STF abre processo e Renan vira réu sob acusação de desvio de verba pública

O STF (Supremo Tribunal Federal) decidiu nesta quinta-feira (1º) abrir ação penal e transformar em réu o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), pelo crime de peculato (desvio de dinheiro público). Os ministros do STF não aceitaram a parte da denúncia que acusava o senador também pelos crimes de falsidade ideológica e uso de documento falso.

É a primeira vez que Renan se torna réu em uma ação penal. Ele é investigado no STF em mais 11 inquéritos, alguns deles derivados de operações como a Lava Jato e a Zelotes. O senador nega ter cometido qualquer irregularidade.

A denúncia da Procuradoria-Geral da República acusa o senador de ter desviado parte de sua verba parlamentar, à que todo senador tem direito para pagar por atividades do mandato, para pagar a pensão alimentícia de uma filha. O desvio teria ocorrido, segundo a denúncia, por meio da simulação do aluguel de carros para o gabinete do senador.

Oito dos 11 ministros acompanharam o voto do relator, Edson Fachin, e decidiram abrir processo contra Renan pela suspeita de ele ter usado nota fiscais falsas para justificar o pagamento pelo Senado de serviço de locação de veículos para o gabinete do senador.

Votaram a favor do processo contra Renan, além de Fachin, os ministros Luís Roberto Barroso, Teori Zavascki, Rosa Weber, Luiz Fux, Marco Aurélio Mello, Celso de Mello e a presidente do Supremo, Cármen Lúcia. Votaram pelo arquivamento do caso os ministros Dias Toffoli, Ricardo Lewandowski e Gilmar Mendes.

Três ministros -- Barroso, Rosa Weber e Marco Aurélio-- votaram a favor da abertura de processo também pelos crimes de falsidade ideológica e uso de documento falso, mas o placar não alcançou maioria.

Renan afirmou, após o resultado do julgamento, que vai provar sua inocência e que a denúncia apresentada possui "falhas". Em relação às suspeitas sobre a locação de carros paga com verba do Senado, Renan afirmou que os serviços foram efetivamente prestados e pagos em dinheiro.
"Os serviços foram prestados e pagos em espécie, o que é legal. O senador lembra que a legislação obriga o Ministério Público a comprovar [a acusação], o que não fez em nove anos com todos sigilos quebrados. A investigação está recheada de falhas", diz nota divulgada pela assessoria do senador.

A partir da decisão de hoje, o Supremo deverá ouvir o depoimento de testemunhas de defesa e acusação e analisar documentos apresentados na denúncia. Ao final do processo, será aberto prazo para nova manifestação da defesa do senador e também da Procuradoria. Apenas quando esse trâmite for cumprido, os ministros se reúnem novamente para julgar se Renan é culpado ou inocente da acusação que foi feita contra ele. Não há prazo limite para que o processo seja julgado.

O mandato de Renan na presidência do Senado termina em fevereiro, mas agora sua permanência no cargo pode ser ameaçada caso o Supremo retome o julgamento de uma outra ação. Em novembro, a maioria dos ministros entendeu que réus em ações penais no STF não podem ocupar a presidência do Senado ou da Câmara, já que esses cargos estão na linha direta de substituição do presidente da República. Um pedido de vista de Toffoli interrompeu esse julgamento.

O voto do relator
Fachin votou que Renan se tornasse réu apenas pelo crime de peculato (desvio de dinheiro público), por suspeitas de ter apresentado notas fiscais falsas para comprovar despesas com locação de veículos pagos pelo Senado. O senador teria simulado a locação para receber o dinheiro relativo à verba parlamentar à que os senadores têm direito.

A suspeita sobre a locação dos carros surgiu a partir de investigação do Conselho de Ética do Senado em 2007, na época iniciada para apurar o caso das despesas familiares do senador.
A denúncia contra Renan foi oferecida pela PGR (Procuradoria-Geral da República) ao STF em 2013. O senador de Alagoas é acusado de apresentar documentos falsos ao tentar comprovar a origem do dinheiro usado para pagar pensão a uma filha que teve fora do casamento. O caso, divulgado em 2007, foi um dos fatores que levaram Renan a renunciar à presidência do Senado. Na época, Renan foi acusado de pagar a pensão com dinheiro recebido de uma empreiteira.

Para justificar os pagamentos da pensão à sua filha, o senador disse que uma parte do dinheiro era proveniente de venda de gado e apresentou documentos, como notas fiscais e guias de transporte de gado.

A denúncia da Procuradoria considerou a justificativa da venda de gado como fonte dos pagamentos da pensão como falsa e apontou "inconsistências" nas notas fiscais apresentadas, segundo afirmou na sessão o vice-procurador-geral da República José Bonifácio de Andrada.

O ministro Edson Fachin, no entanto, considerou que a suspeita de uso de documentos falsos por Renan, para comprovar a legalidade dos pagamentos, já está prescrita. Ou seja, não é mais possível condenar o senador por causa do tempo já decorrido desde que os fatos denunciados foram praticados.

A prescrição é calculada proporcionalmente à pena do crime. No caso, o uso de documento falso tem pena máxima de três anos, se o documento for particular, e cinco anos, se o documento for público. Os documentos em questão foram apresentados por Renan ao Conselho de Ética do Senado em 2007.

Apesar de a denúncia envolver também documentos públicos apresentados por Renan –como as guias de transporte de gado--, cujo crime não estaria prescrito, Fachin entendeu que a acusação da PGR não especificou na denúncia quais são os documentos públicos falsos que teriam sido utilizados por Renan, e também rejeitou esse ponto da acusação.

O relator também rejeitou a denúncia pelo crime de falsidade ideológica. Fachin considerou que a Procuradoria não demonstrou quais eram as eventuais informações falsas inseridas nos documentos. "Cumpria ao Ministério Público apontar e demonstrar qual informação específica do documento está em desacordo com a verdade", disse Fachin.

Outros votos
Terceiro na votação desta terça-feira, após o relator Edson Fachin e o ministro Luís Roberto Barroso (que votou sim para as denúncias de peculato e uso de documento falso), Teori Zavascki acompanhou o voto de Fachin, mas fez críticas à denúncia apresentada pela Procuradoria, que chamou de "capenga" na parte referente à acusação do uso de documentos falsos por Renan para comprovar a origem dos pagamentos de pensão à sua filha.

Já o ministro Ricardo Lewandowski, sétimo na ordem de votação, criticou a demora da PGR para oferecer a denúncia contra Renan. "Causa a maior espécie que entre a data dos fatos e o oferecimento da denúncia transcorreram exatos cinco anos e cinco meses", afirmou Lewandowski.

Outro lado
Renan Calheiros afirmou, em nota divulgada pela presidência do Senado, que recebeu a decisão com "tranquilidade" e disse estar "confiante na Justiça". O senador afirma que não há provas contra ele.

"O debate entre os ministros evidenciou divisão e dúvidas quanto à consistência dos indícios do Ministério Público, qualificados como precários por vários deles, inclusive por alguns que aceitaram a denúncia. Não há prova contra o senador, nem mesmo probabilidades, apenas suposição", diz o texto da nota.

Antes da sessão, o advogado de Renan no caso, Aristides Junqueira, afirmou que a denúncia da Procuradoria não aponta adequadamente a participação do senador nos supostos crimes e, portanto, deveria ser rejeitada. "Denúncia que não descrever adequadamente o fato criminoso é denúncia inepta", disse.

Embate entre poderes
O julgamento do caso de Renan ocorre em meio à elevação da tensão entre membros do Judiciário e do Congresso Nacional.

Na última quarta-feira (30), Renan tentou acelerar a votação do projeto que cria o crime de abuso de autoridade de juízes e membros do Ministério Público, um dia depois de a medida ser inserida pela Câmara, numa votação que avançou pela madrugada, no projeto das chamadas medidas contra a corrupção. A manobra de Renan foi derrotada em votação no plenário do Senado, e o projeto terá que passar primeiro pela CCJ (Comissão de Constituição e Justiça).

O projeto do crime de abuso de autoridade para magistrados e membros do Ministério Público foi duramente criticado por procuradores da força-tarefa da Operação Lava Jato, que ameaçaram renunciar às investigações caso o texto se torne lei.

Em debate no Senado nesta quinta-feira (1º), Renan afirmou que a Lava Jato é "sagrada" e que a criação do crime de abuso de autoridade, previsto também em um segundo projeto no Senado, não tem a intenção de ameaçar a operação.

