'Cunha é o líder do golpe', diz Dilma em sua primeira entrevista após o afastamento


Na quinta-feira passada (12), o Senado votou por 55 a 22 pelo afastamento da Presidenta Dilma Rousseff para apreciação de seu impeachment por supostas pedaladas fiscais para fins de maquiagem da dívida pública, conforme aprovado pela Câmara dos Deputados. Embora Dilma permaneça no cargo e continue a residir no Palácio da Alvorada, em Brasília, o Vice-presidente Michel Temer assume o comando do país interinamente acompanhado de um novo gabinete conservador, repleto de escândalos de corrupção e formado apenas por homens brancos, todos nomeados pelo presidente em exercício.

Na terça-feira, conversei com a Presidenta Dilma no Palácio do Planalto em sua primeira entrevista após ser suspensa. A entrevista de 22 minutos encontra-se logo abaixo. Em lugar de se comportar de forma subjugada, conformada ou derrotada, Dilma – presa e torturada por três anos pela ditadura militar que governou o país com o apoio dos EUA por 21 anos – está mais firme, combativa e determinada do que nunca.

Desde que assumiu o poder, Temer tem atemorizado aqueles que consideram o impeachment um ataque à democracia, ou mesmo um golpe. Ao contrário de Dilma, o interino se encontra ~pessoalmente envolvido em escândalos de corrupção. Além de ter sido recentemente multado por violação de leis eleitorais, o presidente em exercício está por oito anos impedido de se candidatar a qualquer cargo público (inclusive o que acaba de assumir). As pesquisas mostram que apenas 1 ou 2% dos brasileiros o apoiariam em uma eleição, enquanto quase 60% desejam vê-lo também impedido.

Como se não bastasse, Temer (que ainda não respondeu à solicitação de entrevista do The Intercept) provocou controvérsia internacional ao apontar 23 ministros, sendo absolutamente todos homens brancos, em um país de extrema diversidade, sendo que um terço dos quais se encontram sob suspeita em diversas investigações de corrupção. O governo do vice – adorado pelos fundos de investimento e por Wall Street, mas detestado por muitos outros setores – iniciou os preparativos para um ataque da direita radical à rede de segurança social do país, tão intenso que nunca receberia o apoio de eleitores em um contexto democrático. Enquanto isso, à medida que se aproximam os Jogos Olímpicos, afloram protestos por todo o país, que certamente se tornarão mais acirrados e intransigentes à tentativa do governo Temer de cortar os programas sociais implementados pelo partido da presidenta afastada (que venceu consecutivamente quatro eleições para presidência).

Eu conversei com a Presidenta Dilma sobre todas essas questões, além de termos abordado o provável impacto que mudanças de ideologia tão antidemocráticas podem gerar nas relações internacionais e alinhamento econômico do quinto país mais populoso do mundo e sétima maior economia.

GLENN GREENWALD: Eu sou Glenn Greenwald, do The Intercept, e estou no Palácio Presidencial, em Brasília, onde falei com a presidente do Brasil, Dilma Rousseff, na sua primeira entrevista desde que foi suspensa pelo senado brasileiro.

GG: Bom dia, senhora presidente, e obrigado pela entrevista.
DILMA ROUSSEFF: Bom dia, Greenwald.

GG: A última fase do processo do impeachment é o Supremo Tribunal, que tem onze ministros, oito que foram apontados do PT, cinco deles pela senhora. Acha que esse tribunal e suas decisões são legítimas?
DR: Olha, eu acho que as decisões do tribunal têm sido legítimas. O que eu acredito é que o tribunal não vai julgar, não é o Supremo que julga agora o meu processo de impeachment. O processo de impeachment é julgado no Senado, no Brasil. Quem preside a sessão é o ministro presidente do tribunal, o ministro Lewandowski. Então, eu espero que a presidência do Lewandowski dê um rito mais consistente ao processo.

GG: Mas se a senhora é impedida no Senado, pode pedir para o Supremo rejeitar ou definir se cometeu um crime de responsabilidade, e, também, o Supremo poderia parar o processo, mas até agora não o fez. É possível que um processo que está sendo conduzido sob a autoridade de um tribunal legítimo possa ser um golpe?
DR: Veja bem, são duas coisas completamente diferentes. O processo, pela lei brasileira, transcorre no Senado. Eu posso recorrer ao Supremo Tribunal, e o farei quando for adequado para minha defesa. Mas, no ínterim, ele correrá no tribunal. Ele irá transcorrer dentro do Senado, o Senado é o tribunal correto. A partir daí, o que eu posso fazer é discutir se os procedimentos foram corretamente levantados, foram corretamente aceitos, nos deram amplo direito de defesa, não houve nenhuma interrupção no processo. Nós estamos recorrendo disso.

Nós não conseguimos liminar, mas as ações estão no Supremo e serão, obviamente, levadas ao pleno do Supremo. O juiz, individualmente, não aceitou dar a suspensão do processo. Agora, eles terão de julgar.

GG: Mas vai ter uma oportunidade para pedir para o Supremo definir se cometeu crime de…
DR: O mérito!

GG: Depois…
DR: Depois.

GG: No dia seguinte à votação no Senado, o ministro Gilmar Mendes suspendeu uma investigação sobre o Aécio Neves, que a senhora derrotou na última eleição. E tem muitas pessoas que viram isso e pensaram: “Ah, agora esse tribunal está se comportando como um ator político, e essa suspensão inicia o processo para enterrar a investigação Lava Jato.” A senhora concorda com isso? Qual é o significado desta suspensão?
DR: Olha, eu acho que essa suspensão é estranha porque até agora, pelo que eu saiba, nenhuma ação teria sido suspensa até então, nenhuma ação de pessoas investigadas pela Lava Jato. Agora, o ministro Gilmar Mendes não é a única pessoa no Supremo Tribunal. O Supremo Tribunal é composto por doze integrantes.

Esses doze integrantes, nem todos têm a mesma posição um tanto quanto efetivamente militante, visivelmente militante, eu diria, do ministro Gilmar Mendes. Ele está tomando atitudes que vão ser avaliadas ao longo do tempo por todos os brasileiros.


GG: Mas acha que tem um perigo …

DR: Acho que no Brasil nós não podemos ter dois pesos e duas medidas. Quando se investigar, que se investiguem todos. Ninguém pode ser poupado da investigação.


GG: Acha que tem um perigo agora, depois da sua saída – se precisar sair – de que eles tentem enterrar a investigação da Lava Jato?
DR: Olha, eu acho que essa pode ser uma ameaça, mas eu acredito também que nesse processo da Lava Jato tem muitos atores. Então, eu não acho que seja algo trivial enterrar a Lava Jato. Eu olho com muita preocupação quando se fala em voltar à situação anterior, na qual o Ministério Público não era indicado baseado na lista tríplice e, sim, indicado por razões políticas, o que levou a muitos engavetamentos, né? Tanto que no Brasil se chamava o Procurador Geral da República de engavetador geral da república. A partir do Presidente Lula – e eu dei continuidade a isso – qual foi o procedimento?

Nós escolhemos, dentro de uma lista de três, geralmente o primeiro da lista. Por quê? Porque era dar ao ministério público maior autonomia para investigar, e evitar esses processos de engavetamento. Eu acredito que hoje você tem uma estrutura, tanto do Ministério Público quanto da Polícia Federal, quanto de setores, segmentos do judiciário – por exemplo, o Supremo Tribunal, o Superior Tribunal de Justiça – você tem esses segmentos com muita disposição de aceitar as investigações. Agora, como em todas as instituições, nenhuma instituição está acima da situação política de um país. Todas as instituições sofrem os efeitos da situação política de um país.

GG: Sobre a acusação contra a senhora,eu sei que outros presidentes, incluindo o Presidente Cardoso, governadores, usavam pedaladas fiscais. Eu sei que a senhora insiste que as pedaladas não são um crime de responsabilidade que poderia justificar um impeachment…
DR: Não são um crime de responsabilidade como não são um crime contra o orçamento, nem nada. Não são crime.

GG: Mas não admite que é proibido pela Lei de Responsabilidade Fiscal?
DR: Não, porque não é proibido pela Lei de Responsabilidade Fiscal. O que que ele chama de pedalada? Chama-se de pedalada um processo chamado Crédito Suplementar. Esse Crédito Suplementar está previsto na Lei Orçamentária, ele é autorizado pela Lei Orçamentária. E em que ele consiste? Consiste no seguinte: se você tiver um excesso de arrecadação específico numa ação de governo, você tem direito de utilizar esse excesso para ampliação deste governo.

Ora, eu te pergunto uma coisa: onde ocorreram esses decretos? Tribunal Superior Eleitoral. O crédito que eu autorizei foi pedido pela Justiça, pelo Tribunal. E este não é um excesso de arrecadação global, era um excesso em cada uma daquelas rubricas, é algo extremamente técnico. Não foi nada feito às escondidas, passou por todos, é uma análise que o Tribunal sempre fez.

GG: Quero mudar o nosso foco um pouco. A senhora foi a primeira mulher Presidente da República do Brasil, e o seu substituto interino, Michel Temer, na semana passada, revelou o seu gabinete com 23 Ministros, nenhuma mulher, nenhum negro, um terço sob suspeita de corrupção. Como reagiu quando viu essa equipe dele?
DR: O que está me parecendo é que este governo interino e ilegítimo, ele será um governo bastante conservador em todos os seus aspectos. Um deles é o fato de que ele é um governo de homens brancos, sem negros, num país que o último senso, o senso de 2010, teve uma declaração que eu acho muito importante, que foi que mais de 50% se declarou de origem afrodescendente. Bom, não ter uma mulher e não ter negros no governo, eu acho que mostra um certo descuidado com que país que você está governando.

