria deles não é venenosa. Isso porque para ser venenoso, um animal deve ser tóxico ao ser ingerido ou, em casos extremos, apenas tocado com os lábios ou a língua.

A Phyllobates terribilis mantém seu veneno em glândulas sob a pele. Qualquer pessoa imprudente que morder uma dessas rãs estará imediatamente em apuros.

Os demais animais da família são menos tóxicos, e apenas um punhado de espécies de Dendrobatidae representa um risco para o homem.

Bebês envenenados
O processo de extração do veneno era assustador, como mostra outro relato, publicado em 1978: os indígenas pegavam as rãs na floresta e as prendiam dentro de uma vara oca; quando precisavam do veneno, seguravam o animal, atravessavam um pedaço pontiagudo de madeira por sua garganta até uma de suas pernas.

“O sapo ficava agitado e começava a transpirar veneno, especialmente nas costas, que ficava coberta por uma espuma branca”, afirma o texto. As setas eram mergulhadas nesse líquido, que se mantinha potente por até um ano.

A substância produzida pela rã se chama batracotoxina e provoca paralisia e morte quando entra na corrente sanguínea de algum ser vivo, mesmo que em doses pequenas. Ela pertence ao grupo dos alcaloides, encontrados em muitos animais e plantas.

Outra característica que torna essa espécie altamente temível é o fato de os girinos absorverem o veneno quando nascem, tornando-se tóxicos também, de acordo com um estudo publicado em 2014 por cientistas da Universidade John Carroll, em Ohio.

“Os alcaloides presentes nos filhotes são suficientes para dissuadir alguns potenciais predadores, além de protegê-los de infecções”, afirma Ralph Saporito, um dos autores do estudo.

Mas a principal arma dessas rãs para evitar serem atacadas é sua cor. Elas existem em uma variada gama – do branco e do negro ao laranja e o azul. Na natureza, as cores vibrantes geralmente são um sinal de alerta de que predadores devem se manter à distância.

Em um estudo publicado em 2001, Kyle Summers, da Universidade East Carolina, demonstra que as rãs que exibem as cores mais chamativas são também as mais tóxicas.

Outra pesquisa, realizada pela Universidade do Texas em Austin, em 2006, indicou que aves predadoras aprendem rapidamente a evitar essas rãs.

Uso em medicamentos
Claramente, ser venenoso é uma vantagem para esses anfíbios. Mas como elas se tornaram tão letais?

A família dos Dendrobatidae surgiu há cerca de 45 milhões de anos em algum lugar nas florestas do norte da América do Sul. “Naquela época, a maior parte do continente era quente e coberta de vegetação tropical, e os Andes não passavam de 2,5 mil metros de altura”, conta Juan Santos, cientista da Universidade da Columbia Britânica, no Canadá.

Segundo ele, o ancestral comum dessas rãs não era venenoso, nem colorido, nem pequeno. Mas há cerca de 30 milhões de anos a toxina evoluiu, algum tempo depois da linhagem ter se desenvolvido.

A equipe de Santos descobriu que essas rãs não fabricam seu próprio veneno, mas o absorvem dos insetos dos quais se alimentam, como formigas.

É possível que os antepassados da Phyllobates terribilis tenha começado a comer formigas tóxicas por acaso e começaram a acumular o veneno em seu organismo, apesar de ainda não estar claro como conseguiam resistir a ele.

Uma das hipóteses é que a rã desenvolveu um metabolismo acelerado, capaz de processar substâncias químicas rapidamente.

Mas por que essas rãs se tornaram tão venenosas? Afinal, muitos animais pequenos das florestas tropicais conseguem sobreviver de forma menos extrema, usando, por exemplo, a camuflagem.

Para Summers, pode ter sido um processo ocorrido durante a evolução da espécie ou apenas uma questão de acaso.

