Governo estuda multa para quem não eliminar foco do Aedes aegypti

A presidente Dilma Rousseff encomendou um estudo à Advocacia-Geral da União (AGU) para saber se é possível aplicar uma multa a pessoas que não permitirem a entrada de agentes de saúde em suas casas ou reincidirem na manutenção de focos do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, da zika e da febre chikungunya.

De acordo com o ministro-chefe da Casa Civil, Jaques Wagner, a ideia foi discutida nesta segunda-feira (15), durante uma reunião de balanço sobre o dia de mobilização nacional contra o mosquito realizado no último sábado.

"Veio a possibilidade de estabelecimento de multa como forma de acionar os proprietários dos terrenos baldios e de residências fechadas. Alguns municípios já aplicam, vou citar o caso de Aracaju", disse. "Se ela não deixa entrar, nós vamos entrar pela medida provisória, e se nós chegarmos lá e tiver foco, essa pessoa está infestando a sua rua e seu município, então eu acho que cabe multa pela irresponsabilidade e pela falta de manutenção do seu imóvel", completou.

O ministro da Saúde, Marcelo Castro, por sua vez, lembrou que, com a edição da Medida Provisória para garantir a inspeção das residências, o governo poderá até mesmo "entrar à força em locais fechados ou abandonados. "Residências fechadas ou abandonadas vamos entrar a força, pelo império da lei e da MP", disse.

Segundo dados do governo, a força-tarefa batizada de "zika zero" esteve presente em 428 municípios e visitou 2,865 milhões residências em todo País. Dessas residências, 295 mil estavam fechadas e 15 mil não permitiram a entrada dos militares e agentes de saúde.

Para o ministro da Defesa, Aldo Rebelo, a mobilização contra o Aedes, que contou com a participação de 220 mil militares, "alcançou plenamente os objetivos". Ele lembrou que o esforço prossegue esta semana, com 55 mil integrantes das Forças Armadas visitando casas e locais públicos para aplicar larvicidas e eliminar criadouros de mosquitos.

Sobre a queixa do almirante-de-esquadra Ademir Sobrinho, de que os R$ 136 milhões que as Forças Armadas solicitaram ao Ministério do Planejamento para atuar ao longo da campanha ainda não foram liberados, Aldo desconversou e disse que essa questão não está em discussão.

Fonte: Estadão Conteúdo

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Vereador fura blitz e acaba detido

Um vereador do município de Ubajara, na Serra da Ibiapaba, foi detido, na noite de ontem, depois de furar uma blitz montada na Avenida da Abolição, no bairro Meireles, em Fortaleza. Segundo a Polícia, depois de receber ordem de parar, ele teria acelerado contra os agentes que estavam fazendo a fiscalização na via.

Conforme a PM, os militares que estavam no local detiveram o infrator. O vereador teria tentado reagir à prisão, mas acabou sendo conduzido até a viatura.

O homem, que não teve a identidade divulgada, foi algemado e encaminhado ao 2ºDP (Aldeota) para ser ouvido e autuado pelo delegado plantonista. O procedimento contra ele estava em andamento até o fechamento desta edição.

Fonte: Diário do Nordeste

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Pyriproxyfen é apontado por cientistas como causa da microcefalia

Pesquisadores argentinos divulgaram nesta semana, através de relatório, argumentos que chamam a atenção para a suspeita de que um componente químico conhecido como Pyriproxyfen, de larvicida utilizado na água e recomendado pelo Ministério da Saúde brasileiro para combater o Aedes aegypti, pode ter relação direta com a microcefalia, segundo informa o jornal Zero Hora.

O larvicida é produzido pela Sumitomo Chemical, um "parceiro estratégico" da multinacional Monsanto, sediada nos EUA. Ele é utilizado em tanques de água potável desde 2014 no Brasil, em regiões com saneamento básico carente, como no Nordeste, região de maior incidência de microcefalia.

O Pyriproxyfen passou a ser utilizado depois que o larvicida anterior, Temephos, se mostrou ineficiente contra o mosquito.

Os cientistas argentinos, no relatório, questionam o porquê de outras epidemias de zika ao redor do mundo não terem sido associadas a problemas congênitos em recém-nascidos. Outro argumento sobre as suspeitas existe outro fator além do zika vírus em relação à microcefalia é que na Colômbia, vice-colocado no ranking de infectados, três mil grávidas foram contaminadas, mas nenhum caso de microcefalia relacionada à doença foi registrado.

"Não é coincidência", diz o relatório sobre as má-formações encontradas em recém-nascidos de grávidas que moram em locais onde o Pyriproxyfen passou a ser utilizado na água.

A Assessoria de Comunicação Social da Sumitomo Chemical, fabricante do pesticida Pyriproxyfen, esclarece que não há nenhuma base científica em tal afirmação. O fabricante enviou nota esclarecendo que o produto tem aprovação pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para uso em campanhas de saúde pública, como “inseticida-larvicida, controlando vetores de doenças, dentre os quais mosquitos Aedes aegypti, Culex quinquefasciatus e mosca doméstica”. Desde 2004, é registrado e o Governo brasileiro o vem utilizando como inseticida-larvicida no combate ao Aedes aegypti. Pyriproxyfen também é registrado para o combate do Aedes aegypti em países como Turquia, Arábia Saudita, Dinamarca, França, Grécia, Holanda, Espanha. Na América Latina, República Dominicana e Colômbia vêm utilizando o produto desde 2010.

O fabricante também informa que Pyriproxyfen é aprovado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) para combate a mosquitos, dentre eles o Aedes Aegypti. Segundo a OMS, em seu documento Pyriproxyfen in Drinking-water, publicado em 2004 - também publicado pela Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos (EPA) em 2001 -, o Pyriproxyfen não é mutagênico, não é genotóxico, não é carcinogênico nem teratogênico. O produto foi submetido a rigorosos testes toxicológicos que não demonstraram efeitos sobre a reprodução, sobre o sistema nervoso central ou periférico.

A assessoria ressaltou ainda que a Sumitomo, ao longo de seus mais de 100 anos de história, tem pautado sua atuação pelo rigor científico e respeito ao meio ambiente e a saúde da população e reafirma a confiança na segurança de seus produtos.

O Ministério da Saúde (MS), por sua vez, afirma que não existe nenhum estudo epidemiológico que comprove a associação do uso de pyriproxifen e a microcefalia. O MS somente utiliza larvicidas recomendados pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Os produtos passam por um rigoroso processo de avaliação da World Health Organization Pesticed Evaluation Scheme (WHOPES).
O  pyriproxifen está entre os produtos aprovados por esse comitê e também possui certificação pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), que avalia a segurança do larvicida no Brasil.

Ao contrário da relação entre o vírus Zika e a microcefalia, que já teve sua confirmação atestada em exames que apontaram a presença do vírus em amostras de sangue, tecidos e no líquido amniótico, a associação entre o uso de  pyriproxifen e a microcefalia não possui nenhum embasamento cientifico. É importante destacar que algumas localidades que não utilizam o pyriproxifen também tiveram casos de microcefalia notificados.

A Secretaria de Estado da Saúde do Rio Grande do Sul (SES/RS), como autoridade de saúde local, tem autonomia para utilizar o produto adquirido e distribuído pelo Ministério da Saúde ou desenvolver estratégias alternativas.

Cabe ressaltar que o Ministério da Saúde somente recomenda a utilização de larvicidas em situações especiais, onde há necessidade de armazenamento de água e os depósitos não podem ser protegidos fisicamente.