GG: A senhora falaria que o Brasil chegou no fim da democracia?
DR: Não, não diria. Por que eu não diria que chegou ao fim da democracia? Porque hoje, as instituições, elas podem até ter abalos, mas elas são mais sólidas do que se imagina. Eu temo hoje, por que o que acontece com um governo ilegítimo? Um governo ilegítimo, ele tenta recobrir, sobre o manto de uma pseudo-ordem, o impedimento da manifestação, do direito de expressão e, sobretudo, mostra, eu acho, um grande apetite por cortar programas sociais.

GG: Diante de um governo que a senhora classifica como ilegítimo, acha que é correto que os brasileiros lutem contra esse governo com desobediência civil, como a senhora fez depois do golpe de 64?
DR: Eu acho que são situações diferentes, completamente diferentes…

GG: Eu entendo, mas os brasileiros agora devem usar desobediência civil para lutar contra essa – eu sei que as situações são diferentes – mas chegamos ao ponto em que é justificado que os brasileiros lutem contra esse governo, que está classificando como ilegítimo, usando desobediência civil?
DR: Eu acho que o que tem que se fazer aqui no Brasil é lutar contra, protestar e, inclusive, eu acho, exercer uma pressão sobre os congressistas, uma pressão sobre todas as áreas sociais.

GG: Com Bolsa Família agora…
DR: Não, eu só estou tentando dar o exemplo, porque você vai ter de ter lutas concretas. Não é uma desobediência civil genérica. Você terá lutas concretas. As pessoas vão ter que se mobilizar das mais variadas formas. Se você chamar de desobediência civil manifestações, eu diria que sim, seria uma desobediência civil. Agora, depende do que você define como.

GG: Tá bom, mas tem muitas pessoas agora que estão indo às ruas para protestar em sua defesa, em defesa da democracia, que estão muito preocupadas que possam ser enquadradas na Lei Antiterrorismo, que a senhora, há dois meses atrás, aprovou. E quando eu entrevistei o ex-Presidente Lula, no mês passado, ele disse que é contra essa lei, porque dá poderes para o governo desnecessários e perigosos e está sujeita a abusos. Agora, esses poderes estão nas mãos de outro Presidente. Acha que foi errado aprovar essa lei?
DR: Não, não acho, sabe por quê? Porque todos os itens que possibilitariam esse uso, eu vetei. Esta lei foi aprovada no Congresso, ela diz respeito às Olimpíadas…

GG: É pra isso, mas pode ser usada…
DR: Ela não tem dimensão pra movimento social, nem manifestação política. Ela é exclusivamente para atos terroristas. Todas as coisas meio obscuras, nós vetamos. Então, sinto muito, aí eu tenho uma pequena divergência com o presidente Lula. Ele teria toda a razão se ela tivesse sido sancionada como veio do congresso.

GG: O governo Temer disse que vai focar o Bolsa Família apenas nos cinco por cento mais pobres. Qual vai ser o impacto disso, e como a população vai reagir, na sua opinião?
DR: Eu acredito, viu Greenwald, que a população vai reagir mal. Por quê? Se focar nos cinco por cento, você calcula, num país de 200 milhões de pessoas, 204 milhões, você teria os cinco por cento, seriam 10 milhões. Hoje o Bolsa Família abrange em torno de 47 milhões de pessoas. Porque o Bolsa Família, a gente tem que entender pra que ele é feito. Ele não é feito para o adulto. Ele é feito fundamentalmente para a criança.

Porque toda a condicionalidade desse programa é: levar criança para a escola, vacinar e acompanhar a saúde infantil. Com isso, nós reduzimos mortalidade infantil, com isso nós colocamos na escola crianças que não iam para a escola, porque não tem como fazer política para as crianças, se não fizer para os adultos, para as famílias, para as mães. E isso eu acho que mostra claramente o caráter de retrocesso, de conservadorismo.

GG: Tem um jornalista americano, baseado há muito tempo no Brasil, Alex Cuadros, que escreveu um artigo no Washington Post, três semanas atrás, com essa manchete: “Como o PT perdeu os trabalhadores”, e ele apontou que o PT transferiu muito dinheiro para os bilionários, para os mais ricos, para as grandes empresas e, ao mesmo tempo, impôs medidas de austeridade para os mais pobres. É por causa dessas políticas que grande parte da base do seu partido te abandonou agora?
DR: Bom, primeiro eu não acho que a base do meu partido me abandonou….

GG: Mas tem muitos apoiadores que agora não estão te apoiando…
DR: Bem, eu não tenho visto isso, eu tenho visto pelo contrário, eu tenho visto um grande apoio pela base do meu partido, pela base progressista no Brasil. Acho que um dos resultados desse processo foi uma grande reaglutinação. Veja bem, vamos entender em que conjuntura nós estamos. O Brasil, como todos os países do mundo, está enfrentando, agora, a partir de 2014, começou a enfrentar a crise econômica.

Obviamente, quando você tem um processo de crise, você está na fase descendente do ciclo econômico, e não na crescente, você perde instrumentos para fazer a política anticíclica. Nós viemos fazendo uma política anticíclica em 2011, 12, 13 e 14. Em 2014 nós esgotamos a nossa capacidade fiscal de fazer essa política anticíclica.

GG: Eu sei, mas durante essa época ajudou muito os bilionários, as empresas grandes…
DR: Se você me explicar onde que eu ajudei bilionário e empresa grande, eu gostaria, por quê? Porque é o seguinte, nós não fizemos ajuste para cortar programa social. Nós preservamos o Bolsa Família, preservamos o Prouni, preservamos o Fies, preservamos toda a política para a pequena agricultura, o programa de aquisição de alimentos, preservamos todo o financiamento para essa agricultura pequena, preservamos a nossa política pra mulher, pra quilombola, pra índio, tanto é assim que tão desmontando.


GG: Dizem que o Michel Temer está construindo um governo muito conservador, e também que ele é o líder desse golpe, ele está envolvido nesse golpe. E, também, duas semanas atrás, o Eduardo Cunha foi afastado da presidência da câmara por casos de corrupção. Por que escolheu essas duas pessoas como aliados tão próximos?
DR: Veja bem, eu estava até olhando isso hoje. No Brasil, você tem um processo que eu acredito que talvez é um dos mais distorcidos do mundo. Aumenta o número de partidos sistematicamente, e cada vez os governos vão precisando de mais partidos para formar a maioria simples e a maioria de dois terços do parlamento. Você tem de ter uma base de alianças. Quanto maior a base de alianças, menos política e ideologicamente alinhada. Então, você passa a ter de construir alianças muito amplas. Este é um processo extremamente complexo. Além disso, tem outra característica. Esse golpe, ele tem um líder. O líder não é o presidente interino, o líder é o presidente da Câmara [Eduardo Cunha], que foi agora afastado. Um pouco atrasado, mas antes tarde do que nunca, como eu disse. Este líder, eminentemente, representa um setor conservador, extremamente conservador.

GG: Mas foi seu aliado muito tempo, não?
DR: Calma, calma. Ele era meu aliado porque era do partido de centro, o qual, desde 1999, constrói a maioria com os governos. Ele não é do segmento – esse é um partido complexo. Ele não é do segmento, ele não é de um partido ideológico. Então, é pra entender o fato de que dentro desse partido convivem as mais diferentes características. Ele, inexoravelmente, era, entre aspas, meu aliado.

Nós começamos a ter atrito desde o primeiro dia do meu governo, do meu segundo governo. Ao longo do meu primeiro governo, nós tivemos atritos sistemáticos com ele. Então, essa é uma questão que é muito importante de ser entendida, porque ele age nas trevas. Ele é muito bom de agir nas trevas.

GG: Na opinião da senhora, a mudança do governo e da orientação da política externa pode prejudicar a relação do Brasil com os BRICS e o Mercosul?
DR: Eu espero que não cometam esse absurdo para com o país. Eu espero. Acho que tanto a Unasul, como o Mercosul e os BRICS são grandes conquistas para o Brasil. Supor que é possível um país da dimensão do Brasil não ter uma relação estreita com os países da Unasul e com os países do Mercosul, e esta grande conquista para o multilateralismo que foi os BRICS, é uma temeridade. É uma temeridade. Eu acho que seria, no mínimo, uma grande ignorância. Grande ignorância da situação internacional.

GG: A senhora disse muitas vezes que vai lutar até o final no processo do impeachment, mas se perder o impeachment, e precisar sair, o que é melhor? Que o Michel Temer fique no poder sem aprovação eleitoral ou ter novas eleições?
DR: Você vai me permitir não te responder isso.

GG: Porque está lutando ainda.
DR: Porque eu estou lutando até o fim.

GG: Entendo.
DR: Porque você vai entender que se eu colocar uma questão dessas para mim, eu estou me desmobilizando.