Seja qual for a verdade, hoje em dia as rãs não são as únicas que se beneficiam de sua toxicidade. Os neurocientistas estão estudando as substâncias presentes nelas na esperança de criar novos medicamentos, como analgésicos, estimulantes e anticancerígenos.

Fonte: BBC Brasil

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"No Ceará, qualquer bodega tem um projeto, mas o Brasil não”, diz Ciro Gomes

O ex-ministro do governo Lula e atual chefe da ferrovia Transnordestina, Ciro Gomes, criticou a falta de planejamento e investimentos públicos em uma política industrial. "O Brasil não tem agenda. […] No Ceará, qualquer bodega tem um projeto, mas o Brasil não”, afirmou Gomes durante debate da 3ª edição do Fórum Brasil, promovido pela CartaCapital.

Durante o evento, Ciro Gomes reforçou a ideia de que o País possui três diferenças econômicas que vão de encontro com o que acontece no mundo. São estas: as condições de financiamento, a escala produtiva e o desenvolvimento de tecnologia. Para o ex-ministro, a taxa de financiamento público é pequena em comparação a outros países.

Além de Ciro, participaram do painel David Barioni, presidente da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), e o embaixador e ex-ministro da Defesa e das Relações Exteriores do governo Lula, Celso Amorim. Eles discutiram também a exportação do Brasil e a dependência do País em relação à China.

Crítica para ajuste fiscal
Em entrevista à CartaCapital, Ciro Gomes também criticou o ajuste fiscal. O ex-ministro disse que há um grande erro, que um conjunto de práticas está provocando a queda da receita e criticou as contas nacionais. “Você não pode fazer conta de padeiro, com todo respeito aos padeiros que são muito mais inteligente do que me parecem ser as autoridades econômicas brasileiras, não é assim que se faz ajuste fiscal”.

Fonte: Diário do Nordeste

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Justiça determina que sejam criados 150 novos leitos de UTI no Ceará

O juiz da 2ª Vara da Justiça Federal do Ceará, Jorge Luís Girão Barreto, determinou que seja ampliado o número de leitos de Unidades de Terapia Intensiva (UTI), no Ceará, em prazo máximo de quatro anos. A decisão, tomada em resposta à Ação Civil Pública (ACP) e proposta pela Defensoria Pública da União (DPU), obriga a União, o Estado e os municípios de Fortaleza e Caucaia a incluírem em seus planos governamentais a implantação de, no mínimo, 35 novas unidades por ano.

A ACP foi proposta pela Defensoria em dezembro de 2014 e que pedia a criação de 150 novos leitos no Ceará, resultado de uma investigação feita durante todo o ano, com inúmeras denúncias sobre a carência de leitos, vindas de famílias carentes que não conseguiam internação de seus parentes em leitos de UTI e buscavam uma solução com a Justiça.

A Defensoria visitou e fotografou a situação de calamidade de hospitais públicos e obteve dados através das Secretarias do Estado e do Município, constatando que há, no máximo, 804 leitos desse tipo em todo o Ceará. Desses, apenas 546 leitos estão disponíveis para o Sistema Único de Saúde (SUS). A última unidade construída foi em 1993.

A decisão da implantação de 150 novos leitos não é aleatória. De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, que em enviou uma resposta a um ofício da Defensoria, diz que em geral, existem em torno de 150 pessoas esperando por uma vaga de unidade de terapia na fila.

Filippe Augusto, defensor público federal e autor da ação, ficou satisfeito com o resultado e afirmou que a decisão contempla integralmente o que foi pedido, uma vez que reconhece a carência dos leitos de UTI e “a omissão do Estado em combater o sofrimento da população”.

Com a ordem do juiz, os responsáveis devem apresentar a cada 90 dias relatórios que comprovem que a medida está sendo efetivada. A Defensoria garante que vai acompanhar de perto o processo de construção dos leitos de UTI. “A DPU vai monitorar mensalmente a adoção de medidas para a implementação da decisão, pedindo aplicação de multas e até mesmo de medidas diretamente contra os agentes públicos que não trabalharem para efetivar o que foi determinado”, afirma o defensor Filippe.

