Os tratamentos que trazem pouco ou nenhum benefício à saúde

Mulheres com mais de 45 anos não precisam fazer exame de sangue para diagnosticar a menopausa, e um raio-x não ajuda àqueles que sentem dores nas costas, alertou um grupo de médicos.

Estes conselhos foram elaborados pela Academy of Medical Royal Colleges, que reúne 21 instituições de ensino de medicina no Reino Unido.

Em uma tentativa de reduzir o número de intervenções médicas desnecessários, a organização listou 40 procedimentos, tratamentos e exames que trazem pouco ou nenhum benefício à saúde.

A ação faz parte da campanha Choosing Wisely (algo como "fazendo a melhor escolha") que busca fomentar o diálogo entre médicos e pacientes a respeito das melhores opções de tratamento para seus males.

Para elaborar a lista, profissionais de 11 especialidades identificaram cinco procedimentos comumente usados em suas áreas que não são sempre necessários ou importantes.

Entre as recomendações que figuram na lista estão:
  • A água limpa machucados e cortes tão bem quanto o soro fisiológico;
  • Pequenas fraturas no pulso em crianças normalmente não exigem o uso de gesso e se regenerarão tão rapidamente quanto se for aplicada uma tala;
  • Crianças com bronquiolite ou problemas de respiração normalmente melhoram sem qualquer tratamento;
  • Só há necessidade de monitorar eletronicamente o coração de um bebê durante o parto se a mãe tiver um risco acima da média de complicações;
  • A quimioterapia pode ser usada para aliviar os sintomas de um câncer terminal, mas não cura a doença e pode gerar transtornos adicionais nos últimos meses de vida;
  • Exames de rotina da próstata que usam um teste conhecido como Antígeno Prostático Específico (PSA, na sigla em inglês) não levam a uma vida mais longa e podem gerar ansiedade desnecessária.
Essa lista será atualizada por especialistas anualmente.

A instituição também recomendou que os pacientes questionem mais os seus médicos sobre os tratamentos indicados.

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Exames de sangue não são necessários para diagnosticar menopausa em mulheres com mais de 45 anos, diz academia britânica

Autocrítica
A academia diz ter evidências de que os pacientes frequentemente pressionam seus médicos para prescrever ou realizar tratamentos desnecessários.

Isso vai no sentido contrário às orientações do sistema público de saúde britânico, o NHS, que tem recomendado cada vez mais reduzir a supermedicação - em outras palavras, nos medicamentos e tratamentos que prescreve.

Já faz algum tempo que os médicos têm sido aconselhados a reduzir a prescrição de antibióticos para seus pacientes, por exemplo.

A academia afirma que pacientes devem se fazer cinco perguntas ao buscar um tratamento:

1 - Realmente preciso desse exame, tratamento ou procedimento?

2 - Quais são os riscos ou efeitos negativos?

3 - Quais são os possíveis efeitos colaterais?

4 - Há opções mais simples e seguras?

5 - O que acontecerá se eu não fizer nada?

Sue Bailey, presidente do conselho da Academy of Medical Royal Colleges, disse à BBC que "alguns desses tratamentos podem ser bastante invasivos e longos".

"Há opções mais práticas e tão seguras quanto, então por que não recorrer a elas?", questionou.

"Acho que temos uma cultura de intervenção. Precisamos parar e refletir sobre qual é a melhor opção para o paciente em suas circunstâncias particulares."

Fonte: BBC Brasil

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Moro determinou que Cunha não fosse algemado ou filmado

Ao decidir determinar a prisão do deputado cassado Eduardo Cunha, o juiz Sérgio Moro recomendou que o político não fosse algemado em nenhuma hipótese, com a exceção apenas na hipótese de risco concreto aos policiais federais.

O magistrado também não permitiu que o ato fosse filmado ou fotografado, nem mesmo durante o deslocamento até Curitiba, como aconteceu com outros acusados.

“Não deve ser utilizada algema, salvo se, na ocasião, evidenciado risco concreto e imediato à autoridade policial. Consigne-se que, tanto quanto possível, não se deve permitir a filmagem ou a fotografia do preso durante a efetivação da prisão e deslocamento do preso”, afirmou Moro.

Apesar disso, o juiz responsável pela Operação Lava Jato na primeira instância da Justiça Federal elencou diversos atos do político contra as investigações de corrupção na Petrobras.

O magistrado chegou a relacionar suspeitas de que Cunha “se vale, com frequência, de métodos de intimidação”. Segundo apontou Moro, Júlio Camargo, um dos delatores da Lava Jato, ocultou informações com medo das consequências.

O juiz federal também destacou que, enquanto não houver rastreamento completo do dinheiro em que há suspeita de crimes envolvendo o ex-deputado, há o risco do desaparecimento de valores, o que, na opinião do magistrado, inviabilizaria sua recuperação.

Moro ainda concordou com o temor do Ministério Público Federal de uma possível fuga de Cunha por ele ter contas no exterior, além de outros fatores.

“Isso é agravado pelo fato de Eduardo Cunha ser detentor de dupla nacionalidade, o que poderia inviabilizar eventual extradição dada a maior dificuldade em realizá-la”, afirma o juiz federal.

Na visão de Moro, mesmo após a sua cassação em setembro, a perda do mandato não foi o suficiente para “prevenir os riscos constatados, considerando o histórico e o modus operandi do acusado”.

Fonte: Blog do Matheus Leitão/G1

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Hospitais do Cariri receberão quase R$ 10 mi para ampliar atendimento à população

O Ministério da Saúde anunciou a destinação de R$ 18,7 milhões para ampliar o atendimento na rede pública de saúde do Ceará. O Cariri será a região com maior montante a ser destinado, totalizando quase R$ 10 milhões por ano. Das sete entidades filantrópicas, o que inclui hospitais e santas casas, quatro delas estão localizadas na região caririense.

O hospital e maternidade São Francisco de Assis, em Crato, receberá R$ 2,4 milhões para ampliação do serviço de urgência e emergência. Já em Barbalha, são três beneficiados: o Hospital do Coração do Cariri, com destinação superior a R$ 105 mil, a ser utilizado no serviço de terapia nutricional enteral e parenteral; e os hospitais São Vicente de Paulo e Santo Antônio que juntos receberão mais de R$ 7 milhões para ampliação do serviço de urgência e emergência.

Completam a lista das unidades beneficiadas, o Hospital São Lucas, em Crateús, cuja destinação será superior a R$ 1,5 mi; o Grupo de Educação e Estudos Oncológicos, em Fortaleza, o qual receberá cerca de R$ 8 mil e o Hospital e Maternidade Jesus Maria José, de Quixadá, com verba de R$ 240 mil para melhoria na Casa do Gestante, Bebe e Puerpera (CGBP).

Além destas, três UPAs estão com destinação garantida. Duas delas na capital cearense, totalizando R$ 6 milhões, e uma em Jijoca de Jericoacora, a qual receberá R$ 1,2 mi anuais. Conforme o ministro da Saúde, Ricardo Barros, os recursos vão atender serviços de saúde realizados pelo SUS e que não contavam com a contrapartida do governo federal.

Fique por dentro
De acordo com o Ministério da Saúde, “a garantia dos repasses para esses serviços só foi possível com as medidas de gestão adotadas nos 100 primeiros dias de governo e que geraram economia de R$ 1 bilhão”. Em todo o país, 216 entidades filantrópicas serão beneficiadas com a garantia de repasse de R$ 371,9 milhões por ano.

Essas unidades são responsáveis por 43% das internações que ocorrem no país. Também estão sendo contempladas 99 UPAs, com impacto financeiro anual de R$ 182 milhões ao orçamento do Ministério da Saúde.