Fonte: UOL

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Dez maneiras de diminuir a barriga

Uma barriga saliente causa problemas bem maiores do que o desconforto estético: ela está associada a um risco elevado de diabetes, aumento da pressão arterial e altos índices de triglicérides, gorduras que formam placas que obstruem as artérias.

A boa notícia é que é possível incinerar os pneuzinhos com uma fórmula praticamente infalível: dieta e atividade física. "Assim que começamos a praticar exercícios, a gordura visceral é a primeira a diminuir", explica o endocrinologista João Eduardo Salles, vice-presidente da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica (Abeso). Isso acontece porque a gordura da barriga tem uma alta taxa de glicólise – isto é, de quebra de gordura, essencial no processo de emagrecimento –, muito maior do que aquela armazenada no braço ou no quadril, por exemplo.

Para fazer com que os benefícios conquistados pela rotina saudável se prolonguem, é preciso manter a regularidade. “O ideal é que esses hábitos não sejam parte apenas de um ‘projeto verão’, mas de um projeto de verão a verão, ou seja, o ano todo”, orienta Salles.

1- Corra, pedale ou nade
Exercícios aeróbicos como corrida, ciclismo e natação aceleram o metabolismo do corpo, contribuindo para a queima de gordura. Segundo Rodrigo da Silva, educador físico da academia Smart Fit, meia hora por dia de exercícios aeróbicos garante resultados visíveis depois de dois a três meses de prática regular. "Se a pessoa pode passar uma hora em uma esteira ou bicicleta, melhor ainda", explica. A intensidade varia de acordo com o condicionamento físico de cada um: sedentários devem começar com caminhadas leves até adquirir condicionamento suficiente para começar a correr e perder ainda mais calorias.

2- Não se restrinja aos abdominais
Fazer meia hora de abdominais por dia na esperança de conquistar uma barriga definida é uma prática comum nas academias. De fato, o exercício fortalece o músculo do abdômen e ajuda a corrigir a postura, mas não é suficiente para queimar a gordura da região. "O ideal é aliar os abdominais a alguma atividade aeróbica, que auxilia na perda de gordura", diz o educador físico Rodrigo da Silva. "Os músculos da barriga são mais resistentes que os outros. Por isso, eles podem ser trabalhados todos os dias, e não apenas em dias alternados."

3- Consuma açúcares e gorduras com moderação
A regra é clara: só se exercitar, sem revisar a dieta, não adianta. Para os exercícios fazerem efeito, é preciso evitar alimentos altamente calóricos, como gorduras e doces — incluindo bebidas adocicadas, como alguns sucos industrializados e refrigerantes.

4- Passe longe da cerveja
A expressão popular “barriga de chope” não é todo errada. As calorias da cerveja (cerca de 200 por copo) se transformam em gordura e se acumulam na região abdominal. Os homens, que têm mais propensão do que as mulheres para armazenar gordura no abdômen, são os principais alvos. “É claro que a barriga de chope não é um resultado só da cerveja, mas com certeza seu consumo contribui bastante”, explica o endocrinologista João Eduardo Salles.

5- Inclua fibras e proteínas no cardápio
Alimentos ricos em fibras, como frutas, legumes e verduras, e em proteínas, como ovos, peixes e carnes magras, prolongam a sensação de saciedade, diminuindo o apetite por guloseimas que podem se acumular em forma de gordura na região abdominal.

6- Arrume a postura
Ter uma postura errada pode dar a impressão de que a barriga é maior do que seu tamanho real. Exercícios que ajudam a corrigir a postura, como pilates ou ioga, não influenciam diretamente na perda de gordura, pois queimam poucas calorias, mas endireitam as costas, o que puxa a barriga para dentro.

7- Evite comidas congeladas
As comidas congeladas, além de cheias de gordura saturada, também costumam ter um alto teor de sódio para prolongar sua durabilidade. O sódio em excesso facilita a retenção de líquidos, um dos fatores responsáveis pela sensação de inchaço na barriga.

8- Mantenha uma rotina ativa
Para perder barriga, o ideal é se exercitar com regularidade, ao menos meia hora por dia. Para aqueles que não têm esse tempo disponível, manter uma rotina ativa já ajuda — um estudo de 2012 revelou que, no Brasil, o sedentarismo crescente ameaça formar a primeira geração de jovens que viverão menos do que seus pais. Alguns hábitos simples para combater o sedentarismo são trocar o elevador pela escada, estacionar o carro um pouco mais longe do trabalho do que o normal ou levar o cachorro para passear.

9- Conheça seu metabolismo
Alterações hormonais influenciam a tendência de ganhar ou perder peso. Um exemplo é o hipotireoidismo: caracterizado pela baixa produção do hormônio tiroxina pela glândula tireoide, que regula o metabolismo, a doença facilita o acúmulo de gordura no corpo. Além disso, o simples fato de ser homem ou mulher conta pontos — de modo geral, as mulheres costumam ter maior tendência a engordar, por possuir um metabolismo mais lento que o dos homens. Por isso, é importante conhecer o próprio metabolismo e conversar com um médico para receber orientações específicas.

10- Combata o stress
Má alimentação e sedentarismo não são os únicos responsáveis pelo ganho de peso e, consequentemente, pelo acúmulo de gordura na região abdominal – o stress também pode surtir esse efeito, e não somente pelo fato de pessoas estressadas serem mais propensas a comer em maior quantidade. O stress induz o corpo a liberar cortisona, um hormônio que está associado à obesidade. Um estudo da Universidade de Gotemburgo, na Suécia, mostrou que indivíduos mais sensíveis ao stress liberam maiores níveis de cortisona no organismo e são mais propensos a ter excesso de peso, pressão alta e níveis elevados de colesterol e açúcar no sangue.

Fonte: Veja.com

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Prepare o bolso! Apple vai aumentar o preço de novos iPhones

Os vazamentos sobre os detalhes dos próximos iPhones estão vindo de todos os cantos. Se a tendência do ano passado for confirmada, então provavelmente já sabemos como os próximos iPhone 7s ou iPhone 8 vão se parecer — e você vai entender melhor em instantes. Porém, uma fonte confiável está repassando uma má notícia: os smartphones da Apple vão ficar mais caros.

De acordo com o Mac Otakara, site japonês, e o analista da KGI, Ming-Chi Kuo, em carta para investidores, a Apple vai cobrar um extra pelos próximos iPhones. O Mac Otakara já acertou quando, em 2014, havia dito que a Maçã abandonaria as entradas 3.5 mm para fones de ouvido. Já Ming-Chi Kuo é conhecido como "o melhor analista da Apple no mundo". Isso significa que, se você é um iFã, vá colocando moedas no porquinho.

Segundo o Mac Otakara, os próximos iPhones serão "virtualmente idênticos" aos iPhones 7. Esse é o padrão esperado da Apple, já que a linha "s" sempre traz o mesmo design do modelo anterior. Claramente, eles terão câmeras melhoradas, um hardware mais potente e uma nova cor vermelha como opção de compra.

Já o "melhor analista da Apple", Ming-Chi Kuo, diz que a verdadeira mudança nos smartphones da Maçã vai aparecer apenas no modelo iPhone 8, marcado para 2018. Este, sim, terá um painel completo OLED sem botão home, carregamento sem fio e outros recursos. Uma renderização mostra como ele poderá ser (foto acima).

Com isso, de acordo com a Forbes, o preço do iPhone deverá subir. A Apple vai aproveitar essa mudança brutal na estética do aparelho para tirar algumas moedas extras de seus fãs. O quanto vai subir? Para isso, ainda não há especulação.

Fonte: Tecmundo (Com Forbes)

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As dez músicas mais relaxantes de todos os tempos

Se você é um internauta atento, deve ter reparado que nos últimos dias o compartilhamento da chamada “música mais relaxante de todos os tempos” voltou a circular pela web.

Trata-se de “Weightless”, do trio britânico Marconi Union – que trabalhou em colaboração com os terapeutas de som, com o objetivo de, enfim, criar, um som que pudesse ajudar a diminuir a freqüência cardíaca, reduzir a pressão arterial e baixar os níveis do chamado hormônio do estresse, o cortisol.

De acordo com o estudo realizado no Reino Unido, a faixa foi apontada como tão eficiente em sua função de relaxamento que, um dos médicos do laboratório que conduziu a pesquisa, chegou a recomendar que motoristas não a escutassem enquanto estiverem dirigindo.

