Barbalha (CE): Teleférico do Caldas será tema de audiência pública

O Teleférico do Caldas, localizado no município de Barbalha, projeto do Governo do Estado, através da Secretaria das Cidades será tema de audiência pública presidida pela Superintendência Estadual do Meio Ambiente (Semace) que acontecerá nesta quinta-feira (12), a partir das 14h, no auditório da Câmara Municipal de Barbalha. Na ocasião a população local terá oportunidade de conhecer e tirar dúvidas sobre os estudos ambientais da obra que tem como objetivo interligar a Vila do Caldas ao Mirante do Cruzeiro de onde pode-se contemplar o Vale do Salamanca, Centro Histórico de Barbalha, além de permitir uma vista privilegiada da encosta da Chapada do Araripe.

Avaliado em R$ 12 milhões o equipamento comportará quatro duplas de cadeiras de ida e volta, trajeto de 550m e subida de 180m de uma estação para outra. O teleférico terá velocidade normal de 1,4 m/seg. e capacidade de comportar 660 pessoas por hora. Ainda para o projeto está previsto um borboletário e uma praça localizados no alto do mirante.

Para o superintendente da Semace Ricardo Araújo o projeto está dentro dos parâmetros da legislação e seus impactos ambientais serão mínimos. De acordo com a SCidades, o equipamento contribuirá diretamente para o desenvolvimento turístico da região. “ Um dos objetivos é oferecer ao visitante excelência em serviços que agregue valor ao produto e gere empregos e oportunidades de negócios para a comunidade local”, informa a Secretaria.

A proposta de implantação é pautada pela premissa de que não será apenas um meio de transporte, mas um meio de visualização de toda a magnitude da Chapada do Araripe, permitindo a interação das pessoas com as funções ambientais das unidades de conservação e promovendo de forma direta ações de educação, proteção, preservação, conservação do bioma.

O distrito do Caldas está inserido em duas unidades de conservação federais de uso sustentável, a APA da Chapada do Araripe e Floresta Nacional do Araripe. “Apesar de ser evidente a importância da Chapada do Araripe para os municípios do Cariri, poucos conhecem a importância da primeira floresta nacional do Brasil, por isso trata-se mais que um equipamento turístico”, disse a SCidades.

Serviço:
Audiência Pública para apresentação dos estudos ambientais do Teleférico do Caldas em Barbalha-CE
Data: 12 de maio de 2016 (quinta-feira)
Local: Auditório da Câmara Municipal de Barbalha/CE, localizada na Rua 7 de Setembro, 78 – Centro – Barbalha-CE
Horário: 14 horas

Foto meramente ilustrativa

Assessoria de Comunicação/Secretaria das Cidades

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Está desempregado? Veja como se recolocar no mercado

Estar desempregado não é uma situação fácil, ainda mais em um momento que é de crise no país. Mas apesar da dificuldade de conseguir uma recolocação, não é impossível arrumar um novo emprego e retomar a sua carreira. Tudo depende de buscar a oportunidade certa e entender como ela pode ser aproveitada.

Desemprego cresce no Brasil
Se você está sem trabalho há algum tempo, pode ter certeza de que não está sozinho. Isso significa que a concorrência pode ser grande e um pequeno detalhe fazer toda a diferença. Ou seja, vale caprichar no currículo e não deixar nada de fora.

Para se ter uma ideia, dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revelam que 10,2% dos trabalhadores estão fora do mercado e sem ocupação. Isso representa 10,4 milhões brasileiros.

Mas não tome esse dado como um desestímulo. Também existem muitas vagas disponíveis para profissionais qualificados. Além disso, ficar sem emprego é uma boa maneira de reprogramar sua carreira e avaliar se você está no caminho certo.

Buscar cursos para se especializar pode ser uma alternativa. Pense em um planejamento a longo prazo e crie pequenas metas. Elas irão ajudar não apenas a conquistar um emprego, mas também o sucesso em sua carreira.

Desempregado: como voltar ao mercado
Se você está desempregado e procurando uma colocação, deve gastar mais do que uma pequena porção do seu dia fazendo atividades relacionadas à carreira. Isso pode não significar olhar todos os anúncios de vagas, mas aumentar suas chances outras formas. Confira algumas dicas:
  • Voluntário
Oferecer suas habilidades, conhecimento e tempo de graça pode ter grandes benefícios para quem procura emprego. Por exemplo, isso pode quebrar o isolamento e melhorar a autoestima. Empregadores gostam de ver que as pessoas têm se mantido ocupadas e focadas. Além disso, você exercita sua generosidade.
  • Fique em contato com sua rede
Alguns dos melhores trabalhos são encontrados em sua rede de networking. Ela pode ser composta tanto por amigos e familiares quanto por ex-colegas, companheiros de faculdade e pessoas que você conheceu ao longo dos anos de trabalho.
  • Considere um trabalho freelancer
Se o que você busca é estabilidade, um trabalho como freelancer pode não ser o ideal, mas certamente ajuda a ficar ativo e criar contatos enquanto está na busca por algo melhor. Vale saber que, financeiramente, muitas vagas desse tipo compensam bastante.
  • Faça uma auditoria online
Cada vez mais empresas estão recrutando em plataformas como Facebook, Twitter e Linkedin. Candidatos a emprego podem encontrar oportunidades nesses espaços digitais, mas é extremamente importante que seu perfil online possa beneficiar e não prejudicar.

Verifique suas configurações de privacidade para garantir que não haja fotos embaraçosas ou comentários que possam ser vistos por potenciais empregadores. Acredite, pode fazer a diferença.

Fonte: Doutíssima

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Crato (CE): Programa Hortas Comunitárias e Farmácias Vivas leva alimentação de qualidade aos alunos

O Programa de Hortas Comunitárias e Farmácias Vivas está sendo executado em Crato. Atendendo a lei de número 1.706, de 1997, pela primeira vez a cidade está tendo a oportunidade de ter implementado esse importante programa, que poderá beneficiar dezenas de comunidades. Foi realizado um levantamento do número de escolas que querem aderir, o que irá possibilitar uma alimentação de qualidade para os estudantes. Há uma exigência por lei que cerca de 30% dos alimentos consumidos nas escolas venham da agricultura familiar. Com isso, o Programa da Agricultura Familiar (PAA), tem obtido neste semestre um grande fortalecimento, com maior quantidade de produtores, repassando produtos para a merenda e entidades sociais do Crato.

O programa de hortas envolve um trabalho de parcerias, com atuação das secretarias de Agricultura, Educação, Saúde e Meio ambiente, e conta com apoios de Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará (IFCE) e da Universidade Federal do Cariri (UFCA), com os alunos do Curso de Agronomia. São 65 escolas para trabalhar a temática, e já foi iniciado um levantamento de 50% delas, em dois meses, e 10 aderiram ao projeto-piloto.

O técnico em Agricultura da Secretaria de Agricultura, Alan Douglas, afirma que diante do trabalho inicial com as escolas, foi realizada uma triagem daquelas que mais se adaptaram com uma estrutura, para dar continuidade ao projeto. A partir disso, estão sendo trabalhadas aquelas com interesse maior, material disponível e a participação dos conselhos de pais, da merenda, para dar continuidade aos trabalhos, sem que sejam abandonados.

Assessoria de Imprensa/PMC

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Em vídeo, Silas Malafaia diz que afastamento de Cunha pelo STF é uma ‘vergonha’

Em vídeo publicado em suas redes sociais, o pastor Silas Malafaia, líder da igreja evangélica Assembleia de Deus Vitória em Cristo, criticou o afastamento de Eduardo Cunha do mandato de deputado federal, determinado pelo ministro do STF Teori Zavascki.

