Em conversa gravada, Renan defende mudar lei da delação premiada

O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), disse em conversa gravada pelo ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado que apoia uma mudança na lei que trata da delação premiada de forma a impedir que um preso se torne delator -procedimento central utilizado pela Operação Lava Jato.

Renan sugeriu que, após enfrentar esse assunto, também poderia "negociar" com membros do STF (Supremo Tribunal Federal) "a transição" de Dilma Rousseff, presidente hoje afastada.

Machado e Renan são alvos da Lava Jato. Desde março, temendo ser preso, Machado gravou pelo menos duas conversas entre ambos. A reportagem obteve os áudios. Machado negocia um acordo de delação premiada.

Ele também gravou o senador Romero Jucá (PMDB-RR), empossado ministro do Planejamento no governo Michel Temer. A revelação das conversas pela Folha na segunda (23) levou à exoneração de Jucá.

Em um dos diálogos com Renan, Machado sugeriu "um pacto", que seria "passar uma borracha no Brasil". Renan responde: "antes de passar a borracha, precisa fazer três coisas, que alguns do Supremo [inaudível] fazer. Primeiro, não pode fazer delação premiada preso. Primeira coisa. Porque aí você regulamenta a delação".

A mudança defendida pelo peemedebista, se efetivada, poderia beneficiar Machado. Ele procurou Jucá, Renan e o ex-presidente José Sarney (PMDB) porque temia ser preso e virar réu colaborador.

"Ele está querendo me seduzir, porra. [...] Mandando recado", disse Machado a Renan em referência ao procurador-geral da República, Rodrigo Janot.

Renan, na conversa, também ataca decisão do STF tomada ano passado, de manter uma pessoa presa após a sua segunda condenação.

O presidente do Senado também fala em negociar a transição com membros do STF, embora o áudio não permita estabelecer com precisão o que ele pretende.

Machado, para quem os ministros "têm que estar juntos", quis saber por que Dilma não "negocia" com os membros do Supremo. Renan respondeu: "Porque todos estão putos com ela".

Para Renan, os políticos todos "estão com medo" da Lava Jato. "Aécio [Neves, presidente do PSDB] está com medo. [me procurou] 'Renan, queria que você visse para mim esse negócio do Delcídio, se tem mais alguma coisa'", contou Renan, em referência à delação de Delcídio do Amaral (ex-PT-MS), que fazia citação ao tucano.

Renan disse que uma delação da empreiteira Odebrecht "vai mostrar as contas", em provável referência à campanha eleitoral de Dilma. Machado respondeu que "não escapa ninguém de nenhum partido". "Do Congresso, se sobrar cinco ou seis, é muito. Governador, nenhum."

O peemedebista manifestou contrariedade ao saber, pelo senador Jader Barbalho (PMDB-PA), que o presidente afastado da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), esteve com Michel Temer em março.

Em dois pontos das conversas, Renan e Machado falam sobre contatos do senador e de Dilma com a mídia, citando o diretor de Redação da Folha, Otavio Frias Filho, e o vice-presidente Institucional e Editorial do Grupo Globo, João Roberto Marinho. Renan diz que Frias reconheceu "exageros" na cobertura da Lava Jato e diz que Marinho afirmou a Dilma que havia um "efeito manada" contra seu governo.

Outro lado
Por meio de sua assessoria, o presidente do Senado informou que os "diálogos não revelam, não indicam, nem sugerem qualquer menção ou tentativa de interferir na Lava Jato ou soluções anômalas. E não seria o caso porque nada vai interferir nas investigações."

Segundo a assessoria, "todas as opiniões do senador foram publicamente noticiadas pelos veículos de comunicação, como as críticas ao ex-presidente da Câmara, a possibilidade de alterar a lei de delações para, por exemplo, agravar as penas de delações não confirmadas e as notícias sobre delações de empreiteiras foram fartamente veiculadas".

"Em relação ao senador Aécio Neves, o senador Renan Calheiros se desculpa porque se expressou inadequadamente. Ele se referia a um contato do senador mineiro que expressava indignação –e não medo– com a citação do ex-senador Delcídio do Amaral."

A nota diz ainda que "o senador Renan Calheiros tem por hábito receber todos aqueles que o procuram. Nas conversas que mantém habitualmente defende com frequência pontos de vista e impressões sobre o quadro. Todas os pontos de vista, evidentemente, dentro da Lei e da Constituição".

A assessoria do STF informou que o presidente do tribunal, Ricardo Lewandowski, "jamais manteve conversas sobre supostas 'transição' ou 'mudanças na legislação penal' com as pessoas citadas", isto é, Renan Calheiros e Sérgio Machado.

Segundo a nota, o STF "mantém relacionamento institucional com os demais Poderes" e o ministro Lewandowski "participou de diversos encontros, constantes de agenda pública, com integrantes do Poder Executivo para tratar do Orçamento do Judiciário e do reajuste dos salários de servidores e magistrados".

Também por meio de nota, a Executiva Nacional do PSDB informou que vai "acionar na Justiça" o ex-presidente da Transpetro. A sigla diz ser "inaceitável essa reiterada tentativa de acusar sem provas em busca de conseguir benefícios de uma delação premiada".

"Fica cada vez mais clara a tentativa deliberada e criminosa do senhor Sérgio Machado de envolver em suspeições o PSDB e o nome do senador Aécio Neves, em especial, sem apontar um único fato que as justifique. As gravações se limitam a reproduzir comentários feitos pelo próprio autor, com o objetivo específico de serem gravados e divulgados."

"Sobre a referência ao diálogo entre os senadores Aécio Neves e Renan Calheiros, o senador Aécio manifestou a ele o que já havia manifestado publicamente inúmeras vezes: a sua indignação com as falsas citações feitas ao seu nome."

Sérgio Machado não é localizado desde a semana passada.

Leia trechos dos diálogos

Primeira conversa:

SÉRGIO MACHADO - Agora, Renan, a situação tá grave.

RENAN CALHEIROS - Grave e vai complicar. Porque Andrade fazer [delação], Odebrecht, OAS. [falando a outra pessoa, pede para ser feito um telefonema a um jornalista]

MACHADO - Todos vão fazer.

RENAN - Todos vão fazer.

MACHADO - E essa é a preocupação. Porque é o seguinte, ela [Dilma] não se sustenta mais. Ela tem três saídas. A mais simples seria ela pedir licença...

RENAN - Eu tive essa conversa com ela.

MACHADO - Ela continuar presidente, o Michel assumiria e garantiria ela e o Lula, fazia um grande acordo. Ela tem três saídas: licença, renúncia ou impeachment. E vai ser rápido. A mais segura para ela é pedir licença e continuar presidente. Se ela continuar presidente, o Michel não é um sacana...

RENAN - A melhor solução para ela é um acordo que a turma topa. Não com ela. A negociação é botar, é fazer o parlamentarismo e fazer o plebiscito, se o Supremo permitir, daqui a três anos. Aí prepara a eleição, mantém a eleição, presidente com nova...

[atende um telefonema com um jornalista]

RENAN - A perspectiva é daquele nosso amigo.

MACHADO - Meu amigo, então é isso, você tem trinta dias para resolver essa crise, não tem mais do que isso. A economia não se sustenta mais, está explodindo...

RENAN - Queres que eu faça uma avaliação verdadeira? Não acredito em 30 dias, não. Porque se a Odebrecht fala e essa mulher do João Santana fala, que é o que está posto...

[apresenta um secretário de governo de Alagoas]

MACHADO - O Janot é um filho da puta da maior, da maior...