Tal estudo foi encomendado pela empresa de produtos de banho Radox Spa, e testou 40 mulheres colocadas sob situação de stress. Conectadas a sensores, elas tiveram de escutar a diversas músicas, enquanto seus batimentos cardíacos, respiração. pressão sanguínea e atividade cerebral eram monitorados. A conclusão foi a de que “Weightless” é 11% mais relaxante do que todas as outras músicas testadas, reduzindo a ansiedade geral em 65% – o que chegou a deixar as mulheres sonolentas.

Lyz Cooper, fundadora do British Academy of Sound Therapy, instituição dedicada ao estudo do poder terapêutico do som, fez sua análise de “Weightless: “A música faz uso de vários princípios musicais que são conhecidos por individualmente ter um efeito calmante. Ao combinar esses elementos como o trio musical fez, foi criada a música relaxante perfeita”. A explicação para o efeito é que a música contém um ritmo de sustentação que começa em 60 batimentos por minuto e gradualmente diminui para cerca de 50.

Quem a escuta, tem sua frequência cardíaca gradualmente ritmada com a batida. “É importante que a música dure oito minutos, pois porque leva-se cerca de cinco minutos para que esse processo, conhecido como arraste, ocorra. A queda na freqüência cardíaca também leva a uma queda na pressão arterial”, explicou Lyz. E crescentou: “Terapia de som tem sido usado por milhares de anos para ajudar as pessoas a relaxar e melhorar a saúde e o bem-estar. “Os tons altos estimulam, mas esses tons baixos o colocam num estado de transe.” Ainda segundo Lyz, “a música era o coração da cura e da adoração entre as culturas indígenas”

David Lewis-Hodgson, do Mindlab International, responsável pelo estudo, acrescentou: “Os resultados claramente mostram que essa faixou induziu ao maior relaxamento – maior do que qualquer outra música testada. O estudo de imagens do cérebro já mostrou que música, em geral, atinge um nível muito profundo, estimulando não só as regiões responsáveis pelo processamento do som, mas também aquelas associadas a emoções.

Os intervalos harmônicos – ou lacunas entre as notas – foram escolhidos para criar uma sensação de euforia e conforto. “E não há nenhuma melodia de repetição, que permite que seu cérebro desligue completamente, pois você não está mais tentando prever o que está vindo em seguida.  Em vez disso, há sinos aleatórios – o que ajuda a induzir uma sensação mais profunda de relaxamento.

Richard Talbot, do trio Marconi Union, disse: “Foi fascinante trabalhar com um terapeuta para aprender como e por que certos sons afetam o humor das pessoas”

Fonte: Veja.com

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'Impeachment foi uma encenação', diz Joaquim Barbosa

O ex-ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Joaquim Barbosa assistiu praticamente em silêncio ao impeachment de Dilma Rousseff e aos principais fatos políticos deste ano no Brasil.

Depois de quase um ano sem dar entrevistas, Barbosa, que montou escritório em São Paulo e hoje dá palestra e faz pareceres jurídicos, recebeu a Folha no apartamento de dois quartos que alugou na cidade.

Para o ex-ministro, que comandou o julgamento do mensalão, o impeachment foi "uma encenação" que fez o país retroceder a um "passado no qual éramos considerados uma República de Bananas". Barbosa acha que o governo de Michel Temer corre o risco de não chegar ao fim.

*

Folha - O senhor escreveu há alguns meses em sua conta no Twitter que o afastamento de Dilma Rousseff foi um "impeachment Tabajara". Por quê?
Joaquim Barbosa - Tabajara porque aquilo foi uma encenação. Todos os passos já estavam planejados desde 2015. Aqueles ritos ali [no Congresso] foram cumpridos apenas formalmente.

O que houve foi que um grupo de políticos que supostamente davam apoio ao governo num determinado momento decidiu que iriam destituir a presidente. O resto foi pura encenação. Os argumentos da defesa não eram levados em consideração, nada era pesado e examinado sob uma ótica dialética.

O que sustentava esse grupo? Porque dez pessoas apenas não fazem um impeachment.
Era um grupo de líderes em manobras parlamentares que têm um modo de agir sorrateiro. Agem às sombras. E num determinado momento decidiram [derrubar Dilma].

Acuados por acusações graves, eles tinham uma motivação espúria: impedir a investigação de crimes por eles praticados. Essa encenação toda foi um véu que se criou para encobrir a real motivação, que continua válida.

O senhor acha que ainda há risco para as investigações que estão em curso?
Há, sim, porque a sociedade brasileira ainda não acordou para a fragilidade institucional que se criou quando se mexeu num pilar fundamental do nosso sistema de governo, que é a Presidência. Uma das consequências mais graves de todo esse processo foi o seu enfraquecimento. Aquelas lideranças da sociedade que apoiaram com vigor, muitas vezes com ódio, um ato grave como é o impeachment não tinham clareza da desestabilização estrutural que ele provoca.

O impeachment foi um golpe?
Não digo que foi um golpe. Eu digo que as formalidades externas foram observadas –mas eram só formalidades.

O impeachment não teve o apoio de setores econômicos?
A partir de um determinado momento, sob o pretexto de se trazer estabilidade, a elite econômica passou a apoiar, aderiu. Mas a motivação inicial é muito clara.

E qual é o problema do enfraquecimento da Presidência?
No momento em que você mina esse pilar central, todo o resto passa a sofrer desse desequilíbrio estrutural. Todas as teorias dos últimos 30 anos, de hipertrofia da Presidência, de seu poder quase imperial, foram por água abaixo. A facilidade com que se destituiu um presidente desmentiu todas essas teses.

No momento em que o Congresso entra em conluio com o vice para derrubar um presidente da República, com toda uma estrutura de poder que se une não para exercer controles constitucionais mas sim para reunir em suas mãos a totalidade do poder, nasce o que eu chamo de desequilíbrio estrutural.

Essa desestabilização empoderou essa gente numa Presidência sem legitimidade unida a um Congresso com motivações espúrias. E esse grupo se sente legitimado a praticar as maiores barbáries institucionais contra o país.

Durante alguns meses, em palestras, eu indagava à plateia: vocês acham que, concluído o impeachment, numa democracia dessa dimensão, o país sobreviverá por dois anos e meio à turbulência política que se seguirá?

E qual é a sua resposta?
Nós continuaremos em turbulência. Isso só vai acabar no dia em que o Brasil tiver um presidente legitimado pela soberania popular. Aceito de forma consensual, límpida, tranquila, pela grande maioria da população.

O sr. já disse que talvez o governo não chegue ao fim.
Corre o risco. É tão artificial essa situação criada pelo impeachment que eu acho, sinceramente, que esse governo não resistiria a uma série de grandes manifestações.

Que outros problemas o senhor vê no governo?
Os cientistas políticos consolidaram o pensamento de que o presidente depende do Congresso para governar. E não é nada disso. Uma das características da boa Presidência é a comunicação que o presidente tem diretamente com a nação, e não com o Congresso. Ele governa em função da legitimidade, da liderança, da expressão da sua vontade e da sua sintonia com o povo. Dilma não tinha nenhum desses atributos.

Aí ela foi substituída por alguém que também não os têm, mas que acha que está legitimado pelo fato de ter o apoio de um grupo de parlamentares vistos pela população com alto grau de suspeição. Ele [Temer] acha que vai se legitimar. Mas não vai. Não vai. Esse malaise [mal estar] institucional vai perdurar durante os próximos dois anos.

E na área econômica?
O Brasil deu um passo para trás gigantesco em 2016. As instituições democráticas vinham se fortalecendo de maneira consistente nos últimos 30 anos. O Brasil nunca tinha vivido um período tão longo de estabilidade.

E houve uma interrupção brutal desse processo virtuoso. Essa é a grande perda. O Brasil de certa forma entra num processo de "rebananização". É como se o país estivesse reatando com um passado no qual éramos considerados uma República de Bananas. Isso é muito claro. Basta ver o olhar que o mundo lança sobre o Brasil hoje.

E qual é ele?
É um olhar de desdém. Os países centrais olham para as instituições brasileiras com suspeição. Os países em desenvolvimento, se não hostilizam, querem certa distância. O Brasil se tornou um anão político na sua região, onde deveria exercer liderança. É esse trunfo que o país está perdendo.

Isso é recuperável?
No dia em que a sociedade despertar e restaurar a Presidência através de uma eleição em que se escolha alguém que representa os anseios da nação, isso limpa esse "malaise", essa perda dos grandes trunfos.

