Artista do Crato recebe convite de Madonna para pintar mural na África e é destaque no Fantástico



O Fantástico foi no Crato, no Ceará, conhecer quem é o artista que está desenhando nas paredes da cidade: o Wanderson Petrova. Ele tem 24 anos e pinta desde pequenininho. Fã de Madonna, não demorou muito e as paixões da infância passaram a colorir outras paredes. Nas pinturas tem paisagens, pássaros, flores, borboletas e Madonnas! Veja no vídeo como a estrela da música conheceu a arte do brasileiro e fez um convite muito especial.

Fonte: G1

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Polícias Militar e Civil do CE ganham 305 viaturas com nova padronização

O Governo do Ceará investiu em nova frota de viaturas das polícias Civil e Militar. O POVO Online apurou que 305 viaturas já foram adquiridas e estão recebendo novo layout. Dessas, 65 são para a Polícia Civil e 240 para a Polícia Militar.

O Governador Camilo Santana e o secretário de Segurança, André Costa, presenciaram a adesivagem dos novos veículos. A SSPDS informa que os carros, de modelo Duster, devem ser entregues em breve.

"Segurança é algo que precisa estar 24 horas olhando, analisando, investindo", disse o governador na tarde desta sexta-feira, 7. "Este mês vamos entregar as novas viaturas, estamos só aguardanmdo adesivagem dos carros".

O POVO Online apurou que o Governo investiu R$ 22 milhões na nova frota.

Fonte: O Povo

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Crítica às reformas de Temer, CNBB pretende levar o tema a missas e comunidades

Reformas como a trabalhista e a previdenciária, nos moldes propostos pelo governo do presidente Michel Temer (PDMB), podem até atender aos apelos do mercado, mas deixam de fora interesses básicos do cidadão –justamente o maior afetado por elas, e o que menos ou nada foi chamado a participar dessa discussão.

A opinião é da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), entidade que, nas últimas semanas, se reuniu com representantes da CUT (Central Única dos Trabalhadores) e de outras centrais sindicais no debate por uma agenda de mobilização contra as reformas. No último dia 23, a entidade divulgou uma nota em que criticou duramente a reforma previdenciária ao afirmar, por exemplo, que a proposta defendida pelo governo "escolhe o caminho da exclusão social".

"Por que não discutir abertamente com a sociedade temas como esses, mas sem se preocupar em sinalizar apenas para o mercado, e sim, preocupado com o cidadão? Não é possível, a partir de um gabinete, determinar o que um cidadão pode ou não", afirma o secretário-geral da CNBB, Dom Leonardo Ulrich Steiner, 66.

Arcebispo auxiliar de Brasília e desde 2001 secretário-geral da entidade, Steiner falou ao UOL sobre como a representação máxima dos bispos, de um país ainda de maioria católica, pretende atuar em relação às medidas defendidas por Temer, seja em posicionamentos oficiais –além de nota do mês passado, o assunto deve entrar na pauta da Assembleia Geral anual da CNBB, no final deste mês --, seja em ações práticas nas comunidades eclesiásticas –como, por exemplo, a abordagem crítica das reformas em missas.

"Não é uma posição político-partidária, mas política, no sentido da polis, do cuidado de todas as pessoas. É importante que se debata e que se converse sobre isso. E faremos", afirmou.

Leia, a seguir, a entrevista concedida por telefone.

UOL – Como a CNBB avalia a reforma da previdência defendida pelo governo do presidente Michel Temer?

DOM LUCIANO STEINER – Temos várias observações que já expressamos aos deputados, por meio do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e também ao presidente Michel Temer, mas falamos disso explicitamente em uma nota.

A primeira preocupação é a necessidade de um debate com a sociedade. Uma reforma dessas não pode ser algo que o Executivo envie à Câmara e, depois, ao Senado, para que, após, se decida --ainda mais quando se envolvem milhões de pessoas.

Outra preocupação é sobre quais os dados reais, qual a dinâmica da Previdência, seja a Previdência Social, seja também a que envolve os funcionários públicos. É preciso colocar a sociedade a par, porque, sabendo do que se trata, não se negará a buscar, também, soluções para os problemas.

E há outra preocupação de que um dos argumentos é de que essas reformas "precisam sinalizar ao mercado". Ora: é o mercado que importa ou o cidadão e a cidadã brasileira que são importantes?

E como fica essa reforma em relação aos povos indígenas? Como ela fica para o agricultor familiar? Os povos indígenas e todas as pessoas, o Estado tem obrigação de assistir na velhice. Simplesmente colocar homens e mulheres no mesmo patamar da aposentadoria é não levar em consideração a jornada dupla ou tripla por parte da mulher. Ela tem algumas responsabilidades maiores do que tem o homem.

Além disso, exigem determinado tempo de trabalho mesmo para determinadas profissões que são muito exigentes, como professor. Ou mesmo o agricultor. Nasci em uma família de agricultores –como esperar que alguém chegue aos 65 anos [mínimos, para se aposentar] de sol a sol, após uma vida marcada também por decepções com as colheitas? São várias as questões que precisariam ser aprofundadas. Mas a maior preocupação nossa é como o Estado deve cumprir sua responsabilidade com as pessoas idosas, mas também as que se aposentam e não têm determinada assistência. Também as pessoas que sofrem acidentes, ou as que nascem com dificuldades de locomoção ou intelectuais.

Por que não discutir abertamente com a sociedade temas como esses, mas sem se preocupar em sinalizar apenas para o mercado, e sim, preocupado com o cidadão? Não é possível, a partir de um gabinete, determinar o que um cidadão pode ou não.

UOL – O senhor sente que se tenta aprovar essas medidas sem que a sociedade seja ouvida?

STEINER – Essa não é só uma sensação, é algo real. Tanto que esta havendo manifestações em que as pessoas querem ser ouvidas, elas querem participar. Acho que todo mundo entende que haja uma necessidade de determinadas mudanças. Mas não pode ser algo elaborado por um pequeno grupo. E por que não discutir os altos salários, as altas aposentadorias? Por que não incluir todo mundo no debate? Creio que isso é muito importante, porque estamos falando do nosso futuro.

UOL – Na nota emitida mês passado, contrária às reformas, a CNBB afirmou que "O debate sobre a Previdência não pode ficar restrito a uma disputa ideológico-partidária, sujeito a influências de grupos dos mais diversos interesses." Um trecho como esse cita também bancadas como a da bala e a evangélica no Poder Legislativo?

