63% dos brasileiros querem que Temer renuncie, diz Datafolha

A maioria da população brasileira (63%) é favorável à renúncia do presidente Michel Temer (PMDB) ainda neste ano para que haja eleição direta, apontou a pesquisa do Datafolha.

Segundo o levantamento, 27% dos entrevistados se disseram contra a saída do peemedebista para esse fim, 6% se declararam indiferentes e 3% não souberam responder.

Para que a população vá às urnas e escolha um novo presidente para o mandato-tampão, seria necessário que Temer deixasse o cargo até 31 de dezembro.

Segundo o artigo 81 da Constituição Federal, um novo pleito direto deve ser convocado em 90 dias se os cargos de presidente e vice-presidente ficarem sem titulares.

Do contrário, a eleição é indireta. "Ocorrendo a vacância nos últimos dois anos do período presidencial, a eleição para ambos os cargos será feita 30 dias depois da última vaga, pelo Congresso Nacional", determina o texto constitucional.

No questionário, o Datafolha expôs resumidamente esse cenário.

"Uma situação em que poderia haver eleição antecipada para a Presidência no Brasil seria em caso de renúncia de Michel Temer até o final deste ano. Você é a favor ou contra Michel Temer renunciar até o final do ano para a convocação de uma nova eleição direta para a Presidência da República?", perguntou o instituto.

A pesquisa, realizada entre 7 e 8 de dezembro, com 2.828 pessoas de 16 anos ou mais, tem margem de erro de dois pontos percentuais para mais ou para menos.

Chapa
A parcela da população que queria uma nova eleição direta em julho é a mesma que a atual.

Naquela ocasião, o processo de impeachment da então presidente Dilma Rousseff (PT) estava em curso. Para que houvesse nova eleição direta, era necessário que tanto ela quanto Temer deixassem os respectivos cargos.

No questionário anterior, o Datafolha perguntou se o entrevistado era "a favor ou contra Michel Temer e Dilma Rousseff renunciarem para a convocação de novas eleições para a Presidência da República ainda neste ano".

Das pessoas ouvidas pelo instituto à época, 62% defenderam a renúncia de ambos a fim de que se realizasse novo pleito direto; 30% foram contra; 4% não sabiam e 4% se declararam indiferentes.

No Tribunal Superior Eleitoral, tramita uma ação que pede a cassação da chapa Dilma-Temer da eleição de 2014, o que pode provocar a saída do peemedebista do cargo.

O caso, porém, não terá uma definição neste ano. Se o tribunal cassar o peemedebista, haverá uma eleição indireta no Congresso.

Fonte: Folha.com

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“Justiça”, “Boca Mole”, “Caju”, “Índio”, “Caranguejo”. Veja quem é quem na lista de codinomes da Odebrecht

Em delação premiada à Operação Lava Jato, executivos da empreiteira Odebrecht afirmam ter feito pagamentos a diversos parlamentares e autoridades em geral para que cuidassem dos interesses da empresa no poder público. Para identificar deputados, senadores e demais autoridades, a empresa usava apelidos curiosos como: “Justiça”, “Boca Mole”, “Caju”, “Índio”, “Caranguejo”. As informações foram divulgadas pelo site Buzzfeed Brasil em matéria dos repórteres Severino Motta e Alexandre Aragão.

De acordo com o material a que o site teve acesso fruto da delação premiada do ex-vice-presidente de relações institucionais da Odebrecht Cláudio Melo Filho, os seguintes nomes eram usados para disfarçar, em um primeiro momento, as figuras públicas.

Veja a lista:

Caju – Romero Jucá (PMDB-RR). Ex-ministro do Planejamento de Michel Temer e considerado por Cláudio Melo Filho responsável pela arrecadação de dinheiro no âmbito do PMDB no Senado e posterior distribuição para campanhas eleitorais – oficialmente ou por meio de caixa dois. Em nota, o Jucá afirmou que desconhece a delação do ex-vice-presidente da Odebrecht e nega que recebesse recursos para o PMDB.

Justiça – Renan Calheiros (PMDB-AL). Presidente do Senado Federal é apontado pelo delator como um dos principais articuladores dos interesses da empreiteira na Casa. Ainda segundo informações do Buzzfeed, quem falava em nome de Renan era Romero Jucá.

Em nota, a assessoria da presidência do Senado disse que Renan Calheiros nunca autorizou ou credenciou qualquer pessoa a usar seu nome. Disse ainda que ele jamais recebeu vantagens de quem quer que seja.

Destacou ainda que todas as contas eleitorais e pessoais do senador são regulares e com recursos de origem conhecida.

Índio – Eunício de Oliveira (PMDB-CE). Senador também era representado por Romero Jucá, que, segundo o delator, recebeu R$ 22 milhões em nome de Eunício e Renan Calheiros. O pagamento era para que os senadores garantissem a aprovação de projetos e medidas provisórias de tal forma que os interesse da Odebrecht fossem preservados nas matérias.

Eunício de Oliveira, por sua vez, afirmou que “nunca autorizou o uso de seu nome por terceiros e jamais recebeu recursos para a aprovação de projetos ou apresentação de emendas legislativas”. Disse ainda que, “a contribuição da Odebrecht, como as demais, fora recebidas e contabilizadas de acordo com a Lei. E as contas aprovadas pela Justiça eleitoral”.

Babel – Geddel Vieira Lima (PMDB-BA). Exonerado da Secretaria de Governo de Michel Temer há duas semanas após envolver o governo em uma crise. Ele teria recebido R$ 1,5 milhão do esquema. O delator, baiano como o ex-ministro, apresentou como prova de seu relacionamento com Geddel mais de 100 ligações registradas em seu celular.

Bitelo – Lúcio Viera Lima (PMDB-BA). Irmão de Geddel e deputado federal também é citado na delação. Segundo o ex-diretor da Odebrecht, Lúcio, para não atrapalhar a aprovação de uma medida provisória de interessa da Odebrecht, recebeu entre R$ 1 milhão a R$ 1,5 milhão. Segundo o deputado, “todas as doações foram declaradas”.

Primo – Eliseu Padilha (PMDB-RS). Ministro da Casa Civil centralizava arrecadações para Temer, então candidato à reeleição à vice-presidente nas eleições de 2014. De acordo com o delator, Padilha atua como verdadeiro “preposto de Michel Temer e deixa claro que muitas vezes fala em seu nome”. O ministro Eliseu Padilha lembrou que não foi candidato a cargos eleitorais em 2014 e afirmou que jamais discutiu arrecadação com quem quer que seja.

Angorá – Moreira Franco (PMDB-RJ). Secretário especial de governo também seria responsável por arrecadar verba para Temer, porém, valores menores do que Eliseu Padilha. Moreira Franco disse que a delação é mentirosa e que jamais falou sobre política ou sobre doações para o PMDB com Cláudio Melo Filho. O ministro Eliseu Padilha lembrou que não foi candidato a cargos eleitorais em 2014 e afirmou que jamais discutiu arrecadação com quem quer que seja.

Caranguejo – Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que, segundo o delator, recebeu R$ 7 milhões para auxiliar nas pautas de interesse da empreiteira na Câmara dos Deputados.

Polo – Jacques Wagner (PT-BA). Ex-ministro de Dilma e ex-governador da Bahia, Jacques recebeu ainda um relógio Hublot modelo Oscar Niemeyer que custa cerca de R$ 80 mil. Segundo o delator, o político foi beneficiado com diversos pagamentos. Somente em 2010 o delator diz que lhe foram destinados cerca de R$ 9,5 milhões.

Ferrari – Delcídio do Amaral (ex-PT-MS). Senador cassado recebeu, após a aprovação de um projeto no Senado sobre alíquotas de ICMS, recebeu R$ 500 mil.

