Documentos revelam que doleiro abriu conta secreta da família de Aécio Neves em Liechtenstein

Na manhã do dia oito de fevereiro de 2007, um comboio da Polícia Federal atravessou sem alarde a avenida Rui Barbosa, no Flamengo, na Zona Sul do Rio de Janeiro. Estacionou próximo ao portão de abóboda dourada do edifício residencial Murça, no número 460. Desembarcaram dos carros agentes da Delegacia de Repressão a Crimes Financeiros, a unidade da PF encarregada de investigar esquemas de lavagem de dinheiro. Bateram à porta de um dos confortáveis apartamentos do décimo-terceiro andar. Um casal de senhores atendeu, atônito. Não havia engano: era atrás deles que a PF estava. O octogenário Norbert Muller e sua mulher, Christine Puschmann, eram suspeitos de comandar uma das mais secretas e rentáveis “centrais bancárias clandestinas” do país. Vendiam aos seus clientes um serviço que, por aqui, só eles podiam oferecer: a criação e manutenção, no mais absoluto sigilo, de contas bancárias no LGT Bank, sediado no principado de Liechtenstein, o mais fechado de todos os paraísos fiscais do mundo. Naquela manhã de fevereiro, tanto no apartamento do casal Muller quanto no escritório deles, os agentes e delegados da PF encontraram as provas de que precisavam.

Graças à organização minuciosa de Norbert Muller, havia pastas separadas para cada um dos clientes – apenas nos arquivos do apartamento, a PF localizou 75 nomes. Cada pasta apreendida continha extratos bancários de contas, procurações, cópias de passaporte do cliente, contratos, correspondências de Muller com o banco LGT, anotações de valores. ÉPOCA obteve cópia – na íntegra e com exclusividade – dos papéis apreendidos e da investigação da PF. Havia ali pastas com nomes de advogados, médicos, empresários, socialites, funcionários públicos, um ex-deputado e até um desembargador do Rio recém-aposentado. Havia ali, especialmente, uma pasta-arquivo amarela, identificada pela PF nos autos de busca e apreensão pelo número 41. Nela, o doleiro Muller escrevera, a lápis, a identificação “Bogart e Taylor”. Era o nome escolhido por Inês Maria Neves Faria, mãe e sócia do senador Aécio Neves, do PSDB de Minas, então presidente da Câmara dos Deputados, para batizar a fundação que, a partir de maio de 2001, administraria o dinheiro da conta secreta 0027.277 no LGT.

Na terça-feira (15), tantos anos depois, veio a público a delação premiada do senador Delcídio do Amaral, do PT do Mato Grosso do Sul, que foi homologada pelo Supremo Tribunal Federal. Nela, entre muitas outras denúncias, Delcídio cita a conta em Liechtenstein. Aos procuradores, o senador disse que fora informado "pelo ex-deputado federal José Janene, morto em 2010, que Aécio era beneficiário de uma fundação sediada em um paraíso fiscal, da qual ele seria dono ou controlador de fato; que essa fundação seria sediada em Liechtenstein". Delcídio diz que não sabe dizer ao certo, mas que "parece que a fundação estaria em nome da mãe ou do próprio Aécio Neves; que essa operação teria sido estruturada por um doleiro do Rio de Janeiro". Delcídio disse não saber se há relação entre essa fundação e as acusações que fez ao tucano – entre elas, de ser beneficiário de propinas em Furnas e de ter agido para interferir nas investigações da CPI dos Correios, da qual o petista foi presidente, em 2006. Janene era um dos líderes do esquema em Furnas, segundo as investigações.

Foi a primeira vez que uma testemunha da Lava Jato citou em público o que os investigadores da Procuradoria-Geral da República investigam sigilosa e discretamente. Os procuradores que trabalham ao lado de Rodrigo Janot apuram a participação de Aécio nos esquemas citados por delatores, em especial o de Furnas. Pediram colaboração internacional, junto às autoridades de paraísos fiscais, para averiguar se contas como a associada ao senador em Liechtenstein foram usadas para o recebimento de propinas. Já descobriram, informalmente, que vários políticos brasileiros foram pagos em contas secretas em paraísos fiscais europeus. Aguardam o compartilhamento oficial dessas evidências. Marcelo Miller, um dos procuradores que atuaram no caso do doleiro Norbert Muller, integra a força-tarefa da PGR.

Aécio acabara de assumir a Presidência da Câmara dos Deputados quando a conta em Liechtenstein foi aberta. De acordo com os documentos apreendidos pela PF, ela poderia ser movimentada por Inês Maria e por Andréa Neves, irmã de Aécio. Segundo os papéis, Aécio não estava autorizado a movimentar a conta da fundação no banco LGT. Era, no entanto, seu beneficiário, de acordo com um documento apreendido pela PF e conhecido como “By Law”. Trata-se de um documento sigiloso, cujas cópias estão disponíveis apenas para os signatários e seus advogados – e que nem sequer é registrado perante as autoridades de Liechtenstein. O beneficiário, ou membro, de uma fundação tem direito a receber bens e dinheiro dela. Uma cláusula do By Law da fundação Bogart & Taylor especificava que, no caso da morte de Inês Maria Neves, Aécio herdaria a fundação e, com isso, o direito de movimentar livremente a conta no LGT. Ele, a mãe e a irmã são sócios em diversos outros empreendimentos, entre eles uma rádio e duas empresas de participação, de acordo com documentos da Junta Comercial de Minas Gerais.

A investigação da PF confirmou que nem Inês Maria, nem Andréa, nem Aécio declararam a existência da conta e da fundação Bogart & Taylor à Receita Federal ou ao Banco Central, como determina a lei. Nenhum dos outros clientes de Muller havia declarado também. Em tese, cometeram os crimes de evasão de divisas, ocultação de patrimônio e sonegação fiscal. Procurados por ÉPOCA, nem Aécio nem Inês Maria quiseram dar entrevista. Por meio de seus advogados, a família Neves confirmou que os documentos apreendidos são verdadeiros e que Inês Maria pretendia criar a fundação Bogart & Taylor em Liechtenstein para destinar recursos à educação de seus netos. Mas afirmam que a conta secreta no LGT foi aberta “sem conhecimento” da família. E permaneceu aberta por seis anos “à revelia” – até a operação da PF naquela manhã de fevereiro de 2007. Numa das notas enviadas a ÉPOCA, os advogados da família Neves afirmam: “Em 2001, assessorada pelo seu marido, o banqueiro Gilberto Faria, a Sra. Ines Maria pensou em criar uma fundação no exterior para prover os estudos dos netos. Foram feitos contatos com o representante de uma instituição financeira, no Brasil, e a Sra. Ines Maria encaminhou ao representante as primeiras documentações. Em função da doença de seu marido (Gilberto Faria morreria em outubro de 2008), os procedimentos foram interrompidos, e a fundação não chegou a ser integralmente constituída. A Sra. Ines Maria nunca assinou qualquer documento autorizando a abertura de conta bancária e nunca realizou remessa financeira para a mesma”.

Após a revelação do depoimento de Delcídio, a assessoria de Aécio divulgou nota reafirmando, em essência, o que seus advogados haviam informado a ÉPOCA. Omitiram, porém, que a conta só foi declarada após a batida da PF na casa do doleiro. Acrescentaram que o MPF no Rio e, ano passado, a própria PGR arquivaram investigações sobre o caso. É verdade. Omitiram, no entanto, que não houve investigação em nenhuma das duas instâncias. Numa, os procuradores disseram ser inviável apurar a existência da conta, em razão da proteção assegurada por Liechtenstein; noutra, a mais recente, a PGR limitou-se a seguir burocraticamente o que os procuradores no Rio já haviam dito. Ao arquivar o pedido de investigação, a PGR, no entanto, ressaltou que ele poderia ser reaberto mediante o surgimento de mais provas - como a delação de Delcídio e o avanço na colaboração da Lava Jato com autoridades de paraísos fiscais.

O segundo beneficiário
Indepedentemente do desenrolar da investigação na Lava Jato, um exame atento dos documentos da pasta amarela permite levantar sérias dúvidas sobre as declarações apresentadas por Aécio e seus advogados.Os papéis contradizem a versão de que a conta foi aberta "sem conhecimento da família" de Aécio e que permaneceu aberta "à revelia" dela. A pasta amarela guardava toda a papelada usada para abrir a conta. Havia cópia do passaporte de Inês Maria, assinaturas dela nos contratos com o LGT e procurações a Muller. Havia também páginas de extrato da conta. Em 2007, havia US$ 32 mil de saldo. Como são poucos os extratos apreendidos, não há como saber quanto dinheiro foi movimentado – nem quem fez depósitos ou saques. Na pasta, havia ainda numerosos faxes trocados entre Muller e um grupo de advogados ligados ao LGT, sediados em Vaduz, capital de Liechtenstein, com quem Muller mantinha parceria para facilitar contatos com o banco. Havia, por fim, os documentos de criação da fundação Bogart & Taylor, titular da conta no LGT. A criação da fundação, um tipo de entidade jurídica destinada a administrar patrimônios, estabelece uma camada extra de anonimato ao cliente. Uma coisa (a conta) não existe sem a outra (a fundação). Trata-se de uma precaução comum em Liechtenstein, também seguida por outros clientes de Muller.