Na gravação, Malafaia pontua que apoiou, sim, Cunha para o cargo de presidente da Câmara. Segundo o pastor, à época o deputado não tinha contra si nenhuma acusação. "Foi para derrotar o PT. Desde que começaram as denúncias contra ele, sempre fui a favor do afastamento de Dilma, Renan e Cunha pelo viés legal", diz Malafaia.

No registro, Malafaia critica de forma incisiva a decisão de Teori, chamando de “canetada” o pedido de afastamento do peemedebista. “Uma afronta! A Constituição tem que ser respeitada. Nunca vimos isso na História. É uma vergonha, quero deixar aqui meu protesto”, esbraveja Malafaia.



A primeira citação na Lava Jato
Apesar da fala de Malafaia (sobre seu apoio ter sido dado enquanto Cunha não estava envolvido em denúncias de corrupção), a linha do tempo da Operação Lava Jato contradiz o pastor.

Em janeiro de 2015, Cunha foi citado nas investigações pelo policial federal Jayme Alves de Oliveira Filho, o Careca. De acordo com depoimento dado pelo policial, o deputado do PMDB teria sido beneficiado diretamente pelo esquema de corrupção instalado na Petrobras. Careca, inclusive, afirmou ter entregue dinheiro do Petrolão na casa de Cunha, no Rio de Janeiro.

No mês seguinte, já com a citação incluída nos arquivos da Lava Jato, o peemedebista foi eleito presidente da Câmara. Com o apoio de Malafaia...

Fonte: Extra

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Temer é ficha-suja e fica inelegível por 8 anos, diz promotora eleitoral

Após ter sido condenado na terça-feira (3) pelo Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP) por ter doado dinheiro a campanhas acima do limite legal em 2014, o vice-presidente Michel Temer (PMDB-SP) se tornou ficha-suja e está inelegível pelos próximos oito anos, informou nesta quinta-feira (5) a promotora de Justiça eleitoral Claudia Ferreira Mac Dowell. A sanção não impede que Temer assuma a presidência em eventual impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT), segundo ela.

Procurada pelo G1, a assessoria de imprensa da vice-presidência informou que houve um "erro de cálculo" na doação de Temer, e só a "Justiça pode declarar alguém inelegível. Qualquer manifestação neste sentido é especulação e precipitação" (leia a íntegra do comunicado mais abaixo).

Questionada pela equipe de reportagem, a assessoria de imprensa do TRE-SP informou por telefone que "não irá entrar no mérito a respeito da eventual inegebilidade de Temer porque isso não foi analisado pelos sete juízes da corte no processo."

Ainda de acordo como TRE-SP, se Temer vier a ser candidato essa situação vai ser analisada no momento do pedido do registro. Se ele não se candidatar, nada acontece.

Na terça-feira (3), o plenário do TRE-SP negou recurso do Ministério Público Eleitoral (MPE), que queria aumentar para R$ 160 mil a multa aplicada no final do ano passado contra Temer por ele ter feito doações acima do permitido para uma pessoa física. Em votação unânime, o Tribunal manteve a decisão anterior, de 2015, que havia fixado em R$ 80 mil o valor dessa multa.

Temer pode recorrer ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) ,em Brasília, para deixar de pagar a multa, mas ele já está inelegível, segundo a promotora. De acordo com o o site da Procuradoria Regional Eleitoral no Estado de São Paulo (PRE-SP), Claudia é promotora eleitoral da 5ª Zona Eleitoral.

"Ele fez isso como pessoa física. Poderia ter doado no máximo 10% dos rendimentos brutos do ano anterior", disse Claudia ao ser procurada pelo G1. “Ele pode assumir a Presidência, mas fica na situação inédita de ser o primeiro presidente ficha-suja da história do país, impedido de se candidatar a qualquer cargo público nos próximos oito anos.”

Há dois anos, Temer concorreu à reeleição como vice-presidente na chapa de Dilma, que foi reeleita presidente. Naquela ocasião, ele doou R$ 100 mil a dois candidatos do PMDB a deputado federal pelo Rio Grande do Sul, segundo o MPE.

De acordo com o TRE, ao fazer isso, o vice-presidente extrapolou o previsto legal para pessoas físicas, que é de 10% do rendimento bruto informado no ano anterior ao da eleição. Ele poderia doar no máximo R$ 83.992,45.

Ficha-suja
Segundo Claudia, como o Tribunal negou o recurso e manteve o valor anterior, Temer caiu na Lei da Ficha Limpa, que prevê a inelegibilidade de políticos condenados por um juiz ou por órgãos colegiados.

“Temer fez doação ilegal, como pessoa física, nas últimas eleições _para outros candidatos, nem foi para a campanha dele. Ele foi condenado a pagar uma multa de R$ 80 mil, eu achei pouco e recorri para o TRE. O TRE não concordou comigo e manteve a multa, mas ao fazê-lo, fez ele cair na Lei da Ficha Limpa, o que significa dizer que a partir de terça-feira o Michel Temer está inelegível por 8 anos”, afirmou Claudia.

A Lei das Inelegibilidades foi assinada pelo então presidente Fernando Collor em 1990 e alterada pela chamada Lei da Ficha Limpa, em 2010. O art. 1º, inciso I, alínea "p", informa que se tornam inelegíveis, por 8 anos, as pessoas físicas que fizerem doações eleitorais em desacordo com a lei, a partir da decisão do Tribunal.

Inelegível
De acordo com a promotora, a inelegibilidade não impede Temer de assumir a presidência da República. “Ele é inelegível, Isso significa apenas que ele não pode ser candidato. Mas o mandato que ele tem ele conquistou legitimamente. Ele não pode se candidatar mais, mas poderá votar”, disse Claudia.

Segundo a promotora, a única possibilidade de Temer não assumir a presidência é se o TSE cassar a candidatura da chapa Dilma/Temer. “A candidatura da chapa está sendo questionada no TSE. Essa é a única possibilidade de ele não poder assumir.”

Ainda de acordo com a promotora, quando Temer foi condenado a pagar multa pelo juiz Eleitoral da 5ª Zona, no Jardim Paulista, ele não recorreu, o que configura que o caso foi transitado e julgado.

“Se um juiz dá decisão e ninguém recorre ela já se torna transitada e julgada. A inelegibilidade começa a contar da decisão juiz desde que ninguém recorra dela ou a partir de uma decisão de um órgão colegiado, que é o TRE”, disse a promotora. “Mas, mesmo que ele recorra, a decisão de terça-feira, do Tribunal, já vale para colocar o Temer na regra da inelegibilidade, por oito anos a partir de agora.”

Recurso
Segundo a Procuradoria Regional Eleitoral, quem entrou com a ação contra Temer foi o promotor José Carlos Mascari Bonilha, atualmente na 1ª Zona Eleitoral. “Eu só entrei com o recurso para aumentar a pena”, disse Claudia.

"Achei que o Michel Temer, por ser vice-presidente, professor de direito constitucional, presidente do PMDB e legislador, tinha obrigação de saber que estava fazendo uma doação errada. Ele é diferente de uma cidadão comum que faz doação, mas o Tribunal não concordou comigo e achou que a multa mínima estava de bom tamanho”, comentou a promotora.

De acordo com a promotora, o nome de Temer deve ser anotado em um cadastro geral de inelegibilidade, a lista dos fichas-suja.

Temer
Por meio de nota, a assessoria de imprensa da vice-presidência comentou a manifestação do Ministério Público Eleitoral de São Paulo contra Temer:

"Na eleição de 2014, Michel Temer fez doação eleitoral a dois candidatos do PMDB. Por erro de cálculo, doou R$ 16 mil além do permitido pela legislação (1,9% além de 10% da renda anual). Ele reconheceu essa situação em primeira instância e concordou em pagar multa de cinco vezes o valor do excedente doado. O Ministério Público Eleitoral recorreu da decisão reivindicando aumento do valor para R$ 160 mil. O Tribunal Regional Eleitoral recusou o recurso do MPE. Temer irá pagar o valor estipulado pela Justiça, em R$ 80 mil.