STEINER – Não estamos falando dessas bancadas, especificamente. Estamos falando de pessoas que tenham interesse de facilitar o mercado em detrimento do cidadão. É uma questão ética. A Constituição Federal de 1988 colocou uma questão muito importante: criou uma espécie de solidariedade social com a Previdência. Sentimos que essa solidariedade social dentro dessa nova proposta está sendo rompida.

UOL – E qual o efeito mais imediato desse "rompimento"?

STEINER – Qual a contribuição que podem dar, por exemplo, para as pessoas que vivem de uma cultura de subsistência? Ainda não temos incluídas na Previdência todas as pessoas. Tivemos o acréscimo de 13 milhões de pessoas que estavam fora da Previdência Social, mas, com a Constituição, devagar, foram sendo incluídas. Com a nova reforma, temos a sensação de que elas serão completamente excluídas. Temos povos indígenas e outros pequenos que ainda não têm contato com a sociedade --e como serão inseridos? Como essas comunidades distantes, como os quilombolas, serão inseridas? Existe um corte muito claro da solidariedade social.

UOL –  "Mais que apoio político, é preciso apoio humanitário" às reformas, salientou esta semana o presidente da CUT, Vagner Freitas, depois de se reunir com a CNBB para falar sobre as reformas em curso. Na prática, o que isso vai significar?

STEINER – É preciso apoio humanitário no sentido de haver solidariedade social: o Estado deve cuidar dos mais frágeis e assistir as pessoas. Se em uma família nasce uma criança que tenha necessidades especiais, por exemplo, pode ser que, até determinado tempo, essa família dê conta dessa situação. Se não conseguir, o Estado terá que suprir, isso é uma questão de humanidade. Mas também é preciso fazer a diferenciação entre homem e mulher na questão de idade mínima, bem como às profissões que têm uma exigência maior, e não só pelo aspecto da insalubridade. Exigir de todos dentro de uma mesma regra demonstra falta de solidariedade social.

Isso está expresso também no fato de que não se pode pensar na Previdência apenas como contribuição do trabalhador e da cota patronal. O Estado, na coleta que faz de impostos, também tem uma obrigação. Isso eu também chamo de solidariedade social. Não se pode pensar simplesmente que a contribuição do trabalhador e a cota patronal serão suficientes para assistir tantas pessoas. É claro que não serão suficientes. É preciso criar então outros mecanismos que ajudem nessa solidariedade social.

UOL – De que maneira a CNBB considera que é preciso "movimentar a sociedade" em relação às reformas, como dirigentes da entidade colocaram, publicamente, nos últimos dias?

STEINER – Debatendo isso, o que já está acontecendo, hoje, por exemplo, pelo diálogo nas comunidades e nas audiências públicas em diversos municípios. Buscamos criar consciência e levar as pessoas a perceberem as dificuldades dessa reforma e propor, de outro lado, soluções. Não vemos, aliás, nenhum problema de que pessoas se manifestem sobre isso, publicamente, nas ruas. Aliás, são importantes as manifestações para que o Congresso e o Executivo percebam que a sociedade está atenta agora, e não apenas em relação às eleições de 2018.

UOL – O presidente da CNBB, Dom Sergio da Rocha, afirmou em entrevistas que o tema das reformas precisa ser debatido nas comunidades, mas deixou a forma como isso será feito a critério dos bispos diocesanos. O senhor vê com bons olhos um padre abordar criticamente a reforma em uma missa, por exemplo?

STEINER - Sugerimos aos bispos para lerem a nota da CNBB [sobre a reforma da previdência] nas missas. Não é uma posição político-partidária, mas política, no sentido da polis, do cuidado de todas as pessoas. É importante que se debata e que se converse sobre isso. E faremos. É importante lembrar, aliás, que a própria lei impõe restrições à atuação político-partidária dentro das igrejas. Mas abordar questões tão importantes sobre a questão do trabalho, da previdência, e outras, como aborto, têm a ver com política, só que no sentido do bem comum. Aqui não se está atacando o governo, mas se está atacando propostas – e dialogando sobre propostas. Acho que é bem diferente.

UOL – Há alguma conversa entre a Igreja Católica e outras religiões sobre essas reformas?

STEINER – Não temos nada estabelecido nesse sentido, nada oficial, ainda que haja, claro, um diálogo entre as religiões. Mesmo porque várias igrejas têm tomado essa iniciativa também e emitido notas, como fizemos.

UOL - Em que ponto se verificou a necessidade de a Igreja chamar para si essa articulação – lembrando que a CNBB tem se reunido, nos últimos dias, com entidades como a CUT e outras centrais sindicais?

STEINER – A CNBB é procurada para debater muitos temas, não se recusa a receber ninguém --inclusive quem tem posições contrárias. Nesses momentos de maior tensão muitas entidades e pessoas nos procuram. Claro que isso ajuda a refletir, e tudo o mais. Mas em se tratando de temas que envolvem os mais pobres e os mais fragilizados, temos nos manifestado e procurado dialogar com Executivo e Congresso. Sempre temos feito isso.

UOL – As reformas do governo Temer podem pautar de alguma forma a Assembleia Geral da CNBB [que acontece de 26 de abril a 5 de maio]? Como será a participação da entidade, este ano, nos eventos do 1º de Maio, que devem ter um contorno político forte por conta das reformas?

STEINER – A pauta e os temas das assembleias são sempre preparados com antecedência; as notas e manifestações são decididas no início. Mas sempre temos nos manifestado como CNBB para o 1º de Maio. Certamente acontecerá de novo este ano, da mesma forma que vai haver uma manifestação dos bispos na assembleia sobre as reformas.

UOL – Ao se referir à reforma, a CNBB tem se mostrado preocupada com aqueles que ficam expostos à vulnerabilidade social e chegou a defender que "nenhuma solução para equilibrar um possível déficit pode prescindir de valores éticos-sociais e solidários." Nesse contexto, como a entidade avalia o cenário atual de polarização política no país, e em que medida discursos como o do deputado Jair Bolsonaro, que se coloca pré-candidato à Presidência, mas que, em declarações recentes, fez ataques à figura da mulher e do negro, contribui ou não para isso?

STEINER – Creio que, em relação à reforma da Previdência e outras reformas, não existe muita polarização. E acho que a polarização está diminuindo cada vez mais. Existe uma tensão crescente, mas não na sociedade: é uma tensão no sentido de que essa reforma, do jeito que está, não deve passar.

Penso que sobre a polarização politica, existe hoje, de um modo geral, mais possibilidade de diálogo.