Botafogo – Rodrigo Maia (DEM-RJ). Atual presidente da Câmara dos Deputados foi citado por Melo Filho como o destinatário de R$ 100 mil enviados pela Odebrecht.

Las Vegas – Anderson Dornelles. Fiel assessor de Dilma Rousseff aparece na delação de Melo Filho como destinatário de mesada de R$ 50 mil da empreiteira.

Campari – Gim Argello (PTB-DF). Segundo Melo Filho, ex-senador atualmente preso pela Lava Jato recebeu R$ 1,5 milhão em espécie.

Cerrado, Pequi ou Helicóptero – Ciro Nogueira (PP-PI). Senador recebeu R$ 1,6 milhão da empreiteira, segundo Melo Filho.

Pino ou Gripado – José Agripino Maia (DEM-RN). Senador aparece como sendo beneficiário de R$ 1 milhão que lhe teriam sido destinados pela Odebrecht após pedidos de Aécio Neves. Em nota, Agripino afirmou que desconhece a delação. Aécio Neves ainda não se pronunciou.

Todo Feio – Inaldo Leitão. Ex-deputado teria recebido R$ 100 mil.

Corredor – Duarte Nogueira (PSDB-SP). Prefeito eleito de Ribeirão preto é citado como beneficiário de R$ 350 mil no sistema que a Odebrecht usava para controlar pagamentos não contabilizados.

Gremista – Marco Maia (PT-RS). Deputado aparece em um episódio narrado por Cláudio Melo Filho a investigadores em sua proposta de delação premiada. De acordo com o Buzzfeed, o delator diz que conheceu Maia numa viagem a Nova York em 2011. Os dois se reencontraram algumas vezes até que, em 2014, o deputado lhe pediu ajuda para a campanha. Segundo Melo Filho, dois pagamentos foram feitos ao deputado, somando R$ 1,35 milhão. Maia ainda não se pronunciou sobre as acusações.

Tuca – Arthur Maia (PPS-BA). Deputado aparece como beneficiário de R$ 600 mil. Em sua defesa, diz que doação foi “conforme a legislação”. De acordo com Maia, os valores recebidos à época foram “depositados em conta corrente de campanha, aberta com CNPJ específico para minha candidatura à Deputado Federal”.

Misericórdia – Antônio Brito (PSD-BA). Deputado federal teria recebido R$ 100 mil.

Decrépito – Paes Landim (PTB-PI). Deputado também figura na lista e teria recebido R$ 100 mil em 2010.

Boca Mole – Heráclito Fortes (PSB-PI). Deputado federal recebeu, segundo o delator, R$ 200 mil em 2010.

Kimono – Arthur Virgílio (PSDB-AM). Prefeito reeleito de Manaus teria recebido em 2010, R$ 300 mil da Odebrecht.

Missa – José Carlos Aleluia (DEM-BA). Recebeu, segundo Melo Filho, R$ 300 mil da Odebrecht. O deputado, porém, nega recebimento irregular de qualquer valor e diz que qualquer pessoa pode acessar sua prestação de conta na internet.

Feia – Lídice da Mata (PSB-BA). Senadora consta na planilha como beneficiária de R$ 200 mil. Em nota, a senadora afirmou que não tem, “nem nunca teve” qualquer tipo de negócio com a Odebrecht ou com qualquer outra empresa. “Todas as doações de campanha que recebi foram dentro da legalidade conforme pode ser comprovado na prestação de contas disponível no site do TSE e do TRE-BA”, afirma Lídice da Mata.

Velhinho – Francisco Dornelles (PP). Ex-deputado e atual vice-governador do Rio de Janeiro, aos 81 anos, teria recebido R$ 200 mil.

Como é praxe, o Congresso em Foco espera a manifestação dos demais mencionados na delação de Cláudio Melo Filho para a publicação no site, a qualquer tempo.

Fonte: Congresso em Foco

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Como a Dinamarca acabou com a corrupção

Em termos de corrupção, os últimos anos foram cheios de acontecimentos no Brasil. Após a revelação do escândalo da Petrobras, em 2015, o país caiu mais que qualquer outro no Índice de Percepção de Corrupção. O Brasil perdeu cinco pontos no índice de 100, e perdeu sete posições, ficando em 76º lugar.

O índice é publicado pela ONG Transparência Internacional e se baseia em dados de 11 instituições, incluindo avaliações tanto de empresários quanto de cientistas. A pontuação varia de 0 (muito corrupto) a 100 (muito limpo).

Um mal antigo
Corrupção sempre ocorre quando se abusa da própria posição em favor de benefícios privados. Este mal já existe desde o começo da humanidade. Embora hoje em dia haja mais leis, a sociedade esteja mais bem informada e disponha de melhores possibilidades técnicas de controle, a corrupção não diminuiu.

Ao comparar os dados de 2005 com os de 2015, percebe-se que quase nada mudou na pontuação. Em 2005, a média foi de 41,3 pontos; em 2015, foi de 42,6 pontos. Dois terços dos 168 países listados em 2015 atingiram 50 pontos ou menos: ou seja, a maioria tem um problema sério de corrupção.

Embora os dados do índice mostrem uma estagnação, o pesquisador Gert Tinggaard Svendsen acha que o mundo está piorando em termos de corrupção. "Ela está crescendo e isso é muito perigoso. As elites no poder enriquecem cada vez mais, enquanto o resto da sociedade paga o preço", afirma o dinamarquês, que já escreveu vários livros sobre o assunto.

Svendsen, que é professor de Políticas Públicas na Universidade de Aarhus, na Dinamarca, está convencido de que a corrupção, pouco a pouco, destrói uma sociedade. Segundo o pesquisador, ela aumenta o abismo entre ricos e pobres, e as pessoas acabam não confiando mais nas autoridades, nem umas nas outras.

A corrupção funciona como um círculo vicioso: Quem vive numa sociedade muito corrupta, também é forçado a cometer atos corruptos para não ficar para trás. As únicas pessoas que teriam o poder de combater a corrupção – por exemplo, com punições severas e controles – são as que mais se beneficiam dela. Por isso, geralmente não têm um grande interesse em diminuí-la.

O bom exemplo da Dinamarca
Segundo o índice da Transparência Internacional, a Dinamarca, a terra natal de Svendsen, é o menos corrupto entre todos os países do mundo. O pesquisador tem uma explicação para isso: "Tivemos muita sorte: já no século 17, o nosso rei, Federico 3º, começou a combater a corrupção no país que, até então, era muito grande. A Dinamarca estava em guerra com a Suécia nessa época, e, para poder receber mais impostos e não perder a guerra, Federico se viu forçado a tomar uma iniciativa". O rei tirou cargos e privilégios da nobreza e introduziu punições severas para corrupção e desvio de dinheiro.

Graças a esta constelação histórica, a Dinamarca, hoje em dia, tem poucos problemas com corrupção, assim como vários outros países nórdicos. O termo "Getting to Denmark" ("Alcançando a Dinamarca"), criado pelo cientista americano Francis Fukuyama, até já virou sinônimo de diminuição de corrupção.

Entre os perdedores no índice de 2015, estão principalmente países africanos, asiáticos e sul-americanos. Somália (8 pontos), Coreia do Norte (8 pontos) e Afeganistão (11 pontos) ocupam os últimos lugares na lista de 168 nações. Segundo a Transparência Internacional, o que países com muita corrupção geralmente têm em comum é falta de fiscalização, instituições públicas fracas e a falta de uma imprensa independente. Além disso, conflitos e guerras favorecem muito a corrupção. Entre os dez países mais corruptos, cinco se encontram ao mesmo tempo entre os dez menos pacíficos, segundo a ONG.

