Pastor da Universal pede doação de carro e sugere que fiéis voltem a pé

Um vídeo está viralizando nas redes sociais por alertar para os excessos cometidos por alguns líderes religiosos no país. Na gravação, o bispo Rogério Formigoni, da Igreja Universal do Reino de Deus, pede que os fiéis doem seus carros como prova de fé. O culto foi realizado no suntuoso Templo de Salomão, em São Paulo.

“Pega esse carro, essa moto, esse caminhão. Pega isso, coloca no altar, sacrifica, que, em breve, você vai ter dinheiro para comprar uma Lamborghini. Se não quiser a Lamborghini, vai ter dinheiro para comprar o que quiser”, prometeu o pastor. “Acabei de comprar, mas dá! Dá confiando, dá crendo, dá porque Deus está te chamando”, prosseguiu.

“Pega esse carro, essa porcaria, essa lata de R$ 50 mil, R$ 100 mi, R$ 600 mil e doa. No fim da reunião, tem o pastor Antônio que vai te dar o termo para você transferir. Hoje, você vai embora de táxi, vai de ônibus, vai a pé. Segunda-feira, você vai pegar o valor desse carro e colocar no altar de bronze. Depois, você vai ter dinheiro para comprar à vista”, afirmou.

Em 2010, a mesma Igreja Universal foi condenada em um processo e teve que devolver um automóvel a uma mulher, após prometer que, se fizesse a doação, o filho dela estaria curado de uma doença, o que não aconteceu.

Confira o vídeo:



Fonte: Revista Fórum

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Veja 9 erros comuns em entrevistas de emprego e como evitá-los

Ao ser chamada para uma entrevista de emprego você fica feliz e ansiosa ao mesmo tempo? Isso é mais do que normal, afinal, durante a ocasião  precisamos controlar o nervosismo e mostrar nosso melhor.

O resultado de um processo seletivo não depende apenas de você. Outros candidatos podem ter o perfil mais adequado para a vaga. No entanto, há uma série de erros que você pode evitar cometer para aumentar as chances de ser escolhida para um bom emprego. Confira.

1. Chegar atrasada
Programe-se para chegar com antecedência ao local da entrevista. Se chegar atrasada, você pode passar a impressão de que é irresponsável ou de que não está dando o devido valor ao processo seletivo. Por outro lado, se acontecer algum imprevisto que a atrase, avise imediatamente à companhia que não conseguirá estar lá no horário marcado. Quando você se planeja para chegar com antecedência, além de correr menos risco de se atrasar, pode se sentir um pouco mais tranquila.

2. Falta de preparo
Fazer a entrevista sem ter se preparado antes é um erro muito comum. Informe-se de antemão sobre a empresa que está oferecendo a vaga. Pesquise o máximo que puder sobre sua reputação, clientes e serviços oferecidos. Isso é muito importante para você estar bem preparada e poder fazer perguntas pertinentes sobre a empresa e a vaga.

3. Ir vestida de maneira inadequada
Acertar no visual é fundamental. Por mais competente e qualificada que você seja, pode causar má impressão se estiver vestida de forma inadequada. Tente pesquisar previamente como é o ambiente da empresa para se vestir de acordo com ele. É interessante que você saiba se é um lugar mais formal ou informal. Se não tiver essa informação, é preferível ir vestida de maneira mais formal.

4. Expressar-se mal ou usar gírias
A forma como os candidatos se expressam conta muito na avaliação. Por mais que se sinta nervosa durante a entrevista, pense bem antes de falar para escolher as palavras mais adequadas e evitar as gírias – que causam má impressão.

5. Falar mal do atual ou antigo empregador
Evite falar mal de sua empresa ou colegas de trabalho atuais ou antigos. Por mais que você possa ter tido uma experiência ruim, sido infeliz ou trabalhado com um chefe rude, é melhor não contar esses detalhes. Do contrário, o recrutador pode achar que você falaria mal da nova empresa também.

A grande questão é: e se o entrevistador perguntar o motivo de você ter saído ou querer sair de seu emprego? Se as razões forem exatamente as citadas acima, a saída é ter jogo de cintura e tentar contornar a situação. Uma alternativa é dizer que está buscando novos desafios profissionais, que quer uma oportunidade melhor e com mais perspectivas de crescimento.

6. Não perguntar nada
A entrevista não é apenas para o recrutador conhecer e avaliar os candidatos. Você também pode e deve aproveitar o momento para saber mais sobre a empresa e o cargo oferecido. Se não perguntar nada, pode dar a impressão de não estar interessada. Tome a iniciativa de tirar suas dúvidas.

7. Mentir
Na ânsia de conquistar uma vaga, alguns candidatos podem acabar exagerando ou mentindo ao falar sobre si mesmos. Não caia nessa. Seja honesta sobre seus conhecimentos e experiências. Se um cargo exige inglês fluente para atender clientes internacionais e você só sabe o básico, é melhor falar a verdade e demonstrar que tem interesse em aprofundar os conhecimentos sobre o idioma. Você pode até não ser escolhida para a vaga em questão, mas poderá participar de outros processos seletivos no mesmo lugar. Já se mentir e for descoberta, estará fechando as portas definitivamente.

8. Não estar preparada para falar da própria experiência
Não chegue desprevenida à entrevista. Antes dela, faça uma avaliação de sua trajetória. Tenha em mente seus pontos fortes e suas conquistas profissionais. Seja objetiva e honesta ao falar sobre eles. Fale com convicção, mas sem arrogância.

9. Não ter perspectivas
Esteja ciente de quais são seus objetivos de carreira e pense bem em seus planos, pois você pode ser questionada sobre isso. Se o entrevistador perguntar: “O que você espera de sua carreira daqui a cinco anos?”, você não será pega de surpresa e saberá responder de maneira convincente.

Fonte: Finanças Femininas/UOL

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Comandante Geral da PM apresenta diretrizes operacionais para segurança pública no Cariri

O Comandante Geral da Polícia Militar do Ceará, Coronel Geovani Pinheiro, esteve reunido com os Oficiais da Área Integrada de Segurança 11 (AIS 11) nesta terça-feira, 12, com o objetivo de planejar e desenvolver ações específicas sobre a segurança pública na Região do Cariri.

Cerca de 40 Oficiais participaram da reunião que ocorreu no gabinete do comandante do 2º BPM, Tenente Coronel Paulo Hermann. Na ocasião, o comandante geral discutiu os índices de criminalidade da AIS 11, bem como apresentou diretrizes operacionais no sentido de dinamizar o policiamento ostensivo através de abordagens e saturações em locais e horários onde há incidência de delitos contra a vida e contra o patrimônio.

Para o encontro, foram convocados todos os oficiais que atuam na AIS 11 através do 2º BPM, do 5º Batalhão de Policiamento Comunitário, do Batalhão de Policiamento de Guarda Externa dos Presídios, do Batalhão de Policiamento Ambiental, do Batalhão de Ronda de Ações Intensivas e Ostensivas, do Batalhão de Divisas, da Coordenadoria Integrada de Operações de Segurança, Coordenadoria Integrada de Operações Aéreas, do Colégio da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiro Militar.

O Coronel Geovani Pinheiro aproveitou a oportunidade para dar as boas-vindas aos tenentes recém chegados a Região do Cariri, visitou as instalações do 2º Colégio da Polícia Militar, sediado em Juazeiro do Norte, além de visitar policiais militares que se encontram enfermos. O Comandante Geral conversou ainda com a tropa do 2º BPM enfatizando o compromisso da corporação policial militar com a ordem pública e com o bem estar da sociedade.

ANDRÉ COSTA
COLABORADOR

Fonte: Diário do Nordeste

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Sofreu uma decepção amorosa? Veja conselhos que você deve ignorar


Mesmo quando as coisas já não iam bem e a decisão de terminar o relacionamento é de comum acordo, um rompimento sempre traz sofrimento. Nessas horas, o apoio das pessoas queridas é fundamental. No entanto, mesmo o mais ponderado e bem intencionado dos amigos pode dar um fora na tentativa de te consolar. Alguns conselhos mais atrapalham do que ajudam e devem ser filtrados. Veja a seguir quais são os mais comuns e descubra por que nem sempre é bom dar ouvidos a eles.