ANDRÉ COSTA
COLABORADOR

Fonte: Diário do Nordeste

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Vox Populi: com 35%, Lula lidera preferências para 2018

Pesquisa Vox Populi divulgada nesta terça-feira (18) traz o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em primeiro lugar nas intenções de voto para a Presidência da República em 2018, se as eleições fossem hoje. Nas respostas estimuladas, Lula aparece com 34% das preferências quando os principais adversários são Marina Silva (Rede, 11%) e Aécio Neves, (PSDB, 15%). Com Geraldo Alckmin (PSDB, 12%) no lugar de Aécio, Lula vai a 35% e Marina, a 13%.

Na pesquisa em que o entrevistado responde espontaneamente qual seria seu candidato preferido, sem que seja indicado nenhum, o nome de Lula é citado por 28% das pessoas. Aécio é o segundo nome mais mencionado, com 6%, atrás de brancos e nulos (12%). A dois anos do pleito presidencial, 35% dos consultados não souberam responder.

A pesquisa foi realizada a pedido da CUT entre os últimos dias 9 e 13, com 2 mil entrevistas, em 116 municípios de todas as unidades da federação, menos Roraima.

Políticos e governos
Quando a pergunta é sobre quem foi o melhor presidente do Brasil, 42% dos entrevistados respondem Lula e 19% não sabem ou não responderam. Outros 12% acham que nenhum foi bom, 9% citaram outros, José Sarney e Dilma Rousseff aparecem com 2% e Itamar Franco com 1%.

A sondagem do Vox Populi avaliou também o sentimento da opinião pública em relação a personalidades da política. Disseram gostar de Lula 43%, enquanto outros 36% responderam que não gostam do ex-presidente – 21% indicaram não gostar nem desgostar e apenas 1% não respondeu.

Nesse quesito, o mais detestado foi o ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), com 76% de “não gosto” e 5% de “gosto” (22% de indiferentes). No ranking de “não gosto”, Cunha é seguido por Michel Temer, com 53%, o senador Aécio Neves (PSDB) e a presidenta destituída Dilma Rousseff (PT), ambos com 51%, o deputado do Psol-RJ Jean Wyllys (48%), o senador do PSDB-SP José Serra e o deputado do PSC-RJ Jair Bolsonaro, ambos com 43% e os presidenciáveis Marian Silva e Ciro Gomes, 42%. Depois de Lula, aparecem com mais respostas “gosto” Dilma (26%) e Marina (25%).

Outra questão levantada pela pesquisa foi a percepção dos eleitores sobre sua condição de vida nos últimos 12 anos, durante os governos petistas de Lula e Dilma, e 56% dos entrevistados consideram que sua vida melhorou, enquanto 14% acharam que piorou e 28% que nem melhorou, nem piorou.

Apesar de os governos petistas serem alvos de um noticiário muito negativo enquanto estavam em andamento, e com ataques intensificados nos últimos meses, essa avaliação está melhor hoje do que em dezembro passado, quando 40% diziam ter melhorado de vida, em fevereiro (35%) e abril (36%).

Para a maioria, Lula acertou mais do que errou, sendo que 62% dos entrevistados disseram que Lula fez mais coisas certas do que erradas pela população – para 31%, errou mais do que acertou.

Lava Jato
O indiciamento de Lula pelos procuradores da Operação Lava Jato é de conhecimento de 95% dos entrevistados. Mas o entendimento dos pesquisados quanto à isenção da operação é polêmico. Para 41%, os procuradores sempre atacam Lula e os petistas, mas não fazem nada contra os políticos do PSDB e do governo Temer. Para 43%, esses procuradores são justos e tratam todos os políticos da mesma maneira. 16% não sabem ou não responderam.

O fato de a força-tarefa encaminhar o indiciamento sem provas que o ex-presidente tenha agido de forma desonesta é considerado errado por 65%, enquanto 29% concordam com a acusação mesmo sem provas.

Fonte: Rede Brasil Atual

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Moro define data do interrogatório de Cláudia Cruz, mulher de Cunha

A mulher do deputado cassado Eduardo Cunha, Cláudia Cruz, será ouvida pela primeira vez pelo juiz Sérgio Moro no dia 16 de novembro, às 14h. A data foi marcada nesta terça-feira pelo juiz, um dia antes do último depoimento das testemunhas de defesa. No mesmo dia, o empresário Idalécio de Castro Rodrigues de Oliveira também fará seu interrogatório.

Os outros dois acusados, o ex-diretor da diretoria da área internacional da Petrobras, Jorge Zelada, e o lobista José Augusto Rezende Henriques, serão ouvidos uma semana antes. Cláudia Cruz é acusada de lavagem de dinheiro e evasão de divisas.

No interrogatório, Cláudia Cruz responderá perguntas do Ministério Público Federal, de seus advogados e de outros acusados, e do próprio juiz Sérgio Moro. A acusada tem, no entanto, a possibilidade de permanecer em silêncio.

O processo investiga a compra, pela Petrobras, de uma plataforma de petróleo em Benin, na África. O então deputado federal Eduardo Cunha teria atuado para que a estatal adquirisse a plataforma e recebido uma propina em contas na Suíça. O valor, em francos suíços, seria o equivalente a R$ 5 milhões. Parte dos valores teria sido destinado a outra conta, em nome de Cláudia Cruz, que realizou compras de artigos de luxo no exterior.

No trâmite da ação, ainda restam os depoimentos das testemunhas apontas pela defesa de Cláudia Cruz. O último a ser ouvido será o deputado Jovair Arantes (PTB-GO), que foi aliado de Eduardo Cunha na Câmara dos Deputados e relator do processo de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff na comissão especial da Câmara.

Além deles, os advogados de Cláudia Cruz ainda arrolaram testemunhas no exterior, que exigem um pedido de cooperação jurídica internacional. Moro afirmou que, embora tenha se comprometido a aguardar o prazo fixado para o cumprimento dos pedidos antes do julgamento, é o caso de prosseguir com os interrogatórios, uma vez que um dos acusados, João Augusto Rezende Henriques, está preso.

Fonte: O Globo

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Congresso aprova R$ 702,5 milhões em crédito para o Fies

O Congresso Nacional aprovou na tarde desta terça-feira (18) o projeto de lei que libera crédito extraordinário de R$ 702,5 milhões para o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). O dinheiro será usado para quitar taxas administrativas com os bancos oficiais e liberar pagamentos às universidades privadas que fazem parte do programa. Há cerca de quatro meses as universidades não recebem os repasses.

A votação foi simbólica, sem a contagem de votos dos parlamentares. No total, o projeto libera R$ 1,103 bilhão para o Ministério da Educação, sendo R$ 400,9 milhões para a realização do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e R$ 702,5 milhões para o Fies. Na noite desta terça, a Casa Civil informou que o presidente da República em exercício, Rodrigo Maia, sancionou a liberação dos recursos.

Os recursos do Fies são usados em empréstimos aos estudantes para que sejam pagas mensalidades em instituições privadas.

De acordo com o Sindicato das Mantenedoras de Ensino Superior (Semesp), o atraso nos repasses do programa chega a R$ 5 bilhões, referentes a cerca de 2 milhões de contratos firmados com 1.358 instituições.. Para muitos estudantes, o programa financia quase o valor total da mensalidade.

O atraso no repasse às universidades ocorreu porque o governo estava sem pagar as taxas administrativas dos bancos oficiais que operam o programa. A justificativa do MEC era que não havia dotação orçamentária suficiente para novos contratos e para a renovação dos antigos, que já estavam em vigência.

Com o crédito liberado pelo Congresso, as instituições de ensino superior vão poder receber a solicitação dos aditamentos de renovação do fundo para o segundo semestre de 2016.

O Fies é uma das três principais iniciativas do governo federal na gestão do ensino superior. Enquanto o Sistema de Seleção Unificada (Sisu) seleciona para vagas em universidades públicas e o Programa Universidade para Todos (Prouni) concede bolsas em instituições particulares, o Fies oferece contratos de financiamento na rede privada de ensino superior.