É importante lembrar que para erradicar o Aedes aegypti e todos os seus possíveis criadouros, é necessária a adoção de uma rotina com medidas simples para eliminar recipientes que possam acumular água parada. Quinze minutos de vistoria são o suficiente para manter o ambiente limpo. Pratinhos com vasos de planta, lixeiras, baldes, ralos, calhas, garrafas, pneus e até brinquedos podem ser os vilões e servir de criadouros para as larvas do mosquito. Outras iniciativas de proteção individual também podem complementar a prevenção das doenças, como o uso de repelentes e inseticidas para o ambiente.

Fonte: Diário de Pernambuco

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Crato (CE): Município amplia serviços de limpeza para combate ao Aedes aegypti

A Secretaria de Serviços Públicos do Crato vem dando continuidade a limpeza pública da cidade no mês de fevereiro. Segundo o secretário Antonio de Mano além da coleta seletiva funcionar normalmente, equipes de limpeza estão se deslocando para vários bairros para ampliar os serviços.

Atualmente uma equipe vem trabalhando também o período da noite, completado os serviços de limpeza no centro da cidade com o trabalho se iniciando a meia-noite e terminando às 6 horas da manhã.

As chuvas que caíram no início do ano, segundo Antonio de Mano fez com que a secretaria ampliasse os serviços de limpeza de áreas como o Centro e bairros como São Miguel, Pimenta e Pinto Madeira, devido ao lixo que se espalha quando cai uma chuva forte.

Em um momento em que o Brasil se mobiliza no combate ao mosquito Aedes aegypti é importante a colaboração da população na limpeza da cidade.

As equipes de limpeza devem ser ampliadas para todos os bairros da cidade e mutirões serão realizados ainda este mês como parte da campanha de combate ao mosquito Aedes aegypti.

Algumas dicas para a população contribuir com a limpeza da cidade:
  • Obedecer ao calendário da coleta seletiva e colocar o lixo na rua no dia da coleta;
  • Não jogar na rua restos de móveis, aparelhos sanitários, pneus, pois isso pode ser espaço para a proliferação do mosquito;
  • Através do telefone (88) 3523.1692 a comunidade pode chamar equipes de limpeza para o bairro e assim retirar rampas de lixo e qualquer tipo de lixo de ruas, terrenos e calçadas.
Assessoria de Imprensa/PMC

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Brasil é segundo país com pior nível de aprendizado, aponta estudo da OCDE

O Brasil tem o segundo maior número de estudantes com baixa performance em matemática básica, ciências e leitura em uma lista de 64 países de todo o mundo.

Cerca de 12,9 milhões de estudantes com 15 anos de idade - de um total de 15,1 milhões que compõem o universo do estudo - não têm capacidades elementares para compreender o que leem, nem conhecimentos essenciais de matemática e ciências. Destes, 1,1 milhão são brasileiros.

As conclusões constam de uma análise sobre qualidade da educação de jovens publicada nesta quarta-feira, 10, pela Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE), em Paris.

O relatório, intitulado "Alunos de baixo desempenho: por que ficam para trás e como ajudá-los?", baseia-se em dados de 2012 do Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa), da própria organização.

Dos 64 países analisados, o Brasil ficou atrás apenas da Indonésia, que tem 1,7 milhão de estudantes com baixo desempenho. Em termos percentuais, o país é o décimo pior avaliado, atrás de Catar, Peru, Albânia, Argentina, Jordânia, Indonésia, Colômbia, Uruguai e Tunísia.

Dos 2,7 milhões de alunos de 15 anos avaliados on Brasil, 1,9 milhão tinha dificuldades em matemática básica, 1,4 milhão em leitura e 1,5 milhão em ciências. Cruzados, os números indicam que 1.165.231 estudantes tinham dificuldades em cumprir tarefas básicas nas três áreas de conhecimento.

Outra constatação do estudo é de que o Brasil está no "top 10" de países mais desiguais do mundo no que diz respeito à diferença de desempenho entre estudantes de classes sociais altas e baixas.

Mas nem tudo são notícias negativas. O Brasil, diz a organização, é um dos nove países que mais reduziram - em 18% - o número de estudantes com problemas em matemática básica no período entre 2003 e 2012, ao lado de México, Tunísia, Turquia, Alemanha, Itália, Polônia, Portugal e Rússia.

Na área matemática, 67,1% dos alunos brasileiros estão abaixo do nível 2 - ou seja, longe dos níveis 5 e 6, que exigem mais conhecimento. Esses patamares são alcançados apenas por 0,8% dos estudantes brasileiros. No ranking, o país fica em 58º lugar, somando 391 pontos na escala do Pisa, contra uma média de 494 pontos obtidos por estudantes que vivem em países-membros da OCDE, entidade composta por 34 nações.

Parte dos resultados ainda muito negativos do Brasil se deve à maior inclusão de estudantes no sistema educacional ao longo dos últimos 15 anos, ponderou ao Estado Alfonso Echazarra, analista da Direção de Educação da OCDE. Entre 2003 e 2012, o índice de escolarização passou de 65% para 78%.

Como a inclusão se dá incorporando alunos que estão na base da pirâmide social, em classes mais desfavorecidas, seus primeiros anos de educação são mais problemáticos, por frequentarem escolas com menos recursos, como ocorre em regiões rurais.

Nesse cenário, a redução do número de estudantes com problemas de base em matemática, leitura e ciências é um sinal positivo que pode ser comemorado. "O Brasil é um claro exemplo de que o investimento em educação leva a melhores resultados, o que nem sempre é o caso em outros países", explica Echazarra.

Em termos mundiais, entre os 12,9 milhões de alunos com desempenho baixo, 11,5 milhões têm problemas em matemática, 8,5 milhões leem com dificuldades e 9 milhões têm lacunas no aprendizado de ciências.

Para romper o ciclo de baixo nível educacional, a OCDE recomenda que os governos nacionais identifiquem os estudantes com baixa performance e lhes ofereçam estratégias para recuperação de nível.

Entre as propostas da entidade, a maior parte tem caráter estrutural: reduzir a desigualdade no acesso à educação, estimular a inscrição escolar o mais cedo possível, envolver os pais na comunidade escolar e fornecer programas de auxílio financeiro às instituições de ensino e às famílias carentes.

Fonte: Estadão Conteúdo

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Dilma diz que zika não comprometerá Olimpíada; para ministro, risco é 'zero'

A presidente Dilma Rousseff afirmou neste sábado (13) que a epidemia do vírus zika não comprometerá os Jogos Olímpicos no Rio, em agosto.

Ela fez a declaração ao visitar uma favela em Santa Cruz, na zona oeste da cidade, onde lançou a campanha nacional de combate ao Aedes aegypti, mosquito transmissor da doença.

"Algumas cidades terão prioridade e uma delas é o Rio, por razões óbvias. Até a Olimpíada acreditamos que teremos um sucesso considerável. Essa situação não compromete a Olimpíada", disse.

"Apelamos para a consciência dos cariocas, homens e mulheres, para que nos ajudem. É algo importante para a Olimpíada, mas é mais importante para a saúde de nossas mulheres grávidas", acrescentou a presidente.

Risco zero
O ministro do Esporte, George Hilton, disse neste sábado (13), durante evento em Campo Grande, que a epidemia do vírus zika representa "risco zero para a Olimpíada".
Hilton participa do Dia Nacional de Conscientização sobre combate ao mosquito Aedes aegypti, em que vários ministros visitam capitais do país.

"Toda vez que a população se engaja em ações como essa, isso nos dá tranquilidade de que, ao chegar em agosto, teremos um quadro extremamente favorável e propício para a Olimpíada". O ministro ressaltou que, em agosto, é "baixa a circulação do mosquito" e que, portanto, o risco de contágio diminui. Ele disse ainda que está em constante contato com o Comitê Internacional. "O risco é zero e vamos ter Olimpíada monumental".