Embora a média global de pontos não tenha mudado quase nada na última década, há mais países que melhoraram sua pontuação em 2015 do que os que pioraram. E 2015 também foi um ano de muitos protestos contra a corrupção: isso mostra que as pessoas estão de olho e podem pressionar os responsáveis. Mas a medida mais eficaz, na opinião de Svendsen, seria criar, em cada país, unidades independentes do governo e dos demais órgãos: "As pessoas deveriam poder recorrer sem medo a um lugar que investigue casos suspeitos. E denunciantes, os assim chamados "whistleblowers", deveriam ser recompensados em vez de punidos".

Fonte: DW

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Temer: "Renuncio, mas antes f*** o Brasil", revela a ministro

Em meio a acusações de ser o 'chefe da propina' nas delações da Odebrecht, o presidente Michel Temer fez uma revelação assustadora e em tom de vingança a um de seus ministros (que pediu para não ter o nome revelado): "Renuncio, mas não sem antes f**** o Brasil. A PEC do Teto e a reforma da Previdência será aprovada com ou sem o consentimento dos brasileiros."

Delação
O nome do presidente Michel Temer aparece 43 vezes no documento do acordo de delação premiada de Cláudio Melo Filho, ex-vice-presidente de Relações Institucionais da Odebrecht.

O ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, é mencionado 45 vezes e Moreira Franco, secretário de Parceria e Investimentos do governo Temer, 34.

O ex-ministro Geddel Vieira Lima, que pediu demissão recentemente, surge em 67 trechos.

O líder do governo no Congresso, (PMDB-RR), apontado como o "homem de frente" das negociações da empreiteira no Congresso, tem 105 menções no relato do que o ex-executivo vai dizer em depoimento às autoridades da Lava Jato.

De acordo com Melo Filho, o presidente Temer atua de forma "indireta" na arrecadação financeira do PMDB, mas teve papel "relevante" em 2014, quando, segundo ele, pediu R$ 10 milhões a Marcelo Odebrecht para a campanha eleitoral durante jantar no Palácio do Jaburu, em maio de 2014.

Fonte: Painel Político

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Lady Antebellum - Just A Kiss




Gordura pode ser combustível de metástase do câncer, diz estudo

Cientistas espanhóis fizeram duas descobertas que podem revolucionar o tratamento contra o câncer. Eles encontraram a proteína responsável pela metástase, que é o processo de proliferação de um tumor no corpo. Outro grande achado é o possível combustível que desencadeia essa ação: a gordura.

A proteína CD36 foi encontrada pelos cientistas primeiramente em células cancerígenas de um câncer de boca. Ela ainda foi identificada em outros tumores, como melanoma (pele) e câncer de mama, bexiga e pulmão.

A descoberta foi feita por um grupo de cientistas do Instituto para Pesquisa Biomédicas, em Barcelona. Nas pesquisas, cientistas adicionaram a proteína CD36 a células tumorais que não produziam metástase. O resulto disso foi a proliferação do câncer para outras regiões do corpo. Isso serviu como prova de que a proteína é essencial no processo de metástase.

O próximo passo foi entender como a CD36 propagava os tumores, já que células normais se autodestroem quando deixam a região em que vivem. Como estão em busca de uma nova área do corpo, as células cancerígenas estão em uma batalha frequente contra o organismo. Por isso, consomem gordura, material essencial para a produção de energia.

É nessa parte do processo que entra o trabalho da proteína CD36. Ela ajuda as células cancerígenas a pegar a gordura do ambiente. Com tanta energia acumulada, elas então conseguem ultrapassar as barreiras criadas pelo corpo e atacar vários órgãos.

“Embora não tenhamos ainda testado isso em todos os tipos de tumores, podemos afirmar que CD36 é um marcador geral de células metastáticas, o primeiro que eu sei que é específico para metástase”, disse Salvador Aznar Benitah, um dos autores do estudo, em entrevista para o site Science Daily.

Dos anticorpos às dietas alimentares
Os pesquisadores tentaram encontrar uma maneira de interromper o transporte da gordura. Para isso, analisaram os anticorpos da CD36 e encontraram dois capazes de reconhecer e bloquear a proteína.

Em testes feitos em ratos de laboratório, os cientistas notaram que eles foram capazes de inibir a metástase por completo em 20% dos casos. No restante, a quantidade de tumores e os seus tamanhos foram reduzidos em 80%. Os anticorpos, porém, não afetaram o desenvolvimento de tumores primários.

Uma ótima notícia é que esse tratamento não apresentou efeitos colaterais — que são bastante pesados em quimioterapia e radioterapia. Por isso, é grande a possibilidade de testes humanos serem feitos.

Os cientistas também descobriram que pode haver outra maneira de interromper a metástase. Na pesquisa com ratos, eles notaram que os animais que receberam células tumorais e continuaram com uma dieta normal apresentaram metástase em 30% dos casos. Já 80% dos ratos que foram alimentados com uma dieta 15% mais rica em gorduras tiveram mais tumores e de maior tamanho nos linfonodos e pulmões.

De acordo com os cientistas, a gordura mais perigosa é o ácido palmítico. Principal componente do óleo de palma, ele foi capaz de aumentar a frequência de metástase de 50% a 100% em ratos com células tumorais.

“Mais estudos são necessários para desvendar essa intrigante relação, sobretudo porque os países industrializados estão registrando um aumento alarmante no consumo de gorduras saturadas e de açúcar”, adverte Benitah no estudo. “Gordura é necessária para o funcionamento do corpo, mas a ingestão descontrolada pode ter um efeito sobre a saúde.”

A equipe espanhola já solicitou a patente dos resultados. Agora, os cientistas querem realizar um estudo clínico com mil pessoas que têm câncer. O objetivo é encontrar os lipídios no sangue desses pacientes e analisá-los para entender se eles têm alguma ligação com a metástase.

Ernst Lengyel, oncologista da Universidade de Chicago, nos EUA, disse à revista Nature que ainda é muito cedo para dizer que é preciso evitar alimentos gordurosos. Segundo ele, pessoas com câncer geralmente precisam de uma dieta de alta energia e, por isso, afirmar que a gordura deve ser retirada de sua alimentação poderia ser perigoso.

Fonte: Exame.com

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Reprovação do governo Temer dispara e vai para 51%, segundo o Datafolha

A popularidade do presidente Michel Temer (PMDB) despencou desde julho, acompanhada da queda na confiança na economia a níveis pré-impeachment, revela nova pesquisa Datafolha.

De acordo com o levantamento, 51% dos brasileiros consideram a gestão do peemedebista ruim ou péssima, ante 31%, em julho.

O levantamento foi realizado entre 7 e 8 de dezembro, antes de virem à tona novos detalhes de delação da Odebrecht com menções a Temer.

Aqueles que veem o governo do presidente como regular reduziram-se a 34%. No levantamento anterior, durante a interinidade do peemedebista, eram 42%.

No período, a percepção da população sobre a economia se deteriorou. Para 66%, a inflação vai aumentar; 19% apostam que ficará como está e 11% preveem queda. O crescimento do desemprego é aguardado por 67%. Outros 16% disseram que diminuirá e 14% acham que fica estável.

Quanto ao poder de compra, 59% opinaram que vai diminuir, 20%, que não se alterará e 15%, que aumentará.

Nos últimos meses, a situação econômica do país piorou na avaliação de 65% da população e se manteve como estava para 25%; 9% disseram que houve melhora.

Sobre a situação pessoal do entrevistado, a percepção de piora recente corresponde a 50% dos brasileiros. Para 38%, ficou como estava e 10% disseram que melhorou.

No futuro próximo, 41% acham que a economia se deteriorará, 27%, que não se alterará e 28% apostam em melhora. Do ponto de vista pessoal, 27% aguardam pioras na própria situação econômica, 37%, melhoras e 32% apostam em estabilidade.

O Índice Datafolha de Confiança caiu de 98 pontos, em julho, para 87 –mesmo patamar registrado em fevereiro.