Sobre os discursos, internamente ainda não conversamos oficialmente sobre isso. Mas é claro que todas as declarações que levam ao descarte das pessoas ou ao preconceito nunca são convenientes a um debate político --isso prejudica a própria política, que é muito importante. Vemos crescer um preconceito contra a política, mas ela é necessária até como elemento que ajude na construção da harmonização social.

Fonte: UOL

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Crato (CE): Agricultor mantém uma casa de sementes crioulas

Uma casa, mais de 50 variedades de sementes crioulas. É com orgulho que o agricultor Juvenal Januário Matos, conhecido como Seu Juvenal, "com quase oito décadas de vida" como ele gosta de frisar, expõe seu estoque de sementes acondicionado em garrafas pet na sala de sua residência, no bairro Batateiras, neste município, na região do Cariri. Há quase 20 anos, ele e mais três agricultoras, dentre elas, sua esposa, Durçulina Gomes de Matos, 83, tiveram a ideia de criar um mecanismo em defesa dos longos períodos de estiagem que assolam o Ceará.

"O agricultor vive da terra, do plantio. Seja para vender ou para se alimentar. Nós precisamos das sementes e, quanto melhor sua qualidade, melhor será o alimento servido à mesa", inicia Seu Juvenal, homem sábio e que impressiona com o fino trato com as palavras e convicção com que as diz. "Antigamente, não se tinha o hábito de guardar sementes de forma coletiva. As pessoas não pensavam muito no futuro como um todo e também não achavam que podia vir uma seca tão grande, como a de agora. Mas, em 1986, minha esposa e eu começam a pensar nisso e três anos depois criamos a 'Casa das Sementes'", relembra.

Inicialmente, o objetivo dos agricultores era "garantir alimentação saudável e permanente", conforme destaca Edite Dias de Oliveira, 77. A execução do projeto aconteceu de forma democrática e organizada. "Criamos uma associação, que na época tinha 46 pessoas, e depois um estatuto com as normas da Casa com a aprovação de todos, assim como a escolha do nome. A Edite sugeriu 'Germinação Para Valer' e eu 'Senhor dos Exércitos', que acabou ganhando com 42 votos", lembra Seu Juvenal. O nome, segundo ele, é uma referência às batalhas diárias travadas pelo homem do campo em busca da sobrevivência.

O funcionamento é simples e se baseia no sistema de empréstimo e devolução. Coletivamente, os associados definem a quantidade de sementes que cada agricultor precisa, levando em consideração, por exemplo, a área total do plantio. A quantidade emprestada é devolvida com o dobro para a Casa de Sementes.

"Isso garante que o estoque esteja sempre mantido", frisa Juvenal Januário. Em períodos de seca, no entanto, a devolução pode ser feita em dois ou três anos. "Se o agricultor teve perca na colheita, a gente aceita receber, sem multa, a semente no ano seguinte", complementa o criador do modelo alternativo de administração coletiva das reservas de sementes.

Diversidade
Em 1998, quando criada, a Casa contava com mais de 70 variedades de sementes. Hoje, devido à seca e "a falta de compromisso e honestidade de alguns agricultores", esse número foi reduzido. "Chegamos a ter apenas 35 variedades; hoje são em torno de 50", todas orgânicas e nativas. Todas estocadas em garrafas pet devidamente nomeadas com a caligrafia dos próprios agricultores. Ao lado da descrição, o ano em que a semente foi armazenada.

São também a garantia da diversidade alimentar e contribuem ainda com a biodiversidade dentro dos sistemas de produção. Por outro lado, a não utilização de sementes híbridas e agrotóxicos faz com que o plantio demore um pouco até dar retorno. "Essa é outra questão importante da Casa. A gente se organiza para ter alimento saudável, mesmo que demore um pouco mais", justifica a agricultora Maria do Socorro da Silva, 64, que completa o quarteto pioneiro do projeto.

Outro beneficio apontado por eles é a não-dependência das sementes entregues pelo Governo, através do Programa Hora de Plantar, que este ano distribuiu mais de três toneladas de sementes para 150.639. As chamadas "sementes transgênicas", nome dado aos organismos geneticamente modificados causam aversão ao Seu Juvenal. "Não gosto nem de ouvir falar esse termo", diz ele. Em sua avaliação, "a natureza é a única que deve se encarrega de melhor a genética das sementes".

Estoque
50 variedades de sementes crioulas, todas orgânicas e nativas, estão estocadas em garrafas pet nomeadas com a caligrafia dos agricultores.

ANDRÉ COSTA
COLABORADOR

Fonte: Diário do Nordeste

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Por austeridade, Brasil vota contra resolução de direitos humanos na ONU

O Brasil votou contra uma resolução do Conselho de Direitos Humanos da ONU que renovava o mandato da ONU (Organização das Nações Unidas) para monitorar os impactos das políticas fiscais sobre os direitos humanos, argumentando que a medida é contrária às reformas econômicas do governo.

O voto foi uma mudança brusca de posicionamento, já que o Brasil não costuma votar contra resoluções no conselho, no máximo se abstém, e já havia apoiado essa mesma resolução quando ela foi apresentada em 2008, 2011 e 2014.

A resolução critica especificamente programas de austeridade fiscal como aqueles que estão sendo implementados no Brasil. "Programas de reforma estrutural e condicionalidades limitam gastos do governo, estabelecem tetos de gastos e não dão atenção adequada à oferta de serviços sociais, e apenas alguns poucos países conseguem atingir uma taxa de crescimento mais alta e sustentável com esses programas."

O Planalto já tinha se irritado com a ONU em dezembro, quando o relator Philip Alston afirmou que a PEC que limita gastos públicos nos próximos 20 anos "é inteiramente incompatível com as obrigações do país em direitos humanos".

"O efeito principal e inevitável da emenda, que visa a congelar o orçamento para mostrar austeridade fiscal, será prejudicar os pobres pelas próximas décadas", disse Alston, afirmando que a legislação irá resultar em gastos reduzidos em saúde, educação e previdência.

Ao explicar o voto contra a resolução, a representante do Brasil na ONU, Maria Nazareth Farani Azevedo, defendeu longamente as políticas de austeridade propostas pelo governo Temer e criticou as gestões petistas.

"A resolução é contrária aos principais elementos da política econômica atual no Brasil, particularmente nossos esforços para retomar equilíbrio fiscal e, dessa maneira, preservar as políticas sociais do país", disse ela. Segundo Azevedo, o texto aborda questões cruciais de forma "desequilibrada e parcial".

A embaixadora se queixou de que Cuba, que propôs a resolução, não havia incorporado sugestões do Brasil.