Votação
Antes do início da sessão, os presidentes do Congresso, senador Renan Calheiros (PMDB-AL), e da Câmara, deputado Waldir Maranhão (PP-AL), afirmaram que a liberação dos recursos era prioridade. “Temos que dar atenção para os estudantes, é uma categoria importante para o país”, disse Maranhão.

A aprovação foi alcançada após dificuldade enfrentada pelo governo em sessão anterior. Na madrugada de 6 de outubro, a falta de quórum fez com que a sessão do Congresso prevista para votar o projeto fosse derrubada. O regimento interno do Congresso prevê que a votação só pode ser iniciada com o número mínimo de 257 deputados e 41 senadores no plenário.

No dia seguinte (7), o senador Renan Calheiros enviou uma carta ao presidente Michel Temer pedindo que o governo editasse uma medida provisória liberando o crédito, “em face do risco social envolvido”.

O pedido não foi respondido oficialmente, mas, em coletiva de imprensa na última semana, o porta-voz da Presidência, Alexandre Parola, disse que o governo tinha a expectativa de que o Congresso aprovasse o crédito para o Fies.

Fonte: G1

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Reitor da URCA abre Semana Nacional de Ciência e Tecnologia 2016 e Ceará Faz Ciência em Fortaleza

O Reitor da Universidade Regional do Cariri (URCA), professor Patrício Pereira Melo, abriu oficialmente a Semana Nacional de Ciência e Tecnologia e Ceará Faz Ciência (SNCT) na manhã desta terça-feira (18/10). O evento, organizado pela Secitece, está ocorrendo no Centro de Convenções em Fortaleza e segue até amanhã, com entrada franca.

Na ocasião, o Reitor enfatizou a popularização da ciência em todos os setores da sociedade e destacou o protagonismo das universidades estaduais no desenvolvimento científico e tecnológico do Ceará. Ele agradeceu ainda a Funcap pelo apoio em projetos de interiorização da pesquisa e apoio a pós-graduação, citando as bolsas PIBIC, mestrado, doutorado, produtividade e também o fomento aos Doutorados Interinstitucionais (DINTER).

Na programação estão diversas palestras, seminários, mesas redondas e apresentações de trabalhos, exposições. A URCA participa do evento com stand onde apresenta a instituição e o GeoPark Araripe.

Assessoria de Imprensa/URCA

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PF ouve sócios da Aviões do Forró; Receita investiga "venda" da banda

Além dos indícios de sonegação de imposto de Renda por parte de empresários e artistas da música comercial brasileira, agentes da Receita e Polícia Federal também investigam o chamado comércio entre pessoas jurídicas.

A banda Aviões do Forró, por exemplo, passou a ser representada pelo escritório Áudio Mix em setembro.

Trata-se do mesmo escritório que coordena a carreira de artistas como Jorge & Mateus, Simone e Simara e Wesley Safadão. Até o momento nem a àudio Mix e nenhum de seus demais artistas foram considerados alvos de investigações.

Quem repassou a Aviões do Forró para a Áudio Mix foi o grupo A3, do empresário Carlinhos Aristides, um dos que foram levados a prestar depoimento à força-tarefa, bem como seus sócios Isaías Duarte --mais conhecido como Isaías CD-- e  André Camurça.

As investigações da Receita se concentram no período em que a A3 era o principal representante da Aviões.

Investigadores da PF suspeitam, do uso desta e de outras bandas na sonegação de impostos.

A Aviões do Forró, por exemplo, hoje tem os vocalistas Xand e Sol como sócios, mas no passado os músicos eram apenas empregados.

Ambos foram levados hoje coercitivamente pela PF para depor.

Em nota divulgada agora há pouco, a banda diz que "está à disposição da Polícia Federal e da Justiça e que colaborará com todos os questionamentos em relação à operação".

Ricardo Feltrin

Fonte: UOL

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Barbalha (CE): Aprovado projeto que garante 60% do precatório do Fundef para os professores

Os professores do município de Barbalha tiveram aprovado projeto que garante o pagamento de precatório do Fundef (O Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério). O acordo feito firmado entre a gestão e o sindicato que representa a categoria. Na noite desta segunda-feira (17) câmara de vereadores aprovou por unanimidade o projeto.

Com a aprovação, os profissionais do magistério do município de Barbalha terão direito a aproximadamente R$ 10 milhões e 200 mil. O recurso deve ser rateado entre os professores da rede, mas os critérios sobre quem tem direito à gratificação ainda devem ser definidos através de debates em assembleia entre os membros da categoria.

A presidente do sindicato dos servidores públicos do município de Barbalha, Jaqueline Filgueira, explicou que o acordo foi a melhor alternativa para todos. “Essa foi uma boa saída até mesmo para o município já que o sindicato havia ajuizado uma ação pedindo o bloqueio de todo o recurso, caso o município não se comprometesse em destina-lo aos professores”, destaca.

Já sobre os 40% do mesmo precatório, Jaqueline explica que a gestão não tem obrigação de repassar como forma de gratificação, assim como é feito no caso dos 60%, mas o sindicato solicitou à gestão que o recurso seja destinado aos servidores de apoio como merendeiras, vigias, secretárias e demais trabalhadores que atuam na educação e não são do magistério. O município ainda não respondeu a solicitação.

Adriano Duarte

Fonte: Miséria

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La Niña enfraquece e segue quadro indefinido

O Ceará enfrenta uma situação gravíssima de perda de recursos hídricos após cinco anos seguidos de precipitações pluviométricas abaixo da média. A próxima quadra chuvosa vai ser decisiva para o colapso ou não nos sistemas de abastecimento da Região Metropolitana de Fortaleza RMF) e das cidades do Interior.

Num momento como esse, qualquer perspectiva otimista é animadora. Nos últimos dois dias, alguns meios de comunicação da região Sudeste divulgaram informações, com base em estudos norte-americanos e do Climatempo, de que o fenômeno meteorológico La Niña estaria se configurando e seria favorável à ocorrência de boas chuvas na região Nordeste no primeiro semestre de 2017.

Neutralidade
O meteorologista da Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme), Raul Fritz, esclarece, entretanto, que o cenário atual não é bem assim. "Fala-se muito no La Niña, mas esse fenômeno ainda está na forma mínima, quase neutro", observou. "Pode se intensificar até dezembro, janeiro, e, infelizmente, quando mais precisaríamos dele em fevereiro, março, a previsão atual mostra que há 60% para que esteja reduzido ou possa não existir mais", acrescentou.

O La Niña pode favorecer a ocorrência de chuvas durante a quadra chuvosa no Ceará (fevereiro a maio). Caracteriza-se por apresentar temperatura abaixo da média esperada para o período nas águas superficiais do Oceano Pacífico Equatorial. É o inverso do El Niño, que ocorreu no primeiro semestre deste ano: temperaturas superficiais mais elevadas e escassez de chuva no sertão nordestino.

O meteorologista da Funceme esclarece, entretanto, que é preciso dar tempo ao tempo. O Hemisfério Sul entrou na primavera, o sol passou pela linha do Equador e, em dezembro, estará mais ao Sul, iniciando o verão. No Hemisfério Norte vai ocorrer o inverso. Chegará em dezembro o inverno.

Esse período tem íntima relação com a ocorrência de chuvas no sertão nordestino. Em janeiro, a pré-estação, e de fevereiro a maio, ocorre a quadra chuvosa, para o sertanejo denominado de inverno. "Precisamos aguardar até dezembro, janeiro para termos uma definição melhor das possibilidades", sentencia.

A passagem do sol aquece as águas superficiais dos oceanos. O cenário favorável para a verificação de uma elevada pluviometria no Ceará é quando as águas superficiais do Oceano Atlântico Sul estão mais aquecidas do que as do Atlântico Norte. "A formação de nuvens de chuvas ocorre nas áreas mais aquecidas. O La Niña é importante, mas é como uma atriz coadjuvante porque o que mais influencia nas nossas chuvas é a temperatura do Oceano Atlântico", exemplifica.

