O que fazer quando uma pessoa não gosta de você?

Você sabe que não vai agradar a todos, mas mesmo assim, se sente mal com a não aceitação de algumas pessoas - seja na paquera, no trabalho, na relação pessoal ou familiar. O que está por trás desse seu sentimento? O que vem a sua mente quando pensa nisso? Peço que se concentre agora por alguns instantes e avalie o que você sente. Algumas pessoas se percebem inseguras e imaturas para seguir a diante. Qual é o seu caso? Você abre mão da tentativa de influenciar o outro e querer provocar uma mudança ou acaba usando sua energia para conquistar e fazer com o que outro goste de você sem medir esforços, até mesmo passando do seu limite?

Para alguns é muito difícil lidar com a reprovação. De fato, ninguém gosta muito de não ser aceito. É um feedback que pode ser entendido como: se não agrado é porque estou fazendo algo errado. Esse sentimento é um tempero perigoso nas relações, pois quanto mais essas pessoas são rejeitadas, mais são capazes de se empenhar para chamar atenção. Esse tipo de comportamento pode ser negativo, uma vez que as atitudes tomadas na ideia de agradar podem sufocar a outra pessoa. Ações como ficar muito próximo, insistir, querer agradar excessivamente, cobrar atitudes, reclamar da não aceitação, querer explicação e exagerar nas ações são alguns exemplos desse exagero. As pessoas geralmente gostam de equilíbrio, e ao perceber esse descontrole do outro acabam se afastando ainda mais.

Isso acontece, de modo geral, quando as pessoas perdem o foco do que é importante para elas. Com isso, as pessoas se perdem na avaliação alheia, que nesse caso é a rejeição. Indivíduos com baixa autoestima tendem a sofrer mais com isso. Pessoas inseguras que não sabem bem como agir e se confundem no que é certo e errado de suas ações são mais suscetíveis a lidarem mal com essa situação.

Quem não aceita que uma pessoa possa não gostar dela acaba demonstrando desequilíbrio na relação, pois quer controlar inclusive a opinião dos outros, muitas vezes, impondo o seu jeito de ser ou fazendo o oposto (que também não vai bem) sendo extremamente submissa, aceitando tudo que não se deve aceitar em nenhuma relação somente com a esperança (errônea) de aceitação. O auto respeito e amor próprio devem prevalecer sempre.

Pessoas com essa dificuldade podem tentar se adequar ao outro ou ao grupo em que se encontram exagerando suas ações. Com isso perdem a espontaneidade, que é uma das chaves para o bom relacionamento, e vivem a sombra de ações copiadas dos outros. A ideia é agradar, mas não é o que acontece.

Para contornar essa situação, o mais adequado é:
  • Analisar a situação e a relação
  • Entender se você pode fazer melhor
  • Se você fez algo que desagradou a outra pessoa, por exemplo, avalie se pode agir diferente, se deve desculpas ou se pode corrigir de alguma maneira sua ação.
Tenha em mente que você deve fazer a sua parte e somente isso. O outro tem a responsabilidade de igual obrigação de fazer a parte dele. Faça a sua. De resto, não há nada a se fazer. Não há como agir pelo outro sem que ele peça sua ajuda. Pense sobre igualdade de reciprocidade. Viva sua vida no encontro do equilíbrio das relações. Não dê migalhas nem aceite isso de ninguém.

Para colocar isso tudo em prática, às vezes é preciso uma orientação profissional para que você possa aprender a mudar e agir diferente. Psicólogos, hipnólogos e coachs são excelentes para contribuir no estabelecimento de metas e comportamentos direcionados para ação eficaz.

Por: Adriana de Araújo, psicóloga

Fonte: Minha Vida

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Cebola pode reduzir em até 14% chance de desenvolver câncer

Conhecida como um dos principais temperos, a cebola apresenta um sabor inconfundível, forte e ácido, e um cheiro penetrante. Muitas pessoas não suportam essas características do legume, principalmente quando cru sobre o prato. Mas é importante reconsiderar, pois, além de saborosa, o vegetal apresenta diversos benefícios para a saúde.

A cebola é rica em diversas vitaminas como, por exemplo, vitamina A, B1, B2, B3 e C, além de fornecer ferro, cálcio, potássio, fósforo, magnésio e sódio ao nosso organismo, nutrientes importantes para manter um corpo saudável e prevenir algumas doenças. O vegetal também é indicado para as pessoas com problemas de circulação, uma vez que apresenta um alto grau de quercetina, um importante flavonoide que favorece a circulação sanguínea, e também o silício, que ajuda a prevenir trombose e o envelhecimento das veias e artérias.

Um estudo do Instituto de Pesquisa Farmacológica Mario Negri, em Milão, na Itália, afirma que quem come cerca de uma cebola durante a semana, reduz em até 14% a probabilidade de desenvolver câncer. A pesquisadora Carlotta Galeone, estendeu a pesquisa e chegou à conclusão que a proteção que a cebola oferece está proporcionalmente ligada às porções ingeridas. Dessa forma, duas cebolas semanais são suficientes para derrubar em 56% a chance do câncer de laringe, em 43% o de ovários e em 25% o de rins.

À primeira vista todos os tipos de cebola podem parecer do ponto de vista nutricional. Mas, apesar de apresentarem excelentes benefícios, existem algumas pequenas diferenças. Os tipos mais consumidos no Brasil são a cebola branca e a roxa. A cebola branca contém maior quantidade de cálcio e a roxa é mais rica em betacaroteno. Outro ponto que podemos destacar é a quantidade de calorias em cada uma, já que a tradicional apresenta 31,5 kcal em 100g, enquanto a roxa apresenta 34 kcal.

Mesmo com a diferença no valor calórico, a cebola é uma ótima aliada para as pessoas que estão em dieta, seja para fornecer mais saúde ou para ajudar no emagrecimento. Seu alto teor de fibra melhora o trânsito intestinal e ajuda a eliminar as toxinas, evitando a retenção de líquidos. Além, é claro, de fornecer maior sensação de saciedade.

Para finalizar, a cebola é ótima quando consumida junto com o alho. A dupla é capaz de reduzir a formação de cálculo biliar, aumentando a produção de duas enzimas responsáveis por formar quase 80% das pedras na vesícula.

Por: Dr. Durval Ribas, nutrólogo

Fonte: Minha Vida

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Água morna com limão e música: 5 dicas para um dia de trabalho produtivo

Falta de tempo. Essa, talvez, seja uma das maiores preocupações de profissionais hoje em dia. O desejo sempre é aumentar a produtividade, aproveitando melhor as horas disponíveis ao dia.

Algumas atitudes matinais, como refletir durante o banho, comer bem, ouvir música e até tomar água morna com limão podem ajudar nisso, segundo Christian Barbosa, especialista em administração de tempo e produtividade.

Antes de qualquer dica, porém, Barbosa alerta que é necessário querer. Além disso, é um treinamento diário e, muitas vezes, trabalhoso.

"A produtividade é uma ciência. É preciso se dedicar ao assunto. Ler um livro, fazer um curso. Treinar a mente", afirma. Ao praticar técnicas profissionais para aumentar a produtividade, segundo ele, é possível ganhar até uma ou duas horas a mais por dia para suas atividades.

O coach Fernando Colella diz que produtividade não é, necessariamente, fazer mais em menos tempo, e sim se sentir no controle de suas atividades e encontrar significado nelas. "Produtividade é um termo criado para máquinas. Nós somos gente. Nossa produtividade está ligada à qualidade", afirma Colella.

Os especialistas defendem que não há fórmulas prontas. Cada um deve encontrar técnicas e dicas que funcionam melhor para si, de maneira a produzir mais e melhor. Algumas, porém, são básicas, como listar as prioridades do dia.