1 - "ALGUÉM MELHOR VAI APARECER" - Decepção amorosa não tem a ver com alguém ser melhor ou pior, mas, sim, com desencontro. Quem dá esse tipo de conselho provavelmente quer fazer você se sinta melhor, acreditando que viver a dor não seja bom. "É uma forma de evitar que o outro se entristeça demais, substituindo o luto por uma esperança", diz a psiquiatra e psicanalista Helena Masseo de Castro. Mas esse tipo de argumento pode ser recebido de uma forma distorcida. "A pessoa em uma situação de dor pode entender que a sua escolha não foi adequada e que todos enxergavam isso, menos ela. Com isso, ao invés de se deter em momentos que valeram a pena e seguir em frente, ela pode fixar sua tristeza em episódios pouco amistosos e buscar no próximo relacionamento um nível de perfeição exagerado", afirma a psicóloga Lizandra Arita. A pessoa precisa viver o luto pela perda que sofreu. "E para muita gente é difícil pensar em outra relação, pois ainda não finalizou aquela, emocionalmente falando", fala a psicoterapeuta Carmen Cerqueira César.

2 - "VOCÊ PRECISA SAIR E RECUPERAR O TEMPO PERDIDO" - Essa é outra frase, mesmo ouvida por alguém querido, pode magoar, pois também dá a impressão de que você viveu um relacionamento que não passou de perda de tempo. Mas o fato de um relacionamento ter chegado ao fim não significa que foi em vão, por isso, não se martirize. "Todo o relacionamento, por pior que seja, tem coisas boas... Pense que foi bom enquanto durou, porque na prática costuma ser assim mesmo", declara a psicoterapeuta Carmen Cerqueira Cesar. Pensando assim, a relação fica armazenada como uma vivência importante, representando mais uma etapa da vida, com aprendizado, felicidade e evolução.

3 - "POR QUE VOCÊ NÃO DÁ UMA CHANCE PARA FULANO(A)?? - Outra frase muito comum ouvida pelos que acabaram de ficar solteiros, e que não ajuda muito. "É mais uma tentativa de escamotear a dor por uma suposta alegria que dificilmente dará certo", declara a psiquiatra e psicanalista Helena Masseo de Castro. Tentar se atirar nos braços daquele que sempre demonstrou um certo interesse, mas não lhe parece muito interessante, é uma artimanha simplista que pode causar ainda mais danos, além de magoar quem não merece. "Você pode acabar engatando um novo romance para esquecer o anterior. Só que, como está frágil, pode embarcar numa canoa furada. Não se trata de uma escolha, e sim de uma tábua de salvação", explica a psicoterapeuta Carmen Cerqueira Cesa. É preferível dar um tempo e, se mais para a frente rolar algo, acontecerá de forma natural.

4 - "SE JOGA NO TRABALHO QUE A DOR E A SAUDADE PASSAM" - Quem leva ou dá um fora tem que trabalhar, fazer suas tarefas cotidianas, se esforçar para retomar a rotina... Isso é saudável, porém, tudo o que é excessivo acaba sendo prejudicial, inclusive trabalhar. A atividade profissional pode ficar comprometida e as chances de cometer um erro é grande. Para a psiquiatra Helena Masseo de Castro, no entanto, o que menos importa nessa situação é o emprego ser prejudicado. "O mais perigoso é a vida emocional ficar comprometida. Se não conseguirmos viver nossas perdas e superá-las, ficamos estacionados no mundo, não amadurecemos. É preciso enfrentar as coisas e exercitar a tolerância às frustrações", conta. Para a psicóloga Lizandra Arita, quando uma pessoa mergulha no trabalho na ânsia de esquecer um fato ou circunstância da vida, ela corre o risco de desequilibrar todas as outras áreas. "E aí, em vez de passar pelo processo de cura emocional de uma forma equilibrada, pode desregular sua vida e seus sentimentos", diz.

5 - "VOCÊ PRECISA MUDAR O VISUAL, SE INSCREVER NUM CURSO, FAZER COISAS NOVAS" - Você está no meio de um furacão. Será que modificar algo e sair da zona de conforto é mesmo uma boa dica? Não seria melhor dar um tempo e colocar os pensamentos em ordem? Ficar no próprio canto, digerindo a decepção, é uma maneira de compreender o que aconteceu e respeitar o próprio tempo. Arrume a desorganização interna com calma e, aos poucos, procure preencher o tempo com atividades prazerosas, mas não antes de se sentir bem para isso. "E os amigos têm de respeitar seu ritmo. Claro, podem sugerir atividades, mas respeitando o processo pelo qual quem rompeu uma relação está passando, ajudando-o a colocar as coisas em suas devidas gavetinhas e sendo bons ouvintes", afirma a psicoterapeuta Carmen Cerqueira Cesar. Outro ponto importante é que pessoa que recebe um conselho como esse pode questionar: a minha aparência está tão ruim que afastou a pessoa que eu amo? Minha capacidade intelectual é baixa? Deixei a rotina tomar conta da minha vida? Não é nada disso. Recupere-se e, quando achar que lhe fará bem, pense se você quer realizar alguma transformação.

6 - "ESSA PESSOA NÃO MERECE SEU SOFRIMENTO. VALORIZE-SE!" - Quando você escuta um conselho desses, fica pensando em duas coisas: que foi feito de bobo por alguém que não dava a mínima para você e, pior, acaba se sentindo na obrigação de não demonstrar seus sentimentos. Se quem te deu esse conselho é seu amigo de verdade, saiba que a intenção não é fazer você se sentir assim, mas apenas a de que você reconheça que tem valor. Pode até ser que você descubra que a pessoa com quem você se relacionava não era digna do seu amor, mas o momento do rompimento não é hora para se questionar sobre isso. O melhor é não atropelar nada e passar pelo processo chamado "fases do luto", que abrange cinco períodos distintos: negação, raiva, barganha (uma tentativa desesperada de retomar o que foi perdido), depressão e aceitação. "É fundamental que cada um aprenda a tirar proveitos das próprias experiências, independentemente das circunstâncias", diz a psicóloga Lizandra Arita.

Fonte: UOL

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Juazeiro do Norte (CE): Dois Ecopontos funcionam na cidade

Dois Ecopontos de Coleta Seletiva prometidos pela Autarquia de Meio Ambiente de Juazeiro do Norte (AMAJU) no início do ano estão em funcionamento diário. Pneus inutilizáveis e itens eletroeletrônico, como peças de computador, televisores quebrados, aparelhos eletrodomésticos e etc. ganharam centros especializados de coleta e destinação. Agora, por Lei, pequenos empreendedores e grandes comerciantes deste município deverão entregar os resíduos nos locais determinados.

Já licenciados, os centros de Coleta de Pneus Inservíveis (CCPI) e de Coleta de Eletroeletrônico (CCEE) estão sediados no prédio da antiga Usina Zé Bezerra, na Rua do Seminário, centro da cidade, e recebem material de pessoas físicas, empresas ou microempreendedores de segunda-feira a sexta-feira, das 8h às 17h.

Em quatro meses de funcionamento, mais de 120 toneladas de pneus inutilizáveis foram recolhidas pelo CCPI e encaminhados para uma empresa privada de reciclagem baiana licenciada pela prefeitura de Juazeiro do Norte. Já os eletroeletrônicos estão sendo recebidos e gerenciados pela ONG Juazeiro Ambiental, composta por catadores de materiais recicláveis.

Mais centros para coleta de papel, papelão, plástico, vidro, metal e lixo orgânico estão na espera de financiamento e aval do Governo do Estado.

“Agora temos local e destinação ambientalmente legalizada para parte de seus resíduos sólidos”, comentou Eraldo Oliveira, superintendente da AMAJU. “Nosso convite é para que a população e os comerciantes do município cumpram seu dever para com o meio ambiente e deposite corretamente seus descartes”, aconselhou.

Eraldo lembra que a partir deste de julho grandes e pequenos comerciantes produtores dos resíduos têm a responsabilidade de entregar os resíduos diretamente no referido Ecoponto. “Queremos evitar o acúmulo de lixo e materiais em esquinas, canteiros centrais e mesmo no Lixão”, explicou o superintendente.

Os Ecopontos fazem parte do quadro maior que é o Plano Municipal de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos, desenvolvido pela AMAJU em parceria com a Secretaria de Meio Ambiente e com apoio do Governo do Estado do Ceará, da Cáritas Diocesana e do Movimento Nacional de Catadores de Materiais Recicláveis.