O que o senhor achou da aprovação da lei de abuso de autoridade na Câmara?
Tudo o que está acontecendo esta semana no Congresso é desdobramento do controvertido processo de impeachment, cujas motivações reais eram espúrias.

Ou seja: a partir do momento em que se aceitou como natural o torpedeamento do pilar central do sistema presidencialista, abriu-se caminho para o enfraquecimento de outras instituições.

A lógica é a seguinte: se eu posso derrubar um chefe de Estado, por que não posso intimidar e encurralar juízes? Poucos intuíram –ou fingiram não intuir– que o que ocorreu no Brasil de abril a agosto de 2016 resultaria no deslocamento do centro de gravidade da política nacional, isto é, na emasculação da presidência da República e do Poder Judiciário e no artificial robustecimento dos membros do Legislativo.

Tudo isso pode ainda ser revertido pelo Senado, pelo veto presidencial ou pelo STF. O importante neste momento é que cada um faça uma boa reflexão e assuma a sua parcela de culpa pela baderna institucional que está tomando conta do país.

E as medidas de combate à corrupção apresentadas pelo Ministério Público Federal e alteradas na Câmara?
Eu tenho resistência a algumas das propostas, como legitimação de provas obtidas ilegalmente. E o momento [de apresentá-las] foi inoportuno. Deu oportunidade a esse grupo hegemônico de motivação espúria de tentar introduzir [na proposta] medidas que o beneficiassem.

O que o sr. acha da Lava Jato?
Eu acompanho a Lava Jato muito à distância, pela imprensa. Para mim é a Justiça que está dando toda a aparência de estar funcionando.

O que o senhor acha da hipótese de Lula ser preso?
Eu nunca li, nunca me debrucei sobre essas acusações. Sei que há uma mobilização, um desejo, uma fúria para ver o Lula condenado e preso antes de ser sequer julgado. E há uma repercussão clara disso nos meios de comunicação. Há um esforço nesse sentido. Mas isso não me impressiona. Há um olhar muito negativo do mundo sobre o Brasil hoje. Uma prisão sem fundamento de um ex-presidente com o peso e a história do Lula só tornaria esse olhar ainda mais negativo. Teria que ser algo incontestável.

Para finalizar: o senhor continua na posição de não ser candidato a presidente?
Eu continuo. Seria uma aventura muito grande eu me lançar na política, pelo meu temperamento, pelo meu isolamento pessoal, pelo meu estilo de vida. Eu não tenho por trás de mim nenhuma estrutura econômica, de comunicação. Nem penso em ter.

Fonte: Folha.com

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MPCE ajuíza ação para suspender aumento salarial do Prefeito e Vereadores de Juazeiro do Norte

O Ministério Público do Estado do Ceará (MPCE) ajuizou, na última segunda-feira (28/11), uma Ação Civil Pública (ACP) com pedido liminar proposta pelos promotores de Justiça Francisco das Chagas da Silva e José Silderlândio do Nascimento a fim de suspender o aumento dos subsídios do prefeito, vice-prefeito, secretários municipais e vereadores de Juazeiro do Norte.

No dia 27 de outubro, a Câmara dos Vereadores de Juazeiro do Norte aprovou projeto que reajustou os salários dos gestores e legisladores municipais em até 42,25%. Com isso, o vice-prefeito terá subsídio de R$ 21 mil reais e o prefeito passará a receber R$ 33 mil, valor maior que o vencimento do presidente da República. Já os vereadores receberão, a partir de 2017, R$ 12 mil reais, quando anteriormente o salário era de R$ 10 mil.

A ação do MPCE tem como base inquérito civil público instaurado após o recebimento de denúncias de irregularidades no processo legislativo que aprovou o aumento. A Promotoria de Justiça de Juazeiro do Norte constatou que os projetos de lei que tratam do tema foram apresentados pela Mesa da Câmara dos Vereadores no dia 11 de outubro, após as eleições municipais. Isto viola, segundo consta na ACP, o próprio regimento interno da Casa Legislativa, que determina o limite para envio de projeto dessa natureza até o dia 17 de julho do ano anterior à vigência da lei.

Além disso, de acordo com os promotores de Justiça, a matéria viola os princípios da moralidade e impessoalidade, pois nove dos vereadores que participaram do processo legislativo foram reeleitos para a próxima legislatura, configurando assim, que eles teriam legislado em causa própria.

Outra irregularidade apurada foi o aumento de gastos com pagamento de pessoal sem a realização de estudo de impacto orçamentário-financeiro, como requerido no artigo 16 da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), e dentro dos 180 dias anteriores ao término do mandato dos gestores municipais, violando também os artigos 16 e 21 da LRF, que proíbem essa prática.

Dessa forma, a Promotoria de Justiça considera que as leis municipais 4690/2016, 4691/2016 e 4692/2016, publicadas no Diário Oficial do Município no dia 21 de novembro e que instituíram o aumento salarial dos gestores e legisladores de Juazeiro do Norte, seriam nulas de pleno direito. “O aumento é considerado exorbitante, em face da crise econômica que assola o país e que atinge diretamente as finanças dos Estados e Municípios com a redução da arrecadação de tributos e diminuição da repartição de receitas pela União”, argumentam os promotores de Justiça na ACP.

O Ministério Público Estadual requereu, por fim, a condenação do município de Juazeiro do Norte para que não implemente o aumento dos subsídios dos agentes políticos e secretários municipais durante o exercício de 2017-2020 por violar a legislação vigente, além de infringir os princípios da anterioridade, moralidade e impessoalidade. Caso a ação seja julgada procedente e ocorra o descumprimento, o MPCE requereu que os ordenadores de despesas recebam multa pessoal no valor de R$ 10 mil reais para cada pagamento irregular.

Assessoria de Imprensa/MPCE

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Como deputados desfiguraram o projeto anticorrupção

As alterações do texto-base do pacote de dez medidas anticorrupção, realizadas durante a madrugada desta quarta-feira (30), desfiguraram o pacote apresentado pelo Ministério Público ao Congresso em março deste ano. Dos dez tópicos originais, apenas quatro foram mantidos --outros três pontos foram adicionados pelos deputados.

Foram mantidas a criminalização do caixa 2 de campanha eleitoral, o aumento de punição para crime de corrupção (com crime hediondo a partir de 10 mil salários mínimos), a transparência para tribunais na divulgação de dados processuais e a limitação de recursos para protelação de processos.

Outros pontos aprovados, mas que não constavam no projeto original, foram: a criminalização da venda de votos por parte de eleitores, a instituição do crime de responsabilidade para juízes e promotores por abuso de autoridade, e a melhoria da regra que trata das ações populares.

Do projeto original, ficaram de fora: a criminalização do enriquecimento ilícito de agentes públicos, a recuperação do lucro derivado do crime, a prisão preventiva para assegurar a devolução do dinheiro desviado, a reforma do sistema de prescrição penal, os ajustes nas nulidades penais (defeitos no curso do processo que podem acarretar invalidação de determinada fase ou, às vezes, de todo ele) e a medida para impor maior celeridade nas ações cíveis de improbidade administrativa.

Outras medidas que não constavam no projeto original, como a anistia ao caixa 2 e a criação da figura do "reportante do bem" também caíram. Ao final da votação, o relator do projeto, o deputado Onyx Lorenzoni (DEM-RS) afirmou que o texto estava sendo "dizimado". "Do jeito que vai as dez medidas vão virar meia medida".

O texto, agora, segue para votação no Senado. O presidente Michel Temer, posteriormente, ainda poderá vetar pontos do que for aprovado pelo Congresso.

Veja as medidas aprovadas no pacote anticorrupção:

1- Crime de responsabilidade a juízes e membros do Ministério Público
A medida prevê a responsabilização de juízes e de membros do Ministério Público por crimes de abuso de autoridade. Entre os motivos listados estão a atuação com motivação político-partidária e a apresentação pelo MP de ação de improbidade administrativa contra agente público "de maneira temerária". A pena prevista no texto aprovado é de seis meses a dois anos de reclusão. A medida foi criticada por membros da força-tarefa da Operação Lava Jato, que apontam a emenda apresentada pela bancada do PDT como uma tentativa de intimidar os investigadores e magistrados.

2- Caixa dois em campanha vira crime
Candidatos que receberem ou utilizarem doações que não tiverem sido declaradas à Justiça eleitoral irão responder pelo crime de caixa dois, que até hoje não é tipificado. A pena será de dois a cinco anos de prisão. Multas para os partidos também estão previstas no texto. A possibilidade de cassação do registro de partidos e de punições mais severas a partidos e dirigentes, entretanto, foi derrubada pelos parlamentares.