É possível, porém, incorporar algumas atitudes à rotina matinal que podem ajudar nessa tarefa. Confira as dicas elaboradas pelo especialista Christian Barbosa.

1. Pense em seus objetivos durante o banho
A hora do banho pode ser usada para reflexão. Christian Barbosa aconselha a usar esse tempo para imaginar como seria se seus objetivos já estivessem realizados. "Pensar nos resultados futuros é um motivador diário e faz com que você conecte-se com as coisas importantes e prioritárias do dia".

Importante: isso não é desculpa para tomar banhos mais longos. A falta de água continua sendo um problema grave. Reflita sobre os objetivos enquanto se ensaboa, com a torneira fechada.

2. Tome um excelente café da manhã
Os nutricionistas afirmam que o café da manhã é uma das refeições mais importantes do dia. Uma alimentação balanceada é essencial para ter energia.

Mas, segundo Christian, um excelente café da manhã não é apenas comer bem, mas desfrutar do momento. Reserve 10 minutos para sentar à mesa. Se for preciso, para ganhar tempo, já deixe a mesa arrumada na noite anterior. Um café com açúcar enquanto procura a carteira para sair de casa não é uma refeição.

3. Ouça músicas empolgantes no caminho
Música é um grande motivador. Com a tecnologia atual, não há desculpa. É possível escutar no ônibus, trem ou carro, seja com celular, MP3 player ou CD.

Faça uma seleção de, pelo menos, sete músicas "que o deixam pilhado, com vontade de abraçar o mundo", como diz Barbosa. O estilo não importa, mas não vale rádio. Tem de ser uma lista pessoal e especial.

4. Revise as prioridades
Se ainda não tem uma lista de atividades, considere fazer uma, incluindo as prioridades que devem ser cumpridas.

Chegando ao trabalho, revise os e-mails, as tarefas não cumpridas no dia anterior e ajuste a sua lista de prioridades. "Pense nas atividades que precisam ser realmente atingidas no dia e planeje-as para que sejam executadas no melhor momento do seu dia", diz Christian.

5. Beba água morna com limão
Christian Barbosa defende essa receita caseira simples: água morna com algumas gotas de limão.  "Além de ter vitamina C, regular o Ph do corpo, proteger o sistema imunológico, a combinação estimula seu raciocínio. O potássio do limão ajuda a nutrir o cérebro", afirma Barbosa.

"Eu tenho experimentado em alguns momentos, claro que o efeito não é igual ao espinafre para o Popeye, mas li tantos estudos sobre isso que, nem que seja por efeito placebo [remédio ou substância que não tem efeito direto na doença], já dá uma ajuda", diz.

Fonte: UOL

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Acuado, Cunha pode fazer delação premiada

Acuado diante da sucessão de derrotas sofridas por ele e sua família nos últimos dias, o presidente afastado da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e seus advogados passaram a considerar a possibilidade de o peemedebista fazer delação premiada. A medida foi defendida por parte do núcleo jurídico que atende Cunha em reunião na residência oficial da Câmara que se estendeu até as 3h desta quarta-feira, 15.

De acordo com um assessor jurídico de Cunha, ele não quer fazer delação, mas “não descarta nenhuma hipótese”. Segundo este interlocutor, a possibilidade ganhou mais força depois da derrota no Conselho de Ética, do bloqueio de bens dele e da mulher, a jornalista Cláudia Cruz, da multa estipulada pelo Banco Central e da exclusão de Cunha do rol de pedidos de prisão indeferidos pelo ministro Teori Zavascki.

“Ele está mais incomodado com a situação da Cláudia”, disse o assessor à Coluna do Estadão, em referência à mulher de Eduardo Cunha, que tornou-se ré do juiz federal Sérgio Moro.

Dois advogados da equipe de defesa do presidente afastado da Câmara já negociaram delação premiada para outros clientes. Fernanda Tórtima defende Sérgio Machado, ex-presidente da Transpetro que gravou conversas comprometedoras com a cúpula do PMDB, e Pierpaolo Bottini intermediou a delação de executivos da Camargo Corrêa.

Nas redes sociais, Cunha negou intenção de fazer delação.

Próximos passos
Na reunião que começou ainda na noite de terça-feira, 14, Cunha descartou, mais uma vez, a possibilidade de renunciar à presidência da Câmara. Interlocutores do peemedebista disseram que ele vai “esticar a corda até o último segundo”, pois “o jogo só acaba quando o juiz apita”.

No encontro, também foram definidos os próximos passos da defesa de Cunha na tentativa de salvar o peemedebista da cassação, o que ficou mais difícil depois que o Conselho de Ética aprovou ontem parecer contrário ao presidente afastado.

Até o início da próxima semana, a defesa de Cunha vai, além de recorrer à Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), judicializar o processo no Conselho de Ética. A ideia dos advogados não é atacar a decisão, mas apontar que Cunha teve cerceado seu direito de defesa por não poder ir à Câmara. Ontem, Cunha cogitou ir à sessão do colegiado, mas recuou diante da possibilidade de ser preso por desobedecer decisão judicial.

Fonte: Estadão

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Está em busca de uma boa conexão Wi-Fi? Veja apps que podem te ajudar

"Qual é a senha do Wi-Fi?" Quem nunca fez essa pergunta ao chegar a um lugar desconhecido que atire a primeira pedra. A busca por redes sem fio de qualidade tem se tornado cada vez mais necessária para que donos de celulares se mantenham conectados, sem a preocupação com a limitação do seu plano de internet móvel.

Conheça alguns aplicativos que podem ajudar você nessa busca, seja dentro ou fora de casa:

1. Wi-Fi Analyzer
É um aplicativo que rastreia as redes de internet sem fio próximo a você. Também exibe a qualidade das conexões em forma de ondas em um gráfico de acordo com a intensidade do sinal de cada uma. Essas ondas variam em tempo real, conforme você se move pelo ambiente. Isso é bem útil para identificar os locais de sua casa onde o Wi-Fi pega melhor ou pior.

2. Teste de Velocidade
Este aplicativo, disponível gratuitamente para Android e para iOS, possibilita a medição da velocidade não só das conexões via Wi-Fi, mas também via GPRS (Serviço de Rádio de Pacote Geral), 3G e/ou 4G. Mas as medições não são atualizadas em tempo real e precisam ser refeitas a cada mudança de local. É possível, no entanto, comparar os seus resultados com a velocidade média de conexão nas suas proximidades.

3. Início Wi-Fi Alerta
De forma simples e rápida, o aplicativo examina a sua rede de internet sem fio, além de identificar todos os dispositivos que estejam usando a conexão. O que permite identificar possíveis invasores. Pena que ele não é tão precisa na identificação dos aparelhos conectados à sua internet, mas já serve de alerta para um reforço no acesso à sua internet. O app está disponível para Android.

4. Wi-Fi Map
Com esse aplicativo colaborativo você pode ter acesso a de senhas de redes de internet sem fio em diversos países, incluindo no Brasil. Uma boa para quem gosta de viajar. É capaz de rastrear as opções --gratuitas ou fechadas-- mais próximas do local que estiver. Está disponível para Android e iOS.

5. Wi-Fi Finder
O aplicativo, disponível para Android e iOS, ajuda você a encontrar a melhor rede de internet sem fio gratuita próxima a você. Basta abrir o app para que ele inicie o rastreamento das opções disponíveis na região já com a indicação da qualidade das respectivas conexões.

Fonte: UOL

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'Eu sou Dilma, não sei por quê, mas gosto daquela mulher', diz Renan

Já era madrugada desta quinta-feira (16) quando a senadora Kátia Abreu (PMDB-TO) fazia uma defesa enfática de Dilma Rousseff diante do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL). Do interlocutor, ouviu uma resposta inusitada: "Eu sou Dilma. Não sei por quê, mas gosto daquela mulher".