Em Campo Grande, sob calor de 32ºC, a mobilização começou na região central, na praça Ary Coelho. Em rápida passagem, o ministro entregou alguns panfletos de alerta sobre o mosquito e, em seguida, foi até o bairro Aero Rancho, com alta incidência do mosquito Aedes aegypti. Em janeiro, a cidade registrou 8.000 casos de dengue e cinco de zika.

No bairro Aero Rancho, o ministro e comitiva foram, depois de um alerta dado por drone da FAB, a um imóvel vazio e encontraram uma piscina com vários focos do mosquito. O dono do imóvel será localizado e notificado a limpar a área em 72 horas. Também foi multado em R$ 8.000.

A caminhada que envolveu a comitiva do ministro, Exército, representantes do governo estadual e prefeitura, além da imprensa que acompanhava, chamou a atenção dos moradores que não sabiam o que estava acontecendo. "Na prática, o que eles estão fazendo?", perguntou à reportagem a moradora Camila Aguirre.

Ela está se recuperando após ter contraído dengue hemorrágica e saiu na rua para ver a movimentação. "Mobilização é boa, chamar atenção, mas se é só para ficar aparecendo, não adianta, todo mundo tem que colaborar, não é só vir um dia e, depois, não ter mais nada". Em janeiro, Campo Grande teve 8.078 notificações de dengue e, desde 2015, cinco casos de zica.

O vírus zika dominou o noticiário olímpico nesta semana. Entre dúvidas e imprecisões sobre a extensão dos danos causados pela doença, diversas autoridades e atletas têm se manifestado sobre o problema. Alguns, como a nadadora espanhola Mireia Belmonte, cogitaram desistir de participar do megaevento.

Indagados, cartolas dos EUA e do Quênia também afirmaram que seus países poderiam abrir mão de vir ao Rio, mas foram imediatamente desmentidos publicamente.

Fonte: Folha.com

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Papa pede que "a terra e o dinheiro" voltem a ser "para todos"

O papa desejou nesta quarta-feira que o Jubileu sirva para "construir uma sociedade sem discriminação", baseada na "repartição justa dos recursos" para que a terra e o dinheiro sejam "para todos".

"Seria lindo se a liberdade, a terra e o dinheiro voltassem a ser um bem para todos e não só para alguns como ocorre na atualidade. Se não me equivoco, mas mais ou menos 80% da riqueza da humanidade está em mãos de 20% das pessoas", lamentou o papa.

Francisco afirmou na Audiência Geral desta Quarta-Feira de Cinzas que o Jubileu Extraordinário da Misericórdia, que terminará em 20 de novembro, é um tempo que deve servir "para se transformar" e para mostrar generosidade e solidariedade com os demais.

"O Jubileu é para se transformar, para que nosso coração seja maior, mais generoso, mais cheio de Deus, com mais amor, mas lhes digo uma coisa, se o Jubileu não chegar aos bolsos, não é um verdadeiro Jubileu. Isto está na Bíblia, não foi o papa que inventou", garantiu.

Francisco criticou que haja "muitas famílias nas ruas" que são "vítimas da usura".

"A mensagem bíblica é muito clara, abra-se aos demais para compartilhar, isto é misericórdia. Fazer uma terra sem pobres é construir uma sociedade sem discriminação baseada na solidariedade, no compartilhamento e na repartição justa dos recursos", afirmou.

O papa ressaltou que "a terra pertence a Deus e confiou nos homens como administradores" e que por isso "ninguém pode criar situações de desigualdade".

Durante a Audiência Geral, o papa Francisco lembrou aos milhares de fiéis presentes na praça de São Pedro do Vaticano que hoje começa "o tempo da Quaresma" no calendário litúrgico católico e lhes encorajou a pedir "ao Senhor que ajude a abrir os corações" para aprender a "viver com as pessoas" ao redor.

Fonte: UOL (Com EFE)

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Juazeiro do Norte (CE): Missa e homenagens marcam os 70 anos do Beato José Lourenço

Os 70 anos de José Lourenço Gomes da Silva, que ficou conhecido como o beato Zé Lourenço, foram lembrados na noite desta sexta-feira, 12, com celebração na Capela do Socorro, em Juazeiro do Norte. O religioso liderou o movimento do Caldeirão, em Crato, sendo considerada uma comunidade organizada do campesinato, autossustentável, fundamentada no trabalho, na oração e na partilha dos bens produzidos, e foi combatido pelas milícias do Governo. Há notícias de que o local chegou a ser bombardeado, matando mais de mil pessoas, entre crianças, adultos e idosos. Depois de dizimado, restou a história de resistência.

A celebração foi presidida pelo padre Vileci Vidal, com a presença de pesquisadores e remanescentes do Caldeirão. Na ocasião, a Organização Não Governamental Beato José Lourenço realizou homenagens, com entrega de certificados, a remanescente Alice Alves de Araújo, e mais nove homenageados incluindo jornalistas, historiadores, professores e políticos.

Durante a celebração, o padre Vileci ressaltou a atuação do homem religioso e líder camponês, no Caldeirão, destacando a sua trajetória desde a chegada a Juazeiro do Norte e aproximação com o Padre Cícero. O Caldeirão da Santa Cruz do Deserto foi o local onde o beato permaneceu por alguns anos, e onde centenas de camponeses, que viviam em condições precárias de vida e passando fome, conheceram um regime de vida organizado e com fartura.

As questões agrárias ainda presentes na história do País e as lutas pela autosustentabilidade do camponês foram enfocadas na missa, inspiradas na experiência do beato. Nomes como Dorothy Stang, a religiosa e líder camponesa assassinada há 11 anos, segundo o padre Vileci Vidal, é exemplo dessa realidade. Ele disse que a experiência do caldeirão leva a um momento de reflexão. “A história do lugar se mistura com a própria trajetória do beato ”, afirma. Para o padre, José Lourenço foi um benfeitor do Padre Cícero. Foi no Caldeirão, que o beato se tornou um grande líder religioso e onde havia um grande espírito de liberdade.

Caldeirão marca trajetória do líder
O Caldeirão foi palco da vida e obra do beato José Lourenço. No local aconteceu um dos movimentos messiânicos mais significativos da história do Nordeste, acontecido em terras cearenses. A comunidade, formada por cerca de mil pessoas, era liderada pelo paraibano de Pilões de Dentro, beato Zé Lourenço.

No Caldeirão, os romeiros e imigrantes trabalhavam todos em favor da comunidade e recebiam uma quota da produção. A comunidade era pautada no trabalho, na igualdade e na religiosidade, sob as bênçãos do Padre Cícero Romão Batista. Em 1936, a tragédia. Famílias inteiras mortas foram enterradas num valado, local até hoje desconhecido. Suspeita-se que na Mata dos Cavalos, na serra do Cruzeiro, na região, ou no próprio Caldeirão. José Lourenço chegou a fugir para Pernambuco, onde morreu aos 74 anos, de peste bubônica, tendo sido levado por uma multidão para Juazeiro, onde foi enterrado no cemitério do Socorro. O beato era considerado um líder santo. Homem dedicado a oração e ao trabalho. Remanescentes falam da sua postura de homem íntegro. O paraibano que veio mudar a história nas terras do Ceará.

ELIZÂNGELA SANTOS
REPÓRTER

Fonte: Diário do Nordeste

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Lula diz que sua preocupação nunca foi ganhar dinheiro, e sim, mudar o País

O ex-presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, diz se sentir no meio de uma "gincana" entre o a Polícia Federal e o Ministério Público Federal, que estariam engalfinhados em disputas internas. A informação da jornalista Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo, é de que Lula estaria se vendo como o prêmio que todos querem exibir como trunfo.