GG: A senhora é conhecida como uma mulher bem forte e disse muitas vezes que não tem comparação entre o que sofreu antes e o que está acontecendo agora, mas essa crise é bem dura para o país e para a senhora também. Isso está afetando a senhora e também a sua família?
DR: Olha, eu acho que afeta sim, afeta do ponto de vista pessoal porque eu até disse isso outro dia. No dia que eu saí da condição de Presidente operacional, porque eu sou a Presidente efetiva do Brasil, e a legítima. Eu acho que afeta no seguinte sentido: porque é uma injustiça. Talvez a coisa mais difícil pra uma pessoa suportar além da dor, da doença e da tortura, seja a injustiça. Por quê? Porque você fica como se estivesse preso numa armadilha. É claro que eles passaram, durante um tempo – eles falaram que eu era uma pessoa, uma mulher, eu acho que eles supuseram que eu podia renunciar.

Por que eles queriam que eu renunciasse? Porque a minha presença é incômoda. Como eu não tenho conta no exterior, já me viraram dos lados avessos, eu nunca recebi propina, eu não aceito conviver com a corrupção. Uma das coisas que dizem que eu sou dura é porque é muito difícil chegar a mim pra propor qualquer coisa incorreta. A injustiça desse fato, a injustiça política disso, a injustiça pessoal, afeta a mim, afeta a minha família, afeta a todos nós. E eu, outro dia, disse que eu era a vítima, não no sentido da vítima do sacrifício, mas a vítima da injustiça. Eu sou vítima da injustiça.

GG: Senhora Presidente, muito obrigado pela entrevista.
DR: Muito obrigada.

Fonte: The Intercept

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Crato (CE): Papa Francisco nomeia novo bispo coadjutor

O papa Francisco nomeou nesta quarta-feira (18) um novo bispo coadjutor para o Crato. Dom Gilberto Pastana de Oliveira irá substituir temporariamente Dom Fernando Panico, licenciado por problemas de saúde.

Com a determinação papal, dom Gilberto será transferindo da sede episcopal de Imperatriz/MA, de onde é bispo há quase 11 anos. Natural de Boim, no Pará, o sacerdote tem como lema episcopal “venha o teu reino”. Segundo a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), ele é mestre em Teologia com especialização em Teologia Espiritual no Teresianum, em Roma.

Antes do episcopado, dom Gilberto atuou como vigário paroquial, foi reitor de seminário, coordenador diocesano de pastoral e coordenador do departamento de Filosofia e Teologia no Instituto de Pastoral Regional (Ipar), em Belém/PA, além de diretor da Rede Vida de Televisão, de 2000 a 2005. Ele será apresentado à arquidiocese do Crato no dia 17 de julho.

O termo “coadjutor” é usado pela Igreja Católica para designar o sacerdote nomeado para ajudar ou substituir outro religioso no exercício de suas funções.

Fonte: Diário do Nordeste

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Vem aí Google Allo, o concorrente do Whatsapp

A Google acabou de anunciar durante o evento Google I/O 2016 um aplicativo mensageiro para competir com soluções como WhatsApp, Telegram e Facebook Messenger. Chamado de Allo, ele não substitui o Hangouts, mas utiliza a programação do Assistant para entender mais sobre você.

Segundo Erik Kay, diretor na Google, o Allo é um mensageiro inteligente que "aprende com o tempo" e torna as suas conversas mais fáceis e produtivas. Por exemplo, caso um amigo seu envie uma foto fofinha de um gato, ele vai entender como você costuma responder e deve sugerir uma frase pronta para você não perder tempo digitando. "Figurinhas" também são armazenadas como respostas-padrão com o tempo.

Aprendizado
O Allo também possui uma solução própria para emoticons e stickers chamada "Expressions", que pode ser ativada por pequenos gestos na tela. Algo interessante presente no app é a capacidade de sugerir dicas e tópicos para conversas — ou seja: você não vai ficar sem assunto caso esteja paquerando alguém.

Outro ponto em que o Allo funciona integrado com o Assistant é a capacidade de lidar com estabelecimentos comerciais. Por exemplo, se você estiver combinando com seus amigos onde será o jantar da noite, será possível encontrar e reservar mesas diretamente do aplicativo.

Para os mais preocupados no que toca à privacidade, o Allo vai competir de frente com apps como WhatsApp e Signal, já que ele oferece encriptação de ponta a ponta para as mensagens.

O Allo deve chegar entre agosto e novembro para dispositivos Android e iOS. Abaixo, você vê mais um recurso do mensageiro.

Fonte: Tecmundo

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'Temer vai pagar um preço alto', diz Fernanda Montenegro sobre fim do MinC

Nos bastidores da série “Mister Brau” (Globo), em que gravou uma participação especial, na tarde da quarta-feira (18), Fernanda Montenegro, 86, lamentou a decisão de Temer de extinguir a pasta da cultura, criando no lugar uma secretaria subordinada ao MEC.

Considerando a decisão "uma tragédia", a atriz defendeu as manifestações que estão acontecendo no país contra o fim do MinC.

“Isso é uma tragédia. O presidente interino vai pagar um preço alto por essa pouca visão de um ministério que sempre foi dotado de um orçamento miserável. A cultura é a base de um país", lamentou Fernanda em entrevista ao "F5".

"Esse congresso aí pode achar que a cultura é uma bobagem, uma frescura. Esse governo do Temer, até quando existir na atual conjuntura, vai pagar um protesto violento”, prometeu.

A atriz também comentou a manifestação da equipe do filme “Aquarius” no Festival de Cannes. Na ocasião, elenco e equipe levantaram cartazes dizendo que o impeachment foi um golpe.

“Nós temos o direito, cada um de nós, de seguir, protestar, recusar, aceitar, invadir, assumir os espaços culturais e educacionais do país se não estamos satisfeitos. A cada um direito de se manifestar dentro da sua visão existencial, política e ideológica”, defendeu.

​Fonte: F5/Folha.com

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Crato (CE): Desaparecimento de jovem completa dois meses envolto de mistério

Completa hoje dois meses desde que a jovem Rayane Alves Machado, de 24 anos, foi vista pela última vez na madrugada do dia 19 de março, quando saía do trabalho, neste município. Depois dessa data, não se teve mais notícia de seu paradeiro. “Ela nunca foi de sair muito. Era da casa para o trabalho. Tenho certeza que alguém conhecido deve ter oferecido carona, ela aceitou e depois foi levada para algum lugar”, relata Antonina Alves Machado, mãe de Rayane.

O desaparecimento da jovem está envolto de mistério. Passados 60 dias, a Polícia ainda não tem pistas acerca do que pode ter acontecido. A principal linha de investigação, no entanto, aponta para um provável homicídio, rechaçado prontamente pela mãe. “Tenho certeza que ela está viva. Todos os dias peço a Deus para que ela volte para casa ou para que alguém dê algum informação sobre seu paradeiro”.

O pai, Raimundo Nonato Machado, também acredita que a filha está viva e fez um apelo para encontrá-la. “Só quero minha filha de volta. Todos os dias tenho que ficar inventando desculpas para minha netinha de três anos que fica perguntando pela mãe”, disse emocionado.

Ex-namorado
O escrivão da Polícia Civil do Crato, Francisco de Paula, que integra o núcleo das investigações do caso, informou que cerca de 20 pessoas já foram ouvidas. O ex-namorado de Rayane é o principal suspeito do suposto crime. Ele já foi, inclusive, indiciado na Lei Maria da Penha por crimes passados. Em depoimento, o suspeito se defendeu afirmando que no dia do desaparecimento, ele estaria viajando. A polícia investiga a veracidade da informação.

O delegado responsável pelo caso, Diogo Galindo, explica que o fato de o trajeto realizado por Rayane não possuir nenhuma câmera além de ser pouco transitável, têm dificultado as investigações. Conforme a polícia, várias buscas já foram feitas e nada foi encontrado até o momento.

Após a divulgação do desaparecimento da jovem nas redes sociais, centenas de pessoas se mobilizaram. O maior manifesto aconteceu no início do mês passado e contou com cerca de 500 pessoas, entre moradores, familiares e amigos da vítima. O grupo marchou pelas principais ruas da cidade portando faixas e cartazes, pedindo justiça e defesa da mulher. O protesto foi encerrado em frente a um campo Society, onde a jovem foi vista pela última vez.

Em resposta à violência contra mulher na região, foi lançado no ano passado o Observatório da Violência Contra a Mulher do Cariri, que atua em parceria da Secretaria de Justiça e Cidadania do Estado do Ceará. Segundo o primeiro levantamento realizado pelo órgão, de janeiro de 2005 a janeiro de 2015, foram 186 mulheres mortas, sendo que a grande maioria dos assassinatos foi ocasionado pelo próprio companheiro da vítima.

A presidente do Conselho Municipal de Defesa da Mulher Cratense (CMDMC), Verônica Carvalho, acrescenta que, de acordo com estatísticas ainda a serem confirmadas com a polícia, em 2015 foram 14 mulheres assassinadas e, neste ano, três. A presidente do Conselho explica que ainda não há números que tratem sobre desaparecimentos, no entanto, “é uma realidade bastante presente”. “No mesmo bairro em que mora Rayane, há relatos de outras duas mulheres que desapareceram e, infelizmente, foram achadas mortas”, concluiu.

Saiba mais
De 1980 a 2013, foram vítimas de assassinato 106.093 mulheres. Entre 2003 e 2013, o número de vítimas do sexo feminino passou de 3.937 para 4.762, em cada ano, o que representa um incremento de 21% na década, segundo o Mapa da Violência 2015 divulgado em novembro do ano passado.