O comentário de Renan despertou interesse nos colegas de plenário que dividiam com ele a principal mesa da festa junina organizada no jardim da casa de Kátia, em Brasília.

Sob olhos atentos de senadores do PT, PSB e PC do B, Renan relatou que, certo dia, seu neto Renzo, de 9 anos, o surpreendeu com a pergunta: "vô, o senhor é golpista?". Gargalhando, disse ter contado o episódio à presidente agora afastada. "Dilma me disse: Renzo é um dos nossos".

Duas horas antes, um Renan agitado chegava à festa de Kátia Abreu. Com o aparelho de celular nas mãos, mostrava a aliados uma matéria da Folha em que o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, justificava o pedido para tirar o sigilo das delações do ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado.

"Como é que um cara desse é nomeado PGR?", bradava Renan. "Com essa responsabilidade? Dizendo uma coisa dessas? Isso é loucura!". Aos colegas, o presidente do Senado dizia que Janot não era mais "intocável", porque "já havia passado dos limites".

Pouco antes de chegar à casa da ex-ministra da Agricultura, Renan se reuniu com os senadores Eunício Oliveira (PMDB-CE) e Eduardo Braga (PMDB) na casa do ex-presidente José Sarney e deu um recado claro: "Vou defender o Senado como instituição. Não vou aceitar excessos nem constrangimentos".

O auge de seu desgaste com Janot, disse aos amigos, foi o pedido que o PGR fez ao STF (Supremo Tribunal Federal) solicitando a prisão de caciques do PMDB, na semana passada. Renan estava na lista.

"Ele não pode se apequenar diante do Ministério Público Federal", disse Eunício já na festa.

Depois de um tempo, Renan foi se acalmando. Sentou-se à mesa com a anfitriã, Eunício e Braga. Serviu-se de uísque e logo viu colegas de Senado começarem a puxar as cadeiras e juntarem-se a ele. Virou o centro das atenções.

"Renan é assim. Ele conversa com todo mundo, é envolvente, não tem jeito", murmurou Lindbergh Farias (PT-RJ). E foi assim madrugada adentro.

Estava aos risos, mas não baixava a guarda para o procurador-geral quando o tema aparecia à mesa: "Tem gente que é alçado à cena nacional sem nenhum preparo emocional. O Janot é o maior exemplo disso", disse Renan, emendando: "eles agem por vingança", em referência aos três integrantes do grupo de trabalho da Lava Jato que já tiveram indicações ou nomeações recusadas pelo Senado.

Renan se apressou a explicar aos colegas porque fazia tanta questão de que o presidente do Supremo, Ricardo Lewandowski, conduzisse o processo do impeachment de Dilma desde o início: "Eu, presidente do Senado, sou vice-presidente da República. Como você quer chamar para presidir o julgamento do impeachment alguém que é beneficiário direto disso?", questionou o peemedebista.

O assunto sério não parecia mais combinar com aquela mesa depois da meia-noite. E Renan resolveu provocar: "Lindbergh, disseram que você brigou comigo porque falou bem do PGR. Eu não aceitei, não acreditei", brincou com o petista, que sorriu, mas logo quis mudar de assunto.

Essa, aliás, foi a principal batalha travada pela anfitriã, Kátia Abreu, que tentava trocar o tema da conversa quando esse se tornava o governo interino de Michel Temer, adversário político de Renan dentro do PMDB.

Quando viu o deputado Tiririca (PR-SP) se aproximar do microfone que estava postado ao lado do animado sanfoneiro, Kátia encorajou: "Tiririca sabe cantar forró em árabe, vocês sabiam? Claro que ele não sabe falar uma palavra em árabe, mas é ótimo. Canta, Tiririca".

Do palco, Tiririca obedeceu. "Mas isso não é forró, é baião", sentenciou Eunício, fã confesso do cantor Wesley Safadão.

Fonte: Folha.com

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Eunício Oliveira aparece em lista de doação

Em um dos termos de sua delação, denominado “acordo PMDB-PT”, o ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado afirmou que o presidente em exercício Michel Temer (PMDB) reassumiu a presidência da legenda, em 2014, para “controlar a destinação dos recursos do partido”. O delator narrou suposta reclamação da bancada peemedebista na Câmara sobre uma doação de R$ 40 milhões do grupo alimentício JBS aos senadores do partido. Entre os envolvidos, o senador cearense Eunício Oliveira (PMDB) estaria na lista para receber parte do dinheiro.

A doação milionária para o PMDB teria sido pedida pelo PT, segundo Sérgio Machado, para as eleições de 2014. À época, PT e PMDB disputavam juntos a Presidência da República, com a chapa Dilma/Temer.

“O depoente ouviu de diversos senadores nas reuniões na casa do Renan que o grupo JBS iria fazer doações ao PMDB, a pedido do PT na ordem de R$ 40 milhões; que essa informação foi posteriormente confirmada ao depoente pelo diretor de Relações Institucionais da JBS, ou seja, que este grupo empresarial iria fazer doações no valor de R$ 40 milhões à bancada do Senado do PMDB, a pedido do PT, nas eleições de 2014”, relatou.

Contemplados
Pela delação, receberiam doações da JBS os peemedebistas Renan Calheiros, Jader Barbalho, Romero Jucá, Eunício Oliveira, Vital do Rêgo, Eduardo Braga, Edison Lobão, Valdir Raupp, Roberto Requião e outros.

Em nota, Eunício diz que não recebeu doações eleitorais intermediadas pelo PT. “Não recebi doações eleitorais intermediadas pelo PT em 2014 como diz ter ouvido falar, por intermédio de terceiros, o delator Sérgio Machado. O PT foi meu principal adversário naquele pleito”. Ele informa que as doações foram contabilizadas na forma exigida pela legislação vigente à época.

Fonte: Diário do Nordeste

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Saiba por que não dar nuggets para o seu filho

Com a correria do dia-a-dia, muitos pais optam em servir alimentos considerados ‘mais práticos’, mas nada saudáveis. Na lista estão desde papinhas industrializadas, salgadinhos, sucos de caixinhas, salsichas e alimentos congelados, como os nuggets (frango empanado). Nutricionistas mostram que essa ‘praticidade’ dos produtos industrializados traz prejuízos, afinal, esses alimentos não têm nenhum valor nutricional fora que são cheios de conservantes, corantes, sódio e açúcar.

A nutricionista Andrea Santa Rosa Garcia, membro do Centro Brasileiro de Nutrição Funcional, diz que os alimentos industrializados são os maiores vilões da alimentação infantil. “Sucos de caixinha, alimentos congelados, biscoitos à base de água e sal, biscoitos recheados e alimentos com corante como gelatina e refrigerante. Todos devem ser evitados ao máximo”, comenta.

Os nuggets, explica Andrea, são alimentos que não tem nenhum valor nutricional, não é fonte de proteína, ricos em sódio e gordura trans. “Os nuggets podem ser feitos na versão caseira, com  o próprio filé de frango empanado”, explica. Ou seja, basta fazer o filé à milanesa e ficar livre de ingredientes como gordura vegetal hidrogenada, açúcar, aromas, corantes, entre outros produtos.

A jornalista Francine Lima, que criou o projeto do Campo à Mesa, explica que esses ‘quebra-galhos’ para matar a fome acabam sendo comprados com  a ilusão que resolvem a vida de quem “não tem tempo para cozinhar”. O nuggets, por exemplo, se for frito faz muita sujeira danada além de ser muito gorduroso. Ou para assá-lo no forno, por exemplo, leva cerca de 30 minutos. “Muito mais prático fazer, por exemplo, um macarrão com brócolis, um omelete”, sugere a jornalista, que faz vídeos para mostrar como comer de forma saudável, mas com praticidade (veja os vídeos abaixo).