Fonte: Tribuna do Ceará

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Crato (CE): Conferência discute propostas de melhorias nas políticas voltadas para crianças e adolescentes

O Município do Crato sediou na última sexta-feira, 22, a IX Conferência Regional dos Direitos da Criança e do Adolescente. O evento, realizado pelo Conselho Municipal da Criança e do Adolescente (CMDCA), em parceira com a Secretaria Municipal do Trabalho e Desenvolvimento Social (SMTDS), reuniu no auditório do Sest/Senat, representantes de 16 municípios, como Crato, Tarrafas, Antonina do Norte, Campos Sales, Nova Olinda, Cariús, Farias Brito, Várzea Alegre, Potengi, Salitre, Iguatu, Acopiara, Quixelô e Assaré.

O evento foi aberto com uma apresentação cultural da cidade de Farias Brito. Os participantes puderam ainda assistir a apresentação das crianças Fábio e Fabiano, finalistas do festival de música dos Centros de Referência da Assistência Social do Crato (CRAS).

A conferência discutiu a Política e o Plano Decenal de Direitos Humanos de Crianças e Adolescentes, apresentando propostas para o aperfeiçoamento das ações, através de eixos temáticos. O evento elegeu ainda os delegados para a Conferência Estadual da Criança e do Adolescente, que será realizada no município de Fortaleza.

A mesa foi composta pela Presidente da Conferência, Mônica Sillan de Oliveira, Conselheira do Conselho Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente; a Secretária Municipal do Trabalho e Desenvolvimento Social do Crato, Elisangela Rodrigues, no ato representando o Prefeito Municipal do Crato, Ronaldo Sampaio Gomes de Mattos; a Presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente do Município do Crato, Sônia Maria Nunes de Melo; José Lima Filho, representado o SEST/SENAT; e representantes de conselhos tutelares dos municípios e instituições voltadas para crianças e adolescentes.

Assessoria de Imprensa/PMC

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Excesso de gordura abdominal pode provocar disfunções sexuais e urinárias em homens

O ganho de peso, especialmente em função da gordura que fica acumulada no abdome, pode não só desencadear doenças cardíacas e problemas metabólicos, mas também aumentar as chances de um homem sofrer disfunções sexuais e urinárias. Estudo realizado pelo Hospital Presbiteriano de Nova York, nos Estados Unidos sugere, pela primeira vez, que emagrecer pode ajudar a evitar complicações como micção frequente e disfunção erétil. De acordo com os resultados, publicados na edição do mês de agosto do periódico British Journal of Urology International (BJUI), reduzir a medida da circunferência abdominal em seis centímetros já melhora de maneira significativa a incidência desses problemas entre o sexo masculino.

A pesquisa se baseou em dados de 409 homens de 40 a 91 anos de idade que haviam apresentado algum sintoma no trato urinário inferior (STUI) - por exemplo, dificuldade em urinar e incontinência urinária, que são problemas comuns entre homens mais velhos. De acordo com os autores, uma maior circunferência abdominal foi associada a um maior número de vezes em que um individuo urina no dia: 39% dos homens com as maiores medidas do abdome urinavam oito vezes em um período de 24 horas e 44% precisavam ir ao banheiro ao menos duas vezes durante a noite. Esses índices foram de 16% e 15%, respectivamente, entre aqueles com as menores circunferências abdominais.

Problemas no sexo
Em relação a complicações de ordem sexual, 75% dos homens do grupo com as maiores medidas do abdome apresentavam disfunção erétil e 65% sofriam problemas de ejaculação precoce. Já entre os participantes com as menores cinturas, essas porcentagens foram de 32% e 21%, respectivamente.