RENAN - O Janot... [inaudível]

MACHADO - O Janot tem certeza que eu sou o caixa de vocês. Então o que que ele quer fazer? Ele não encontrou nada nem vai encontrar nada. Então ele quer me desvincular de vocês, mediante Ricardo e mediante e mediante do Paulo Roberto, dos 500 [mil reais], e me jogar para o Moro. E aí ele acha que o Moro, o Moro vai me mandar prender, aí quebra a resistência e aí fodeu. Então a gente de precisa [inaudível] presidente Sarney ter de encontro... Porque se me jogar lá embaixo, eu estou fodido. E aí fica uma coisa... E isso não é análise, ele está insinuando para pessoas que eu devo fazer [delação], aquela coisa toda... E isso não dá, isso quebra tudo isso que está sendo feito.

RENAN - [inaudível]

MACHADO - Renan, esse cara é mau, é mau, é mau. Agora, tem que administrar isso direito. Inclusive eu estou aqui desde ontem... Tem que ter uma ideia de como vai ser. Porque se esse vagabundo jogar lá embaixo, aí é uma merda. Queria ver se fazia uma conversa, vocês, que alternativa teria, porque aí eu me fodo.

RENAN - Sarney.

MACHADO - Sarney, fazer uma conversa particular. Com Romero, sei lá. E ver o que sai disso. Eu estou aqui para esperar vocês para poder ver, agora, é um vagabundo. Ele não tem nada contra você nem contra mim.

RENAN - Me disse [inaudível] 'ó, se o Renan tiver feito alguma coisa, que não sei, mas esse cara, porra, é um gênio. Porque nós não achamos nada.'

MACHADO - E já procuraram tudo.

RENAN - Tudo.

MACHADO - E não tem. Se tivesse alguma coisa contra você, já tinha jogado... E se tivesse coisa contra mim [inaudível]. A pressão que ele quer usar, que está insinuando, é que...

RENAN - Usou todo mundo.

MACHADO -...está dando prazos etc é que vai me apartar de vocês. Mesma coisa, já deu sinal com a filha do Eduardo e a mulher... Aquele negócio da filha do Eduardo, a porra da menina não tem nada, Renan, inclusive falsificaram o documento dela. Ela só é usuária de um cartão de crédito. E esse é o caminho [inaudível] das delações. Então precisa ser feito algo no Brasil para poder mudar jogo porque ninguém vai aguentar. Delcídio vai dizer alguma coisa de você?

RENAN - Deus me livre, Delcídio é o mais perigoso do mundo. O acordo [inaudível] era para ele gravar a gente, eu acho, fazer aquele negócio que o J Hawilla fez.

MACHADO - Que filho da puta, rapaz.

RENAN - É um rebotalho de gente.

MACHADO - E vocês trabalhando para poder salvar ele.

RENAN - [Mudando de assunto] Bom, isso aí então tem que conversar com o Sarney, com o teu advogado, que é muito bom. [inaudível] na delação.

MACHADO - Advogado não resolve isso.

RENAN - Traçar estratégia. [inaudível]

MACHADO - [inaudível] quanto a isso aí só tem estratégia política, o que se pode fazer.

RENAN - [inaudível] advogado, conversar, né, para agir judicialmente.

MACHADO - Como é que você sugeriria, daqui eu vou passar na casa do presidente Sarney.

RENAN - [inaudível]

MACHADO - Onde?

RENAN - Lá, ou na casa do Romero.

MACHADO - Na casa do Romero. Tá certo. Que horas mais ou menos?

RENAN - Não, a hora que você quiser eu vou estar por aqui, eu não vou sair não, eu vou só mais tarde vou encontrar o Michel.

MACHADO - Michel, como é que está, como é que está tua relação com o Michel?

RENAN - Michel, eu disse pra ele, tem que sumir, rapaz. Nós estamos apoiando ele, porque não é interessante brigar. Mas ele errou muito, negócio de Eduardo Cunha... O Jader me reclamou aqui, ele foi lá na casa dele e ele estava lá o Eduardo Cunha. Aí o Jader disse, 'porra, também é demais, né'.

MACHADO - Renan, não sei se tu viu, um material que saiu na quinta ou sexta-feira, no UOL, um jornalista aqui, dizendo que quinta-feira tinha viajado às pressas...

RENAN - É, sacanagem.

MACHADO - Tu viu?

RENAN - Vi.

MACHADO - E que estava sendo montada operação no Nordeste com Polícia Federal, o caralho, na quinta-feira.

RENAN - Eu vi.

MACHADO - Então, meu amigo, a gente tem que pensar como é que encontra uma saída para isso aí, porque isso aí...

RENAN - Porque não...

MACHADO - Renan, só se fosse imbecil. Como é que tu vai sentar numa mesa para negociar e diz que está ameaçado de preso, pô? Só quem não te conhece. É um imbecil.

RENAN - Tem que ter um fato contra mim.

MACHADO - Mas mesmo que tivesse, você não ia dizer, porra, não ia se fragilizar, não é imbecil. Agora, a Globo passou de qualquer limite, Renan.

RENAN - Eu marquei para segunda-feira uma conversa inicial com [inaudível] para marcar... Ela me disse que a conversa dela com João Roberto [Marinho] foi desastrosa. Ele disse para ela... Ela reclamou. Ele disse para ela que não tinha como influir. Ela disse que tinha como influir, porque ele influiu em situações semelhantes, o que é verdade. E ele disse que está acontecendo um efeito manada no Brasil contra o governo.

MACHADO - Tá mesmo. Ela acabou. E o Lula, como foi a conversa com o Lula?

RENAN - O Lula está consciente, o Lula disse, acha que a qualquer momento pode ser preso. Acho até que ele sabia desse pedido de prisão lá...

MACHADO - E ele estava, está disposto a assumir o governo?

RENAN - Aí eu defendi, me perguntou, me chamou num canto. Eu acho que essa hipótese, eu disse a ele, tem que ser guardada, não pode falar nisso. Porque se houver um quadro, que é pior que há, de radicalização institucional, e ela resolva ficar, para guerra...

MACHADO - Ela não tem força, Renan.

RENAN - Mas aí, nesse caso, ela tem que se ancorar nele. Que é para ir para lá e montar um governo. Esse aí é o parlamentarismo sem o Lula, é o branco, entendeu?

MACHADO - Mas, Renan, com as informações que você tem, que a Odebrecht vai tacar tiro no peito dela, não tem mais jeito.

RENAN - Tem não, porque vai mostrar as contas. E a mulher é [inaudível].

MACHADO - Acabou, não tem mais jeito. Então a melhor solução para ela, não sei quem podia dizer, é renunciar ou pedir licença.

RENAN - Isso [inaudível]. Ela avaliou esse cenário todo. Não deixei ela falar sobre a renúncia. Primeiro cenário, a coisa da renúncia. Aí ela, aí quando ela foi falar, eu disse, 'não fale não, pelo que conheço, a senhora prefere morrer'. Coisa que é para deixar a pessoa... Aí vai: impeachment. 'Eu sinceramente acho que vai ser traumático. O PT vai ser desaparelhado do poder'.

MACHADO - E o PT, com esse negócio do Lula, a militância reacendeu.

RENAN - Reacendeu. Aí tudo mundo, legalista... Que aí não entra só o petista, entra o legalista. Ontem o Cassio falou.

MACHADO - É o seguinte, o PSDB, eu tenho a informação, se convenceu de que eles é o próximo da vez.

RENAN - [concordando] Não, o Aécio disse isso lá. Que eu sou a esperança única que eles têm de alguém para fazer o...

MACHADO - [Interrompendo] O Cunha, o Cunha. O Supremo. Fazer um pacto de Caxias, vamos passar uma borracha no Brasil e vamos daqui para a frente. Ninguém mexeu com isso. E esses caras do...

RENAN - Antes de passar a borracha, precisa fazer três coisas, que alguns do Supremo [inaudível] fazer. Primeiro, não pode fazer delação premiada preso. Primeira coisa. Porque aí você regulamenta a delação e estabelece isso.

MACHADO - Acaba com esse negócio da segunda instância, que está apavorando todo mundo.