Para Fabiolla Duarte, do projeto Colher de Pau que ensina pais a preparar comidas saudáveis, diz que ninguém sabe ao certo como os nuggets, salsichas, e papinhas industrializadas são feitas, então, por que dar para o seu filho comer? “As papinhas foi uma máquina que fez, em um trabalho em série, ansioso por quantidade, altíssimas temperaturas e zero de vitaminas”, comenta. Ela diz que na época dos nossos bisavós, comíamos o que plantávamos e que hoje em dia não precisamos fazer tão diferente, ou seja, não necessariamente você precisa plantar, mas se alimentar com mais frequência de legumes, verduras e frutas.

Recentemente foram lançadas papinhas que podem ser sugadas pelos bebês em embalagens que funcionam como uma espécie de bisnaga. Mas, qual a dificuldade da mãe ou pai simplesmente amassar uma banana ou raspar uma maçã e oferecer a fruta para o seu filho? Fazer as papinhas salgadas também é algo muito simples que não leva mais de 15 minutos e é muito mais saudável e nutritivo do que aquelas compradas em potinhos de vidro e aquecidas no micro-ondas. Para quem não sabe cozinhar ou não quer, tem empresas que vendem papinhas caseiras que são feitas com produtos frescos e orgânicos, ou seja, muito mais saudáveis para os bebês.

Os pais devem também optar sempre pela água e suco e evitar ao máximo oferecer refrigerante para as crianças. Se os pais não têm o produto em casa, os filhos dificilmente vão consumir. “Já vi mãe em restaurante oferecendo refrigerante na mamadeira, insistindo para o filho tomar”, comenta Francine.

Como mudar os hábitos
Andrea, mãe de quatro filhos, explica que não é tão difícil como parece manter hábitos saudáveis em casa. “Os pais devem sempre estimular e não desistir, morrer de fome a criança não irá morrer”, comenta. Ela diz que uma dica muito importante é, sempre que possível, fazer as refeições junto com as crianças, pelo menos uma refeição por dia. “Chamar as crianças para prepararem as refeições junto com pais, dessa forma elas entram em contato integral com o alimento, despertando sua curiosidade”, aconselha.

Ela também ressalta que os pais são os exemplos para os filhos, ou seja, se a casa tiver hábitos alimentares saudáveis, a criança seguirá o mesmo caminho. “Os pais sempre serão o seu espelho”, comenta.

A proporção de obesos no Brasil já é maior entre crianças e adolescentes do que entre adultos.

De acordo com um estudo do Ministério da Saúde e do IBGE feito entre 2008 e 2009, 21,7% dos jovens de dez a 19 anos estavam acima do peso.

A obesidade é um grave problema de saúde pública porque é fator de risco para uma série de doenças, como diabetes, hipertensão, colesterol alto, apneia do sono, artrite, artrose, hérnia de disco e distúrbios cardiovasculares.

Manter uma alimentação equilibrada e praticar atividade física regularmente são as melhores medidas de prevenção.



Fonte: Blog Maternar/Folha.com

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Crato (CE): Governo Municipal realiza ação cultural na Praça Siqueira Campos

No Dia Mundial de Conscientização da Violência Contra a Pessoa Idosa, a Secretaria do Trabalho e Desenvolvimento Social do Crato, por meio do Centro de Referência em Assistência Social (CREAS), realizou uma Mobilização na Praça Siqueira Campos, em parceria com a Secretaria de Saúde, Conselho Municipal dos Direitos do Idoso e SESC. O evento foi realizado na manhã de ontem.

O objetivo das atividades foi sensibilizar a sociedade quanto ao combate da violência contra a pessoa idosa, ressaltando a efetivação das políticas públicas e a participação social. Na ocasião, os idosos que fazem parte dos grupos de convivência e fortalecimento de vínculos dos CRAS, apresentaram uma peça teatral intitulada "O casamento de Lampião e Maria Bonita", com texto de Lucion Caeira e direção de William Teles.

As idosas que participam de atividades no SESC apresentaram a Dança do Côco, manifestando a cultura e plena atividade física, como forma de demonstrar a importância da qualidade de vida. A ação chamou a atenção das pessoas que passavam pela praça. Todos aplaudiam a performance dos idosos em cena.

Segundo a secretária, Elisangela Rodrigues, esse é um momento que o idoso se reconhece enquanto sujeito de direitos, que participa e exige. “Faz parte do espaço democrático que foi implantado pelas políticas públicas, de controle social e especial pela Política Nacional de Assistência Social”, afirma.

Assessoria de Imprensa/PMC

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A razão real que os inimigos de Dilma Rousseff querem seu impeachment

A história da crise política no Brasil, e a mudança rápida da perspectiva global em torno dela, começa pela sua mídia nacional. A imprensa e as emissoras de TV dominantes no país estão nas mãos de um pequeno grupo de famílias, entre as mais ricas do Brasil, e são claramente conservadoras. Por décadas, esses meios de comunicação têm sido usados em favor dos ricos brasileiros, assegurando que a grande desigualdade social (e a irregularidade política que a causa) permanecesse a mesma.

Aliás, a maioria dos grandes grupos de mídia atuais – que aparentam ser respeitáveis para quem é de fora – apoiaram o golpe militar de 1964 que trouxe duas décadas de uma ditadura de direita e enriqueceu ainda mais as oligarquias do país. Esse evento histórico chave ainda joga uma sombra sobre a identidade e política do país. Essas corporações – lideradas pelos múltiplos braços midiáticos das Organizações Globo – anunciaram o golpe como um ataque nobre à corrupção de um governo progressista democraticamente eleito. Soa familiar?

Por um ano, esses mesmos grupos midiáticos têm vendido uma narrativa atraente: uma população insatisfeita, impulsionada pela fúria contra um governo corrupto, se organiza e demanda a derrubada da primeira presidente mulher do Brasil, Dilma Rousseff, e do Partido dos Trabalhadores (PT). O mundo viu inúmeras imagens de grandes multidões protestando nas ruas, uma visão sempre inspiradora.

Mas o que muitos fora do Brasil não viram foi que a mídia plutocrática do país gastou meses incitando esses protestos (enquanto pretendia apenas “cobri-los”). Os manifestantes não representavam nem de longe a população do Brasil. Ao contrário, eles eram desproporcionalmente brancos e ricos: as mesmas pessoas que se opuseram ao PT e seus programas de combate à pobreza por duas décadas.

Aos poucos, o resto do mundo começou a ver além da caricatura simples e bidimensional criada pela imprensa local, e a reconhecer quem obterá o poder uma vez que Rousseff seja derrubada. Agora tornou-se claro que a corrupção não é a razão de todo o esforço para retirar do cargo a presidente reeleita do Brasil; na verdade, a corrupção é apenas o pretexto.

O partido de Dilma, de centro-esquerda, conseguiu a presidência pela primeira vez em 2002, quando seu antecessor, Lula da Silva, obteve uma vitória espetacular. Graças a sua popularidade e carisma, e reforçada pela grande expansão econômica do Brasil durante seu mandato na presidência, o PT ganhou quatro eleições presidenciais seguidas – incluindo a vitória de Dilma em 2010 e, apenas 18 meses atrás, sua reeleição com 54 milhões de votos.

A elite do país e seus grupos midiáticos fracassaram, várias vezes, em seus esforços para derrotar o partido nas urnas. Mas plutocratas não são conhecidos por aceitarem a derrota de forma gentil, ou por jogarem de acordo com as regras. O que foram incapazes de conseguir democraticamente, eles agora estão tentando alcançar de maneira antidemocrática: agrupando uma mistura bizarra de políticos – evangélicos extremistas, apoiadores da extrema direita que defendem a volta do regime militar, figuras dos bastidores sem ideologia alguma – para simplesmente derrubarem ela do cargo.