"Os resultados demonstram que a obesidade entre homens afeta o bem-estar deles de maneira profunda", diz Steven Kaplan, coordenador do estudo. De acordo com o pesquisador, não é possível afirmar que a obesidade provoca diretamente problemas de ordem sexual e urinária, mas sim que as alterações hormonais e de fluxo sanguíneo provocadas pelo excesso de peso contribuem para essas complicações. "Essas evidências contribuem para a recomendação de que os homens devem manter um peso saudável para garantir uma boa saúde em geral."

Fonte: Veja

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MEC diz que bolsistas mortos e de alta renda foram excluídos do Prouni

O Ministério da Educação informou que solucionou os problemas apontados pela auditoria da CGU (Controladoria-Geral da União) no controle do sistema do Prouni (Programa Universidade para Todos). Ontem, o UOL informou que falhas fizeram o governo federal conceder e pagar bolsas a alunos já mortos.

Em nota, a pasta disse que as instituições de ensino têm a competência de analisar e comprovar se os estudantes atendem ou não aos critérios de concessão das bolsas.

Sobre os estudantes falecidos que constavam no cadastro de bolsistas, o MEC disse que todos foram excluídos do programa. Além disso, informou que está realizando estudos para incorporação no processo de supervisão de bolsistas de cruzamento da base de dados do sistema de registro de óbitos com a do Prouni.

No caso dos bolsistas que tinham renda superior aos critérios do programa, a pasta disse que desde 2009 efetua uma supervisão dos bolsistas a fim de "identificar aqueles que apresentem indícios de que não atendem aos requisitos constantes da legislação que rege o programa".

"Dos bolsistas identificados pela CGU com alguma irregularidade, foi verificado pela SESu [Secretaria de Ensino Superior] que apenas 1.043 não estavam com a bolsa encerrada. Dessas, após procedimento de supervisão de bolsista no âmbito do Sisprouni, as IES decidiram pelo encerramento de somente 107 bolsas". Uma instituição chegou a ser descredenciada pelo MEC nesse processo.

Sobre o registro de bolsistas que não são brasileiros natos ou naturalizados, o MEC diz que houve erro no preenchimento do cadastro pelos candidatos. "A partir de 2013, um novo sistema de inscrição foi implementado pelo MEC, aprimorando os controles com relação ao atendimento dos critérios de elegibilidade, inclusive no que diz respeito a informação de naturalidade do candidato".

O ministério disse que os seis casos de bolsistas que possuíam duas bolsas ativas foram apurados e solucionados.

Sobre a oferta de bolsas em campi que não funcionam, o MEC afirma que "compete à instituição de educação superior assegurar a regularidade das informações cadastradas".

Em nota, o ministério também afirma que a ociosidade de bolsas "tende a ser maior em cursos de baixa demanda e que tal característica se estende a todo o sistema educacional, situação que também se manifesta no Prouni". Além disso, diz que s índices de ociosidade das vagas no Prouni são inferiores aos historicamente observados na educação superior como um todo.

Fonte: UOL

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Crajubar demite mais de 33 mil funcionários em 15 meses

Indústria e comércio lideram as demissões com
mais de 20.500 desempregados 
(Foto: Serena Morais/Jornal do Cariri)
Entre janeiro de 2014 e março de 2015, oito setores da economia no triângulo Crajubar demitiram 32.946 trabalhadores. Somente em Juazeiro do Norte foram 22.413. Crato e Barbalha tiveram, respectivamente, 6.884 e 3.649 dispensas durante o período. Com 10.374 demissões, o segmento da indústria de transformação foi o que mais desempregou nos último 15 meses. O comércio ocupa a segunda colocação, com 10.158 demissões, seguido pelos setores de serviços 8.073 e construção civil 3.807.

