Prepare-se: Plugue dos carregadores de celular vai mudar... de novo!

Quem nunca sofreu com plugues e carregadores que não encaixam, quebram e são caros e difíceis de trocar? Sabe aquela sensação de que cada saída de fio tem um formato e nunca é o que você precisa? Pois temos uma péssima notícia: vai piorar. Desencane de investir muito em novos acessórios, especialmente se você pretende trocar de celular em breve.

Um novo formato chamado Type-C (ou Tipo-C) chegou para substituir a querida porta de energia e troca de dados MicroUSB (ou Micro-B), que era usada em todos os celulares Android e facilitava muito a troca entre carregadores novos, antigos, originais e alternativos.

O processo, inclusive, já começou. Os novos modelos de smartphones já estão sendo vendidos com o Type-C -- caso dos Galaxy A5 e A7 (Samsung), Moto Z e Moto Z Play (Lenovo), Xperia XZ (Sony), Zenfone 3 e 3 Deluxe (Asus) e G5 SE (LG).

O novo formato de plugue foi oficializado em 2014 pelo USB Implementers Forum (USB-IF) --sim, existe uma entidade que cuida desse assunto, formada por empresas como HP, Intel e Microsoft. A MicroUSB era usada desde 2007.

A principal diferença do Type-C para o conector antigo é que ele é reversível, ou seja, o plugue pode ser encaixado de um lado ou de outro na saída do celular --como já acontece com os cabos Lightning, patentados pela Apple. Na MicroUSB, existe um lado certo para o encaixe.

O lado bom é que ela suporta correntes maiores e, por isso, permite carregamentos mais rápidos.

O ruim é que sofreremos com carregadores e plugues incompatíveis, e a oferta de produtos com a nova saída será menor --pelo menos por um tempo. Por exemplo, seu celular pode não encaixar mais na sua caixa de som.

Mas por que o formato precisa mudar toda vez?
A MicroUSB transfere dados a 480 Mb/s, suporta até 5 volts e 500mA (2,5W), assim como o conector Lightning da Apple, pois ambos funcionam no padrão USB 2.0, mais lento para carregar e trocar dados. O Type-C usa o padrão mais novo, o 3.1, e por isso chega a 10 Gb/s, suporta até 20 volts e 5 Amperes, ou seja, 100W de potência.

Mesmo que um mercado inteiro de carregadores e acessórios tenha de ser adaptado toda vez, empresas e especialistas acreditam que o transtorno vale a pena, porque traz vantagens técnicas.

Seria tecnicamente mais difícil manter o formato atual de conector e avançar nas taxas de transmissão e carga, porque mesmo que isso fosse feito, os aparelhos antigos não conseguiriam suportar as melhorias. "Se você bater muito tempo na mesma tecnologia, ela fica em um estágio de acomodação", explica Fernandes.

Transmitir dados com mais velocidade é importante porque arquivos muito pesados, como vídeos longos ou de alta resolução, estão se tornando comuns e são difíceis de serem levados para outro dispositivo sem a devida melhoria prometida pelo padrão USB 3.1.

E como uma mudança leva a outra, o consórcio que cuida dos padrões USB aproveitou para melhorar a entrada para que seja simétrica, impedindo que o usuário quebre o celular encaixando sem querer do lado errado.

Segundo o especialista, como os aparelhos que trazem a novidade são caros, o público que terá de se adaptar num primeiro momento "será diferenciado".

"Com o passar do tempo, quando o padrão se tornar 'popular', ninguém vai se chatear", diz.

Marcelo de Oliveira Parada, professor de Engenharia Elétrica do Centro Universitário FEI, também defende a mudança: "Pode ser um pouco desagradável por um período, mas logo estaremos acostumados. Por enquanto, o uso de adaptadores resolverá o problema sem maiores transtornos".

Foi o que fez a Samsung, por exemplo. A linha Galaxy A 2017, que conta com Type-C, vem com um adaptador.

"[A Type-C] tem uma comunicação mais avançada entre dois dispositivos. Você poderá, por exemplo, colocar o cabo no laptop e no celular. E, em vez do celular carregar, poderá ocorrer o inverso: o laptop ser carregado", diz Renato Cerquetti, gerente de negócios da Sony no Brasil.

O que ninguém parece considerar, no entanto, é que normalmente usamos mais de um carregador de celular, por exemplo --um no quarto, um no trabalho, um no carro, um na sala etc. É uma mudança que pode dar trabalho e custar caro para o usuário se adaptar.

Renato Arradi, diretor de produtos de celular da Lenovo no Brasil, ressalta ainda que não dá para saber quanto tempo vai demorar para a tal popularização da nova entrada.

Fonte: UOL

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Desemprego tem pior trimestre desde 2012 e atinge 13,5 milhões de pessoas

O desemprego no país foi de 13,2%, em média, no trimestre de dezembro a fevereiro, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). A taxa é a mais alta para trimestres desde que o instituto começou a publicar a pesquisa, em 2012.

No período, o número de desempregados no Brasil foi de 13,5 milhões de pessoas.

São cerca de 1,4 milhão de desempregados a mais do que no trimestre de setembro a novembro, alta de 11,7% na população desocupada. Em um ano, são 3,2 milhões de pessoas a mais sem emprego, um aumento de 30,6%.

Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (31) e fazem parte da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) Contínua, do IBGE. A pesquisa não usa só os trimestres tradicionais, mas períodos móveis (como fevereiro, março e abril; março, abril e maio etc.).

Comparação com resultados anteriores
No trimestre de dezembro de 2016 a fevereiro de 2017, a taxa de desemprego foi de 13,2%:
  • no trimestre de setembro a novembro, havia sido de 11,9%;
  • no trimestre de novembro a janeiro, havia sido de 12,6%;
  • um ano antes (dezembro de 2015 a fevereiro de 2016), havia sido de 10,2%.

O número de desempregados chegou a 13,5 milhões:
  • no trimestre de setembro a novembro, havia sido de 12,1 milhões;
  • no trimestre de novembro a janeiro, havia sido de 12,9 milhões;
  • um ano antes (dezembro de 2015 a fevereiro de 2016), havia sido de 10,4 milhões.

Número de trabalhadores
O número de pessoas com trabalho foi de 89,3 milhões entre dezembro e fevereiro, queda de 1% em relação ao período de setembro a novembro, ou 864 mil pessoas a menos.

Em um ano, o total de trabalhadores caiu 2%, o que equivale a cerca de 1,8 milhão de pessoas.

Rendimento de R$ 2.068
O rendimento real (ajustado pela inflação) do trabalhador ficou, em média, em R$ 2.068. O valor é 0,93% maior que o do trimestre de setembro a novembro (R$ 2.049) e 1,52% maior comparado com o mesmo período do ano anterior (R$ 2.037). O IBGE considera que houve estabilidade nas duas comparações.

Número de carteiras
O número de empregados com carteira assinada ficou em 33,7 milhões, queda de 1% na comparação com o trimestre de setembro a novembro, ou 337 mil pessoas a menos com carteira. Em um ano, o país perdeu 1,1 milhão de empregos com carteira, recuo de 3,3%.

Metodologia da pesquisa
Os dados fazem parte da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) Contínua. São pesquisadas 211.344 casas em cerca de 3.500 municípios.

O IBGE considera desempregado quem não tem trabalho e procurou algum nos 30 dias anteriores à semana em que os dados foram coletados. 

Fonte: UOL

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Em vídeo nas redes sociais, Renan faz novas críticas ao governo Temer

O líder do PMDB no Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), publicou nesta quinta-feira (30) um vídeo em suas redes sociais com novas críticas à gestão do presidente Michel Temer. Segundo Renan, o governo precisa "conversar antes" de definir as medidas econômicas.

"Corte de investimento público, reoneração da folha, aumento de imposto, terceirização geral, tudo isso junto só vai drenar as energias de uma economia que não consegue se levantar. O governo precisa conversar antes", declarou o peemedebista.