Inclusive, aqueles liderando a campanha pelo impeachment dela e os que estão na linha sucessória do poder – principalmente o inelegível Presidente da Câmara Eduardo Cunha – estão bem mais envolvidos em escândalos de corrupção do que ela. Cunha foi pego ano passado com milhões de dólares de subornos em contas secretas na Suíça, logo depois de ter mentido ao negar no Congresso que tivesse contas no exterior. Cunha também aparece no Panamá Papers, com provas de que agiu para esconder seus milhões ilícitos em paraísos fiscais para não ser detectado e evitar responsabilidades fiscais.

É impossível marchar de forma convincente atrás de um banner de “contra a corrupção” e “democracia” quando simultaneamente se trabalha para instalar no poder algumas das figuras políticas mais corruptas e antipáticas do país. Palavras não podem descrever o surrealismo de assistir a votação no Congresso do pedido de impeachment para o senado, enquanto um membro evidentemente corrupto após o outro se endereçava a Cunha, proclamando com uma expressão séria que votavam pela remoção de Dilma por causa da raiva que sentiam da corrupção.

Como o The Guardian reportou: “Sim, votou Paulo Maluf, que está na lista vermelha da Interpol por conspiração. Sim, votou Nilton Capixaba, que é acusado de lavagem de dinheiro. ‘Pelo amor de Deus, sim!’ declarou Silas Câmara, que está sob investigação por forjar documentos e por desvio de dinheiro público.”

Mas esses políticos abusaram da situação. Nem os mais poderosos do Brasil podem convencer o mundo de que o impeachment de Dilma é sobre combater a corrupção – seu esquema iria dar mais poder a políticos cujos escândalos próprios destruiriam qualquer carreira em uma democracia saudável.

Um artigo do New York Times da semana passada reportou que “60% dos 594 membros do Congresso brasileiro” – aqueles votando para a cassação de Dilma- “enfrentam sérias acusações como suborno, fraude eleitoral, desmatamento ilegal, sequestro e homicídio”. Por contraste, disse o artigo, Rousseff “é uma espécie rara entre as principais figuras políticas do Brasil: Ela não foi acusada de roubar para si mesma”.

O chocante espetáculo da Câmara dos Deputados televisionado domingo passado recebeu atenção mundial devido a algumas repulsivas (e reveladoras) afirmações dos defensores do impeachment. Um deles, o proeminente congressista de direita Jair Bolsonaro – que muitos esperam que concorra à presidência e em pesquisas recentes é o candidato líder entre os brasileiros mais ricos – disse que estava votando em homenagem a um coronel que violou os direitos humanos durante a ditadura militar e que foi um dos torturadores responsáveis por Dilma. Seu filho, Eduardo, orgulhosamente dedicou o voto aos “militares de 64” – aqueles que lideraram o golpe.

O mais instável de tudo, é que muitos – incluindo os promotores e investigadores que tem promovido a varredura da corrupção – temem que o real plano por trás do impeachment de Rousseff é botar um fim nas investigações em andamento, assim protegendo a corrupção, invés de puni-la. Há um risco real de que uma vez que ela seja cassada, a mídia brasileira não irá mais se focar na corrupção, o interesse público irá se desmanchar, e as novas facções de Brasília no poder estarão hábeis para explorar o apoio da maioria do Congresso para paralisar as investigações e se protegerem.

Por fim, as elites políticas e a mídia do Brasil têm brincado com os mecanismos da democracia. Isso é um jogo imprevisível e perigoso para se jogar em qualquer lugar, porém mais ainda em uma democracia tão jovem com uma história recente de instabilidade política e tirania, e onde milhões estão furiosos com a crise econômica que enfrentam.

Por: David Miranda

Fonte: The Guardian

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Barbalha (CE): Hospital São Vicente restringe atendimentos

Para equacionar as contas que estão com déficit desde o ano passado, uma das principais unidades de saúde do Cariri anunciou que a partir do dia 24 de junho restringirá o atendimento no setor de emergência. A medida, segundo a direção do Hospital Maternidade São Vicente de Paulo, "se faz necessária diante o grande volume de pacientes que são diariamente atendidos na unidade, mas que tem o perfil voltado para a Unidade Básica de Saúde do Município". Com a decisão, estima-se que 150 pacientes sejam direcionados aos PSFs por dia.

"Nos últimos meses é crescente o número de atendimentos básicos no hospital, sob alegação dos pacientes de que não há médico atendendo nas unidades de seus bairros, ou que as unidades estão fechadas. Por esta quantidade excessiva de pacientes no Pronto Socorro, a verba destinada pelo SUS ao Hospital São Vicente não consegue cobrir os gastos", explicou o Secretário Executivo do Hospital, Antônio Ernani de Freitas.

Larissa Nascimento Ferreira, 20, conta que, mesmo doente, se viu obrigada a percorrer cerca de 5Km, do Conjunto Nassau, até o Hospital São Vicente "por falta de médico no PSF". Ainda segundo ela, "a situação se agravou depois que os servidores entraram em greve". O prefeito José Leite Gonçalves Cruz afirmou que, independentemente da greve, que já dura 14 meses, "todas as Unidades Básicas de Saúde do município estão funcionando normalmente com atendimento médico e que o hospital deve atuar como no contrato, ou seja, encaminhando os pacientes que não são do perfil de média e alta complexidade para as Unidades Básicas de Saúde".

ANDRÉ COSTA
COLABORADOR

Fonte: Diário do Nordeste

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Aécio repassou propinas em troca de apoio na Câmara, diz Machado

O ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado relatou, em sua delação premiada na Operação Lava Jato, que participou da captação de recursos ilícitos para bancar a eleição do hoje senador Aécio Neves (PSDB-MG) à presidência da Câmara dos Deputados, no ano de 2001.

Aécio já é investigado em dois inquéritos abertos a partir da delação premiada do ex-senador Delcídio do Amaral (ex-PT-MS).

Segundo Machado, ficou acertado que entre ele, Aécio e Teotônio Vilela [Filho, à época presidente nacional do PSDB] que levantariam recursos financeiros para ajudar cerca de 50 deputados a se elegerem, o que viabilizaria o apoio à eleição de Aécio ao comando da Câmara. Esse recurso foi solicitado à campanha nacional de Fernando Henrique Cardoso, que se reelegeu presidente em 1998.

Foram arrecadados cerca de R$ 7 milhões à época, de acordo com Sérgio Machado, dentre recursos que vieram de empresas e também do exterior.

Sérgio Machado à época era do PSDB, antes de mudar para o PMDB.

Machado afirma que parte dos recursos vieram da campanha de FHC, por intermédio de Luiz Carlos Mendonça de Barros, ex-ministro das Comunicações de FHC.

Ele diz que Luiz Carlos Mendonça assumiu a função de cuidar dos recursos depois da morte do ex-ministro das Comunicações Sérgio Motta, que negociava com os candidatos o apoio financeiro.

"Esses recursos ilícitos foram entregues em várias parcelas em espécie, por pessoas indicadas por Mendonça; que os recursos foram entregues aos próprios candidatos ou a seus interlocutores; que a maior parcela dos cerca de R$ 7 milhões de reais arrecadados à época foi destinada ao então deputado Aécio Neves, que recebeu R$ 1 milhão em dinheiro", detalhou Machado.

Segundo ele, Aécio recebia os valores "através de um amigo de Brasília que o ajudava nessa logística", mas não informou o nome da pessoa.

Sérgio Machado também corroborou outros depoimentos sobre Aécio em relação ao recebimento de propina de Furnas e disse que "parte do dinheiro para a eleição de Aécio para a Presidência da Câmara veio de Furnas", comandada à época por Dimas Toledo.

"Todos do PSDB sabiam que Furnas prestava grande apoio ao deputado Aécio Neves via o diretor Dimas Toledo, que era apadrinhado por ele durante o governo Fernando Henrique Cardoso e Dimas Toledo contribuiu com parte dos recursos para a eleição da bancada da Câmara à época", disse Machado, em sua delação.