Os documentos revelam que as tratativas para abrir a conta secreta começam em abril de 2001. Não se sabe quem da família de Aécio procura Muller – nem por quê. Naquele momento, apesar das declarações dos advogados de Aécio, Muller já é um personagem conhecido no mundo dos negócios clandestinos cariocas. Não é um "representante de uma instituição financeira". É um doleiro, conhecido também da PF, que o havia processado por crimes contra o sistema financeiro e fraude cambial em casos dos anos 1990. No dia 26 de abril, surge o primeiro registro formal da abertura da conta (todos os documentos em alemão obtidos por ÉPOCA foram vertidos ao português por um tradutor juramentado). Muller envia um detalhado fax aos advogados de Liechtenstein que, em parceria com ele, cuidavam das contas secretas da clientela brasileira. O assunto: “Nova fundação Bogart and Taylor”. Em anexo ao fax, seguem os documentos de abertura da Bogart & Taylor e, também, da conta bancária dessa fundação. “Hoje eu recebi da proprietária US$ 21.834,00 a título de capital e peço que me informe por fax o endereço para o qual deve ser transferido o dinheiro”, escreve Muller. Ele é claro quanto à administração do dinheiro: “A fundação deve abrir uma conta no Banco LGT Bank em Liechtenstein AG, e ambas as pessoas inscritas no cartão de assinaturas deverão poder assinar”. Assinar, nesse caso, significa o poder de movimentar a conta. As pessoas autorizadas são Inês Maria e Andréa.

Três dias depois, em 29 de abril, Muller envia mais documentos da família Neves a Liechtenstein. Conta detalhes das tratativas com Inês Maria: “Gostaria de informar que a proprietária quer substituir ‘and’ por ‘&’. Por favor, faça esta alteração. Em anexo, encaminho o estatuto que acertei com ela na data de hoje. Peço a gentileza de informar se esta minuta pode ser aceita. Na quarta feira visitarei a proprietária novamente, para colher a assinatura”. No dia seguinte, a advogada Daniela Wieser, uma das parceiras de Muller em Liechtenstein, confirma o recebimento dos papéis: “A fundação está sendo criada na data de hoje, e espero todos os documentos de volta até a metade da semana que vem. Por favor, envie ainda o endereço e a data de nascimento da cliente (eventualmente por fax), e uma cópia autenticada do passaporte”. Daniela Wieser informa a conta (0400130AH) no LGT que deverá receber os recursos para a criação da Bogart & Taylor. Essa conta pertencia à Hornbeam Corporation, era administrada pelo grupo de Muller – e, noutras investigações da PF, já aparecera metida em transações ilegais com doleiros brasileiros. Não há comprovantes da origem dos dólares repassados pela família de Aécio ao doleiro Muller. Mas é certo que eles chegaram à conta secreta no LGT por meio de uma conta usada para lavar dinheiro.

Em 7 de maio de 2001, prossegue a troca de documentação entre Muller e seus contatos em Liechtenstein. A advogada Daniela pede, por fax, mais informações sobre Inês Maria: “Por favor, me informe por fax a profissão da cliente e de seu ex-marido, pois necessito destas informações para a Hornbeam (a empresa de Muller, cuja conta abasteceria a conta da família Neves em Liechtenstein)”. Muller responde no mesmo dia: “A cliente (Inês Maria) administra seu próprio patrimônio. O ex-marido (Gilberto Faria) é um industrialista com diversas empresas, além de acionista de um grande banco (Bandeirante)”. No mesmo dia, Muller envia os documentos necessários para a criação da Bogart & Taylor: cópia autenticada do passaporte de Inês Maria, procuração assinada por ela e os estatutos da fundação.

O estatuto, assinado por Inês Maria, prevê que ela teria a liberdade de distribuir o dinheiro em nome da Bogart & Taylor como quisesse.  Segundo o estatuto, cria-se a Bogart & Taylor com um patrimônio inicial de 30 mil francos suíços. Noutro documento, uma espécie de procuração, Inês Maria delega a Muller, por meio de uma das companhias dele, a Domar Fiduciary Management, com sede em Liechtenstein, o poder de administrar a Bogart & Taylor e o dinheiro dela. No mesmo documento, assinado pela mãe de Aécio, especifica-se que a Bogart & Taylor abrirá conta no LGT, que os recursos dessa conta serão geridos em dólares americanos – e que a conta poderá ser movimentada por Inês Maria e Andréa. Ou seja, nada indica que tenha sido uma operação "sem conhecimento da família". Muller aparece como contato da Bogart & Taylor, com a seguinte ressalva: “(Contactar) Apenas em casos de extrema necessidade”. Semanas depois, Muller viaja a Liechtenstein. Encontra-se em Vaduz com os advogados que cuidam das contas no LGT. Recolhe as assinaturas deles, os recibos do LGT e, logo depois, traz a papelada ao Brasil. Guarda-as na pasta amarela.

LGT, um banco de lavagem
Quatro anos após a abertura da conta, os advogados ligados a Muller pedem que Inês Maria assine mais papéis. Agora, a família Neves demonstra cuidado. Em 16 de março de 2005, Muller explica aos advogados, por fax, por que Inês Maria não quer assinar os documentos restantes: “A proprietária (Inês Maria), por ocasião de minha visita no dia de ontem, declarou que ela não quer assinar nenhum documento no Brasil. (…) Se a assinatura das declarações que me foram enviadas tiver que ser de imediato, ela prefere fechar a fundação (...) Em poucos meses, ela (Inês Maria) estará em Paris e me prometeu informar a data da viagem e o local de permanência em Paris, para que o senhor possa enviá-la os documentos para assinatura”.

Meses depois, em 17 de novembro do mesmo ano, nada mudara. Por fax, Muller reforça aos advogados que Inês Maria prometera resolver as pendências somente quando estivesse fora do Brasil. “Infelizmente, a senhora (Inês Maria) ainda não assinou o formulário ‘declaração’. Ela sempre diz que pretende resolver essa pendência tão logo esteja em Paris. Mas seu esposo está atualmente doente e se encontra em cadeira de rodas, de forma que ela não pode viajar”, escreve Muller. Diante da demora de Inês Maria em assinar os papéis, ele parece resignado: “Continuarei tentando colher a assinatura dela, mas não tenho muitas esperanças”.

No dia em que a PF apreendeu os papéis na casa de Muller, a conta de Inês Maria no LGT registrava saldo de US$ 32.316,12. Dois meses após a operação da PF, Inês Maria finalmente “cancelou os procedimentos de criação da fundação”, nas palavras de seus advogados. De onde saiu o dinheiro depositado por Muller na conta de Liechtenstein? Os advogados dizem que Inês Maria pagou, embora não identifiquem a origem dos recursos nem forneçam comprovantes: “Ao longo de seis anos, o Sr. Norbert cobrou duas vezes, em 2001 e em 2005, da Sra. Ines Maria, honorários e taxas para a criação da fundação. O valor total dos dois pagamentos, feitos em moeda nacional, no Brasil, correspondeu, na época, a cerca de US$ 30 mil, uma média anual de US$ 5 mil. Em 2007, após protelar por anos a assinatura dos documentos faltantes, tomou a iniciativa de encerrá-lo para evitar que se mantivesse indefinidamente em aberto”.

Abrir uma conta em Liechtenstein e declará-la ao governo seria tão inusitado que não há registro público disso. O BC não pôde informar a ÉPOCA o total de recursos enviados por brasileiros a Liechtenstein – uma informação que costuma ser pública. O montante, diz o BC, é tão pequeno que revelá-lo ameaçaria o sigilo bancário dos poucos remetentes. O LGT, que pertence à família real de Liechtenstein, é conhecido, no sistema financeiro internacional, como um porto tranquilo para dinheiro de origem duvidosa. Em fevereiro de 2009, dois anos após a operação da PF, Heinrich Kieber, um funcionário do LGT, fez cópia completa dos documentos de 1.400 contas hospedadas no banco. Vendeu-as aos serviços secretos da Alemanha e da Inglaterra – dois dos países com maior número de correntistas, que maior prejuízo haviam tido com a sonegação de impostos. Seguiram-se extensas investigações e a maior operação de combate à evasão fiscal nos dois países. Os dados foram compartilhados com outros países prejudicados, como França, Espanha, Itália, Grécia, Suécia, Áustria, Austrália, Nova Zelândia, Índia, Canadá e Estados Unidos. Houve investigações em todos e prisões na maioria. Até a Lava Jato, o Brasil não pedira acesso aos dados.

Num depoimento ao Senado americano, ainda em 2009, Kieber deu detalhes de como clientes são orientados pelo LGT a proceder, de maneira a enganar as autoridades. “O LGT orientava seus clientes a não contar a ninguém sobre a existência dessas entidades (fundações), incluindo advogados ou familiares que não fossem beneficiários do patrimônio mantido no bancos suíços”, afirmou Kieber. “As relações humanas podem não terminar bem, e o cliente se transformar em vítima de alguma chantagem.” Outra orientação, nas palavras de Kieber: “Não ligue para o LGT de casa, não ligue de casa nem do trabalho. Use apenas telefones públicos”. De acordo com o Kieber, o LGT só usava telefones celulares da Suíça e da Áustria, para dificultar o rastreamento das autoridades. Ele informou também que o LGT não se comunica com seus clientes por e-mail. “O fato de os clientes do LGT não precisarem do dinheiro escondido para despesas rotineiras ajuda a não ser detectado.”