O governo anunciou na quarta-feira (29) um bloqueio de R$ 42,1 bilhões de despesas previstas no Orçamento e a reoneração da folha de pagamento de cerca de 50 setores para cumprir a meta de chegar ao fim do ano com um déficit máximo de R$ 139 bilhões.

Mais cedo, Renan já havia subido o tom contra o Palácio do Planalto. Segundo ele, há uma "insatisfação generalizada" na bancada do PMDB com o governo. Em entrevista coletiva, o líder da bancada pediu maior participação dos senadores nas discussões das reformas.

Ele contou que conversou ontem com os ministros Eliseu Padilha (Casa Civil) e Moreira Franco (Secretaria-Geral) para tratar da "necessidade de desenhar o papel do PMDB no governo", mas negou que tenha intenção de negociar cargos com a investida.

Além de criticar a reforma da Previdência, Renan afirmou que está trabalhando para que a proposta que regulamenta a terceirização para todas as áreas, aprovada na Câmara e encaminhada para sanção presidencial, seja alterada.

Fonte: UOL

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Em depoimentos, relator indica argumentos para cassar Temer

Perguntas feitas pelo ministro Herman Benjamin, do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), a delatores da Odebrecht indicam ao menos três pontos que devem ser utilizados para embasar sua posição no processo que pode cassar a chapa de Dilma Rousseff e Michel Temer em 2014.

Relator da ação, ele insistiu em questionamentos sobre esses temas e chegou a indicar, ainda que discretamente, seu posicionamento durante as oitivas. A expectativa, segundo a Folha apurou, é que ele peça a cassação da chapa. O ministro não se manifesta sobre o voto, em razão de sigilo.

O primeiro ponto abordado com insistência por ele trata do uso de R$ 50 milhões em propina na campanha, fruto, segundo os delatores, de contrapartida pela aprovação da medida provisória 470, apelidada de Refis da Crise, em 2009.

O dinheiro, de acordo com a delação, acabou não sendo utilizado na campanha de 2010, ficando como "crédito" para as eleições de 2014.

O segundo tema é o pagamento de R$ 25 milhões, via caixa 2, para "comprar" (termo usado nos relatos) o apoio de partidos à chapa Dilma-Temer e aumentar o espaço de propaganda na televisão.

O terceiro assunto perseguido pelo relator nos depoimentos diz respeito a gastos não declarados de ao menos R$ 16 milhões com o marqueteiro João Santana, que trabalhou na campanha.

Os depoentes que mais trataram dos temas foram Marcelo Odebrecht, ex-presidente e herdeiro do grupo, Alexandrino Alencar, ex-diretor de Relações Institucionais, Hilberto Mascarenhas, ex-diretor do departamento de operações estruturadas da empresa, conhecido como o setor de propinas, e Fernando Migliaccio, ex-funcionário da mesma área.

Para entender o processo de aprovação da MP 470, Benjamin fez ao menos 25 perguntas somente a Marcelo Odebrecht.

No diálogo, o ministro questiona: "Os R$ 50 milhões não saíram em 2010?". O executivo responde que não e é novamente acionado: "Ficou o crédito?". Em seguida, o relator faz perguntas sobre de que forma o governo teria dado contrapartida ao grupo.

O ministro do TSE deixa claro que, além de querer saber se o dinheiro foi ou não utilizado em 2014, também quer esclarecer se trata-se de caixa 2 "puro", uma doação não contabilizada, ou se foi um ato de corrupção, quando envolve promessa ou ato em troca de uma vantagem indevida.

Durante as audiências,o ministro expôs seu entendimento sobre a diferença.

"Porque tecnicamente, só para orientar o depoimento, eu nem sei se o senhor terá informações sobre isso, caixa 2 não está necessariamente vinculada à propina no sentido de: olha, eu vou lhe dar um benefício que não é muito lícito, mas, em contrapartida, eu espero uma contribuição. Isso é propina", disse o relator.

Compra de aliados
Sobre a compra de partidos para que a coligação tivesse mais tempo na televisão, Benjamin indagou ao menos 29 vezes Alexandrino Alencar, o responsável pela negociação de R$ 21 milhões com três siglas (PC do B, Pros e PR) em menos de uma hora de oitiva. Esse foi basicamente o único tema explorado com o ex-executivo. Além desses partidos, o PDT, segundo a Odebrecht, recebeu R$ 4 milhões pelo mesmo esquema.

"Em outras palavras, segundo o que o senhor disse, só com a compra de tempo de três partidos e, portanto, de caixa 2, esse valor já superava a contribuição oficial? Não é isso?", disse Benjamin.

Os partidos negam a acusação e afirmam que apoiaram a chapa Dilma-Temer por questões ideológicas.

Os três pontos destacados dizem respeito apenas aos depoimentos de delatores da Odebrecht – os últimos a serem chamados. A Folha teve acesso às transcrições na última semana.

O processo, porém, começou em 2014, logo depois da eleição. Cerca de 50 pessoas foram ouvidas ao longo desses dois anos. Nesta segunda (24), ele entregou o relatório final do caso ao tribunal, abrindo caminho para o início do julgamento da ação.

Fonte: Folha.com

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Deputado do PMDB compra 75 passagens aéreas em um dia com dinheiro da Câmara

Mesmo com o Congresso em recesso desde o dia 22 de dezembro, a semana entre o Natal e o Ano Novo foi agitada na agência de viagens que atende à Câmara dos Deputados. Ainda que nenhum deputado federal estivesse presente, passagens aéreas eram impressas às centenas.

O motivo era a proximidade do último dia do ano. De acordo com as regras da chamada cota --um adendo aos vencimentos do deputado, destinado a reembolsos--, a verba destinada a cada parlamentar pode ser acumulada de um mês para outro, mas não de um ano para o seguinte. O dia 31 de dezembro seria o último para aproveitar o dinheiro que "sobraria" do destinado a cada parlamentar. Naquele dia, o parlamentar poderia comprar passagens aéreas até março. A data limite para o uso delas é a próxima sexta-feira (31).

Os bilhetes aéreos emitidos no dia 28 de dezembro de 2016, uma quarta-feira, em nome do gabinete do deputado Lúcio Vieira Lima (do PMDB-BA e irmão do ex-ministro-chefe da Secretaria de Governo de Michel Temer, Geddel Vieira Lima), no entanto, fugiram da média. Foram 75 passagens em nome do parlamentar ou no de seu assessor André Luiz Avelar F. Sant'Anna. Os trechos eram de Brasília para Salvador, domicílio eleitoral do deputado, e da capital baiana para o Distrito Federal. Duas passagens iam e voltavam de Brasília a Teresina (PI).

Somados os trechos, são 79.935 km, considerando a distância aérea entre as localidades. O número praticamente equivale a dar duas voltas inteiras na circunferência da Terra, que é de 40.075 km.

"Se eu não gasto a verba até dezembro, ela é perdida", afirma Lúcio Vieira Lima. "Pela legislação, eu posso tirar para mim e para o meu gabinete. Se eu não uso [o dinheiro], ele volta para a Câmara. Você vai ver que gastei até menos do que o permitido pela verba." Segundo a Câmara, o dinheiro das passagens não utilizadas pelos parlamentares volta para o caixa da Casa.

A cota parlamentar varia conforme a distância aérea e o preço da passagem. Para os deputados baianos, o valor é de R$ 39.010,85. Um parlamentar de Roraima, por exemplo, pode gastar até R$ 45.612,53 por mês --no Distrito Federal, em que não há necessidade de voo para o Estado de origem, esse dinheiro é de R$ 30.788,66. Como a verba mensal pode ser acumulada, é possível que existam estouros mensais no uso dessa cota, mas não anuais.

Lúcio Vieira Lima reconhece a emissão de todos os bilhetes. Diz apenas que dois deles, os para Teresina, estão errados no lançamento da Câmara. Eles foram tirados para outro assessor, Luciano Lustosa, que foi visitar a família no Piauí e não estaria de volta a tempo da campanha do deputado para ser vice-presidente da Câmara --ele não logrou êxito e foi derrotado ainda em primeiro turno. "Ele tinha a passagem dele para ficar mais tempo. Se voltasse antes, teria que tirar uma passagem mais cara. Eu paguei a passagem para ele ir e voltar [a tempo da eleição na Câmara dos Deputados]", diz Lúcio.