Serviço:
Autarquia de Meio Ambiente
Rua Francisca Paula Bezerra, nº 1109, Bairro Limoeiro

Ecoponto 1 e 2 
Rua do Seminário, s/n, Bairro Franciscanos (na Antiga Usina Zé Bezerra)

Por: Alana Maria

Fonte: Cariri Revista

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Publicado edital do concurso com 4.200 vagas para a Polícia Militar do Ceará

O edital do concurso público para a Polícia Militar foi publicado, nesta terça-feira (12), no Diário Oficial do Estado. O certame oferta 4.200 vagas, sendo 3.990 para homens e 210 para mulheres. Os aprovados devem ser convocados até o fim de 2018. A remuneração inicial para o posto é de R$ 3.134,58.

As inscrições poderão ser efetuadas no site do Instituto AOCP, organizador do certame, ou de forma presencial, para aqueles que não têm acesso a internet. No site, as inscrições estarão abertas no próximo dia 22 e seguem até 22 de agosto. A presencial poderá ser realizada na Rua Barão do Rio Branco, nº1071, Sala 923 – Ed. Lobrás, das 8h às 12h e das 13h às 17h, de segunda a sexta-feira, exceto feriados, do dia 22 de julho ao dia 23 de agosto.

A taxa de inscrição custa R$ 100. Já a data prevista para realização da primeira fase do certame é o dia 25 de setembro. O concurso terá validade de dois anos a partir da homologação do resultado. Conforme o edital, serão convocados até 1.400 aprovados em 2016, até 1.400 em 2017 e até 1.400 em 2018.

A primeira etapa do certame consiste de prova objetiva, de caráter eliminatório e classificatório. A segunda fase constará de exames médico-odontológico, biométrico e toxicológico (inspeção de saúde), de caráter eliminatório. Já a terceira será o Curso de Formação Profissional, de caráter classificatório e eliminatório, que terá avaliação psicológica, de capacidade física, investigação social e avaliação de verificação de aprendizagem.

Para concorrer é necessário possuir ensino médio concluído, idade de 18 a 30 anos e altura mínima de 1,62m para homens e 1,57 para mulheres. A remuneração inicial para o posto é de R$ 3.134,58. Os 4,2 mil novos soldados representam acréscimo de 26,08% ao efetivo atual da PM.

O governador Camilo Santana prometeu, no último sábado (9), que o edital seria lançado nesta terça. Ao lançar a 2ª Unidade Integrada de Segurança 2 (Uniseg2), o chefe do executivo estadual disse: "estou lançando no dia 12 novo concurso da Polícia Militar com mais 4.200 homens. Estou chamando a primeira turma da Polícia Civil agora em agosto. São 750 homens que nós vamos chamar até janeiro de 2017. Isso para exatamente poder criar delegacias 24h, portanto preciso de mais efetivos, de mais equipamentos e de um planejamento e um cronograma de investimentos que estamos fazendo na Capital".


Serviço:
Inscrições pela internet: site do Instituto AOCP, entre 22 de julho e 22 de agosto
Incrições presencial:  Rua Barão do Rio Branco, nº1071, Sala 923 – Ed. Lobrás, das 8h às 12h e das 13h às 17h, de segunda a sexta-feira, exceto feriados, do dia 22/07/2016 ao dia 23/08/2016
Taxa de inscrição: R$ 100
Data da primeira fase: 25 de setembro
Número de vagas: 4.200
Validade do concurso: 2 anos

Fonte: Diário do Nordeste

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Chikungunya desafia ciência e já mata mais que dengue e zika no Nordeste

O alto número de mortes confirmadas por chikungunya no Nordeste está desafiando médicos e pesquisadores a buscar explicações do porquê de uma doença de taxa de mortalidade baixa apresentar saltos fora do padrão normal. A doença é transmitida pelos mosquitos Aedes aegypti e Aedes albopictus.

A chikungunya foi motivo confirmado de 45 mortes no 1° semestre na região, contra 35 mortes por dengue e cinco pelo vírus da zika. O número de mortes ainda deve crescer consideravelmente, já que há outras 400 mortes por arboviroses em investigação nesses Estados, todas sem causa confirmada.

O levantamento feito pelo UOL inclui dados das secretarias estaduais de Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí e Rio Grande do Norte. O governo de Sergipe não indica a quantidade de mortes em seus boletins divulgados nem a secretaria estadual de Saúde informou o número.

O Nordeste é a região do Brasil que mais sofre com o vírus, segundo o Ministério da Saúde. Até o fim de maio, 107 mil pessoas foram infectadas pela febre chikungunya --a região tem 87% das infecções registradas em todo o país. O número de pessoas infectadas no Brasil em 2016 já é quase nove vezes maior que as registradas em todo o ano passado: 13 mil.

Assim como dengue e zika, não existe um tratamento específico para chikungunya. Os sintomas são tratados com medicação para a febre e dores articulares.

Gravidade da doença assusta
A dispersão da febre chikungunya pelo Nordeste tem deixado um rastro de adultos e idosos com dores crônicas graves que sobrecarrega os serviços de saúde, além de um número ainda não explicado de mortes. Os boletins das secretarias de saúde estaduais trazem alertas da gravidade da situação.

No primeiro semestre de 2016, o número de mortes por arbovirores cresceu 426% no Rio Grande do Norte. O Estado é o que tem maior incidência de chikungunya do país.

Mais fatal que dengue
Os índices de mortes nesses Estados apontam para mais vítimas fatais entre os infectados por chikungunya do que entre os infectados por dengue.

Em Pernambuco, Estado líder em mortes pela doença na região, o índice de mortalidade de chikungunya é seis vezes maior que o da dengue. Até junho, foram sete mortes confirmadas de dengue para 19.304 pessoas infectadas (média de 0,4 morte para mil casos). Já no caso da chikungunya, são 11.273 casos confirmados de infecção, com 26 mortes: 2,1 para cada mil casos.

O índice é maior do que o apresentado na literatura médica. A letalidade de dengue nas Américas em 2014 foi de 0,7 óbitos por mil casos, enquanto o de chikungunya era de 0,2 por mil casos.

O infectologista Kleber Luz, integrante do grupo de cientistas do Ministério da Saúde que investiga o problema, diz que essa taxa de mortalidade "aparentemente" maior para a febre que no caso de outras arboviroses intriga os especialistas.

Para o Ministério da Saúde, ainda é preciso investigar mais detalhadamente as mortes por chikungunya "para que seja possível determinar se há outros fatores associados, como doenças prévias, comorbidades, uso de medicamentos, entre outros". Luz diz que o Ministério da Saúde vai debater um protocolo para investigar o problema. Ele diz que, no final de julho, um grupo da comunidade científica deve se reunir em João Pessoa para essa discussão.

Luz indica que há duas teorias mais prováveis para as mortes. "Temos vistos alguns casos em que o vírus tem invadido o sistema neurológico, causando encefalite grave, e em crianças há um quadro clássico com múltiplas lesões de pele, mas isso já era esperado. Uma outra possibilidade é que, no Brasil, a venda é livre de todos os remédios, com exceção dos antibióticos; ao adoecerem e por terem muita dor, os pacientes talvez estejam usando anti-inflamatórios e corticoides", diz.

O uso de remédios pode, ao mesmo tempo, tornar a doença mais grave e comprometer a imunidade dos infectados. "É como se deixasse o caminho livre para o vírus matar", explicou o infectologista.

A doença
A transmissão da febre chikungunya foi identificada pela primeira vez no Brasil em 2014. Os sintomas da doença são: febre acima de 39 graus e de início repentino e dores intensas nas articulações de pés e mãos. Pode ocorrer, também, dores de cabeça e nos músculos e manchas vermelhas na pele. Cerca de 30% dos casos não chegam a desenvolver sintomas.

Contra o avanço da doença e reações mais graves, o Ministério da Saúde já formulou o Guia de Manejo Clínico, com orientações sobre o diagnóstico precoce e manejo para profissionais de saúde.

Fonte: UOL

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Por que o navegador Google Chrome usa tanta memória RAM?

Costumava ser o caso que só usuários mais "exigentes" precisavam de bastante memória no computador. De uns anos para cá, porém, a simples navegação na web se tornou uma das maiores vilãs no consumo de RAM e, na liderança dessa tendência, está o navegador Google Chrome, que chega a ser "vítima" de piadas na web (como esta). Por que isso acontece?

Na verdade, uma boa parte disso tem a ver com a segurança. O Chrome possui uma tecnologia de isolamento (chamada de "sandbox") bastante agressiva. É por isso que o Chrome, além de consumir bastante memória, aparece listado várias vezes no "Gerenciador de Tarefas" (o programa do Windows aberto com a combinação CTRL-SHIFT-ESC e que lista os programas em execução no computador).