"Acreditamos que os Estados podem implementar reformas estruturais que sejam compatíveis com o objetivo de melhorar os serviços sociais, mas a resolução não reconhece isso."

Em sua resposta diante de representantes na ONU de diversos países, a embaixadora se lançou em uma vigorosa defesa das políticas do atual governo.

"Apesar da mais séria recessão econômica já registrada na história do país, o Brasil tem conseguido achar seu caminho para a recuperação. Nos 9 meses do governo Temer, medidas importantes foram aprovadas, outras reformas estão em discussão, todas com o objetivo de preservar as políticas sociais e proteger os direitos à educação, saúde, moradia", disse.

E criticou as gestões anteriores. "O aumento dos gastos públicos para os níveis registrados nos últimos anos não vai garantir progresso social no Brasil, ao contrário, ele não é sustentável e teria efeitos desastrosos para a economia, que poderiam ameaçar os avanços sociais que buscamos."

Apesar da oposição brasileira, a resolução foi aprovada com 31 votos a favor e 16 contra. O voto brasileiro significou também uma ruptura com as nações do "sul geopolítico", que votaram em bloco a favor da resolução.

O Brasil se alinhou a países como Estados Unidos e Reino Unido, cujo representante afirmou que o conselho de direitos humanos não é o lugar correto para se discutir dívida externa.

"Foi uma tentativa fracassada do Brasil de minar a capacidade da ONU de monitorar os efeitos de reformas econômicas e fiscais sobre os direitos humanos", disse Camila Asano, coordenadora de Política externa da Conectas.

A resolução determina que um relator da ONU irá avaliar os impactos das reformas econômicas sobre os direitos humanos e organizar consultas de especialistas. A embaixadora se opôs a essa avaliação, dizendo que ultrapassa o mandato do conselho de direitos humanos da ONU.

Itamaraty
Em nota, o Itamaraty afirmou que propôs modificações ao projeto de resolução proposto por Cuba, mas as sugestões não foram aceitas. Segundo pessoas que acompanharam a decisão, o governo brasileiro considerou que o parágrafo 2 da resolução questiona a política fiscal do governo brasileiro, portanto é inaceitável.

O trecho critica "programas de reforma estrutural" que estabelecem "tetos de gastos e não dão atenção adequada aos serviços sociais".

Esse mesmo parágrafo, ipsis litteris, estava na resolução de 2014 que foi aprovada pelo governo brasileiro.

"A resolução deixa de reconhecer que há uma variedade de políticas pelas quais os países podem implementar reformas estruturais, desde que levem em consideração a promoção e proteção dos direitos humanos, garantindo o suprimento de serviços sociais e a capacidade de manter padrão de crescimento sustentável", diz a nota do ministério.

"Ao invés disso, o texto da resolução vale-se de linguagem restritiva para caracterizar qualquer programa de reformas estruturais como limitador do gasto público e da atenção adequada à provisão de serviços sociais."

O Itamaraty ressaltou que estará aberto a eventuais visitas do relator da ONU, cujo trabalho de monitoração dos efeitos das políticas fiscais está previsto na resolução. O ministério afirmou que mantém o "apoio ao sistema internacional de direitos humanos" e está aberto a visitas ao país de todos os relatores especiais da comissão. 

Fonte: Folha.com

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Lula se diz "ansioso" para depor a Moro: "Não sei o limite deles em invadir minha vida"

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou nesta sexta-feira (7) que está "ansioso" pela audiência em que vai depor ao juiz da 13ª Vara Federal do Paraná, Sergio Moro, em Curitiba. O depoimento está marcado para o próximo dia 3 em processo da Operação Lava Jato.

"Estou ansioso para esse depoimento –vai ser a primeira oportunidade que terei de saber qual a acusação contra mim, que tipo de prova eles têm. Até agora, a única coisa que ouvi dizer é que não devo esperar provas: o que eles têm contra mim é convicção", disse, referindo-se, ainda que implicitamente, ao MPF (Ministério Público Federal). Em setembro do ano passado, ao apresentar denúncia contra Lula, o procurador Deltan Dallagnol, da força-tarefa da Lava Jato, afirmou: "Provas são pedaços da realidade, que geram convicção sobre um determinado fato ou hipótese. Todas essas informações e todas essas provas analisadas como num quebra-cabeça permitem formar seguramente, formar seguramente a figura de Lula no comando do esquema criminoso identificado na Lava Jato."

As declarações foram dadas em entrevista à rádio O Povo/CBN, de Fortaleza. Ainda sobre o depoimento a Moro, o ex-presidente lembrou que, por ordem do magistrado, já teve sigilos bancário e telefônico quebrados –um deles, de uma conversa com a então presidente Dilma Rousseff --, e disse que quer "ir lá, responder as perguntas do juiz, saber as provas que ele tem contra mim". "Prova significa documento, coisa escrita, conta bancária. Já quebraram meu sigilo, o sigilo da minha mulher, uma conversa minha com a Dilma... Não sei qual o limite deles em invadir a minha vida", concluiu.

Frente a frente com Moro
Indagado sobre o que pretende dizer ao juiz, porém, Lula desconversou. "Não pretendo dizer nada – mas ouvir que provas eles têm contra mim. Acho que o Moro tem um papel importante na história do país --a única coisa que eu condeno é usar a imprensa para condenar antes de ter as provas", criticou.

O depoimento está marcado para 3 de maio, às 14h, na Justiça Federal do Paraná. 

Lula será o último a depor de uma série de interrogatórios já feitos com acusados envolvidos no processo relativo à reforma de um tríplex no Guarujá, no litoral de São Paulo, de um sítio em Atibaia, no interior de São Paulo. A primeira vez que Lula conversou diretamente com Moro foi em 30 de novembro do ano passado, quando testemunhou em defesa do ex-deputado federal Eduardo Cunha (PMDB-RJ). 

Fonte: UOL

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Correios vai demitir servidor concursado

O presidente dos Correios, Guilherme Campos, vai anunciar em breve a mais polêmica decisão da história da estatal, diante da séria crise pela qual passa: o programa de Dispensa Motivada – na qual terá de demitir servidores para a empresa sobreviver.

O PDI – Programa de Dispensa Involuntária, no qual 5,5 mil funcionários deixaram a empresa, não foi suficiente para parar a sangria. Na Dispensa Motivada, ainda não há um número, mas a direção já faz levantamento de quais setores serão atingidos.