Planejamento
A decisão de comprar as 75 passagens foi tomada na última semana do ano, segundo o deputado. Sua secretária havia lhe avisado sobre um "saldo grande, R$ 200 mil" na cota parlamentar. "A secretaria falou: por que o senhor não planeja as passagens [com esse dinheiro]?", afirma o parlamentar. "Eu tinha passagem para usar na eleição da Câmara. Se não aproveitar a passagem no dia [que comprei], já era. Não volta para a minha cota parlamentar, mas a companhia devolve para a Câmara."

Segundo Lúcio Viera Lima, a cota parlamentar "é um salário direto, na verdade". De fato, é: os vencimentos do parlamentar, de R$ 33.763, permanecem intactos enquanto o deputado pede reembolsos. Em vigor desde 2009, quando as verbas indenizatórias, de passagens aéreas e postal-telefônica foram unificadas, a cota tem poucas restrições, como aluguel e fretamentos de carros e aeronaves, táxis, pedágios e estacionamentos, combustíveis e segurança.

"Em empresas privada e pública, ninguém paga [viagem de avião]. E como é que você vai? A gente ganha R$ 33 mil, o líquido dá R$ 26 mil. Se comprar passagem, aí não dá [o salário]. Carro eu acho que poderia sair tranquilamente [da cota]. Agora, passagem de avião é diferente. O cara me chama para abrir uma estrada porque fiz uma emenda [no Orçamento]. Isso aí faz parte da política. Temos que nos preocupar com a opinião pública, porque temos eleição a cada quatro anos", afirma.

Sobre as passagens, afirmou que "o preço das 75 passagens deve ter sido uma ninharia". "Se comprasse diariamente, daria umas dez passagens. Se todos pudessem fazer isso, seria ótimo." Com as compras dos bilhetes, o gabinete do deputado gastou R$ 48.695,78 naquela quarta-feira.

Não foi o único
Lúcio Vieira Lima não foi o único a utilizar o expediente no final de 2016. Além dele, cinco parlamentares fizeram compras em lotes superiores a 30 passagens aéreas em pelo menos dois dias de dezembro para que a verba do exercício de 2016 não fosse inutilizada.

O ex-ministro da Saúde de Dilma Rousseff Marcelo Castro (PMDB-PI) comprou duas passagens no dia 26, 20 no dia 27, 38 no dia 28 e outras quatro no último dia do ano --um total de 64 bilhetes. Os trechos eram entre Teresina, seu domicílio eleitoral, e Brasília. Duas passagens eram relativas ao trecho Brasília-São Luís (MA). Procurada, sua assessoria de imprensa não havia respondido até a publicação desta reportagem.

O mineiro Bonifácio Andrada (PSDB) comprou 34 passagens no dia 6/12 e outro lote idêntico em 30/12. Segundo seu gabinete, as passagens foram para uso do deputado e de seus assessores.

Ex-prefeito de Belém, Edmílson Rodrigues (PSOL-PA) comprou um lote de 18 bilhetes aéreos no dia 18/12 e, dois dias depois, outro de 20. Em nota oficial, seu gabinete afirmou que as compras fazem parte de um planejamento financeiro que "visa um uso responsável da cota parlamentar e, consequentemente, da verba pública". "Estas passagens foram compradas nestes últimos dias do ano a serem utilizadas ao longo de todo primeiro trimestre de 2017, para fins exclusivos de trabalho." Segundo o gabinete, o deputado utiliza, no mínimo, oito passagens por mês.

"As passagens do trecho Belém/Brasília podem custar até R$ 2.000 o trecho quando compradas em um prazo de menos de uma semana. Quando compradas antecipadamente, este valor pode cair para R$ 300. Foi o que aconteceu: tendo em vista datas já programadas de viagens do deputado e assessores neste trecho e até esta data, utilizamos a cota de forma inteligente e responsável. As passagens que não foram utilizadas foram canceladas e o valor retornou para a Câmara."

O vice-presidente nacional do PSDB, deputado federal Carlos Sampaio, comprou dois lotes de passagem em dezembro: 18 no dia 20 e 16 no dia 28. Segundo o parlamentar, as aquisições atenderam a uma demanda por redução de gastos --ele limita suas despesas aos trechos aéreos. "No fim do ano, quando há resíduo [da verba], posso comprar [passagem] mais barata. Minha preocupação é que não pareça que foi para um só dia: são para janeiro, fevereiro e março. Quem nos orienta nisso é o chefe de gabinete: se comprasse naquela data, sairia mais barato."

Jorge Tadeu Mudalen (DEM-SP) também adquiriu dois lotes grandes de passagem na agência de viagem da Câmara: 17 no dia 12 de dezembro e 16 uma semana depois. "O Ato 43/2009 [norma da Câmara que dispõe sobre as cotas parlamentares] me dá direito de tirar passagens com até três meses para reembolso. Tirei passagens até março, apenas nos trechos São Paulo-Brasília e Brasília-São Paulo. Não estendo para os meus assessores. Foram devolvidos para a Câmara [da cota parlamentar destinada ao deputado] R$ 92.131,81", afirmou o deputado. Após o contato da reportagem, o deputado informou que 24 passagens foram devolvidas na quarta-feira (29) --equivalentes a R$ 42.903,24.

Fonte: UOL

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Mais de um banho por dia pode fazer mal à saúde, aponta estudo

Para os brasileiros, tomar mais de um banho por dia é algo comum, porém um estudo da Universidade de Utah, nos Estados Unidos, descobriu que esse hábito pode não ser tão benéfico para a saúde. Pesquisadores apontaram que mais de um banho por dia pode desregular os ecossistemas microbianos da pele.

A pele é o principal meio de proteção do nosso corpo contra doenças e, com esse órgão afetado, ficamos muito mais vulneráveis. A pesquisa descobriu ainda que, mesmo com apenas um banho, mas utilizando alguma bucha todos os dias, o efeito prejudicial é o mesmo.

O problema está, justamente, em tentar limpar demais a pele, pois acabamos afetando diretamente as bactérias (normais!) que vivem em nosso corpo e auxiliam no sistema imunológico e na manutenção dos tecidos.

Em muitos lugares do mundo, a quantidade de banhos ao dia é bem menor que a do brasileiro, que sofre com o calor excessivo. Porém, mesmo com o calor, a recomendação dos cientistas é de apenas um banho por dia, limitando as esfoliações profundas a uma vez por semana apenas. Normalmente, sabonete neutro fazendo movimentos circulares são suficientes, de acordo com o estudo. E você, concorda?

Fonte: Minha Vida

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URGENTE: Moro condena Eduardo Cunha a 15 anos de prisão

O ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) foi condenado nesta quinta-feira pelo juiz federal Sergio Moro, responsável pelas ações da Operação Lava Jato na primeira instância, em Curitiba, a quinze e quatro meses de prisão pelos crimes de corrupção, lavagem de dinheiro e evasão fraudulenta de divisas. O processo se refere ao pagamento de propina milionária que envolveu a compra do campo petrolífero de Benin, na África, pela Petrobras, em 2011.

Na decisão, o juiz titular da 13ª Vara Federal do Paraná escreveu que Eduardo Cunha “traiu o seu mandato parlamentar” e que a sua culpabilidade é “elevada”. “A responsabilidade de um parlamentar federal é enorme e, por conseguinte, também a sua culpabilidade quando pratica crimes. Não pode haver ofensa mais grave do que a daquele que trai o mandato parlamentar e a sagrada confiança que o povo nele deposita para obter ganho próprio”, escreveu o magistrado.