No depoimento, Machado disse que o acordo foi costurado sem aval do ex-presidente. "Que o presidente Fernando Henrique Cardoso não queria que o PSDB disputasse a presidência da Câmara porque tinha medo de fissuras na sua base politica. Que contra a vontade do presidente Fernando Henrique foram feitas diversas reuniões na casa do depoente [para fechar o acordo]", completou.

Outro lado
Em nota, o senador Aécio Neves negou que tenha usado propinas para comprar apoio na Câmara dos Deputados.

"São acusações falsas e covardes de quem, no afã de apagar seus crimes e conquistar os benefícios de uma delação premiada, não hesita em mentir e caluniar. Qualquer pessoa que acompanha a cena política brasileira sabe que, em 1998, sequer se cogitava a minha candidatura à presidência da Câmara dos Deputados, o que só ocorreu muito depois. Essa eleição foi amplamente acompanhada pela imprensa e se deu exclusivamente a partir de um entendimento político no qual o PSDB apoiaria o candidato do PMDB à presidência do Senado e o PMDB apoiaria o candidato do PSDB à presidência da Câmara dos Deputados. A afirmação feita não possui sequer sustentação nos fatos políticos ocorridos à época."

Fonte: Folha.com

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Temer quer acabar com o abono salarial

Como uma das medidas para garantir a fixação do teto dos gastos do governo, o Ministério da Fazenda quer acabar com o abono salarial. O benefício, criado há 46 anos, é dado hoje aos trabalhadores que recebem até dois salários mínimos (R$ 1.760).

A mudança nas regras consta no texto da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que limita o teto de gastos públicos, a que o jornal O Estado de S. Paulo teve acesso, encaminhado ao Palácio do Planalto pela equipe econômica. De acordo com a PEC, assim que ela for promulgada, fica revogada a vinculação constitucional do PIS e do Pasep para financiar o pagamento abono.

A proposta ainda vai passar pelo crivo do presidente em exercício, Michel Temer, que deverá avaliar a viabilidade política de encaminhá-la, como foi proposto pelo Ministério da Fazenda, para votação dos congressistas. Uma reunião das equipes do governo envolvidas no tema deve ocorrer nesta terça, 14. A apresentação do texto final às lideranças partidárias deve ocorrer na quarta-feira em um encontro que contará a presença de Temer e do ministro da Fazenda, Henrique Meirelles.

Conforme revelou o jornal O Estado de S. Paulo na edição desta terça-feira, o texto da PEC encaminhado pelo Ministério da Fazenda ao Palácio do Planalto prevê a fixação de um teto para os gastos públicos por 20 anos.

Pela proposta, esse limitador do crescimento das despesas do governo poderá ser alterado a partir do décimo ano de vigência do novo regime fiscal. Mas apenas por lei aprovada pelo Congresso Nacional. É vedado o uso de Medida Provisória, instrumento usado pelo Poder Executivo que entra em vigor de forma imediata. Na prática, essa revisão significa que o prazo inicial para o teto será de dez anos.

O texto, que ocupa apenas três páginas, estabelece também, como espécie de penalidade, uma sequência de sete "travas" a novas despesas no caso de o teto ser descumprido. Entre elas está a proibição de reajuste salarial de servidores públicos; criação de novos cargos ou funções; mudanças na estrutura de carreira; contratação de pessoal, e realização de concurso.

Além disso, as despesas com subsídios concedidos pelo Tesouro Nacional não poderão superar os gastos do ano anterior. Também será proibida a concessão de novos incentivos tributários.

Fonte: Diário do Nordeste (Com Estadão Conteúdo)

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É possível e provável que políticos acabem com a Lava Jato, diz procurador

O procurador da República Deltan Dallagnol, coordenador da força-tarefa da Operação Lava Jato, em Curitiba, disse ser "possível e até provável" que as investigações do maior escândalo de corrupção do país acabem. "Quem conspira contra ela são pessoas que estão dentre as mais poderosas e influentes da República", afirmou.

Dallagnol disse que as conversas gravadas pelo ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado com o presidente do Senado, Renan Calheiros (AL), o ex-presidente José Sarney (AP) e o senador e ex-ministro do Planejamento Romero Jucá (RR), todos da cúpula do PMDB, expuseram uma trama para "acabar com a Lava Jato".

"Esses planos seriam meras especulações se não tivessem sido tratados pelo presidente do Congresso Nacional", disse o procurador. As informações são do jornal "O Estado de S. Paulo".

Pergunta - Os áudios do delator Sérgio Machado tornados públicos pela imprensa mais uma vez revelam movimentos para tentar interferir nos andamentos da Operação Lava Jato. As investigações correm algum risco?

Dallagnol - As investigações aproximaram-se de pessoas com poder econômico ou político acostumadas com a impunidade. É natural que elas reajam. Há evidências de diferentes tipos de contra-ataques do sistema corrupto: destruição de provas, criação de dossiês, agressão moral por meio de notas na imprensa ou de trechos de relatório de CPI, repetição insistente de um discurso que aponta supostos abusos jamais comprovados, tentativas de interferência no Judiciário e, mais recentemente, o oferecimento de propostas legislativas para barrar a investigação, como a MP da leniência (medida provisória que altera as regras para celebração de acordos entre empresas envolvidas em corrupção e o poder público). Tramas para abafar a Lava Jato apareceram inclusive nos áudios que vieram a público recentemente. A Lava Jato só sobreviveu até hoje porque a sociedade é seu escudo.

Pergunta - É possível um governo ou o Congresso pôr fim à Lava Jato?

Dallagnol - É, sim, possível e até provável, pois quem conspira contra ela são pessoas que estão dentre as mais poderosas e influentes da República. À medida que as investigações avançam em direção a políticos importantes de diversos partidos, a tendência é de que os que têm culpa no cartório se unam para se proteger. É o que se percebe nos recentes áudios que vieram a público. Neles, os interlocutores dizem que alertaram diversos outros políticos quanto ao perigo do avanço da Lava Jato. É feita também a aposta num "pacto nacional" que, conforme também se extrai dos áudios, tinha como objetivo principal acabar com a Lava Jato.

Não podemos compactuar com a generalização de que políticos são ladrões, porque ela pune os honestos pelos erros dos corruptos e desestimula pessoas de bem a entrarem na política. Contamos com a proteção de políticos comprometidos com o interesse público, mas não podemos menosprezar o poder das lideranças que estão sendo investigadas.

Pergunta - Curitiba foi comparada à "Torre de Londres" nas gravações. É justa a comparação?

Dallagnol - A comparação é absolutamente infundada. A Torre de Londres foi usada para a prática de tortura. Na tortura, suprime-se o livre arbítrio da vítima e se extrai a verdade por meio de tratamento cruel. Na colaboração, respeita-se o livre arbítrio de quem, quando decide colaborar, recebe um prêmio. Mais de 70% dos colaboradores da Lava Jato jamais foram presos. Nos casos minoritários em que prisões antecederam as colaborações, eram estritamente necessárias e não tiveram por objetivo a colaboração, mas sim proteger a sociedade, que corria risco com a manutenção daquelas pessoas em liberdade.

Pergunta - O que o conteúdo dos áudios demonstra, na sua opinião?

Dallagnol - Os áudios revelam um ajuste entre pessoas que ocupam posições-chave no cenário político nacional e, por isso, com condições reais de interferir na Lava Jato. Discutiram concretamente alterar a legislação e buscar reverter o entendimento recente do Supremo que permite prender réu após decisão de segunda instância. Eles chegam a cogitar romper a ordem jurídica com uma nova Constituinte, para a qual certamente apresentariam um bom pretexto, mas cujo objetivo principal e confesso seria diminuir os poderes do Ministério Público e do Judiciário.