A análise do ex-presidente foi feita a um dos interlocutores que ele recebeu no Instituto Lula antes do Carnaval. Ele disse estar levando golpes "abaixo da linha da cintura". "Eu nunca fiz disputa fora da política. E agora, comigo, estão passando desses limites. Estão jogando abaixo da linha da cintura. Há um projeto para me destruir, e ao nosso legado."

Lula disse ainda que sua preocupação nunca foi ganhar dinheiro, e sim, transformar o País. "Isso ninguém tira de mim", conclui.

Fonte: Infomoney

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Crato (CE): Dia Nacional de Mobilização Zika Zero acontece neste sábado (13)

Ronaldo Gomes de Mattos, prefeito do Crato, e
Carlos Higino, ministro da CGU
O ministro interino da Controladoria-Geral da União (CGU), Carlos Higino Alencar, participa neste sábado (13/2), no Crato e em Juazeiro do Norte (CE), do Dia Nacional de Mobilização Zika Zero. O ato acontece às 8 horas, na Praça Siqueira Campos. Ao todo, 220 mil militares do Exército, Marinha e Aeronáutica irão às ruas orientar a população sobre o combate aos criadouros do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, da chikungunya e do vírus Zika. No Ceará, serão 3 mil militares.

Cerca de 4 milhões de panfletos informativos serão distribuídos em mais de 350 municípios, dentre eles os 115 municípios que tiveram incidência de dengue acima de 100 casos para cada 100 mil habitantes nos meses de novembro e dezembro de 2015. Nas casas que estiverem vazias, o material informativo será deixado nas caixas de correspondência. Os donos de estabelecimentos comerciais também serão orientados a fixar cartazes em local visível e de fácil acesso.

Entre os dias 15 e 18 de fevereiro, haverá uma nova ação de combate ao foco dos mosquitos com a participação de 50 mil militares que estão sendo treinados para atuar nas regiões a serem indicadas pelas prefeituras e pelo Ministério da Saúde. Esta ação será de combate ao mosquito, e não apenas de orientação, e deverá incluir a aplicação de larvicidas e inseticidas.

Enquanto ainda não existe disponível no mundo uma vacina para o vírus Zika, o combate aos focos do mosquito é a única forma de prevenção da doença, protegendo gestantes e crianças. Esse vírus tem sido associado ao aumento de casos de microcefalia em bebês quando as mães são infectadas durante a gestação.

Plano Nacional 
A iniciativa faz parte dos esforços do Governo Federal  previstos no Plano Nacional de Enfrentamento ao Aedes e à Microcefalia, lançado pela presidente Dilma Rousseff em dezembro do ano passado.

Vale lembrar que, desde o dia 1º de fevereiro, o Governo Federal autoriza a entrada forçada de agentes públicos de combate ao Aedes em imóveis públicos ou particulares que estejam abandonados, ou em locais com potencial existência de focos, no caso de ausência de pessoa que possa permitir o acesso ao local. Para ficar comprovada a ausência de quem autorize a vistoria, é necessário que o agente realize duas notificações prévias, em dias e horários alternados e marcados, num intervalo de dez dias.

O Brasil tem ainda um programa permanente de prevenção e controle do Aedes aegypti, com ações compartilhadas entre União, estados e municípios, durante todo o ano. Os recursos federais destinados ao enfrentamento ao mosquito cresceram 39% nos últimos anos (2010-2015), passando de R$ 924,1 milhões para R$ 1,29 bilhão neste ano. Para 2016, a previsão é de um incremento de R$ 580 milhões, uma vez que o valor chegará a R$ 1,87 bilhão. Além disso, foi aprovado no orçamento um adicional de R$ 500 milhões para esta operação. Desde dezembro de 2015 o Exército Brasileiro está participando do esforço nacional de combate ao Aedes aegypti.

Ação mobilizada com apoio da Secretaria de Saúde
No município do Crato, dentro dessa ação nacional de esclarecimento será realizada uma blitz educativa organizada por instrutores do Tiro de Guerra, Militares da 40º Batalhão da Infantaria apoiados pela Prefeitura do Crato, por meio da Secretaria Municipal de Saúde. A blitz acontecerá, neste sábado, dia 13 na Praça Siqueira Campos de 8 às 12h.

De acordo com a coordenadora da Mobilização Social da Secretaria de Saúde do Crato, Iracema Mariano, durante a ação os militares percorrerão estabelecimentos comerciais com cartazes de esclarecimento sobre prevenção e combate ao vetor Aedes  Aegypiti.

Segundo o Secretário de Saúde do Crato, Alexandre Almino, estarão no Município para acompanhar as atividades, além do Ministro Chefe da Controladoria Geral da União, Carlos Higino Ribeiro de Alencar, o chefe da Controladoria Regional da União no Estado do Ceará, Roberto Vieira Medeiros, o  2º.Tenente Adriano Balbé de Andrade, Delegado da 4ª. Delegacia de Serviço Militar e Subcoordenador Regional (Exército), 1ºs Sargentos, Tavares e Moura Luiz, Instrutores do Tiro de Guerra, e participação ativa do Prefeito do Crato Ronaldo Sampaio Gomes de Mattos e o Secretário Municipal de Segurança, Wladimir Carvalho.

Ele ainda destaca a importância da participação da comunidade, colaborando com os profissionais que estarão abordando a população para o repasse das orientações da campanha.

Assessoria de Imprensa/PMC

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Mulher não usa pasta de dente, xampu e papel higiênico há um ano

Zoe Morrison decretou uma experiência: a família viveria um ano sem pasta de dente, xampu e papel higiênico. No período, a família de Hove (Inglaterra) economizou o equivalente a R$ 65 mil.

A inglesa, que é defensora de alternativas ecológicas para o dia a dia, adotou opções "verdes" para a higiene familiar. A pasta de dente, por exemplo, foi substituída por bicarbonato de sódio.

"Meus dentes pareciam mais limpos", contou ela, em reportagem do "Mirror".

Diante da ausência de papel higiênico, algo natural: limpeza apenas com água.

O cabelo, contou Zoe, ficou melhor sem produtos químicos:

"Em um mês sem xampu as pessoas tinham inveja do meu cabelo."

Após um ano, Zoe voltou a usar papel higiênico. Mas, como economizara bastante, ela largou o emprego para passar mais tempo com a família em casa.

"Ser ecológico não é apenas bom para o planeta, é bom para o seu bolso", disse.

Para economizar no banho, Zoe costuma usar pistola de água. Ela também cultiva os próprios vegetais e instalou painéis solares no teto de casa.

A vida frugal e alternativa e as dicas para aliviar o bolso são detalhadas em um blog.

Fonte: Page Not Found/O Globo

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Ministro da CGU participa de ação contra Aedes aegypti no Cariri

O Governo Federal realiza uma grande mobilização nacional contra o Aedes aegypti neste sábado (13), com a participação de 220 mil militares do Exército, Marinha e Aeronáutica. Na data, o Ministro da Chefe interino da Controladoria-Geral da União, Carlos Higino, estará no Juazeiro do Norte e Crato, junto com profissionais dos estados e municípios, para ir às ruas orientar a população sobre o combate aos criadouros do mosquito transmissor da dengue, da chikungunya e do vírus Zika.

O reforço das Forças Armadas estará distribuído entre cerca de 350 municípios das 27 unidades federativas. Cerca de 4 milhões de panfletos informativos serão distribuídos durante a ação em todo o país.