Os números foram coletados no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados do Ministério do Trabalho e Emprego e fornecidos pelo Sine/IDT. Para Conceição Araújo, gerente de unidades do Sine/IDT no Cariri, existe um comportamento dinâmico em algumas áreas de trabalho, como a construção civil e o turismo religioso. Ambos contratam e demitem permanentemente, amenizando os impactos negativos e geram o diferencial na região, tornando os números assustadores.

De acordo com o diretor distrital da Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Ceará, Geraldo Pinheiro Lima, é visível a aceleração do desemprego no Cariri, o que resulta na desaceleração da economia regional. Ele atribui o acontecimento à falta de investimentos públicos e à desativação de programas como o “Minha Casa Minha Vida”, que teve forte impacto negativo nos negócios da construção civil, o que vem obrigando o setor a promover demissões em grande escala.

Segundo dados repassados por Conceição Araújo, as oito principais áreas de negócio foram responsáveis por admitir 24.643 pessoas em Juazeiro do Norte, entre janeiro de 2014 e março de 2015, enquanto 22.413 foram demitidas, representando saldo positivo de 2.230 empregos. No mesmo período, em Crato, 7.281 trabalhadores ingressaram no mercado de trabalho e 6.884 foram desligados. Em Barbalha, foram 4.440 admissões e 3.649 demissões.

De acordo com pesquisa divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a taxa de desemprego em todo país subiu nos três primeiros meses de 2015, chegando a 7,9%, o que representam oito milhões de trabalhadores demitidos.

Fonte: Jornal do Cariri

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Corte no orçamento não comprometerá programas, diz ministro da Saúde

O corte no orçamento do Governo Federal não vai comprometer os programas fundamentais do Ministério da Saúde, garantiu o ministro Arthur Chioro, nesta segunda-feira, 25, ao participar da inauguração da reforma e ampliação da Unidade Básica de Saúde de Arrozal, no município de Piraí, a 97 quilômetros do Rio de Janeiro.

Do total de R$ 69,946 bilhões contingenciados pela União, os cortes no Ministério da Saúde chegaram a R$ 11,774 bilhões. "Os programas que são prioridade estão totalmente preservados. Isso (o corte no orçamento) não comprometerá o funcionamento do sistema", disse o ministro.

Segundo Chioro, pela primeira vez nos últimos 14 anos, o Ministério contará com R$ 3 bilhões a mais do que a recomposição anual do orçamento, calculada com base nos gastos do ano anterior, somados à inflação e à variação nominal do PIB no período.

"Será um ano difícil, naturalmente, porque é necessário um ajuste na economia. Mas nós daremos nossa contribuição sem afetar o atendimento, sem afetar qualquer prioridade", afirmou, citando como exemplos os programas Mais Médicos e Farmácia Popular, além do apoio às Santas Casas.

As dificuldades no orçamento, no entanto, deram o tom dos discursos de Chioro, do governador do Rio, Luiz Fernando Pezão, e do Prefeito de Piraí, Luis Antônio da Silva Neves, nesta segunda, durante a inauguração da UBS em Arrozal.

Nela, foram investidos R$ 215,2 mil do Ministério da Saúde e outros R$ 32,6 mil pela Prefeitura de Piraí. "Em um ano tão difícil, nós dos governos federal, estadual e municipal estamos fazendo a nossa parte. Agora é com vocês", disse, se dirigindo aos servidores que atuam na UBS.

Fonte: Estadão Conteúdo

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Crato (CE): Prova Ciclística 21 de Junho segue tradição

A Secretaria de Esportes do Município do Crato iniciou os preparativos para mais uma edição da tradicional Prova Ciclística 21 de Junho – Troféu Wilson Machado, uma das mais antigas provas ciclísticas de percurso de rua do Brasil. As inscrições já começaram e os interessados podem procurar a SESPORTE, no prédio da Sociedade de Cultura Artística do Crato – SCAC/ Teatro Rachel de Queiroz, na Rua Dom Quintino, em frente a Praça Alexandre Arraes – Centro, das 8 horas às 16 horas.