ANDRÉ COSTA
COLABORADOR

Fonte: Diário do Nordeste

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Homem se divorcia logo depois de casar porque mulher não largava o celular

Ah, os casais de hoje em dia... Você já deve ter se deparado com alguma campanha ou vídeo, ou até mesmo comentários de que as pessoas hoje em dia não se falam mais e não conseguem mais largar o celular. A situação pode ser ainda pior quando se trata do parceiro ou parceira com quem você acabou de casar.

Foi o que aconteceu com um casal na Arábia Saudita: depois da festa de casamento, eles partiram para um hotel para passar a noite de núpcias – e foi aí que tudo deu errado. Assim que entraram no quarto, o noivo conta que a sua esposa pegou o celular e começou a trocar mensagens com suas amigas. O problema é que ela não largava o aparelho por nada.

Ele afirmou que tentou uma aproximação carinhosa, mas foi sumariamente ignorado pela companheira, que não tirava os olhos do smartphone e ignorava sumariamente tudo que o rapaz falava ou fazia.

“Elas são mais importantes que eu?” – “Sim”
É claro que podem existir diversos motivos para isso acontecer, como o fato de a moça estar nervosa – afinal de contas, ela havia acabado de se casar, e isso é um acontecimento significativo na vida de qualquer pessoa.

De qualquer forma, o rapaz suplicou para que ela parasse de trocar mensagens e, ao ser ignorado mais uma vez, perguntou se as amigas com quem sua esposa trocava mensagens eram mais importantes que ele. A resposta? Um sonoro “SIM”. Deve ter doído.

A discussão esquentou e, então, o noivo anunciou que estava se divorciando dela e foi embora. Até houve uma tentativa de reconciliação por parte do órgão encarregado do divórcio, mas nada feito: o jovem não voltou atrás em sua decisão.

Um dado curioso é que, na Arábia Saudita, o índice de divórcios entre casais recém-casados alcançou alarmantes 50%. Deve ser realmente difícil conversar com a pessoa com quem você decidiu dividir sua vida, né?

Fonte: Tecmundo

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Irmãos mais novos são bons para a saúde dos mais velhos, diz estudo

Nem sempre uma criança recebe bem a notícia que vai ganhar um irmãozinho. Aliás, essa rivalidade entre irmãos pode durar a vida inteira. Mas uma nova pesquisa, publicada na revista Pediatrics, constatou que ter um irmão ou irmã pode reduzir o risco de obesidade das crianças.

Pesquisadores da Universidade de Michigan analisaram o IMC e os dados familiares de cerca de 700 crianças em todos os EUA. As crianças que tinham somente irmãos mais velhos, e não tinham irmãos mais novos, tinham quase três vezes mais probabilidades de serem obesas que os seus homólogos com irmãos mais novos. As crianças que se tornaram irmãos mais velhos, entre as idades de dois e quatro anos, eram particularmente propensas a ter um IMC saudável.

“A pesquisa sugere que ter irmãos mais novos – em comparação com ter irmãos mais velhos ou não ter irmãos – está associada a um menor risco de excesso de peso. O autor do estudo destaca, no entanto, que é preciso mais informação sobre como o nascimento de um irmão pode moldar o risco de obesidade durante a infância”, afirma o pediatra e homeopata Moises Chencinski.

Os autores do estudo levantaram a hipótese de que os pais podem ajustar a forma como eles alimentam seus filhos quando um novo filho nasce. Uma pesquisa anterior já havia apontado que as crianças desenvolvem hábitos alimentares duradouros em uma idade precoce, e a maneira como elas comem depois de um irmão nascer pode ter um efeito sobre o peso corporal. Outro fator se deve à diminuição do sedentarismo, pois as crianças se tornam mais ativas quando um bebê entra em cena.

“Os pesquisadores esperam que o estudo lance luz sobre os comportamentos que os pais podem modificar para criar condições de criar filhos saudáveis. As taxas de obesidade infantil continuam a ser uma grande causa de preocupação. Se o nascimento de um irmão muda comportamentos dentro de uma família, de forma a prevenir a obesidade, estes padrões devem ser estudados e repassados para outras famílias, para que elas possam criar filhos saudáveis em suas próprias casas”, defende o médico, que é membro do Departamento de Pediatria Ambulatorial e Cuidados Primários da Sociedade de Pediatria de São Paulo.

Fonte: Vírgula

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Crato (CE): Artistas e técnicos debatem sobre o fim do Ministério da Cultura

Artistas, estudantes, produtores, coletivos e técnicos da Secretaria de Cultura do Crato estiveram reunidos na manhã de ontem, para debater questões relacionadas ao atual momento de mudanças no cenário da cultura nacional, com a extinção do Ministério da Cultura.

O encontro tomou forma após diversos representantes de segmentos atuantes na esfera cultural solicitarem à gestora municipal da pasta de cultura, Dane de Jade, um momento para uma conversa. Na pauta dos debates foram tratados os movimentos sociais e o atual momento político. Os artistas ressaltaram a grande preocupação nos retrocessos nas políticas públicas voltadas para a cultura do Brasil.

Assessoria de Imprensa/PMC

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Plano destaca Geopark Araripe no ecoturismo

Geopark Cachoeira de Missão Velha
(Foto: Samuel Pinheiro/Blog Cariri)
A Secretaria das Cidades, do governo do Estado, concluiu nesta semana, um plano de negócios para o Geopark Araripe, com o objetivo de impulsionar o turismo sustentável. O objetivo da medida é consolidar e ampliar o ecoturismo, em vista do potencial que a região oferece. Somente, com serviços de infraestrutura, há um aporte de R$ 10 milhões, com financiamentos do Bird.

Com área total superior ao equivalente a 360 campos de futebol, o Geopark é dotado de belezas naturais e valores culturais, transformando-o atraente aos turistas que buscam conhecimento, aventura e ecoturismo, além de possibilitar a imersão na cultura local. Neste contexto, o documento apresenta os principais vetores estratégicos, que visam desenvolver o local.

De acordo com Secretaria de Cidades, "o Geopark consiste em uma oportunidade única para o Governo do Estado alavancar e desenvolver no Ceará, um destino de turismo diferenciado, com capacidade de aumentar a movimentação turística dos mercados domésticos e internacionais motivados para viagens a áreas naturais detentoras de patrimônios ricos e diversificados".

Planejamento
O plano, elaborado pela empresa Personal Consultoria, teve período de execução de aproximadamente um ano. Nesse tempo, um grupo de técnicos realizaram várias visitas à região, imergindo em cada geossítio e comunidades do entorno para identificar os focos de atuação e as atividades necessárias para que o Geopark se estabeleça como destino turístico. A consultoria também realizou reuniões e entrevistas com os setores envolvidos com o turismo da região, como hotelaria, restaurantes, guias de turismo e artesãos.

Durante a elaboração do Plano, foram identificadas as atividades com maior potencial turístico, dentre as quais se destacaram o artesanato, turismo de aventura, geodiversidade local, cultura e gastronomia. A partir deste mapeamento foram estabelecidas cinco possíveis rotas turísticas, que envolve seis cidades: Juazeiro do Norte, Crato, Missão Velha, Barbalha, Nova Olinda e Santana do Cariri.

De acordo com o coordenador executivo do Geopark, Idalécio Freitas, o plano é importante para auxiliar na compreensão das várias vertentes do Geopark Araripe ligadas ao Setor de Desenvolvimento Territorial. "Podemos ampliar as possibilidades de crescimento por meio de um modelo de negócios, visando o desenvolvimento de estratégias a curto, médio e longo prazo", disse. O professor destacou ainda que o "Geopark é um dos elementos fortes para que o plano avance, ele está consolidando com o destino turístico, por apresentar potencialidades diversificadas que vão desde a cultura, a exuberante beleza ambiental e natural".

Essa diversidade de atrativos, completa Idalécio, "torna o lugar propicio para vários tipos de turismo, como o turismo natural, de aventura, religioso, rural, comunitário, e principalmente, para o geoturismo. Assim, o Geopark se envolve diretamente, oferecendo uma oportunidade de interação com o público e a natureza diferenciada das demais modalidades do turismo", ressaltou o coordenador.

Infraestrutura
A gestão a também está concluindo obras de infraestrutura e melhorias dos Geossítios do Geopark. O investimento de quase R$ 10 milhões consiste em dotar os nove geossítios que compõem o Geopark de equipamentos e mobiliários urbanos, "que promovam qualitativamente a visitação e permanência de turistas, através da construção de quiosques, abrigos para descanso, salas de aula, sala multiuso", conforme explicou a Secretaria.

Dentre as obras já finalizadas, estão a reforma do restaurante, reconstrução da Cruz e Mirante, em Nova Olinda e a instalação de mobiliário urbano, além de serviços de pavimentação para estacionamento, sinalização, pavimentação asfáltica da estrada que dá acesso à Cachoeira de Missão Velha. O GeoPark Araripe foi o primeiro geoparque das Américas reconhecido pela GGN (Global Geoparks Network) e é composto por nove geossítios que estão distribuídos em seis municípios da Região do Cariri: Batateiras (Crato), Pedra Cariri e Ponte de Pedra (Nova Olinda), Parque dos Pterossauros e Pontal de Santa Cruz (Santana do Cariri), Cachoeira de Missão Velha e Floresta Petrificada (Missão Velha), Riacho do Meio (Barbalha), Colina do Horto (Juazeiro do Norte).