Turbulências
O pessimismo na economia e a má avaliação de Temer ocorrem em meio a uma sucessão de crises. O peemedebista assumiu com a promessa de compor um ministério de "notáveis", em que a recuperação da economia seria prioritária à gestão.

Desde então, seis ministros caíram –quatro deles por envolvimento em escândalos decorrentes da Lava Jato.

A recessão econômica se agravou e está próxima de ser a pior da história. São dez trimestres consecutivos de encolhimento da atividade. O desemprego afeta 12 milhões de pessoas (11,8%).

A demora do governo em levar adiante reformas estruturais frustrou o mercado e inibiu redução da taxa básica de juros mais enérgica.

Nesse cenário, o otimismo inicial com a queda de Dilma Rousseff (PT) se reverteu.

Para 40% da população, a gestão Temer é pior do que a anterior. Para 34%, é igual e 21% a consideram melhor.

Em abril, um mês antes de ser afastada no início do processo, a petista registrou reprovação de 63%.


O índice de ótimo/bom de Temer caiu de 14% em julho aos atuais 10%. Não souberam avaliar o governo 5% dos entrevistados.

Segundo o Datafolha, a população considera o presidente falso (65%), muito inteligente (63%) e defensor dos mais ricos (75%). Metade dos brasileiros veem Temer como autoritário e 58%, desonesto.

De zero a dez, a nota média dada ao desempenho do governo Michel Temer é 3,6.

O Datafolha ouviu 2.828 pessoas com 16 anos ou mais. A margem de erro da pesquisa é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.

Fonte: Folha.com

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Forte calor gera oportunidade de renda na Região do Cariri

Nos últimos 80 dias, choveu apenas uma vez neste Município, conforme a Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme). Essa última precipitação, de 11mm, veio após um longo período de estiagem e não foi suficiente para amenizar a forte onda de calor. Os termômetros ultrapassam, em alguns dias, a casa dos 40ºC.

O intenso calor, entretanto, foi visto, por alguns, como oportunidade. Em tempos de retração na economia e alta taxa de desemprego, em cada semáforo da cidade onde há maior fluxo de veículos dois ou três ambulantes comercializam água mineral, sorvete, picolé e água de coco. "Foi uma forma de ganhar dinheiro, já que estou desempregado há dois anos", diz Orlando Eduardo de Oliveira, um dos primeiros a iniciar a atividade.

O vendedor conta que, inicialmente, alternou entre os semáforos da Avenida Padre Cícero, próximo a dois atacados, e a Avenida Castelo Branco, ao lado do shopping. A estratégia de venda, no entanto, sofreu alteração ao longo dos dias. "Vi que era melhor escolher um local e ficar fixo. Percebi que, ao passar dos dias, os clientes iam se lembrando do meu rosto e eu tinha mais chance de vender ganhando a confiança deles", explica.

Renda
Apesar de não revelar quanto fatura por dia, Orlando, como é conhecido, afirma que "está dando para pagar as contas". A menos de 100m, outros dois ambulantes também viram o "bico" se transformar na principal fonte de renda. "Aqui o fluxo é grande, além de ser em frente ao shopping, é perto da parada de ônibus de Crato para Barbalha", afirma Luzinete Maria. De um lado da rua, ela vende água e, do outro, o esposo, água de coco.

A renda dos dois, asseguram, dá para manter em dias a prestação da motocicleta, comprada há dois anos, além de "pagar outras continhas". Apesar do sucesso nas vendas, o casal confidencia outros planos para 2017. "É duro trabalhar o dia todo no sol, desgasta e não temos nenhuma segurança, já que não há carteira assinada", reconhece Maria. "Torço para que as coisas no Brasil melhorem e a gente consiga um emprego", finaliza. Orlando compartilha a opinião e diz que pretende abrir seu negócio.

"Desde que comecei a vender água, há dois anos, perdi 13Kg. É um trabalho exaustivo. A gente tem que correr e não pode nem pensar em ir pra casa na hora do almoço, pois é nesse horário que mais vendemos", conta.

A taxa de desemprego no Brasil, medida pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), subiu para 11,8% no trimestre encerrado em agosto. Segundo a pesquisa, mais de 12 milhões estão desocupadas no País. Segundo o Fundo Monetário Internacional (FMI), este ano encerrará com previsão pior que a traçada no início de 2016 e o Brasil deve fechar 2016 com 11,2% de desempregados.

ANDRÉ COSTA
COLABORADOR

Fonte: Diário do Nordeste

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Temer é citado 43 vezes em delação de executivo da Odebrecht. Lula e Dilma não foram lembrados

O nome do presidente Michel Temer aparece 43 vezes no documento do acordo de delação premiada de Cláudio Melo Filho, ex-vice-presidente de Relações Institucionais da Odebrecht.

O ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, é mencionado 45 vezes e Moreira Franco, secretário de Parceria e Investimentos do governo Temer, 34.

O ex-ministro Geddel Vieira Lima, que pediu demissão recentemente, surge em 67 trechos.

O líder do governo no Congresso, (PMDB-RR), apontado como o "homem de frente" das negociações da empreiteira no Congresso, tem 105 menções no relato, um arquivo preliminar, ao qual a Folha teve acesso, do que o ex-executivo vai dizer em depoimento às autoridades da Lava Jato.

De acordo com Melo Filho, o presidente Temer atua de forma "indireta" na arrecadação financeira do PMDB, mas teve papel "relevante" em 2014, quando, segundo ele, pediu R$ 10 milhões a Marcelo Odebrecht para a campanha eleitoral durante jantar no Palácio do Jaburu, em maio de 2014.

Segundo o delator, Temer incumbiu Padilha de operacionalizar pagamentos de campanha. O ministro, diz o ex-executivo, cuidou da distribuição de R$ 4 milhões daqueles R$ 10 milhões: "Foi ele o representante escolhido por Michel Temer –fato que demonstrava a confiança entre os dois–, que recebeu e endereçou os pagamentos realizados a pretexto de campanha solicitadas por Michel Temer. Este fato deixa claro seu peso político, principalmente quando observado pela ótica do valor do pagamento realizado, na ordem de R$ 4 milhões".

"Chegamos no Palácio do Jaburu e fomos recebidos por Eliseu Padilha. Como Michel Temer ainda não tinha chegado, ficamos conversando amenidades em uma sala à direita de quem entra na residência pela entrada principal. Acredito que esta sala é uma biblioteca", disse o delator, que conta detalhes do jantar.

"Após a chegada de Michel Temer, sentamos na varanda em cadeiras de couro preto, com estrutura de alumínio. No jantar, acredito que considerando a importância do PMDB e a condição de possuir o Vice-Presidente da República como presidente do referido partido político, Marcelo Odebrecht definiu que seria feito pagamento no valor de R$ 10 milhões", diz.

"Claramente, o local escolhido para a reunião foi uma opção simbólica voltada a dar mais peso ao pedido de repasse financeiro que foi feito naquela ocasião. Inclusive, houve troca de e-mails nos quais Marcelo se referiu à ajuda definida no jantar, fazendo referência a Temer como 'MT'", ressalta o ex-executivo da Odebrecht.

Um dos endereços de entrega foi o escritório de advocacia de José Yunes, atual assessor especial da Presidência da República.

Segundo o delator, "o atual presidente da República também utilizava seus prepostos para atingir interesses pessoais, como no caso dos pagamentos que participei, operacionalizado via Eliseu Padilha".

O delator disse que foi apresentado a Temer por Geddel em agosto de 2005 na festa de aniversário de seu pai.

Ao se referir ao ministro Padilha, ele afirma que o hoje ministro "atua como verdadeiro preposto de Michel Temer e deixa claro que muitas vezes fala em seu nome", disse Melo Filho.

"Eliseu Padilha concentra as arrecadações financeiras desse núcleo político do PMDB para posteriores repasses internos", afirmou.