O isolamento usa muita memória. Além de exigir que algumas tarefas e dados sejam duplicados, porque o isolamento não deixa os processos se comunicarem entre si, ainda é preciso um processo adicional para controlar tudo isso - saber qual tarefa está em qual processo, gerar a interface do navegador, etc, para que o internauta não tenha a impressão de que o programa está "fragmentado". (Você pode acessar isso dentro do Chrome com a combinação SHIFT-ESC).

E para que serve o isolamento?

- Impedir que um problema causado por um site faça o navegador inteiro travar. Assim, você não perde todas as suas abas abertas quando um único site causar problemas no navegador.

- Impedir que um site que consiga explorar uma falha no navegador cause danos maiores ao computador, como instalar um vírus.

- Impedir que sites usem truques para convencer o navegador a interagir de maneira indevida com outros sites. A ideia é dificultar que um site malicioso consiga roubar seu acesso ao Facebook, por exemplo, simplesmente porque o Facebook está aberto em outra aba.

O Chrome não é o único a adotar o isolamento. Os principais navegadores do mercado (Safari, Chrome, Firefox, Edge e Internet Explorer) adotam um ou outro tipo de isolamento; no mínimo, os plug-ins (como o Flash) são isolados das páginas. O Chrome, porém, é o mais agressivo, e isso se reflete em consumo de memória acima da média, mesmo quando comparado a outros navegadores desenvolvidos com a mesma base tecnológica, como Opera, Safari e Vivaldi.

Como o Chrome e o Firefox são projetos de código aberto, esses são os navegadores cujas tecnologias são mais bem conhecidas. E o Chrome tem projetos para tecnologias de isolamento ainda mais agressivas cujo principal entrave é justamente o impacto no desempenho.

Suporte a conteúdo
Sites também muito mais complexos nos últimos anos, com a adoção da linguagem HTML5 e uso de extensas bibliotecas de "scripts".

Isso poupa o trabalho de quem faz sites, pois os desenvolvedores web podem pegar códigos que simplificam as tarefas mas o navegador é obrigado a carregar toda essa complexidade repetidamente. A facilidade de desenvolvimento logo se transforma em uma bola de neve, com as facilidades servindo de plataforma para a criação de sites mais interativos e complicados. Tudo isso se traduz em mais trabalho para o navegador - e mais trabalho significa mais processamento e memória.

O isolamento entre os sites, feito em nome da segurança, agrava o problema, já que o navegador não pode tentar fazer nenhum tipo de otimização.

O próprio suporte a novos conteúdos deixou os navegadores mais complexos, como vídeos protegidos por direito autoral.

Custo-benefício
O uso de recursos pelos navegadores acaba tendo um impacto muito indesejado: a redução do tempo de vida da bateria em computadores móveis (veja mais). O uso de RAM é um reflexo de um projeto que, no geral, consome mais recursos.

Mas o consumo de memória pode, às vezes, ser bom. Os botões "Voltar" e "Avançar", por exemplo, funcionam em alta velocidade no Chrome. Isso acontece porque o navegador salva as páginas visitadas anteriormente na memória (e. O consumo acaba sendo maior, mas o uso do navegador fica acelerado. Se o "recurso de pré-chamada" estiver habilitado (e ele está ativado por padrão), o navegador vai usar memória para guardar páginas que você nem abriu, mas que ele acha que você vai abrir no futuro - tudo para deixar a navegação mais rápida.

Para que serve a RAM livre?
Muitas pessoas associam o alto consumo de RAM a um computador lento. Isso nem sempre procede. A RAM livre é inútil. O consumo de memória só vai deixar o computador lento caso ocorra o fenômeno conhecido como "paginação", em que o sistema operacional joga parte do conteúdo que devia estar na RAM em um arquivo do disco. Quando o conteúdo tiver de ser lido, ele será lido do disco, que é muito mais lento que a memória RAM. Isso é o que causará lentidão.

Porém, essa lentidão nem sempre se realiza na prática. Se você está com alto consumo de RAM e decide iniciar um novo programa que também usa muita RAM, como um jogo, o sistema vai abrir espaço na memória para o novo aplicativo. No caso de um jogo em tela cheia, você não vai mais interagir com outros programas enquanto joga, então a parte de RAM que foi jogada para o disco não vai deixar o game mais lento... desde que você não use um "ALT-TAB" para sair do jogo para outro programa.

Não é novidade que a segurança tem um impacto no desempenho do computador -- antivírus são muito bem conhecidos pelo uso de processamento. O Google Chrome é o navegador recomendado desta coluna por seus avançados recursos de segurança. Porém, se você precisa de mais vida útil da bateria do seu notebook, ou vai querer rodar um navegador junto do seu game para consultar alguma referência, talvez seja interessante considerar as alternativas.

Por: Altieres Rohr

Fonte: Blog Segurança Digital/G1

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“DECON Viajante” realiza mais de 200 atendimentos na Região do Cariri

O Programa Estadual de Proteção e Defesa do Consumidor (DECON) do Ministério Público do Estado do Ceará (MPCE) promoveu, entre os dias 04 e 08 de julho, ações do projeto “DECON Viajante” na Região do Cariri. Ao todo, foram realizados 223 atendimentos a consumidores dos municípios de Juazeiro do Norte (139 atendimentos), Crato (77) e Jardim (7). Em Juazeiro do Norte houve ainda consulta aos serviços do SPC e Serasa efetuados pela Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) e foram realizadas 28 pesquisas.

Além disso, 30 estabelecimentos comerciais que desobedeciam ao Código de Defesa do Consumidor (CDC) e à legislação que determina o regular exercício da sua respectiva atividade comercial foram autuados pela equipe de fiscais do DECON: sete em Jardim, 20 em Juazeiro do Norte e três no Crato. Entre eles, farmácias, academias, postos de combustíveis, bancos, lojas de eletroeletrônicos, óticas, hotéis, estacionamentos e supermercados. As principais irregularidades constatadas nas fiscalizações foram: não apresentação de Certificado de Conformidade do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Ceará (CBMCE), de exemplar do CDC, de Registro Sanitário; e Alvará de Funcionamento e Registro Sanitário vencidos. Em alguns bancos foi registrado tempo de espera superior ao permitido e, em algumas farmácias, a ausência de farmacêutico.

Com van adaptada, o projeto “DECON Viajante” esteve no município de Jardim no dia 04 de julho, de Juazeiro do Norte nos dias 05 e 06 e do Crato nos dias 07 e 08 de julho. A iniciativa leva o atendimento especializado do DECON a municípios onde não há órgão de defesa do consumidor e promove, ainda, fiscalizações a diversos estabelecimentos para verificar o cumprimento das legislações exigidas para o exercício das respectivas atividades.

Desde o lançamento, no dia 06 de maio, o “DECON Viajante” já esteve em nove cidades cearenses. Além de Jardim, Juazeiro do Norte e Crato, já foi até Pacajus, Barbalha, Mauriti, Brejo Santo, Redenção e Pacatuba. Ao todo, 174 consumidores foram atendidos nestes Municípios, atingindo um total de 397 atendimentos realizados.

O próximo destino do “DECON Viajante” será a Região Norte do Estado: nos dias 09, 10, 11 e 12 de agosto o projeto estará, respectivamente, nos municípios de Forquilha, Massapê, Meruoca e Santana do Acaraú.

Assessoria de Comunicação/MPCE

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Déjà vu: a ciência por trás do maior mistério da sua cabeça

Você está tranqüilo, andando por aí. Lá no canto, um homem entrega balões a uma menininha. Uma cena sem nada de mais. Aí, de repente, BOOM: você olha e sabe que já viu aquilo antes. A expressão da menina, a posição das bexigas, o gesto do sujeito... Tudo parece “no lugar certo”. Tudo se repete igualzinho aconteceu antes. Mas você sabe que nunca viu aquilo na vida, ou seja, está tendo um déjà vu (“já visto”), em francês.

A sensação é mágica: você consegue prever cada “frame” da cena, como se estivesse dentro de um filme a que já assistiu. Está ciente de tudo o que vai acontecer. Presente e futuro se transformam numa coisa só.

Então... C’est fini. Acabou o déjà vu. A familiaridade com a cena vai para o ralo em segundos. Tudo fica tão frugal e imprevisível quanto antes. E tudo o que sobra é a lembrança de uma experiência quase mística. Mas que não tem nada de única: estudos nos EUA e na Europa indicam que até dois terços das pessoas tiveram déjà vu pelo menos uma vez na vida.