Mais informações
Geopark Araripe
Rua Carolino Sucupira S/N
Pimenta
Telefone: (88) 3102-1237

ANDRÉ COSTA
COLABORADOR

Fonte: Diário do Nordeste

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Governo Temer passa a tesoura nos programas sociais

O presidente interino Temer garantiu que não mexeria nos programas sociais. A presidente eleita Dilma alertou que haveria cortes. Após seis dias de governo interino, temos os seguintes fatos:
  • O novo ministro da Saúde, Ricardo Barros, disse que o acesso à saúde pública não é um direito universal e prevê revisões no SUS. Quando era deputado, Barros propôs um corte de 10 bilhões de reais no Bolsa Família.
  • O novo ministro das Cidades, Bruno Araújo, já revogou a construção de 11.250 casas do programa Minha Casa Minha Vida.
  • O novo ministro do Desenvolvimento Social, Osmar Terra, pretende fazer um corte de 10% no Bolsa Família.
  • O novo ministro da Educação, Mendonça filho, anunciou que pretende cobrar mensalidades nas universidades públicas. Seu partido entrou na justiça contra as ações afirmativas do governo federal, as famosas cotas, responsáveis pela inserção de negros e alunos de baixa renda no ensino universitário.
  • O novo ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, defende aumento do tempo de contribuição para o INSS e idade mínima para a aposentadoria.
  • O novo ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, disse que tratará os movimentos sociais como guerrilha. Enquanto foi secretário de segurança de SP, Moraes usou a violência policial para reprimir manifestações e maquiou os números da criminalidade no estado.
  • O novo ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira, que é pastor da Assembleia de Deus, já fala na flexibilização da CLT e defende a terceirização do emprego.
Estes são os resultados de apenas seis dias. Imaginem o que pode acontecer em seis meses?

Há muito o que temer.

Por: Felipe Pena

Fonte: Contra a Corrente/Extra

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Crato (CE): Governo Municipal realiza blitze educativa

Em alusão ao Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual contra Crianças e Adolescentes, comemorado dia 18 de maio, o Governo do Crato, através da Secretaria Municipal do Trabalho e Desenvolvimento Social (SMTDS), realizou ontem, blitze educativas pelo município.

A ação teve como objetivo conscientizar todos os motoristas, tanto de carro como de moto, para que estes ajudem no combate a esse problema tão grave e que merece muita reflexão. Durante as blitze, os técnicos da SMTDS passaram orientações de como os motoristas devem tratar a problemática e para qual órgão deve ligar denunciando.

No total, foram adesivados 780 veículos, entre carros e motos. As blitze foram iniciadas às 11h, e passaram pela Praça Alexandre Arraes, CRAS, CREAS, Centro POP, OAB e Conselho Tutelar da Criança e do Adolescente.

Assessoria de Imprensa/PMC

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Ministério da Educação suspende Fies, Prouni e Pronatec

O Ministério da Educação e Cultura (MEC) suspendeu nesta quarta-feira, 18, novos contratos do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) de uma série de cursos em nove faculdades. A medida também prevê suspensão de seleção para oferta de bolsas dos programas Universidade para Todos (Prouni) e Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec).

Nenhuma das instituições atingidas, no entanto, está localizada no Ceará. A medida cautelar foi tomada através da Secretaria de Regulação e Supervisão da Educação Superior do MEC.

As instituições alvo das punições são: Escola Superior de Relações Públicas (Secretaria Executivo); Universidade Bandeirante Anhanguera (Gestão Financeira); Faculdade de Ciências Contábeis de Itapetininga (cursos de Ciências Contábeis e de Administração); Faculdade São Camilo (Administração); Faculdade Afirmativo (cursos de Direito, Secretariado Executivo e Administração); Faculdade José Lacerda Filho de Ciências Aplicadas (Ciências Contábeis); Faculdade São Marcos (Administração); Faculdade do Descobrimento (Administração); e Faculdade de Ciências Contábeis Luiz Mendes (Ciências Contábeis).

Fonte: O Povo

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Lula articula com senadores do PT estratégia de reversão de votos anti-Dilma

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva decidiu nesta terça-feira, 17, articular uma estratégia para reverter votos que levaram, quinta-feira passada, 12, ao afastamento da presidente Dilma Rousseff pelo Senado. Em reunião esta manhã com senadores do PT em São Paulo no Instituto Lula, o líder petista disse que é possível atuar na mudança de posição de 10 a 12 votos de senadores que concordaram com a abertura do processo de impeachment de Dilma, mas poderiam futuramente absolvê-la no julgamento.

A estratégia, batizada informalmente de "formiguinha", será focada em duas principais frentes: a partir da instrução do processo, convencer senadores para impedir que votem pela condenação da presidente afastada por crime de responsabilidade; e reforçar, dentro e fora do País, em especial no próprio Senado, o discurso de que o impedimento de Dilma é um golpe.

Essas ações, avaliam os participantes do encontro, estão vinculadas diretamente ao sucesso do governo do presidente em exercício, Michel Temer, que consideram ilegítimo. Por isso, os petistas querem adiar o julgamento de Dilma até o limite dos 180 dias previstos em lei do afastamento da presidente.

A ideia é que, quanto maior o prazo de vigência do governo interino, maiores serão as chances de erro na gestão Temer - e eventual volta de Dilma. O grupo do presidente em exercício, por sua vez, quer acelerar a votação.

Na conversa, Lula prometeu se empenhar pessoalmente para conversar com senadores que, a seu juízo, poderiam mudar de voto no julgamento. Na mira das abordagem, entre outros, estão Cristovam Buarque (PPS-DF), Omar Aziz (PSD-AM), Antonio Carlos Valadares (PSB-SE) e Acir Gurgacz (PDT-RO) - antes da votação do impeachment, o ex-presidente se reuniu com os dois últimos em um hotel em Brasília.

Contudo, a avaliação de Lula com senadores do PT é que as chances de reversão do quadro são ínfimas, mas não se pode deixar de manter a pressão sobre o governo Temer durante o período do julgamento da presidente afastada pelo Senado.

Participaram do encontro, além do ex-presidente, o ex-líder do governo Dilma no Senado Humberto Costa (PT-PE) e o atual líder do PT na Casa, Paulo Rocha (PA). Humberto Costa, aliás, deverá assumir em breve a liderança petista no Senado.

Os dois senadores foram a São Paulo e retornaram a Brasília ainda hoje a tempo de participar de um encontro, promovido pela presidente afastada no Palácio do Alvorada, com os senadores que votaram pela permanência dela na semana passada.

Oposição. O grupo também definiu as linhas gerais de como será a oposição petista ao governo Temer no Congresso. A ideia é que, a despeito das críticas de ilegitimidade, se faça uma oposição construtiva sem se colocar sempre contra as medidas do presidente em exercício.

No caso de eventuais votações polêmicas, como o retorno da CPMF e a reforma da Previdência, os petistas vão defender que a nova base aliada de Temer diga publicamente que são favoráveis. Somente com essa condição que a bancada poderia dar apoio às medidas.

Apesar do temor de aliados do presidente em exercício, o PT também não pretende criar objeções para, por exemplo, aprovar indicações de autoridades para a gestão Temer.

Um dos exemplos seria o do economista Ilan Goldfajn, confirmado na manhã desta terça-feira para ser presidente do Banco Central. A indicação dele terá de passar pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado, colegiado presidido pela petista Gleisi Hoffmann (PR).

Fonte: Estadão

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Artigo: 'Sem Festa', por Caetano Veloso

Parece que há quem queira festejar. Eu, neste primeiro momento do governo Michel Temer, só tenho mesmo é uma grande queixa a fazer: a extinção do MinC é ato retrógrado. Depois de já haver, oportunisticamente, desistido de diminuir o número de ministérios, Temer, premido pela má repercussão da notícia, voltou a fazer o que a maioria dos brasileiros, acertadamente, quer: enxugar a máquina administrativa, na crença de que, assim, faz economia e livra-se do toma-lá-dá-cá. Na verdade, o peso econômico é pífio e as escolhas dos novos ministros não apontam para um critério técnico e meritocrático. Seria uma beleza se um presidente peemedebista nos livrasse do vício da distribuição “política” de cargos. Mas nossa oficialidade não vive de belezas. No entanto, reduzir o número de ministérios é bom de qualquer jeito. É bom simbolicamente, formalmente. Mas o desfazimento do MinC é negativo. Só Collor o tinha tentado antes, com tétricos resultados.