RENAN - A lei diz que não pode prender depois da segunda instância, e ele aí dá uma decisão, interpreta isso e acaba isso.

MACHADO - Acaba isso.

RENAN - E, em segundo lugar, negocia a transição com eles [ministros do STF].

MACHADO - Com eles, eles têm que estar juntos. E eles não negociam com ela.

RENAN - Não negociam porque todos estão putos com ela. Ela me disse e é verdade mesmo, nessa crise toda –estavam dizendo que ela estava abatida, ela não está abatida, ela tem uma bravura pessoal que é uma coisa inacreditável, ela está gripada, muito gripada– aí ela disse: 'Renan, eu recebi aqui o Lewandowski, querendo conversar um pouco sobre uma saída para o Brasil, sobre as dificuldades, sobre a necessidade de conter o Supremo como guardião da Constituição. O Lewandowski só veio falar de aumento, isso é uma coisa inacreditável'.

MACHADO - Eu nunca vi um Supremo tão merda, e o novo Supremo, com essa mulher, vai ser pior ainda. [...]

MACHADO - [...] Como é que uma presidente não tem um plano B nem C? Ela baixou a guarda. [inaudível]

RENAN - Estamos perdendo a condição política. Todo mundo.

MACHADO - [inaudível] com Aécio. Você está com a bola na mão. O Michel é o elemento número um dessa solução, a meu ver. Com todos os defeitos que ele tem.

RENAN - Primeiro eu disse a ele, 'Michel, você tem que ficar calado, não fala, não fala'.

MACHADO - [inaudível] Negócio do partido.

RENAN - Foi, foi [inaudível] brigar, né.

MACHADO - A bola está no seu colo. Não tem um cara na República mais importante que você hoje. Porque você tem trânsito com todo mundo. Essa tua conversa com o PSDB, tu ganhou uma força que tu não tinha. Então [inaudível] para salvar o Brasil. E esse negócio só salva se botar todo mundo. Porque deixar esse Moro do jeito que ele está, disposto como ele está, com 18% de popularidade de pesquisa, vai dar merda. Isso que você diz, se for ruptura, vai ter conflito social. Vai morrer gente.

RENAN - Vai, vai. E aí tem que botar o Lula. Porque é a intuição dele...

MACHADO - Aí o Lula tem que assumir a Casa Civil e ser o primeiro ministro, esse é o governo. Ela não tem mais condição, Renan, não tem condição de nada. Agora, quem vai botar esse guizo nela?

RENAN - Não, [com] ela eu converso, quem conversa com ela sou eu, rapaz.

MACHADO - Seguinte, vou fazer o seguinte, vou passar no presidente, peço para ele marcar um horário na casa do Romero.

RENAN - Ou na casa dele. Na casa dele chega muita gente também.

MACHADO - É, no Romero chega menos gente.

RENAN - Menos gente.

MACHADO - Então marco no Romero e encontra nós três. Pronto, acabou. [levanta-se e começam a se despedir] Amigo, não perca essa bola, está no seu colo. Só tem você hoje. [caminhando] Caiu no seu colo e você é um cara predestinado. Aqui não é dedução não, é informação. Ele está querendo me seduzir, porra.

RENAN - Eu sei, eu sei. Ele quem?

MACHADO - O bicho daqui, o Janot.

RENAN - Mandando recado?

MACHADO - Mandando recado.

RENAN - Isso é?

MACHADO - É... Porra. É coisa que tem que conversar com muita habilidade para não chegar lá.

RENAN - É. É.

MACHADO - Falando em prazo... [se despedem]

Segunda conversa:

MACHADO - [...] A meu ver, a grande chance, Renan, que a gente tem, é correr com aquele semi-parlamentarismo...

RENAN - Eu também acho.

MACHADO -...paralelo, não importa com o impeach... Com o impeachment de um lado e o semi-parlamentarismo do outro.

RENAN - Até se não dá em nada, dá no impeachment.

MACHADO - Dá no impeachment.

RENAN - É plano A e plano B.

MACHADO - Por ser semi-parlamentarismo já gera para a sociedade essa expectativa [inaudível]. E no bojo do semi-parlamentarismo fazer uma ampla negociação para [inaudível].

RENAN - Mas o que precisa fazer, só precisa três três coisas: reforma política, naqueles dois pontos, o fim da proibição...

MACHADO - [Interrompendo] São cinco pontos:

[...]

RENAN - O voto em lista é importante. [inaudível] Só pode fazer delação... Só pode solto, não pode preso. Isso é uma maneira e toda a sociedade compreende que isso é uma tortura.

MACHADO - Outra coisa, essa cagada que os procuradores fizeram, o jogo virou um pouco em termos de responsabilidade [...]. Qual a importância do PSDB... O PSDB teve uma posição já mais racional. Agora, ela [Dilma] não tem mais solução, Renan, ela é uma doença terminal e não tem capacidade de renunciar a nada. [inaudível]

[...]

MACHADO - Me disseram que vai. Dentro da leniência botaram outras pessoas, executivos para falar. Agora, meu trato com essas empresas, Renan, é com os donos. Quer dizer, se botarem, vai dar uma merda geral, eu nunca falei com executivo.

RENAN - Não vão botar, não. [inaudível] E da leniência, detalhar mais. A leniência não está clara ainda, é uma das coisas que tem que entrar na...

MACHADO -...No pacote.

RENAN - No pacote.

MACHADO - E tem que encontrar, Renan, como foi feito na Anistia, com os militares, um processo que diz assim: 'Vamos passar o Brasil a limpo, daqui para frente é assim, pra trás...' [bate palmas] Porque senão esse pessoal vão ficar eternamente com uma espada na cabeça, não importa o governo, tudo é igual.

RENAN - [concordando] Não, todo mundo quer apertar. É para me deixar prisioneiro trabalhando. Eu estava reclamando aqui.

MACHADO - Todos os dias.

RENAN - Toda hora, eu não consigo mais cuidar de nada.

[...]

MACHADO - E tá todo mundo sentindo um aperto nos ombros. Está todo mundo sentindo um aperto nos ombros.

RENAN - E tudo com medo.

MACHADO - Renan, não sobra ninguém, Renan!

RENAN - Aécio está com medo. [me procurou] 'Renan, queria que você visse para mim esse negócio do Delcídio, se tem mais alguma coisa.'

MACHADO - Renan, eu fui do PSDB dez anos, Renan. Não sobra ninguém, Renan.

[...]

MACHADO - Não dá pra ficar como está, precisa encontrar uma solução, porque se não vai todo mundo... Moeda de troca é preservar o governo [inaudível].

RENAN - [inaudível] sexta-feira. Conversa muito ruim, a conversa com a menina da Folha... Otavinho [a conversa] foi muito melhor. Otavinho reconheceu que tem exageros, eles próprios tem cometido exageros e o João [provável referência a João Roberto Marinho] com aquela conversa de sempre, que não manda. [...] Ela [Dilma] disse a ele 'João, vocês tratam diferentemente de casos iguais. Nós temos vários indicativos'. E ele dizendo 'isso virou uma manada, uma manada, está todo mundo contra o governo.'

MACHADO - Efeito manada.

RENAN - Efeito manada. Quer dizer, uma maneira sutil de dizer "acabou", né. 

Fonte: Folha.com

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Tênis do tipo pisca-pisca explode e fica completamente destruído

Pense no susto que um casal do Texas, nos Estados Unidos, levou depois que um tênis pisca-pisca explodiu dentro do carro da família. Eles encontraram a parte do banco traseiro do veículo em chamas e lá estava o calçado, que pertencia ao filho de apenas dois anos, completamente destruído. Ao que tudo indica, o incêndio teria começado depois que o tênis ficou exposto a calor extremo.