A direção dos Correios prepara sua defesa jurídica baseada no artigo 173, Parágrafo 1, Inciso II da Constituição, que permite adotar em empresa pública o regime jurídico de empresas privadas. E há brecha legal também para a Dispensa Motivada no Artigo 165 da CLT, na qual a estatal poderá alegar o grave quadro financeiro e econômico.

O cenário ocorre no momento em que a Câmara Federal aprova a lei da terceirização para o mercado de trabalho – embora este tema não esteja em debate na estatal.

Crise
Um integrante do Palácio revela que, na última década, mais de R$ 6 bilhões foram retirados dos Correios para ‘pagar dividendos’ – ou seja, para até manter o superávit primário.

Os funcionários foram avisados também da suspensão das férias. “Isso terá impacto de R$ 1 bilhão (a menos na conta) em 12 meses”, diz à Coluna o presidente dos Correios.

O clima é de protesto e tensão na estatal. Sindicatos das categorias já ameaçam paralisação. Campos alerta que as decisões são inevitáveis para a empresa sobreviver.

Apontada como uma solução, a privatização está fora de questão. “A missão que o presidente Temer e o ministro Kassab (Comunicações) deram é a recuperação da empresa”, diz Campos.

Fonte: Último Segundo

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Parece, mas não é: este vídeo prova que todos temos a mente poluída

As imagens que você confere abaixo não mentem: todos nós temos um canto obscuro na nossa mente que é capaz de ver o que não existe.

De acordo com o Gizmodo, o “bubbling” (nome da técnica utilizada no vídeo) foi criado em 2010 por um jovem mórmon que, por não poder ver pornografia, arranjou uma maneira de editar imagens normais com “bolhas” e enganar seu cérebro com a sensação de que as pessoas realmente estavam nuas.

Foi só uma questão de tempo – e olha que demorou! – até que alguém resolvesse aplicar a técnica com pessoas e cenas em movimento. E é aí que a coisa toda fica muito mais caliente. Por mais que algumas cenas do "Bubble Porn" pareçam meio absurdas na vida real, a simples técnica é capaz de fazer com que imagens comuns pareçam ter sido tiradas de um filme pornô.

E pra ninguém dizer que eu não avisei, esse não é o melhor tipo de vídeo para se assistir no escritório ou perto da mãe, por exemplo. Então, se você não puder conferir agora, coloque o vídeo nos favoritos, deixe-o aberto em uma aba escondidinha do navegador, faça qualquer negócio! Só não deixe de ver e comprovar que sua mente é realmente tão poluída quanto a de todos nós.


Fonte: Mega Curioso (via Gizmodo)

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Relator da Previdência quer idade mínima de 65 para homem e mulher

O relator da reforma da Previdência, deputado Arthur Oliveira Maia (PPS-BA), pretende apresentar na próxima quarta-feira (12) o parecer com idade mínima de 65 anos para aposentadoria, sem diferenciar homens e mulheres.

"Em relação à idade mínima de 65 anos, antecipo que não pretendo mudar isso no meu relatório. Esse é o ponto mais importante da medida", disse.

O parlamentar também apresentará uma alternativa às regras de transição da proposta original e defende que sejam considerados tanto a idade quanto o tempo de contribuição.

O texto enviado pelo Executivo considera exclusivamente a idade: prevê um pedágio de 50% do tempo que falta para a aposentadoria de mulheres a partir de 45 anos e de homens a partir de 50 anos. Para quem estiver abaixo disso, segundo a proposta do presidente Michel Temer, as novas regras valem de forma integral.

"Nós estamos avançando para um critério novo, que não posso detalhar. O básico para uma nova fase de transição é conciliar dois fatores: idade mínima e tempo de contribuição", afirmou o relator.

Oliveira Maia disse que, até a próxima semana, quer se reunir com as bancadas de partidos da base aliada na Câmara dos Deputados para ouvir as sugestões dos parlamentares. Ele disse, ainda, que pretende se reunir com partidos da oposição que demonstrarem interesse em um encontro. Segundo ele, isso só aconteceu, por enquanto, com o PSOL.

Depois de reunião no Palácio do Planalto, Oliveira Maia foi questionado sobre as alterações ao texto e disse que elas dependem mais do Legislativo do que do Executivo.

"As alterações na proposta dependem menos do governo federal e mais das bancadas parlamentares que serão ouvidas", acrescentou.

Parlamentares da base aliada —inclusive do PMDB de Michel Temer— reclamam de diversos pontos da proposta enviada pelo governo. Entre os pedidos, estão a flexibilização das regras da aposentadoria rural e do BPC (Benefício de Prestação Continuada), pago a idosos ou pessoas com deficiência de baixa renda.

Outro ponto que gera reclamação de deputados é a proibição do acúmulo de aposentadoria e pensão. Há sugestões para permitir o acúmulo, desde que ele não ultrapasse o teto do INSS.

Atrasos
Oliveira Maia evitou dar prazos para aprovação na comissão e disse que dependerá da presidência do colegiado, ocupada pelo deputado Carlos Marun (PMDB-MS).

Marun disse, na última sexta-feira (31), que a aprovação deverá ocorrer na segunda quinzena do mês de abril. "Eu não quero comemorar o Dia do Trabalhador sem isso estar aprovado".

O presidente da comissão chegou a dizer que queria comer ovos de Páscoa com a votação do texto concluída, mas mudou de perspectiva nos últimos dias: "Eu só não quero esperar o Papai Noel".

A Folha mostrou que as votações das reformas trabalhista e da Previdência, prioridades do governo no Congresso em 2017, vão levar mais tempo do que o Palácio do Planalto esperava e podem ficar para o segundo semestre.

Depois de passar pela comissão, a reforma da Previdência ainda tem de ser aprovada em dois turnos no plenário da Câmara e no do Senado. 

Fonte: Folha.com

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‘Superalimentos’ podem desregular tireoide, irritar intestino e até causar câncer

Eles são saudados como peça chave para a saúde, mas os chamados superalimentos podem fazer mais mal do que bem. Essa foi a tese defendida pela especialista em nutrição inglesa Petronella Ravenshea para a revista americana Vogue. Alimentos como goji berries, quinoa e couve podem causar uma série de problemas que vão do mau funcionamento da tireoide à artrite. No artigo publicado na edição deste mês da revista, ela sentencia:

- Meu único comentário sobre esses alimentos é que eles devem ser evitados.

A especialista explica, por exemplo, que a couve - um favorito entre celebridades como Gwyneth Paltrow - pode interferir na função da tireoide quando ingerida crua.