O caso está nas mãos de Moro desde setembro de 2016, quando o ministro falecido do Supremo Tribunal Federal (STF) Teori Zavascki encaminhou o processo à Justiça de primeiro grau após Cunha ter o mandato cassado no plenário da Câmara dos Deputados. No mês seguinte, o juiz do Paraná determinou a sua prisão preventiva — desde então, ele está preso em Curitiba e deve continuar durante a fase recursal, segundo a decisão de hoje.

Cunha é acusado de ser o beneficiário de 1,5 milhão de dólares em relação aos negócios escusos na África. De acordo com a denúncia da procuradoria, esse montante foi “ocultado” em repasses a contas no exterior em nome de offshores ou trusts que abasteciam os cartões de crédito internacionais usados pelo parlamentar e por seus familiares.

Segundo a investigação, a Petrobras pagou 34,5 milhões de dólares por 50% do bloco de exploração à Compagnie Béninoise des Hydrocarbures (CBH), que repassou 10 milhões de dólares a empresas do lobista João Augusto Henriques. Apontado como operador do PMDB na Petrobras, também preso e réu na Lava Jato, Henriques teria sido o responsável por encaminhar a propina ao ex-parlamentar. Conforme os autos, o negócio gerou um prejuízo de 77,5 milhões de dólares à Petrobras, soma baseada em cálculos da Comissão Interna de Apuração da companhia estatal.

Eduardo Cunha sempre negou as acusações. Em interrogatório a Moro, ele disse que a venda em Benin foi um “ato de burrice” e não de corrupção e explicou que o patrimônio que mantinha fora do país foi construído no final dos anos 1980, quando, segundo ele, atuava no comércio internacional. “Os saldos foram crescendo à medida que eu fui tendo resultados no comércio exterior, eu fazia muita venda de produtos”, disse o ex-deputado.

Fonte: Veja.com

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Nordeste será a região mais prejudicada com a reforma da Previdência, dizem governadores

A reforma da Previdência Social, em tramitação no Congresso Nacional, e a renegociação das dívidas dos estados foram os principais pontos discutidos durante reunião dos governadores do Nordeste ocorrida nesta quarta-feira (29), no Palácio da Abolição, em Fortaleza.  Participaram do encontro representantes de sete dos nove estados da região. Bahia e Maranhão faltaram ao encontro.

Outra reclamação dos governadores é a de que, apesar do peso do Nordeste, eles não foram convidados a participar das discussões.  Para os governadores, o debate precisa ser aprofundado.

Atualmente, é preciso ter 65 anos (homens) ou 60 anos (mulheres) para pedir a aposentadoria por idade e 35 anos (homens) ou 30 anos (mulheres) para solicitar o benefício por tempo de contribuição. Isso pode mudar com a proposta enviada pelo governo federal ao Congresso no fim do ano passado.

O projeto prevê idade mínima de 65 anos para homens e mulheres e 49 anos de contribuição para a aposentadoria integral. Os governadores discordam e afirmam que a região Nordeste será a região mais prejudicada com a medida, principalmente para os trabalhadores rurais.

“Você não pode tirar o direito de as pessoas se projetarem para uma aposentadoria. A proposta que está no Congresso, de certa forma, retira isso. Segundo, você não pode confundir um sistema previdenciário que tem uma parte que é benefício assistencial. Você não pode achar que um trabalhador rural vai ter a capacidade de chegar aos 65, contribuir durante 49 anos para poder se aposentar de forma integral, que é um salário mínimo. A Reforma peca por achar que a previdência é um luxo. Previdência é um direito”, defende o governador da Paraíba, Ricardo Coutinho.

O presidente Michel Temer havia sinalizado que a reforma da Previdência não trataria da situação dos servidores dos estados e municípios, que as mudanças valeriam apenas para servidores federais e a iniciativa privada. Ocorre que governadores e prefeitos alegam não ter força política para fazer mudanças em seus próprios regimes. Só em 2016, o rombo nas previdências estaduais chegou a R$ 90 bilhões. Para os governadores nordestinos, os trabalhadores da região seriam os maiores prejudicados, por manter na região 14% do total de aposentados do país.

A crença de que a reforma da Previdência é necessária vem aliada à necessidade de priorizar investimentos para o crescimento econômico do Nordeste. "Na reunião do Nordeste aqui em Fortaleza, em primeiro lugar disse: a prioridade é emprego. Se é emprego, precisamos colocar todas as nossas energias para ter uma proposta que seja capaz de dar conta de aumento da capacidade de investimento. E é isso que vamos cobrar do Governo Federal e em medidas junto ao Congresso Nacional", afirma Wellington Dias, governador do Piauí.

O Governo Federal propõe agora que eles voltem para a reforma da Previdência, mas de uma forma diferente: haverá um prazo, que poderá ser de seis meses ou mais, para aprovar mudanças em seus regimes de previdência. Caso não façam a própria reforma, a ideia é trazê-los para as regras gerais. Isso seria incluído no texto da reforma.

Renegociação das Dívidas
A discussão, que se estendeu durante toda a manhã e início da tarde, também tratou de incentivos fiscais, liberação do Bolsa Estiagem, suspensão do pagamento das dívidas dos agricultores atingidos pela seca, celeridade na liberação de recursos emergenciais de enfrentamente à seca e, especialmente, a renegociação da dívida dos estados junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social – o BNDES.

Segundo os governadores, a Região Nordeste deve se beneficiar caso o Governo Federal acelere o processo de renegociação das dívidas. "Quem mais se beneficiou com empréstimos que deviam à União foram estados como São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Minas Gerais. Só esses quatro estados detêm quase 85% da dívida pública. Se você pegar todos os estados do Nordeste, é praticamente 6% da dívida com a União", afirma o governador do Ceará, Camilo Santana.

Camilo Santana cobra também a celeridade na renegociação das dívidas. "A Lei dizia que, além dos financiamentos devidos à União,  os financiamentos devidos ao BNDES também seriam negociados e, até hoje, não foi posta em prática essa negociação. É isso que estamos cobrando aqui."

Os sete governadores presentes divulgaram, no fim do encontro, a Carta de Fortaleza. Veja na íntegra:

"Carta de Fortaleza

Pelo crescimento econômico e emprego no Nordeste

Reunidos na cidade de Fortaleza (CE), no dia 29 de março de 2017, os governadores do Nordeste debateram a situação fiscal, previdenciária e social que aflige as populações dos estados nordestinos. A partir de uma análise sobre os números do chamado “déficit da previdência”, ficou evidenciado a necessidade de discutir e propor uma solução para o problema que não penalize os mais pobres e as mulheres.

O sistema previdenciário brasileiro envolve uma parte significativa de seguridade social, que é responsável por garantir uma vida mais digna a milhões de brasileiros. Portanto, existe concordância com a necessidade de implantar medidas para reformar a previdência brasileira, mas preservando a cidadania, o bem-estar social, protegendo especialmente os trabalhadores rurais, as mulheres e o acesso aos Benefícios de Prestação Continuada (BPC).

No encontro, foi apresentada uma proposta que consegue equilibrar a previdência dos Estados e, ao mesmo tempo, minimizar o grave problema fiscal do pacto federativo brasileiro. Todos os Governadores presentes firmaram um pacto em defesa da redistribuição das “contribuições sociais” - PIS, Cofins, CSLL -  com estados e municípios. É uma saída plenamente possível e responsável que reequilibra as contas públicas dos estados nordestinos e possibilitará a retomada imediata de investimentos públicos. Nos últimos 50 anos houve uma redução de 40% na participação dos estados do chamado “bolo tributário”.

A Constituição de 1988 descentralizou despesas – saúde, segurança e educação, principalmente –, porém manteve a concentração da receita na União. O processo de aumento de impostos no Brasil – tão criticado por vários setores da sociedade – se deu nas chamadas contribuições sociais, que não são repartidas com estados e municípios. Agora, é o momento oportuno para construir uma proposta que promova o desenvolvimento sustentável e inclusivo.