Ressalte-se que, em nenhum momento, foi declarada pelo TRE a inelegibilidade do vice-presidente. Não houve manifestação neste sentido. E só a Justiça pode declarar alguém inelegível. Qualquer manifestação neste sentido é especulação e precipitação."

Fonte: G1

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Crato (CE): Filho de agricultores do MST é aprovado em Medicina

Percorrer 29 quilômetros diariamente para estudar era uma rotina que o cearense Marcondes Guedes se orgulha de ter passado. Com esse empenho, o filho de agricultores do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e morador do Assentamento 10 de abril, no distrito de Ponta da Serra, na região do Crato, a 515 km de Fortaleza, conquistou, aos 19 anos, uma aprovação em Medicina na Universidade Federal do Cariri (UFCA) em janeiro deste ano.

Mesmo com uma situação financeira desfavorável, ser médico sempre foi seu sonho. O jovem sempre estudou em escolas públicas e concluiu o ensino médio na unidade do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará (IFCE) do Crato. Na instituição, Marcondes fez toda a sua preparação para o vestibular junto com um cursinho no qual ganhou uma bolsa de estudos.

Antes do galo cantar
Segundo o jovem, a rotina de estudos começava antes mesmo de o sol nascer. “Respeitava os limites do meu corpo e me esforçava em média de quatro a cinco horas por dia de estudo individual. Foi uma ano de preparação”, afirma.

Em um cursinho onde a concorrência é alta, Marcondes teria que se destacar através do empenho. Para tentar realizar o sonho, foi necessário bastante dedicação. Marcondes fez a prova de vestibular apenas duas vezes.

Na primeira, o cearense conquistou pontuação necessária para cursar qualquer curso oferecido pela universidade, mas não o de medicina. Com o sonho em mente, ele se dedicou ainda mais e, na segunda tentativa, alcançou seu objetivo.

Segundo ele, um dos maiores desafios foi recuperar alguns conteúdos que havia perdido no ensino médio, como redação. “É muito difícil para um aluno de ensino público”, acrescenta. A família o apoiou desde o início e a notícia da aprovação deu felicidade a todos. O fato de morar longe da escola e do cursinho também era um empecilho, mas não fez com que pensasse em desistir. “Talvez se não tivesse dado certo, eu tentaria mudar de curso, mas isso não passava na minha cabeça”, esclarece.

Conseguindo atingir 728 pontos no Enem (Exame Nacional do Ensino Médio), Marcondes entrou na universidade por meio do programa de cotas do Sistema de Seleção Unificada (Sisu). Iniciando as aulas em março, o jovem diz que todo o seu empenho também será uma forma de retribuir à sua classe todo o conhecimento adquirido.

Sem preconceito
Ser oriundo da zona rural, filho de agricultores de baixa renda, ser aluno cotista e estudar em um centro universitário com pessoas de alta renda social poderiam dar margens ao preconceito e discriminação, todavia ele não passou por nada disso. “Foi uma felicidade extrema. O pessoal aqui da faculdade é muito receptivo, estou bem feliz”, finaliza o futuro médico.

Fonte: Tribuna do Ceará

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Líder do MBL responde a mais de 60 processos e sofre cobrança de R$ 4,9 mi

Renan Antônio Ferreira dos Santos, um dos três coordenadores nacionais do MBL (Movimento Brasil Livre), entidade civil criada em 2014 para combater a corrupção e lutar pelo impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT), está envolvido em problemas na Justiça. Ele é réu em, pelo menos, 16 ações cíveis e mais 45 processos trabalhistas, incluindo os que estão em seu nome e o das empresas de que é sócio. Ele nega irregularidades.

As acusações incluem fechamento fraudulento de empresas, dívidas fiscais, fraude contra credores, calote em pagamento de dívidas trabalhistas e ações de danos morais, num total de R$ 4,9 milhões. Além disso, o movimento está sofrendo uma ação de despejo de sua sede nacional, localizada em um prédio na região central de São Paulo, por se recusar a deixar o imóvel mais de um ano após o pedido de devolução por parte de seu proprietário.

O imóvel e o aluguel estão em nome de Stephanie Santos, irmã de Renan Santos. No mesmo local, funciona a produtora de vídeos NCE Filmes, comandada por Stephanie e seu outro irmão, Alexandre Santos, que é responsável pela produção de todo material gráfico e de vídeo do MBL. Também está no nome da irmã a conta bancária em que o movimento recebe dinheiro de doadores interessados em auxiliar a entidade.

Fornecedores e bancos processam
Composto em sua maioria por jovens de formação liberal, o Movimento Brasil Livre tem em Renan seu coordenador mais velho: 32 anos. Há processos movidos contra ele e empresas das quais participa desde 1998.

Renan e seus irmãos são réus em, pelo menos, 16 processos na área cível. São processos de cobrança de dívidas já consideradas líquidas e certas pelo Poder Judiciário. Juntas, somam mais de R$ 3,4 milhões. São fornecedores que deixaram de ser pagos, bancos que não receberam de volta empréstimos concedidos, empresas que foram fechadas de forma, segundo a Justiça, fraudulenta, e buscas frustradas de oficiais de Justiça por bens devidos.

Na maioria dos processos, o tempo para a empresa se defender já passou, e a cobrança que está sendo realizada na Justiça não tem resultado porque os tribunais não encontram valores nem nas contas das empresas, nem nas de seus proprietários.

Em entrevista ao UOL, Renan admite que deve, e afirma que se trata de pendências advindas de sua atuação como empresário, geradas "pela dificuldade que existe na atividade empresarial no Brasil".

Além dessas ações cíveis, a Martin Artefatos de Metal, empresa de que Renan é sócio, possui 45 processos trabalhistas nos tribunais de São Paulo e Campinas. Eles acumulam condenações que ultrapassam R$ 1,5 milhão.

Em mais da metade, as condenações se deram em processos que correram à revelia. Ou seja, nem Renan nem nenhum outro sócio se manifestaram no processo. Depois de condenados, com o início do processo de execução, a Justiça chegou a decretar o bloqueio das contas bancárias da empresa, mas nelas não encontrou dinheiro. Foi decretada, então, a penhora de bens da empresa, que irão a leilão para levantar os valores devidos.

Sobre a Martin, Renan nega que exista irregularidades e disse que a família "já comprou [a empresa] com dívida". "Comprei para tentar recuperar. A gente já fez inúmeros acordos e está tentando tocar. O que há são dívidas, assim como inúmeros empresários têm dívidas. Eu sou mais um dos milhões de pessoas que tentaram empreender no Brasil e não conseguem."

Ação de despejo
Em relação à sede do MBL, o imóvel é alvo, desde janeiro, de uma ação de despejo na 31ª Vara Cível de São Paulo. A proprietária, Lrbo Adm de Imóveis Ltda, pediu a desocupação do imóvel em outubro do ano passado, mas não teve resposta e entrou com a ação.

Renan admite a existência da ação de despejo, embora tente desvincular o MBL da sede na avenida Brigadeiro Luiz Antônio. "O MBL não tem sede. A gente usa lá, mas lá é uma produtora [a NCE Filmes]."

Ele diz que a entidade sofre cerceamento. "A gente nunca conseguiu abrir um escritório do MBL, existe uma perseguição contra nós. A gente paga o aluguel lá absolutamente em dia, mas é apenas convidado de honra lá. Agora, teremos que achar uma nova sede". Em publicações oficiais do MBL, porém, o endereço consta como "sede nacional" do movimento.