A central bancária paralela
De posse do material recolhido e analisado pela PF, e ciente também das revelações do ex-funcionário do LGT, o Ministério Público Federal decidiu não aprofundar as investigações. Em 20 de abril de 2009, os procuradores Fábio Magrinelli e Marcelo Miller ofereceram denúncia apenas contra os três integrantes da família do patriarca Muller, que morrera recentemente: a viúva dele, Christine Puschmann (segundo os procuradores, ela assumira os negócios do marido) e duas de suas filhas, Christine Muller e Ingrid Muller. “A denunciada Christine Puschmann, agindo em conjunto com seu companheiro Norbert Muller, fez operar uma verdadeira instituição financeira informal, mas suficientemente estruturada, gerindo recursos de terceiros em larga escala. As atividades eram desenvolvidas com a captação, intermediação e aplicação de divisas pertencentes a seus clientes, pessoas físicas majoritariamente residentes no Brasil, em especial a partir da administração de contas mantidas no exterior, mais precisamente no LGT Bank, sediado em Liechtenstein, e no UBS Bank, sediado na Suíça, em notórios paraísos fiscais”, escreveram os procuradores. Eles afirmam que a família Muller atuava como uma espécie de “central bancária paralela”. Abriam e movimentavam contas em paraísos fiscais, sacavam dinheiro, depositavam dinheiro – e até distribuíam cartões de crédito, de modo a facilitar os gastos cotidianos dos clientes.

Segundo a denúncia, o material apreendido pela PF na casa de Muller, aliado aos diálogos telefônicos interceptados no decorrer da investigação, revela a existência de “mais de uma centena de contas vinculadas ao LGT Bank e ao UBS Bank que eram administradas pelo casal”. “Tem-se que a identificação das contas e de seus titulares a partir dos elementos carreados aos autos, todos harmônicos e complementares entre si, evidencia a dimensão do esquema ilícito posto em prática por Norbert Muller e Christine Puschmann, revelando a perenidade da sistemática, o longo lapso temporal em que executada, a expressividade dos valores envolvidos (…), tudo realizado à margem da fiscalização das autoridades brasileiras, sempre com o cuidado de se manter a clandestinidade dos negócios”, afirmam os procuradores.

E quanto aos clientes? Os procuradores acharam melhor transformar o caso de cada um num processo separado. A depender da cidade de residência do investigado, encaminharam fragmentos de provas a diferentes procuradores, que tiveram autonomia para decidir que providências tomar. Essa estratégia produziu resultados incoerentes com a denúncia do MP contra Christine Puschmann. Em Porto Alegre, os procuradores resolveram pedir a Liechtenstein acesso às contas dos investigados. No Rio de Janeiro, onde mora a maioria dos clientes, diferentes procuradores ofereceram diferentes entendimentos sobre como proceder, apesar de analisar iguais evidências. Houve casos de denúncia. E houve casos de pedido de arquivamento. Foi o que aconteceu com a família Neves.

Em 23 de fevereiro de 2010, o procurador Rodrigo Poerson – dez meses após seus colegas de andar na Procuradoria da República do Rio acusarem Muller de operar uma “central bancária paralela” – assinou despacho em que pede o fim das investigações sobre a conta da fundação Bogart & Taylor. (O MPF se recusou a fornecer cópia do parecer; ÉPOCA teve que obter o documento na Justiça.) Nele, em três páginas, Poerson acolheu integralmente os argumentos da defesa de Inês Maria. E disse ser inviável conseguir a colaboração de Liechtenstein. Ele desconsiderou os documentos assinados por Inês Maria, que previam a abertura da conta, e a própria natureza das fundações em Liechtenstein – para criar uma fundação, é necessário depositar 30 mil francos suíços numa conta aberta em nome dela. Diante do parecer de Poerson, em 26 de fevereiro de 2010 o juiz federal Rodolfo Hartmann, do Rio de Janeiro, não teve opção senão arquivar o processo. Ele fez a ressalva de que, se o Ministério Público tentasse conseguir mais provas, reabriria a pasta amarela.

Fonte: Época

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Crato (CE): Governo Municipal investe na atração de novas empresas para o município

Venâncio Saraiva, secretário de Desenvolvimento
Econômico e Turismo do Crato
O Município do Crato, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Turismo, continua fortalecendo o projeto de atração de novos empreendimentos para a cidade que, nos últimos anos, mesmo diante da conjuntura de crise no País, obteve a instalação de novas empresas, em diversos segmentos.

O secretário Venâncio Saraiva exemplifica empresas como a Idaque, Cequip, Binnes, e outras nas áreas de serviços e calçados. São novas unidades também em construção, mesmo, segundo ele, com toda dificuldade que atravessa a economia do país, projetos têm sido efetivados. O prefeito Ronaldo Sampaio Gomes de Mattos, esteve recentemente no Muriti, acompanhando o trabalho de infraestrutura, para o acesso das empresas.

São vários empreendimentos atualmente instalados no mini distrito industrial. E continua sendo realizado o trabalho para atrair novas empresas. Além disso, o secretário diz que uma das diretrizes da administração é também estimular o empresário local, no sentido investir no crescimento do seu negócio.

“Não temos medido esforços com o desenvolvimento do Crato”, afirma o secretário, mesmo destacando o momento dedicado da política, fatores climáticos como a seca e a própria instabilidade na economia dos últimos anos. Ele ressalta que estão sendo negociadas pelo menos mais duas empresas, que deverão se instalar na cidade ainda este ano.

Assessoria de Imprensa/PMC

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Juazeiro do Norte (CE): Encontro de mestres da tradição tem início nesta segunda (11)

O Ciclo de Encontros e Partilha de Saberes de Mestres da Tradição acontece de 11 a 14 e 25 a 28  de abril de 2016, no Centro de Arte, Cultura e Educação Marcos Juciê, Avenida José Sampaio Luz, 327, Juazeiro do Norte, CE.

O Encontro é uma das ações do projeto Prospecção e Capacitação em Territórios Criativos – resultante da parceria entre a Universidade Federal Fluminense (UFF) com o Ministério da Cultura (MinC), através da Secretaria de Políticas Culturais (SPC).

O primeiro dos Encontros programados, na região do Cariri Cearense, na cidade de Juazeiro do Norte, tem por finalidade dar visibilidade à produção dos Mestres e Brincantes de tradição no Cariri, estimulando a vitalidade de suas práticas culturais, a transmissão e partilha de saberes no âmbito intergeracional, bem como o registro das formas expressivas do patrimônio imaterial.

PROGRAMAÇÃO

11 e 12 de abril  .  08h às 12h
Mestra VICÊNCIA
saber: Cantos,  Entremeios e Tradições
Vicência Lima Gomes é fundadora do Reisado Cosme e Damião com sede no Bairro Triângulo em Juazeiro do Norte. Seu Reisado mantém a linha da tradição em que o sagrado se imprime nas brincadeiras em louvação à Nossa Senhora das Dores, em procissões, datas festivas do Padre Cícero e renovações do Sagrado Coração de Jesus.

13 e 14 de abril  .  08h às 12h
Mestre Cachoeira &  Mestre  Expedito

Saber: Palhaço Mateus
Mestre Cachoeira é o mais antigo palhaço Mateus do reisado caririense e grande conhecedor da vivencia dos diversos grupos da tradição, além de exímio repentista e memorialista da tradição popular.
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Mestre Expedito é conhecedor da musicalidade das diversas manifestações culturais da região. É pifeiro, Mateus, brincador de reisado e mestre da banda cabaçal Santo Expedito, fundada em 1901 por João Marques de Souza.

25 e 26 de abril  .  08h às 12h
Mestre Nena  & Mestra Maria
Saber: Bacamarteiros
Francisco Gomes Novaes, o Mestre Nena, fundou o grupo  Bacamarteiros da Paz no ano de 2006. Em suas práticas, vivencia o reisado, a banda cabaçal e o palhaço Mateus.
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Mestra Maria é participante do grupo Bacamarteiro Padre Cícero, estando ligada à gênese dos bacamarteiros e sua mística nas festas populares. Vivencia o maneiro pau Padre Cícero, tido como um dos mais tradicionais do Cariri.

27 e 28 de abril  .  08h às 12h
Mestre Bigode  & Contra Mestre Antonio  Evagelista
Saber: Maneiro Pau
Manoel Antônio da Silva, o Mestre Bigode nasceu em Iguatu, vindo em busca de melhores dias para Juazeiro aos 19 anos. Autodidata em relação ao Maneiro Pau, forma um grupo nos anos 60. Logo depois cria o grupo de bacamarteiros que foi extinto pela polícia e reativado em 2008. Casado com dona Maria Cecília da Silva – mestra por excelência – continua a bater o pau e dar tiros para embelezar o mundo.
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Antônio Evangelista é contramestre do Maneiro Pau Padre Cícero, sendo também cordelista, repentista e músico de vários instrumentos.

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Defesa de Lula pede ao STF investigação contra Moro por escuta ilegal

A defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) que determine ao Ministério Público Federal a abertura de investigação contra o juiz federal Sérgio Moro, que conduz a Lava-Jato na primeira instância, por permitir escuta telefônica “com objetivos não autorizados em lei”. A lei que trata do tema estipula pena de dois a quatro anos de prisão, mais o pagamento de multa, para quem comete esse crime. Os advogados de Lula também pedem que o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e a corregedoria do Tribunal Regional Federal (TRF) da 4ª Região apurem se Moro cometeu desvio de conduta.