O Ministério da Cultura mostrou-se necessário ao Brasil. Hoje temos estudos e projetos brasileiros como referência em organizações internacionais que tratam dos problemas dos direitos autorais em ambiente digital. Somos (ou tínhamos sido) pioneiros na luta em defesa dos criadores, que se viram sem saber o quê, como, quanto e quando receberão pela divulgação de sua obra em plataformas de streaming. A Diretoria de Direitos Intelectuais (DDI) do MinC vinha se tornando um “think tank” especializado nesses assuntos. Sem falar na situação do audiovisual, que se tornou uma atividade superavitária; nos Pontos de Cultura, que buscam acompanhar e proteger centros de criação artística em todo o território nacional; na atenção ao patrimônio histórico. Sem altas verbas (muito ao contrário), o MinC tem mostrado que o país passou a dar à produção cultural o valor que ela merece. Sei que os maluquinhos habituais vão repetir que os artistas famosos brasileiros vivem do dinheiro do Estado, que querem mais, que são dependentes do governo. Repetirão todas as bobagens que têm dito sobre a Lei Rouanet e demonstrarão todo o ressentimento pelo que filmes, peças, canções, escritos, desenhos, edifícios, estátuas, performances, instalações, criações artísticas em geral representam quando atingem multidões ou íntimas sensibilidades. Não. Eu digo NÃO. Os artistas que se sentem atraídos pelo histórico do PT, o mais duradouro e estruturado partido de esquerda do mundo contemporâneo, não são dependentes de governo. Eu não sou dependente de governo. Tenho minhas opiniões próprias e exibo as contradições de minhas buscas. Só retirarei a afirmação de que baixar o MinC a uma secretaria dentro do Ministério da Educação (que tem tarefa gigante pela frente) ou a uma Secretaria Nacional de Cultura ligada à Presidência da República, como se cogita agora, é retroagir se, uma vez em ação, o novo governo prove que é capaz de dar à produção cultural a atenção que ela requer. Se os trabalhos da DDI tiverem continuidade, se os ajustes que se mostrem necessários no uso da Lei Rouanet servirem para que ela seja mais eficaz no estímulo à inventividade, se outras áreas da criação forem levadas à condição de superavitárias, se o Estado exibir que sabe o quanto o apoio à cultura pode resultar em crescimento econômico, direto e indireto, local ou como estímulo ao turismo internacional. Sem isso, não quero nem saber de festa.

Fonte: O Globo

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Barbalha (CE): Familiares de jovem desaparecido estão desesperados

Desde a manhã do último sábado se encontra desaparecido o jovem Francisco Anderson Silva dos Santos, de 27 anos, residente no bairro do Rosário em Barbalha. Ele saiu de casa cedo e não mais retornou deixando os familiares bastante preocupados com a falta de notícias sobre o seu paradeiro e até desesperados. O mesmo é apelidado por “Menor” ou “Com” e já foi preso algumas vezes.

O único contato mantido até agora foi na noite de sábado por sua namorada identificada apenas pelo nome de “Géssica” que reside perto da Cadeia Pública de Barbalha. Ela avisou à família de Anderson que um rapaz o qual pilotava uma motocicleta viu quando pegaram o jovem e sumiram, mas nem a garota e nem o motoqueiro conheciam os autores do rapto.

Os familiares comunicaram o fato à polícia e trataram de percorrer hospitais, unidades militares e delegacias e até estiveram no IML (Instituto Médico Legal) de Juazeiro à procura dele. Admitem que Anderson é usuário de drogas e já  foi preso por  roubos em Barbalha e Campos Sales, mas nutrem esperanças de reencontrá-lo vivo. Quem souber alguma informação sobre o paradeiro do mesmo pode passar para o telefone 9.8844-8541

Demontier Tenório

Fonte: Miséria

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The Guardian e New York Times criticam impeachment

Jornais estrangeiros dedicaram espaço em seus editoriais para falar da situação política no Brasil, um dia após Michel Temer assumir interinamente a Presidência da República.

O americano The New York Times afirma que a presidente afastada Dilma Rousseff paga um preço "desproporcionalmente alto" por erros administrativos que cometeu, enquanto vários de seus maiores detratores são acusados de crimes mais flagrantes.

Os britânicos Financial Times e The Guardian trouxeram visões diferentes sobre o processo de impeachment. O FT qualificou o afastamento como "longe de ser perfeito", mas destacou que, se Michel Temer conseguir colocar a economia de volta aos trilhos e continuar com a luta contra a corrupção, "deixará um legado considerável".

Já o Guardian publicou duro editorial, criticando o processo e avaliando que o sistema político é que deveria ser julgado, e não a presidente da República.

O editorial do FT diz que Temer enfrenta uma "tarefa assustadora" na Presidência da República com uma crise tripla: econômica, ética e política. No topo das prioridades, o FT diz que está a situação da economia.

A nomeação de Henrique Meirelles para o Ministério da Fazenda e o rumor de que Ilan Goldfajn pode ir para o Banco Central são "encorajadores", diz o jornal, que avalia a equipe econômica como "digna de confiança".

Sobre a crise ética, o FT lembra que a Operação Lava Jato pesa sobre boa parte do Congresso e até sobre o próprio Temer. Por isso, o editorial defende que o presidente em exercício "deve permitir que as investigações continuem seu curso".

Ao reconhecer a controvérsia sobre a argumentação jurídica que baseia o processo de impeachment, o FT afirma que o resultado do desdobramento da crise política visto "está longe de ser perfeito".

Já o editorial do Guardian defende que o Brasil deveria ter profunda reforma para tornar a política mais funcional e honesta, mas lamenta que a equipe apresentada na quinta-feira mostra que é "muito duvidoso" que o governo Temer dará esse salto.

O Guardian diz que o sistema político brasileiro é tão disfuncional que a corrupção é "praticamente inevitável" para a governabilidade. "Dilma herdou esse legado infeliz e começou a perder o controle em um período de declínio econômico e quando a corrupção, graças à polícia e a promotores independentes, começava a se tornar um escândalo de proporções crescentes".

O texto também cita que houve preconceito machista e ressentimento da direita que nunca aceitou a ascensão de Luiz Inácio Lula da Silva e do PT.

"O elemento tóxico final na crise foi a percepção de muitos políticos que os procuradores poderiam descobrir mais coisas sobre eles e uma maneira de evitar ou reduzir essa possibilidade poderia ser distrair a atenção e tomar o controle político com o processo de impeachment da chefe de Estado", cita o editorial.

O Guardian diz que "a ironia é que muitos dos acusadores são acusados e por pecados piores". O texto cita Eduardo Cunha e lembra que Dilma não é acusada, nem investigada por corrupção. Diante desse quadro, o Guardian defende que "o que deveria estar em julgamento acima de tudo é o modelo político brasileiro que falhou".

Com o título Fazendo a crise política piorar, o editorial do New York Times, maior jornal dos EUA defende que os brasileiros deveriam ter o direito de eleger um novo presidente.

O jornal avalia que Dilma pode ter sido uma governante "ruim", mas foi eleita duas vezes nas urnas e não há evidência de que ela usou seu cargo para enriquecimento pessoal, enquanto outros políticos que a acusam estão envolvidos em escândalos de corrupção.

O NYT ressalta que Temer foi condenado pela Justiça eleitoral e está inelegível por oito anos e o então presidente da Câmara, Eduardo Cunha, que aceitou o pedido de impeachment de Dilma, foi afastado por denúncias de corrupção.

O jornal diz que o governo pode representar uma guinada para a direita, como em outros países da América Latina.

Fonte: Estadão Conteúdo

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Crato (CE): Jovem passa por cirurgia após ter engolido o próprio celular

Um homem deu entrada em um hospital na cidade de Crato, estado do Ceará, após ter consigo engolir o próprio celular. Segundo informações, o jovem de 22 anos chegou ao local vomitando e precisou passar por uma cirurgia.

Acredita-se que o paciente tenha engolido o aparelho para sua namorada não ver suas conversas no Whatsapp. Um raio-x revelou que o aparelho preso havia se movido depois de certo tempo, e estava "descansado" na parte de cima do abdômen.

Os médicos então decidiram que a melhor saída seria operá-lo após uma endoscopia ter falhado. O caso aconteceu há quatro meses e, segundo os profissionais, o paciente passa bem. O nome do paciente e do hospital não foram revelados.

Foto meramente ilustrativa

Fonte: O Dia

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Senado abre consulta pública sobre antecipar eleições presidenciais

O Senado Federal abriu consulta pública que sugere a antecipação das eleições presidenciais para outubro deste ano, juntamente com as votações municipais. A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) foi publicada no portal e-Cidadania e já recebeu mais de 8 mil respostas até às 19 horas desta terça-feira, 17. Até o momento da publicação desta matéria, o texto recebeu 6826 manifestações positivas.

A PEC 20/2016 de 19/04/2016 é de autoria do senador Walter Pinheiro (sem partido-BA) e tem caráter apenas de consulta. Para ser sancionado, o texto precisava ser aprovado em dois turnos no Senado e na Câmara dos Deputados. No momento, a PEC aguarda a designação de um relator.

Assinam o texto - junto com Pinheiro - outros senadores que se declaram independentes perante o impeachment de Dilma Rousseff. João Capiberibe (PSB-AP), Lídice da Mata (PSB-AP) e Cristovam Buarque (PPS-DF) defendem que o impeachment não é a solução para a crise política.

Qualquer pessoa pode se manifestar sobre a consulta do Senado clicando no link Opinar. O portal disponibiliza o resumo da PEC e o texto completo, com seis páginas.

Acesse a consulta pública no portal do Senado Federal.

Fonte: O Povo

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Crato (CE): Famílias sorteadas no MCMV conhecem casa modelo no conjunto

Durante os dias 17, 18 e 19 de maio, o Governo do Crato, através da Secretaria Municipal da Cidade, está promovendo visita das famílias sorteadas para receber uma unidade habitacional no Conjunto Monsenhor Montenegro, do Programa Minha Casa Minha Vida, ao local do empreendimento.