Execução de dívidas 
A dona da conta bancária utilizada pelo MBL para receber doações, Stephanie, irmã de Renan, é ré em dois processos de execução por dívidas, que totalizam cerca de R$ 10 mil. A Justiça busca agora meios de fazer com que a ré pague o que deve. As ações são referentes à empresa Nórdica Industria e Tecnologia, de que Stephanie foi proprietária.

Já o irmão Alexandre é réu em sete processos, sendo seis deles execuções por dívida. A Justiça não conseguiu encontrá-lo para realizar a citação judicial de cobrança.

Procurado pela reportagem na sede da NCE Filmes, Alexandre não foi encontrado para comentar as ações judiciais. O UOL também procurou Stephanie na sede da NCE Filmes e também por meio de seu advogado, André Rodrigues Duarte. Ela não foi encontrada na empresa, e seu advogado preferiu não comentar o assunto. Já Renan Santos diz desconhecer as buscas judiciais dos irmãos.

Fraudes contra credores
Os processos que têm Renan como réu incluem casos de dívida fiscal, fraudes contra credores e até dano moral. Pelo menos nove deles já chegaram na fase de penhora de bens, e acabaram suspensos após a Justiça não conseguir encontrar nenhum bem no nome dos réus. Ao buscar recursos nas contas de Renan, a Justiça encontrou somente R$ 9.

"Não fizemos nenhum crime. O que temos são ações de cobrança na área cível e na área trabalhista, não há nada de errado", disse o empresário.

Em outro caso, um estacionamento cobra a quantia de R$ 20 mil por um veículo da empresa Martin Artefatos que foi abandonado no local – nem a empresa nem Renan foram encontrados; segundo relato do oficial de justiça, o imóvel no qual foram procurados está "fechado e com aspecto de abandono".

O carro em questão ainda é alvo de outros 17 processos trabalhistas e um por sonegação fiscal, e está impedido de circular. Os réus já foram condenados na ação, mas não foram encontrados para serem intimados a pagar.

Renan disse não saber detalhes do processo e que iria consultar seu advogado. "Mas a empresa tem tempo para se defender", disse.

Militância pelo impeachment
Ao longo do processo de impeachment, o MBL militou pelo afastamento da presidente Dilma Rousseff. Além de acompanhar o processo diretamente da Câmara dos Deputados, através de Renan e de outro coordenador nacional, Kim Kataguiri, o movimento adotou como estratégia a divulgação de celulares de deputados para que pudessem ser alvo de pressão em favor do impeachment.

O movimento também fez muitas críticas à mídia, o que resultou em uma ação por danos morais, do jornalista da Globo José Roberto Burnier, e que tem como réu Renan.

Burnier pede indenização por dois vídeos com críticas gravados por Renan, um post no qual teria sido chamado de canalha e uma montagem envolvendo a imagem de uma prostituta, com o objetivo de questionar sua cobertura do processo e impeachment. No caso, Renan se defende alegando que não foi autor das montagens, e que não responde pelo MBL, que conta com um número grande de membros.

Filiação no PSDB e atuação em campanha política
A atuação como líder nacional do MBL não é a primeira atividade política de Renan Santos. De 2010 ao ano passado ele foi filiado ao PSDB. Sua entrada no partido, conforme explica, teria se dado apenas para combater o governo do PT no Executivo federal.

"Entrei no partido para combater o governo da Dilma, achei que seria uma forma de contribuir para a oposição. Mas nunca fui atuante, nunca fui a plenárias, encontros. No ano passado, eu resolvi sair".

Santos também trabalhou na campanha do então candidato a deputado estadual Paulo Batista (PRP/SP), em 2014. O político se tornou conhecido pela campanha com vídeos em que lançava, com seus olhos, um "raio privatizador" em empresas estatais, como se fosse um "super-herói do capitalismo".

Batista não foi eleito. Os vídeos da campanha eram produzidos por Alexandre Santos, e Renan chegou a participar de um deles, fazendo o papel de um líder comunista que foge dos raios privatizadores.

Fonte: UOL

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Atleta paralímpico se explica após queda no revezamento e críticas

A participação do atleta paralímpico João Paulo Nascimento no revezamento da tocha olímpica Rio 2016 causou polêmica. João foi um dos selecionados para conduzir o símbolo olímpico nas ruas de Anápolis, em Goiás, e quando foi passar a chama olímpica para o próximo condutor, se desequilibrou da cadeira de rodas, ficou com o pé preso e caiu no chão.

No reflexo, para evitar uma queda maior, João apoiou a perna no asfalto. Depois, foi ajudado por um dos guardiões do revezamento e voltou para a cadeira de rodas. O fato de um cadeirante conseguir se apoiar sozinho não passou batido. E viralizou nas redes sociais de forma negativa. Internautas fizeram comentários de chacota e maldosos da situação. Alguns até falaram que ele teria armado tudo para emocionar as pessoas. O vídeo foi visto 1,8 milhão de vezes no Facebook.


Também nas redes sociais, João Paulo Nascimento se defendeu. E desabafou. Ele postou um vídeo se defendendo e explicando situação. João é atleta paralímpico do basquete em cadeira de rodas, mas não é paraplégico. Ele tem "Geno Valgo", a doença do joelho em "X". As pernas não ficam alinhadas e os joelhos se aproximam, deixando os pés afastados, o que dificulta o caminhar. Mesmo assim, ele possui força nas pernas.

- Ouvi cada baboseira, que pelo amor de Deus. Vamos esclarecer. Eu sou deficiente físico. Disseram que sou falso cadeirante, nada disso. Jogo basquete em cadeira de rodas, já joguei em Brasília, Espanha, Alemanha, na seleção brasileira. Não preciso provar para ninguém que sou deficiente. Para os leigos e ignorantes, aquilo é uma cadeira de basquete. É uma cadeira para lesão leve, um problema no joelho, como o meu. Então, sim, eu fico em pé, não uso a cadeira todo dia, não uso no meu dia a dia. Quero acabar com isso - disse João.


Desde a adolescência, João, de 25 anos, investiu no esporte e está convocado para as Paralimpíadas do Rio 2016, no Rio de Janeiro, em setembro.

Fonte: Globoesporte.com

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Mulher e filha de Cunha devem ser denunciadas pelo MPF em Curitiba

A Força Tarefa Lava Jato apresenta amanhã (6) à tarde (14h) novas denúncias contra investigados na operação. O anúncio será feito em entrevista coletiva marcada para as 14h, no auditório de um hotel em Curitiba.

Assim como ocorreu na semana passada, os alvos das denúncias não foram antecipados. Entre as investigações em andamento, as que têm mais urgência para se transformar em ação penal são as referentes à 27.ª e 28.ª fases da Lava Jato, que têm investigados presos. Nesses casos, o Ministério Público Federal (MPF) tem prazo de 30 dias para oferecer denúncia à Justiça Federal.

Da 27.ª fase, chamada de Operação Carbono, permanece preso desde 1.º de abril o empresário Ronan Maria Pinto, dono do Diário do Grande ABC. Da 28.ª fase, Vitória de Pirro, está preso o ex-senador Gim Argello (PTB).

Outra pendência ainda é o inquérito que investiga a filha e a esposa do agora afastado presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha. Uma denúncia contra ele foi desmembrada e a parte processo que se refere a Danielle Dytz da Cunha e à jornalista Claudia Cruz foi encaminhada em março pelo Supremo Tribunal Federal ao juiz Sérgio Moro.

As provas da denúncia servem de base para um inquérito que ainda pode se transformar em proposta de ação pela formulada pelo MPF em Curitiba. Em liberdade, elas respondem à investigação no âmbito da Operação Lava Jato por contas secretas mantidas ilegalmente no exterior.