Além destes dois pontos centrais, foram elencados como matéria importante para o Governo Federal deliberar imediatamente:

a) A obtenção imediata do alongamento das dívidas do BNDES sem diferenciação de fontes, incorporando todas as linhas de financiamento;

b) Liberação dos empréstimos já autorizados em 2016;

c) a convalidação dos incentivos fiscais, fazendo a transição para um sistema que acelere o crescimento econômico das regiões Norte-Nordeste;

d) Apoio à Emenda Constitucional que autoriza a securitização da Dívida Ativa do setor público brasileiro;

e) O não contingenciamento das obras hídricas no orçamento do Governo Federal;

f) Ampliar as fontes de financiamento à saúde, assegurando aos menos favorecidos o direito garantido pela Constituição Federal;

g) Liberação da bolsa estiagem e também a suspensão dos pagamentos das dívidas dos agricultores afetados pela seca;

h) Garantir a imediata realização dos leilões de energia solar e eólica suspensos em dezembro de 2016, e apoio a projeto para partilha das receitas de Energias Renováveis beneficiando estado e município da origem da energia;

Os Governadores entendem que estas medidas são essenciais para a retomada rápida do processo de geração de emprego e redução das desigualdades no Nordeste.

Camilo Santana
Governador do Estado do Ceará

Paulo Câmara
Governador do Estado de Pernambuco

Robinson Faria
Governador do Estado do Rio Grande do Norte

Ricardo Coutinho
Governador do Estado da Paraíba

Wellington Dias
Governador do Estado do Piauí

Renan Filho
Governador do Estado de Alagoas

Belivaldo Chagas
Vice-Governador do Estado do Sergipe"

Fonte: G1

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Teste “Qual Celebridade Você Se Parece?” é um risco para segurança, diz empresa de segurança digital

Os especialistas em segurança da Kaspersky Lab divulgaram um aviso sobre o teste “Qual Celebridade Você Se Parece?”, que está circulando nos últimos dias pelo Facebook. O gancho para atrair usuários é mostrar com qual celebridade a pessoa se parece e faz com que o usuário compartilhe informações pessoais com a empresa criadora do teste. Lembrando que todos os testes que exigem seus dados são um risco.

Para realizar o teste, a empresa Vonvon solicita clicar em “Conectar-se ao Facebook” para ver o resultado. Ao fazer isso, uma janela indica o acesso ao teste e, ao fazer isso, a empresa recebe as informações públicas do perfil do usuário (incluindo nome, foto do perfil, idade, sexo, idioma, país e outras informações públicas), lista de amigos, e-mail, fotos, etc. Uma vez que estas condições são aceitas, o aplicativo carrega as fotos de perfil da conta Facebook e pede para o usuário escolher uma para encontrar sua suposta semelhança com uma celebridade.

Segundo a pesquisa "Você é um especialista em cibernética?" da Kaspersky Lab, um surpreendente 63% dos entrevistados diz não ler o contrato de licença antes de instalar um novo aplicativo em seu dispositivo, e um em cada cinco pessoas (20%) nunca leu as mensagens para instalar aplicativos; apenas clicam em "Próximo" e "Concordo", sem entender o que estão autorizando.

Na verdade, alguns aplicativos podem afetar a privacidade do usuário, instalar outros apps ou mesmo alterar a configuração do sistema operacional de um dispositivo de forma completamente legal já que usuário clicou em “aceito” durante o processo de instalação.

"Hoje em dia é muito comum que usuários de redes sociais cliquem em jogos e apps sem pensar sobre os riscos envolvidos. Muitas vezes, estes são usados como um gancho para obter permissão para acessar informações confidenciais de usuários e outras pessoas – como contatos, mensagens privadas, localização, etc., para fins comerciais", diz Roberto Martinez, analista de segurança da Kaspersky Lab. "Ao permitir esse acesso, você deve se fazer algumas perguntas importantes, como: quais informações foram solicitadas, essa informação é necessária para esse aplicativo e o que eles podem fazer com essa informação”.

A política de privacidade da empresa Vonvon diz que os dados recolhidos em seus jogos e aplicativos são usados para promover seus produtos via e-mail e para outros propósitos de marketing, que não são especificados. Ele também indica que as informações recebidas podem ser transferidas para outras empresas ou indivíduos com objetivo de "otimizar seus serviços e funcionamento do site".

Em 2015, suas políticas de privacidade foram questionadas após o lançamento do teste “Quais Palavras Você Mais Usou No Facebook Esse Ano?”, que atraiu mais de 17 milhões de usuários. A partir daí, a empresa tem limitado as informações que solicita aos usuários.

Para evitar que suas informações sejam usadas e até mesmo compartilhado por empresas, a Kaspersky Lab oferece aos usuários as seguintes dicas para proteger seus dados pessoais destes perigosos:
  • Não aceite todos os convites para jogos e aplicativos que aparecem nas redes sociais;
  • Leia atentamente as condições e informações ao utilizar apps de jogos e testes;
  • Verifique frequentemente as configurações dos aplicativos em sua conta do Facebook, eliminando aqueles não utilizados, além de se certificar que os apps tenham acesso a uma quantidade mínima de dados;
  • Como você pode compartilhar informações de seus amigos quando você concorda em compartilhar sua lista de amigos, os apps também podem compartilhar suas informações. Certifique-se de alterar as configurações para controlar as categorias de informações que as pessoas podem compartilhar de você.

Fonte: Diário do Nordeste

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Governo Temer anuncia alta de tributos e corta R$ 42,1 bilhões em gastos

A equipe econômica do governo Michel Temer anunciou nesta quarta-feira (29) uma série de medidas, de aumento da arrecadação e de corte de gastos, para fechar o buraco de R$ 58,2 bilhões no orçamento e tentar atingir a meta fiscal fixada para 2017, que é de déficit de R$ 139 bilhões.

As medidas anunciadas foram:
  • Bloqueio de R$ 42,1 bilhões em gastos públicos
  • Receita extra com a reoneração da folha de pagamento: R$ 4,8 bilhões
  • Receitas extras com relicitação de 4 hidrelétricas: R$ 10,1 bilhões
  • Receita extra com a equiparação da alíquota de IOF de cooperativas de crédito, com a cobrada de bancos: R$ 1,2 bilhão

As medidas foram divulgadas pelos ministros da Fazenda, Henrique Meirelles, e do Planejamento, Dyogo Oliveira.

A previsão do governo é que a reoneração da folha de pagamento de alguns setores vai garantir uma arrecadação adicional de R$ 4,8 bilhões em 2017.

O governo também decidiu incluir no orçamento receitas extras de R$ 10,1 bilhões com a relicitação de 4 usinas hidrelétricas que estão retornando para o controle da União.

Entretanto, os recursos de precatórios (débitos decorrentes de decisões judiciais), de R$ 8,6 bilhões, não puderam ser considerados.

Para elevar a tributação sobre a arrecadação da folha de pagamentos, o governo vai editar uma medida provisória. Porém, embora a MP tenha vigência legal imediata, a alta de tributos poderá ser implementada somente no começo de julho.

É que, para elevar a tributação, nesse caso, o governo tem de aguardar 90 dias – a chamada noventena. A expectativa de arrecadação com a medida, em 2017, é de R$ 4,8 bilhões.

O buraco de R$ 58,2 bilhões no orçamento de 2017 foi provocado, principalmente, pela queda na previsão de crescimento da economia brasileira neste ano (alta do PIB de 1,6%, que constava na peça orçamentária, para um crescimento menor: de 0,5% de crescimento), mas também foi resultado de um aumento de despesas federais.

Corte de gastos
O bloqueio inicial de R$ 42,1 bilhões no orçamento deste ano, anunciado nesta quarta-feira pelo governo, é maior do que o efetuado em 2016 – quando somou R$ 23,2 bilhões em um primeiro momento (depois o valor foi ampliado). Entretanto, ficou abaixo do corte de gastos anunciado em 2015 - de R$ 66,9 bilhões, o maior da história.