A defesa Lula argumenta que Moro não poderia ter grampeado o celular ou o telefone do escritório do advogado Roberto Teixeira, contratado pelo petista. Isso porque, pela lei, uma interceptação telefônica só pode ser determinada quando o alvo da escuta estiver sendo formalmente investigado. Segundo a defesa, Teixeira só passou a figurar na lista de investigados depois de deferida a escuta.

“Resta evidente que o juiz federal Sérgio Moro baseou sua autorização unicamente na relação pessoal que este (Roberto Teixeira) possui com seu cliente, tendo, então, buscado fundamentar ‘post factum’ (depois) as interceptações autorizadas”, diz o documento da defesa, que leva a assinatura de Teixeira e outros sete advogados do mesmo escritório. Segundo a ação, a escuta teria atingido 25 advogados e pelo menos 300 clientes.

Ainda segundo a defesa do petista, a medida tomada por Moro teve “a evidente finalidade de monitorar atos e a estratégia de defesa do seu constituinte, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, configurando um grave atentado às garantias constitucionais da inviolabilidade das comunicações telefônicas e da ampla defesa e, ainda, clara afronta à inviolabilidade telefônica garantia pelo Estatuto do Advogado”, diz a peça. O documento diz que “pretendeu-se, com a inclusão do número de celular do peticionário (Teixeira), promover-se espionagem e perseguição”.

Na terça-feira, Moro enviou ao STF sua defesa contra essas acusações. Ele afirmou que mandou gravar as conversas feitas pelo telefone do escritório de Teixeira sem saber que o número era do estabelecimento. Moro informou que, no pedido de interceptação telefônica feito pelo Ministério Público, o número foi citado como de propriedade da empresa LILS Palestras, de propriedade de Lula. Segundo o juiz, a empresa alterou o número durante as investigações para confundir a Justiça.

Moro anexou documento do Ministério Público dizendo que houve “ausência de boa-fé dos investigados”, porque, depois que a linha telefônica passou a ser monitorada, foi alterada a indicação do telefone da empresa LILS Palestras no cadastro do CNPJ. “Foi indicado novo número de telefone inexistente”, diz documento assinado por integrantes da força-tarefa da Lava-Jato, liderada pelo procurador da República Deltan Martinazzo Dallagnol. “Tal situação, que revela possível alteração de provas, tem o único propósito de levar a erro as autoridades judiciais quando a pertinência da indicação do terminal”, concluem os investigadores.

A defesa de Lula rebateu essa alegação. Disse que uma norma do CNJ estabelece que o juiz, antes de autorizar a escuta, precisa checar o número com a companhia telefônica, e não “em pesquisa genérica na internet”, como teria feito os investigadores da Lava-Jato, segundo os advogados. Na mesma ação, a defesa pede para Moro enviar ao STF quantas ligações foram interceptadas no escritório e quais agentes da força-tarefa da Lava-Jato tiveram acesso ao material. O ministro Teori Zavascki, relator da Lava-Jato no STF, vai decidir se concede ou não os pedidos.

Os advogados também alegaram que Moro foi informado da titularidade da linha, ao menos duas vezes, pela operadora de telefonia. E, apesar disso, as escutas foram mantidas por aproximadamente 30 dias. Segundo a defesa, a partir do primeiro minuto de gravação seria possível detectar o suposto equívoco, “já que todas as chamadas do escritório de advocacia se inicia pela sua identificação clara – Teixeira, Martins & Advogados, bom dia/boa tarde/boa noite”.

No ofício encaminhado ao STF na terça-feira, Moro informou que não há, nos relatórios da Polícia Federal, diálogos interceptados nesse telefone que sejam relevantes à investigação. O juiz também disse que esses diálogos não foram divulgados. E que, se houve alguma conversa gravada, deve estar no material que foi remetido ao STF.

Moro disse ainda que a escuta foi instalada no telefone de Teixeira por ele ser suspeito. “Há indícios do envolvimento direto de Roberto Teixeira na aquisição do sítio em Atibaia do ex-presidente, com aparente utilização de pessoas interpostas. Então, ele é investigado e não propriamente advogado. Se o próprio advogado se envolve em práticas ilícitas, o que é objeto da investigação, não há imunidade à investigação ou à interceptação”, diz documento da força-tarefa da Lava-Jato.

As escutas dos telefones de Teixeira foram autorizadas no âmbito das investigações contra Lula. O ex-presidente é suspeito de ter sido beneficiado ilegalmente com reformas em um sítio em Atibaia e um apartamento tríplex no Guarujá, em São Paulo, dos quais ele seria usuário. As investigações foram remetidas recentemente ao STF por ordem de Teori Zavascki. Isso porque, nas gravações, também foram detectados áudios da presidente Dilma Rousseff, que tem direito ao foro privilegiado.

Fonte: O Globo

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Crato (CE): Setores da segurança pública do Município passam por melhorias

Wladimir Carvalho, secretário de
Segurança Pública do Crato
Um balanço das ações da Secretaria de Segurança Pública, com trabalhos voltados para o desenvolvimento de setores ligados à pasta, vem sendo realizado por meio de metas em cumprimento nos últimos oito meses, desde que passou a ter comando do secretário Wladimir Carvalho.

Uma das primeiras ações do trabalho, foi traçar um diagnóstico da secretaria, que incorpora a Guarda Municipal, Departamento Municipal de Trânsito e Defesa Civil. No que diz respeito à Guarda Municipal, ele afirma que a carência de pessoal e formação era muito grande e fez um planejamento, que vem sendo cumprido.

Está sendo realizado curso de formação e treinamento da Guarda, com a parceria do Tiro de Guerra. Em relação ao material de proteção individual, incluindo equipamentos como algema e pistola de impulso elétrico, não letal, e uniforme, estão sendo cotados, já na fase final. O próximo passo será licitar.

Carvalho destaca que vem sendo realizado todo um trabalho, de forma transparente. Ele avalia as dificuldades existentes, principalmente diante da realidade nacional. “Vamos trabalhar de acordo com a nossa condição, ofertando o básico, para esses agentes atuarem na rua com mais segurança”, diz ele, ao destacar que o crescimento desse segmento da segurança pública.

O secretário disse que o Plano de Cargos e Carreiras da Guarda está sendo concluído, para ser enviado à câmara, além de ressaltar conquistas como a aquisição de uma viatura, que não tinha na corporação. Também foi iniciado o curso de qualificação da Guarda. São avanços, segundo ele, que farão um grupo equipado para atuar.

Assessoria de Imprensa/PMC

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Teori rejeita ações de PSDB e PSB contra posse de Lula na Casa Civil

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Teori Zavascki rejeitou nesta segunda-feira (4) ações movidas pelo PSDB e pelo PSB contra a nomeação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na Casa Civil.

A posse de Lula, contudo, continua suspensa, em razão de uma decisão liminar (provisória) do ministro Gilmar Mendes, também do STF. A decisão de Gilmar Mendes será submetida ao plenário do Supremo, que poderá mantê-la ou derrubá-la. Ainda não há data prevista para isso.

No último sábado (2), Lula afirmou que, caso o STF reverta a decisão provisória, ele deverá assumir o cargo na próxima quinta-feira (7).

Lula foi anunciado novo chefe da Casa Civil em 16 de março. Um dia depois, ele tomou posse no cargo, mas, desde então, uma batalha jurídica se iniciou com partidos de oposição alegando que houve desvio de finalidade na nomeação, porque Lula, investigado na Operação Lava Jato, teria sido anunciado no ministério para obter o foro privilegiado, o que o faria ser investigado pelo STF.

PSB e PSDB, por exemplo, entraram com Arguições de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPFs), sob a argumentação de que a nomeação foi inconstitucional porque houve desvio de finalidade.

Antes de analisar as ações movidas pelos partidos, Teori Zavascki pediu informações para a Presidência da República, Advocacia-Geral da União e Procuradoria-Geral da República (PGR).

Na argumentação, o ministro Teori Zavascki afirma que o tipo de ação apresentada por PSB e PSDB não seria o meio correto de se questionar, mas sim ações populares ou mandado de segurança coletivo, como o que foi apresentado também por partidos ao ministro Gilmar Mendes.

Nas ações relativas ao assunto que estão sob a relatoria de Teori, a PGR opinou pela validade da nomeação do ex-presidente na Casa Civil, mas a favor de que o processo seja julgado na primeira instância, por entender que houve desvio de finalidade.

A Presidência e a defesa de Lula negaram tentativa de obtenção de foro e disseram que Lula ajudaria na governabilidade.

A decisão de Teori
Na decisão tomada nesta segunda, Teori Zavascki afirmou que a ação movida pelos partidos trata de um "incomum e inédito ato isolado da Presidência, pelo qual se designou o ex-Presidente Luiz Inácio Lula da Silva para ocupar cargo de Ministro de Estado". "Não se tem notícia de outro caso análogo, nem da probabilidade, a não ser teórica, de sua reiteração", completa.

O ministro destaca ainda que, na avaliação dele, eventual obstrução à Justiça poderia ser discutida dentro de investigação criminal em andamento no Supremo.