Esses planos seriam meras especulações se não tivessem sido tratados pelo presidente do Congresso Nacional, com amplos poderes para mandar na pauta do Senado; por um ex-presidente com influência política que dispensa maiores comentários; por um futuro ministro (do Planejamento) e na presença de outro futuro ministro, o da Transparência (Fabiano Silveira, também nomeado pelo presidente em exercício Michel Temer e já fora do governo). Quando a defesa jurídica não é viável, porque os fatos e provas são muito fortes, é comum que os investigados se valham de uma defesa política.

Agora, a atuação igualmente firme contra pessoas vinculadas a novos partidos, igualmente relevantes no cenário nacional, reforça mais uma vez que a atuação do Ministério Público é técnica, imparcial e apartidária. Não vemos pessoas ou partidos como inimigos. Nosso inimigo é a corrupção, onde quer que esteja, e, nessa guerra, existe apenas um lado certo, o da honestidade e da justiça.

Fonte: UOL (Com Estadão Conteúdo)

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5 dicas simples para você conseguir estudar melhor

Para muita gente, estudar é um verdadeiro prazer. No entanto, para a grande maioria, essa atividade é sinônimo de tortura, e só o fato de pensar em ter que passar várias horas na companhia de livros e anotações já é um sofrimento. Para essa turminha, o pessoal do site For Dummies publicou algumas dicas simples que podem tornar as horas de estudo menos penosas. Confira a seguir:

1 – Prepare-se mentalmente
Pense em como você se prepara para fazer algo que realmente gosta, como assistir a filmes ou jogar o seu game favorito, por exemplo. Como você prepara o ambiente? Qual é a postura que você adota? Costuma deixar comidinhas e quitutes por perto para não ter que interromper a sua atividade toda hora para buscá-los?

A ideia é que você “empreste” algumas dessas ações que você normalmente realiza enquanto está se dedicando à sua atividade favorita para tornar uma experiência desagradável — neste caso, estudar — menos chata, por associação. Além disso, um ambiente agradável pode ajudar você a se sentir melhor mentalmente, portanto o espaço no qual você vai estudar não precisa ser austero nem parecer uma estação de trabalho.

2 – Conheça o seu ritmo
A verdade é que não existe um ritmo ideal, e cada um estuda — e progride — à sua maneira. O importante é conhecer qual é o seu, e lembrar que, se você é mais minucioso e leva mais tempo para estudar, vai ter que reservar um período maior para essa atividade.

Mas, independente de que você precise de muito ou pouco tempo ou tenha mais ou menos disponibilidade na sua agenda, não se esqueça de que fazer pequenos intervalos é superimportante. Portanto, você pode estabelecer “recreios” — como 10 minutinhos a cada meia hora de trabalho, por exemplo — durante as sessões de estudo, além de se dar pequenos agradinhos de prêmio por ter se concentrado na sua atividade.

3 – Tire proveito da sua memória
Saber como a memória humana funciona pode ajudar bastante nessas horas. Estudos já demonstraram que, no caso de um texto, por exemplo, as pessoas se lembram melhor das primeiras e das últimas coisas que leram, tendo mais dificuldade para recordar claramente o conteúdo do “meio”. O mesmo ocorre com atividades realizadas no decorrer do dia.

E não adianta querer mudar isso, pois os nossos cérebros estão programados para processar as informações dessa forma. Então, para tirar o maior proveito disso na hora de estudar, tente organizar o conteúdo de forma que as questões mais importantes fiquem concentradas no começo e no final da sua sessão de estudos.

4 – Planejamento
Independente de que você tenha que estudar para uma prova supercomplexa ou para algo mais simples e menos dispendioso, é sempre bom ter um plano de como você vai fazer para se preparar. Uma forma de fazer isso é dividir o conteúdo total em blocos menores, que podem ser os diferentes tópicos do assunto que você está estudando.

Isso pode ajudar com que você perceba com mais facilidade os elementos mais importantes do texto, além de memorizar palavras ou aspectos-chave. Com esse método, você pode utilizar esses bloquinhos de informação para criar uma base de dados mental que pode ser acessada quando você precisar. Aqui também vale aquela velha técnica de relacionar termos complicados a palavras e frases engraçadas para aguçar a memória.

5 – Mapa mental
Criar diagramas também pode ajudar você a memorizar informações mais facilmente. Assim, a partir de um conceito principal, relacione os aspectos menos importantes progressivamente através de mapinhas, criando subcategorias. Nelas, você pode incluir qualquer termo ou ideia que considere importante, contanto que o conjunto ajude você a organizar melhor as informações.

Os mapas mentais — ou diagramas — são simples e fáceis de criar, e você vai perceber que eles são muito mais eficientes do que as listas convencionais. Eles podem ajudá-lo a se lembrar de um volume maior de informações, devido à forma como foram criados, seguindo uma linha específica de raciocínio. Tente fazer um na próxima vez que tiver que estudar para uma prova de História, por exemplo!

Fonte: Mega Curioso

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Juazeiro do Norte (CE): Policiais do Raio ficam feridos em acidente de trânsito

Dois policiais militares da Ronda de Ações Intensivas e Ostensivas (Raio) ficaram feridos em um acidente de trânsito por volta do meio dia desta quarta-feira, no bairro Triângulo, neste município. Segundo informações do Departamento Municipal de Trânsito (Demutran), os militares Hércules e Alexandre foram colhidos por um veículo modelo Polo Sedan de placas EDR-8551 (Juazeiro do Norte) nas proximidades do prédio da Sesi.

Ainda conforme o Demutran, o motorista do veículo, que não teve sua identidade revelada, teria realizado uma conversão após o sinal de trânsito indicar a passagem, quando atingiu a moto com os dois policiais, os quais se destinavam a uma ocorrência.

Os militares foram socorridos por uma equipe de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) ao Hospital São Raimundo do Crato. O policial Alexandre sofreu fratura exposta na perna e já foi submetido a procedimento cirúrgico. Hércules, que trafegava na garupa da moto, sofreu apenas escoriações pelo corpo e passa bem.

O condutor do veículo não ficou ferido.

ANDRÉ COSTA
COLABORADOR

Fonte: Diário do Nordeste

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Teori nega pedido de prisão feito pela PGR contra Renan, Sarney e Jucá

O ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou nesta terça-feira (14) os pedidos de prisão apresentados pela Procuradoria Geral da República (PGR) contra o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), o senador Romero Jucá (PMDB-RR) e o ex-presidente da República José Sarney.

Na avaliação do ministro do STF, não houve no pedido de prisão "a indicação de atos concretos e específicos" que demonstrem a efetiva atuação dos três peemedebsitas para interferir nas investigações da Lava Jato.

Em relação ao pedido da PGR para prender o presidente afastado da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), Teori ainda não tomou uma decisão definitiva. Em razão do vazamento do pedido de prisão do deputado do PMDB, o magistrado mandou intimar Cunha a se manifestar em até cinco dias para se defender.

Além disso, o sigilo envolvendo o pedido de prisão do presidente afastado da Câmara será retirado para possibilitar que os advogados tomem conhecimento dos motivos apresentados por Janot para colocar o peemedebista atrás das grades.

A informação sobre os pedidos de prisão de Renan, Jucá e Sarney foi publicada na edição da última terça (7) do jornal "O Globo" e confirmada pela TV Globo. Já a solicitação para prender Cunha foi divulgada pelo Bom Dia Brasil.

Segundo o jornal, Janot solicitou a prisão de Renan, Sarney e Jucá em razão de suspeitas de que eles estavam tentando obstruir as investigações do esquema de corrupção que atuava na Petrobras.