3- Corrupção pode ser crime hediondo
Eleva a pena para crimes como estelionato, corrupção passiva e corrupção ativa. Tais delitos serão considerados hediondos quando a vantagem ou prejuízo para a administração pública for igual ou superior a 10 mil salários mínimos (R$ 8,8 milhões). Esta foi a única das dez medidas originais, apresentadas ao Congresso pelo MPF, que foi mantida integralmente.

4- Criminalização do eleitor que vender o voto
O eleitor que negociar seu voto ou propor a negociação com candidato ou seu representante em troca de dinheiro ou qualquer outra vantagem estará sujeito a pena de reclusão de 1 a 4 anos e multa.

5- Transparência na divulgação de ações judiciais
Informações sobre o tempo de tramitação das ações judiciais terão que ser divulgadas pelos tribunais de Justiça. O objetivo é agilizar os procedimentos.

6- Limite de recursos para protelação de processos
Estabelece regras com o objetivo de limitar o uso de recursos com o fim de atrasar processos.

7- Estimula denúncias feitas por cidadãos
O texto reforça as regras para a apresentação de ações populares (processos judiciais que podem ser usados por cidadãos brasileiros que queiram proteger o meio ambiente, o patrimônio público, o patrimônio histórico cultural ou a probidade administrativa). A medida especifica que, se julgada procedente, o cidadão autor da ação terá direito a retribuição de 10% a 20% a ser paga pelo réu. Para ter direito à retribuição, no entanto, ele deve ter sido, comprovadamente, a fonte primária e original das informações sobre os fatos, apresentando-as anteriormente ao conhecimento público.

Fonte: UOL

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Operários começam a tapar buracos na BR 230 entre Várzea Alegre e Farias Brito

Finalmente, depois de mais de cinco anos de espera, operários começaram a trabalhar na operação tapa-buracos no trecho de 34 km da Rodovia BR 230, entre as cidades de Várzea Alegre e Farias Brito, no Sul do Ceará. Recentemente, houve a recuperação do trecho urbano, em Várzea Alegre.

Em junho passado, foi dada ordem de serviço para a empresa Ápia realizar trabalhos de recuperação da BR 230, no segmento que corta do Estado Ceará, desde a divisa com a Paraíba, passando por Lavras da Mangabeira, Várzea Alegre e Farias Brito. Entretanto,  o serviço é lento e não avançou depois de cinco meses.

Na semana passada, o ministro dos Transportes, Maurício Quintella, informou que a recuperação dos buracos no trecho entre Várzea Alegre e Farias Brito iria, finalmente, iniciar. O prefeito eleito de Várzea Alegre, Zé Hélder, disse que no momento será feito o serviço de tapa-buracos, mas ele iria reivindicar o recapeamento e melhoria da estrada.

ANDRÉ COSTA
COLABORADOR

Fonte: Diário do Nordeste

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Barbalha (CE): Teleférico tem sua primeira torre montada

A Construção da primeira etapa do Teleférico de Barbalha, localizada na Vila do Caldas, encontra-se em ritmo acelerado. Essa semana foi iniciada a montagem da primeira torre do Teleférico de Barbalha, a qual dará arrancada para interligação da Vila do Caldas ao Mirante do Cruzeiro (FLONA).

O Governo do Estado, por meio da Secretaria das Cidades e Secretaria do Meio Ambiente, iniciou em setembro às obras do teleférico, a partir da reconstrução do antigo Hotel e da Estação de Partida, localizados na Vila do Caldas, em Barbalha.

Esta primeira fase da obra consiste na execução da estação de embarque e reconstrução de antigo hotel que contemplará a tesouraria, bilheteria, administração, cafeteria e loja. O prazo previsto de conclusão total das obras é outubro de 2017.

“É uma obra que trará emprego e renda para a população não só de Barbalha, mas de todo o Cariri, pois é um equipamento voltado, principalmente, para um turismo ecológico, fazendo com que seja aproveitada toda a área de lazer da Serra do Araripe”, destaca o secretário adjunto das Cidades, Quintino Vieira.

O Teleférico de Barbalha é um projeto do Governo do Ceará que tem como objetivo desenvolver o potencial turístico da região e promover a interação das pessoas com o meio ambiente da Chapada do Araripe, possibilitando ações de educação, proteção, preservação e conservação do local.

Orçado em RS 14 milhões de reais, o equipamento interligará a Vila do Caldas ao Mirante do Cruzeiro, onde será possível contemplar o Vale do Salamanca, Centro Histórico de Barbalha, além de permitir uma vista privilegiada da encosta da Chapada do Araripe. A estrutura terá capacidade prevista para transportar 660 pessoas por hora.

O embarque se dará no antigo Hotel Balneário que será reconstruído, resgatando suas características arquitetônicas, para abrigar bilheteria, salão de exposição, café e centro administrativo do Teleférico. O acesso ao ponto inicial se dará pela rua Daniel Cordeiro das Neves, que foi recentemente urbanizada pela SCidades. Já a estação de desembarque será construída na área da Flona, com espaço para contemplação, observatório, mirante e passarela.

Todo o projeto foi concebido de maneira a ter o mínimo de impacto no ambiente natural, aproveitando os espaços de trilhas já existentes e terrenos descampados. O projeto ainda contará com borboletário, bromeliário e viveiro de mudas.

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O que são aquelas manchinhas brancas que algumas pessoas têm nos dentes?

Você já reparou que algumas pessoas têm manchinhas brancas nos dentes, como essas aí que você acabou de ver na imagem ao lado? Elas podem surgir devido a uma variedade de motivos, e um deles é a exposição excessiva ao flúor quando ainda somos crianças. Isso mesmo, caro leitor, a própria substância que ajuda a tornar os dentes mais resistentes às cáries também pode causar problemas — no caso, um chamado fluorose dentária.

A fluorose dentária ocorre quando grandes quantidades de flúor são consumidas enquanto os dentes permanentes ainda não nasceram. Essa ingestão pode acontecer por meio da água com excesso dessa substância, de determinados suplementos e do consumo de cremes dentais enriquecidos com esse composto.

Dentinhos esbranquiçados
Antes de alcançarmos os 8 anos de idade — aproximadamente —, os nossos dentes permanentes ainda estão em desenvolvimento sob a gengiva. Então, o que o consumo de flúor em excesso faz é interferir no processo de formação dental, afetando a produção do esmalte dentário.

O resultado disso é que alguns pontos do esmalte acabam não se formando direito, e manchas esbranquiçadas — e até mais escuras — acabam aparecendo nos dentes. Vale destacar que o flúor, desde que em quantidades controladas, é muito importante para controlar o surgimento de cáries. Portanto, é bom ficar de olho nos limites estabelecidos!

Para crianças de até 6 meses, a dose diária não deve passar de 0,01 miligrama ao dia, enquanto que de 7 a 12 meses, ela deve ser de até 0,5 mg/dia. Já para os pequenos entre 1 e 3 anos, a dose sobe para 0,7 mg/dia, e para a molecada entre 4 e 8 anos, a recomendação é de até 1 miligrama diário. Lembrando que o flúor presente na água e em outras bebidas geralmente corresponde a 75% das necessidades diárias.

Outras causas
Apesar de a fluorose dentária ser a causa mais comum para o surgimento de manchinhas, conforme explicamos no começo da matéria, ela não é a única! Os sinais também podem aparecer por conta de um problema chamado hipoplasia de esmalte dentário, um defeito que resulta na desmineralização do esmalte.

Essa falha pode ser de ordem hereditária, mas também pode resultar de deficiências nutricionais e como efeito colateral de determinados medicamentos. Além disso, crianças prematuras também podem apresentar essa condição, assim como aquelas cujas mães fumaram durante a gravidez.

Outra causa do surgimento de manchas seria a desmineralização propriamente dita, provocada pela ação da placa bacteriana no dente. Como você já deve ter ouvido do seu dentista, a placa se acumula devido à escovação inadequada, e a desmineralização frequentemente afeta pessoas que usam aparelhos fixos e não fazem uma higienização oral correta.