O governo informou que o bloqueio total de R$ 42,1 bilhões, será dividido em:
  • Corte de gastos dos Ministérios: R$ 20,1 bilhões
  • Programa de Aceleração do Crescimento (PAC): R$ 10,5 bilhões
  • Emendas parlamentares obrigatórias: R$ 5,4 bilhões
  • Emendas não obrigatórias: R$ 6,1 bilhões

Desoneração da folha começou em 2011
Apesar de ter eliminado a possibilidade de a maior parte dos setores da economia poder contar com tributação menor na folha de pagamentos, o ministro Meirelles não considerou que houve aumento de impostos.

“Essa medida não é considerada de fato um aumento de impostos. É a eliminação de uma opção adotada pelo governo anterior e que não funcionou. Não é um aumento de impostos”, disse a jornalistas.

A desoneração da folha de pagamentos começou em agosto de 2011, em um pacote de bondades lançado pela então presidente Dilma Rousseff. O objetivo era estimular a geração de empregos no país e melhora a competitividade das empresas brasileiras.

Entre 2012 e 2016, a renúncia fiscal com a desoneração foi de R$ 77,9 bilhões, segundo dados da Receita Federal. Atualmente, cerca de 40 mil empresas de mais de 50 setores da economia se beneficiam do programa.

Naquele momento, além de desonerar a folha, o governo também manteve IPI baixo para material de construção, máquinas e equipamentos para a produção, caminhões, veículos comerciais leves e anunciou mais agilidade no ressarcimento de exportadores.

A medida consistia na substituição da alíquota da contribuição patronal do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) para os setores contemplado, que era de 20%, por uma tributação sobre o faturamento das empresas - fixada a partir de 1,5% - mas depois passou a ser de 1% a 2%, dependendo do setor.

A redução de tributos sobre a folha de pagamentos começou com poucos ramos de atividade beneficiados em 2011 (apenas quatro), mas foi crescendo com o passar do tempo e atingiu, em 2014, 56 setores da economia.

A renúncia fiscal em 2015, com a desoneração da folha de pagamentos, somou R$ 24,14 bilhões. O INSS, porém, não teve suas contas impactadas, uma vez que os valores eram compensados pela Secretaria do Tesouro Nacional.

No ano retrasado, diante do aumento da renúncia fiscal (recursos que deixam de ingressar nos cofres públicos, o então ministro da Fazenda, Joaquim Levy, anunciou uma revisão da medida. Na ocasião, ele avaliou que a "brincadeira" da desoneração se mostrou "extremamente cara". Em 2016, após a mudança no formato da desoneração, a renúncia fiscal caiu para R$ 14,53 bilhões.

Por meio de medida provisória, o governo subiu a alíquota sobre o faturamento sobre a receita bruta, que substitui a contribuição previdenciária, de 1% para 2,5% e, para euem tinha alíquota de 2%, a alíquota subiu para 4,5%. A empresa que quisesse poderia voltar a pagar os 20% de contribuição previdenciária.

Fonte: G1

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Oposição derrota Temer e rejeita cobrança de pós-graduação nas universidades públicas

A Câmara dos Deputados rejeitou nesta quarta-feira (29), em segundo turno, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que permitiria às universidades públicas a possibilidade de cobrar mensalidade de cursos de extensão e pós-graduação lato sensu.

Por se tratar de uma emenda à Constituição, o projeto precisava do apoio de, pelo menos, três quintos dos deputados (308 dos 513), mas recebeu 304 votos a favor. Ao todo, 139 deputados foram contra o texto e dois se abstiveram. Com isso, a PEC será arquivada.

Entenda a PEC
A proposta, aprovada em primeiro turno pela Câmara em outubro de 2015, previa alteração no Artigo 206 da Constituição.

Conforme a PEC, esse artigo passaria a prever que o princípio da gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais não se aplica nos casos de pós-graduação lato sensu e cursos de extensão. Nesses casos, caberia à direção da universidade decidir sobre cobrar ou não mensalidade dos alunos.

Atualmente, algumas universidades que cobram mensalidade são alvos de processos judiciais que questionam a legalidade desse tipo de procedimento.

A sessão
Deputados que integram a base de apoio do governo do presidente Michel Temer trabalharam para que a PEC fosse aprovada, enquanto parlamentares da oposição buscavam votos para que a proposta fosse rejeitada.

Durante a sessão, o líder do PSOL, Glauber Braga (RJ), por exemplo, disse que os deputados não poderiam "brincar com algo que é muito sério".

"Vai se passar a mensagem de que a educação pública não tem que ser gratuita. Isso é absurdo", disse.

Fonte: G1

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Juazeiro do Norte (CE): Receita Federal investiga sonegação de R$ 42,5 mi

Com o objetivo de combater a omissão de rendimentos e sonegação de impostos e contribuições por empresas prestadoras de serviços e fornecedoras de bens às prefeituras do Estado, a Delegacia da Receita Federal deste município iniciou a primeira operação do Ceará em combate a estas práticas. Segundo os auditores-fiscais que estão coordenando a operação, 81 empresas de 49 municípios do Estado venderam produtos ou prestaram serviços em valores que somam aproximadamente R$ 500 milhões nos últimos três anos. Deste montante, cerca de R$ 400 milhões em receitas foram omitidos por essas empresas causando uma sonegação estimada em R$ 42,5 milhões em tributos.

"Essas empresas atuam em todo o território cearense", pontua o delegado da Receita Federal em Juazeiro do Norte, Marcos Alexandre Lucena da Costa. Conforme explica, o fisco também esta investigando a movimentação financeira das empresas, notas fiscais de compras e movimentação de vendas com cartões de crédito.

"O valor sonegado por elas pode ultrapassar os R$ 50 milhões, quando se leva em consideração que muitas destas empresas, além de receberem das prefeituras, também negociam com particulares", acrescentou Marcos Alexandre.

O auditor destaca que os valores em questão podem se elevar consideravelmente, "caso os contribuintes não busquem a autorregularização antes de serem autuados pela Receita Federal, já que, neste caso, os valores apurados em fiscalização são agravados em 75%, 112,5%, 150% ou mesmo 225%, este último nos casos em que o auditor-fiscal constate evidente intenção de fraude".

Além da omissão de receitas, continua Marcos, "alguns contribuintes foram selecionados para análise por terem se utilizado de percentuais incorretos de presunção de lucro e base de cálculo da CSLL, informação incorreta da receita bruta acumulada nos 12 meses anteriores, informação de imunidades inaplicáveis ao tipo de contribuinte/receita ou permanência indevida no Simples Nacional após atingido o teto de receitas estabelecido para este regime".

Marcos Alexandre destaca que o órgão tem incentivado sobremaneira a busca da autorregularização por parte dos contribuintes, notificando as empresas e abrindo oportunidades para que omissões ou erros cometidos sejam corrigidos pelo próprio contribuinte. Ressalta-se que é de interesse dessas empresas manter a regularidade fiscal para continuar contratando com o poder público.

"Já há alguns anos, a Receita tem buscado provocar uma mudança no comportamento do contribuinte, principalmente nas empresas que prestam serviços à prefeituras e que não declaram de forma correta suas movimentações. Elas tentam se esquivar o máximo possível do fisco, mas acreditamos que, com uma fiscalização mais próxima, acompanhando de perto as movimentações, quase que em tempo real, as irregularidades tendem a diminuir", explica o auditor. Para ele, o grande problema encontrado tem sido o fechamento dessas empresas em curto espaço de tempo.

"Essas empresas geralmente fecham num tempo muito curto, em dois, três anos elas encerram o CNPJ e tentam se esquivar dos impostos. Nosso objetivo é evitar toda e qualquer prática ilícita e, ao verem que a Receita está atenta, naturalmente essas empresas vão buscar trabalhar dentro da legalidade", finaliza Marcos Alexandre.

Operação
Segundo a Receita Federal, o levantamento dos dados teve por base informações de pagamentos realizados por todas as 184 prefeituras do Estado do Ceará, e abrangeu contribuintes localizados na área de atuação da Delegacia da Receita Federal em Juazeiro do Norte.