A relação entre os quatro caciques peemedebistas é muito forte, segundo o delator, "o que confere peso aos pedidos formulados por eles (ministros), pois se sabe que o pleito solicitado em contrapartida (pela empresa) será atendido também por Michel Temer".

"Geddel Vieira Lima também possui influência dentro do grupo, interagindo com agentes privados para atender seus pleitos em troca de pagamentos", disse o delator.

Melo Filho afirmou que defendia "vigorosamente" as solicitações de pagamento feitas por Geddel junto à Odebrecht "como retribuição" pelo fato de o ex-ministro lhe aproximar das outras lideranças.

Sobre Jucá, ele declarou que um "exemplo" da força dele é "encontrado no fato de que o gabinete do Senador sempre foi concorrido e frequentado por agentes privados interessados na sua atuação estratégica".

Todos os citados têm negado qualquer irregularidade na relação com a Odebrecht.

POLÍTICOS NA MIRA DA ODEBRECHT

Alguns dos citados em delação premiada de Cláudio Melo Filho, ex-executivo da empreiteira

  • MICHEL TEMER Ex-executivo disse que parte de valor prometido ao PMDB em 2014 foi entregue em dinheiro no escritório de José Yunes, amigo do presidente
  • RENAN CALHEIROS (PMDB-AL) O presidente do Senado recebeu o apelido de 'Justiça' na lista de codinomes da empreiteira
  • RODRIGO MAIA (DEM-RJ) Presidente da Câmara dos Deputados teria recebido R$ 100 mil; seu codinome era 'Botafogo'
  • ELISEU PADILHA (PMDB-RS) O ministro-chefe da Casa Civil de Michel Temer seria o 'Primo' na lista da empreiteira baiana
  • MOREIRA FRANCO (PMDB-RJ) Secretário-executivo do Programa de Parcerias de Investimentos, seria o 'Angorá' das planilhas
  • ROMERO JUCÁ (PMDB-RR) Senador e ex-ministro, seria o 'Caju'
  • EUNÍCIO OLIVEIRA (PMDB-CE) Senador, apelidado de 'Índio'
  • GEDDEL VIEIRA LIMA (PMDB-BA) Ex-ministro da Secretaria de Governo, apelidado de 'Babel'
  • EDUARDO CUNHA (PMDB-RJ) Ex-presidente da Câmara e ex-deputado, seria 'Caranguejo'
  • JAQUES WAGNER (PT-BA) Ex-ministro-chefe da Casa Civil de Dilma, seria o 'Polo'
  • DELCÍDIO DO AMARAL (ex-PT-MS) O ex-senador aparecia nas planilhas como 'Ferrari'
  • INALDO LEITÃO (PB) Ex-deputado, o 'Todo Feio' teria recebido R$ 100 mil
  • AGRIPINO MAIA (DEM-RN) Empresa teria destinado ao senador R$ 1 milhão
  • DUARTE NOGUEIRA (PSDB-SP) 'Corredor' aparece como beneficiário de R$ 350 mil
  • LÚCIO VIEIRA LIMA (PMDB-BA) Deputado, seria o 'Bitelo'
  • FRANCISCO DORNELLES (PP-RJ) Vice-governador do Rio, seria o 'Velhinho' nas planilhas
  • ARTHUR VIRGÍLIO (PSDB) Prefeito de Manaus teria recebido R$ 300 mil
  • CIRO NOGUEIRA (PP-PI) Senador seria o 'Cerrado'
  • HERÁCLITO FORTES (PSB-PI) Deputado, seria o 'Boca Mole' e teria recebido R$ 200 mil
  • GIM ARGELLO (DF) Ex-senador é o 'Campari'; teria faturado R$ 1,5 mi
  • PAES LANDIM (PTB-PI) Deputado, seria o 'Decrépito', teria levado R$ 100 mil
  • ANDERSON DORNELLES Ex-braço direito de Dilma, seria o 'Las Vegas'
  • LÍDICE DA MATA (PSB-BA) Senadora, seria a 'Feia'; teria recebido R$ 200 mil
  • JOSÉ CARLOS ALELUIA (DEM-BA) Deputado teria recebido R$ 300 mil e seria o 'Missa'

Fonte: Folha.com

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Obras do Anel Viário chegam a fase final em ritmo acelerado

As obras da construção do Anel Viário, também chamada de Avenida do Contorno, chegam a fase final em ritmo acelerado. Com investimento superior a R$ 48 milhões, oriundos do Governo do Estado, por meio do Banco Mundial (Bird), a edificação tem como principal objetivo desafogar o intenso tráfego em Juazeiro, além de possibilitar, ao condutor, uma alternativa que não seja a Avenida Padre Cícero, via bastante saturada e que dá acesso ao município cratense e a região Centro-Sul do Estado.

Atualmente são mais de 230 trabalhadores e cerca de 60 máquinas em operação, no entanto, o número não é linear, conforme ressalta a Secretaria das Cidades do Estado. “Estes números variam de acordo com os serviços a serem executados no momento, podendo acrescer ou diminuir, conforme for a demanda”. Devido a construção dos dois viadutos, os quais cruzam a linha férrea na Avenida Paulo Maia, as atividades do Metro do Cariri foram interrompidas.

A expectativa é de que, com a conclusão do anel viário, problemas relacionados ao tráfego sejam minimizados. Juazeiro conta atualmente com uma frota superior a 100 mil veículos, conforme dados do Departamento Estadual de Trânsito do Ceará (Detran-CE) e mais de 220 transportes alternativos – vans e ônibus – segundo Departamento Municipal de Trânsito (Demutran). Em época de romarias, cresce o número de caminhões e ônibus e o fluxo se intensifica, causando congestionamentos ainda maiores nas artérias centrais.

A ideia é disponibilizar uma rota alternativa que circule por fora do perímetro central. Contudo, para contemplar não somente a área central de Juazeiro, o Anel Viário têm ramificações em dois pontos estratégicos do município: na Avenida Padre Cícero, via de acesso para quem vem do Crato, e a Rodovia Padre Cícero, que dá acesso, por exemplo, a capital do Estado.

Fique por dentro
Ao fim da construção da Avenida do Contorno, serão 8,56 km de pista dupla, perfazendo um total de 17,12 km de rodovia simples. O projeto prevê, para cada rolamento, sete metros de largura, com canteiro central, bueiros, ciclovias, passeios acessíveis, iluminação, drenagem, construção de dois viadutos e sinalizações horizontal e vertical.

ANDRÉ COSTA
COLABORADOR

Fonte: Diário do Nordeste

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Justiça bloqueia R$ 1 milhão de ex-prefeito de Missão Velha

O juiz da Comarca de Missão Velha, Matheus Pereira Júnior, atendeu, na última terça-feira (06/12), ao pedido do Ministério Público do Estado do Ceará (MPCE), formulado pela Promotoria de Justiça daquela Comarca e concedeu liminar que bloqueia os bens do ex-prefeito daquela cidade, Francisco Gidalberto Rodrigues Pinheiro, no valor de R$ 1 milhão de reais. A ação civil pública e de improbidade administrativa, proposta pelo promotor de Justiça Nivaldo Magalhães Martins, aponta irregularidades na aquisição de um terreno no município para construção de uma escola e apropriação ilícita do imóvel pelo ex-prefeito, onde hoje existe um loteamento particular.

O terreno de cerca de 267 mil m², localizado no bairro da Boa Vista e avaliado em R$ 180 mil reais, foi adquirido pelo município do então proprietário Luiz Mavinier Miranda Tavares. Foi apurado durante inquérito civil, por meio de documentos de processo do Tribunal de Contas dos Municípios (TCM), que uma terceira pessoa, Paulo Rafael da Cruz Vasques, que segundo a Promotoria de Justiça seria um “laranja” do ex-prefeito, comprou novamente o terreno pelo valor de R$ 50 mil reais, sem o conhecimento do proprietário. Ou seja, o município pagou o bem, mas a desapropriação não foi efetivada, ficando a propriedade em nome de uma terceira pessoa.