“Eu apenas agradeço que o meu filho não estava usando os tênis no momento. Não sei se ele seria capaz de me dizer que os pés estavam esquentando e não acho que ele conseguiria tirar o sapato sozinho”, disse Jovan Virag, mãe da criança, em entrevista ao Khou News.

Uma equipe de televisão norte-americana levou um tênis idêntico a um especialista para apurar mais detalhes do incidente. De acordo com Cam Cope, presidente da Auto Fire, que é uma empresa especialista em investigação de acidentes, o calçado teria energia suficiente para iniciar um incêndio. A fiação curta usada por esse tipo de tênis fabricado na China seria a principal causa. “Quanto menor o fio, maiores são as chances de se ter problemas”, explicou.

A Payless, empresa que comercializava o calçado, tirou o produto do seu site e disse em nota que já está em contato com a família e autoridades competentes para entender melhor o que teria causado o incêndio.

Fonte: Blog O Viral (Com informações da revista Crescer)

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Ampliado em 43% o recurso da transposição do rio São Francisco

O anúncio de que serão elevados em 43% os pagamentos para as empresas executoras da obras de Transposição do Rio São Francisco foi recebido com alívio pelo governo do Estado. É que além de não haver descontinuidade no desembolso, o que não ocorreu até o momento, o maior aporte poderá garantir aceleração de serviços no Ceará, como a conclusão de barragens em Mauriti e Brejo Santo.

O anúncio foi divulgado, ontem, pelo Ministério da Integração Nacional. O ministro Hélder Barbalho informou que os pagamentos para as obras do Projeto de serão elevados da média mensal de R$ 150 milhões para até R$ 215 milhões.

Para o titular da Secretaria de Recursos Hídricos (SRH), Francisco Teixeira, a notícia, caso seja confirmada, no atual quadro, é alvissareira, porque atende, especialmente, o eixo Leste, abrangendo o agreste de Pernambuco e a Paraíba, mas também pode representar na aceleração de obras no Eixo Norte, onde o Ceará está situado, beneficiando, sobretudo, a conclusão das barragens que ainda faltam dentro da estrutura do projeto.

Cronograma
No Estado, foi prevista a construção de seis barragens para captar as águas do São Francisco. Desse total, apenas duas, em Jati, estão concluídas. As demais poderão ter o ritmo acelerado.

Para Teixeira, por não haver atraso no desembolso do pagamento, tem sido possível estabelecer um cronograma de que as águas chegarão ao Ceará até dezembro, mesmo com o desembolso mensal de R$ 150 milhões, como vem ocorrendo na atualidade.

O secretário explicou que a vantagem seria na distribuição por Mauriti e Brejo Santo, que ganharia um impulso maior com a conclusão dos demais reservatórios. "No momento, as obras no Ceará estão dentro do ritmo normal", observa.

Teixeira reiterou que, ao contar com águas do São Francisco ainda no fim deste ano, há uma maior segurança hídrica, uma vez que a preocupação maior será com 2017, que se iniciará com os açudes cearenses somando cerca de 13% da sua capacidade.

Defasagem
Atualmente, os maiores reservatórios do Estado, respectivamente, o Castanhão com 9% e o Orós com 30%, causam apreensão ao gestor, com a indefinição do ciclo de chuvas para o próximo ano. Ele disse que haverá uma captação maior de água do Orós, diante da vulnerabilidade do Castanhão.

"As obras de transposição são de uma importância vital para o Ceará e para outros Estados do Nordeste. A decisão de aumentar o desembolso aumenta nossa esperança de que a obra beneficie o Ceará ainda em dezembro deste ano", ressaltou Teixeira.

A decisão foi tomada após uma rodada de reuniões, na terça-feira, com representantes das prestadoras de serviço responsáveis pelas obras civis e elétricas do Projeto.

Segundo o ministro, a ampliação dos repasses garante que o empreendimento esteja concluído até o fim deste ano, com o compromisso das construtoras de elevarem a produtividade ao seu limite máximo. O objetivo é manter o cronograma acordado com o Ministério da Integração Nacional.

"Sinalizamos a todas as empresas que elas estão autorizadas a ampliar o seu campo de serviços para cumprir o cronograma das obras. Queremos garantir que até o fim de dezembro os canais estejam concluídos e a água chegue até a Paraíba e ao Ceará", pontuou Helder Barbalho, ressaltando que a decisão ratifica a preocupação do governo federal com o abastecimento de água no Semiárido brasileiro.

Durante o encontro, as empresas construtoras reafirmaram o compromisso com o governo federal de concluir os trabalhos até o fim do ano.

MARCUS PEIXOTO
REPÓRTER

Fonte: Diário do Nordeste

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TIM encerra gratuidade do WhatsApp no Brasil; entenda

A TIM encerrou a gratuidade do WhatsApp no Brasil. Em nota divulgada pela assessoria de imprensa, a operadora explicou que encerrou o benefício, porém ampliou o pacote de dados de todos os clientes, em todos os segmentos, sem alterar o valor pago.

Ainda de acordo com o comunicado, o movimento aconteceu porque a empresa observou que, apesar de o cliente utilizar o aplicativo por muito tempo, o consumo de dados não era tão alto.

"Dessa forma, aumentando o pacote de internet para o usuário, ele teria mais liberdade de trafegar em diversas outras plataformas".

Veja nota na íntegra:

"Com o lançamento do novo portfólio, em novembro do ano passado, a TIM manteve o envio de mensagens no WhatsApp sem desconto na franquia apenas nos planos do segmento Controle e Pós-pago. Recentemente, a empresa evoluiu ainda mais suas ofertas e encerrou esse benefício. Em contrapartida, ampliou o pacote de dados em todos os segmentos, sem alterar os preços das ofertas.

Esse movimento aconteceu porque a empresa observou que, apesar de o cliente utilizar o aplicativo por muito tempo, o consumo de dados não era tão alto. Dessa forma, aumentando o pacote de internet para o usuário, ele teria mais liberdade de trafegar em diversas outras plataformas. Hoje, o plano TIM Controle oferece 1,5GB de dados e 500 minutos de voz por apenas R$ 50, um preço bastante vantajoso.

A TIM reitera que continua acreditando nas parcerias com as OTTs  e desenvolvendo novos produtos e serviços baseados nessa premissa".

Fonte: Diário do Nordeste

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7 coisas que você definitivamente não sabia sobre sexo

Posições, números, dicas, vídeos, imagens, polêmicas, fatores religiosos, acessórios, mitos, tabus, bonecas, roupas, sabores. Esses são alguns dos muitos tópicos que podem ser abordados dentro de apenas um assunto: sexo. A prática que dá origem à vida só nos prova que todos, sem exceção, estamos envolvidos com ela em menores ou maiores proporções. Talvez por isso o sexo é um dos assuntos que mais rende audiência, sempre.

Tem muita gente por aí que acha que sabe tudo sobre sexo e que não há muito que se aprender nesse sentido – engraçado é que até mesmo essas pessoas costumam ler qualquer matéria que tenha a chamativa palavra no título. Se por acaso você se acha um desses espertinhos, fique atento às revelações que serão feitas a seguir e conclua o óbvio: é impossível saber tudo – sobre qualquer coisa.

1 – Pornografia com transexuais
Esse gênero de filme costuma ser assistido por um tipo bem específico de público: homens heterossexuais. Qualquer pessoa sabe que a internet é um meio cheio de filmes de pornografia, para todos os gostos, e o fato é que algumas pesquisas recentes indicam que os filmes feitos com transexuais são muito populares.

Uma dupla de neurocientistas, Sai Gaddam e Ogi Ogas, decidiu fazer uma pesquisa minuciosa sobre esse gênero pornográfico. Eles vasculharam 1 bilhão de buscas na internet, feitas por 100 milhões de pessoas, e descobriram que a pornografia com transgêneros é a quarta mais procurada em sites adultos, sendo que essa procura é feita quase 100% por homens heterossexuais. E aí, leitores, o que vocês dizem sobre isso?