Além desses problemas já descritos, pessoas que sofrem de refluxo também podem desenvolver manchas nos dentes, já que existe a possibilidade de a boca apresentar níveis de acidez mais altos que o normal. Vale lembrar que alguns alimentos — como itens muito ácidos, alguns chás, o café etc. — podem causar manchinhas, mas a boa notícia é que existem formas de melhorar e até de nos livrarmos desses sinais indesejados.

Tratamentos
Uma das maneiras mais comuns de remediar as manchinhas nos dentes é um procedimento chamado microabrasão. Ele consiste em remover uma finíssima camada do esmalte do dente, melhorando, assim, a sua aparência, e essa técnica pode ser combinada ao clareamento dental.

Outra opção seria a colocação de facetas de porcelana sobre os dentes para cobrir as manchas. Nesse caso, apenas uma pequena remoção da camada mais superficial dos dentes é necessária para que as peças sejam instaladas, e o resultado é bastante natural.

Fonte: Mega Curioso

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Crato (CE): Polícia Federal apreende 3 milhões de cigarros contrabandeados

Policiais federais da delegacia de Juazeiro do Norte aprenderam, nesta manhã, três milhões de cigarros contrabandeados. As 300 caixas estavam escondidas em um depósito no bairro Muriti, na cidade de Crato. A apreensão foi realizada após os agentes federais receberem informações anonimamente do contrabando na região do Cariri.

Os cigarros paraguaios, das marcas Menthol, Mighty, GIFT, US American Blend e EL, foram levados para a sede da Polícia Federal, situada a rua Interventor Erivano Cruz, em Juazeiro do Norte. O dono do imóvel, que não estava no momento da apreensão, já se apresentou à Polícia juntamente com seu advogado. Esta foi a maior apreensão de cigarro em 2016, na cidade cratense.

Lucratividade
As apreensões de veículos com cigarros do Paraguai são diárias em diversas rodovias brasileira. O elevado número de pessoas que tentam realizar o contrabando se explica pela alta lucratividade do produto. Para se ter uma ideia, a quantidade de cigarro apreendida hoje representa, em valor, cerca de R$ 60 mil.

Algumas marcas custam, em média, R$ 1,50 se compradas no Paraguai. Nas mãos dos intermediários, esse valor se multiplica e eles chegam a ganhar, por caixa, R$ 475. Em algumas regiões do Estado, o produto é vendido ainda mais caro, chegando a render ao contrabandistas mais de R$ 700.

De acordo com os policiais que fiscalizam as fronteiras das regiões oeste e noroeste no estado, em uma estima mais ampla, uma carga composta por 500 caixas de cigarro – quantidade próxima a que apreendida em Crato – pode render de R$ 230 mil a R$ 360 mil bruto, aos intermediadores do produto.

ANDRÉ COSTA
COLABORADOR

Fonte: Diário do Nordeste

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Por que as pessoas roem as unhas? E como parar com o hábito

Você rói as unhas?  Estudos estimam que o hábito afete entre 20% e 30% da população mundial. Os motivos para a prática variam de acordo com a pessoa, muitos associam ao nervosismo, ansiedade, tédio, fome, frustração e até mesmo como uma forma de relaxamento. Entretanto, as causas que levam a isso ainda permanecem um mistério para a ciência e para a comunidade médica, como afirma um estudo sobre o tema publicado na revista especializada Iranian Journal of Medical Sciences, segundo informações da BBC Brasil.

Onicofagia
O termo técnico para o hábito de roer as unhas é onicofagia e “pode levar a problemas psicossociais significativos e ter um impacto negativo na qualidade de vida” das pessoas, de acordo com um estudo publicado em 2016 na revista on-line PubMed.com.

Roer unhas também pode causar problemas na “unidade ungueal (da unha) e na cavidade oral”, de acordo com outro estudo chamado Onicofagia: o mistério, para os médicos, de roer as unhas. Para os autores dessa pesquisa, este problema é tão difícil de tratar que é preciso um esforço multidisciplinar envolvendo dermatologistas, pediatras e dentistas, entre outros.

Não é TOC
A Associação Americana de Psiquiatria incluiu a onicofagia na lista de transtornos obsessivos-compulsivos (TOC), mas nem todos os psiquiatras concordam com isso. Alguns deles argumentam que apesar de a onicofagia ser, como no caso do TOC, uma conduta natural levada ao excesso, as obsessões do TOC são motivadas por ansiedade. O que não ocorre sempre nesse hábito.

O problema pode ser grave, porém quando associado a outras condições como transtorno por déficit de atenção com hiperatividade (TDAH) ou transtorno de ansiedade por separação (TAS).

Prazer, perfeccionismo e genética
Uma das razões para roer as unhas, mas que poucos confessam é que esse é um hábito relaxante. Para Sigmund Freud, o pai da psicanálise, poderia ser uma “alteração no desenvolvimento psicossexual na fase oral, que se transforma em uma fixação oral”.

A ligação com o prazer também já foi destacada em alguns estudos com animais. Apesar de camundongos não roerem as unhas, quando cientistas deram endorfinas a eles – o chamado “hormônio da felicidade” – eles alisavam menos o pelo. Quando eles recebiam medicamentos que bloqueavam as endorfinas, os camundongos alisavam mais o pelo. Isso seria um indicador de que alisar o pelo – e isso remete ao hábito de roer as unhas, que também é um hábito associado à aparência – em excesso está ligado ao prazer.

Por outro lado, um estudo publicado em 2015 na revista científica Journal of Behaviour Therapy and Experimental Psychiatry indica que o que move a onicofagia não é a ansiedade, e sim o perfeccionismo. A pesquisa concluiu o hábito pode ajudar pessoas perfeccionistas a diminuir a irritação, o tédio ou a insatisfação.

A genética é outra possível explicação para o hábito de roer as unhas. Pesquisas já mostraram que um terço das pessoas que roem as unhas tem familiares com o mesmo hábito e que isto é algo comum entre gêmeos.

Riscos
Há quem defenda que pessoas que roem as unhas têm um sistema imunológico mais forte, pois vão introduzindo aos poucos agentes estranhos ao organismo. Mas é difícil encontrar provas disso. Além disso, a prática pode levar coisas indesejáveis à boca, como bactérias E. coli e salmonela, que podem se propagar pelo organismo e gerar problemas de saúde.

Segundo a Academia Americana de Dermatologia (AAD) as infecções bacterianas causadas pelo hábito de roer as unhas são um dos problemas mais comuns. A paroníquia, por exemplo, é uma infecção da pele ao redor das unhas. É dolorosa e, em casos mais graves, pode necessitar de uma intervenção cirúrgica.

Outro problema causado pela prática é a deformação nos dentes, o desgaste prematuro e até mesmo a mudança de posição dos dentes, afetando a oclusão dental ou a mordida.

Parar de roer as unhas é possível
As estatísticas estimam que 45% dos adolescentes roem as unhas, no entanto este número cai de forma significativa quando falamos de adultos. O dado sugere que é possível sim abandonar o hábito, por mais difícil que seja.

A maioria dos que conseguem relatam fracasso em tentativas anteriores. Felizmente, os métodos são muitos e variam desde soluções domésticas, como as broncas dos pais e amigos, substâncias com sabores desagradáveis colocadas nos dedos, até terapias ou dispositivos como pulseiras que dão choques elétricos para tentar corrigir vícios.

Fonte: Veja.com

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Voo da Avianca que ia para Juazeiro do Norte faz pouso de emergência em Brasília

Foto meramente ilustrativa
No mesmo dia em que o mundo lamentou a morte de mais de 70 pessoas após a queda do avião que transportava a delegação da Chapecoense para Medellín, na Colômbia, passageiros de um voo da Avianca que saiu de Guarulhos, em São Paulo, com destino a Juazeiro do Norte, no Ceará, também passaram por momentos de tensão na tarde desta terça-feira (29). É que a aeronave teve que fazer um pouso de emergência no Aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek, em Brasília.

Segundo a Avianca, a aeronave apresentou uma indicação atípica no sistema de ventilação e, por precaução, o comandante optou por alternar a viagem para Brasília. Em nota, a empresa informou que a aterrissagem foi realizada com segurança.

O avião, um AirBus modelo A318, ainda voaria por cerca de uma hora, com 99 passageiros a bordo. Ninguém ficou ferido na operação.

Confira a nota da Avianca na íntegra:

A Avianca Brasil informa que a aeronave que realizava hoje o voo 6378 (São Paulo/Guarulhos – Juazeiro do Norte) apresentou uma indicação atípica no sistema de ventilação. Por precaução, o comandante optou por alternar a viagem para Brasília. A empresa destaca que a aterrissagem foi realizada em segurança e o desembarque dos 99 passageiros transcorreu normalmente.