Na gestão municipal seguinte, a Prefeitura comprou novamente o terreno, desta vez uma fração menor, de 10 mil m² pelo valor de R$ 274 mil reais. Preço que, além de ter sido supervalorizado em menos de dois meses, foi pago duas vezes pela Prefeitura de Missão Velha. Ao questionar a Prefeitura sobre a questão, a Promotoria de Justiça recebeu um decreto de desapropriação e um laudo de avaliação, ambos forjados e faltando pedaços dos documentos, na tentativa de justificar o uso do dinheiro público. Os investigados apresentaram, ainda, fotos da escola que está atualmente em construção, mas que não foi iniciada por Gidalberto Rodrigues, mas sim pelo gestor municipal seguinte. Existe hoje, na propriedade em questão, onde seria inicialmente uma escola, um loteamento particular popularmente conhecido em Missão Velha como Loteamento de “Gidalberto”.

O magistrado deferiu o pedido liminar determinando a imediata indisponibilidade de valores, veículos e imóveis dos acusados, bloqueando o valor de R$ 1.003.366,00 em instituições financeiras. “A gravidade do fato indica que os possíveis envolvidos tenham experiência em ocultar bens subtraídos do patrimônio municipal e, em caso de procedência da ação, a reparação ao erário ficará prejudicada se não forem encontrados bens suficientes em poder dos responsáveis”, justificou o juiz. Como pedido final, a Promotoria de Justiça de Missão Velha requereu o ressarcimento integral ao erário do valor devidamente atualizado.

Assessoria de Imprensa/MPCE

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Paleontólogos fazem outra descoberta inédita no Cariri

Uma espécie inédita de inseto foi descoberta por pesquisadores da Universidade Regional do Cariri (Urca), durante escavação paleontológica, em Santana do Cariri, no Sul do Ceará. Trata-se do primeiro fóssil de um inseto encontrado na formação Romualdo, um grilo, do gênero Araripegryllus. Segundo os estudiosos, o material é de fundamental importância, pois demonstra a evolução dessa espécie nas transformações ocorridas, na era Cretácea, de mais de 110 milhões de anos.

De acordo com o coordenador do Laboratório de Paleontologia da Urca, professor doutor em Paleontologia Álamo Saraiva, o inseto já tinha sido descrito na formação Crato, em que 202 espécies já foram listadas. "Mas encontrar esse material na formação Romualdo, foi uma surpresa", disse.

Além do professor, os pesquisadores Luís Freitas e Geraldo Moura, ambos da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) do Departamento de Biologia, e Laboratório de Estudos Herpetológicos e Paleoherpetológicos, participaram da escavação e dos estudos posteriores a descoberta.

Inédito
De uma maneira geral, conta Álamo, os extratos dessa formação são todos de origem marinha. Já foram descobertos muitos peixes, caranguejos e camarões, "mas insetos, animais terrestres, nenhum havia sido descrito ainda". A espécie foi identificada entre os folhelhos, que são argilas escuras entre as concreções. Quando o material foi aberto, os estudiosos encontraram o que inicialmente achavam ser uma folha, mas depois percebeu-se ser um tipo de inseto.

Ainda existe materiais dessa escavação, que é a maior, de forma controlada, já realizada no Nordeste, sendo abertos. Conforme Álamo Feitosa, dessas argilas, mais dois camarões inéditos serão descritos, além de folhas de plantas que provavelmente serão de espécies novas. "Muitas coisas ainda espero encontrar porque, se existem invertebrados terrestres fossilizados nessas argilas da formação Romualdo, vamos dar atenção especial. Com certeza teremos mais surpresas", concluiu.

ANDRÉ COSTA
COLABORADOR

Fonte: Diário do Nordeste

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Estudo inédito revela o segredo da felicidade

Uma boa saúde mental e bons relacionamentos parecem ser a chave para a felicidade. De acordo com um estudo apresentado em uma conferência realizada pela London School of Economics (LSE) e pela Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), realizada em Londres, na Inglaterra, esses fatores tornam as pessoas mais felizes do que se sua renda fosse duplicada.

Para chegar a essa conclusão, pesquisadores da LSE, no Reino Unido, analisaram respostas de 20.000 pessoas sobre o impacto de diferentes fatores em seu bem-estar. Os que mais impactaram negativamente o bem-estar de uma pessoa foram questões psicológicas, como depressão e ansiedade. Por outro lado, estar em um relacionamento foi o fator que mais aumentou a felicidade.

“As pessoas precisam ser necessárias, e estar em relacionamentos significativos. A felicidade é extremamente afetada pelo ethos de uma sociedade, que afeta todos nela. Por exemplo, a felicidade é maior nas sociedades onde as pessoas confiam umas nas outras. Se aqueles que confiam nos outros aumentam de 0% para 100%, a felicidade aumenta em 1 ponto.”, escreveram os autores.

No estudo os pesquisadores se basearam em várias pesquisas internacionais já realizadas. Em uma escala de 1 a 10, a duplicação do pagamento de alguém aumentou sua felicidade em menos de 0,2 pontos. Já a existência de um parceiro fez a felicidade aumentar em 0,6. Por outro lado, perder um parceiro por separação ou morte teve o mesmo impacto negativo.

Para Richard Layard, coautor do relatório, a descoberta significava que o Estado precisa desempenhar um novo papel para a felicidade dos seus cidadãos – concentrando-se na “criação de bem-estar” e não na “criação de riqueza”. O estudo sugere que a eliminação da depressão e da ansiedade reduziria a tristeza das pessoas em 20%, em comparação com apenas 5% se os políticos se concentrassem na eliminação da pobreza.

“A evidência mostra que as coisas que mais importam para nossa felicidade e para nossa miséria são nossas relações sociais e nossa saúde mental e física. No passado, o Estado se preocupo sucessivamente com a pobreza, o desemprego, a educação e a saúde física, mas agora a violência doméstica, o alcoolismo, a depressão e as condições de ansiedade e a juventude alienada, são igualmente importantes.”, afirmou Layard.

Fonte: Veja.com

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Crato (CE): Ex-prefeito é condenado a pagar multa de R$ 100 mil por improbidade administrativa

O ex-prefeito de Crato, Francisco Walter Peixoto (Waltim), foi condenado ao pagamento de multa civil no valor de R$ 100 mil por omissão na arrecadação de receitas, causando prejuízo de ordem financeira para o município. O valor deve ser pago no prazo máximo de 30 dias, após o trânsito em julgado.

O ex-gestor também deverá ressarcir integralmente o dano, a ser apurado em liquidação de sentença, além de ter suspenso os direitos políticos por cinco anos e está proibido de contratar com o Poder Público.

A decisão é do juiz Marcello Alves Nobre, titular da 1ª Vara Cível da Comarca de Crato, atuando pelo Grupo de Descongestionamento do Interior. Para o magistrado, “agir negligentemente na arrecadação de tributo ou renda caracteriza ato de improbidade administrativa”.

Conforme denúncia do Ministério Público do Ceará (MP/CE), o Tribunal de Contas dos Municípios (TCM), por meio de um levantamento técnico, apurou que durante a gestão do ex-prefeito, entre os anos de 2001-2004, houve percentual desprezível de arrecadação de receita comparado aos débitos inscritos na dívida ativa, que aumentaram de R$ 9.462.599,76 para R$ 11.611.517,48, ou seja, mais de 20%, enquanto as arrecadações dos valores inscritos não passaram de 1,63% ao ano.