Mesmo com essa onipresença toda, ele é um tema difícil para a ciência. Por uma razão simples: se você fosse um cientista, iria pegar alguém na rua, levar para o laboratório e esperar o sujeito ter um déjà vu para ver o que acontece? Eles também não.

Mas existe um atalho para elucidar esse mistério: os campeões de déjà vu. Morton Leeds, um estudante americano dos anos 40, foi um deles. O rapaz tinha a extraordinária média de um déjà vu a cada 2,5 dias. E passou um ano registrando as ocorrências num diário, com precisão científica. Por exemplo, às 12h25 de 31 de janeiro de 1942 ele escreveu: “Foi extremamente intenso. Um dos mais completos que já tive. Parei em frente a uma loja, e a coisa cresceu e cresceu. Enquanto isso, a sensação de que eu poderia prever a cena seguinte ficava maior. Foi tão forte que tive náuseas”.

Com essa base de dados, Morton concluiu que a maior parte dos déjà vus acontecia em momentos de estresse. Já era alguma coisa. “Os resultados das nossas pesquisas atuais, com pacientes que respondem questionários sobre seus déja vus, mostram exatamente isso – embora não saibamos a razão. Eles também deixam claro que os mais jovens e viajados são os mais propensos a senti-los”, diz o psiquiatra Chris Moulin, da Universidade de Leeds, na Inglaterra.

Moulin é um dos poucos especialistas que se dedicam ao assunto. Para buscar respostas, garimpou em clínicas psiquiátricas atrás de gente com déjà vus ainda mais freqüentes que os de Morton Leeds. E o que ele encontrou foi aterrador.

Moulin conheceu pacientes que vivem num déjà vu eterno, num mundo surreal, onde tudo parece já ter acontecido. Felipe Massa ganhou a corrida? “Eu sabia, vi isso antes.” Lula renunciou para gravar um cd de pagode? “Óbvio. Eu sempre soube disso.”

Não é exagero. Um dos pacientes de Moulin, apresentado a ele em 2000, achava que já sabia tudo o que aparecia nos jornais ou na TV. Outro parou de jogar tênis porque “sabia qual seria o resultado de cada jogada”.

Mas não, eles não vêem o futuro. Tomografias no cérebro desses pacientes mostram que sua massa cinzenta atrofiou no lobo temporal (logo atrás das orelhas), justamente a parte que governa a formação de memórias.

A tese é que essas mentes acessam as lembranças na mesma fração de segundo em que elas são gravadas. E isso causa uma ilusão perene: o presente fica parecendo uma memória. É como se você vivesse o tempo todo no seu passado.

Moulin e outros pesquisadores, então, imaginam que a chave para os déjà vus normais esteja aí. Se nos casos crônicos a falta de timing do lobo temporal é permanente, nos mais moderados ela só acontece de vez em quando. Às vezes uma única vez na vida.

Mas essa não é a única explicação para o déjà vu. Outra corrente, por exemplo, defende que o fenômeno pode não estar ligado a um defeito no “cabeçote de gravação” da memória. O segredo estaria nos porões mais escuros do cérebro, onde ficam as memórias do que você não viu. Isso mesmo.

Para comprovar essa tese, dois pesquisadores americanos tentaram algo ambicioso: recriar déjà vus em laboratório. Ao experimento.

Em 2004, psicólogos da Universidade Metodista de Dallas e da Universidade Duke, nos EUA, colocaram seus alunos para ver fotos dos dois campi. A tarefa era encontrar pequenas cruzes que eles sobrepuseram às imagens. Eles esperavam que os alunos se concentrassem na busca pelas cruzes, sem prestar atenção nas imagens. Uma semana depois, chamaram os alunos de volta e mostraram as mesmas imagens. Agora eles tinham de dizer quais daqueles lugares já tinham visitado. Bingo: alunos da Duke que nunca tinham ido à Metodista disseram já ter estado em cenários de lá, e vice-versa. Conclusão: enquanto procuravam as cruzes, eles guardavam as imagens dos lugares desconhecidos no inconsciente sem se dar conta. Os estudantes não tinham mais de um segundo para ver cada imagem, mas foi o suficiente para que elas desencadeassem “mínis déjà vus”.

Por essa linha, ter um déjà vu significa acessar memórias nunca antes registradas pela consciência. Imagine: colocaram um extintor de incêndio perto da porta de entrada do seu prédio. Só que você viu o objeto apenas com o canto dos olhos, sem realmente notar a existência dele. Aí, no dia em que você olhar conscientemente para o extintor, pode ter uma forte impressão de já tê-lo visto antes. O ponto é que o seu inconsiente já viu mesmo. E vem o déjà vu.

As teorias não páram por aí. E a mais recente delas pode ter matado de vez a charada. Será?

Cenários fantasmas
A história começa com um geneticista americano, Susumu Tonegawa, do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT). Ele estudava um traço bem conhecido da mente: aquilo de um fragmento qualquer de memória trazer cenários completos do passado. Sabe quando você sente algum cheiro que lembra a infância, como o da comida da sua avó, e sua cabeça praticamente viaja no tempo? Então.

Tonegawa descobriu que essa sensação nascia numa área específica do cérebro. E imaginou que com os déjà vus seria a mesma coisa, que eles tivessem uma morada no cérebro – no caso, um lugar minúsculo dentro do lobo temporal chamado giro dentado.

Para testar a hipótese, ele usou engenharia genética e criou um ratinho de laboratório com essa parte do cérebro desregulada. Depois pegou o bicho e colocou-o numa caixa com um rato normal. E começou a dar choquinhos nos pés da dupla. A cada descarga eles ficavam paralisados. Então colocou os dois numa outra caixa, parecida com a primeira, mas sem os choques. Como Tonegawa esperava, os roedores estavam condicionados: paralisaram logo que entraram na caixa, como se a tortura tivesse começado de novo.

O rato normal, no entanto, percebeu rapidinho que não estava acontecendo nada. E relaxou. Só que o transgênico não: continuou paralisado, como se os choques estivessem acontecendo. O rato confundia memória com realidade. Para Tonegawa, isso revelava a mecânica secreta dos déjà vus. Ele concluiu que o giro dentado capenga fez o animal perder a capacidade de diferenciar uma caixa da outra e entrar numa espécie de déjà vu eterno. Para você entender isso melhor, vamos para um exemplo palpável. Imagine que você está num aeroporto. Os guichês, os painéis, as escadas rolantes... Tudo é parecido com o que tem em qualquer aeroporto. Aí, se o seu giro dentado der um tilt por um segundo, você fica que nem o rato: perde a capacidade de discernir aquele aeroporto dos outros. Sente que já esteve lá. Tem um déjà vu.

Isso também ajuda a explicar por que eles acontecem mais entre pessoas jovens e viajadas, como disse Moulin. Primeiro, porque os mais novos têm uma vida menos rotineira. Costumam variar de cenário, o que os deixa mais propensos a viver déjà vus – é mais fácil ter um ao acordar num quarto desconhecido, por exemplo, do que no seu, onde você realmente está acostumado com tudo. E o fato de viajar bastante só turbina a coisa.

Quando a experiência de Tonegawa veio a público, em 2007, foi tratada por alguns como a explicação definitiva para o mistério. Mas a maior parte dos pesquisadores acha que ainda é cedo para uma conclusão dessas. Eles imaginam que o déjà vu pode ser como dor de estômago: ter várias causas – as que você viu aqui mais outras tantas ainda a descobrir.

No fim das contas, a explicação mais bacana continua sendo a da Trinity, de Matrix – o filme que mostra o planeta dominado por máquinas que mantêm os humanos presos numa realidade virtual (a Matrix). Numa das cenas, o herói Neo olha para um gato preto, sente que já viu o bichano antes e diz:

– Uau, Trinity. Tive um déjà vu....

E ela acaba com o mistério:

– Um déjà vu é uma falha da Matrix, Neo. Acontece quando estão consertando alguma coisa...

Fonte: Superinteressante

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PT decide não apoiar na Câmara candidatos pró-impeachment de Dilma

O PT decidiu na noite desta segunda-feira (11) não apoiar na eleição para a sucessão da Câmara nenhum partido ou candidato que tenha votado a favor do impeachment de Dilma Rousseff.

A decisão está descrita em uma resolução aprovada após uma tarde de longos debates na sede do partido em Brasília. A reunião da bancada petista da Câmara contou com a presença também do presidente da sigla, Rui Falcão.