 A Avianca Brasil está prestando a assistência necessária aos clientes.

 A companhia lamenta pelo desconforto, mas destaca que preza, acima de tudo, pela segurança de seus clientes e colaboradores.

Fonte: Diário do Nordeste

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Apresentador do "Cidade Alerta" se revolta com falha e quebra tudo ao vivo

Paulo Gomes, apresentador da versão paranaense do "Cidade Alerta", não estava em seu melhor dia no último programa, exibido na tarde de sexta-feira (25). Visivelmente irritado, o apresentador da RIC Mais, afiliada da Rede Record no Paraná, ficou revoltado com uma falha técnica no estúdio e soltou o verbo sobre as condições de trabalho na emissora.

Tudo começou depois que o apresentador do "Cidade Alerta" anunciou uma reportagem que, devido a uma falha, não foi ao ar. O televisor que exibiria a matéria no estúdio permaneceu apagado e provocou a ira de Paulo Gomes, que ainda ficou irritado ao ver que seu microfone também não estava funcionando.

Com os nervos à flor da pele, o jornalista desabafou sobre as condições de trabalho na emissora. "Olha só como é a esculhambação geral, aqui", disse, enquanto destruía o aparelho de TV instalado no cenário com um martelo.

Em meio ao protesto de Gomes, o programa foi interrompido e deu lugar ao intervalo comercial. Na volta, o apresentador voltou a se queixar sobre a estrutura da afiliada da Rede Record e se desculpou por seu comportamento agressivo. "Eu vou pedir desculpas a você, que acompanha o nosso trabalho, mas sabe quanto tempo temos esse cenário? São três anos", disparou.

Assista:


O apresentador do "Cidade Alerta" ficou realmente descontrolado e o programa só foi encerrado com a ajuda de outro jornalista, o repórter Lúcio Oliveira, que pediu desculpas pelo ocorrido e disse que o programa voltaria normalmente na segunda-feira (28).

Fonte: iG

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Jejum faz suas células se comerem; e isso te renova, diz Nobel de medicina

Não é dieta ou regime. Os cientistas estão pesquisando como o jejum ou o corte radical de calorias pode promover o aumento da expectativa de vida. A alimentação equilibrada e rica em nutrientes é fundamental para uma boa saúde. Porém, já é sabido que a privação de alimentos de forma controlada pode ativar mecanismos de autodefesa das células que garantem a elas maior longevidade. É isso que se traduz em benefícios para todo nosso organismo.

Tudo por causa da autofagia. Ela é um mecanismo importante de autolimpeza que existe em todas as células de nosso corpo. Os genes que regulam essa reciclagem de organelas velhas ou malformadas foram identificados por Yoshinori Ohsumi, ganhador do Nobel de medicina deste ano.

A redução da autofagia leva ao acúmulo de componentes danificados, o que está associado à morte das células e ao desenvolvimento de doenças. Assim, manter o mecanismo ativo seria uma forma de prevenir problemas futuros.

A autofagia é ativada quando a célula está em situações de estresse. Por exemplo, quando o indivíduo fuma um cigarro ou deixa de se alimentar. Para sobreviver, a célula passa a "comer" partes internas, degradando tudo o que tem de ruim. Quanto mais o mecanismo funciona maior a faxina interna.

O jejum induz a autofagia, isso é sabido. Também sabemos que a autofagia induz a longevidade. A busca agora é entender a conexão entre a autofagia ativada pelo jejum e a longevidade das células", explica Soraya Smaili, professora livre-docente da Escola Paulista de Medicina. Segundo ela, a maioria dos estudos feitos até hoje foi com animais.

Comer menos calorias também pode aumentar longevidade
Outra forma de ativar a autofagia e propiciar benefícios para o organismo é com a restrição do consumo de alimentos. Para funcionar, a redução de calorias ingeridas dever variar entre 20% e 60%, de acordo com as pesquisas. "Não é o jejum, é a diminuição prolongada de consumo de nutrientes. A autofagia é aumentada", explica Luciana Gomes. A redução ocorreria principalmente no consumo de carboidratos e proteínas.

Contudo, se a privação de nutrientes for muito longa, os efeitos passam a ser negativos. Nesse caso, a célula poderia começar a degradar componentes bons, que funcionam. O ideal seria conseguir estimular a faxina interna em tempo certo, sem excessos. Para isso, os cientistas pesquisam qual seria o tempo de jejum e o nível de redução calórica que garantiriam os efeitos benéficos sem causar prejuízos.

Smaili diz que há estudos feitos em humanos que mostram que o jejum, se bem conduzido e monitorado, traz benefícios a longo prazo. "Não é um jejum prolongado. É de 12 e no máximo 24 horas. E pode ser específico, de alguns nutrientes, como carboidratos e proteínas", afirma.

Durante o jejum, seria importante manter o consumo de água e de sais, para não provocar aumento da pressão arterial ou desidratação. Um soro pode cumprir essa função. E o jejum só poderia ser feito por pessoas saudáveis.

Fazer jejum ou reduzir alimentação, o que você prefere?
Para garantir o aumento da expectativa de vida a longo prazo, o jejum precisaria ser feito de forma periódica. "Não adianta fazer um hoje e outro no ano que vem", diz a farmacóloga da Unifesp.

Já a redução calórica precisaria ser permanente para produzir efeitos. "Como é difícil ter essa disciplina, surgiu a busca para confirmar se jejum intermitente conseguiria levar aos mesmos efeitos", complementa a biomédica da USP.

As pesquisas existentes ainda não possuem resultados que permitam traçar uma indicação de frequência do jejum. Quanto à restrição calórica, Gomes explica que em testes com animais os melhores resultados ocorreram entre os que foram mantidos em restrição calórica desde o nascimento. O aumento da expectativa de vida chegaria, nesses casos, a 30%.

Fonte: UOL

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Diocese do Crato reúne 22 prefeitos eleitos em debate sobre gestão

A Diocese deste município promoveu, hoje de manhã, encontro com os prefeitos eleitos nas cidades que compõe o episcopado. Dos 32 convidados, 22 estiveram presentes. O debate foi mediado pelo bispo coadjutor, Dom Gilberto Pastana, e teve como principal assunto discutido as propostas de trabalho da gestão de cada prefeito para o quadriênio 2017 – 2020. “Vamos trabalhar pela organização e participação popular, dos sindicatos, associações e cooperativas”, pediu o bispo durante a abertura do encontro.

Entre as sugestões de atuação dos gestores, Dom Gilberto apresentou um balanço do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) dos municípios, que leva em conta a expectativa de vida, a educação e a renda. De acordo com o relatório entregue, em 2010, as cidades avançaram de forma significativa se comparada aos anos 2000, mas estão longe de apresentarem dados satisfatórios, o que demonstra ainda dificuldades no acesso a serviços de saúde, à escola e à renda para consumo.

O debate foi divido em quatro blocos. O primeiro deles a acolhida e, em seguida, houve a apresentação dos planos de governo dos prefeitos. O terceiro momento foi composto com perguntas direcionadas aos gestores e o último bloco, teve a participação dos participantes.

“Esta foi uma grande oportunidade para favorecer e despertar não só a sensibilidade dos gestores, mas levá-los a refletir e agir com objetivos claros e definidos, discutindo e propondo caminhos alternativos para bem servir a comunidade, com especial atenção aos clamores dos pobres e dos marginalizados”.

Outro ponto ressaltado durante o encontro foi as parcerias já existentes, tais como os projetos de Cisternas desenvolvidos pela Cáritas Diocesana para o enfrentamento da escassez em alguns municípios, e a Fazenda da Esperança no acompanhamento de dependentes químicos, em Mauriti.

Avaliação
Para Dom Gilberto, o encontro com os prefeitos foi “bastante positivo”, sobretudo, pela exposição das propostas de cada um. A partir delas, disse o bispo, a comunidade pode acompanhar e fiscalizar a execução dos planos de governo. Ele acrescentou ainda que é desejo da Diocese realizar outros encontros, desta vez, a nível de forania, isto é, com os prefeitos das cidades próximas territorialmente, de modo “a fomentar uma consciência cidadã na Igreja e também na sociedade”.

O encontro com os políticos eleitos também contou com a participação de padres, religiosas e agentes de pastorais que, na ocasião, tiveram espaço para apresentar suas reivindicações, entre elas o enfrentamento às drogas e à AIDS, o combate à violência contra a mulher, o saneamento ambiental, à coleta seletiva, dentre outros temas.