2 – Homens heterossexuais gostam de pênis
Os mesmos pesquisadores citados no item anterior descobriram também que, quando o assunto é imagem, as buscas feitas por homens heterossexuais não são direcionadas apenas ao órgão sexual feminino, mas também ao masculino. O número de buscas tem uma diferença tão pequena que nem é considerada, ficando, então, em 50% para fotos de vaginas e 50% para fotos de pênis. Pois é.

3 – Sua vida sexual tem relação com o seu salário
Sexo é um fator que melhora a vida e o humor de muita gente, mas, de acordo com alguns estudos atuais, a prática afeta também o valor de seu salário. Uma pesquisa feita recentemente descobriu que quem faz sexo quatro ou mais vezes por semana tem salários melhores do que os de pessoas que não têm a mesma rotina.

Antes que você saia por aí querendo resolver o problema, é bom saber de uma coisa: o sexo não aumenta seu salário e um salário alto não aumenta o número de vezes que você faz sexo por semana – uma coisa não é a causa de outra. O ponto é que quem faz bastante sexo geralmente tem uma boa autoestima, é enérgico, tem bom humor, toma decisões e está disposto – coincidentemente, esse é o perfil de um funcionário considerado bom, que é reconhecido em seu trabalho e tem chances de ser promovido. Deu para entender a relação?

4 – Pornografia deixa você mais tolerante
Filmes de conteúdo pornográfico não têm uma fama muito boa quando o assunto é qualidade ou o tratamento dado às atrizes, por exemplo. O fato é que existe uma relação entre quem assiste pornografia e quem não tem preconceitos com a união entre pessoas do mesmo sexo.

A ideia aqui é a de que já que os filmes mais populares disseminam a ideia de que toda interação – entregadores de pizza e dona de casa, patroa e estagiário – precisa terminar em sexo, eles fazem também com que as pessoas entendam que o sexo não acontece apenas entre quem é do mesmo gênero.

5 – Homens são mais solícitos com mulheres de seios maiores
Então tamanho importa, pelo jeito. Um grupo de pesquisadores franceses levou uma mocinha para um local público – a tarefa dela era acenar para estranhos e turistas. Detalhe: ela usava um sutiã que deixava seus seios muito maiores do que o natural. A ideia era avaliar o comportamento dos homens diante da mulher de seios avantajados. Depois, ela repetiu o processo, só que sem o sutiã.

A conclusão foi a de que, quando estava com “seios maiores”, ela recebeu mais ajuda do que quando estava sem o sutiã. Se você acha que isso é um absurdo, saiba que um segundo estudo conferiu as gorjetas recebidas por garçonetes: adivinha quem ganha mais?

A questão aqui vai bem além do que os números mostram – meninos, é sempre válido repensar na forma como vocês olham, tratam e convivem com mulheres. Estamos em 2013 e o machismo não está com nada.

6 – Homens gordinhos “duram” mais
O assunto aqui é sexo e você já deve ter percebido isso, então entenda que o verbo “durar” se refere ao tempo de desempenho sexual antes de atingir o orgasmo. E, nesse sentido, os gordinhos duram até três vezes mais do que os magrinhos.

Uma pesquisa feita na Turquia em 2010, com alguns casais durante um ano, concluiu que os maridos gordinhos marcavam uma média de 7 minutos e 15 segundos de penetração enquanto os maridos magros, apenas 108 segundos. O que é isso, Turquia?

7 – Mulheres gostam de sexo entre macacos
O que as mulheres querem, afinal? Essa era a pergunta que martelava na cabeça da pesquisadora Meredith Chivers, que decidiu encontrar a resposta para o dilema em 2009. Ela reuniu um grupo de mulheres, às quais exibiu uma série de imagens sexuais aleatórias, solicitando que elas fizessem uma espécie de ranking com as imagens que mais despertavam estímulos.

Para garantir que as candidatas não mentiriam, foi usado um aparelho que media o fluxo sanguíneo vaginal. O medidor revelou algo extraordinário: todas as mulheres tiveram estímulos sexuais significantes enquanto assistiam a um filme de chimpanzés fazendo sexo.

As imagens dos animais foram mais estimulantes, inclusive, do que as imagens de homens se masturbando ou de duas mulheres se beijando – o que não significa que essas duas situações foram indiferentes.

Fonte: Mega Curioso

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E se os mais ricos ajudassem a pagar o rombo nas contas públicas?

O Governo interino de Michel Temer anunciou nesta terça-feira linhas gerais de suas estratégia para reequilibrar as contas públicas. O eixo principal é criar uma regra para congelar o gasto público, incluindo limitar gastos com saúde e educação modificando a Constituição. O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, afirmou, em coincidência com empresários, que a carga tributária é alta e que, neste momento, não se contempla aumento de impostos. Especialistas ouvidos pelo EL PAÍS, no entanto, afirmam que há espaço para aumentar a tributação das camadas mais ricas da sociedade, distribuindo a fatura do ajuste imediato e de longo prazo de forma mais justa entre ricos e pobres. Defendem, como prioridade, a volta do imposto de 15% sobre lucro e dividendos recebidos por donos e acionistas de empresas.

Caso a cobrança desse tributo, que foi extinto em 1995, no Governo Fernando Henrique Cardoso, voltasse a ser cobrado, o Governo poderia arrecadar mais de 43 bilhões de reais por ano, segundo estudo feito pelos pesquisadores Rodrigo Orair e Sérgio Gobetti, do Instituto de Pesquisa Aplicada (Ipea). O montante representa, por exemplo, ¼ do rombo esperado nas contas públicas de 2016, estimado na semana passada em 170,5 milhões de reais. A regra não foi alterada nos anos Lula e Dilma. Em 2015, o senador Lindebergh Farias apresentou projeto de lei para modificá-la, mas ele está parado no Senado.

"Hoje, grande parte do que os empresários ricos ganham não é tributada. Um trabalhador com salário de 8.000 reais paga um imposto de renda de 27,5%. Já um dono de uma grande empresa que fatura mais de 500.000 reais a título de lucros e dividendos pode não pagar nada como pessoa física", explica Orair, que ressalta que o Brasil é um dos poucos países que ainda isentam esse imposto. O sistema clássico de tributação prevê imposto na pessoa jurídica e, posteriormente, havendo distribuição de dividendos aos acionistas, também na pessoa física. Dos 34 países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), que reúne economias desenvolvidas e algumas em desenvolvimento, apenas um, a Estônia, não cobra esse tributo. Alguns tributam mais na pessoa física, outros na pessoa jurídica, mas em média, de acordo com Orair, a parcela de lucros tributada pelo Estado é mais alta do que a do Brasil.

Ainda segundo o pesquisador, só após essa mudança, a progressividade das alíquotas do Imposto de Renda, outra mudança defendida por especialistas, seria efetiva, já que ela só incide sobre os salários. A volta da cobrança desse imposto seria inclusive mais interessante que a polêmica recriação da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF), na opinião do especialista. "É mais fácil argumentar sobre uma medida que vai afetar o topo da cadeia de um país tão desigual que falar na CPMF, que é um imposto regressivo (afeta de maneira proporcionalmente igual ricos e pobres)", explica.

Segundo dados do Ministério da Fazenda, 2,1 milhões de pessoas no Brasil eram acionistas ou donos de empresas em 2013. O grupo, no entanto, é diverso, já que vai desde um microempresário a um acionista de uma grande companhia. "Por isso, defendo que poderíamos pensar também em uma volta do imposto progressiva, mais justa, com valores diferentes para diferentes faturamentos", explica Orair. O projeto de lei atualmente no Senado (PLS) 588/2015 prevê o imposto sobre a distribuição de lucros e dividendos, mas sugere que a isenção seja mantida apenas para empresários inscritos no Simples Nacional, com receita bruta anual de até 3,6 milhões de reais.