A região Sudeste irá receber o maior número de militares, com 104,4 mil homens atuando nas ruas. A região Centro-Oeste receberá 35 mil militares, seguida do Nordeste, com 28,6 mil; Norte, com 28,3 mil; e região Sul, com 23,7 mil militares. No Ceará, três mil militares se dividirão em 17 municípios.

Com caráter educativo, esta ação visa intensificar a conscientização da população para a importância de erradicar os criadouros do mosquito Aedes. Dentre os cerca de 350 municípios selecionados para a ação, estão as 115 cidades prioritárias, que tiveram incidência de dengue acima de 100 casos para cada 100 mil habitantes, nos meses de novembro e dezembro de 2015.

Durante todo o dia, serão distribuídos materiais informativos, com explicação das medidas de prevenção, além de orientações aos moradores sobre a importância do envolvimento de todos nessas ações. Nas casas que estiverem vazias, o material informativo será deixado nas caixas de correspondência. Os donos de estabelecimentos comerciais também serão orientados a fixar cartazes em local visível e de fácil acesso.

Enquanto ainda existe disponível no mundo uma vacina para o vírus Zika, o combate aos focos do mosquito é a única forma de prevenção da doença, protegendo gestantes e crianças. Esse vírus tem sido associado ao aumento de casos de microcefalia em bebês quando as mães são infectadas durante a gestação.

Confira os números de militares por unidade da federação e a lista dos municípios que serão visitados no dia 13 de fevereiro.

Assessoria de Comunicação Social/CGU

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Conheça sete fatos sobre Bob Marley que talvez você não saiba

Maior expoente do reggae mundial e um dos principais responsáveis pela difusão da cultura e da religião rastafari, o jamaicano Bob Marley completaria 70 anos nesta sexta-feira (06/05). Para marcar a data, a Jamaica realizou uma semana de celebrações e diversos eventos estão sendo realizados em todo o mundo para homenageá-lo. Um  álbum inédito também será lançado hoje pela Universal Music com as gravações realizadas por um fã durante a turnê promocional do álbum Kaya de 1978.

Bob nasceu em 6 de fevereiro de 1945 na cidade de Saint Ann, no interior da Jamaica. Tornou-se mundialmente conhecido pelo grande senso de justiça em suas letras, pela defesa da libertação nacional, do empoderamento dos negros, da luta contra o racismo e pela universalização dos direitos civis. Como reconhecimento desse papel, as Nações Unidas lhe concederam a Medalha da Paz do Terceiro Mundo, em 1978. Na Jamaica, também recebeu as três maiores condecorações: Honra ao Mérito da Jamaica, “Order of Merit”, Herói Nacional e o “Order of the National”, que é reservado para governadores, generais e premiês.

A qualidade musical de Bob Marley e do grupo que o acompanhava, o The Wailers, foi reconhecida com diversos prêmios. A BBC classificou a música "One Love" como sendo a canção do milênio e o cantor e compositor foi eleito o 11º maior artista de todos os tempos pela revista Rolling Stones.

Na única visita que fez ao Brasil, declarou: "Músicos devem ser porta-vozes para as massas oprimidas. No nosso caso, a responsabilidade é ainda maior por causa de nossas crenças religiosas. A filosofia do reggae explica tudo isso. O reggae se propagou a partir dos guetos, e tem sido sempre fiel a suas origens, trazendo ao mundo uma mensagem de revolta, protesto e luta pelos direitos humanos".

Abaixo, conheça sete fatos sobre o astro do reggae:

1) Criança sensitiva
Quando tinha quatro anos, Bob começou a pressagiar a partir da leitura da palma da mão. Como as previsões invariavelmente eram acertadas, ficou conhecido na região. Um dia, quando já era famoso, voltou a Kingston e uma mulher pediu que ele lesse a mão dela. Diante do pedido, respondeu: "Eu não estou mais lendo mãos. Estou cantando agora".

2) Prisão 
Em 1968, Bob passou um mês na prisão na Jamaica por porte de maconha. Durante este tempo, conheceu alguns prisioneiros com os quais criou forte relação. Eles o motivaram a escrever músicas com mensagens políticas mais contundentes. Em 1977, voltou a ser detido pelo mesmo motivo, em Londres. Devido ao uso religioso da maconha pelos rastafaris, Bob foi um ativo defensor de sua legalização.

3) Futebol 
Bob nutria uma grande paixão pelo futebol e chegou a jogar na equipe jamaicana House of Dread. Em uma de suas fotos mais famosas no Brasil, aparece com o cantor Chico Buarque após uma "pelada" no Rio de Janeiro em 1980, com os funcionários do selo Ariola contra alguns dos artistas contratados pela gravadora no Brasil, como Chico Buarque, Alceu Valença e Toquinho. Na ocasião, ganhou e vestiu a camisa 10 do Santos.


4) Atentado
Em 3 de dezembro de 1976, em meio à efervescência política e à violência causada por gangues na Jamaica, que vivia um clima de guerra urbana, Bob Marley decide fazer uma apresentação gratuita como forma de pregar a paz e a unidade da juventude país. O primeiro-ministro jamaicano Michael Manley apoiou o evento como forma de apaziguar os ânimos às vésperas das eleições. Durante um ensaio em sua casa, ele, a esposa, Rita Marley, integrante da banda, e o empresário Don Taylor foram baleados e levados ao Hospital Universitário. As motivações do atentado nunca foram esclarecidas.

Dois dias depois, Bob, mesmo sabendo dos riscos que corria, resolveu fazer sua apresentação durante o evento "Smile Jamaica". Ele e Rita subiram ao palco com os curativos e, ao ser questionado sobre o fato de comparecer ao show mesmo baleado, o músico disse a célebre frase: "As pessoas que estão tentando destruir o mundo não tiram um dia de folga. Como posso, eu, tirar, se estou fazendo o bem?" Após o ocorrido, o casal decidiu ir morar em Londres, por questão de segurança, e ficou oito meses sem tocar na Jamaica.

5) Cultura rastafari 
Além de ser o maior expoente do gênero musical reggae, Bob Marley também é considerado o responsável por disseminar a cultura rastafari pelo mundo. Em suas falas e canções, Bob transmitia o estilo de vida da religião da qual era adepto, cujos valores mais fundamentais eram: a supremacia negra e valorização das raízes africanas, além do desejo de retorno à África, a terra prometida.  

Na Etiópia, terra de Haile Selassie I, considerado um deus e a máxima encarnação do poder da religião rastafari, Bob é considerado herói nacional. Em 2005, Rita Marley afirmou que iria exumar os restos de Bob e enterrá-lo em um "local de descanso espiritual" na Etiópia. A declaração gerou fortes protestos na Jamaica.

6) Estupro 
Um dos pontos mais controversos da história de Bob Marley veio à tona em 2004 quando Rita, que lançava o livro "No Woman No Cry: Minha Vida com Bob Marley", deu depoimentos controversos à imprensa britânica sobre seu relacionamento com Bob. Na ocasião, tabloides ingleses deram uma ampla repercussão à declaração em que ela dizia ter sido estuprada pelo marido. Após a história ter tomado grandes proporções, Rita concedeu novas entrevistas esclarecendo que suas declarações foram retiradas do contexto e que seu marido "não era um estuprador".

7) Morte 
Durante uma partida de futebol em Londres em 1977, Bob machucou o dedão do pé direito e, como consequência do ferimento não tratado, a unha do pé caiu. Somente em 1980, quando o ídolo passou mal no palco em uma turnê nos EUA, descobriu-se que na verdade ele tinha uma espécie de câncer de pele, chamado melanoma maligno, que se desenvolveu sob sua unha. A recomendação médica foi para que amputasse o dedo, mas ele recusou o procedimento devido à crença rastafari.