No momento atual, o quadro é de neutralidade, ou seja, as probabilidades são iguais para termos uma quadra chuvosa dentro da média, acima ou abaixo. "Pelo menos, até agora, temos previsão de que o La Niña não vai ajudar", disse Fritz. E o pior pode ocorrer. Já há estudos que indicam a volta de El Niño para o primeiro semestre de 2018.

Situação gravíssima
"A situação é gravíssima". A afirmação foi feita pelo assessor da presidência da Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos (Cogerh), Gianni Lima, durante reunião extraordinária do Comitê da Bacia do Alto Jaguaribe, na semana passada, nesta cidade. "Vamos intensificar a perfuração de poços profundos na Capital e no Interior", afirmou.

As reservas hídricas estão se exaurindo e com a perda dos recursos hídricos dos açudes, as adutoras deixarão de funcionar, assim como secam as fontes de captação de água para milhares de carros-pipa. O que resta é a busca por água no subsolo, uma vez que as obras de transposição das Águas do Rio São Francisco estão atrasadas e não devem ser concluídas como se previa, no primeiro semestre de 2017.

Para Fritz, os modelos meteorológicos norte-americanos não são muito confiáveis porque estão distantes do período da quadra chuvosa. "Há um elevado grau de imprevisão", observou. Segundo Fritz, o Climatempo seguiu esses dados, mas o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) mantém parceria com a Funceme e está alinhado com a previsão atual de que o La Niña tende a ser mais fraco do que se esperava há três meses.

HONÓRIO BARBOSA
COLABORADOR

Fonte: Diário do Nordeste

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PEC 241: especialistas veem ameaça ao Plano Nacional de Educação

A PEC 241, proposta de emenda à Constituição que propõe congelar os gastos do Governo federal por até 20 anos, causou pânico nos educadores, que há pouco mais de dois anos comemoravam a aprovação do Plano Nacional de Educação. Ambicioso, o plano exigia um aumento de investimento da União para que Estados e municípios pudessem ampliar suas redes e diminuir o déficit estrutural que contribui para que 3 milhões de crianças e adolescentes em idade escolar estejam fora da sala de aula. Agora, sem a perspectiva de se ampliar a verba federal, temem que muito do proposto possa não ser alcançado no prazo e que acabe nem sendo cumprido no futuro, mesmo com uma melhora econômica, já que o Governo ficará desobrigado de destinar um percentual fixo de sua arrecadação para a área.

A PEC, aprovada no início desta semana em primeira votação na Câmara, fixa um teto para o Orçamento federal, delimitando seu crescimento ao que foi aplicado no ano anterior, corrigido pela inflação do período. Segundo o deputado governista Darcísio Perondi (PMDB/RS), relator da PEC, ao contrário do que acontecerá com as outras áreas, em saúde e educação não se aplicará o "teto". Segundo ele, o valor anterior reajustado pela inflação funcionará, nas duas áreas, como um "piso" e, portanto, elas poderão receber mais dinheiro, desde que essa verba seja tirada de outras áreas. "Na disputa por recursos, acredito que seria muito difícil aumentar os da educação e da saúde. Tendo em vista que a Previdência vai continuar aumentando e que outros grupos de pressão têm muito poder", destaca o economista do Insper, Naercio Menezes Filho, especialista em economia da educação.

Para a educação, a PEC traz ainda uma mudança mais profunda. Na prática, ela acaba com a obrigatoriedade prevista na Constituição de 1988 de que a União aplique na área 18% de sua receita líquida de impostos (o total de impostos arrecadados já descontadas as transferências que a União faz para Estados e municípios). A desvinculação dessa obrigatoriedade constitucional passa a valer no Orçamento de 2018, um ano depois da implementação do teto de gastos do Governo, se a proposta for aprovada no Senado e na segunda votação da Câmara, o que deve ocorrer até o final deste ano.

"A grande vantagem do sistema previsto na Constituição é que a educação responde ao ciclo econômico. Isso porque a estrutura de tributação do Brasil é basicamente em cima do consumo. A arrecadação, portanto, aumenta com o crescimento econômico", explica o professor da USP de Ribeirão Preto José Marcelino Rezende Pinto, ex-presidente da Associação Nacional de Pesquisa em Financiamento da Educação (Fineduca). Assim, diz ele, se no futuro a economia melhorar, as pessoas voltarem a consumir mais e, por isso, o valor arrecadado com impostos aumentar, não haverá a certeza de que a educação receberá esse aumento de forma proporcional, como ocorre hoje. "Vamos supor que o Brasil dobre o valor arrecadado com impostos. A educação também passaria a ter o dobro de dinheiro. Mas com a PEC isso não é garantido. A União poderá congelar em termos reais o gasto."

É por isso, ressalta o professor, que os gastos da área subiram muito acima da inflação nos últimos anos, como ressalta o Governo Michel Temer. "Ele fala uma meia-verdade porque esses gastos subiram acima da inflação porque a economia cresceu acima da inflação. Quando olhamos o quanto do Produto Interno Bruto [PIB] vai para educação, vemos que os gastos com a área subiram pouco. A gente saiu de um patamar, no começo do Governo Lula, de 4,8% do PIB para uma média de 5,5% [há metodologias que consideram 6,2% em 2013]. Ou seja, não houve um crescimento absurdo."

Um estudo feito pela Consultoria de Orçamento e Fiscalização Financeira da Câmara dos Deputados, em agosto deste ano, analisa os possíveis efeitos da PEC 241 na educação. Segundo o levantamento, caso ela tivesse sido aplicada desde 2011, por exemplo, a área teria recebido menos recursos todos os anos. "Somente diante de um cenário de queda na arrecadação de impostos com inflação alta (como está a ocorrer no exercício de 2016 em relação a 2015) é que se verificaria melhora na aplicação dos recursos, ainda assim aquém do projetado em 2016 para a regra atual [da Constituição]", explica o consultor Marcos Rogério Mendlovitz no texto. Quando projetados os efeitos da medida a partir de 2017, os dados verificaram que somente em 2017, quando ainda se acredita que a arrecadação de impostos será baixa, não haveria perda de recursos em comparação com a regra constitucional -ainda assim, a PEC não valerá em 2017 para a educação, só em 2018. "A partir de 2018 já começaria a valer a perda, a qual se acentuaria rapidamente nos exercícios seguintes", diz o estudo, que projeta a arrecadação de impostos federais dos próximos anos com base em estimativas do PIB e da inflação feitas pelo Governo.

Pouco dinheiro
Mesmo com os avanços financeiros nos últimos anos, o dinheiro que atualmente se aplica na educação, segundo especialistas e gestores, ainda não é suficiente. Dados do Censo Escolar de 2015, divulgados neste ano, apontaram que 3 milhões de crianças e jovens de 4 a 17 anos estavam fora da escola e, segundo o Plano Nacional de Educação, todas elas deveriam ser incluídas na rede de ensino até o final deste ano, uma regra que, por conta dos cortes Orçamentários promovidos desde o ano passado pelo ajuste fiscal, já seria dificilmente cumprida.

As metas estabelecidas pelo plano em 2014 exigiam um aumento da participação da União no financiamento da educação para que os Estados e municípios cumprissem as regras, uma pressão que vinha sendo feita pelos secretários da área. O financiamento da educação básica (creche ao ensino médio) acontece prioritariamente pelo Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb). Esse fundo é abastecido basicamente pelos tributos arrecadados pelos Estados e municípios, que, pela Constituição, são obrigados a destinar 25% de sua arrecadação para a educação. A União repassa para esse fundo uma verba complementar, equivalente a 10% do que é colocado pelos Estados e municípios. Esse dinheiro federal é destinado para os Estados e municípios que não conseguem, com a arrecadação própria,o valor mínimo anual estabelecido por aluno -em 2016, foi de 2.739 reais. Isso aconteceu, neste ano, com Alagoas, Amazonas, Bahia, Ceará, Maranhão, Pará, Paraíba, Pernambuco e Piauí.