A informação de que a mulher e filha de Eduardo Cunha seriam denunciadas foi confirmada pelo Valor PRO por fontes que atuam na investigação.

Tramitação
No dia 15 de março,o ministro relator da Operação Lava-Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), Teori Zavascki, decidiu enviar para o juiz Sergio Moro, da 13.a vara criminal da Justiça Federal em Curitiba, as suspeitas de envolvimento da jornalista Cláudia Cruz, mulher de Cunha, e da filha do casal, Danielle Cunha, com as supostas irregularidades investigadas no inquérito sobre contas secretas mantidas na Suíça. Elas seriam beneficiárias de uma das quatro contas descobertas pela Lava-Jato a partir da colaboração internacional mantida com autoridades suíças.

Teori determinou a remessa dos autos sobre Claudia e Danielle a Moro a pedido da Procuradoria-Geral da República. Elas não não possuem prerrogativa de foro, condição privilegiada destinada a deputados e senadores e a ministros de Estado.

Investigação
A esposa do deputado, a jornalista Claudia Cruz, é apontada como beneficiária de uma das contas mantidas por ele na Suíça. Já a filha Danielle Dytz da Cunha Doctorovich teria um cartão de crédito vinculado a uma das contas. Segundo as investigações, as duas teriam utilizado o dinheiro em viagens internacionais. Os gastos passam de 50 mil dólares apenas em lojas de luxo, como as grifes Prada e Chanel.

A suspeita é de que o dinheiro armazenado nas contas na Suíça seria fruto de propina desviada de contratos da Petrobras na África. Um dos delatores do esquema, o consultor Júlio Camargo, afirmou que o presidente da Câmara teria recebido R$ 5 milhões em um único contrato da área internacional da estatal.

Claudia e Danielle já entregaram os passaportes na Justiça Federal do Paraná. A defesa informou que elas pretendem colaborar com as investigações. Mas o juiz Sérgio Moro ainda não se manifestou sobre o caso.

Fonte: Paraná Portal/UOL

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O que é a campanha do Facebook para o Dia das Mães?

O Facebook lançou uma ação-campanha para o Dia das Mães. Quem costuma “passear” pela timeline do Facebook deve ter percebido, nesta semana, que muitas pessoas adicionaram às suas fotos de perfil uma moldura em homenagem às mães.

A ação foi desenvolvida pela Ong norte-americana Susan G. Komen for the cure, que atua no combate ao câncer de mama. Mais do que homenagear aquelas que foram as primeiras mulheres das nossas vidas, a organização quer conscientizar os usuários da rede social sobre uma doença tão séria e que atinge tantas pessoas: o câncer de mama.

Para participar dessa campanha, basta acessar a página da instituição e clicar no botão “Experimente” (“Try it”, para quem utiliza a versão em inglês), logo abaixo do post fixado.

Fonte: Diário do Nordeste

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Eduardo Cunha manobrou até o fim para evitar afastamento

Afastado do mandato e da presidência da Câmara na quinta (5) pelo Supremo Tribunal Federal, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) usou até o último momento do poder que tinha para barrar medidas que poderiam resultar em sua saída do cargo.

Em uma ação que confronta a praxe legislativa dos órgãos técnicos da Câmara, Cunha barrou na estaca zero a tramitação de quatro projetos de resolução que propunham mudanças no regimento da Casa para determinar o afastamento do cargo daqueles que respondam a processo de cassação ou sejam réus em ação no STF — exatamente a situação do peemedebista.

A prática comum na Secretaria-Geral da Casa é a de, ao receber projetos de resolução apresentados pelos deputados, despachá-los para sua tramitação normal em um prazo de cerca de uma semana.

Os quatro projetos que poderiam atingir Cunha, porém, dormitam à espera do carimbo burocrático de liberação há 82, 60, 54 e 32 dias, respectivamente.

Para efeito de comparação: todos os outros 20 projetos de resolução apresentados por deputados em 2016 até a última quarta-feira (4), e que tratam de temas diversos, foram liberados para tramitação em um prazo médio de 8 dias cada um.

Os projetos represados pelo comando da Câmara foram apresentados pelos deputados Sérgio Vidigal (PDT-ES), em 16 de fevereiro, Fausto Pinato (PP-SP), em 9 de março, Érika Kokay, em 15 de março, e Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE), em 6 de abril.

O de Vasconcelos, por exemplo, diz que, recebida a denúncia pelo Supremo Tribunal Federal contra deputado membro da Mesa, ele "será ele afastado imediatamente do cargo enquanto durar o processo".

Falando em tese, o secretário-geral da Mesa da Câmara de 1991 a 2015 (tendo ficado fora nos anos de 2011 e 2012) Mozart Vianna de Paiva, hoje na equipe do vice-presidente Michel Temer (PMDB), afirma que a liberação de projetos de resolução é feita, em períodos normais, em prazos inferiores a uma semana.

"Em inícios de Legislatura ou em inícios de ano, quando há a apresentação de um volume muito grande de projetos, pode se demorar um pouco mais, 10, 12 ou 15 dias", afirmou.

Ao serem liberados pela Secretaria-Geral, os projetos de resolução seguem para análise das comissões permanentes da Casa.

Mas caso haja aprovação de requerimento de urgência assinado por deputados que liderem bancadas cujo tamanho somem pelo menos 257 dos 513 deputados, o projeto pula a etapa da tramitação e vai direto para a votação no plenário.

Foi o que aconteceu neste ano com os projetos de resolução da Mesa Diretora que mudaram a configuração partidária dos órgãos da Casa após a temporada de troca troca de políticos entre as legendas.

A Secretaria-Geral da Mesa os liberou no mesmo dia da apresentação. Foram aprovados, então, requerimentos de urgência, o que levou os dois projetos a pularem a etapa das comissões.

Outro lado
Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e a Secretaria-Geral da Mesa da Câmara afirmaram que não houve prejuízo à tramitação dos projetos e negaram que seu represamento tenha se dado devido ao tema que eles abordavam.

Cunha afirmou que, como as comissões permanentes da Casa só foram instaladas na última semana, os projetos permaneceriam estacionados da mesma forma caso fossem distribuídos.

"Não tinham comissões instaladas, não mudou nada, não houve prejuízo. É indiferente o lugar em que os projeto estariam."

A assessoria dele não soube dizer por que os outros 20 projetos foram liberados.

A Secretaria-Geral da Mesa afirmou que, na dinâmica de Cunha despachar, os projetos acabaram ficando para trás, mas não explicou por que só os que podiam afetá-lo ficaram parados.

Fonte: Folha.com

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Juazeiro do Norte (CE): Dilma é ovacionada por uma multidão ao chegar no aeroporto


O que era para ser uma rápida passagem pelo aeroporto Orlando Bezerra de Menezes, neste município, acabou se estendendo por mais de meia hora com a quebra do protocolo por parte da presidente Dilma Rousseff (PT). A petista desembarcou na tarde desta sexta-feira (06) da aeronave da Força Aérea Brasileira (FAB) em Juazeiro antes de seguir viagem para Cabrobó (PE), onde visitou as obras da Transposição do Rio São Francisco.

Porém, antes de embarcar no helicóptero oficial que a levaria para cidade pernambucana, Dilma optou por saudar as centenas de pessoas que a aguardavam com faixas e cartazes com os dizeres “Não vai ter golpe”. Acompanhada do Governador Camilo Santana (PT), do líder do Governo na Câmara dos Deputados, José Guimarães (PT) e de outras autoridades políticas, Dilma caminhou cerca de 100 metros e entrou no saguão de desembarque do aeroporto, onde o grupo lhe esperava.

A presidente recebeu o carinho do manifestantes, abraçou e tirou foto com inúmeras pessoas. Enquanto era recebida calorosamente, um grupo gritava “Dilma, estamos como você!” e “Não vai ter golpe”, dizeres que ficaram marcados durante o processo de impeachment. Houve tumulto e a segurança teve que ser reforçada com homens do exercito para impedir que os manisfestantes invadissem a pista de decolagem.