Segundo o líder do partido na Casa, Afonso Florence (BA), o documento destaca a necessidade de a Câmara se reorganizar, com a retomada da credibilidade da presidência. "O Cunha usou o cargo para se blinda e atacar o governo". "Falamos também do funcionamento das comissões, que têm de ser respeitadas, uma vez que o Cunha levou tudo para o plenário, e do respeito às minorias".

Esses, afirmou o líder, são os parâmetros que o PT vai buscar no candidato a ser apoiado pelo partido. Ainda não há acordo sobre um nome. Também não bateram o martelo se o partido irá fazer uma orientação de bancada ou fechar questão em torno de um nome.

"O PT nunca cogitou apoiar um partido ou candidato golpista. Foi uma construção coletiva da bancada, um encaminhamento na média das posições apresentadas."

Segundo José Guimarães (CE), entre os nomes que podem ter apoio do partido, caso a candidatura seja de fato confirmada, é do ex-ministro da Saúde Marcelo Castro.

O apoio do PT a Rodrigo Maia (DEM-RJ) vinha sendo ventilado nos bastidores após reunião da bancada semana passada com o ex-presidente Lula. Apesar de não contar com grande simpatia da bancada, a ideia era viabilizar um nome com chances reais de derrotar Rogério Rosso (PSD-DF), colocado como favorito na disputa, ligado ao ex-presidente Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

O movimento, contudo, provocou revolta entre boa parte dos deputados, que disseram não aceitar votar em um deputado que trabalhou pelo impeachment da presidente Dilma Rousseff.

Fonte: Folha.com

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Recomendação do MP e determinação judicial são descumpridas no 1º dia da Expocrato

O primeiro dia da Expocrato foi marcado não somente pela grande quantidade de pessoas que passaram pelo Parque de Exposição Pedro Felício Cavalcante na noite de ontem, mas também pelo descumprimento da recomendação do Ministério Público do Estado do Ceará (MPCE) que orientava a proibição da presença de flanelinhas no entorno do parque de eventos durante os oito dias de festa e o não cumprimento da ordem judicial, a qual proibia a entrada e permanência de crianças, com idade inferior a dez anos completos, mesmo que acompanhada dos pais ou responsáveis.

A determinação do juiz José Flávio Bezerra Morais, da Vara da Infância e Juventude da Comarca do Crato, prevê ainda que crianças e adolescentes entre 10 e 14 anos só podem entrar e permanecer na festa, desde que acompanhado pelos representantes legais. A medida, no entanto, foi descumprida no primeiro dia de festa. De acordo com o vice-diretor do Juizado da Infância e da Juventude do Crato, José Nilton Bernardo, 12 adolescentes foram flagrados em situação de irregularidade.

Conforme explica, “elas deveriam estar acompanhadas de representantes legais, além de portarem documento oficial de identificação com foto”. Os adolescentes foram retirados da festa e levadas ao posto do Conselho Tutelar. A multa para cada criança irregular varia entre dois a 20 salários mínimos. “O valor quem determina é o juiz”, completou Nilton. Para fiscalização, estão atuando cerca de 30 agentes de proteção das cidades de Crato e Barbalha.

Flanelinhas
Apesar de o MP ter recomendado a proibição da presença de flanelinhas no entorno do parque, a prática foi exercida livremente na abertura da feira. De acordo com o assessor de comunicação do Departamento Municipal de Trânsito (Demutran) de Crato, Edilson Marques, o órgão não possui autoridade para coibir a prática. “O que podemos fazer é evitar a demarcação da via pública, mas para impedir que eles fiquem nas ruas, teríamos que ter algum amparo legal, o que não há”.

Ainda segundo ele, caso algum flanelinha seja flagrado cobrando preços exorbitantes ao motorista ou ameaçando-o, a Polícia Militar ou a Guarda Municipal podem prender e encaminhar à Delegacia. “O que podemos fazer é ficar atentos ao crime de extorsão. Caso seja detectado, aí sim, o flanelinha pode ser detido”. Durante as noites do evento, 12 agentes de trânsito estão designados para fiscalizar o trânsito no entorno do parque.

ANDRÉ COSTA
COLABORADOR

Fonte: Diário do Nordeste

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Como a Suécia consegue reciclar 99% do lixo que produz?

Na Suécia, os lixões estão cada vez menores e 99% dos 461 kg de lixo produzidos anualmente por cada habitante do país é reciclado. O cenário é resultado de diversas políticas envolvendo a conscientização da população e também a responsabilização das empresas pelo custo de reciclagem das embalagens em que comercializam seus produtos.

O programa de gestão de lixo sueco tem como base, nessa ordem, a redução, o reuso, a reciclagem, as alternativas à reciclagem e, por último, o depósito do lixo nos famosos lixões. Por serem responsáveis pelas embalagens que produzem, as empresas tendem a colaborar com a iniciativa de redução. No segundo nível, o lixo orgânico geralmente é usado em compostagens, enquanto que materiais como plástico e alumínio muitas vezes são reciclados.


A grande sacada dos suecos para elevar o número da reciclagem aos 99%, contudo, foi a criação das usinas Waste to Energy, ou WTE, (De lixo a energia, em português). Basicamente, essas plantas usam a tecnologia da incineração em um ambiente controlado para gerar energia a partir do vapor produzido – 3 toneladas de lixo contém tanta energia quanto uma tonelada de petróleo. Não se pode afirmar, contudo, que se trata de uma solução mágica e que não afeta o meio ambiente.

Ora, em vez de queimar o lixo à céu aberto ou de forma despreocupada, essas usinas realizam uma combustão controlada e ainda aproveitam para gerar energia elétrica. Para mover as 32 usinas WTE do país, a Suécia chega a comprar resíduos de países vizinhos. Porém, queimar o lixo lança resíduos no ar e, embora filtros se proponham a amenizar o impacto desses poluentes na atmosfera, é impossível garantir que isso aconteça em níveis completamente seguros. As discussões do impacto ambiental causados pelas WTEs continuam, mas a Suécia tem seus méritos por, ao menos, tentar controlar o lixo produzido no país de forma que o lixão seja a última opção de destino para os resíduos.


Fonte: Hypeness

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Viagens ao outro lado da vida: o que acontece conosco quando a vida chega ao fim?

Durante cerca de uma hora em 1991, a cantora e compositora americana Pam Reynolds esteve morta em uma mesa cirúrgica. Não tome a frase anterior como força de expressão. Seu corpo tinha temperatura abaixo dos 10 °C, seus pulmões não funcionavam, o coração não batia mais. Os equipamentos não registravam atividade cerebral e a circulação de sangue foi reduzida a zero. Todos esses indicadores trágicos eram, na verdade, propositais e monitorados de perto pela equipe médica. Faziam parte de um esforço desesperado para operar um grande aneurisma (dilatação anormal de uma veia) na base do cérebro, impossível de acessar em circunstâncias normais. Ironicamente, para salvar a vida de Pam, era preciso matá-la, drenando todo o sangue de seu cérebro, para depois trazê-la de volta à vida, torcendo que não restassem sequelas do processo. Na verdade, o procedimento nem teria ocorrido se ela estivesse viva, já que seu aneurisma provavelmente explodiria, e Pam morreria. Assim foi feito: durante a cirurgia, ela esteve tão morta quanto a medicina consegue determinar. E a operação foi um sucesso.

Mas, ao despertar, Pam contou que contemplou o próprio corpo, os médicos e a sala de cirurgia durante o procedimento. Sentia os sentidos mais aguçados, vendo tudo com clareza e escutando as conversas de médicos e enfermeiras - mesmo que, na mesa cirúrgica, seus olhos estivessem cobertos com fita adesiva e os ouvidos tampados com protetores auriculares. Pam diz ter sido conduzida por uma força invisível até um grande ponto de luz, onde foi recebida afetuosamente por familiares já mortos, entre eles seu tio. Se você pensa que a cantora apavorou-se com a ideia de estar morta, se engana: a experiência foi tão agradável que Pam não queria mais ir embora. Para que ela voltasse a viver - e nós pudéssemos contar essa história - foi preciso que seu tio apelasse, "empurrando" o espírito dela de volta ao corpo. A sensação, segundo Pam, foi a de mergulhar em água gelada. Foi uma experiências de quase morte (EQMs, no jargão científico), como tantas outras, mas a história de Pam teve algo a mais: é uma raríssima situação em que tudo estava sendo monitorado desde o início. A morte clínica de Pam é aceita por todos os integrantes do corpo médico e está amplamente comprovada pelos dados coletados na cirurgia. Os relatos do que ela diz ter ouvido são compatíveis com o que foi dito durante a operação, e instrumentos utilizados para abrir o crânio de Pam - alguns haviam sido recém-criados (e portanto ela não teria como ter visto antes) - foram descritos com exatidão.