O Governo Temer garantiu que a PEC 241 não retirará esse complemento de 10% pagos ao Fundeb. Para Alessio Costa Lima, presidente da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime) e secretário da Educação de Tabuleiro do Norte (Ceará), isso não significa muito, já que os valores que a União repassa ao fundo são baixos e já precisariam aumentar. Ele prevê ainda que com o congelamento de gastos, municípios podem perder programas que dependiam de verba federal e funcionavam como um complemento na educação básica. Ele cita o Programa Dinheiro Direto na Escola, em que o Governo federal faz repasses diretamente para as escolas públicas para ajudar na compra de material didático ou em pequenas reformas estruturais, o Mais Educação, que oferece atividades em turno complementar para os alunos, estimulando o ensino integral, e o Programa Nacional de Alfabetização na Idade Certa, que oferece auxílio, por exemplo, para pagar o deslocamento de professores para as atividades de capacitação. "São programas que a gente tem receio de que, em um cenário de escassez, possam sofrer cortes. Além disso, tem o Próinfância, que é um programa do Governo federal para financiar a construção de creches. Será que serão mantidos os investimentos dessas construções que são viabilizadas com recursos da União?", ressalta ele. "Como eu vou expandir novas turmas e a matrícula?".

Ensino Superior
Já Menezes Filho, do Insper, acredita que a educação básica não será tão afetada pela PEC. "Ela não vai diminuir os recursos gastos com a educação", diz ele, que defende a necessidade de o Governo tomar medidas para conter os gastos públicos, cujo crescimento, ao longo prazo, levaria a uma dívida insustentável e ao aumento da inflação. Mas ele ressalta, entretanto, que saúde e educação deveriam ter tido os gastos preservados, já que afetam a população mais pobre. "Mas a gente também tem que caminhar no sentido de eficiência, o que é um pouco negligenciado no debate. Você tem municípios como Sobral, no Ceará, que conseguiu alcançar um desempenho notável no quinto ano, com nota no Ideb [exame que mede o desempenho no ensino básico] perto de 9, acima de muitos países, inclusive da Espanha. E fez isso através de uma reforma de gestão, gastando melhor os recursos, com avaliações constantes, cobrança de resultados. Educação não é só dinheiro. Tem a ver muito com gestão, com a forma como você administra seus recursos."

Ele ressalta, entretanto, que áreas como ensino superior devem ser mais afetadas pela PEC do que o ensino básico. "Os gastos com educação básica dependem do Fundeb e o Governo federal só complementa o Fundeb, porque não tem escolas, além das técnicas federais. O que vai ter que lutar por recursos é o gasto federal com a educação, nas universidades e os programas do Ministério da Educação", ressalta. As universidades federais já vivem uma crise financeira desde o início dos cortes do ano passado. Em muitas, bancas são feitas via Skype para evitar os custos dos deslocamentos de participantes e a energia está sendo racionalizada.

Fonte: El País

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Operação da PF e Receita investiga artistas e empresários da música

Os 44 mandados de busca e apreensão e 32 de conduções coercitivas deflagrados em operação da Polícia e Receita Federais nesta terça-feira, no Ceará, envolvem artistas, bandas, empresários e empresas do mundo do entretenimento. Há suspeitas de sonegação de até R$ 500 milhões.

Apesar do nome, a operação, denominada For All (para todos, ou origem de "forró"), não vai atingir apenas a artistas forrozeiros, mas de todas os estilos). A operação é só o topo do iceberg de outra investigação, antecipada pelo UOL em julho.

As chamadas "inconsistências" na declaração de Imposto de Renda de muitos artistas e seus empresários e representantes (pessoas físicas ou jurídicas) já chamam atenção de auditores da Receita há anos.

Nesta terça, a banda Aviões do Forró é um dos alvos da operação. Mas ela aparentemente é só um dos "peixes". É comandada por apenas um dos grupos empresariais dentro do "establishment" que controla a música comercial e shows no país.

Sol e Xandy, vocalistas e sócios da banda, foram levados coercitivamente por agentes da PF para prestar depoimento. Outros sócios e ex-representantes da banda também estão sendo ouvidos.

No início da tarde desta terça, a assessoria da banda divulgou nota na qual informa estar "à disposição das autoridades" para todos os esclarecimentos necessários.

Monopólio musical
Quase todos os artistas do chamado "topo" comercial estão nas mãos de menos de 10 empresários em todo o Brasil, que dividiram o país em seus feudos. Qualquer artista famoso que quiser ser contratado para grandes eventos tem de passar por eles, como a um pedágio. Isso vale tanto para shows públicos como em casas noturnas e ou privadas.

Segundo fontes da Receita ouvidas por esta coluna na manhã desta terça, no caso da Aviões ou havia documentação insuficiente ou, pior,  inexistente de vários shows (representantes da banda ainda não se manifestaram).

Os valores declarados pela banda a recebedores não se confirmavam, além de uma infinidade de outras irregularidades. Há muitas outras bandas na mesma situação.

Para os especialistas da Receita, nos últimos meses surgiu o desenho de um grande esquema de corrupção, que promove lavagem e sonegação por meio da música popular brasileira.

A investigação da operação For All hoje ataca os coniventes com a sonegação. Afinal, se há empresários desonestos que querem driblar o Fisco, antes de mais nada há artistas dispostos a trocar sua suposta arte pela mania de levar vantagem em tudo. É o famoso jeitinho brasileiro.

Ricardo Feltrin

Fonte: UOL

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Portaria autoriza pagamento do Garantia Safra a 25 municípios cearenses

Mais de 48,5 mil agricultores familiares de 52 municípios - 25 deles no Ceará - estão autorizados a receber o Garantia-Safra.

O seguro, no valor de R$ 850 (divido em cinco parcelas), é pago a produtores que tiveram perdas comprovadas de até 50% da lavoura, devido à seca ou ao excesso de chuvas.

Os pagamentos serão realizados a partir deste mês de outubro, nas mesmas datas definidas pelo calendário de pagamentos de benefícios sociais da Caixa Econômica.

Mensalmente, uma nova portaria é publicada incluindo beneficiários. O programa beneficia moradores da região de atuação da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene) e parte de Minas Gerais.

Os recursos são do Fundo Garantia-Safra, formado por contribuições do agricultor, do município, do estado e da União.

Nesta safra, já foram beneficiados 174 municípios, num total de 186.904 famílias, dos estados do Ceará e Minas Gerais.

Os municípios beneficiados no Estado:

- Abaiara;
- Acaraú;
- Arneiroz;
- Aurora;
- Bela Cruz;
- Caridade;
- Catunda;
- Cedro;
- Granjeiro;
- Independência;
- Ipaumirim;
- Ipu;
- Itatira;
- Jaguaretama;
- Lavras da Mangabeira;
- Madalena;
- Orós;
- Pacujá;
- Pires Ferreira;
- Potengi;
- Potiretama;
- Quixadá;
- Santa Quitéria;
- Umari;
- Várzea Alegre.

Fonte: Diário do Nordeste

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PEC 241: o que vai mudar na saúde dos brasileiros

A saúde, área de maiores reclamações no Brasil, poderá ser uma das mais afetadas pela PEC 241, a Proposta de Emenda à Constituição que congela os gastos do Governo por 20 anos, na opinião de especialistas. A mudança de regra imposta pela nova norma poderá, assim como na educação, tirar dinheiro da área no longo período de vigência da lei, o que, com o crescimento e o envelhecimento da população, poderia trazer efeitos danosos para um setor já bastante problemático, ressaltam eles.