Nara Cristina Taga, coordenadora de Direito Tributário Aplicado da FGV, explica que, quando o tributo sobre lucros e dividendos deixou de ser cobrado em 1995, o país vivia um momento de desenvolvimento em que houve um esforço de criar mecanismos de incentivo para o setor empresarial. "O país queria aquecer a economia criando incentivos, mas essa isenção não contribui tanto para o crescimento. Então, porque manteríamos isso?", questiona.

De lá pra cá, também houve uma revisão dos estudos de distribuição de renda e de tributação. Um dos trabalhos que ganhou maior projeção foi o do economista Thomas Piketty, autor do best-seller Capital no século XXI. "Economistas como ele revisaram essa ideia de que não era papel da tributação distribuir renda, que ela deveria ser neutra. Essa visão não era realista, não nos levou ao crescimento e sim a concentração de renda", explica Orair.

"Não é questão de aumentar ou diminuir a carga, mas redistribuir a carga tributária brasileira. Isso implica aumentar a tributação na renda", já defendeu Marcelo Medeiros, pesquisador da UnB e do IPEA que ao lado de outros pesquisadores aplica metodologia de Piketty no Brasil.

Imposto mais alto sobre heranças
Em sua passagem pelo Brasil em 2014, Piketty inclusive defendeu um imposto mais alto sobre heranças como instrumento para diminuir o abismo entre os mais ricos e mais pobres Brasil. Taga concorda com a medida pois considera a tributação atual de até 4% baixa em comparação com as alíquotas dos EUA, Reino Unido, Alemanha, França. "Alguns países tributam até 50% da herança. O fundamento é interessante. O herdeiro recebe aquela renda não pelo fruto do seu trabalho, mas pelo patrimônio da família. Dessa forma, o estado taxa aquela herança para fazer uma redistribuição mais igualitária", afirma a economista.

No início de maio, o ministério da Fazenda, no apagar das luzes da gestão da presidenta Dilma Rousseff, enviou uma proposta para tributar heranças acima de 5 milhões e doações de mais de um milhão. A iniciativa visa compensar a correção de 5% na tabela do IR que elevará o limite de isenção de 1.903,98 reais para 1999,8. A ideia é aplicar alíquotas de 15%, 20% e 25% sobre heranças. O pesquisador do Ipea Rodrigo Orair afirma que a medida é válida, mas que pode gerar um imbróglio uma vez que a iniciativa pode ser considerada uma bitributação. "Já existe o tributo estadual de herança [Imposto de Transmissão Causa Mortis e Doação] e o Governo Federal está tentando federalizar esse imposto", explica. O Governo também propôs no projeto uma aumento de impostos para as empresas, mas deixou de fora as grandes companhias.

Para o tributarista Miguel Silva, a solução mais simples para "praticar a justiça social" por meio de tributação é aplicar mais imposto sobre renda e propriedade e menos sobre o consumo. "Tributos como ICMS [Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços] é o que mais recai sobre a população mais baixa, você tributa igual desiguais", explica. "O Brasil reduz pouco da desigualdade por tributação e tem uma ação distributiva forte por meio de gasto: Bolsa Família, salário mínimo de Previdência, Assistência. Em um momento de crise de ajuste, em que você quer repensar, talvez seja o momento de tirar tanto peso do gasto e olhar mais pra tributação", resume Orair.

Impostos sobre fortuna
Outro tema polêmico para tributar os mais ricos é o imposto sobre grandes fortunas. A Constituição brasileira prevê a criação do imposto, mas ele nunca foi instituído. "Dependeria de uma lei complementar, mas há muitos interesses em jogo. Além disso há um problema, como vamos medir isso? O que é uma grande fortuna", questiona Taga. Ela ressalta ainda que os donos de grandes poderiam optar mandar o dinheiro para paraísos fiscais caso o imposto fosse instituído ou se tornarem exilados fiscais. O ator francês Gerard Depardieu é um ótimo exemplo, segundo Taga, de quem foi embora do país após a alta taxação de grandes fortunas. Ele abandonou a França para não ser obrigado a pagar a alíquota de 75% instituído na França. Mas, na opinião da especialista, há melhores formas e mais igualitárias que o imposto sobre as grandes fortunas. "Muitos países que aliaram o tributo sobre lucros e dividendos com faixas mais progressivas de imposto de renda e uma alíquota grande na herança conseguiram uma redistribuição de renda mais eficaz", conclui.

Fonte: El País

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Truque ridiculamente simples elimina os riscos da tela do celular

Como doí na nossa alma cada risquinho novo que aparece no celular.

Mas não se aborreça, a vodca está para curar sua bad no amor, assim como o fermento está para curar os riscos no celular!

Descobrimos uma dica que vai apagar os riscos da tela do seu celular e deixar seu queridinho como se tivesse acabado de sair da loja. E nada de usar produtos estranhos ou caros, é tudo muito fácil. Se liga!

Passo a Passo

Você vai precisar de:
  • 1 colher de sopa de Fermento em Pó
  • 1/2 copo de Água
Como fazer

Em um recipiente, que pode ser uma vasilha ou um prato, despeje o fermento em pó.

Adicione um pouco de água, repare que uma reação química vai acontecer.

Mexa bem para que essa mistura fique homogênea.

Agora adicione mais fermento ou mais água, até atingir a consistência de uma pasta levemente molhada.

Pegue um pouco da mistura e com a ajuda de um pano esfregue na superfície do celular com movimentos circulares.

Evite forçar a tela com o dedo quando estiver aplicando a mistura pois você pode danificar a tela do seu celular.

Esfregue até não sobrar mais pasta. Se os arranhões não tiverem saído coloque mais um pouco da mistura no pano e esfregue até que os riscos desapareçam.

Uma dica é usar também um palito de dentes para limpar o fermento dos cantinhos do aparelho, por exemplo, dos buraquinhos de onde sai o som do celular.

Depois de umas boas esfregadas não há mais vestígios dos riscos.

Meu celular ainda é novo e tento cuidar direitinho dele, por isso ainda não está com arranhões muito grandes, mas funciona bem tanto para pequenos como para grandes riscos. Mas fique ligado, se forem arranhões muito profundos talvez essa dica não seja tão eficiente.

Só mais uma coisa, agora que está tudo novo, que tal comprar uma película? #ficadica

Fonte: SOS Solteiros

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Sobe para 9 número de mortes por H1N1 no Ceará em 2016

Subiu para 9 o número de óbitos confirmados por H1N1 no Ceará em 2016. De acordo com o novo boletim da Secretaria de Saúde do Estado (Sesa), divulgado na segunda-feira (23), uma nova morte foi verificada, na última semana, no município de Caucaia. Segundo o órgão, o óbito ocorreu no dia 30 de abril, mas só agora foi oficializado.

A vítima era um homem de 59 anos com doenças cardiovasculares crônicas e pneumonia bacteriana.

Esta é a segunda morte confirmada em Caucaia. Também houve mortes nas cidades de Fortaleza, Jaguaretama, Pereiro, Sobral e Juazeiro do Norte. Ao todo, o Ceará já contabilizada 24 casos da doença neste ano.

Vacina
Segundo o Ministério da Saúde, o Estado atingiu 80% de cobertura vacinal contra a Influenza, meta estabelecida . A campanha nacional de imunização chegou ao fim na última sexta-feira (20), mas, no Ceará, assim como em outros estados, os esforços foram prorrogados.

Fonte: Diário do Nordeste

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Impeachment é ‘insulto à democracia’, criticam parlamentares britânicos

Em uma carta publicada pelo jornal britânico “The Guardian'', um grupo de 20 parlamentares britânicos condenou o processo de impeachment e o afastamento da presidente Dilma Rousseff. Segundo os políticos, o processo é um insulto à democracia do país.