"É de ser acentuado, a propósito, que eventual embaraço ao exercício da jurisdição penal, com a alteração da competência para os atos de investigação e da ação penal, poderia ser suscitada nos próprios procedimentos criminais alçados ao Supremo Tribunal Federal, forma pela qual controvérsias semelhantes vem sendo historicamente decididas pelo Tribunal", afimou o ministro em sua decisão.

Fonte: G1

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Medicamento com ação inédita contra câncer de pulmão chega ao Brasil

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou um novo medicamento para tratar câncer de pulmão. O nivolumabe é indicado para pacientes com câncer de pulmão localmente avançado ou metastático (que espalhou pelo corpo). O medicamento também recebeu o aval do órgão para tratar pessoas com melanoma metastático.

O nivolumabe - remédio que bloqueia uma proteína chamada PD-1, permitindo que o sistema imunológico localize e destrua as células cancerosas - é o primeiro tratamento da classe dos imuno-oncológicos disponível no Brasil para pacientes com este tipo de tumor. Segundo os resultados dos estudos o novo remédio oferece a possibilidade de atingir até o dobro da sobrevida em comparação ao tratamento disponível atualmente no mercado.

O objetivo da imunoterapia é curar a doença pela estimulação do sistema imunológico do paciente. Conhecida há cerca de cinquenta anos, ela só começou a apresentar resultados satisfatórios há pouco tempo, quando os cientistas ganharam mais conhecimento sobre o funcionamento do sistema imunológico. Descobriu-se que alguns componentes que impedem as defesas do organismo de funcionar com força total precisariam ser inibidos para o combate eficaz aos tumores.

O nivolumabe, que já havia sido aprovado na Europa e nos Estados Unidos, será vendido no Brasil com o nome comercial Opidivo. Segundo a Bristol-Myers Squibb, biofarmacêutica responsável pela produção do remédio no país, o preço da droga no mercado brasileiro ainda não está definido.

Câncer de pulmão 
De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca), estima-se que entre2016 e 2017 haverá 28.190 novos casos de câncer de pulmão no país. Um estudo conduzido pela Sociedade Americana do Câncer em parceria com a Agência Internacional para Pesquisa sobre o Câncer (Iarc), aponta que o câncer de pulmão é a principal causa de morte pela doença entre homens e mulheres em países desenvolvidos.

Fonte: Veja.com

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PT e PCdoB se articulam para tentar excluir Sérgio Moro do Judiciário

Parlamentares do PT e do PCdoB protocolaram durante a semana uma representação no Conselho Nacional de Justiça (CNJ) para que sejam apuradas supostas irregularidades por parte do juiz federal Sérgio Moro, coordenador da Operação Lava Jato.

Entre as alegações dos deputados estão interceptações telefônicas que, segundo eles, poderiam ser consideradas ilegais, como a da presidente Dilma Rousseff (PT), de ministros, um escritório de advocacia e senadores.

Os parlamentares avaliam que houve violação do sigilo na comunicação profissional entre advogado e cliente em decorrência de interceptação telefônica do escritório de advocacia Teixeira, Martins & Advogados, com gravações de conversas de 25 advogados e 300 clientes.

Conforme os deputados, Moro foi alertado por ofício várias vezes pelas empresas de telefonia sobre os grampos, mas a decisão sobre interceptações telefônicas foi mantida pelo magistrado.Moro não se pronunciou sobre a iniciativa dos parlamentares do PT e do PCdoB.

Fonte: TN Online/UOL

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‘Panama Papers’ atingem políticos de ao menos sete partidos brasileiros

Políticos de ao menos sete partidos brasileiros têm contas em empresas offshores no exterior abertas pela companhia panamenha Mossack Fonseca, especializada em camuflar ativos usando companhias sediadas em paraísos fiscais. PDT, PMDB, PP, PSB, PSD, PSDB e PTB são as legendas cujos integrantes aparecem na lista batizada de Panama Papers, onde constam milhares de nomes de titulares de offshores.

Os documentos foram obtidos pelo Consórcio Internacional de Jornalismo Investigativo. No domingo, UOL, Estadão e Rede TV, veículos brasileiros ligados ao Consórcio, começaram a divulgar os nomes dos correntistas, com destaque para expoentes do PMDB: o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (RJ), e o senador Edison Lobão (MA) – ambos investigados pela Operação Lava Jato. Ao menos 57 brasileiros já relacionados à investigação da Polícia Federal aparecem nos documentos, ligados a mais de cem offshores criadas em paraísos fiscais. Cunha e Lobão negam a titularidade das empresas.

Ainda é cedo para saber o impacto que estes vazamentos - e os que virão nos próximos dias - terão no já convulsionado cenário político brasileiro, uma vez que não está claro se as offshores localizadas são irregulares ou não. Isso porque ter conta ou empresa no exterior não é um crime de acordo com a legislação brasileira, mas os valores e operações financeiras precisam ser informados à Receita Federal para a tributação devida. Ainda não se sabe se os citados nos Panama Papers declararam estes ativos em outros países às autoridades. Frequentemente este tipo de operação envolvendo offshores é utilizada para pagamento ou recebimento de propina e lavagem de dinheiro por parte do crime organizado, empresários e políticos corruptos.

Até o momento, o PMDB do vice-presidente Michel Temer foi a legenda com mais integrantes mencionados nos documentos da empresa panamenha. O fato é que, ao menos por enquanto, o PT e o Planalto podem respirar aliviados, uma vez que nenhuma offshore no exterior foi atribuída até o momento a seus correligionários.

Nesta segunda-feira vieram à tona os nomes de outros políticos com contas no exterior. Novamente o PMDB ocupa lugar de destaque entre os dados divulgados. O deputado federal Newton Cardoso Jr. (PMDB-MG) e seu pai, o ex-governador de Minas Gerais Newton Cardoso teriam usado empresas offshores abertas com a ajuda da Mossack Fonseca para comprar um helicóptero com valor estimado em 1,9 milhão de dólares (cerca de 8 milhões de reais) e um flat em Londres ao custo de 1,2 milhão de libras (6,3 milhões em valores corrigidos). Em nota ao Consórcio de Jornalistas, a assessoria dos Cardoso negou "veementemente" a titularidade de empresas ou contas no exterior.

Luciano Lobão, filho do senador Edison Lobão, também aparece na relação do Panama Papers. Ele teria usado uma offshore para comprar apartamento em Miami no ano de 2013. O imóvel foi adquirido por 600 mil dólares, e vendido um ano depois por 1 milhão de dólares. A mulher de Luciano, Vanessa Fassheber Lobão, também aparece nos documentos como dona da empresa. Além de ser dono da VLF International, o filho do senador é sócio de uma empreiteira é responsável por obras do Programa de Aceleração do Crescimento no Maranhão - a Hytec.

O senador Lobão, que já é investigado pela Lava Jato por suspeita de ter sido beneficiado com o pagamento de propina para a construção da usina de Angra 3, aparece nos documentos vazados da empresa panamenha, mas suas supostas operações no exterior ainda não foram detalhadas. O que se sabe até agora corrobora parte da delação premiada de Nestor Cerveró, ex-diretor da Petrobras que disse à Justiça ter recebido ordens de Lobão para não "atrapalhar" um investimento do fundo de pensão da estatal petroleira no banco BVA. Um amigo do senador, José Augusto Ferreira dos Santos, é um dos donos do BVA, de acordo com o delator. Segundo os Panama Papers, Ferreira, por sua vez, é sócio de João Henriques, considerado operador do PMDB na Lava Jato, em uma empresa offshore e em uma conta na Suíça. A defesa do parlamentar afirmou ao jornalista Fernando Rodrigues, do UOL, que Lobão nunca foi acusado de ter contas ou empresas no exterior.

O presidente da Câmara, Eduardo Cunha, que é réu no Supremo Tribunal Federal por seu envolvimento na Lava Jato e é acusado pela Procuradoria Geral da República de ter contas secretas no exterior, aparece nos Panama Papers como titular de ao menos uma offshore. Trata-se da Penbur Holdings, supostamente controlada pelo parlamentar mas que usaria dois panamenhos como 'testas de ferro' de forma a ocultar seu nome dos documentos. O peemedebista teria contado com a ajuda do empresário David Muino, ligado ao BSI, para abrir as contas. Por meio de sua assessoria, Cunha negou ser proprietário de qualquer empresa offshore, negativa que tem sido repetida pelo deputado desde que as autoridade da Suíça enviaram documentos assinados por ele que provam o contrário. “O presidente Eduardo Cunha desmente, com veemência, estas informações. O presidente não conhece esta pessoa [David Muino, intermediário de uma companhia que se chama Stingdale Holdings Inc] e desafia qualquer um a provar que tem relação com companhia offshore”.

O tucano Sérgio Guerra, ex-senador e ex-presidente nacional do PSDB morto em 2014 também aparece na lista da Mossack Fonseca. Ele já foi citado por delatores da Lava Jato como destinatário de propinas relacionadas ao esquema de corrupção da Petrobras. Segundo os documentos divulgados nesta segunda, Guerra adquiriu uma empresa offshore com a mulher, Maria da Conceição, e um dos filhos, Francisco. As atividades financeiras da companhia não foram detalhadas. O PSDB afirmou que não iria comentar as acusações.