Aprovada em primeira votação na Câmara no início desta semana, a proposta ainda precisa passar pelo Senado e, depois, será votada novamente pelos deputados, o que deve acontecer até o final deste ano, se depender da vontade política do presidente Michel Temer. Caso isso ocorra, a partir de 2017 o Governo federal fica limitado a gastar o mesmo valor do ano anterior, corrigido pela inflação do período. Para a educação e a saúde, a regra só vale a partir de 2018. No primeiro caso, a União ainda será obrigada a empenhar por mais um ano 18% de sua receita com impostos, como determina a Constituição, antes de congelar os gastos. Já no caso da saúde, ainda será preciso obedecer em 2017 a regra que passou a vigorar em maio do ano passado com a Emenda Constitucional do Orçamento Impositivo, que afirmava que, gradativamente, o Governo deveria aumentar o percentual de sua receita corrente líquida para a área até chegar a 15% em 2020. Entretanto, a União antecipou a aplicação dos 15% para 2017 (ano em que seria 13,7%) e, assim, congelará a verba em patamar maior em 2018.

Com a mudança, ressalta o Governo Temer, em 2017,serão injetados na saúde 10 bilhões de reais a mais do que o que era previsto pelo Orçamento Impositivo. Especialistas, entretanto, explicam que a vantagem financeira perdura ainda em 2018, quando o SUS terá 5,08 bilhões de reais a mais. Mas, a partir de 2019, a saúde começa a perder dinheiro. "Qualquer ganho de receita, no futuro, deixará de ser repassado", explica Francisco Funcia, consultor da Comissão Intersetorial de Orçamento e Financiamento do Conselho Nacional de Saúde (CNS), colegiado máximo de deliberação do Sistema Único de Saúde (SUS). Isso acontece porque, na atual regra, a verba repassada para a área é vinculada à receita da União e, se o Governo arrecada mais dinheiro com os impostos, o dinheiro para a saúde também aumenta na mesma proporção. A PEC 241 mudará isso.

"A partir de 2018, o Orçamento será corrigido apenas pela inflação. Qualquer ganho de receita não será repassado à saúde", afirma Funcia. O conselheiro é autor de um estudo apresentado pelo CNS que mostra que, até 2036, a mudança estabelecida pela PEC poderá fazer com que o SUS perca pouco mais de 430 bilhões de reais, projetando-se um crescimento do Produto Interno Bruto anual de 2% neste período e uma inflação de 4,5%. O valor da perda calculada por ele é próximo ao levantado por um estudo de dois pesquisadores do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), que falam em 400 bilhões de reais. Para efeitos de comparação, o Orçamento para saúde em 2017 será de 113,7 bilhões de reais. Ou seja, é como se em 20 anos o SUS perdesse quase quatro vezes todo o Orçamento inteiro da Saúde de 2017. Ou como se perdesse oito vezes o Orçamento inteiro do município de São Paulo (50,3 bilhões de reais em 2017). Segundo Funcia, se a regra já estivesse valendo entre 2003 e 2015, o SUS teria perdido 135 bilhões de reais.

Além disso, ressalta Áquilas Mendes, professor de Economia da Saúde da USP e da PUC-SP, o congelamento ocorre em um momento em que o Orçamento já vinha sofrendo cortes, por conta da crise financeira do país. "O Orçamento do Ministério da Saúde sempre sofreu subfinanciamento crônico desde a implantação do SUS e já vinha tendo perdas muito significativas a partir de 2014", diz. "O congelamento por 20 anos dos gastos federais destinados ao SUS, que ano a ano aumenta de acordo com as necessidades da população, é desconhecer a regra constitucional que define o direito à saúde. A população brasileira estará exposta a um elevado risco."

Dificuldades mais severas
No estudo publicado pelo Ipea, os pesquisadores Fabiola Sulpino Vieira e Rodrigo Benevides afirmam que "com a regra da PEC 241, o SUS teria menos recursos por pessoa para fazer frente às necessidades de promoção, prevenção e recuperação da saúde da população brasileira". Diante da repercussão dos dados demonstrados por eles, o instituto de pesquisa, ligado ao Governo federal, divulgou uma nota dizendo que não apoiava institucionalmente essa posição. "A posição institucional do Ipea é favorável à PEC 241, por entender que ela possibilitará o equilíbrio das contas federais e um novo círculo virtuoso de crescimento. Assim, o país poderá almejar o aumento da renda e do emprego, e a redução da pobreza. Por fim, a PEC abre janelas de oportunidade para os investimentos e a poupança nacional", ressaltou Ernesto Lozardo, que assumiu a presidência do órgão na gestão interina de Temer. Ele também defendeu que a regra da PEC para a saúde não imporá um teto e, sim, um valor mínimo, mesmo argumento usado pelo Governo que diz que a área, assim como educação, poderá receber mais dinheiro além da mera correção da inflação. Mas para isso acontecer, outras pastas terão que perder dinheiro. Especialistas, entretanto, acreditam que a saúde terá mais dificuldade nesta disputa de Orçamento que outras áreas com mais lobby político. Depois da nota do Ipea, a pesquisadora Fabiola Vieira pediu exoneração do cargo.

Dentre os defensores do SUS, caso a pasta perca, de fato, todo esse dinheiro, a situação da área, que já enfrenta grandes críticas da população, tende a piorar. O cenário é preocupante porque, nos próximos anos, é de se esperar que a demanda pelo SUS aumente, já que a população brasileira deve crescer e se tornar mais velha. Em 2036, o Brasil deverá ter 226,9 milhões de pessoas, 20 milhões a mais que hoje, destaca o estudo do Ipea, que aponta que haverá uma diminuição do gasto público per capita com saúde no Brasil, hoje já mais baixo do que o de países vizinhos, como Argentina e Chile, e de nações onde o Sistema Público de Saúde também é  universal, como o Reino Unido. O estudo ainda aponta que projeções do IBGE mostram que a população brasileira com mais de 60 anos, que hoje é 12% da total, representará 21,5% em 2036. O gasto médio de atendimento para a população entre 60 e 69 anos de idade foi 73% maior do que o da faixa etária de 30 a 39 anos em 2015, destacam os pesquisadores.

Os efeitos da medida, segundo os especialistas, é que Estados e municípios, que hoje já gastam grande parte de suas receitas com a saúde, terão que investir mais recursos próprios. Segundo a Associação Brasileira de Economia da Saúde (ABrES), que divulgou uma nota condenando a PEC 241, dois terços do Orçamento federal são repassados para Estados e municípios. E, mesmo com esse dinheiro federal, gestores municipais já reclamavam em 2015 que estavam com a "corda no pescoço". Eles aplicam, em média, 23% de seus Orçamentos no SUS, valor acima do mínimo constitucional de 15%.

Assim, municípios mais pobres, que têm menos receitas e dependem mais do Orçamento federal, devem ser mais prejudicados com uma eventual diminuição dos repasses federais, pois terão mais dificuldade de colocar mais dinheiro próprio no SUS. Pesquisadores também alertam que o cenário pode aumentar a judicialização da saúde, um problema já grande para o SUS, já que pacientes que não conseguirem atendimento devem entrar na Justiça para garanti-lo - com isso, muitas vezes um remédio que seria comprado mais barato por licitação acaba tendo que ser adquirido a preço de varejo, gerando mais gastos para o sistema público. Entre os problemas antecipados por eles também estão o menor investimento em ações de prevenção e a menor incorporação de novas tecnologias na rede pública, já que elas são mais custosas ao sistema.

Fonte: El País

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Moradores de rua viajam a pé durante 3 anos de São Paulo ao Ceará

A caminhada de Francisco Wellington, a esposa Silvia Renata e a cachorrinha Sabrina durou três anos. Eles saíram de Osasco, em São Paulo, e foram até Iguatu, no Ceará.

Eles saíram de São Paulo em 2013, após passarem dificuldades e sentirem saudades da família. Perderam a casa, o filho, e Wellington perdeu os pais. Mas uma coisa eles ganharam: a coragem.