Além disso, Petronella destaca que comer muitos grãos como quinoa - independentemente do quão saudáveis elas são - pode causar sobrecarga de compostos potencialmente irritantes ao intestino. Isso está relacionado ao fato dessas substâncias não estarem tão livres do trigo como nós imaginamos.

Já os goji berries são ricos em um composto químico que aumenta o risco do surgimento da chamada “síndrome do intestino permeável”. O consumo também deve ser moderado, especialmente para quem tem artrite.

A moda dos superalimentos
Segundo informações do jornal britânico Daily Mail, pesquisadores constataram que, no ano passado, 61% das pessoas compraram alimentos ou bebidas porque tinham rótulos de superalimento.

A Associação Dietética Britânica também chegou a alertar que muitos desses produtos nos dá falsas expectativas sobre seus benefícios. Por exemplo: precisaríamos beber 13 doses de suco de goji berry para obter tantos antioxidantes quanto uma maçã vermelha.

Ravenshear acrescenta que as sementes de chia - outro favorito de celebridades - também pode causar problemas intestinais. Embora ricas em proteínas e ômega -3, elas incham até formarem uma massa gelatinosa no estômago. Ainda que possam ajudar a reduzir o apetite, esses alimentos também são ricos em fitatos, compostos antioxidantes que têm o potencial de inibir a absorção de certos minerais, aponta a nutricionista.

Ela explica que o apelo em torno dos superalimentos está relacionado ao desejo de que exista uma “bala mágica” que faça perder peso, promova desintoxicação e rejuvenescimento. Por isso procuramos produtos que preencham essas lacunas nutricionais.

- Muitos são os alimentos antigos que foram redescobertos, adicionando uma camada extra de intriga para suas histórias. O cacau, por exemplo, vem dos maias e astecas; e o amaranto e a quinoa eram usados pelos incas. Elas podem ser exóticos e cheios de promessas, mas não precisamos comer frutas pouco conhecidas de lugares distantes ou alimentos de civilizações antigas para ficarmos bem - observa Petronella.

O que devemos comer?
Diante de tantas dúvidas, em que superalimentos devemos acreditar? A nutricionista lembrou que, no final do ano passado, peritos do Instituto de Medicina Funcional da Inglaterra votaram nos seguintes alimentos como benéficos para a saúde: abacate, espinafre, algas, romã, blueberries, brócolis, salmão do Alasca, amêndoas, óleo de coco, azeite e chá verde.

No entanto, alguns especialistas têm uma posição ainda mais forte: a de que os produtos que dizem prevenir o câncer na verdade podem fazer o contrário: ajudar a casuar a doença. É o caso do cientista James Watson - que ajudou a descobrir a estrutura do DNA. Em entrevista ao jornal britânico “Daily Mail”, ele disse que a cura para muitos cânceres permanecerá impossível a menos que os cientistas repensem o papel dos antioxidantes, incluídos em pílulas de vitaminas e alimentos como amoras e brócolis.

Segundo ele, muito se acredita que os superalimentos melhoram a saúde e combatem o câncer por enxugar as moléculas de oxigênio chamados radicais livres. No entanto, Watson argumenta que esses radicais podem ser a chave para a prevenção da doença, e esgotá-los pode ser contraprodutivo.

Watson ainda explica que um grande número de estudos já definiram que os antioxidantes, incluindo vitaminas A, C e E, não apresentam nenhum eficácia óbvia na prevenção do câncer de estômago ou no prolongamento da vida.

- Em vez disso, eles parecem encurtar um pouco a vida de quem os toma. A vitamina E pode ser particularmente perigosa - disse ao jornal britânico Daily Mail.

Fonte: O Globo

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15 anos depois, os Tribalistas estão de volta

Você era fã das músicas Já Sei Namorar ou Velha Infância, que dominaram as rádios brasileiras no início da década passada? Então se prepare, pois temos boas notícias: os Tribalistas voltaram a se reunir para criar novas músicas.

Marisa Monte, Arnaldo Antunes e Carlinhos Brown, os integrantes do grupo, se encontraram em março, mas ainda não têm mais detalhes sobre prazos ou novos projetos. O único álbum do grupo foi lançado há quase 15 anos, em 2002, e ocupou as primeiras posições das paradas de sucesso no Brasil e em alguns países da Europa. 

Recentemente, alguns 'indícios' de que o grupo poderia estar voltando puderam ser vistos nas redes sociais, com Marisa Monte publicando um trecho da música Paradeiro, dos Tribalistas, em seu Instagram. Arnaldo Antunes usou as redes e aproveitou o dia 1º de abril para relembrar uma paródia do grupo feita no programa Casseta e Planeta, anos atrás. 

A informação foi confirmada pela assessoria de Marisa Monte. Confira abaixo:

"Os Tribalistas na verdade nunca se foram. Desde que lançaram o disco do trio, em 2002, Marisa, Arnaldo e Carlinhos já se reuniram diversas vezes e compuseram cerca de 30 canções que foram gravadas individualmente por eles mesmos ou por outros intérpretes. Em março, eles se reuniram novamente para trabalhar novas canções, mas sem planos nem prazos".

Atualizada 07/04, às 11:30

O E+ entrou em contato com a assessoria de imprensa cada um dos artistas envolvidos. A representante de Carlinhos Brown confirmou que eles têm se encontrado, mas disse que não há nada definido sobre o retorno do trio. A reportagem tentou entrar em contato com a assessoria de Arnaldo Antunes, mas não obteve resposta.

Fonte: Estadão

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Milho do período invernoso chega à mesa do cearense

As chuvas que banham o sertão cearense já começam a dar os primeiros frutos. A colheita de milho e feijão verde para quem plantou mais cedo iniciou e deve ser intensificada a partir da próxima semana nas regiões Sul (Cariri) e no Centro-Sul do Estado. No campo, os agricultores estão animados e otimistas com a possibilidade de uma boa safra de grãos, ao contrário dos últimos cinco anos que foram adversos para a agricultura.

As primeiras colheitas foram provenientes das áreas de plantio favorecido com irrigação. Em seguida, começou a safra dos grãos de sequeiro (aquele que depende exclusivamente da água das chuvas). "Se o inverno continuar como está, será muito bom para a agricultura", disse o presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Iguatu, Evanilson Saraiva. "Não há o que reclamar e as chuvas se mantêm desde fevereiro último".

A terra está bem molhada e as culturas de milho e feijão, principais grãos cultivados no sertão do cearense, estão em pleno desenvolvimento. O ciclo de produção do feijão é em torno de 50 dias e, do milho, 90 dias. "Na Semana Santa já teremos feijão verde do plantio de sequeiro", disse o gerente regional da Ematerce, Joaquim Virgulino Ferreira. "O milho totalmente de sequeiro no início da segunda quinzena deste mês".