O câncer se espalhou para o resto do corpo, afetando cérebro, pulmão e estômago. O músico foi se tratar na Alemanha com o médico naturalista Joseph Issels, mas após oito meses de tratamento, foi desenganado. Decidiu, então, voltar à Jamaica para morrer junto a família e amigos, mas no meio da viagem teve que ser internado às pressas em Miami, onde morreu no dia 11 de maio de 1981, na companhia da mãe, quando estava no auge da carreira, aos 36 anos de idade.      

Fonte: Opera Mundi

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Juazeiro do Norte (CE): Aeroporto estabelece movimento recorde em embarques e desembarques

No mês passado, o movimento de embarques e desembarques no Aeroporto Orlando Bezerra estabeleceu um recorde histórico. O vai e vem de passageiros para os mais diferentes lugares do país foi de quase 55 mil pessoas. O Coordenador de Turismo de Juazeiro, José Roberto Celestino, considera que “os números apresentados sinalizam para o crescimento do aeroporto este ano”. Como observou, em 2015, grandes companhias diminuíram seu número de voos em todo o Brasil enquanto Juazeiro recebeu mais dois.

O titular da pasta lembrou que “quando as duas maiores operadoras, no caso TAM e GOL, anunciam a redução de 7% dos seus voos na malha nacional devido à crise econômica, Juazeiro vai receber mais um vôo da Azul o que bem demonstra o nosso bom desempenho na aviação comercial”. Quanto a investimentos, ele citou os R$ 4,5 milhões da própria Infraero na instalação dos módulos operacionais de embarque e desembarque de passageiros.

Zé Roberto elencou, ainda, obras de melhoria no entorno do aeroporto, como a duplicação da Avenida Virgílio Távora, ampliação do parque de estacionamento de automóveis que terá a iluminação melhorada e a reforma da Avenida Manoel Coelho de Alencar.

ANDRÉ COSTA
COLABORADOR

Fonte: Diário do Nordeste

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Crato (CE): Grávida vítima de erro em resultado de exame receberá R$ 30 mil de indenização

O juiz José Batista de Andrade, titular da 1ª Vara Cível da Comarca de Crato (a 527 km da Capital) condenou o Estado a pagar R$ 30 mil de indenização para advogada que foi diagnosticada com doença grave devido a erro em resultado de exame feito em laboratório público. A decisão foi publicada no Diário da Justiça dessa quarta-feira (10/02).

Segundo o magistrado, a culpa foi do ente público que não tomou os devidos cuidados para evitar o erro no resultado. “O diagnóstico errado foi decorrente de culpa dele [Estado], que não se cercou dos devidos cuidados para evitá-lo”.

De acordo com os autos (n° 37201-14.2013.8.06.0071), em maio de 2013, a paciente foi para consulta de rotina em posto de saúde municipal por conta da gravidez. O médico solicitou uma série de exames, inclusive de hepatite C e B e de HIV. A grávida fez a coleta do sangue no Laboratório Central do Estado (Lacen).

Após alguns dias ela voltou para nova consulta e foi informada de que o resultado para a hepatite C tinha dado positivo, motivo pelo qual deveria repetir os exames.

A advogada realizou outra coleta no Lacen, que novamente deu positivo. Ela repetiu o procedimento em outro laboratório da cidade, mas o resultado foi negativo. A paciente foi encaminhada para um médico infectologista, que pediu um exame específico capaz de dar um diagnóstico definitivo, sendo o resultado negativo.

Por conta dos abalos sofridos, a mulher ingressou com ação na Justiça, requerendo indenização por danos morais. Na contestação, o Estado alegou que o fato não gerou o dever de indenização. Por isso, solicitou a improcedência da ação.

Ao julgar o caso, o juiz destacou que “é praticamente inevitável que a autora [advogada] não tenha sofrido uma enorme dor em sua alma, ao tomar conhecimento de que era portadora de uma doença tão grave, estando ela grávida”.

Fonte: TJ-CE

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Nos primeiros 20 dias do ano, casos de dengue crescem 48% e chegam a 73 mil

Apenas nas três primeiras semanas deste ano, o número de casos notificados de dengue disparou e já chega a 73 mil registros no país –um aumento de 48% em relação ao mesmo período do ano passado, quando havia 49 mil casos.

Ao todo, 15 Estados tiveram aumento nos casos de dengue nos primeiros 20 dias de 2016 em comparação ao mesmo período de 2015, ano em que foi registrada a pior epidemia da doença no país.

Os dados, que fazem parte de novo balanço do Ministério da Saúde, reforçam a avaliação de que a dengue têm preocupado mais cedo a cada ano.

Historicamente, o auge dos casos de dengue ocorre próximo a abril. No último ano, porém, o aumento começou a ser registrado desde outubro –e disparou nos primeiros dias deste ano.

Os casos são informados ao Ministério da Saúde por municípios e Estados, após atendimento de pacientes nas unidades de saúde. A doença é diagnosticada por exames clínicos.

Para o infectologista Carlos Magno Fortaleza, professor da Unesp, o alto número de casos mais cedo aponta a possibilidade de uma epidemia "de grandes proporções" neste ano.

"Isso mostra uma epidemia que não está no início, mas que, em janeiro, já está de vento em popa", afirma.

Ele considera que o período de comparação, porém, ainda é curto para dizer se a situação será pior do que em 2015, quando o país registrou mais de 1,6 milhão de casos em todo o ano.

Um dos Estados com maior número de casos é Minas Gerais, que já registra 19 mil notificações de dengue somente nas três primeiras semanas de 2016. Eram 2.977 no mesmo intervalo de 2016.

São Paulo, por sua vez, teve uma leve queda nos registros neste mesmo período: passou de 24 mil para 18 mil. Ainda assim, o Estado, um dos maiores afetados pela epidemia no último ano, já é o segundo em número de casos.

Uma das cidades que registra aumento de casos de dengue é a capital paulista, como a Folha revelou nesta quinta-feira (11). Lá, o número de casos confirmados da doença teve aumento de 40% nas três primeiras semanas deste ano em comparação ao mesmo período de 2015, segundo dados da prefeitura.

Mortes
Enquanto o número de casos mostra crescimento, o número de mortes diminuiu no mesmo período. De 50 mortes mortes no início de 2015, o número caiu para quatro neste ano, uma redução de 92%.

Já o número de casos graves de dengue ou com sinais de alarme –quando a doença pode se agravar rapidamente— passou de 622 para 146 neste ano.

Em geral, os sintomas da dengue são febre alta, dores de cabeça, dores musculares, náuseas e vômitos. Em casos mais graves, o paciente pode apresentar sangramentos, queda de pressão arterial e insuficiência respiratória.

Para o Ministério da Saúde, essa diminuição no número de casos graves e de mortes indica que as unidades de saúde estão mais alertas para a doença, o que permite que os casos sejam tratados mais rapidamente, informa.

Outras doenças
O aumento de casos de dengue também acende o alerta para o risco de outras doenças transmitidas pelo mesmo vetor da dengue, o mosquito Aedes aegypti, como zika e chikungunya.

Hoje, o vírus zika já tem circulação confirmada em 21 Estados do país, além do Distrito Federal. Já a chikungunya têm ao menos 20 mil casos notificados desde 2015.

Apesar do alerta pelo avanço dos novos vírus transmitidos pelo Aedes aegypti, o infectologista Carlos Magno Fortaleza reforça que é preciso manter o alerta para diagnosticar rapidamente os casos de dengue.