Esta área abrange as regiões do Cariri, Centro Sul, Vale do Salgado e municípios dos Sertões dos Inhamuns e Quixeramobim, assim com cidades do Vale do Jaguaribe. A operação iniciada nesta semana não tem prazo para encerrar.

Montante
500 milhões de reais foi o valor dos produtos vendidos ou serviços prestados às prefeitura por parte das empresas alvo da investigação da Receita Federal

ANDRÉ COSTA
COLABORADOR

Fonte: Diário do Nordeste

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Windows 10 será atualizado com Paint em 3D; veja outras novidades

Windows 10 vai ganhar uma nova versão do programa Paint que consegue criar e editar objetos em 3D. A mudança faz parte da próxima atualização do sistema operacional, programada para acontecer a partir de 11 de abril, e que também conta com o bloqueio do computador à distância e um botão que salva de uma vez todas as abas abertas no navegador Microsoft Edge.

Todas as novidades de abril/17 para o Windows 10:
  • Paint com edição de objetos em 3D
  • Função que conecta smartphone a PC e bloqueia computador quando usuário se afasta
  • Botão que salva e fecha todas as abas abertas no navegador Microsoft Edge
  • Ajuda da Cortana para pesquisas nas abas do Edge
  • Aplicativo de vídeos e séries com PIP, aquela janela menor que fica sobre as outras
  • Teclado de emojis
  • Modo jogo: faz o computador priorizar o processamento de games
  • Integração com o Beam, plataforma de transmissões online da Microsoft

Este é o terceiro pacote de mudanças para o Windows 10 desde seu lançamento em julho de 2015. Assim como os outros, é gratuito para usuários do sistema.

Chamada de atualização para criadores, a novidade sucede a atualização de 1 ano do Windows 10, lançada em agosto de 2016, que incluiu uma versão em português do Brasil da assistente pessoal Cortana e a autenticação no PC por biometria (impressão digital ou reconhecimento facial).

3D para novatos
Com a atualização do Windows 10, o Paint ganha uma nova dimensão e agora permite criar e editar objetos em três dimensões, com profundidade. As ferramentas são básicas, como o Paint original. Mas a ideia é que você possa desenhar à mão livre um item qualquer, como um quadrado, que ele será tridimensionalizado pelo software. A partir daí, é possível girar o objeto e editá-lo.

O Paint 3D vem também com ferramentas de figuras geométricas, como cubos, esferas, etc., e um acervo de modelos prontos em um repositório online, o Remix 3D. Por lá dá para baixar e personalizar itens mais complexos disponibilizados pela Microsoft e por outros usuários.

De acordo com a companhia, o Paint 3D salva seus arquivos nos formatos .fbx, usado em programas de arquitetura, como o AutoCAD; e .3mf, para impressões em 3D, um dos focos da Microsoft com a nova versão do software.

Não vem zoar meu Facebook
Com a atualização de 1 ano, o Windows 10 passou a contar com autenticação biométrica e aceitar impressões digitais e reconhecimentos faciais como senha. Mas isso ainda não impede aquele colega de trabalho de postar impropérios em seu perfil no Facebook quando você não está na mesa.

A atualização para criadores, por sua vez, adiciona uma função chamada bloqueio dinâmico. Para ativá-la, o usuário conecta seu smartphone via Bluetooth ao computador. Assim, o PC é bloqueado automaticamente a cada vez que você se afastar do PC – caso esteja com o celular em mãos, é claro.

A área de segurança do Windows 10 também ganhou outras duas novidades. O Windows Defender agora tem uma interface mais amigável e similar aos softwares de anti-vírus e firewall que estamos acostumados.

Enquanto que o Windows Defender ATP é uma central de alertas bastante visual que consegue identificar e rastrear possíveis ameaças na rede. O recurso, porém, é mais voltado a empresas e indústrias.

Feche essas abas
O Microsoft Edge, substituto do Internet Explorer, ainda busca seu lugar no desktop do povo, mas duas novas funções podem ajudá-lo na missão. A primeira é um botão que salva e fecha todas as abas abertas no navegador. A opção é boa para:

1. economizar memória do computador; e
2. ajudar no gerenciamento de todas aquelas notícias que você mantém salvas no navegador, mas nem sempre tem tempo (ou paciência) de ler.

A segunda é a possibilidade de selecionar trechos de textos, ou até imagens, e pedir para a Cortana fazer buscas na mesma aba, sem ir até o Bing... quer dizer, o Google, né.

Fonte: G1

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Contra, Renan chama projeto de terceirização de “boia fria.com” e lidera racha no PMDB

A aprovação na Câmara da polêmica lei que libera a ampla terceirização causou um racha dentro do PMDB. Após a base aliada do Governo Michel Temer conseguir ressuscitar um projeto de lei proposto há 19 anos e passar o texto com um placar folgado na semana passada, o líder do partido, Renan Calheiros, assinou junto a nove senadores do PMDB um manifesto contra a sanção do projeto de lei.

Segundo a nota dos senadores, o texto aprovado pela Câmara precariza as relações de trabalho, derruba a arrecadação, revoga conquistas da CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) e piora a perspectiva da aprovação da Previdência. "A bancada discutiu bastante a terceirização e pela maioria dos presentes assinou uma nota pedindo a Temer que não sancione [a lei], porque, como está, irá precarizar as relações de trabalho", disse Calheiros a jornalistas após reunião com os senadores.

Para Calheiros, que afirmou não ser o articulador da carta, a melhor solução "é regulamentar os terceirizados, mas colocando um limite", já que ele é contra a terceirização da atividade-fim das empresas. "Na crise, ela [a lei] vai precarizar as relações de trabalho, a terceirização é o boiafria.com, isso é retroceder", disse. Além dele, a nota foi assinada por Marta Suplicy (SP), Kátia Abreu (TO), Eduardo Braga (AM), Elmano Ferrer (PI) Rose de Freitas (ES), Hélio José (DF), Simone Tebet (MS), Waldemir Moka (MS).

STF pede esclarecimentos à Câmara
Em outra frente, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Celso de Mello notificou a Câmara dos Deputados, nesta terça-feira, para dar explicações sobre lei que trata da terceirização aprovada na semana passada. A decisão é uma resposta aos pedidos do senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) e do deputado federal André Figueiredo (PDT-CE), que entraram com ações questionando a tramitação do projeto. "Entendo prudente solicitar, no caso, prévias informações ao órgão apontado como coator", escreveu o ministro.

Os parlamentares sustentam que a Câmara não poderia dar andamento ao projeto após um pedido feito pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em 2003, para que a matéria fosse retirada de pauta. O despacho de Celso de Mello, no entanto, não paralisa a tramitação do Projeto de Lei (PL) 4.302/98, que já pode ser sancionado pelo presidente Temer.

A proposta aprovada pela Câmara é amplamente defendida pelos empresários, que afirmam que a existência de uma lei sobre o assunto é fundamental para garantir a segurança jurídica deles e dos trabalhadores. Como não há uma lei específica para a terceirização, o tema vem sendo regulado pelo Tribunal Superior do Trabalho através da súmula 331, de 2003.

Nesta terça-feira, o presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE) também se disse favorável a sanção por Temer do projeto aprovado na Câmara, mas afirmou que outro projeto sobre a terceirização que tramita no Senado continuará o rito normal na casa. O texto será enviado para análise de uma ou mais comissões permanentes. No entanto, ainda não há previsão de quando a proposta será apreciada pelo Senado.

Uma fonte do Palácio do Planalto disse à agência Reuters, nesta semana, que parte do Governo considera a versão de terceirização aprovada pela Câmara "dura demais" e que o presidente estaria preocupado com o "desgaste público" com a medida. O projeto aprovado traz apenas três salvaguardas aos trabalhadores terceirizados, enquanto o que tramita no Senado traz um número bem maior.  No dia 15 de março, milhares de pessoas foram as ruas protestar contra a terceirização irrestrita e a Reforma da Previdência.