“Condenamos a suspensão da presidente Dilma Rousseff no Brasil. É errado que alguns parlamentares pisoteiem a vontade política expressada nas urnas por 54 milhões de brasileiros'', diz o texto.

A carta, que é assinada por uma maioria de parlamentares do Partido Trabalhista, critica o governo interino de Michel Temer.

“O novo governo mostrou suas verdadeiras cores ao indicar um ministério não representativo, só de homens, e lançar políticas neoliberais que vão machucar milhões de trabalhadores e pobres.''

“O governo interino não tem mandato para implementar políticas que revertem os programas sociais que retiraram 40 milhões de pessoas da pobrezas'', continua.

Fonte: Blog do Brasilianismo/UOL

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Para Gilmar Mendes, fala de Jucá não configura tentativa de frear Lava-Jato

O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), disse nesta terça-feira que não viu tentativa de obstrução da Justiça na fala do ex-ministro do Planejamento Romero Jucá. Em conversa divulgada na segunda pelo jornal “Folha de S.Paulo”, Jucá sugeriu ao ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado que seria necessário um pacto para “estancar a sangria” representada pela Operação Lava Jato, que investiga ambos. Depois de divulgado o diálogo, Jucá foi exonerado do cargo e reassumiu a cadeira no Senado.

— Não vi isso (tentativa de obstrução da Lava-Jato) — afirmou.

O ministro ressaltou ter ficado incomodado com a referência ao STF. Na conversa, Jucá diz que conversou com ministros do tribunal, sem citar quais. Gilmar ponderou que a atuação do STF comprova que não há margem para se exercer esse tipo de influência nas decisões.

— (Vi) uma certa impropriedade em relação à referência ao Supremo. Sempre vem essa história: ‘já falei com os juízes’ ou coisa do tipo. Essa referência causa incômodo. Virou um mantra, um enredo que se repete — afirmou, concluindo: — Não há o que suspeitar do tribunal. O tribunal tem agido com muita tranquilidade, com muita seriedade, muita imparcialidade. A mim, me parece que não há nada para mudar o curso (da Lava-Jato).

Apesar de admitir uma relação de proximidade com Jucá, Gilmar negou que tenha sido procurado pelo senador para tratar da Lava-Jato:

— Sou uma pessoa que tenho bom relacionamento com o Jucá desde o governo Fernando Henrique e ele nunca me procurou sobre isso.

O ministro também minimizou os danos causados à imagem do governo com a divulgação do áudio de Jucá e a saída prematura dele do ministério. Gilmar ponderou que esse tipo de coisa acontece quando se está no governo.

— São problemas da realidade política, com os quais se tem que lidar. Eu tenho essa experiência também, passei por governo (foi advogado-geral da União do governo Fernando Henrique). Quer dizer, da noite para o dia, às vezes por uma fala, por uma revelação, se encerra um mandato às vezes até exitoso. Em suma, isso faz parte da realidade política — avaliou.

Para Gilmar, Jucá está em situação totalmente diferente em relação ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Em março, o ministro suspendeu por liminar a nomeação de Lula para a Casa Civil, porque considerou tentativa de obstrução à Justiça. Para o ministro, a nomeação teria ocorrido apenas para dar foro especial ao ex-presidente, tirando as investigações contra ele das mãos do juiz Sérgio Moro e transferindo os inquéritos para o STF.

Fonte: O Globo

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Sancionada lei que obriga farol baixo na estrada durante o dia

O presidente em exercício Michel Temer sancionou a lei que torna obrigatório rodar em estradas com o farol baixo aceso durante o dia. A mudança no Código Brasileiro de Trânsito (CTB) foi publicada no Diário Oficial da União desta terça-feira (24) e, segundo o Ministério das Cidades, começa a valer em 45 dias, em 8 de julho, que é o prazo para os cidadãos se adaptarem às novas regras.

Temer vetou o artigo que dizia que a medida entrava em vigor na data da publicação por considerar que "sempre que a norma possua grande repercussão, deverá ter sua vigência iniciada em prazo que permita sua divulgação e conhecimento". O veto será submetido ao Congresso.

Até então, o uso de farol só era exigido para todos os veículos durante a noite e em túneis, independentemente do horário do dia. Para as motos, o uso das luzes já era obrigatório durante o dia e a noite.

De acordo com o Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), a medida será válida para qualquer tipo de rodovia, incluindo as que passam por trechos urbanos e também em túneis com iluminação pública.

Multa e 4 pontos na CNH
O descumprimento será considerado infração média, com multa de R$ 85,13 e 4 pontos na carteira de habilitação. O valor subirá em novembro deste ano, assim como o de outras multas.

O projeto de lei foi proposto pelo deputado Rubens Bueno (PPS-PR), e relatado por José Medeiros (PSD-MT) no Senado. O parlamentar considerou que a imposição pode “aumentar” a segurança nas estradas.

“Trata-se da imposição de um procedimento bastante simples e de baixo custo que poderá aumentar a segurança nas estradas e assim contribuir para a redução da ocorrência de acidentes frontais nas rodovias e, consequentemente, salvar inúmeras vidas”, defendeu Medeiros.

Valor das multas subirá
Antes de ser afastada para o julgamento do impeachment, Dilma Rousseff sancionou, em abril, medidas que endurecem as punições para infrações de trânsito. O valor das multas subirá entre 52% e 66% em novembro deste ano.

Além disso, a punição para o motorista que for flagrado falando ou "manuseando" o telefone passará de média para gravíssima.

Veja os novos valores:

Infração leve
- De R$ 53,20 para R$ 88,38 (aumento de 66%)

Infração média
- De R$ 85,13 para R$ 130,16 (aumento de 52%)

Infração grave
- De R$ 127,69 para R$ 195,23 (aumento de 52%)

Infração gravíssima
- De R$ 191,54 para R$ 293,47 (aumento de 53%)

Fonte: Auto Esporte/G1

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Temer pode tirar 10,5 mi de famílias do Bolsa Família

A Fundação Perseu Abramo, centro de estudos ligado ao PT, apresentou nesta terça-feira (24) um estudo sobre os possíveis impactos das políticas sociais do governo do presidente interino Michel Temer (PMDB) no programa Bolsa Família, vitrine das gestões petistas.

Conduzido pelo presidente da fundação, o economista Marcio Pochmann, o estudo afirma que 10,5 milhões de famílias serão excluídas do Bolsa Família caso Temer leve adiante as propostas do programa "Travessia Social - Uma ponte para o futuro".

"O Programa Bolsa Família, reconhecido e premiado nacional e internacionalmente, está atualmente sob o ataque mais pesado. Mesmo sendo responsável por manter próximo de 36 milhões de pessoas distantes da linha de pobreza e ter acumulado 3,1 milhões de famílias que se desvincularam voluntariamente do programa, constata-se que se o Plano Temer vier a ser implementado, a sua regressão será consolidada", diz o estudo.

O documento da Perseu Abramo cita os trechos do programa elaborado pela fundação do PMDB, a Ulysses Guimarães, em que está destacado que a política social do governo Temer será focalizada nos 5% mais pobres da população brasileira.

"Neste caso, segundo as informações oficiais do IBGE e disponibilizadas pela Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) de 2014, o contingente dos 5% mais pobres seria 3,4 milhões de famílias, equivalendo a cerca de 12,2 milhões", afirma o documento.

Segundo o estudo apresentado por Pochmann, em abril deste ano, 13,9 milhões de famílias eram atendidas pelo Bolsa Família, "o que equivalia a cobertura de 97,3% dos pobres estimados pelas informações do IBGE 2014".

"Com a implementação possível do Plano Temer de atender 5% das famílias mais pobres (3.377.857 segundo a Pnad 2014), a cobertura média nacional da pobreza cairia para somente 23,7%".