O ex-deputado João Lyra (PSD-AL) é outro político que utilizou uma empresa offshore para abrir e manter uma conta no banco suíço Pictet Asset Management. Lyra foi eleito deputado federal em 2010 pelo PTB, e posteriormente se filiou ao PSD. A declaração de bens entregue pelo parlamentar à Justiça Eleitoral no ano em que ele disputou o pleito não fala sobre os ativos no exterior, mas apenas o cruzamento destes dados com as informações da Receita podem apontar se houve de fato alguma irregularidade.

Paulo Octávio, ex-vice-governador de Brasília pelo PP, também é citado nos documentos. Ele teria usado uma offshore aberta com ajuda da Mossack Fonseca para comprar um apartamento de 2,9 milhões de dólares em Miami em 2011. A reportagem não conseguiu entrar em contato com o empresário.

Alguns políticos que aparecem no banco de dados dos Panama Papers divulgaram para o Consórcio os documentos informações de suas declarações de imposto de renda como forma de atestar que as offshores em seus nomes foram devidamente declaradas. É o caso de Paulo Octávio, que foi vice-governador de Brasília pelo DEM na gestão de José Roberto Arruda, em 2006; e Gabriel Junqueira Pamplona Skaf, filho do presidente da Federação das Indústrias de São Paulo, Paulo Skaf (PMDB).

Fonte: El País

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Impeachment de Dilma não resolverá problemas, diz especialista

O professor emérito de economia da Universidade de Berkeley e de relações internacionais da Universidade de Columbia, Albert Fishlow, afirmou em apresentação na noite desta quarta-feira, 6, que tem havido uma ilusão no Brasil de que o impedimento da presidente Dilma Rousseff pode ser a solução para os problemas do País e de que o judiciário pode resolver todas as questões. “O impeachment não vai resolver virtualmente nada”, disse o economista. Para ele, o Brasil caminha para uma nova década perdida.

Fishlow avalia que a resolução dos problemas econômicos do País demanda tempo e que um novo presidente não teria tempo hábil para conseguir implementar muita coisa até as eleições de 2018. Para o economista, uma das principais necessidades do Brasil é reduzir o tamanho do Estado. O Brasil terá nova década perdida, disse ele, ressaltando que o País caminha para ter renda per capta em 2020 em patamar semelhante ao que tinha em 2010.

“As pessoas no Brasil querem soluções rápidas”, disse Fishlow, ao falar da crise atual. O economista se disse surpreso que a cada dia se fala em uma nova solução para os problemas brasileiros, incluindo a possibilidade de novas eleições e o impeachment do vice-presidente, Michel Temer. “As pessoas não sabem o que fazer para lidar com a crise atual e por não saber, estão tentando fazer de tudo.”

A realidade, afirmou Fishlow, é que a saída de Dilma pode não levar a um cenário muito diferente do atual, sobretudo na economia. “A natureza dos problemas que o país está enfrentando vai permanecer lá.” Ao falar da crise, Fishlow elogiou o trabalho do juiz Sergio Moro em combater a corrupção, mas disse que os brasileiros passaram a desejar que o judiciário resolva todos os problemas do País.

Fishlow ressaltou ainda que o Congresso, com vários parlamentares envolvidos em corrupção e outras irregularidades perdeu a credibilidade. O presidente da Câmara, Eduardo Cunha, disse ele, é acusado de vários crimes e tem um passado de crimes e, por isso, precisa cair. “A delação de Delcídio do Amaral envolveu todo mundo”, disse o professor.

Erros
Um dos erros de Dilma, ressaltou Fishlow, foi pensar que era mais esperta que todo mundo quando assumiu o primeiro mandato. Ao pensar assim, tomou uma série de medidas que provocaram consequências danosas, incluindo a falta de reajustes em preços, que ajudou a gerar a inflação atual, e a pressão para o Banco Central baixar os juros assim que assumiu para estimular o crédito.

Fonte: Estadão

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Operação “Crato Seguro” se intensifica com apreensões na cidade

Lançada oficialmente no início da semana, a Operação Crato Seguro tem como objetivo combater de forma mais incisiva a criminalidade no município visando reduzir o índice de delitos e, consequentemente, contribuir para bem estar social através de ações na segurança púbica.

Nesta terça-feira, 05, uma arma de fogo de calibre 12 foi apreendida pela Polícia Militar durante saturações realizadas por uma equipe do Raio no bairro do Seminário. Um homem identificado como Francisco Ricarto Gomes Filho, 26 anos, foi abordado no cruzamento da Rua Lavras da Mangabeira com Travessa Potengi, sendo localizada com o mesmo a referida arma além de três munições intactas. O suspeito, que possui em seu desfavor procedimentos por tráfico de drogas, ameaça e porte ilegal de arma, foi apresentado na 19ª Delegacia Regional de Polícia Civil.

Segundo o comandante da 5ª Companhia do 2º BPM, Major Adailton da Silva, a Força Tarefa é composta pelos diversos segmentos da segurança pública, sendo representada pela Polícia Militar através da Unidade Operacional que comanda, Ronda do Quarteirão, Polícia Ambiental, Raio, Ciopaer, além dos órgãos da Secretaria de Segurança Pública Municipal como Demutran e Guarda municipal, além da Polícia Civil.

ELIZÂNGELA SANTOS
REPÓRTER

Fonte: Diário do Nordeste

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Relator do impeachment é acusado de crime eleitoral

O Ministério Público Federal em Goiás acusa o deputado Jovair Arantes (PTB-GO), que apresenta nesta quarta-feira (6) seu parecer ao processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff, de crime eleitoral. A denúncia é de que Jovair utilizou em sua campanha à reeleição, em 2014, um servidor da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), presidida então por Rubens Rodrigues dos Santos, indicado por ele ao cargo. De acordo com processo em curso no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) de Goiás, o deputado se valeu do trabalho de um assessor da presidência da Conab, lotado em Brasília, em seu comitê eleitoral por dois meses em seu comitê eleitoral em Goiânia.

Segundo o jornal O Globo, a representação sustenta que o presidente da Conab cedeu o funcionário à campanha sem que houvesse férias ou licença que justificassem a atuação eleitoral do servidor comissionado do governo. O julgamento do processo, iniciado em 2014, estava pautado para a última segunda-feira (4), mas acabou adiado.

Conforme a reportagem de Vinícius Sassine, o procurador da República Raphael Perissé pediu aplicação de penalidade tanto ao deputado quanto ao ex-presidente da Conab. O artigo 73 da lei eleitoral proíbe agentes públicos de cederem servidores para comitês de campanha eleitoral durante horário normal de expediente, a não ser que exista uma licença. O ex-presidente da Conab está sujeito a multa. Já o deputado, reeleito em 2014 com 92,4 mil votos para o seu sexto mandato, à cassação do registro eleitoral.

De acordo com o Globo, Jovair controla a Conab desde o primeiro ano do governo Dilma, em 2011. De lá para cá, indicou todos os presidentes da companhia e controla diretorias e 20 cargos de assessoramento no órgão. Após deixar a Conab, Rubens Santos assumiu uma vice-presidência da Caixa Econômica Federal, também por indicação de Jovair.

Relatório da Polícia Civil de Goiás indica que Warllen Aparecido Lucas Lemos, o funcionário da companhia que trabalhou na campanha de Jovair, estava de férias entre 8 e 27 de setembro de 2014. Rastreamento telefônico mostrou que o servidor atuava no comitê eleitoral em dias em que deveria estar em Brasília.

O deputado afirmou ao Globo que Warllen trabalhou em sua campanha apenas no período de suas férias. Já o servidor alegou que esteve no escritório “algumas vezes” para buscar ou deixar uma namorada. O ex-presidente da Conab alega que as provas são “frágeis” e que seu ex-assessor não prestou serviços eleitorais a Jovair.

Fonte: Congresso em Foco

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Eleitores que perderam o prazo da biometria ainda podem tirar o título até 4 de maio

Quem perdeu o prazo do recadastramento biométrico obrigatório nos 46 municípios cearenses ainda pode tirar o título de eleitor até o dia 4 de maio. O alerta do TRE-CE é para que os eleitores compareçam logo ao cartório eleitoral, a fim de evitar as longas filas nos últimos dias de atendimento.

O TRE-CE informa que em torno de 250 mil títulos foram cancelados nos 46 municípios que encerraram a revisão eleitoral, no último mês de março. Os municípios com maior número de títulos cancelados foram: Maracanaú (40 mil); Crato (20 mil); Iguatu e Itapipoca (17 mil cada); Tianguá (12 mil); Barbalha e Horizonte (10 mil cada).

Apesar do quantitativo de títulos cancelados, o TRE-CE avaliou positivamente os números nos 46 municípios submetidos à revisão de eleitorado, alcançando patamar superior a 70% de extrações biométricas, o que levou a um aumento considerável nos índices de eleitores recadastrados no Estado. Nas últimas eleições, em 2014, apenas 7% do eleitorado votou através da biometria. As projeções indicam que, até o dia 4/5, o TRE-CE atingirá a marca de 34% do eleitorado recadastrado, o que corresponde a 2.163.100 eleitores.