Cidades participantes
Abaiara, Assaré, Barbalha, Brejo Santo, Campos Sales, Caririaçu, Crato, Farias Brito, Granjeiro, Ipaumirim, Jardim, Jati, Juazeiro do Norte, Mauriti, Milagres, Nova Olinda, Penaforte, Porteiras, Potengi, Salitre, Santana do Cariri e Tarrafas.

ANDRÉ COSTA
COLABORADOR

Fonte: Diário do Nordeste

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Moro corta 21 perguntas de Cunha para Temer sobre crimes na Petrobras

O juiz federal Sérgio Moro, responsável pelos processos da Operação Lava Jato em primeira instância, decidiu barrar 21 das 41 perguntas formuladas pela defesa do do ex-deputado Eduardo Cunha, destinadas ao presidente Michel Temer (PMDB). As perguntas haviam sido protocoladas pelos advogados de Cunha na última sexta-feira (25) no sistema da Justiça Federal.

De acordo com o despacho do juiz, 13 questionamentos foram descartados por entender que eles ultrapassam a competência da Justiça Federal – que não pode investigar Temer de forma direta ou indireta. Outras oito perguntas foram cortadas pelo juiz, porque não estão relacionadas aos fatos investigados neste processo. As outras 21 perguntas mantidas foram encaminhadas à Presidência da República que optou em responde-las por escrito.


Entre as perguntas descartadas por Moro estão questões relacionadas ao conhecimento do presidente sobre os crimes cometidos na Petrobras. O magistrado também impediu a questão sobre a indicação de alguns ministros do governo Temer, como a nomeação de Geddel Vieira Lima.

Sérgio Moro também considerou inapropriada a citação de trecho de depoimentos de Nestor Cerveró. Colaborador das investigações, o ex-diretor da Área Internacional da Petrobras afirma que procurou o então deputado Temer para pedir apoio político, na tentativa de manter o cargo na estatal.

Moro afirma que “não há qualquer referência de que a busca por tal apoio envolveu algo de ilícito”. O juiz ainda argumenta que “não há qualquer notícia do envolvimento do Presidente da República nos crimes desta ação penal”.

Também foram arrolados como testemunhas os deputados Mauro Lopes, Leonardo Quintão e Saraiva Felipe, todos do PMDB de Minas Gerais; o vice-governador de Minas, Antônio Andrade (PMDB); o deputado estadual João Magalhães (PMDB-MG), do mesmo Estado; o ex-senador Delcídio do Amaral; o ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró; o lobista Hamylton Pinheiro Padilha; o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, o ex-ministro Guido Mantega, e outras quatro pessoas.

Prisão de Eduardo Cunha
Cunha é acusado de receber R$ 2,4 milhões em propinas para contratos firmados pela Petrobras em Benin, na África, e usar contas na Suíça para lavar o dinheiro. Por essa denúncia ele é réu pelos crimes de corrupção passiva, lavagem de dinheiro, evasão de divisas e falsidade ideológica com fins eleitorais.

Eduardo Cunha está preso preventivamente desde o dia 19 de outubro, a mando do juiz Sérgio Moro. O peemedebista foi detido em Brasília e trazido no mesmo dia a Curitiba. Desde então ele permanece na carceragem da Superintendência da Polícia Federal na capital paranaense.

Ele perdeu o direito ao foro privilegiado após ter o mandato de deputado cassado na Câmara. O ministro Teori Zavaski, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu que a ação contra Cunha, em relação as contas na Suiça, fosse encaminhada ao juiz no dia 4 de outubro. Eduardo Cunha está preso em caráter preventivo em Curitiba, desde o dia 19 de outubro, por ordem do juiz Sérgio Moro.


Fonte: Paraná Portal

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Avião com equipe da Chapecoense cai na Colômbia e deixa 76 mortos. 5 sobrevivem

O avião que transportava a delegação da Chapecoense para Medellín, na Colômbia, sofreu um acidente na madrugada desta terça-feira (29). Segundo autoridades colombianas, há 75 mortos e seis sobreviventes. O avião da LaMia, matrícula CP2933, decolou de Santa Cruz de la Sierra, na Bolívia, com 81 pessoas a bordo: 72 passageiros e 9 tripulantes.

Os seis sobreviventes são os jogadores Alan Ruschel, Neto e Follmann, o jornalista Rafael Henzel e os comissários de bordo Erwin Tumiri e Ximena Suarez.

O goleiro Danilo também tinha sido resgatado com vida, mas morreu no hospital.

O ex-jogador Mario Sergio, comentarista do canal FoxSports, está entre as vítimas, segundo o Bom Dia Brasil.

Os jogadores da equipe de Santa Catarina são os goleiros Danilo e Follmann; os laterais Gimenez, Dener, Alan Ruschel e Caramelo; os zagueiros: Marcelo, Filipe Machado, Thiego e Neto; os volantes: Josimar, Gil, Sérgio Manoel e Matheus Biteco; os meias Cleber Santana e Arthur Maia; e os atacantes: Kempes, Ananias, Lucas Gomes, Tiaguinho, Bruno Rangel e Canela.

O acidente
O voo que tranportava a equipe da Chapecoense partiu na noite de segunda-feira de Santa Cruz de La Sierra, na Bolívia, em direção a Medellín. Segundo a imprensa local, a aeronave  perdeu contato com a torre de controle às 22h15 (local, 1h15 de Brasília), entre as cidades de La Ceja e Abejorral, e caiu ao se aproximar do Aeroporto José Maria Córdova, em Rionegro, perto de Medellín.

O Comitê de Operação de Emergência (COE) e a gerência do aeroporto informaram que a aeronave se declarou em emergência por falha técnica às 22h (local) entre as cidades de Ceja e La Unión.

Os motivos do acidente ainda são desconhecidos. A imprensa colombiana chegou a cogitar possível falta de combustível como causa do acidente, mas também informou que o piloto despejou combustível após perceber que o avião iria cair.

Uma operação de emergência foi ativada para atender ao acidente. A Força Aérea Colombiana dispôs helicópteros para ajudar em trabalhos de resgate, mas missões de voos foram abortadas nesta madrugada por causa das condições climáticas. Choveu muito na região na noite de segunda, o que reduziu muito a visibilidade.

Equipes chegaram ao local do acidente por terra, mas o acesso à região montanhosa é difícil e a remoção é lenta.

Final de campeonato
O time da Chapecoense embarcou para a Colômbia na noite de segunda (28), para disputar a primeira partida da final da Copa Sul-Americana, contra o Atlético Nacional, na quarta (30). Inicialmente, o voo iria diretamente de Guarulhos (SP) para Medellín, mas o voo foi vetado pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

Em razão do veto, a equipe tomou um voo comercial até a Bolívia e, de lá, o grupo pegou o voo da LaMia.

Em comunicado, o clube de Santa Catarina informou que espera pronunciamento oficial da autoridade aérea colombiana sobre o acidente.

Em seu perfil no Twitter, o Atlético Nacional lamentou o acidente e prestou solidariedade à Chapecoense: "Nacional lamenta profundamente e se solidariza com @chapecoensereal pelo acidente ocorrido e espera informação das autoridades".

O primeiro jogo da decisão, marcado para esta quarta-feira (30), foi cancelado, segundo a Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol). A CBF adiou a final da Copa do Brasil, entre Grêmio e Atlético Mineiro, que também estava prevista para quarta-feira.

O Itamaraty, pelo telefone, informou que a embaixada do Brasil em Bogotá está em contato com as autoridades colombianas para obter informações sobre o acidente. A assessoria informou que as notícias ainda chegam desencontradas.

O Ministério das Relações Exteriores vai esperar um posicionamento oficial sobre vítimas e circunstâncias do acidente para se pronunciar. Está previsto que divulguem uma nota oficial ainda agora de manhã. O embaixador em Bogotá se chama Julio Bitelli.

A companhia
A LaMia (Línea Aérea Mérida Internacional de Aviación) é uma companhia de aviação que foi inicialmente constituída na Venezuela no ano de 2009 e depois mudou sua sede para a Bolívia (Santa Cruz de la Sierra). A empresa vem sendo desenvolvida para voos não regulares (charter), com o objetivo de permitir o desenvolvimento de atividades no país e no exterior, com aeronaves de grande porte - de passageiros e de carga.

Fonte: G1

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