Uma das principais diferenças entre as propostas de terceirização é que, na aprovada pela Câmara, a responsabilidade por direitos trabalhistas seria principalmente da empresa terceirizada. Já no texto do Senado, essa responsabilidade seria dividida com a empresa onde o terceirizado trabalha. O relator do projeto no Senado, o oposicionista Paulo Paim (PT-RS), também apresentou nesta terça-feira um relatório em que pede que seja vedada a possibilidade das empresas terceirizarem a "atividade -fim". Assim, uma escola não poderia terceirizar, por exemplo, seus professores.

"O mais importante é que eu não permito a terceirização das atividades-fim. Eu destaco no meu relatório também que o trabalhador terceirizado precisa receber todos os direitos dados aos outros trabalhadores, o que está garantido na CLT e na Constituição", afirmou Paim ao EL PAÍS.

O senador petista disse ainda que está disposto a negociar e que gostaria de definir o tema até o início de maio. "Falei para o presidente do Senado que podemos tentar construir um acordo. Acho que podemos fazer esse debate no mês de abril. Assim chegamos ao primeiro de maio com essa questão resolvida, regulamentando a questão desses 15 milhões de trabalhadores irregulares", afirmou o petista que ressaltou que "até o presidente da República está dizendo que este projeto da Câmara é muito forte". Temer tem 15 dias úteis para sancionar ou vetar a proposta aprovada pelos deputados na semana passada.

Fonte: El País

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12 coisas que as redes de fast food jamais nos dirão

Não adianta, por mais que muitos nutricionistas aleguem que a comida das redes de fast food não faz bem à saúde, a maioria das pessoas não resiste e vez ou outra se deixa vencer pela tentação.

Trazemos hoje 12 truques que essas empresas usam para chamar a atenção dos clientes e vender o máximo possível.

1. Todos os pratos têm o mesmo sabor
Você já percebeu que os diferentes pratos têm praticamente o mesmo sabor? Preste atenção. Isso porque essas empresas sabem que as pessoas gostam de comidas com diferentes toques de sabor: salgado, doce, apimentado, etc. A comida das redes de fast food está equilibrada para que possa satisfazer todas essas necessidades ao mesmo tempo.

2. O hambúrguer é preparado praticamente na hora
Em geral, nas redes de fast food o hambúrguer é preparado em apenas 30 segundos. A carne fica congelada e é ’preparada’ na hora.

3. Você quase não precisa mastigar
Outro truque que as empresas usam e que nos fazem comer mais é a pouca necessidade de mastigação. Segundo pesquisas, as pessoas acima do peso mastigam em média 12 vezes antes de engolir e as pessoas magras mastigam cerca de 15 vezes. Quando menos mastigamos, menor a sensação de saciedade e portanto maior a quantidade de comida ingerida.

4. As cores estimulam o apetite
As cores vermelha e amarela, frequentes nas cadeias de fast food, combinam entre si e provocam um desejo subconsciente nas pessoas de entrar e pedir algo para comer. Isso é chamado por algumas pessoas de ’teoria do ketchup e da mostarda’, as cores que fazem com que as pessoas comam impulsivamente.

5. O objetivo é vender o máximo possível
Está comprovado que é mais difícil recusar algo quando o objeto é oferecido diretamente. Em 85% dos casos, as pessoas pedem mais do que a intenção inicial quando os funcionários oferecem algum tipo de complemento. Além disso, os funcionários são instruídos a não usar a palavra ’não’, e sempre formulam as perguntas com frases do tipo: "Batata grande acompanha?".

6. Um refrigerante médio é, na verdade, um refrigerante grande
A maneira mais simples de melhorar as vendas de bebidas é aumentar o volume/tamanho de cada porção. As pessoas subconscientemente escolhem a opção do meio que, graças ao truque, não é pequena. Além disso, se o cliente não especifica o tamanho desejado, o caixa sempre escolhe a maior alternativa, seja de batata frita seja de refrigerante.

7. As marcas de grelhado são uma ilusão
A ideia de que a carne acabou de sair da grelha é uma ilusão. As marcas na carne são uma mentira e só fazem com que ela pareça mais chamativa. Este ’desenho’ é fabricado antes de a carne ser congelada. Os aromatizantes que cheiram a fumaça ajudam a complementar a ilusão.

8. As saladas não são tão inofensivas
No menu de muitas redes de fast food há opções de saladas saudáveis. Em geral, elas vêm acompanhadas de ingredientes que contêm muitas calorias. Além disso, costumam usar um aditivo no alface que está longe de ser 100% natural.

9. O café não dá energia
Muitas redes oferecem cafés em copos de poliestireno ao invés de papel. Um dos componentes que podem ser liberados na bebida afeta o sistema nervoso e pode causar depressão e problemas de concentração. Portanto, se possível opte sempre pelo café em copos de papel.

10. Ovos nem sempre são ovos
Ovos oferecidos em pratos de café da manhã ou como complemento contêm ovos e uma ’mistura’ feita com glicerina, dimetilpolisiloxano e um aditivo, o E552 (silicato de cálcio). Portanto, se quiser preparar um bom ovo mexido, é melhor ficar em casa.

11. O refrigerante é diferente do que vem nas garrafas
Muitas pessoas perceberam que os refrigerantes das redes de fast food são diferentes dos que compramos no supermercado. O sabor, em teoria, é praticamente o mesmo, mas o ’xarope’ é misturado com água no próprio restaurante, fazendo com que a bebida tenha um sabor mais ’fresco’.

12. Não leve comida para casa
Se você quiser comer em uma rede de fast food, não compre e leve para comer em casa. A vida útil dos alimentos costuma ser muito curta. As batatas, por exemplo, ficam frescas apenas durante 5 minutos, depois já começam a perder o sabor. O hambúrguer até vive um pouco mais, mas não durante muito tempo.

Fonte: Incrível

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Michael Sembello - Maniac




Consumidor do CE terá desconto na conta de energia em abril

O consumidor cearense vai ter um "desconto" nas contas de energia elétrica no mês de abril. O desconto de 13,95% é para compensar os consumidores pela cobrança indevida de um encargo voltado a remunerar a usina de Angra 3. O anúncio foi feito nesta terça-feira (28) pela  Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

De acordo com a agência, no total deverão ser devolvidos R$ 900 milhões cobrados nos últimos meses por meio do encargo, inserido nas contas de luz desde o ano passado de maneira indevida, já que Angra 3 ainda não entrou em operação.

A Aneel informou que o valor de R$ 1,8 bilhão, apontado anteriormente, se referia à estimativa do total que seria cobrado caso o encargo fosse cobrado de todos os consumidores pelo período de um ano, o que não ocorreu. Boa parte das distribuidoras cobrou o encargo por um período curto. Por isso, diz a Aneel, a devolução será de cerca de R$ 900 milhões.

A compensação pela cobrança irregular será feita de uma só vez e em forma de desconto no valor da conta de luz de abril. O desconto vai variar de R$ 0,347 a R$ 8,342 para cada 100 kWh, o que equivale a uma redução de 2% a 20% das contas.

Como as distribuidoras de energia fecham as contas em períodos diferentes do mês, em alguns casos o consumidor poderá ter o abatimento também em maio, segundo a Aneel. As distribuidoras terão que informar, no boleto da conta de luz, o valor do desconto.

Angra 3
No início do mês, a Aneel admitiu que, por conta de uma falha, os consumidores acabaram pagando R$ 1,8 bilhão a mais nas contas de luz ao longo de 2016. Nesta terça, entretanto, a agência informou que o valor cobrado indevidamente deve girar em torno de 50 a 55% do valor estimado inicialmente.

Essa cobrança extra ocorreu pela inclusão indevida nas contas de luz de um encargo destinado a remunerar a usina nuclear de Angra 3. Esse encargo, porém, não deveria ter sido cobrado por que a usina ainda não entrou em operação.

Segundo a agência, o erro foi baseado em informações da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), que é quem informa qual energia de reserva pode ser usada. A cobrança indevida veio à tona porque o presidente do Instituto de Cidadania de Formosa (GO), Geraldo Lobo, ingressou com uma ação popular questionando o cálculo da conta de luz.

Fonte: G1

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