Na manhã de ontem, 17, o titular da Secretaria da Cidade, José Muniz, e a equipe da secretaria responsável pela parte social do programa, levaram as famílias para conhecerem uma casa modelo no conjunto.

Na ocasião, José Muniz acompanhou a visita das famílias e ainda explicou o limite do terreno de cada residência. Os engenheiros da Emprecom, empresa responsável pelo Residencial Monsenhor Montenegro, fizeram uma explanação da planta da casa, e tiraram todas as dúvidas das famílias.

De acordo com cronograma das visitas, por dia, 240 pessoas conhecerão o empreendimento. As visitas estão acontecendo pela manhã, a partir das 9h, e à tarde, a partir das 15h.

No Crato, estarão sendo beneficiadas 1.578 famílias com moradias. No conjunto Monsenhor Montenegro, que em breve estará com os novos proprietários, serão entregues 596 casas.

Assessoria de Imprensa/PMC

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Ceará confirma sete novos casos de microcefalia

O Ceará contabiliza, até o momento, 97 ocorrências confirmadas de microcefalia e alterações no sistema nervoso central, conforme divulgado ontem pela Secretaria da Saúde (Sesa-CE). Os dados apresentam um acréscimo de sete casos, em relação ao boletim epidemiológico anterior, divulgado no dia 10 de maio. A infecção por zika vírus foi a responsável por, pelo menos, 13 destes casos.

Do total de confirmações, 54 ocorreram em 2016. Desde o início da intensificação no monitoramento da anomalia, em outubro de 2015, somam-se 481 notificações de microcefalia e outras alterações no sistema nervoso central, das quais 164 foram descartadas e outras 220 ainda permanecem em investigação.

Óbitos
Até o momento, 16 mortes tiveram a alteração encefálica como causadora. Destas, nove já têm confirmação de terem sido ocasionadas pelo zika vírus. Há ainda 12 mortes sob investigação da causa.

O município com maior número de vítimas fatais foi Fortaleza, onde cinco crianças faleceram. Em seguida, Canindé contabilizou dois óbitos. Em Acarape, Crateús, Iguatu, Ipaumirim, Maracanaú, Morrinhos, Russas, Tejuçuoca e Tururu tiveram uma morte cada um.

Do total de localidades cearenses, 43 já confirmaram a ocorrência de microcefalia ou alterações do sistema nervoso central.

Fonte: Diário do Nordeste

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Ministro cancela construção de 11.250 unidades do Minha Casa, Minha Vida

O ministro das Cidades, Bruno Araújo (PSDB-PE), revogou nesta terça-feira (17) uma portaria editada pelo governo Dilma Rousseff que autorizava a Caixa a contratar a construção de até 11.250 unidades habitacionais do programa Minha Casa, Minha Vida.

A medida havia sido publicada no "Diário Oficial da União" no último dia 11, na véspera do afastamento de Dilma, como parte de uma estratégia do governo para antecipar medidas de apelo popular antes da decisão do Senado sobre o processo de impeachment.

As obras previstas seriam administradas por entidades escolhidas pelo governo e destinadas à faixa 1 do programa, que atende famílias com renda mensal de até R$ 1.800.

Logo que assumiu o ministério, na última quinta-feira (12), Bruno Araújo afirmou que faria uma "auditoria em todos os números da pasta" para "libertar as amarras ideológicas e a burocracia que dificultam a execução das obras". Parte das entidades que seriam contempladas com as unidades habitacionais são contra o impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff.

Também foi revogada uma portaria que regulamentava o modelo do Minha Casa, Minha Vida voltado para entidades.

O MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto) repudiou a revogação e prometeu protestar para forçar o governo a recuar.

"É lamentável, mas era previsível. Dissemos desde o começo que o processo golpista visava atacar também direitos sociais. Hoje foi só o primeiro corte, e não tenha dúvidas de que vamos responder nas ruas de todo o país", afirmou Guilherme Boulos, coordenador do movimento, que organiza atos contra Temer para este domingo (22).

Em seu primeiro discurso como presidente interino, Temer garantiu que manteria os programas sociais "que dão certo" –como, segundo ele, o Minha Casa, Minha Vida–, mas disse que iria "aprimorar a gestão". Segundo ele, nenhuma reforma iria alterar "os direitos adquiridos pelos cidadãos brasileiros".

O ministro Bruno Araújo afirmou à Folha que não há recursos para executar a quantidade de unidades prevista anteriormente e que o número será reavaliado levando-se em conta a capacidade orçamentária do governo. Segundo o ministro, a portaria foi publicada "no apagar das luzes do governo Dilma" e teve fins políticos.

Araújo ainda afirmou que a regulamentação do modelo do Minha Casa, Minha Vida Entidades foi revogada "por cautela" e será analisada pelo corpo técnico do ministério. O ministro ressaltou que a modalidade representa apenas 1,5% do total de construções do Minha Casa, Minha Vida e que o programa como um todo está mantido e é "intocável".

Fonte: Folha.com

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Barbalha (CE): Corte do Pau da Bandeira marca abertura dos festejos de Santo Antônio

O tradicional corte do pau da bandeira de Santo Antônio, neste município, movimentou a cidade na manhã desta terça-feira (17). O tradicional evento que marca a abertura dos festejos do padroeiro de Barbalha, o santo casamenteiro, reuniu religiosidade e cultura popular.

Logo nas primeiras horas do dia, os carregadores se reuniram na Praça da Matriz de Santo Antônio, no Centro, para depois participarem de um momento de oração na Igreja seguido pela benção. Após, o grupo seguiu para o Sítio São Joaquim, local onde foi selecionada uma “rama branca” dentre cinco outras indicadas. O tronco que vai servir de mastro da bandeira que demonstra o louvor a Santo Antônio, tem 25 metros de cumprimentos, 1,15m de circunferência e pesando cerca de duas toneladas.

O tronco foi carregado por dezenas de homens até a chamada cama do pau. “Ele ficará lá para perder umidade e peso. No dia 29 será levado nos ombros dos heróis carregadores até a matriz de Santo Antônio”, contou Rildo Teles, “Capitão do Pau”.

O secretário de Cultura e Turismo de Barbalha, Antônio de Luna lembrou que “o dia do corte é quando simbolicamente começa a festa. A cidade inteira entra no clima do festejo”. A festa de Santo Antônio é uma das mais conhecidas e tradicionais do Brasil. Este ano, as festividades do padroeiro serão realizadas entre os dias 29 de maio a 13 de junho.

Secular
Os festejos à Santo Antônio tiveram início ainda no século XVIII, antes mesmo do surgimento da cidade. Em 1928 foi oficializado e hoje é considerado uma das festas culturais e religiosas mais importantes do interior nordestino, além de ter sido incluída, pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), como Patrimônio Cultural do Brasil.

A festa envolve todos os segmentos de Barbalha e movimenta, também, cidades vizinhas do Cariri. O momento é celebrado sempre durante 13 dias. A data inicial é o domingo mais próximo de 31 de maio, dia do carregamento e hasteamento do Pau da Bandeira. Os carregadores percorrem cerca de sete quilômetros até a Praça da Matriz de Santo Antônio no centro de Barbalha, com o Pau da Bandeira às costas.

ANDRÉ COSTA
COLABORADOR

Fonte: Diário do Nordeste

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El Salvador não reconhece governo Temer e chama embaixadora de volta

O presidente de El Salvador, Salvador Sánchez Cerén, disse neste sábado que não reconhece o novo governo do Brasil, encabeçado por Michel Temer, que assumiu a presidência interinamente após a decisão do Senado brasileiro de iniciar um processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff.

Dilma Rousseff foi afastada do cargo por até 180 dias em meio a acusações de violações às leis de responsabilidade fiscal.

"Tomamos uma decisão de não reconhecer esse governo provisório, porque há uma manipulação política, e vamos mandar chamar nossa embaixadora para que volte ao país", disse Sánchez Cerén em discurso em um povoado ao oeste da capital.

Dilma foi "suspensa e submetida a julgamento por algo que não se comprovou ser um crime. É uma manipulação política que aconteceu", disse Sánchez, cujo partido, o ex-guerrilheiro Frente Farabundo Martí para Libertação Nacional (FMLN) tem fortes vínculos com o Partido dos Trabalhadores (PT) do Brasil.

Governos esquerdistas da América Latina têm dito que a líder brasileira é vítima de um golpe de Estado, enquanto o secretário-geral do bloco sulamericano Unasul, Ernesto Samper, afirmou que a suspensão de Dilma afeta a governabilidade democrática no país.

Fonte: G1 (Com Reuters)

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Proposta do PMDB ameaça orçamento da educação, alerta especialista

O plano social do PMDB, que deve orientar as políticas do novo governo Michel Temer, traz avanços na educação, mas a proposta do partido de acabar com a vinculação de receitas – ou seja, a obrigatoriedade de governantes gastarem um determinado percentual do valor arrecadado em saúde e educação – pode fazer com que conquistas sociais sejam perdidas.

A opinião é do especialista Mozart Neves Ramos, diretor de articulação e inovação do Instituto Ayrton Senna e que chegou a ser cotado para a equipe de Michel Temer – o Ministério da Educação, unido ao de Cultura, acabou sendo entregue ao então deputado federal Mendonça Filho (DEM-PE).

Ramos acha também que a junção das pastas pode fazer a cultura acabar "engolida" pelos enormes desafios prioritários do setor educacional.