Não é possível, claro, comprovar a visita de Pam Reynolds ao reino dos mortos e o seu encontro com o tio falecido. Mas, se a consciência da cantora esteve mesmo ativa enquanto seu corpo estava morto, fica uma possibilidade intrigante: a de que existe vida após a morte.

A ciência dos espíritos
No século 19, o geólogo suíco Albert Heim promoveu um dos primeiros esforços da era científica para sistematizar relatos de quase morte. Ele, que também era montanhista, viveu pessoalmente uma EQM, em 1871, ao sofrer um acidente durante uma escalada. Ao lembrar-se do acontecido, relatou uma grande expansão de sentidos durante a queda, como se ouvisse e enxergasse muito melhor, além da sensação de que o tempo passava devagar e surgia uma "profunda aceitação" da morte iminente. A curiosidade o levou a coletar mais de 30 relatos semelhantes de colegas montanhistas, publicados no estudo Notes on Death from Falls ("Notas sobre morte decorrente de quedas"). Todos coincidiam com a experiência de Heim, e alguns traziam novos elementos - como a recordação súbita de experiências de vida e o som de uma música desconhecida e agradável tocando no vazio. Nenhum mencionou ter sentido dor ou medo em momento algum.

O trabalho de Heim marcou uma mudança fundamental: as EQMs entravam no radar da comunidade científica. Nos anos 2000, o cardiologista holandês Pim van Lommel conduziu outro levantamento semelhante, envolvendo 344 sobreviventes de paradas cardíacas em seu país. O estudo revelou que 18% dos pacientes relataram algum nível de consciência enquanto eram ressuscitados, e cerca de 9% mencionaram EQMs - incluindo consciência de ter morrido, observação do próprio corpo de um ponto externo, visão de túneis ou luzes e encontros com pessoas falecidas. Mas até que ponto uma pessoa que relata uma experiência dessas está "morta" de verdade? Talvez ela apenas pareça morta, mas esteja com o cérebro vivo o suficiente para ter ilusões. É uma pergunta difícil de responder e que fica ainda mais complicada na medida em que o conceito de morte muda juntamente com os avanços da ciência.

Em 1846, a Academia de Ciências de Paris criou um critério para definir a morte, sugerindo a ausência de respiração e de batimentos cardíacos. Era comum dar uma pessoa como morta no máximo 15 minutos depois da parada cardiorrespiratória. A partir dos anos 1950, com o surgimento dos respiradores artificiais, o que prolongou a vida de pacientes e tornou o antigo critério obsoleto, convencionou-se que o fim da vida acontece com a morte cerebral. Quando o sangue para de circular no cérebro, os neurônios começam a morrer - e a partir de determinado ponto é impossível o corpo controlar as funções vitais ou mesmo funcionar.

Um conceito que casos como o de Pam Reynolds colocam em xeque. Morrer em definitivo está cada vez mais difícil.

Mortes controladas
Atuando como responsável pela unidade de tratamento intensivo do hospital da Universidade de Stony Brook, nos EUA, Sam Parnia tem contato diário com a morte. O médico já ouviu muitos pacientes contarem supostas experiências do outro lado - e, como professor assistente da mesma universidade, passou a desenvolver teorias cada vez mais desafiadoras a respeito. Para o pesquisador, é preciso considerar a possibilidade de que a mente seja até certo ponto independente do cérebro. Dizendo de outro modo, o cérebro seria um intermediário, uma espécie de computador que processa um sistema operacional externo (a consciência, ou a "alma", como ele chama sem constrangimento), e não a origem da consciência em si. No livro Apagar a Morte, Parnia menciona o caso de um paciente, chamado apenas de Senhor A, que sofreu uma parada cardíaca no momento em que receberia uma injeção para tentar estabilizar seu coração. Ele estava com a visão encoberta por uma cortina de forma que não podia enxergar os enfermeiros. Mesmo assim foi capaz de descrevê-los com exatidão após passar pelo que descreveu como uma viagem fora do próprio corpo. Da mesma forma, relatou ter ouvido duas vezes o choque dos desfibriladores, exatamente o número de tentativas feitas até que voltasse à consciência - o que ele em princípio não deveria ter ouvido, já que seu cérebro estava sem circulação sanguínea havia alguns minutos. O relato de Senhor A batia com todos os registros médicos de seu procedimento. Intrigado por relatos como esse, Parnia vem desenvolvendo pesquisas desde 1997, quando atuava no Hospital Geral de Southampton, na Inglaterra. Para determinar se a consciência pode mesmo existir quando o cérebro está completamente desligado, Parnia criou o projeto AWARE (sigla em inglês para "consciência durante ressuscitação"), que documenta experiências de "pós-morte", como ele prefere, em hospitais dos EUA e da Europa. Um dos principais experimentos do AWARE foi fixar placas em salas cirúrgicas de 25 hospitais, posicionadas de modo que estejam bem visíveis para alguém flutuando perto do teto, mas escondidas de quem está de pé ou deitado.

Ou seja: se alguém voltar de uma morte clínica e for capaz de contar o que está escrito em um dos cartazes, a comunidade científica terá uma revelação daquelas. Isso significará que haverá uma prova de que a consciência pode enxergar coisas mesmo após a morte do corpo. Mas os resultados preliminares, apresentados em um encontro da Associação Americana do Coração em novembro de 2013, não são nada conclusivos. Dos 152 sobreviventes entrevistados, 37% relataram lembranças do período crítico, mas só dois deles chegaram a ver alguma coisa que remeta a EQMs e apenas um descreveu eventos verificáveis, como instrumentos cirúrgicos. E essa pessoa não falou nada sobre os cartazes. Na prática, a maior contribuição de Parnia para o debate tem sido o prolongamento do período de ressuscitação. Pacientes do hospital da Universidade de Stony Brook têm 33% de chance de resistir a paradas cardíacas - a média nos Estados Unidos é de apenas 16%. Para alcançar esses números, o médico adota medidas como resfriar o corpo de pacientes e manter alta a oxigenação no sangue enquanto o coração está parado - tudo com o objetivo de atrasar ao máximo a apoptose, ou o "suicídio" das células cerebrais quando privadas de oxigênio. Foram processos semelhantes que permitiram, por exemplo, que o jogador de futebol Fabrice Muamba fosse ressuscitado mais de uma hora depois de sofrer uma parada cardíaca em pleno gramado, em uma partida da Copa da Inglaterra de 2012. Em outro livro, O que Acontece Quando Morremos, Sam Parnia cita um caso ainda mais impressionante: uma japonesa que esteve morta por mais de três horas e, graças a procedimentos de ressuscitação, resfriamento do corpo e oxigenação artificial do cérebro, voltou à vida sem apresentar sequelas.

Se a mente segue existindo depois do cérebro desligar, continua sendo uma questão de fé. Mas um estudo de agosto de 2013 da Universidade de Michigan coloca mais lenha no debate. Pesquisadores monitoraram o cérebro de ratos que experimentavam morte induzida. Eles descobriram que, nos primeiros 30 segundos após a parada cardíaca, todos os roedores apresentaram um aumento dramático da atividade cerebral. Se essa explosão de atividade acontece de forma análoga em seres humanos, ela talvez explique as visões e sensações das pessoas que relatam EQMs - que seriam reações do cérebro ainda vivo nos instantes anteriores à morte. Uma espécie de mecanismo de autopreservação: com consciência ampliada da situação, o corpo poderia lançar uma última cartada para se defender e se manter vivo.

EQMs já foram registradas em todos os lugares do mundo, mas isso não quer dizer que todo mundo as vivencie do mesmo jeito. Há pessoas que passam por experiências assustadoras na fronteira da morte. Em vez da paz e da tranquilidade sentidas pela maioria, essas vítimas relatam sensações de medo e ameaça, incluindo encontros assustadores com criaturas demoníacas. Alguns ouvem vozes gritando frases debochadas ou ofensivas e há quem diz ter sido arrastado até um poço de escuridão, entre outras coisas desagradáveis. Alguns levantamentos colocam essas visões do inferno como quase 20% do total de EQMs - outras estimativas, bem mais cautelosas, acreditam que experiências negativas não passam de 1%.