"Dengue é muito mais perigoso que zika. Já são três mortes por zika. Mas o número de mortes por dengue ainda é muito maior", ressalta.

Segundo ele, alterações climáticas, com períodos mais longos de calor, somados ao acúmulo de água e lixo nas cidades, fatores que facilitam a proliferação do mosquito transmissor, colaboram para o aumento de casos.

"Temos um comportamento humano urbano cada vez mais propício à proliferação do mosquito. Precisamos de uma grande mudança de hábito", afirma, referindo-se à necessidade de eliminação de criadouros do mosquito.

"Não iremos resolver o problema do mosquito só com repelente ou veneno. Ou tomamos medidas, ou vamos ter dengue por muito tempo como temos agora."

Fonte: Folha.com

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Crato (CE): MPS comprova irregularidades na gestão de Samuel Araripe

O Instituto de Previdência Municipal dos Servidores do Crato (Previcrato) tem um rombo de superior R$ 1 milhão. A denúncia é do atual presidente da instituição, Antônio Albuquerque.

O presidente Antônio Albuquerque apresentou a reportagem do Site Miséria um relatório de auditoria feita pelo Ministério da Previdência Social (MPS). Segundo o documento, só em diárias foi gasto quase R$ 30 mil e mais de R$ 280 mil com serviços terceirizados.

Segundo o relatório, a ex-gestão teria excedido o limite de gasto referente à taxa de administração que equivale a R$ 488.997,55. Teriam sido gastos R$ 701.139,84 nas despesas em 2012. O valor extrapolou o limite em R$ 212,142,29 somente com questões administrativas.

Ainda de acordo com o relatório, o município teria deixado de repassar aos cofres da Previcrato os recursos recolhidos nos meses de novembro e dezembro do último ano da gestão Samuel Araripe. Em novembro e dezembro, Samuel deixou de repassar R$ 848.952,72; mais taxa de administração de R$ 265.683,61 perfazendo num total de R$ 1.114.636,33 (um milhão, cento e quatorze mil, seiscentos e trinta e seis reais e trinta e três centavos).

O valor teve que ser parcelada pela gestão do atual prefeito, Ronaldo Gomes de Mattos (PSC). Segundo o presidente da Previcrato, caso a divida não fosse assumida e quitada pelo atual gestor, o município enfrentaria restrições junto ao MPS, deixando de receber recursos de programas do Governo Federal.

Sobre os parcelamentos, o presidente Antônio Albuquerque disse que o município assumiu a confissão da divida deixada e parcelou o débito. A expectativa é que até o final de 2016 se encerrem os dois parcelamentos do município com a previdência.

Segundo o procurador Geral do Município, George Borges, a gestão anterior se justificou em uma peça processual argumentando que o Tribunal de Contas dos Municípios (TCM) enviou parecer favorável pelas contas de 2012. Para o procurador, o documento diverge da auditoria feita pelo MPS.

Na justificativa, a ex-gestão argumentam a existência de um equivoco nos cálculos do MPS, quanto aos recursos da taxa administrativas de 2012. Ainda conforme argumentou a defesa do ex-prefeito, o repasse referente ao mês de dezembro, no valor de R$ 265.683,61, seria depositado no mês de janeiro seguinte.

A defesa não fala onde foi parar o montante descontado dos servidores em novembro de 2012 e que seria repassado a Previcrato.

Fonte: Miséria

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Vacina contra zika deve ter testes em humanos em um ano

Em parceria com os Estados Unidos, o governo brasileiro quer ter uma vacina contra o vírus da zika pronta para testes em humanos em aproximadamente um ano. Para isso, o Ministério da Saúde vai destinar US$ 1,9 milhão nos próximos cinco anos na parceria entre o Instituto Evandro Chagas e a Universidade do Texas.

A iniciativa faz parte de diversas parcerias estabelecidas entre o Ministério da Saúde e autoridades de saúde dos EUA anunciadas nesta quinta-feira (11) em Brasília. O prazo não significa que a vacina estará disponível na rede de saúde em um ano. Além de testes, será preciso o aval da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) para a vacina chegar à população.

Segundo Pedro Vasconcelos, diretor do Instituto Evandro Chagas, a agilidade se dará porque serão realizados testes simultâneos tanto no Brasil quanto nos EUA. "Na fase dos testes pré-clínicos serão feitos testes simultâneos em camundongos no Texas e em macacos em Ananindeua, no Pará. Em procedimento padrão, se faz primeiro (testes) em camundongos e depois em macacos. Mas, estamos diante de uma situação de emergência. Desse modo, a vacina estará pronta para avaliação em humanos em 12 meses", diz.

EUA e Brasil juntos contra a zika
Técnicos do CDC (Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos Estados Unidos) irão à Paraíba para investigar outras possíveis relações, além do vírus da zika, com casos com suspeita de microcefalia. Essa é a segunda etapa da parceria do CDC com o governo brasileiro.

Desde o início do ano, profissionais do órgão de saúde norte-americano estão em campo, junto com técnicos do Ministério da Saúde, para investigar a associação entre a zika e suspeitas de microcefalia e síndrome de Guillain-Barré.

A diretora-geral da OMS, Margaret Chan, chegará ao Brasil entre os dias 23 e 24 de fevereiro para acompanhar as ações e pesquisas relacionadas ao problema e participar de uma reunião com o CDC, NIH (Instituto Nacional de Saúde, sigla em inglês), Fiocruz, IEC (Instituto Evandro Chagas) e o Instituto Butantan.

Estudo confirma associação entre zika e microcefalia
Um estudo publicado no periódico científico "The New England Journal of Medicine" confirmou a associação entre o vírus da zika e os casos de microcefalia. A pesquisa relata o caso de uma jovem da Eslovênia, que foi infectada por zika em Natal (RN), no primeiro trimestre da gestação e conta com imagens do feto, análises patológicas do cérebro danificado pelo vírus e o sequenciamento completo do vírus da zika encontrado nas estruturas cerebrais do bebê.

O estudo está sendo considerado o mais completo já feita sobre o mecanismo do vírus no corpo da mãe infectada e do bebê. Enquanto alguns cientistas falam que essa era a prova que faltava, outra parte da comunidade científica ainda afirma que serão necessários mais estudos para estabelecer de fato essa relação.

Fonte: UOL (Com informações da agência Reuters)

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Juazeirense mora em rodoviária e procura emprego enquanto espera por parente

Um idoso está vivendo há cerca de 20 dias na rodoviária de Palmas. Damião Rodrigues da Silva, de 73 anos, veio para o Tocantins com a mudança, em busca de uma prima e de emprego. Ele é de Juazeiro do Norte (CE) e como ainda não encontrou a parente está passando os dias no local.

O idoso dorme nas cadeiras da rodoviária ao lado das sementes que trouxe para plantar quando encontar uma chácara para trabalhar.

Durante o dia, Silva vai até a agência do Sistema Nacional de Empregos (Sine), no centro da capital, para procurar trabalho. (Veja o vídeo)

O idoso espera por uma prima chamada Maria José Miranda, que arrumaria um emprego para ele em uma chácara.

"Eu vim para arrumar serviço. Um homem para ser direito tem que dar conta de tudo. Quero arrumar um canto para ficar aqui perto de Palmas para levar minhas coisas. Depois eu posso procurar por ela."

Para comer, Silva conta com a boa vontade dos comerciantes da rodoviária e dos funcionários do Sine.

"O senhor Damião foi procurar atendimento no Sine especial. Como eu trabalho nesse setor decidi ajudar", contou Gláucia Branchina.