O recadastramento biométrico obrigatório de eleitores foi realizado nos seguintes municípios: Amontada, Aratuba, Barbalha, Baturité, Bela Cruz, Brejo Santo, Capistrano, Cariré, Farias Brito, Frecheirinha, Granjeiro, Groaíras, Horizonte, Itaitinga, Itapiúna, Itarema, Maracanaú, Miraíma, Mulungu, Nova Olinda, Paraipaba, Porteiras, Santana do Cariri, Tianguá, Várzea Alegre, Altaneira, Banabuiú, Caridade, Caririaçu, Cariús, Crato, Irauçuba, Itapagé, Itapipoca, Jardim, Jati, Jucás, Marco, Meruoca, Missão Velha, Ocara, Paramoti, Penaforte, Quixeré, Tejuçuoca e Viçosa do Ceará. Nesses municípios, o atendimento ao eleitor acontece de segunda a sexta-feira, das 8 às 17 horas.

Em relação aos demais municípios, inclusive Fortaleza, o prazo para regularização do título é o mesmo – 4 de maio. Mas o TRE orienta os eleitores a procurarem os cartórios eleitorais somente em caso de irregularidade no título de eleitor. Na capital e nos demais municípios cearenses, a coleta de dados biométricos não é obrigatória para as eleições deste ano. Portanto, não há necessidade de comparecimento aos cartórios daqueles eleitores que estão com os títulos regulares.

ELIZÂNGELA SANTOS
REPÓRTER

Fonte: Diário do Nordeste

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Crato (CE): Semana da Água e da Árvore promove conhecimentos e experiências

A Semana da Água e da Árvore foi realizada entre os dias 28 a 1º de abril, com o diferencial este ano, na realização do evento, das parcerias de várias instituições, nas atividades da programação. Além de diversas, as ações ocorreram em vários locais.

O secretário Adjunto da Secretaria do Meio Ambiente do Crato, Filemon Sousa, destaca as parcerias com a Secretaria de Educação e Universidade Regional do Cariri (URCA), para as ações descentralizadas em várias escolas dos distritos e da sede, tanto públicas como particular.

Houve debate na Câmara de Vereadores e, no Sítio Fundão, foram realizadas oficinas com alunos e encerramento das atividades. Ele considera a semana muito importante, para fortalecer os vínculos com as instituições parceiras, incluindo também a Organização não Governamental Aquasis, com o projeto de preservação do Soldadinho-do-Araripe, o SESC, Governo do Estado, por meio da Secretaria do Meio Ambiente, Parque Estadual do Sítio Fundão, Fórum Popular das Águas do Cariri e o ICMbio.

O secretário adjunto destaca o esforço do poder público municipal, cumprindo e promovendo espaços de aprendizado e práticas de valores de conservação da água e do meio ambiente. Sem contar público das escolas participantes, envolvendo distritos como o de Ponta da Serra, além das escolas da sede como a Violeta Arraes, Melvin Jones, Colégio Municipal, além da URCA.

Ele ainda ressalta que foi completa a missão de divulgar a promover conhecimentos e experiências, relacionadas aos recursos naturais tão importantes, como a água e a conservação do meio ambiente. “Que tenhamos a plena consciência de preservar esses recursos e o ambiente de modo geral”, completa.

Assessoria de Imprensa/PMC

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Impeachment de Dilma é "rasgar Constituição", diz Cardozo, da AGU

O advogado-geral da União, José Eduardo Cardozo, declarou nesta segunda-feira (4) que o impeachment da presidente Dilma Rousseff será um "golpe" e "equivaleria ao rasgar da Constituição". Cardozo entregou hoje a defesa da presidente à comissão especial da Câmara que analisa se aceita ou não a denúncia contra Dilma.

"Neste caso, por inexistir crime de responsabilidade configurado, por não existir ato ilícito atribuível à presidente da República, por não existir ato doloso, um processo de impeachment equivaleria ao rasgar da Constituição Federal de 1988 se fosse acolhido, seria um golpe", disse no final de sua defesa.

O ministro solicitou "a anulação do processo e que sejam rejeitadas as denúncias por não existirem crimes de responsabilidade".

A defesa foi "longa e exaustiva", como definiu Cardozo logo de início. Ele falou durante cerca de duas horas sobre as quase 200 páginas do documento que entregou à comissão. Segundo ele, "não existem crimes de responsabilidade" e que o processo de afastamento "é marcado por profundos vícios".

Cardozo fez uma série de críticas em relação à condução do processo, como a inclusão do conteúdo da delação do senador Delcídio do Amaral (sem partido-MS) no pedido de impeachment, o que não constava inicialmente, e a ouvida dos autores do pedido na comissão para esclarecer a denúncia, antes da apresentação da defesa da presidente.

Em sua manifestação, Cardozo recorreu à Constituição para afirmar que o impeachment é uma "situação de extrema excepcionalidade" e que um "presidente eleito só pode ser afastado se houver pressupostos jurídicos e indiscutíveis", que são os crimes de responsabilidade. "Se não houver crime de responsabilidade, não pode haver cassação de mandato do presidente".

O advogado afirmou que o impeachment da presidente será "inconstitucional". "Se não houver atentado à Constituição, se não for uma ação dolosa (com intenção), não for tipificada e se não for praticada pelo chefe do Executivo, é golpe de Estado sim", declarou.

Dilma Rousseff é acusada de crimes de responsabilidade que podem levar à perda do cargo. Segundo a acusação, o governo federal contraiu empréstimos de bancos públicos para pagar programas sociais -- o que é ilegal e se apelidou de pedaladas fiscais -- e publicou decretos autorizando a abertura de crédito suplementar sem a autorização do Congresso.

No documento apresentado por Cardozo, a defesa argumenta que as pedaladas fiscais não configuram crime de responsabilidade porque não são empréstimos. Também segundo a defesa, os decretos de crédito suplementar estão de acordo com a meta de superávit primário.

Alckmin e FHC
Em duas oportunidades, Cardozo citou governos do PSDB. Ele lembrou que vários governadores e prefeitos usaram decretos de créditos suplementares, citando nominalmente o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin. O ministro disse defender todos os governadores que recorreram a esse expediente. "Onde está o ilícito? Onde está a má-fé? Não há. Não há crime de responsabilidade. Não há pressuposto jurídico para processo de impeachment", protestou.

Em outra ocasião, o advogado lembrou que os seis decretos de créditos suplementares em questão na denúncia ainda estão sob análise do Tribunal de Contas da União e falou em uso de "dois pesos e duas medidas" pela Câmara já que o governo Fernando Henrique Cardoso (1995-2002), do PSDB, também recorreu a decretos do mesmo tipo.

"Vingança e retaliação" de Cunha
Entre seus argumentos, Cardozo denunciou que "houve desvio de finalidade no recebimento da denúncia" por ter sido uma "retaliação do presidente da Câmara [Eduardo Cunha (PMDB-RJ)] ao PT, cuja base votou favoravelmente à abertura de processo contra ele na Comissão de Ética da Casa".

"A decisão [de Cunha] não visou, na abertura do processo de impeachment, o cumprimento da Constituição. Ele usou da sua competência para fazer vingança e retaliação à presidente", afirmou.

Sobre as afirmações, Cunha disse que Cardozo está "faltando com a verdade".

Fonte: UOL

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"Pato da Fiesp" é rasgado a facadas em Brasília

Um dos patos inflados que a Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), havia erguido em Brasília foi esfaqueado neste sábado (2). Os patos da federação fazem parte de uma campanha anti-impostos.

O boneco que foi rasgado a facadas estava localizado na Asa Norte e tinha 5 metros de altura. Outros infláveis encomendados pela Fiesp permanecem distribuídos pela capital federal.

Na terça (29), a Fiesp inflou um pato gigante, de 20 metros, e instalou cerca de outros 5.000 patinhos amarelos em frente ao Congresso na campanha pelo impeachment de Dilma Rousseff. A entidade pretende deixar o pato gigante em vigília em Brasília até que termine a votação pela deposição da presidente.

Desde setembro de 2015, os bonecos são usados como ícones da campanha da federação contra o aumento de impostos e a retomada da CPMF, chamada de de "Não vou pagar o pato".

Fonte: Folha.com

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STF manda Cunha dar andamento a pedido de impeachment de Temer

O ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou ao presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que receba um pedido de impeachment do vice-presidente Michel Temer e envie o caso para análise de uma comissão especial a ser formada na Casa. A Câmara pode recorrer e pedir que a decisão seja reavaliada pelo plenário da Corte.

A decisão, desta terça-feira (5), atende ao pedido de um advogado, Mariel Márley Marra, de Minas Gerais, que acionou o STF para questionar decisão de Cunha que arquivou uma denúncia que ele apresentou contra Temer, em dezembro do ano passado. O presidente da Câmara entendeu que não havia indício de crime de responsabilidade do vice-presidente.

Cunha classificou de "absurda" a decisão de Marco Aurélio Mello e informou que vai recorrer. O presidente da Câmara afirmou que, com a decisão do ministro, teria que abrir oito pedidos de afastamento da presidente Dilma Rousseff pendentes de análise.

Na segunda, para instruir a ação apresentada pelo advogado mineiro, a Câmara enviou um parecer à Corte alegando que o STF "nunca, jamais" poderia determinar o início de um processo de impeachment, em substituição ao presidente da Casa.

Na última sexta-feira, por um equívoco, o STF havia divulgado uma "decisão em elaboração" a respeito deste mesmo pedido.

Teor
O teor da decisão assinada por Marco Aurélio é quase idêntico à minuta divulgada na semana passada.

Na prática, o ministro do STF manda Cunha decidir da mesma forma como procedeu com o pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff, em dezembro do ano passado.