Parte dos relatos discrepantes está ligada às diferenças culturais. É comum cristãos enxergarem anjos ou o próprio Jesus Cristo em suas espiadas no além. O indiano Vasudev Pandey, que chegou a ser dado como morto em 1975 devido à febre tifoide, garante ter sido recebido do outro lado por Yamaraja, deus da morte em algumas crenças hinduístas. Ao perceber que Vasudev não era o morto certo, o próprio Yamaraja tratou de mandá-lo de volta à vida. O neuropsicólogo Gary Groth-Marnat, professor do Pacifica Graduate Institute, dos EUA, relata várias dessas particularidades: na Melanésia, por exemplo, os que visitam o outro lado deparam-se com feiticeiros, enquanto índios americanos mencionaram encontros com animais mitológicos, como a águia da guerra. Mesmo com essas diferenças culturais, é claro que muita coisa nas experiências de quase morte é recorrente. Além da sensação de sair do corpo e conversar com gente que já morreu, muita gente nos mais diferentes cantos do mundo experimenta o que é chamado de revisão de vida: uma memória ampla, cronológica e quase imediata de tudo que vivenciaram no mundo dos vivos. É a vida passando diante dos nossos olhos - e muitas descrições parecem mesmo com um filme em 3D, no qual é possível ver tudo de forma panorâmica e com grande riqueza de detalhes.

Tem gente que se sentiu quase onisciente durante as recordações, percebendo as sensações de todos os participantes dos eventos de sua própria vida e entendendo claramente o efeito emocional dos acontecimentos sobre eles. Uma sensação terrível ou encantadora, dependendo do que a pessoa causou com suas ações. Por outro lado, tudo isso é condizente com o aumento de atividade cerebral nos últimos instantes de vida, o que já foi detectado em laboratório. Ou seja: a ciência tem uma boa resposta para as Experiências de Quase Morte.

Por outro lado, a própria consciência segue sendo um mistério. A ciência não tem respostas sólidas sobre como emerge a nocão do "eu". Todas as pessoas vivas hoje, por exemplo, estavam "mortas"no início do século 20, já que ainda não tinham nascido. Você estava morto. E certamente não se lembra de como é estar morto. Por outro lado, a ideia de que a existência está confinada a 80, 90 anos de vida dentro de um Universo que já tem 13 bilhões de anos - e que vai continuar por aí pelos próximos trilhões - é aterradora. Será que é só isso mesmo. Quem (re)viver virá.

Fonte: Superinteressante

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Juazeiro do Norte (CE): Égua avaliada em R$550 mil morre em acidente de carro

A égua Cristal Roxa, montada pelo vaqueiro sergipano Celso Junior (filho de Celso Vitório, pentacampeão brasileiro), morreu após uma colisão com uma caminhonete, por volta da meia-noite de sábado (9), na Avenida Plácido Aderaldo Castelo, em Juazeiro do Norte. Avaliada em cerca de R$550 mil, a égua,que participava da Vaquejada de Juazeiro, faleceu na hora. Uma outra égua teria ficado gravemente ferida.

Segundo um dos competidores da Vaquejada, o criador Antonio Junior, a aposta é que carros que estacionam irregularmente no estacionamento dos vaqueiros, onde estão montados os currais dos animais, teriam avariado o cercamento. "Três animais se soltaram e uma égua morreu. Para o mundo do quarto de milha é uma perda muito grande. Ela era uma égua avaliada em cerca de R$550 mil e que estava cotada para leilão. Um acidente desse atrapalha o evento, que é importante para a região por trazer movimento e gerar emprego", lamenta.

Depois do acidente, duas equipes - as de Celso Junior e de seus pai Celso Vitório - desistiram de terminar a competição. "É um baque grande, tanto afetivo quanto financeiro. Eles investiram para estar aqui e acontece uma coisa dessa", reforçou o vaqueiro.

De acordo com um dos organizadores do evento, Samuel Pessoa, os animais teriam fugido do cercamento sem que nenhum carro tenha sido responsável pela quebra do curral. "Eles estavam com o caminhão no centro do estacionamento, pela localização isso seria impossível", defendeu ele, que garante que as duas equipes compreenderam que não houve culpa da organização na fatalidade.

"O que soubemos é que os donos do animal entraram em acordo com o condutor do carro, que teve perca total", disse Rafael. Ele garante que esta edição da Vaquejada de Juazeiro bateu recorde de inscrições. Os organizadores informam que o público do evento é de cerca de 30 mil pessoas por dia.

Fonte: Diário do Nordeste

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Casos de aids diminuem no mundo — mas avançam no Brasil

O número de pessoas infectadas pelo vírus da aids volta a subir no Brasil. Dados publicados nesta terça-feira pela UNAids – programa da Organização das Nações Unidas (ONU) para combater a doença – revelam que, se cerca de 43.000 novos casos eram registrados no Brasil em 2010, a taxa subiu para 44.000 em 2015.

Em termos globais, a agência aponta que o número de novas infecções pelo mundo caiu apenas de forma modesta, de 2,2 milhões em 2010 para 2,1 milhões em 2015. O Brasil e a América Latina, porém, caminharam em uma direção oposta. No total, a população vivendo com aids no Brasil passou de 700.000 para 830.000 entre 2010 e 2015, com 15.000 mortes por ano. “O Brasil sozinho conta com mais de 40% das novas infecções de aids na América Latina”, alertou a Unaids.

“Estamos soando o alarme. O poder da prevenção não está sendo realizado. Se houver um aumento de novos casos de infecção agora, a epidemia será impossível de ser controlada. O mundo precisa tomar medidas urgentes e imediatas”, disse Michel Sidibé, diretor-executivo da UNAids. Hoje, são 36,7 milhões de pessoas vivendo com a doença pelo mundo e 1,1 milhão de mortes.

A organização destaca importantes avanços na região no que se refere à contaminação de crianças, com uma queda de 50% em apenas cinco anos. Mas, entre adultos, a UNAids alerta para um aumento de 2%  no número de casos entre 2010 e 2015, atingindo um total de 91.000 novas infecções por ano.

Na América Central, as taxas de aumento foram de quase 20% em países como Belize, Nicarágua e Guatemala. No México, a alta foi de 8%, contra 5% na Colômbia e 4% no Brasil. Por outro lado, houve queda no número de novos casos em pelo menos dez países latino-americanos, incluindo Argentina, Paraguai, Uruguai e Venezuela.

Combate à doença
A entidade também alerta que os avanços pelo mundo feitos nos primeiros dez anos do século 21 para combater a doença perderam força. No Brasil, o montante investido em prevenção diminuiu. Segundo os dados, das 830.000 pessoas vivendo com a doença, apenas 55% recebem a terapia. Além disso, quase metade dos homens que tem relações sexuais com outros homens nunca tinha sido testado.

A preocupação dos especialistas da ONU não é apenas com o Brasil. Segundo a entidade, depois de “quedas significativas” da doença no mundo, os avanços se estagnaram. Desde 1997, o número de novas infecções pelo mundo caiu em 40% entre os adultos e em 70% entre crianças. Mas, ainda assim, desde 2010 1,9 milhão de pessoas foram afetadas a cada ano. “A prevenção precisa ser fortalecida”, ressalta a entidade.

Fim da aids até 2030
A ONU espera acabar com a aids até 2030. Mas os últimos dados mostram tendências contrárias. No Leste Europeu, o número de novos casos aumentou em 57% entre 2010 e 2015. No Caribe, depois de anos de queda, a expansão é de 9% a cada ano desde 2010. No Oriente Médio, o aumento foi de 4%, a mesma taxa do continente africano.

Na avaliação da entidade, os governos precisam focar seus esforços em determinadas populações mais vulneráveis. Homens que mantêm relações com outros homens têm 24 vezes mais chance de ser contaminados do que a média da população, a mesma taxa que usuários de drogas injetáveis. Já prostitutas têm dez vezes mais chances e prisioneiros, cinco vezes mais. No total, esses grupos representam um terço das novas contaminações no mundo.

Apesar dos avanços, apenas 57% das pessoas infectadas sabem que são portadoras do vírus e somente 46% dos doentes têm acesso a tratamento, cerca de 17 milhões de pessoas.

O avanço da doença ocorre no mesmo momento em que as doações internacionais sofreram quedas importantes. Em 2013, elas foram de US$ 9,7 bilhões. Mas caíram para US$ 8,1 bilhões em 2015. No ano passado, US$ 19,2 bilhões eram necessários para lidar com a doença.

Fonte: Veja (Com Estadão Conteúdo)

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