“É muita emoção poder abraçar minha presidente nesse momento tão conturbado da política brasileira. Tenho 67 anos e sei bem o que é a Ditadura. Essas pessoas mais jovens, que apoiam esse golpe, não sabem, não conhecem a história. Poderia estar em casa, mas optei por vir até aqui, para externar meu apoio, não somente a ela, mas apoio ao Brasil, porque eu sou a favor da transparência e serei eternamente contra o golpe”, disse a aposentada Maria Dolores Albuquerque e Silva.

Apesar de não ter realizado nenhum discurso, Dilma se mostrou emocionada em vários momentos. Em um deles, uma mãe conseguiu furar o cordão de isolamento feito por alguns seguranças da presidente e pediu um abraço. “Dilma, um abraço, por favor”, disse chorando. A petista respondeu com um sorriso e abraçou a vendedora por alguns segundos. “Não sei quando teria outra chance dessa. Então fiz de tudo para me aproximar dela, saio daqui muito feliz e com o cheirinho da minha presidente que vai suportar esse golpe”, disse Eliane Vitória de Oliveira.


Valéria Carvalho diz ter “tido a honra de ouvir as palavras da presidente”. “Eu corri para saudar e dizer que ela levasse esse abraço caloroso em forma de apoio e força. Ela retribuiu e disse no meu ouvido: ‘Tenha Calma’. Estou feliz e emocionada”, disse a integrante do Grupo de Valorização Negra do Cariri (Grunec).

Alheio aos manifestos, o autônomo Pedro Julian Saraiva, conta que “é difícil entender como tanta gente ainda se presta ao papel de apoiar uma Senhora dessa”. A favor do Impeachment, Saraiva ressalta que “golpe é a não punição contra os crimes cometidos por ela [Dilma]” e diz não ser a favor de Temer ou Cunha. “Torço para que Dilma saía, para que Cunha saía e Temer também. Torço para os corruptos serem presos, todos eles, independente de partido”, finalizou.

Esta foi a terceira vez que Dilma visitou o Cariri em seu segundo mandato e pode ser a última vez que pise em solo cearense na condição de presidente. O Senado votará no próximo dia 11 o processo de impeachment, que pode tirá-la do comando do País. A última passagem da petista por Juazeiro aconteceu em agosto do ano passado.

Senado
Quase no mesmo instante, a Comissão do Impeachment no Senado aprovou por 15 votos favoráveis e cinco contra, o relatório de Antônio Anastasia (PSDB-MG) pela admissibilidade do impeachment de Dilma. Com o resultado, o afastamento irá a plenário e pode ser votado já na próxima quarta-feira, 11. No plenário, o impeachment precisa de 54 votos favoráveis para ser aprovado.

ANDRÉ COSTA
COLABORADOR

Fonte: Diário do Nordeste

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Decisão de Teori foi "extraordinária e corajosa", diz Joaquim Barbosa

O ex-presidente do Supremo Tribunal Federal Joaquim Barbosa comentou no Twitter a decisão de seu ex-companheiro de corte Teori Zavascki, que definiu nesta quinta-feira (5) o afastamento de Eduardo Cunha do cargo de deputado federal e, consequentemente, da presidência da Câmara.

"O ministro Teori acaba de tomar uma das mais extraordinárias e corajosas decisões da história político-judiciária do Brasil", resumiu Barbosa.

Em outubro do ano passado, ele já havia feito menção negativa a Cunha, também no Twitter. Na época, Barbosa, que se aposentou no STF em 2014, condenava a tentativa dos partidos políticos de barrar a proibição da doação de empresas para as campanhas eleitorais; ao mesmo tempo, o presidente da Câmara, acusado pelo Ministério Público de ter contas não declaradas na Suíça, ainda recebia apoio mais amplo da oposição ao governo.

"Notem o comportamento dos políticos: a) nossa economia está aos frangalhos, mas eles só pensam numa coisa: no dinheiro das empresas! B) contra o presidente de uma das Casas do Congresso há acusações de crimes graves, mas ele é apoiadíssimo pelo PSDB! Dá para levar essa gente a sério? Não dá, né?", escreveu Barbosa na época.

Pouco depois de a Câmara aprovar o prosseguimento do processo de impeachment de Dilma Rousseff, o ex-presidente do Supremo afirmou que tal instrumento, mesmo previsto na Constituição, "é uma bomba" e só deve ser usado com "precisão quase científica".

"Impeachment é uma formidável ferramenta contramajoritária. É inerente ao próprio sistema presidencial de governo. É previsto na nossa Constituição, em uma lei federal e em normas regimentais da Câmara e do Senado", escreveu o ex-ministro em mensagem de 20 de abril, três dias depois da votação no plenário da Casa.

"Mas o que pouca gente sabe, e os que sabem fingem não saber, é o seguinte: Impeachment é uma bomba! É um mecanismo legítimo, mas traumático; necessário, mas deve ser usado com precisão quase científica. Regenerador em alguns casos, mas em outros pode se revelar destrutivo, convulsivo, provocador de "rachas" duradouros na sociedade", opinou Barbosa.

Nesta quinta, após falar sobre o afastamento de Cunha, Barbosa voltou a fazer ressalvas sobre o processo de impeachment.

"Afastado há quase dois [anos] da vida pública, sou hoje um cidadão plenamente livre, um profissional de mercado. Embora haja questões que me incomodem profundamente no atual processo de impeachment, resolvi não participar do debate. Isso não me impede, porém, de indicar algumas pistas, apontar certos deslizes, chamar a atenção para possíveis consequências", escreveu Barbosa.

Fonte: UOL

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'Sem chance de renúncia', diz Eduardo Cunha após decisão de afastá-lo

O presidente afastado da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), disse nesta quinta-feira (5), por meio de sua assessoria de imprensa, que não há "chance de renúncia". Ele comentou a decisão liminar (provisória) do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Teori Zavaski de afastá-lo do mandato parlamentar e do cargo de presidente da Câmara.

A medida foi analisada pelo plenário do Supremo nesta tarde. Por unanimidade, os ministros decidiram manter o afastamento de Cunha.

A expectativa é que Cunha dê uma entrevista coletiva para a imprensa na residência oficial da presidência da Câmara ainda nesta quinta.

Mais cedo, a assessoria do deputado disse que ele decidiu recorrer da decisão e informou ainda que Cunha está "tranquilo" e passará esta quinta-feira na residência oficial, recebendo aliados e advogados.

Decisão de Teori
O ministro Teori concedeu a liminar em ação pedida pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, em dezembro, que argumentou que Cunha estava atrapalhando as investigações da Lava Jato, na qual o deputado é réu em uma ação e investigado em vários procedimentos.

Antes de Teori divulgar sua decisão, o presidente do STF, Ricardo Lewandowski, havia marcado para a tarde desta quinta uma sessão no plenário para discutir outra ação sobre Cunha, apresentada pela Rede, que também pede o afastamento do cargo.

Cunha também é alvo de denúncia no Conselho de Ética da Câmara. O relator do processo, Marcos Rogério (DEM-RO), disse que o caso continuará tramitando normalmente mesmo com o afastamento do deputado.

Apesar da suspensão do mandato, Cunha mantém os direitos de parlamentar, como o foro privilegiado. Teori destacou que a Constituição assegura ao Congresso Nacional a decisão sobre a perda definitiva do cargo de um parlamentar, mesmo que ele tenha sido condenado pela Justiça sem mais direito a recursos.