“A gente tava jogado na rua, dormindo ao relento e eu vi que aquela vida não dava pra gente. Então eu tive a fé em Deus de fazer esse carrinho e seguir a estrada novamente”, explica Wellington. Foram 1.095 dias de superação, trabalhando e pedindo ajuda pelo caminho.

Silvia Renata, também conhecida como Karina, é natural de Iguatu e desejava reencontrar a família em sua cidade natal. “Tava com muita saudade. É muito ruim a pessoa passar muito tempo longe da mãe”, conta Karina, emocionada.

Um carro de apoio, pesando aproximadamente 500 kg, era o que transportava a cachorra Sabrina e abrigava o casal quando não conseguia hospedagem. Agora, na chegada ao Ceará, eles possuem abrigo familiar na casa dos pais de Karina. “Não tá faltando abraço, não tá faltando carinho e nem amor”, agradece Wellington.

Apesar de tudo, o casal agora tem uma nova vida pela frente. Com a gravidez de Karina, eles pretendem reconstruir a vida e dar felicidade à família.

Confira a reportagem exibida no programa Gente na TV:



Fonte: Tribuna do Ceará

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Coisas que seu filho nunca vai dizer, mas que você precisa saber

Se você tem filhos, leia este texto e pense a respeito...

Se você não tem, leia assim mesmo.
  • Não tenham medo de ser firmes comigo, prefiro assim. Isso faz com que eu me sinta mais seguro. Sei muito bem que não posso nem devo ter tudo que eu quero. Só estou testando vocês. Aliás, eu sempre vou testar vocês.
  • Na maior parte das vezes eu não entendo o que vocês dizem. Por favor, tenham mais paciência comigo.
  • Não ponham a prova a minha honestidade. Sou criança e é de minha natureza dizer pequenas mentiras ou grandes quando sou acuado. Não me corrijam com raiva e nem na presença de estranhos. Aprenderei muito mais se me falarem com calma, de maneira que eu entenda e em particular.
  • Não me protejam das conseqüências dos meus erros. Às vezes eu preciso aprender pelo caminho mais áspero.
  • Não levem muito a sério as minhas pequenas dores, necessito delas para obter atenção e carinho. Mas as vezes a dor é real. Preciso da sua experiência e bom senso para diferenciar uma da outra.
  • Não sejam rudes ao me corrigir, pois eu poderei fazer o contrário do que me pedem.
  • Não me façam promessas que não poderão cumprir, isto me deixará profundamente desapontado.
  • Não deixem que eu adquira maus hábitos. Dependo de vocês para saber o que é certo e o que é errado.
  • Me orientem, mas não me imponham Deus. No momento certo eu me aproximarei Dele, ou não... O opção é minha.
  • Não desconversem quando faço perguntas. Senão eu procurarei na rua as respostas que não tive em casa.
  • Não se mostrem para mim como pessoas perfeitas e infalíveis. Ficarei muito desapontado quando descobrir que vocês são apenas simples humanos.
  • Não digam que meus medos são bobos. Mas ajudem-me a vencê-los.
  • Não digam que não conseguem me controlar. Eu posso pensar que sou mais forte que vocês.
  • Não me tratem como uma pessoa sem personalidade. Lembrem-se de que eu tenho o meu próprio modo de ser.
  • Não apontem os defeitos das pessoas que me cercam. Isso criará em mim, desde cedo, um espírito intolerante.
  • Não se esqueçam de que eu gosto de experimentar as coisas por mim mesmo. Me dêem liberdade, mas fiquem sempre de olho...
  • Mas, sobretudo nunca desistam de me ensinar o bem. Mesmo que eu pareça não estar aprendendo. No futuro vocês verão em mim o fruto daquilo que plantaram.
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Gilmar autoriza PF a continuar investigação contra Aécio sobre CPI dos Correios

O ministro Gilmar Mendes, do STF (Supremo Tribunal Federal), atendeu ao pedido do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, e autorizou a Polícia Federal a analisar vídeos do transporte de documentos da CPI dos Correios para o arquivo do Senado, em maio deste ano. A decisão faz parte do inquérito contra o senador Aécio Neves (PSDB-MG), que apura se o tucano participou de uma suposta maquiagem nos dados sobre o Banco Rural enviados ao colegiado em 2005.

No mesmo dia em que o inquérito sobre Aécio foi aberto, em 3 de maio, servidores do Senado transportaram documentos de uma sala da CPI para a Coordenação de Arquivo do Senado. Uma semana depois, o Senado divulgou nota informando que o transporte dos documentos partiu de um pedido do gabinete do tucano. Aécio alegou que estava colhendo elementos para apresentar a sua defesa no Supremo. Foram transportadas 46 das quase 1.000 caixas que compõem o acervo da CPI.

O objetivo dos investigadores da PF é analisar os vídeos para identificar o servidor responsável por levar as caixas e o itinerário pelo qual passou o carrinho com documentos da CPI. Mendes também mandou que sejam comparados os números das caixas transportadas com os que foram pedidos no ofício encaminhado por Aécio pedindo acesso aos documentos, além de que o Banco Rural apresente cópias de todos os documentos encaminhados a CPI. A decisão do ministro do STF é do dia 4 de outubro, mas só foi publicada hoje.

A denúncia contra Aécio é fruto do acordo de delação premiada do senador cassado Delcídio Amaral, que foi o presidente da CPI dos Correios, ativa entre 2005 e 2006. Segundo Delcídio, Aécio tentou, por intermédio de outras pessoas, convencê-lo a prorrogar o prazo de entrega de documentos do Rural à CPI como pretexto de que, se não fosse assim, o banco não teria tempo de atender às ordens da comissão. Na decisão de hoje, Gilmar também formalizou a situação de Delcídio como investigado.

Em seu depoimento, Delcídio disse que um dos interlocutores de Aécio teria sido o hoje prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, que na época era deputado federal pelo PSDB, também um dos alvos do inquérito, junto com Clésio de Andrade. "Que os dados atingiriam em cheio a pessoas de Aécio Neves e Clésio Andrade, governador e vice-governador de Minas Gerais", disse Delcídio em sua delação. Além deles, Delcídio citou ainda o deputado Carlos Sampaio, afirmando que ele sabia da tentativa de maquiar os dados, porém ele não é investigado no STF.

Outro lado
Em nota, a assessoria de imprensa da Executiva Nacional do PSDB informou que apoia as investigações e classificou as citações ao senador Aécio Neves como "absurdas e totalmente descabidas". Confira abaixo a íntegra do comunicado:

"As citações feitas ao presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, são absurdas e totalmente descabidas, o que restará comprovado ao final das investigações que contam com todo o  apoio do PSDB.

Aécio Neves considera adequada a decisão do ministro Gilmar Mendes referente à CPI dos Correios, pois contribui para garantir transparência ao processo.

A  solicitação do senador Aécio Neves ao Senado seguiu estritamente a legislação vigente, que permite a qualquer cidadão pedir ao Congresso pesquisa de documentos, o que foi feito pelo setor competente, como atesta documento oficial do Senado.

Assessoria de imprensa da Executiva Nacional do PSDB"

Fonte: UOL (Com Estadão Conteúdo)

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Agência dos EUA estima em 70% ocorrência de La Niña; Funceme não prevê impactos no Ceará

O órgão de previsão climática do governo dos Estados Unidos, a National Oceanic and Atmospheric Administration (Noaa), apresentou em relatório, na última quinta-feira (13), a previsão para formação do fenômeno La Niña nos próximos meses. A estimativa de ocorrência do fenômeno chega em 70% durante o outono do Hemisfério Norte, ante uma probabilidade maior de condições neutras apontada no relatório do mês anterior. A Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme), por sua vez, acredita que o fenômeno não trará impactos pois a condição não chega na quadra chuvosa do Ceará.