Em entrevista à BBC Brasil, o especialista comenta a frustração do setor com os resultados apresentados por um país cujo lema era "Pátria Educadora" desde o início do segundo mandato de Dilma Rousseff. Para ele, o que há para comemorar é o avanço da Base Nacional Curricular, esqueleto que orientará currículo escolar do país.

Leia os principais trechos da entrevista de Ramos, concedida no Instituto Ayrton Senna, em São Paulo, dias antes de o Senado aprovar a abertura do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff e da oficialização de Temer como presidente interino.

BBC Brasil: O que você vê como prioridade atual na educação, num momento praticamente de paralisia política?
Mozart Neves Ramos: Quando a presidente (agora afastada) falou na Pátria Educadora, houve uma grande expectativa de quatro anos em que a educação seria priorizada como a grande locomotiva da nação. Com o agravamento da crise econômica, vimos notícias no sentido oposto do que se imaginava: certas conquistas começaram a retroagir.

Por exemplo, os programas vinculados ao ensino superior. O Fies (programa de financiamento estudantil) perdeu praticamente metade das vagas que vinham sendo oferecidas historicamente, de 730 mil para 315 mil, por conta dos cortes na economia.

Mas um ex-presidente da Universidade Harvard dizia o seguinte: se você acha a educação cara, experimente a ignorância.

O Brasil tem no ensino superior apenas 17% dos jovens de 18 a 24 anos, e a meta do Plano Nacional de Educação prevê dobrar esse percentual. O Fies era um importante instrumento para isso ser alcançado. A economia está impactando o cumprimento de uma meta estratégica para o país.

Além disso, o Pronatec – que precisava de ajustes, mas é importante para trazer a cultura da educação profissionalizante – e também teve um corte profundo.

A única coisa que a gente pode comemorar neste ano como avanço efetivo foi a Base Nacional Curricular (cuja segunda versão foi recém-divulgada pelo Ministério da Educação), porque foi um trabalho não só do ministério, mas de sociedade.

BBC Brasil: Houve então decepção com o Pátria Educadora?
Ramos: O Pátria Educadora afundou com a própria situação do país. Não temos como descolar o Pátria Educadora desse cenário destrutivo do último ano e meio.

Mas as crianças e jovens não têm culpa, e a educação é o grande instrumento para lhes deixarmos um legado, para gerar fortalecimento democrático. Temos que blindá-la o máximo possível, criar uma agenda positiva, que preserve a escola e não leve ao desânimo dos educadores, dos jovens que querem ser professores.

BBC Brasil: Foi um erro ter feito tantas promessas em um momento de euforia econômica, sem considerar que essa euforia poderia chegar ao fim?
Ramos: Não podemos negar os avanços no financiamento da educação – o gasto per capita por aluno cresceu de R$ 2,5 mil por aluno/ano para R$ 5,5 mil nos últimos 15 anos. (Mas) agora a gente vai passar por um retrocesso.

Ao expandir alguns programas, que são importantes, talvez a gente não tenha medido o quanto conseguiria mantê-los e fazê-los crescer – seja Fies, Pronatec, Prouni.

A universidade pública também estava na expectativa de crescer, mas agora a gente mal está conseguindo concluir os campi e universidades (em construção) porque tivemos de fechar o cofre.

Acho que pode ter sido um equívoco fazer uma expansão sem ter um controle de qualidade dos programas. Eu sou fã do Ciência Sem Fronteiras, um programa excepcional por dar ao jovem brasileiro a oportunidade de já na graduação a chance de uma experiência internacional. Mas não dá para dizer que o programa estava uma perfeição. A gente sabia que muitos alunos estavam lá (no exterior) fazendo turismo.

Então precisávamos de uma avaliação melhor desses programas, controlar sua qualidade. E avaliar também as condições do país (de bancar) o crescimento máximo desses programas.

E não falo só (da responsabilidade) do PT, porque um governo não é feito de um único partido, é de um conjunto de partidos que apoiaram aquele projeto. Todos têm que se sentir corresponsáveis.

BBC Brasil: Você foi apontado como ministeriável do governo Temer para a pasta da Educação, mas recusou. Chegou a conversar com ele?
Ramos: Na verdade, a partir do momento em que (José) Serra fez uma opção pelo (Ministério de) Relações Exteriores, algumas pessoas vinculadas a ele me procuraram (...), perguntando se eu estaria disposto a colocar o meu nome (para a Educação), e eu disse que não já naquele momento. Acho que posso ajudar o Brasil estando aqui (no Ayrton Senna).

É um momento político muito complexo. A equipe ministerial vai precisar ter equilíbrio entre capacidade de liderar pessoas politicamente e capacidade técnica.

(Um perfil) só técnico como o meu talvez não seja suficiente. Tem que ser um ministro que saiba os caminhos das pedras do ponto de vista político, partidário, a capacidade política de se articular.

BBC Brasil: Como formulador de política pública, há um temor seu ou do setor educacional de que a pasta da Educação se torne moeda de troca política?
Ramos: O vice-presidente (agora presidente interino) tem que ter a base aliada que o levou a essa situação contemplada nesse governo.

Algumas pessoas me perguntaram se devia-se extinguir o Ministério de Ciência e Tecnologia e eu disse que seria um erro profundo, assim como extinguir a Cultura e jogar (a pasta) dentro da Educação - é um grande erro, e digo porque já fui secretário de Educação e Cultura de Pernambuco.

A Educação é um cargueiro tão grande que a cultura se torna tangencial, ela some – e a cultura é muito importante. Quanto aos custos (eles não deixam de existir), porque você precisa de gente operando a cultura (dentro do ministério), você não deixa de ter ações culturais.

O que a gente espera é que se contemplem pessoas com essas características a que me referi: que tenham a confiança dos partidos (...) e com enorme capacidade política e técnica, com a prioridade de recuperar a economia – que puxaria as demais áreas.

BBC Brasil: O Travessia Social, documento com projetos sociais do PMDB, menciona ideias para educação, particularmente integrando o ensino médio ao profissionalizante. Vai no caminho do que você defende?
Ramos: Nesse campo, me parece que sim. Cerca de 70% dos jovens que terminam o ensino médio em geral vão para o mundo do trabalho, sem estarem preparados. Em países desenvolvidos, a maioria dos jovens passa pela formação profissional.

O jovem precisa ter a opção de ir para a universidade ou para o mundo do trabalho, senão fica naquela faixa nem-nem (que não trabalha nem estuda).

(Mas) um ponto desse documento do PMDB que me preocupa é acabar com (a obrigatoriedade de destinar) 25% (da arrecadação de Estados e municípios) para a educação (argumento que consta do plano Ponte para o Futuro, também do PMDB). Na minha opinião, isso é um absurdo.

Temos um país muito desigual. A visão de médio e longo prazo está muito longe da maioria dos governantes deste país. Se eles tiverem essa flexibilidade toda, olharão muito mais para o que vai dar voto do para a reforma de escola.

Já vemos hoje muitos governantes tentando dar dribles nessa lei, (por exemplo) colocando formação de policiais militares dentro da verba da educação. Imagine se tirarmos a vinculação.

O que deveríamos fazer é melhorar a gestão, averiguar o quanto de fato desse dinheiro está indo para o chão da escola. Mas tirar a vinculação, da saúde ou educação, pode ser um passo para perderemos algumas conquistas sociais.

BBC Brasil: Este momento de crise é um momento de melhorar a gestão da educação?
Ramos: Um fato interessante e positivo em meio a esta maré negra é que os órgãos de controle (tribunais de contas) têm se estruturado e formado gente com um olhar além do contábil.

Gastar bem dinheiro público não é mérito, é obrigação. Esses tribunais têm levado em conta metas a serem cumpridas, pedindo planos plurianuais, com eficácia e relação custo-benefício, (avaliando) a percepção se (o serviço) chegou de fato à população.

Esses órgãos de controle começam a sinalizar que ou se profissionaliza e se investe melhor ou você (governante) será acionado.

BBC Brasil: De volta à Base Nacional Curricular, você ficou satisfeito (com a segunda versão)? Havia críticas de especialistas às partes de história e língua portuguesa da primeira versão.
Ramos: Ainda não pude me debruçar sobre as quase 400 páginas do documento, mas claramente (os formuladores da Base) foram nos pontos mais criticados. Por exemplo na área de história, que estava muito limitada à história da África e indígena, com pouco de história antiga, Grécia, que é tão importante quanto do ponto de vista da evolução humana e havia sido deixado ideologicamente de fora.

A parte de gramática havia sido deixada de lado e se coloca agora em eixos.

O que precisamos agora avaliar é o quanto isso foi colocado (no currículo escolar), se há um bom equilíbrio ou se (esses temas) foram postos só tangencialmente para inglês ver.

Outro ponto é o desenvolvimento integral, que não estava antes. Precisamos saber o quanto foi colocado, se de forma clara, dentro de um currículo para o século 21 – que precisa incluir também novas habilidades de trabalho de equipe, colaborativo, qualificação de informação. São parâmetros competitivos muito importantes.

Então a sua formação na escola tem que passar por essa cultura, com abordagens híbridas de aprendizado – aulas tradicionais e aulas colaborativas, em que alunos pesquisem e desenvolvam pensamento crítico, criatividade. Precisamos ver então se a Base olha para o século 21 ou apenas para o retrovisor.

Fonte: BBC Brasil

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