A mulher diz que até encontrou um local para Silva ficar, mas ele não aceitou. "Ofereci uma casa, mas o senhor Damião disse que tinha medo de a mulher chegar na rodoviária e não o encontrar. Então, ele vem procurar emprego no centro e volta para a rodoviária."

Fonte: G1 TO

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Pesquisadores apontam elo entre a crença em Deus e honestidade

Acreditar em deuses que punem malfeitores faz com que as pessoas fiquem um pouco mais honestas e dispostas a compartilhar bens com estranhos –ao menos se tais estranhos pertencerem à mesma religião que elas.

É isso o que concluiu uma equipe internacional de pesquisadores após realizar experimentos com 591 membros de comunidades tradicionais mundo afora, inclusive da ilha de Marajó, no Brasil.

Os dados, publicados na prestigiosa revista científica "Nature", prometem intensificar ainda mais o debate sobre as origens e a função da crença em Deus.

Para alguns psicólogos e antropólogos, a fé religiosa poderia levar a piores escolhas morais, dando combustível à intolerância e à agressividade. Outros especialistas, no entanto, propõem que, em certas circunstâncias, a crença ajudaria a criar sociedades mais cooperativas e a "domar" a violência.

É a esse segundo grupo que pertencem os autores do novo estudo, liderados por Benjamin Purzycki, da Universidade da Colúmbia Britânica (Canadá). Eles trabalham com o conceito de "Deuses Grandes": divindades que conhecem as ações humanas e que atuam de forma "moralizante", punindo os maus e recompensando os bons.

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Como foi feito o experimento
Pesquisadores fizeram experimento com 591 pessoas de oito comunidades pelo mundo

Cada pessoa recebia 60 moedas (30 para cada jogo), dois cofrinhos e um dado pintado com duas cores

1. Dois jogos
Usando esse material, os voluntários participavam de dois tipos de jogos. Num deles, as moedas colocadas nos cofrinhos podiam ir para membros da mesma religião do jogador que moravam perto dele ou para membros da mesma religião que moravam longe. No outro jogo, o dinheiro ia para companheiros de religião que moravam longe ou para o próprio jogador

2. Cada um no seu cofrinho
Antes de jogar o dado, a pessoa escolhia mentalmente um dos cofrinhos para colocar o dinheiro. Se o dado caía numa das cores, a pessoa podia colocar a moeda no cofrinho que escolhera; se caía na outra, tinha de colocar o dinheiro no outro cofrinho

3. Tentação
Se as pessoas fossem 100% honestas, o esperado seria que eles colocassem mais ou menos metade das moedas em cada cofrinho. Mas é claro que existe a tentação de beneficiar a si mesmo e às pessoas mais próximas

4. Deus está vendo?
O pulo-do-gato do experimento foi perguntar às pessoas se elas acreditavam em um Deus ou em deuses que punem os malfeitores e são oniscientes. Entre os que não acreditavam nesse tipo de divindade, as pessoas distantes recebiam, em média, 13 moedas; para os que acreditavam, a média foi de 15 moedas -o que indica que a crença pode ter levado essas pessoas a agirem de modo mais honesto

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Para a maioria das pessoas hoje, esse tipo de figura divina não tem nada de surpreendente, já que as grandes religiões mundiais, como o cristianismo e o islamismo, baseiam-se na crença numa divindade nesses moldes.

Estudos com pequenas sociedades de caçadores-coletores (único modo de vida durante a maior parte da evolução da nossa espécie), no entanto, revelaram que tais grupos normalmente não creem em "Deuses Grandes".

Foi então que surgiu a seguinte hipótese: talvez a crença nos tais "Deuses Grandes" tenha uma relação direta com o surgimento de sociedades complexas e de larga escala, como Estados e impérios.

Num grupo de caçadores-coletores, com umas 200 pessoas, todo mundo se conhece e não há grandes diferenças sociais, o que minimiza conflitos e desconfianças.

Quando a sociedade passa a ter milhares ou milhões de membros, pessoas precisam interagir com desconhecidos sem sucumbir à tentação de roubá-los ou cortar-lhes a garganta. A crença em deuses que monitoram e punem ações malévolas funcionaria como um antídoto a isso.

Para todos os gostos
Partindo desse modelo teórico, a equipe realizou entrevistas e experimentos em comunidades de locais tão distintos quanto a Melanésia, a Sibéria, a Tanzânia e o município paraense de Soure.

"Em cada local, estimamos tanto a adoração a um 'Deus Grande' quanto o culto de divindades, espíritos etc. que fossem localmente importantes e, ao mesmo tempo, considerados menos moralistas, punitivos e oniscientes do que o deus supremo", explicou Purzycki à Folha.

Entre as grandes religiões adotadas pelos voluntários do estudo estavam o cristianismo, o hinduísmo e o budismo. Curiosamente, em Marajó, o "deus local" não é alguma divindade indígena, como se poderia imaginar, mas a Virgem Maria. "As pessoas costumavam considerá-la menos onisciente e menos punitiva do que Deus, além de ser mais próxima, por sua capacidade de interceder a favor deles", explica Emma Cohen, pesquisadora da Universidade de Oxford (Reino Unido) responsável pela parte do estudo realizada no Brasil.

Em duas baterias de experimentos, os pesquisadores instruíram os participantes a jogar dados e colocar moedas em dois cofrinhos. Dependendo do resultado da jogada, a pessoa tinha o direito de escolher em que cofrinho colocar o dinheiro –um deles era era destinado a pessoas que o voluntário não conhecia e que moravam longe dele, mas que pertenciam à mesma religião.

O detalhe crucial é que o jogador escolhia mentalmente a quem beneficiar. Assim, em tese, o natural seria que as pessoas se sentissem tentadas a fingir que os dados haviam favorecido a si mesmas ou a seus conhecidos.

Por outro lado, se o jogador fosse honesto, em média metade do dinheiro iria para cada cofrinho (15 moedas para cada lado, das 30 disponíveis para cada bateria).

Os resultados? Entre as pessoas que não acreditavam no potencial de Deus ou dos deuses de vigiar e punir, parece ter havido ligeira malandragem: só 13 moedas iam parar no cofrinho das pessoas desconhecidas, em média.

Já entre os que creem na onisciência e justiça dos "Deuses Grandes", a média de moedas ofertadas aos desconhecidos da mesma religião era de cerca de 15.

A pesquisa não investigou, porém, se o mesmo efeito ocorreria no caso de os desconhecidos serem de outra religião. "É possível que sim, mas precisamos de mais estudos", admite Purzycki. 

Fonte: Folha.com

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Lei que obriga escolas e clubes a combaterem bullying entra em vigor

A lei que obriga escolas e clubes a adotarem medidas de prevenção e combate o bullying entrou em vigor nesta semana. O texto, publicado no "Diário Oficial da União" de 9 de novembro havia sido aprovado pela Câmara em outubro e enviado para a sanção presidencial. (veja aqui o texto com a íntegra da lei)

Pelo texto aprovado, bullying é definido como a prática de atos de violência física ou psíquica exercidos intencional e repetidamente por um indivíduo ou grupo contra uma ou mais pessoas com o objetivo de intimidar ou agredir, causando dor e angústia à vítima.

O projeto determina que seja feita a capacitação de docentes e equipes pedagógicas para implementar ações de prevenção e solução do problema, assim como a orientação de pais e familiares, para identificar vítimas e agressores.

Também estabelece que sejam realizadas campanhas educativas e fornecida assistência psicológica, social e jurídica às vítimas e aos agressores.

Segundo o texto, a punição dos agressores deve ser evitada “tanto quanto possível” em prol de alternativas que promovam a mudança de comportamento hostil.

Fonte: G1

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