Animação
As áreas de plantio dos grãos estão bem avançadas. "Quem plantou em janeiro está seguro", pontua Virgulino Ferreira. "De um modo geral, a lavoura precisa de chuva, e esperamos que as precipitações continuem até maio, dentro ou acima da média". Tradicionalmente, a região do Cariri cearense é a que colhe os primeiros grãos oriundos da safra de inverno. Em Brejo Santo, Jati, Missão Velha, Santana do Cariri, Farias Brito, Lavras da Mangabeira e Várzea Alegre, os agricultores estão bem animados com o andamento da lavoura de sequeiro.

Na manhã desta quinta-feira, o produtor rural José Gomes fez mais uma colheita de milho verde, cultivado em janeiro passado na localidade de Varjota, zona rural de Iguatu. "A gente tem um poço que estava secando, com o nível de água baixo, mas deu para iniciar o plantio e desde março que a cultura se mantém com a água das chuvas", frisou. "A colheita está boa". Na localidade de Barra, produtores rurais também fazem colheita de milho cultivado de forma favorecida com irrigação. As espigas são comercializadas para feirantes locais e revendedores que levam para outras cidades, inclusive Fortaleza.

No município de Ipaumirim, os produtores rurais estão satisfeitos com o andamento das chuvas. O nível do lençol freático subiu e os poços estão novamente cheios. Há vários agricultores que vêm produzindo milho mesmo no período de estiagem, graças à irrigação da lavoura. Nesta época do ano, há o aproveitamento da chuva, reduzindo o custo de produção com a energia do sistema de irrigação.

No sítio Ingá, na região de Bananeira, o verde do milharal se mantém firme. A produção alimenta o rebanho bovino e o excedente da lavoura é comercializado para revendedores de espigas no mercado local. Na localidade de Maurícia, zona rural de Cariús, os produtores estão também satisfeitos com o andamento do inverno.

"A gente plantou um pouco mais tarde mas, no fim deste mês, com certeza já dá para começar a colheita de milho do inverno que está bom", disse o agricultor, José Medeiros.

Na feira livre desta cidade, diariamente os consumidores encontram espigas de milho e feijão verde já debulhado, ensacados, para atender à demanda que é sempre crescente. Os dois grãos fazem parte da cesta básica da Semana Santa. Três espigas são vendas por R$ 2,00. Já o quilo do feijão de corda custa cerca de R$ 5,00.

Inflação
Nos próximos dias, esses grãos devem ter o preço dobrado com o início da Semana Santa. Os vendedores seguem a tradição e sabem que há o aumento da muito granda demanda. Mediante o crescimento da procura, os produtos ficam mais caros. "Todos os anos a gente enfrenta a carestia porque os feirantes aproveitam e aumentam o preço de tudo", disse a dona de casa, Carmen Rocha.

O diretor do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Iguatu, Sebastião Alves, disse que a safra de grãos não será maior porque muitos produtores estavam temerosos de ocorrer mais um ano de estiagem, com chuvas abaixo da média. "Desde 2012 que o inverno anda atrapalhado, chuvas fracas e muito agricultor ficou com medo de ser mais um ano seco. Quando viram as chuvas, os produtores decidiram plantar, mas esse cultivo retardado precisa de mais água e só será colhido no fim deste mês".

Ciclo
50 dias é, normalmente, quanto dura o ciclo de produção do feijão com boas chuvas; já o de milho demora um pouco mais, em torno de noventa dias.

HONÓRIO BARBOSA
COLABORADOR

Fonte: Diário do Nordeste

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Adeus RG, título de eleitor e carteira de motorista. Documento único vem aí

A CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) do Senado aprovou nesta quarta-feira (5) o projeto de lei da Câmara 19/2017, que propõe reunir dados biométricos e civis, como RG, carteira de habilitação e o título de eleitor em um único documento, a Identificação Nacional (DIN). A proposta ainda precisa passar por votação no plenário da Casa.

De acordo com o projeto, o DIN dispensará a apresentação dos documentos que lhe deram origem ou nele mencionados e será emitido pela Justiça Eleitoral, ou por delegação do Tribunal Superior Eleitoral a outros órgãos. O documento será impresso pela Casa da Moeda e usará como base de identificação o CPF (Cadastro de Pessoa Física).

Conforme o texto, o documento único será emitido com base na Identificação Civil Nacional, criada pelo projeto com o objetivo de juntar informações sobre o cidadão. A nova base de dados será gerida pelo TSE, que garantirá o acesso à União, aos Estados, ao Distrito Federal, aos municípios e ao Poder Legislativo.

O relator do projeto na CCJ, senador Antonio Anastasia (PSDB-MG), ressaltou que há anos discute-se um novo modelo de identificação civil para unificar documentos. Segundo o parlamentar, se convertida em lei, a mudança vai facilitar a vida do cidadão.

"A matéria desburocratiza a vida do cidadão, permitindo que um só documento sirva às mais diversas situações do dia a dia, nas quais se exige a comprovação de dados pessoais perante órgãos e entidades públicos e privados", disse Anastasia.

Fonte: Agência Brasil

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Barbalha (CE): Hospital São Vicente encerra atendimento a crianças com câncer

Em 2014, o Hospital São Vicente deu o primeiro sinal de que gastava mais do que podia. O repasse de verbas do Ministério da Saúde, intermediado pela Prefeitura Municipal, ainda não era o suficiente para dar conta da quantidade de pacientes ali atendidos. Quando o hospital de Barbalha decidiu atender somente a suportado pelo seu teto financeiro, o Ministério Público Federal então interviu e obrigou o Ministério da Saúde a acrescentar, mensalmente, 250 mil reais na conta do Hospital, que gastava cada centavo no Centro Oncológico.

A liminar do MPF, entretanto, durou apenas dois anos – período em que o HMSVP abriu as portas para os pacientes com câncer. A partir de 2016, sem os R$ 250 mil por mês, tornou-se impossível manter o mesmo número de pacientes em tratamento sem deixar as contas do Hospital entrar no vermelho. Hoje o HMSVP deve cerca de R$ 3 milhões a fornecedores (e comemora o fato de conseguir manter a folha de pagamentos em dia). O X do problema é a Oncologia.