De acordo com os dados da Perseu Abramo, com 39,3 milhões de pessoas deixariam de ser atendidas pelo programa. As famílias pobres das regiões Norte e Centro-Oeste deverão ser as mais afetadas.

Pochmann afirma que, caso o política de Temer prospere, haverá "impactos na pobreza, na violência e na educação", mas pouco mudará o panorama econômico. "Hoje o país gasta cerca de 0,46% do PIB com o Bolsa Família. O que é custo baixo se comparar com outros países."

Fonte: Folha.com

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IFCE Crato promove Semana do Meio Ambiente

A décima edição da Semana do Meio Ambiente do IFCE campus Crato (SEMEIA) aborda a agricultura familiar. O evento ocorre de 1 a 3 de junho e terá como tema geral “Pensar, Comer, Conservar”. A programação da Semana, que comemora o Dia Mundial do Meio Ambiente (5 de junho), conta com palestras, feira agroecológica e oficinas para os estudantes. Todas as atividades ocorrem pela manhã, de 8h às 11h.

A pedagoga Alaíde Régia Sena faz parte da comissão de organização da SEMEIA. Ela explica que o objetivo é sensibilizar os estudantes para a importância da agricultura familiar, principalmente para a região do Cariri. “O objetivo é chamar atenção para a grande necessidade que a gente tem do aumento da produção de alimentos orgânicos, da agricultura familiar. Tentar sensibilizar ao máximo sobre essa necessidade e aflorar isso nas pessoas, essa urgência em produzir alimentos saudáveis, livres de veneno”.

O professor Marcus Góes, que também integra a comissão de organização, afirma que a temática da já é abordada na maioria das disciplinas oferecidas pelos cursos técnicos em Agropecuária e a graduação em Zootecnia. “A agroecologia é a temática que promove um link entre a questão da preservação do meio ambiente com os métodos tradicionais de produção agropecuária”.

Aluna do terceiro período do curso técnico subsequente em Agropecuária, Damiana Vicente da Silva é agricultora. Ela explica que, com as técnicas de agroecologia que aprende no curso, conseguiu aumentar a produção da família.“Minha iniciativa de fazer o curso foi pelo fato de querer aprender novas técnicas de produção para aplicar na minha propriedade e aumentar minha produção. Tudo aquilo que eu tenho de informações boas, eu tô aplicando e tá dando certo”

Seguindo a agroecologia e com uma produção quase completamente orgânica, a família de Damiana produz uma diversidade de hortaliças e frutas, além de apicultura e pecuária. São esses produtos que estarão na feira da SEMEIA, que ocorre na manhã da quinta-feira (2).

A importância da agricultura familiar é destacada por Damiana. A família produz para a venda e para consumo próprio. “Isso tem melhorado nossa renda e diminuído nossas despesas com alimentação. Nós só compramos realmente aquilo que não produzimos. A agroecologia torna as pessoas independentes, melhora a renda e impulsiona as pessoas a produzirem, investirem na sua propriedade”.

Para Alaíde Régia, há uma urgência em debater as questões ambientais com os estudantes, principalmente aqueles que trabalharão envolvidos com a natureza e a produção de alimentos, como é o caso dos alunos de Agropecuária e Zootecnia. “A grande importância de debater esse tema com os estudantes é a sensibilização que um profissional precisa ter para trabalhar com a natureza. É pensar que uma grande necessidade hoje é a convivência harmônica com o nosso meio, o semiárido. Tendo essa consciência, a gente consegue produzir de modo sustentável”.

PROGRAMAÇÃO

01/06 – de 08 às 11h

Apresentação cultural (Estudantes)

Palestras / Mesa Redonda (Com representantes da Secretaria do Meio Ambiente do Crato, da Associação Cristã de Base (ACB), da Floresta Nacional Araripe/Apodi (FLONA) e do IFCE)

– Mudanças de comportamento social: Impactos no meio ambiente

– Produção e comercialização de produtos orgânicos;

02/06 – 08 às 11h

Relato de caso da Agricultura Familiar: Damiana Vicente da Silva

Feira da Agricultura Familiar e Produção Orgânica:

– Exposição e venda de produtos orgânicos;

– Exposição de banco de sementes e defensivos alternativos;

– Exposição de painéis com o tema produção orgânica e outros assuntos vinculados.

03/06 – 08 às 11h

Palestra de abertura dos trabalhos.

OFICINAS:

– Produção de mudas de plantas nativas.

– Produção de defensivos naturais.

– Irrigação por inundação: efeitos ao meio ambiente e proibições legais.

Assessoria de Comunicação/IFCE Crato

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Menina de 14 anos morre eletrocutada ao usar celular que estava carregando

Uma adolescente de 14 anos, que não teve sua identidade revelada, morreu eletrocutada ao tentar usar seu celular que estava carregando na tomada, enquanto ela tomava banho. O acidente aconteceu em Moscou, na Rússia.

A menina, que vivia com sua mãe e seu irmão mais velho, conectou o cabo ao celular, mas acidentalmente deixo o aparelho cair na água.

A mãe da vítima a encontrou com o corpo começando a queimar, após notar demora para sair do chuveiro. De acordo com o site Mirror, a menina usava um cabo de extensão para ligar o telefone à energia elétrica, já que não havia tomada dentro do banheiro.

Em entrevista à imprensa local, a procuradora Yulia Ivanova afirmou: “Ainda estamos investigando e vamos chegar a uma decisão sobre as medidas a serem tomadas.”

Fonte: Rede TV! 

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Crato (CE): Prefeito Ronaldo decreta ponto facultativo na próxima sexta-feira (27)

O prefeito do Crato, Ronaldo Sampaio Gomes de Mattos, decretou ponto facultativo no Município na próxima sexta-feira, dia 27, por conta do feriado nacional de Corpus Christi, na quinta-feira, dia 26. O decreto tem como base a interrupção nas atividades normais no ferido, e leva em consideração o princípio da economicidade administrativa.

O ponto facultativo será voltado para o funcionalismo, exceto os dos serviços essenciais, a exemplo do fornecimento de água, atendimento médico-hospitalar de urgência, Departamento Municipal de Trânsito e da Secretaria de Educação, por conta do cumprimento de carga horária.

Assessoria de Imprensa/PMC

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Crato (CE): Caminhada marca 64 dias do desaparecimento de Rayane

Caminhada pelas ruas do Crato pede respostas sobre o desaparecimento de Rayane Alves
(Foto: Cícero Valério/Ag. Miséria)
Uma caminhada na manhã desta segunda-feira (23) marcou os 64 dias de desaparecimento da Jovem Rayane Alves Machado. Cerca de 200 pessoas participaram do movimento, que saiu em caminhada desde a Vila São Bento até a Praça São Vicente, no centro da cidade do Crato. Intitulado “Onde está Rayane”, o ato cobra das autoridades uma investigação e respostas sobre o desaparecimento da jovem.

Rayane tem 24 anos de idade e desapareceu no dia 19 março quando voltava do trabalho e se dirigia para Casa, na Vila São Bento. Desde então não há qualquer informação oficial sobre o paradeiro da jovem.  Uma campanha nas Redes Sociais está sendo feita na busca de obter informações sobre o paradeiro da garota.

Diversos movimentos sociais estão engajados em busca de respostas sobre o caso. Esse já e o segundo movimento que é realizado. Familiares de Rayane já estiveram na Câmara de Vereadores pedindo apoio dos parlamentares para desvendar o caso. Os familiais contam que desde que a situação começou, eles já receberam diversos trotes com falsas informações sobre o destino de Rayane.

Segundo informações da Delegacia Regional de Polícia Civil do Crato, o caso havia sido enviado para a Delegacia da Mulher, no município. Já a titular da delegacia, Camila Brito, informou que o caso ainda não deu entrada naquela entidade.

Adriano Duarte

Fonte: Miséria

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