Fonte: G1

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Crato (CE): Cartografia da Cultura será lançada pela primeira vez

A Secretaria de Cultura do Crato vai lançar a cartografia cultural do Município, se configurando como momento importante para a cidade, nos aspectos artísticos, patrimoniais e das práticas culturas com o mapeamento. O trabalho está sendo finalizado e é o primeiro já desenvolvido na história da cidade. A edição vem sendo acompanhada por técnicos, e fará um retrato da cultura cratense, diante das diversas manifestações artístico-culturais do Município.

A secretária de Cultura, Dane de Jade, destaca que dentro dessa perspectiva de ações, ainda este semestre há a perspectiva de entregar à população o Centro Unificado das Artes dos Esportes, no Mirandão, e os museus de Arte Vicente Leite e o Histórico do Crato.

Assessoria de Imprensa/PMC

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11 a 0: Por unanimidade, Supremo confirma afastamento de Cunha da Câmara

Por unanimidade (11 a 0), os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiram nesta quinta-feira (5) manter a suspensão do mandato parlamentar e o afastamento por tempo indeterminado do deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) da presidência da Câmara.

A decisão ratificou liminar proferida nesta madrugada pelo ministro Teori Zavascki, ao analisar pedido da Procuradoria Geral da República (PGR). O órgão apontou o uso do cargo, por Cunha, para prejudicar investigações da Operação Lava Jato e o processo de cassação ao qual ele responde no Conselho de Ética da Câmara. Antes da decisão, a assessoria de Cunha informou que ele iria recorrer.

Acompanharam o relator os ministros Edson Fachin, Luís Roberto Barroso, Rosa Weber, Luiz Fux, Dias Toffoli e Cámen Lúcia, Gilmar Mendes, Marco Aurélio Mello, Celso de Mello e Ricardo Lewandowski. Quase todos afirmaram se tratar de uma medida "excepcional".

Em seu pedido, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, afirmou que o afastamento era "fundamental" para o garantir o "regular funcionamento das instituições sem embaraços ou condutas espúrias", ante o risco do deputado praticar "novos ilícitos".

Veja aqui a íntegra da decisão de Teori Zavascki

O afastamento foi submetido ao plenário do ministro por afetar o presidente da Câmara. Daí a necessidade de ratificação ou rejeição pelo plenário do STF, formado por 11 ministros.

O pedido da PGR não inclui a cassação do mandato de Cunha, decisão que só pode ser tomada pelo plenário da Câmara, formado por 513 deputados.

O afastamento pedido, no entanto, vale por tempo indeterminado, até o procurador-geral e o ministro considerarem que já não existe mais risco de interferência do deputado no caso.

Com o afastamento de Cunha, assumiu a presidência da Câmara o deputado Waldir Maranhão (PP-MA), vice-presidente da Casa e aliado do peemedebista.

Posição de Teori
A sessão teve início com a leitura, por Teori Zavascki, da decisão, de 73 páginas, de suspender o mandato de Cunha e afastá-lo da presidência da Câmara.

Para o ministro, há "ponderáveis elementos indiciários" a apontar que Cunha "articulou uma rede de obstrução" às investigações.

"Além de representar risco para as investigações penais sediadas neste Supremo Tribunal Federal, [a permanência de Cunha] é um pejorativo que conspira contra a própria dignidade da instituição por ele liderada", escreveu Teori.

O relator afirmou ainda que Cunha "não tem condições pessoais mínimas" para ser presidente da Câmara, pois "não se qualifica" para eventualmente substituir o presidente da República, já que é réu de ação penal, acusado de envolvimento no esquema de corrupção na Petrobras, investigado pela Operação Lava Jato.

"O exercício do cargo, nas circunstâncias indicadas, compromete a vontade da Constituição, sobretudo a que está manifestada nos princípios de probidade e moralidade que devem
governar o comportamento dos agentes políticos", afirmou também o ministro.

Demais ministros
Ao acompanhar Zavascki, o ministro Luís Roberto Barroso disse que recentemente ouviu de um presidente de centro acadêmico que não queria viver em outro país, mas em outro Brasil.

"Vendo esse voto do ministro Teori, essa frase me veio à cabeça. De modo que acompanho o voto do relator", disse o ministro.

Dias Toffoli, por sua vez, afirmou que a decisão de afastar um político do mandato é excepcional e não pode servir de “empoderamento” ao Poder Judiciário.

“Essa atuação de suspender um mandato popular por circunstâncias fundamentadas há de ocorrer em circunstâncias que sejam realmente as mais necessárias. As mais plausíveis possíveis. [...] Não é desejo de ninguém que isso passe a ser instrumento de valoração de um poder sobre o outro, de empoderamento do Poder Judiciário em relação aos poderes eleitos democraticamente pelo voto popular”, destacou.

Para Cármen Lúcia, "o Supremo Tribunal Federal nesta decisão não apenas defende e guarda a Constituição, como é da sua obrigação, como defende e guarda a própria Câmara dos Deputados para resguardar todos os princípios e regras que têm de ser aplicadas. Uma vez que a imunidade do cargo não pode ser confundida com impunidade".

Luiz Fux, também favorável ao afastamento, disse que a decisão não representa interferência de um poder sobre o outro. "Há inclusive uma previsão constitucional, que mutadis mutandis, se aplica analogicamente, que quando há o recebimento da denúncia ou queixa contra titular do poder Executivo central, há obrigatoriamente suspensão do exercício das funções políticas", disse.

Em sua manifestação, Gilmar Mendes também ressaltou o caráter expecional da medida e descartou interferência indevida em outro poder. "O respeito à institucionalidade exige que também haja um respeito por parte dos órgãos e das instituições em relação a esses valores éticos que subjazem ao Estado de Direito", afirmou.

O ministro Marco Aurélio Mello destacou que a imunidade parlamentar não pode servir para tornar o político “inalcançável” às leis. "A imunidade visa o exercício. E eu costumo dizer que o cargo é ocupado para servir ao semelhante, e não para que este ou aquele inadvertidamente ou não, mas se sentindo inalcançável, se beneficie desse mesmo cargo”.

Ao proferir seu voto, Celso de Mello, ministro com mais tempo de atuação no STF, destacou que o presidente da Câmara hoje “ostenta condição de réu criminal”.  Ele afirmou que as investigações da Operação Lava Jato relacionadas a Cunha revelam que a corrupção “pode ter se impregnado no aparelho estatal, transformando-se em método de ação governamental e caracterizando-se como uma conduta endêmica”.

“Nenhum cidadão poderá viver com dignidade numa comunidade jurídica corrompida. Vejo que a República se vê corrompida quando prevalece entre os governantes o espírito de facção voltada para garantir privilégios”, afirmou.

O ministro Marco Aurélio Mello destacou que a imunidade parlamentar não pode servir para tornar o político “inalcançável” às leis. "A imunidade visa o exercício. E eu costumo dizer que o cargo é ocupado para servir ao semelhante, e não para que este ou aquele inadvertidamente ou não, mas se sentindo inalcançável, se beneficie desse mesmo cargo”, afirmou.

Último a votar, o presidente do Supremo, Ricardo Lewandowski, rebateu a críticas de que a decisão de afastar Cunha é “tardia”. Nesta quinta (5), a presidente Dilma Rousseff reagiu à notícia da suspensão do mandato do peemedebista dizendo: “Antes tarde do que nunca”.

“Esse julgamento demonstra que o Poder Judiciário está atento aos acontecimentos que ocorrem no país e tem ofertado a sua prestação jurisdicional àqueles que o procuram em seu devido tempo. O tempo do Judiciário não é o tempo da política e não é o tempo da mídia. Temos ritos, procedimentos e prazos que devemos observar”, afirmou.

Lewandowski também destacou que eventual “cassação do mandato” de Cunha só pode ser tomada pela Câmara dos Deputados. “Eventual cassação do mandato continua sob a competência da Câmara dos Deputados, a quem caberá ser tomada se for necessária.”