No momento da inscrição será solicitado apenas um 1kg de alimento não perecível. Posteriormente tudo que for arrecadado será doado às instituições que trabalham no amparo de pessoas com problemas de dependência química.

“A nossa responsabilidade é muito grande, pois será a 67ª prova. Vamos nos esforçar para que saia tudo dentro dos conformes, mantendo o brilho das edições anteriores”, ressaltou o secretário Kaká Queiroz.  Em relação ao percurso. Kaká espera manter o mesmo do ano passado, usando toda a extensão da Avenida Maildes de Siqueira. “Caso a área não seja liberada há tempo, por conta das obras de recuperação de um setor da pista, onde fica  localizado um bueiro, buscaremos outro local da cidade,” explicou o secretário.

Confira a premiação que dobrou em relação a de 2014:

Juvenil
1º.  R$ 300,00
2º.  R$ 200,00  
3º.  R$ 100,00

Juniores
1º. R$ 300,00
2º. R$ 200,00
3º. R$ 100,00

Master A
1º. R$ 300,00  
2º. R$ 200,00
3º. R$ 100,00

Master B
1º. R$ 300,00
2º. R$ 200,00  
3º. R$ 100,00

Master C
1º. R$ 300,00
2º. R$ 200,00
3º. R$ 100,00

Elite Masculina
1º. R$ 600,00
2º. R$ 350,00
3º. R$ 250,00

Elite Feminina
1º. R$ 300,00
2º. R$ 200,00
3º. R$ 100,00

Foto meramente ilustrativa

Assessoria de Imprensa/PMC

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Ceará vai requerer estado de emergência para 155 cidades

A informação foi dada ontem, pelo titular da Secretaria de Desenvolvimento Agrário (SDA), Dedé Teixeira, durante a reunião semanal do Comitê Integrado da Seca, que acontece no Comando do Corpo de Bombeiros Militar, na capital. Apesar de ser um número parecido com o das cidades onde foi decretado o estado de emergência no ano passado, a expectativa do governo é que em 2015 haja um custo maior nas ações de combate à seca, especialmente para a Operação Carro-Pipa. De acordo com Dedé Teixeira, os centros de captação de água estão mais distantes, o que aumenta as despesas para o atendimento das demandas hídricas.

Durante a reunião também foram debatidos o Programa Água para Todos, que consiste na construção de cisternas por meio de parceria entre o Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (Dnocs) e os Estados. Segundo o secretário, a ideia do governo do Estado é revitalizar essa iniciativa, que tem sido "alardeada pela mídia" sobre suposta inserção da iniciativa privada.

Safra
Dedé Teixeira informou que, até o fim deste mês, haverá uma avaliação dos prejuízos da agricultura de sequeiro. Ele explicou que os relatórios já começaram a ser enviados, embora o pagamento de seguros somente ocorra quando há perda superior a 50% do cultivo. "São recursos pequenos, mas importantes para os produtores que perderam suas safras".

O gerente do Núcleo de Respostas da Defesa Civil do Estado, capitão Nilson Uchoa, disse que o cuidado que está sendo mantido é para atender às exigências do governo federal. Segundo Uchoa, a apreciação dos pedidos de estado de emergência considera que pleitos atinjam os parâmetros estabelecidos pelas normas requeridas.

A reunião do Comitê Integrado de Combate à Seca ocorre sempre nas manhãs das segundas-feiras e, por mais uma vez, foi fechada à imprensa. Apesar da participação dos órgãos governamentais estaduais e representações da sociedade civil, uma ausência sentida foi a do representante do Dnocs, que abordaria o Programa Água para Todos. Também não houve a presença de integrantes do Exército Brasileiro, responsável pela Operação Carro-Pipa na zona rural. Segundo Dedé Teixeira, muitos dos pleitos em discussão já se inserem Plano Estadual de Convivência da Seca, lançado pelo governador Camilo Santana, em 25 de fevereiro passado.