No levantamento, o órgão americano afirma que as condições provavelmente vão se desenvolver durante o outono do Hemisfério Norte e poderão se prolongar durante o inverno 2016/17. A ocorrência de La Niña deverá vir após um El Niño forte que se dissipou há poucos meses, depois de ter causado danos em lavouras ao redor do mundo, inclusive com prejuízos à produtividade no Centro-Oeste do Brasil.

O La Niña geralmente é menos prejudicial que o El Niño, sendo caracterizado por temperaturas abaixo da média na superfície do Oceano Pacífico equatorial. O La Niña tende ocorrer a cada dois ou sete ano, de maneira imprevisível. Ocorrências fortes estão ligadas a secas e enchentes, dependendo da região do planeta.

No Brasil, o La Niña é favorável às chuvas na região Nordeste e desfavorável no Sul nos meses de verão e outono, o que poderia colocar em risco produtividades das lavouras de grãos em importantes Estados produtores como Paraná e Rio Grande do Sul.

Ceará 
Em contato com a Funceme, o órgão informou que os dados não trazem grandes impactos ao Ceará. O período em que o Noaa aponta a ocorrência de Lã Ninã ocorre em diferentes meses da quadra chuvosa cearense que passa por março, abril e maio. O órgão também informou que possui boa relação com o órgão internacional e recebe mensalmente os relatório da instituição.

A Funceme adverte que ainda está cedo para emitir qualquer prognóstico. De acordo com o monitoramento da Temperatura de Superfície do Mar (TSM) do Oceano Pacífico, há maiores chances de La Niña (resfriamento) neste segundo semestre de 2016 até o início de 2017 e uma maior chance da condição de neutralidade durante o trimestre do ano que vem, período que coincide com os meses de maiores médias de precipitação na quadra chuvosa.  

O órgão do Estado aponta que a provável neutralidade nas temperaturas do Pacífico entre os meses de março, abril e maio de 2017 merecem atenção. De acordo com o meteorologista David Ferran, desde 1950, condições de neutralidade no trimestre em questão ocorreram em 38 anos, dos quais, no Ceará, houve seca em 12, as chuvas ficaram na média em 13 e os outros 13 foram chuvosos.

Fonte: Diário do Nordeste

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Relações sexuais 3 a 4 vezes na semana ajudam a expelir pedras nos rins, revela estudo

Homens que têm relações sexuais 3 a 4 vezes na semana terão maior facilidade em expelir espontaneamente as pedras nos rins. É o que aponta uma pesquisa publicada na revista científica Urology.

O estudo foi realizado com 75 homens que foram divididos em três grupos. Ao primeiro grupo foi instruído que tivessem relações sexuais entre três e quatro vezes por semana. Ao segundo foi prescrito o medicamento tamsulosin, que frequentemente é dado para homens com a próstata aumentada para ajuda-los a urinar com maior facilidade. Já o terceiro grupo recebeu os medicamentos comuns para o tratamento de pedras nos rins.

Após duas semanas, entre os 31 homens que foram orientados a fazer sexo regularmente, 26 conseguiram expelir as pedras nos rins naturalmente. Já entre os 21 homens que tomaram tamsulosin, apenas 10 conseguiram expelir as pedras nos rins. Entre os 23 homens que tomaram o medicamento tradicional, somente 8 conseguiram expelir as pedras nos rins. Portanto, o sexo frequente mostrou-se muito mais eficaz no tratamento das pedras nos rins.

Ainda não se sabe bem por que isso ocorre. Uma das teorias é que ácido nítrico que é produzido durante o sexo ajudaria a relaxar o ureter, canal por onde passa a urina e as pedras nos rins quando existentes. Também foi sugerido que os orgasmos masculinos ajudariam a relaxar o ureter.

Fonte: Minha Vida

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Supremo concede perdão de pena a Dirceu no processo do mensalão

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luís Roberto Barroso declarou nesta segunda-feira (17) a extinção da punibilidade ao ex-ministro José Dirceu no processo do mensalão. Apesar de a Corte ter perdoado a pena, ele continua preso, já que também foi condenado pelo juiz Sérgio Moro por ter participado de esquema criminoso descoberto pela força-tarefa da Operação Lava Jato.

No caso do mensalão, o petista foi condenado pelo Supremo em novembro de 2013 a sete anos e 11 meses de reclusão por ter praticado o crime de corrupção ativa. Segundo as investigações, ele chefiava o esquema de compra de apoio parlamentar por parte do governo do então presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

O pedido pela extinção da pena foi feito em junho deste ano pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot. No despacho que autorizou o perdão ao ex-ministro, Barroso assegura que Dirceu cumpriu os requisitos estabelecidos no decreto 8.615, assinado em dezembro de 2015 pela então presidente Dilma Rousseff. O texto concede indulto natalino e extinção da punibilidade a presos que atendam a determinados critérios. No caso, o petista se enquadra no inciso XVI do artigo 1º, que concede o benefício às pessoas “condenadas a pena privativa de liberdade, que estejam em livramento condicional ou cumprindo pena em regime aberto, cujas penas remanescentes, em 25 de dezembro de 2015, não sejam superiores a oito anos, se não reincidentes, e a seis anos, se reincidentes, desde que tenham cumprido um quarto da pena, se não reincidentes, ou um terço, se reincidentes”.

Segundo o entendimento de Barroso, Dirceu pôde ser beneficiado mesmo com a condenação na Lava Jato porque os crimes cometidos nesse âmbito teriam ocorrido antes do início do cumprimento da pena do mensalão. Caso as infrações tivessem sido cometidas posteriormente, o indulto não poderia ter sido concedido.

Sensação de impunidade
Apesar de conceder o indulto, previsto em lei, Barroso fez críticas ao modelo de cumprimento penal no Brasil. Ele afirmou, no despacho, que as distorções provocadas pelos benefícios de progressão de pena provoca na população "sensação difusa de que as instituições não funcionam e que o crime, ao menos em algumas de suas manifestações, termina por compensar".

O ministro do Supremo cita um exemplo do que considera como distorção: “embora aplicada uma pena razoavelmente severa (seis anos de reclusão), basta o cumprimento de um ano para que o condenado possa retornar à sua residência, fazendo com que a sociedade experimente um sentimento de impunidade e até mesmo uma certa descrença nas instituições públicas".

Fonte: Último Segundo (Com informações da Agência Brasil)

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Após onda de assaltos em estrada, Guanabara suspende viagens noturnas em trecho

A empresa de transporte Guanabara comunicou a suspensão das viagens de Fortaleza a Iguatu e ao Cariri pela Estrada do Algodão. A atitude foi tomada após quatro assaltos, na mesma região, aos veículos nos últimos 30 meses.

O último ataque aconteceu na madrugada de sexta-feira (14), quando criminosos assaltaram um comboio de três ônibus, na localidade de São Miguel, em Quixeramobim. As viagens noturnas ligando Fortaleza ao Cariri serão mantidas apenas pela BR-116.

“A empresa só retomará o serviço depois que forem garantidas as condições de segurança na via. A Guanabara orienta os clientes que já compraram passagens que procurem a agência mais próxima para mais informações”.

Crime
Um grupo de criminosos, formado por cerca de cinco assaltantes, dividiu-se para abordar três ônibus que vinham da cidade de Juazeiro do Norte. O primeiro ônibus foi levado para uma estrada carroçável e lá foram tomados os pertences dos passageiros.

O segundo transporte teve as câmeras de segurança danificadas pelos infratores. Um policial militar que seguia no terceiro veículo reagiu à ação dos ladrões e efetuou disparos de arma de fogo contra um dos suspeitos, que não resistiu aos ferimentos e morreu no local.

O policial foi atingido por um tiro no braço esquerdo. Outro passageiro, que é auxiliar judiciário, tentou ajudar o motorista e foi atingido com um tiro de raspão efetuado por outro bandido. Com a reação do militar, os outros infratores pegaram a arma que o comparsa portava e fugiram em carros.

Fonte: Tribuna do Ceará

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