Segundo o MP/CE, diante do percentual insignificante de arrecadação dos valores inscritos na dívida ativa, resta evidente, de forma clara, a omissão do ex-prefeito na arrecadação de receitas do município. O ente ministerial também reforça que o TCM não constatou nenhuma ação administrativa ou judicial realizada pelo ex-gestor visando a arrecadação dos créditos inscritos em dívida ativa.

Na contestação, Waltim alegou que a omissão na arrecadação de receitas ocorreu por força da carência da população local.

Nessa quinta-feira (8/12), ao analisar o caso, o magistrado acatou a denúncia do MP/CE para condenar o ex-prefeito. “Não há dúvidas, segundo os autos (2041-98.2008.8.06.0071/0), que a omissão do ex-prefeito, diante da não arrecadação de receitas inscritas em dívida ativa ocasionaram prejuízo financeiro ao Município do Crato,” destacou.

O juiz acrescentou que essa omissão deixa “evidente a ação deliberada de não promover a execução dos créditos tributários municipais, afastando a tese de carência da população”.

Fonte: TJCE

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VIII Festival das Flores de Holambra no Cariri prossegue até segunda-feira (12)

Com grande sucesso de público, o VIII Festival das Flores de Holambra prossegue até a próxima segunda-feira, 12, na praça Padre Cícero, em Juazeiro do Norte. O evento foi aberto no último dia 2 de dezembro, e nesta quinta-feira recebeu mais um contêiner de flores e plantas ornamentais, para atender a uma demanda de admiradores das variedades existentes, a exemplo das orquídeas. Este ano, a perspectiva é receber um público de mais de 20 mil pessoas até o final da feira. O local estará aberto todos os dias, das 8 horas às 20 horas.

Ao comprar as plantas e flores, os consumidores têm a oportunidade de contar com orientações de técnicos da forma mais adequada para o cultivo e forma de adaptação ao clima local. O Festival já se tornou um evento tradicional no calendário de eventos da cidade e região.

São cerca de 200 espécies de flores e plantas ornamentais. As remessas de flores e plantas trazem um colorido especial ao Cariri. O festival, já consolidado na região do Cariri, tem sido interessante nessa época do ano, para promover e fortalecer o turismo regional.  São oito anos como uma das mais importantes feiras de flores do interior do Estado, que tornou uma vitrine para os empreendedores do segmento.

Entre as vantagens de se adquirir nesse período as plantas e flores no Festival de Holambra, estão a fácil acessibilidade, preços mais em conta, com a venda direta da cidade de Holambra, em São Paulo ao consumidor caririense, formas facilitadas de pagamento, também no cartão de crédito, além das orientações técnicas dos próprios representantes da cooperativa de produtores.

O evento conta com a realização do Centro Espírita Beneficente União do Vegetal, com o apoio da Prefeitura Municipal de Juazeiro do Norte e dos diversos apoiadores, que a cada ano tem contribuído com esse projeto beneficente. No local, as pessoas terão a oportunidade de tirar uma selfie num cantinho especial, onde poderão obter imagens cheias de cor e alegria, num espaço aconchegante.

Instagram: holambranocariri

Mais informações
Praça Padre Cícero - Centro
Juazeiro do Norte - CE
Informações: (88) 98812.5525



Brasília treme! Delator da Odebrecht implica Temer, Renan, Maia, Jucá e mais de 20 políticos

Um ex-executivo da empreiteira Odebrecht afirmou em acordo de delação premiada que entregou em 2014 dinheiro no escritório de advocacia de José Yunes, amigo e assessor do presidente Michel Temer.

O site de notícias BuzzFeed divulgou o material nesta sexta-feira (9). A Folha confirmou seu conteúdo e teve acesso às informações.

Os recursos, segundo a empreiteira, faziam parte de um valor total de R$ 10 milhões prometidos ao PMDB na campanha eleitoral naquele ano de maneira não contabilizada.

A informação foi dada por Cláudio Melo Filho, ex-vice-presidente de Relações Institucionais da empreiteira, na negociação de acordo com a Lava Jato.

Segundo ele, o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, apelidado de "primo" pela empresa, foi quem orientou a distribuição de pelo menos R$ 4 milhões dos R$ 10 milhões acertados em um jantar no Palácio do Jaburu, em maio de 2014, que contou com a presença de Temer e de Marcelo Odebrecht, herdeiro do grupo e preso em Curitiba.

Foi Eliseu Padilha, inclusive, segundo os termos da delação, que pediu para que parte dos recursos fosse entregue no escritório de Yunes, em São Paulo.

"Um dos endereços de entrega foi o escritório de advocacia do sr. José Yunes, hoje assessor especial da Presidência da República", diz trecho do documento.

Melo não apontou quem teria recebido o dinheiro entregue no escritório de Yunes em São Paulo.

Segundo ele, R$ 6 milhões dos R$ 10 milhões foram para a campanha de Paulo Skaf ao governo de São Paulo, em 2014.

Nas palavras do delator, Temer solicitou, "direta e pessoalmente para Marcelo", recursos para as campanha do PMDB em 2014. Segundo ele, o peemedebista se utilizava de "seus prepostos para atingir interesses pessoais".

O ministro da Casa Civil é classificado de "arrecadador" pelo delator.

Melo Filho não detalha quem entregou o dinheiro em cada lugar especificado por Padilha. A expectativa é que outros executivos da Odebrecht, sobretudo os ligados à chamada Área de Operações Estruturadas (que concentrava a verba de caixa dois e de propina a ser distribuída aos políticos), detalhem tais informações.

Moreira Franco, secretário de Parceria e Investimentos do governo Temer, também é chamado de arrecadador, mas "em menor escala". Melo diz ter conhecido Temer em 2005, por meio do ex-ministro Geddel Vieira Lima.

Políticos
Além de Eliseu Padilha e José Yunes, ao menos 20 políticos são citados, entre eles o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), apelidado de "justiça" pela empreiteira, Romero Jucá (PMDB-RR), o "caju", Eunício Oliveira (PMDB-CE), o "índio", Moreira Franco, chamado de "angorá".

De acordo com Melo, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), apelidado pela empresa de "Botafogo", recebeu R$ 100 mil.

Segundo o delator, Jucá centralizou a distribuição de pelo menos R$ 23 milhões dentro do PMDB.

O senador é apontado como o "homem de frente" para negociar medidas no Congresso de interesse da Odebrecht.

Sobre o papel de Renan, o delator afirmou: "Acredito que em todos os casos que envolveram as atuações de Romero Jucá em defesa de pleitos da empresa, o senador Renan Calheiros também atuava no mesmo sentido".

Melo Filho disse às autoridades da Lava Jato que o jantar ocorreu no Jaburu como forma de "opção simbólica" para dar "mais peso" ao pedido feito por Temer e seus aliados.

Padilha, diz o ex-executivo, atua como "verdadeiro preposto de Michel Temer".

"E deixa claro que muitas vezes fala em seu nome".

Temer, no entanto, segundo o delator, atua de forma "mais indireta".

"Não sendo seu papel, em regra, pedir contribuições financeiras para o partido, embora isso tenha ocorrido de maneira relevante no ano de 2014."

Para corroborar suas afirmações de que era próximo da cúpula do PMDB, ele entregou às autoridades, por exemplo, comprovação de que visitou Temer, quando era vice-presidente, no dia 27 de junho de 2011, na companhia de Marcelo Odebrecht.

Outra informação dada pelo delator refere-se a um recado de Marcelo Odebrecht que ele diz ter dado a Temer: Graça Foster, então presidente da Petrobras, o questionou sobre pagamentos em nome da empresa a nomes do PMDB na campanha de 2010.

A Odebrecht assinou no dia 1º de dezembro o acordo de leniência com os procuradores da Lava Jato. No dia seguinte, foi concluído o processo de assinatura de acordos de delação premiada de 77 executivos do grupo.