No caso de Cunha, segundo a TV Globo, o Ministério Público alegou que a decisão do Supremo de afastá-lo da presidência da Câmara e do mandato de deputado federal não surtiu efeito e o parlamentar teria continuado interferindo no comando da Casa.

Os pedidos da Procuradoria foram baseados nos depoimentos do ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado aos investigadores da Lava Jato e em gravações que ele fez de conversas com Renan, Sarney e Jucá. Em sua delação premiada, Machado relatou aos procuradores da República ter repassado a eles propinas no valor de R$ 71,7 milhões.

Os valores, disse o executivo em depoimentos, foram desviados de contratos da estatal e entregues em espécie ou por meio de doações eleitorais registradas. Ele detalhou que, para Calheiros, foram pagos R$ 32,2 milhões; para Jucá, R$ 21 milhões; e para Sarney, R$ 18,5 milhões. Os valores das propinas constam na decisão de Teori que negou o pedido de prisão.

Nesta terça, o relator da Lava Jato retirou o sigilo das solicitações para prender os integrantes da cúpula do PMDB. Com isso, o teor da delação premiada do ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado deverá ser divulgada nesta quarta-feira (15).

Nos áudios, os políticos do PMDB discutiam com Machado estratégias para tentar barrar a Operação Lava Jato. Jucá chegou a afirmar que era preciso fazer um "pacto" para frear as investigações. Nomeado como ministro do Planejamento do presidente em exercício Michel Temer, Jucá foi exonerado após a divulgação da fala.

A PGR viu indícios nas gravações de que os peemedebistas estavam conspirando para limitar as investigações do esquema de corrupção que atuava na Petrobras.

"O teor das conversas gravadas, por si só, não constituem motivo suficiente para a decretação da prisão preventiva. Indispensável seria que o Ministério Público indicasse condutas concretas aptas a formar um convencimento minimamente seguro sobre o risco alegado. No ponto, o requerimento de custódia cautelar está calcada em presunção de que os requeridos, pelo teor das conversas gravadas, poderão utilizar da força política que possuem para causar interferências nas investigações, sem contudo apresentar atos ou elementos concretos nesse sentido”, destacou Teori na decisão.

Incomodado com o vazamento dos pedidos de prisão, o procurador-geral da República determinou que o diretor-geral da Polícia Federal, Leandro Daiello, instaure inquérito para apurar o caso.

'Inexistência de flagrante'
Relator dos processos da Lava Jato no STF, Teori Zavascki rejeitou os pedidos de prisão considerando a imunidade parlamentar e a inexistência de crime em flagrante, condição necessária para prender parlamentares com foro privilegiado.

Ele também avaliou que o Ministério Público não demonstrou fundamentos suficientes para a prisão dos peemedebistas.

“O Ministério Público não apontou a realização de diligências complementares, tendentes a demonstrar elementos mínimos de autoria e materialidade, a fim de justificar a medida de cunho restritivo, fundamentando o seu pedido exclusivamente no conteúdo das conversas gravadas pelo colaborador e em seu próprio depoimento”, escreveu o ministro no despacho divulgado nesta terça-feira.

Ele ainda destacou no despacho o entendimento do STF de que deve ser decretada prisão antes de uma condenação somente em situação “absolutamente necessária”, como “exceção à regra da liberdade”.

“A medida somente se legitima em situações em que ela for o único meio eficiente para preservar os valores jurídicos que a lei penal visa a proteger, segundo o art. 312 do Código de Processo Penal. Fora dessas hipóteses excepcionais, a prisão preventiva representa simplesmente uma antecipação da pena, o que tem merecido censura pela jurisprudência desta Suprema Corte”, escreveu.

Em relação a Sarney, o ministro do STF considerou que não havia motivos para uma prisão preventiva, mesmo que em regime domiciliar com monitoramento por tornozeleira eletrônica, como propôs a PGR.

O relator da Lava Jato rejeitou, em outra decisão, pedidos de busca e apreensão em locais ligados a Renan, Jucá e Sarney. A PGR queria autorização para buscar provas do envolvimento dos três peemedebistas em crimes de organização criminosa e embaraço às investigações.

Crítica ao teor dos diálogos
Em outro trecho de sua decisão, Teori Zavascki também chama a atenção para o teor das conversas de Renan, Jucá e Sarney com Machado. Na visão do magistrado, os diálogos não estão à altura de agentes públicos do porte dos caciques do PMDB.

“Não se mostram à altura de agentes públicos titulares dos mais elevados mandatos de representação popular. Mas não se pode deixar de relativizar a seriedade de algumas afirmações, captadas sem a ciência do interlocutor, em estrito ambiente privado”, ponderou o ministro.

Mesmo assim, diz Teori, as falas não são suficientes para decretar prisões antes de uma condenação em que são necessárias provas de crime.

O que dizem os políticos
As assessorias de Romero Jucá e José Sarney informaram ao G1 que eles não vão se pronunciar sobre a decisão do ministro do STF. O G1 procurou Cunha, mas até a última atualização desta reportagem não obteve retorno.

No dia do pedido de prisão, Renan Calheiros classificou, por meio de nota, de "desarrazoada, desproporcional e abusiva" a solicitação do Ministério Público. Nesta terça, a assessoria do presidente do Senado informaram que mantinha as mesmas declarações apresentadas no comunicado da semana passada.

Na nota, ele ainda tinha reafirmado que "não praticou nenhum ato concreto que pudesse ser interpretado como suposta tentativa de obstrução à Justiça".

José Sarney também afirmou, na ocasião do pedido de prisão, que estava "perplexo, indignado e revoltado". O ex-presidente da República destacou, em uma nota, que, após ter dedicado 60 anos à vida pública, julgou que "tivesse o respeito de autoridades do porte do procurador-geral da República.

"Jamais agi para obstruir a Justiça. Sempre a prestigiei e fortaleci. Prestei serviços ao país, o maior deles, conduzir a transição para a democracia e a elaboração da Constituição da República", diz trecho do comunicado.

Já Romero Jucá havia dito na semana passada que considerava "absurdo" o pedido de prisão e falou que não temia nada. Afirmou ainda que apoia qualquer tipo de investigação. Jucá ressaltou que lamenta "este tipo de vazamento seletivo", que, segundo ele, "expõe as pessoas sem nenhum tipo de contraditório".

Eduardo Cunha disse, no dia do pedido, que via com "estranheza" o pedido de prisão feito por Rodrigo Janot.

Fonte: G1 

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Juazeiro do Norte (CE): Por mês, quase 30 veículos são recuperados pela PM

Ações de segurança realizadas pela Polícia Militar, do início do mês de junho até esta segunda-feira, 13, resultaram na recuperação de 13 veículos com registro de furto ou roubo neste município. Além dos veículos furtados e roubados na cidade, alguns deles são oriundos de delitos realizados em cidades vizinhas, sendo recuperados durante abordagens ou em situação de abandono.

Durante o mês passado, 23 veículos foram recuperados pela Polícia Militar. Neste sentido, a orientação do Comando do 2º BPM para os policiais militares é que durante as abordagens seja realizada, além da busca pessoal, a verificação de irregularidades em relação ao veículo. Em média, são 30 veículos recuperados por mês.

Se houver constatação de que há registro de furto/roubo do veículo, o mesmo juntamente com o condutor, é apresentado a autoridade judiciária para adoção dos procedimentos legais. A atuação da sociedade é importante no sentido de realizar denúncias, através do número 190, sobre veículos conduzidos por pessoas em atitude suspeita, sem placa ou com placa adulterada.

Além disso, a Polícia Militar deve ser informada sobre veículos em situação de abandono pelas ruas da cidade ou em locais ermos. Neste caso, se houver constatação de que o veículo possui registro de furto/roubo o mesmo é recolhido e encaminhado também para a Delegacia de Polícia Civil.

ANDRÉ COSTA
COLABORADOR

Fonte: Diário do Nordeste

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