Na decisão, Marco Aurélio entende que o recebimento de uma denúncia por crime de responsabilidade pelo presidente da Câmara deve tratar apenas de aspectos formais e não analisar o mérito das acusações. Na peça, o ministro diz que Cunha apreciou o mérito da acusação, “queimando etapas que, em última análise, consubstanciam questões de essencialidade maior”.

“Os documentos que instruem a peça primeira permitem concluir pelo desrespeito aos parâmetros relativos à atuação do Presidente da Casa Legislativa, pois, embora tenha reconhecido, de maneira expressa, a regularidade formal da denúncia, procedeu a verdadeiro julgamento singular de mérito, no que consignou a ausência de crime de responsabilidade praticado pelo Vice-Presidente da República, desbordando, até mesmo, de simples apreciação de justa causa”, escreveu o ministro.

Marco Aurélio, porém, negou pedido do advogado para suspender a análise do pedido de impeachment já em andamento contra a presidente Dilma. Além disso, a ação original pedia uma nova análise pelo presidente da Câmara da denúncia contra Temer, não o seu acolhimento, como determinado pelo ministro.

Ação
A ação do advogado Marra pede o impeachment de Temer sob o argumento de que ele também editou decretos, em 2015, abrindo créditos suplementares incompatíveis com a meta de superávit primário e sem autorização do Congresso. Foi esse o principal motivo apontado por Eduardo Cunha, para acolher a denúncia contra Dilma.

Ao analisar a acusação contra Temer, porém, o presidente da Câmara argumentou que os decretos do vice foram apresentados antes da revisão da meta, em julho de 2015. Os de Dilma foram editados depois, e, por isso, teriam infringido a Lei de Responsabilidade Fiscal.

Em sua decisão, Marco Aurélio diz que não “está a emitir qualquer compreensão quanto à conduta do Vice-Presidente da República, revelada na edição dos decretos mencionados”. “No caso, a controvérsia envolve controle procedimental de atividade atípica do Poder Legislativo”, completou.

Nesta segunda, a Câmara enviou parecer ao STF alegando que a Corte "nunca, jamais" poderia determinar o início de um processo de impeachment, em substituição ao presidente da Casa.

"Nunca, jamais, pode se admitir tamanha intervenção em ato próprio de outro Poder da República, a ponto de autorizar a substituição da competência do órgão legislativo por decisão judicial", diz a peça da Câmara, referindo-se a uma efetiva ordem do Supremo para obrigar a Casa a iniciar um impeachment.

No parecer, a Câmara argumenta que só cabe ao presidente da Casa analisar a denúncias por crime de responsabilidade contra presidentes, vices e ministros e que o Judiciário não pode rever tal exame, a não ser “em situações excepcionais, quando presente induvidosa ilegalidade e abuso do poder, aferível a partir de fatos absolutamente certos e inequívocos”.

Mesmo assim, alega a Câmara, o máximo que o STF poderia fazer em tal situação é determinar que fosse feito nova análise de um pedido de impeachment pelo presidente da Câmara.

Fonte: G1

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Curso de Jornalismo da UFCA lança jornal e revista com destaque para o Cariri

Foi lançado na noite desta segunda-feira (4), no auditório da Universidade Federal do Cariri (UFCA), os dois primeiros exemplares da revista “Caracteres” e a primeira edição do jornal “Entrelinhas”, produzidos ao longo de três anos por estudantes do curso de Jornalismo durante Laboratório de Jornalismo Impresso.

Um dos orientadores do Laboratório, professor José Anderson Freire Sandes, destacou que os produtos tiveram ampla discussão com os estudantes, “desde a escolha do nome, linha editorial, pauta, fontes, apuração, imagens, até o texto final da revista”. Ele enfatiza que o “principal traço das duas publicações é a revelação da riqueza e da multiplicidade cultural do Cariri. Ao lado do Cariri do passado, criado pela força do discurso religioso, das romarias, dos cordéis, da xilogravura, do Padre Cícero, descobrimos o outro Cariri, onde fatos do passado se mesclam com o presente”.

A professora orientadora da disciplina dos conteúdos visuais e gráficos, Juliana Lotif avalia que o design da revista busca integração entre os textos e os elementos gráficos que compõe as entrevistas, reportagens e perfis. “Trabalhamos muito os espaços brancos como composição das matérias, o que valoriza as imagens e elementos visuais”, explica.

Já o jornal Entrelinhas, complementa Sandes, é totalmente voltado para o cotidiano de Juazeiro. “Mobilidade urbana, crescimento imobiliário desigual e desordenado, Juazeiro sob o olhar radical do skatista, mulheres cordelistas e feministas, perfis e entrevistas com uma multiplicidade de personagens da região estão contidos na edição”, pontua. A partir dos acontecimentos selecionados, os repórteres foram além da notícia, “buscando a contextualização, interpretação e investigação”, finaliza Anderson.

O jornalista recém-formado, Francisco Mário, conta que “escrever para revista Caracteres, foi uma interessante oportunidade de observar a Região do Cariri por meio de suas diferentes peculiaridades. Cada sessão apresenta vivências e esforços coletivos, na busca de concretizar um bom trabalho jornalístico. Essa experiência laboratorial nos antecipou e encorajou a desenvolver habilidades práticas e reflexivas por meio do jornalismo”.

O coordenador do curso, professor Edwin Carvalho observou que o Jornalismo é uma atividade que requer conhecimento técnico, além, claro, da formação humanística. Para ele, a revista Caracteres e o jornal Entrelinhas “são oportunidades de prática jornalística que se aproximam do que os futuros profissionais irão desenvolver no mercado de trabalho”. Ele ressalta que o projeto é uma experiência que permite ao estudante a chance de elaborar publicações que transmitam o esforço da universidade em contribuir para a construção do Jornalismo crítico, reflexivo e com qualidade técnica.

Nesse sentido, Carvalho lembrou que as novas Diretrizes Curriculares Nacionais dos cursos de Jornalismo (aprovadas em 2013) enfatizam a necessidade de ampliação das atividades práticas nos cursos de graduação. “Reformulamos o Projeto Pedagógico do Curso de Jornalismo da UFCA, permitindo que os alunos possam desenvolver atividades práticas já a partir do segundo semestre. Criamos novas disciplinas e laboratórios práticos, como o de Assessoria de Imprensa, porque acreditamos que o mercado de Comunicação na região do Cariri é carente de profissionais qualificados na área”, finalizou o coordenador.

Saiba mais
Ao todo foram publicados 500 exemplares de cada edição da Caracteres (2013 e 2014) e 500 tiragens do jornal. Neste semestre serão lançados mais uma edição da revista e duas edições do Entrelinhas.

ANDRÉ COSTA
COLABORADOR

Fonte: Diário do Nordeste

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Debate em universidade onde Moro leciona vira ato a favor de Lula

As escadarias da Faculdade de Direito da UFPR (Universidade Federal do Paraná), onde leciona o juiz Sergio Moro, foram palco de um ato a favor do ex-presidente Lula e de críticas ao juiz responsável pela Operação Lava Jato.

Às 19h, estava marcado o início, no salão nobre, do debate entre especialistas de direito chamado Ato Suprapartidário em Defesa da Democracia, com críticas a procedimentos judiciais da Operação Lava Jato.

Como é costume, uma vez que o auditório com 300 lugares lotou, parte do público concentrou-se nas escadarias para assistir ao debate por um telão, do lado de fora. Segundo os organizadores, cerca de 900 pessoas ficaram do lado de fora. A PM calculou 400.

Minutos antes, porém, um grupo a favor do impeachment de Dilma, com bandeiras do Brasil, posicionou-se nas escadarias, dando início a provocações mútuas. A reportagem presenciou uma das mulheres do lado anti-Dilma gritando: "Cadê o pão com mortadela?" e "Vocês não podem cantar o Hino Nacional!", ao que manifestantes pró-governo federal gritavam: "Não vai ter golpe!" e "Fora, Sergio Moro".

Membro do Movimento Brasil Livre, Flavio Cella disse que o grupo soube do debate e decidiu fazer um protesto silencioso nas escandarias. "A gente é contra a visão deles, de ser contra a PF e o Sergio Moro."

Entre eles, lamentavam que poucas pessoas de seu lado estavam presentes, apesar da convocação que fizeram.

Meia hora depois do clima de tensão, o grupo anti-Dilma saiu das escadarias, sob gritos de "Não vai ter Golpe".

O início dos debates foi marcado por frases de apoio ao ex-presidente Lula como líder político, à "espetacularização da mídia" e de críticas à chamada "politização do Judiciário". Trechos de cada fala eram pontuados por aplausos e gritos "contra o golpe" e contra o juiz Moro.

Na palestra, também foi criticada a interceptação telefônica autorizada pela Justiça, que revelou conversa entre o ex-presidente Lula e a presidente Dilma Rousseff, sem ter ocorrido aval do STF (Supremo Tribunal Federal), já que a presidente possui foro privilegiado.

O ato reúne professores de diferentes áreas, como do direito penal, civil, de prática jurídica e do direito público.

A escolha do salão nobre da Faculdade de Direito da UFPR, segundo os organizadores, não tem relação com o juiz Moro, mas sim pelo fato de ser um local histórico de debates em Curitiba e da defesa dos valores democráticos. Em 1972, por exemplo, em plena ditadura militar, foi o local escolhido para ser redigida a "Declaração de Curitiba", em defesa da democracia.

Fonte: Folha.com

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