O agravamento dos efeitos da seca tem intensificado os pedidos de estado de emergência. Somente nesta semana, mais 50 cidades terão seus pedidos apreciados. O drama ocasionado pela falta d'água no Interior também esteve na pauta de discussão do governador Camilo Santana e da presidente Dilma, em Brasília, na semana passada.

Cinturão das Águas
A falta de chuvas na quadra chuvosa deste ano e a confirmação, pela Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme), de que o fenômeno El Niño poderá reduzir as precipitações também em 2016 não são as únicas preocupações das autoridades cearenses em relação à estiagem que já dura três anos e tem ocasionado a diminuição das reservas hídricas em grande parte dos municípios interioranos. O atraso no repasse de verbas federais para manutenção de programas, obras e projetos voltados a diminuir o impacto ocasionado pela falta das precipitações tem deixado aceso o sinal de alerta do governo do Estado.

Na última sexta-feira (22), o governador Camilo Santana visitou, ao lado de uma comitiva de 12 deputados estaduais, as obras da Transposição do São Francisco, no município de Jati; e do Cinturão das Águas, no lote 5, em Missão Velha. Ambas as obras sofreram atrasos em seus cronogramas por conta da falta da liberação de recursos da União, por meio do Ministério da Integração Nacional, que acabaram gerando, inclusive, greves e demissões de operários.

O Cinturão das Águas é uma obra do governo do Estado, que irá captar água da barragem de Jati, do projeto da Transposição do Rio São Francisco, e distribuir para as regiões mais afetadas pelas secas do Ceará. O trecho 1 inclui 12 cidades do Cariri, de Jati a Cariús. Serão investidos, até a conclusão do trecho, responsável pela primeira etapa do projeto, cerca de R$ 1,6 bilhão. A expectativa é que sejam beneficiadas, somente nesta etapa, mais de um milhão de pessoas na região do Cariri.

Para que estes benefícios aconteçam, no entanto, é preciso haver a conclusão das obras da Transposição do São Francisco no trecho que passa pelo Ceará. A entrega deste trecho, inclusive, é vista pelo governo cearense como imprescindível para que haja garantia hídrica nas regiões interioranas mais afetadas pela seca, nos próximos vinte anos.

O governo avalia que as obras resultarão na garantia de abastecimento para cerca de dois terços da população do Ceará. "Nós vamos garantir a segurança hídrica para quase dois terços da população do Ceará. O Cinturão das Águas vai trazer a água para o lado oeste do Estado, a partir da Transposição, em Jati. Nesse primeiro trecho, nós vamos conseguir levar a água até Cariús e, depois, até o Jaguaribe", explicou Camilo Santana.

O secretário dos Recursos Hídricos do Ceará, Francisco Teixeira, reconheceu que essa fase da obra está com os cronogramas atrasados. "A maior parte dos recursos vem do governo Federal. Nós estamos com dificuldades nestes recursos. Estamos mantendo a obra com 1.300 pessoas. Tem atraso de cronograma, sim. Mas, o que é importante, é que, mesmo numa crise que o País está vivendo, nós estamos mantendo esta obra viva, fazendo as partes mais críticas, que são os túneis e os sifões", disse.

Outro problema decorrente de atrasos de repasses federais se refere à paralisação na produção de cisternas de polietileno, do Projeto Água Para Todos. Em Tauá, na região dos Inhamuns, por exemplo, uma fábrica instalada na cidade para produção dos equipamentos está paralisada há cerca de dois meses por conta do não cumprimento no repasse de recursos do convênio firmado entre o governo do Ceará e o Ministério da Integração Nacional, no valor de R$ 28,5 milhões, que garantiria a produção de cerca de 5.960 cisternas.