Os dados integram os anexos da pré-delação e precisam ser ratificados em depoimentos. Para que as delações sejam homologadas pelo ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Teori Zavascki, os executivos precisam prestar depoimentos detalhando o que apresentaram de forma resumida na negociação, nos chamados anexos. Também terão que apresentar provas.

Entre os citados na delação do ex-executivo da empreiteira, apenas Lúcio Vieira Lima (PMDB-BA) tem doação direta da Odebrecht ou Braskem registrada no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) em 2010 ou 2014.

Lima recebeu contribuição oficial de R$ 30 mil da Braskem em 2014, segundo os dados divulgados pelo tribunal em seu site.

Outro lado
A assessoria de imprensa do Palácio do Planalto disse que a contribuição de campanha acertada com o empresário Marcelo Odebrecht, no valor de R$ 10 milhões, foi feita por meio de transferência bancária e registrada na Justiça Eleitoral, referente à campanha eleitoral de 2014, e que não houve recebimento destes recursos em dinheiro.

Em relação ao assessor José Yunes, a assessoria disse que ele nega ter recebido da Odebrecht qualquer quantia em dinheiro na campanha de 2014 e que não se reuniu com Cláudio Melo Filho em seu escritório, em São Paulo.

O Palácio diz ainda que o presidente não se lembra da presença de Cláudio na reunião no Palácio do Jaburu, com o empresário Marcelo Odebrecht, quando foi acertada a doação de campanha da empreiteira para o PMDB.

O presidente também afirmou repudiar "com veemência as falsas acusações".

"As doações feitas pela Construtora Odebrecht ao PMDB foram todas por transferência bancária e declaradas ao TSE. Não houve caixa 2, nem entrega em dinheiro a pedido do presidente."

O ministro Eliseu Padilha (Casa Civil) disse que não foi candidato em 2014 "Nunca tratei de arrecadação para deputados ou para quem quer que seja. A acusação é uma mentira! Tenho certeza que no final isto restará comprovado." O ex-ministro Geddel Vieira Lima afirmou que as doações da Odebrecht em suas campanhas estão declaradas à Justiça Eleitoral.

"É mentira. Reitero que jamais falei de política ou de recursos para o PMDB com o senhor Claudio Melo Filho", disse o secretário-executivo do PPI, Moreira Franco.

A assessoria do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), disse que o senador jamais credenciou, autorizou ou consentiu que terceiros falassem em seu nome".

"Reitera ainda que a chance de se encontrar irregularidades em suas contas pessoais ou eleitorais é zero."

Em nota, a assessoria do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirma que todas as doações eleitorais recebidas foram legais e devidamente declaradas ao TSE.

"O deputado nega com veemência a acusação de ter participado de qualquer tipo de negociação com a Odebrecht para aprovação de medida provisória ou de outra proposta legislativa. Ele afirma que as declarações veiculadas pela imprensa são absurdas e que nunca recebeu nenhuma vantagem indevida para votar qualquer matéria."

O senador Romero Jucá (PMDB-RR) disse desconhecer a delação e nega ter recebido recursos para o PMDB.

Jucá também diz que todos os recursos da empresa ao partido foram legais e que ele, na condição de líder do governo, sempre tratou com várias empresas, mas em relação à articulação de projetos que tramitavam na Casa.

Em nota, o senador Eunício Oliveira (PMDB-CE) disse que "nunca autorizou o uso de seu nome por terceiros e jamais recebeu recursos para a aprovação de projetos ou apresentação de emendas legislativas". "A contribuição da Odebrecht, como as demais, fora recebidas e contabilizadas de acordo com a lei. E as contas aprovadas."

O senador José Agripino Maia (DEM-RN) disse que não foi candidato em 2014 e que repele os fatos citados. O advogado do ex-deputado Eduardo Cunha, Pedro Ivo Velloso, disse que refuta "veementemente" qualquer suspeita relacionada ao tema. O deputado Heráclito Fortes confirmou ter recebido doações da Odebrecht em campanhas eleitorais, mas que todo o valor foi pago legalmente e registrado na Justiça Eleitoral.

Fonte: Folha.com

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Governo Federal autoriza repasse de R$ 47 milhões ao Ceará para combate à seca

O presidente Michel Temer assinou na tarde desta sexta-feira (9), juntamente com o ministro da Integração Nacional, Helder Barbalho, termo de compromisso para repassar R$ 47,1 milhões ao Ceará com o objetivo de reduzir os efeitos da seca no estado.

A transferência, no entanto, depende da aprovação do plano de trabalho do governo estadual pelo Ministério da Integração Nacional, que vai avaliar os itens propostos, tais como a compatibilidade das medidas e valores das obras solicitadas.

Entre as metas prioritárias está o restabelecimento da capacidade de bombeamento das estações elevatórias do Castanhão, Pacoti Auxiliar, Banabuiú e Itaiçaba; aproveitamento do sistema hídrico do Cauípe e do aquífero Dunas Taíba – Siupé; e a duplicação do sistema adutor do açude Maranguapinho.

Fonte: Diário do Nordeste

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Ceará zera fila e se torna o 2º estado que mais realiza transplante de córnea

O Ceará zerou a fila de espera por transplantes de córnea e atualmente é o segundo estado que mais realiza esse tipo de transplante no Brasil, segundo o Registro Brasileiro de Transplantes (RBT). Desde a implantação da Central de Transplantes, em 1998, foram realizados, no Estado, 8.624 transplantes de córnea, 1.183 em 2016.

“Fila zero” de córnea é uma meta estabelecida pela Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos (ABTO) e indica a situação em que o paciente que precisar de um transplante não necessita esperar pelo tecido porque ele já está disponível para a cirurgia.

Nos últimos três meses, o Ceará realizou 437 transplantes de córnea: 136 em setembro, 161 em outubro e 140 em novembro.

Com taxa de 132,1 transplantes por milhão da população (pmp), o Ceará está entre os cinco estados, além do Distrito Federal, que ultrapassaram os 90 transplantes de córnea pmp.

Em outubro, o Ceará já registrava o maior número de transplantes de córnea realizados em um ano no Estado, superando os 831 transplantes de todo o ano de 2015. O número de transplantes de córnea ajudou o Estado a estabelecer novo recorde de transplantes de órgãos e tecidos.

"O grande diferencial deste ano foi o número de transplante de córneas. A implantação de novos bancos já colocou o Ceará em segundo lugar no transplante de córneas no Brasil”, comentou  a coordenadora da Central de Transplantes da Secretaria da Saúde do Estado, Eliana Barbosa.

Além do Banco de Olhos do Hospital Geral de Fortaleza (HGF), funcionam atualmente o Banco de Olhos do Ceará, em Fortaleza, e o Banco de Olhos da Santa Casa de Misericórdia de Sobral. Eliana Barbosa também destaca a implantação do núcleo de captação de córneas na Perícia Forense do Estado do Ceará (Pefoce).

Outros transplantes
Em relação a 2015, além de córnea, o Ceará também realizou este ano mais transplantes de pulmão, coração, medula óssea e esclera. Já são 1.722 transplantes realizados no ano, distribuídos em 229 de rim, 31 de coração, igualando o recorde anterior, de 2008, cinco de pulmão, 90 de medula óssea, sendo 65 autólogos e 25 alogênicos, 1.183 de córnea e sete de esclera. A lista de espera por transplantes tem 726 pacientes ativos – 15 para transplantes de coração, 145 de fígado, 7 de pâncreas/rim, um de pâncreas isolado, 4 de pulmão e 57 de córnea.

O Ceará, anualmente, fica entre os Estados que mais realizam transplantes de órgãos no país, com recordes sucessivos. Em 2013, com 1.365 transplantes no ano, foi batido o recorde anterior de 1.297 transplantes em 2011. Em 2014 foram 1.399 transplantes e, no ano passado, 1.433.

Fonte: G1 CE

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