11 motivos
No pedido de afastamento, Janot listou 11 motivos que, segundo ele, justificam a medida:

1 - Eduardo Cunha fez uso de requerimentos para pressionar pagamento de propina do empresário Júlio Camargo e o grupo Mitsui. Já havia casos de requerimento para pressionar dirigentes de empresas de petróleo;
2 - Eduardo Cunha estava por trás de requerimentos e convocações feitas a fim de pressionar donos do grupo Schahin com apoio do doleiro Lúcio Funaro. Depoimentos de Salim Schahin confirmam isso. Lúcio Funaro pagou parte de carros em nome da empresa C3 Produções Artísticas, que pertence à família de Cunha;
3 - Eduardo Cunha atuou para convocar a advogada Beatriz Catta Preta na CPI da Petrobras para “intimidar quem ousou contrariar seus interesses”;
4 - Eduardo Cunha atuou para contratação da empresa de espionagem Kroll pela CPI da Petrobras, “empresa de investigação financeira com atuação controvertida no Brasil";
5 - Eduardo Cunha usou a CPI para convocação de parentes de Alberto Youssef, como forma de pressão;
6 - Eduardo Cunha abusou do poder com a finalidade de mudar a lei impedir que um delator corrija o depoimento;
7 - Eduardo Cunha mostrou que retalia quem o contraria com a demissão do diretor de informática da Câmara, Luiz Eira;
8 - Eduardo Cunha usou cargo de deputado para receber vantagens indevidas para aprovar parte de medida provisória de interesse do banco BTG;
9 - Eduardo Cunha fez "manobras espúrias" para evitar investigação na Câmara com obstrução da pauta com intuito de se beneficiar;
10 - Eduardo Cunha fez ameaças ao deputado Fausto Pinato (PRB-SP), ex-relator do processo de cassação no Conselho de Ética da Câmara;
11 - Eduardo Cunha teria voltado a reiterar ameaças a Fausto Pinato;

Pedido da Rede
Ao final da sessão desta quinta, os ministros adiaram o julgamento de uma ação da Rede Sustentabilidade que, além do afastamento de Cunha, pedia que qualquer réu seja impedido de assumir a Presidência da República.

Relator do caso, o ministro Marco Aurélio disse que já não havia mais urgência de decidir sobre o caso, com o afastamento determinado a pedido da PGR. Também disse que já não existe mais o risco de algum sucessor na Presidência assumir o cargo, ao lembrar que o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), não teve denúncia recebida pelo STF.

Consulta ao TSE
No último dia 26, o deputado Miro Teixeira (Rede-RJ) fez uma consulta ao TSE sobre a possibilidade de alguém que é réu em processo no Supremo assumir a Presidência da República. A consulta foi distribuída ao ministro Henrique Neves, que ainda não deu uma decisão.

Na consulta, o deputado menciona o artigo 86 da Constituição Federal, segundo o qual o presidente da República deve ser suspenso das funções se tiver denúncia por crime comum recebida pelo Supremo ou se tiver contra si processo de impeachment aberto pelo Senado.

Fonte: G1

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É quase 300 reais! Usar celular enquanto dirige será infração gravíssima

Após quase 16 anos sem reajustes, o Código Brasileiro de Trânsito receberá uma atualização nos valores das multas, bem como terá algumas infrações alteradas.

Para os motoristas que costumam falar ao celular ou simplesmente teclar enquanto estão ao volante, as mudanças revelam que a infração passará a ser do tipo gravíssima (atualmente, ainda é considerada uma infração média).

Com essa mudança, o motorista que desrespeitar a lei vai pagará mais do que o dobro do que paga atualmente por este tipo de infração. Depois do dia 5 de novembro, o valor da multa para quem usa o celular enquanto dirige passa de R$ 130,16 para R$ 293,47. Hoje, a infração gravíssima é de R$ 191,54, mas o reajuste causará um aumento de mais de 50%.

As alterações no Código Brasileiro de Trânsito são bem óbvias, uma vez que estudos comprovam um aumento substancial de motoristas desrespeitando as leis. De acordo com informação da Folha de S. Paulo, as multas por uso de celular cresceram 22% na cidade de São Paulo entre 2014 e 2015 — passando de 353 mil para quase 431 mil autuações.

Fonte: Tecmundo

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Crato (CE): Pronatec Cultura será implementado por meio da Secretaria de Cultura

Dane de Jade, secretária de Cultura do Crato
O Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnicos e Emprego (Pronatec) Cultura será implementado em Crato, por meio da Secretaria de Cultura.  Esta será uma alternativa para impulsionar a cadeia produtiva de formação e geração de renda.

O Pronatec da Cultura é realizado entre os ministérios da Cultura e Educação e chamam as instituições, como a secretaria de Cultura, como demandantes dos projetos. Segundo a secretária de Cultura do Crato, Dane de Jade, serão oferecidos em Crato cursos de agente cultural, assistente de produção de vídeo, fotógrafo, iluminador técnico, e outros dentro da perspectiva da comunidade, com pesquisa realizada anteriormente pela secretaria de Cultura, para verificar, por meio da consulta, quais os cursos de cultura que as pessoas mais gostariam de receber. “Com isso, trabalhamos em primeira mão para a cidade”, afirma.

Em seguida, será dado todo o processo e abertura e já começa nesse semestre, com as instituições ofertantes. Estão sendo contatadas instituições do sistema ‘s ‘, universidades e institutos. Com as parcerias, essas entidades serão cadastradas e estarão dentro dos processos de demanda, para o acompanhamento dos jovens e adultos que vão participar dos cursos, com bolsas e auxílio de transporte, dando um suporte ao fortalecimento da cultura na cidade do Crato e no Estado.

Os cursos serão gratuitos e as pessoas poderão se inscrever no site da secretaria, com uma seleção posterior. O valor da bolsa é estabelecido pelo Ministério da Cultura e entra na conta do aluno.

Todo o processo estará sendo organizado pela secretaria. Dane destaca ser mais um avanço para o Município e para o País. As ações de cultura, segundo ela, precisam avançar e há uma luta muito grande de como estabelecer as políticas públicas, com a inserção dos sistemas de cultura. Ela disse que o Crato já está com todos esses procedimentos organizados, para se inserir junto a esses avanços, e se possa trabalhar de forma tranquila, numa área muito importante para o desenvolvimento dos territórios, a exemplo do Crato.

Assessoria de Imprensa/PMC

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Existe uma razão incrível para a tampa da caneta possuir um buraquinho

Às vezes, uma grande invenção tecnológica pode estar na palma de nossas mãos sem a gente sequer se dar conta disso. Você já deve ter usado muitas canetas esferográficas na sua vida – inclusive mastigado sua tampa, como qualquer pessoa normal. Mas você já reparou que no topo dela existe um buraquinho? E você faz ideia do motivo para ele estar ali?

Na questão Física, o buraco impede que seja criada uma pressão que dificulte a colocação da tampa na caneta. Além disso, ao deixar a pressão igual à do exterior do invólucro, esse furo impede que a caneta seque ou que a sua tinta vaze. Só que existe uma razão muito mais brilhante para a existência desse buraco.

Como falamos logo no início, é perfeitamente comum as pessoas mastigarem a tampa da caneta e, por isso, acabarem a engolindo acidentalmente. Se a tampa não tivesse o furo, a chance de uma obstrução total das vias aéreas seria maior. Com o buraquinho, a circulação de ar está mais garantida, impedindo que alguns azarados acabem morrendo sufocados. Ainda assim, só nos EUA cerca de 100 pessoas por ano perdem a vida em acidentes desse tipo – número que era muito maior antes de o furo existir.

Fonte: Mega Curioso

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