Essa paralisação revela que o ritmo das ações da União para a convivência com a seca que se prolonga desde 2012 está em descompasso com a realidade que se agrava no sertão. A preocupação maior é com a escassez de recursos hídricos para atender às famílias dos centros urbanos e também da zona rural.

No domingo (24) o governador se reuniu com deputados federais cearenses para discutir a situação da seca no Ceará. A reunião, que durou cerca de três horas, aconteceu no Palácio da Abolição, sede do Governo do Estado. Dos 184 municípios que formam o Ceará, 67 já receberam do governo Federal o reconhecimento do estado de emergência decorrente da diminuição das chuvas neste ano. Outros 23 sofrem colapso hídrico. "Estamos criando uma metodologia para que a gente possa, periodicamente, reunir a bancada federal e debater pontos de interesse do Estado", disse.

Dados da Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos (Cogerh) revelam que o nível dos 151 açudes monitorados pelo órgão é o mais baixo dos últimos 17 anos. Em janeiro de 2015 o volume dos reservatórios atingia, em média, 21% da capacidade de armazenamento. Atualmente, este índice caiu para 19,7% da capacidade total.

Em Nota, o Ministério da Integração Nacional informou que o Projeto de Integração do Rio São Francisco possui duas etapas de obras que passam pelo Estado do Ceará: Meta 2Norte, com 55,6% de execução, e a Meta 3Norte, com 83,6%. As obras do Projeto de Integração do Rio São Francisco estão previstas para serem concluídas nos próximos dois anos, sendo que a chegada da água pela barragem de Jati continua prevista para o primeiro semestre de 2016.

O Ministério destacou já ter repassado R$ 304,7 milhões ao governo do Ceará para execução do Trecho I do Cinturão das Águas. Em 2015, conforme a nota, foram repassados R$ 47,5 milhões. Há repasses também programados para os próximos meses. Sobr o Água para Todos, o Ministério não se pronunciou.

MARCUS PEIXOTO/ROBERTO CRISPIM
REPÓRTER/COLABORADOR

Fonte: Diário do Nordeste

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​CCBNB Cariri recebe espetáculo “O Caso da menina que perdeu a voz” nos dias 29 e 30 de maio

O Centro Cultural Banco do Nordeste Cariri, em Juazeiro do Norte (CE), recebe neste fim de semana, dias 29 e 30 de maio, o espetáculo ‘O caso da menina que perdeu a voz’, que narra as aventuras de um grupo de amigos que precisa achar uma voz perdida.

Serão três apresentações gratuitas, uma sessão na sexta (29), às 15 horas, e duas no sábado (30), às 14 e 16 horas. Na sexta-feira, o projeto contará com recursos de acessibilidade como a audiodescrição, todas as cenas serão narradas com riqueza de detalhes, para permitir a participação efetiva de deficientes visuais.

‘O caso da menina que perdeu a voz’ é uma adaptação do livro de mesmo nome do escritor mineiro Fernando Abritta. Com recursos como intérprete de libras (linguagem universal de sinais), programas em braille (os símbolos são escritos em relevo e a leitura acontece por meio do tato) e com letras ampliadas (para pessoas com baixa visão), o principal objetivo do projeto é promover uma inclusão social de que fato se realize ao permitir que jovens e adultos, com ou sem algum tipo de deficiência, compartilhem uma mesma atração cultural. Tendo como um dos públicos-alvo crianças a partir de oito anos de idade, o espetáculo também incentiva o interesse pela literatura e pela arte de contar histórias para alunos nas séries iniciais.

Serviço:
Espetáculo “O caso da menina que perdeu a voz” no CCBNB Cariri
Local: Centro Cultural Banco do Nordeste Cariri
Endereço: Rua São Pedro, 337 – Centro – Juazeiro do Norte
Período: 29 e 30 de maio de 2015
Horário de apresentação: sexta (29/05), às 15h e sábado (30/05), às 14h e às 16h
Entrada gratuita

Assessoria de Imprensa/CCBNB Cariri

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