O tratamento do câncer é garantido pelo SUS desde 2012. Segundo a lei que obriga o Estado a dar assistência ao paciente, o atendimento deve iniciar em até 60 dias após o recebimento do diagnóstico. Não é o que acontece em Barbalha. Após ser diagnosticado com câncer, um paciente pode esperar até quatro meses na fila por tratamento no HMSVP.

Atualmente, há quase mil pessoas recebendo quimioterapia naquele centro oncológico, vindas de cerca de 40 cidades que fazem parte da macrorregião assistida pelo Hospital. Em radioterapia estão 35 pacientes, enquanto a clínica oncológica infantil tem 47 crianças em tratamento contra o câncer.

Há duas maneiras de um hospital ser reconhecido pelo Ministério da Saúde como apto a realizar o tratamento do câncer. Uma delas é se credenciando como UNACON, ou Unidade de Assistência de Alta Complexidade em Oncologia. A outra é recebendo a credencial de CACON, ou Centro de Assistência em Alta Complexidade em Oncologia. As atribuições começam iguais para a Unidade e para o Centro: ambas devem possuir “condições técnicas, instalações físicas, equipamentos e recursos humanos adequados à prestação de assistência especializada de alta complexidade para o diagnóstico definitivo e tratamento dos cânceres mais prevalentes”.

O HMSVP é uma UNACON, que, diferente da CACON, não precisa oferecer tratamento radiológico e pode se limitar a diagnosticar e tratar somente os tipos mais comuns de câncer. Também por ser Unidade, o São Vicente não é obrigado a receber crianças com câncer. Mas, apesar de não ter a credencial de um Centro, o Hospital dispõe do serviço de radioterapia, trata todos os tipos de câncer e ainda tem seu próprio centro oncológico infantil.

Na quinta-feira passada (31), o São Vicente divulgou a decisão de acabar com o Centro Oncológico Infantil. A notificação foi enviada à Prefeitura Municipal, ao Ministério Público Federal, à Coordenadoria Regional de Saúde do Ceará e à Central de Regulação do Estado. O comunicado dizia: “Na qualidade de UNACON, vimos, desde o ano de 2002, atendendo o Serviço de Oncologia Pediátrica, sem, no entanto, termos o credenciamento necessário para tanto junto ao Ministério da Saúde”.

A Diretoria Executiva do hospital deixou claro que a decisão é de cunho financeiro. O ofício enviado aos órgãos explicava que o atendimento às crianças haveria de ser “encerrado como medida de contenção de gastos, necessário à nossa recuperação financeira e manutenção dos serviços”. Dizia ainda: “notadamente pela falta de credenciamento, não recebemos o plus previsto na Portaria MS/SAS 140/2014, ou seja, executamos o serviço, mas não temos a remuneração inerente”. O “plus” mencionado é um aporte de 50 mil reais por mês. Em tese, se o credenciamento evoluísse para CACON, a oncologia pediátrica não deixaria de existir.

“Não vamos mais inserir novos pacientes [no Centro Oncológico Infantil] e os que estão em tratamento serão encaminhados aos poucos para os serviços de referência da capital. A decisão tomada pela Direção continua de pé”, disse Amílcar Leite, assessor jurídico do Hospital. Até o fechamento desta reportagem, os pais das crianças com câncer em tratamento no São Vicente não haviam sido informados sobre o fechamento do Centro Oncológico Infantil.

Crise financeira
A Diretoria do HMSVP estima ter gasto mais de R$ 11 milhões, entre 2011 e 2016, em atendimentos de ordem ambulatorial e em internações. Quimioterapia e radioterapia estão entre os serviços feitos em excesso e sem repasse de verbas do Ministério da Saúde. No mês passado, o Hospital anunciou que iria limitar o número de atendimentos, colocando-o dentro do teto de gastos. A informação rendeu ações da população barbalhense, que organizou eventos e uma manifestação para ajudar financeiramente a instituição. Na sexta-feira (31), durante a manifestação em frente ao Hospital, o senador Eunício Oliveira (PMDB-CE), anunciou um aporte financeiro de R$ 10,4 milhões a ser transferido via Ministério da Saúde. Saiba mais.

Fonte: Cariri Revista

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Juazeiro do Norte (CE): Metrô do Cariri está parado desde novembro

Parado desde novembro do ano passado, o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) do Cariri divide opiniões quanto à sua operacionalidade e importância para o transporte de passageiros entre as cidades de Crato e Juazeiro do Norte. Inaugurado em 2009, em operação assistida, isto é, com serviço ofertado em horários reduzidos como forma de experiência, o VLT chegou à região com a promessa de "requalificar o transporte ferroviário de passageiros" e, naquele ano, o equipamento transportou aproximadamente 10 mil usuários.

No ano seguinte, já com horários estendidos, foram cerca de 90 mil usuários. Nos anos subsequentes, o número de passageiros só cresceu. Em 2011, foram 295 mil e, em 2014, o VLT atingiu seu ápice, com 390,6 mil passageiros transportados. No ano passado, de acordo com Cia Cearense de Transportes Metropolitanos, empresa que administra o equipamento, foram 365 mil usuários. Estes números, segundo o Governo, "cumprem, portanto, importante função pública ao oferecer alternativa no deslocamento entre duas cidades de grande relevância em uma das áreas de maior movimentação econômica, cultural e religiosa fora da Região Metropolitana de Fortaleza".

Paralisação
Em novembro do ano passado, devido ao avanço do projeto da Avenida do Contorno, em Juazeiro do Norte, o VLT do Cariri teve que interromper a operação para possibilitar a construção de dois viadutos que passarão sobre a via férrea. O prazo inicial para retorno da operação do VLT era de 60 dias, portanto, já extrapolado. "O período de chuvas fortes na região ocasionou atrasos nos trabalhos e a necessidade de recuperação de algumas estruturas de drenagem e na própria via férrea", justificou a empresa que gere o VLT. A retomada das atividades ainda não tem data definida.

Para a atendente de consultório Maria Isaura Oliveira Silva, que utilizava o equipamento, "ponto ruim é que eu tinha que caminhar uns cinco minutos da estação até o trabalho", lembra. Hoje, o mesmo percursos é feito de ônibus. "Não mudou em nada", pontua.

ANDRÉ COSTA
COLABORADOR

Fonte: Diário do Nordeste

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Reforma da Previdência: Após se reunir com Temer, relator anuncia mudanças em 5 pontos da proposta

O relator da reforma da Previdência na Câmara, deputado Arthur Maia (PPS-BA), afirmou nesta quinta-feira (6) que, após conversa com o presidente Michel Temer, fará modificações em cinco pontos da proposta:
  • Regras para trabalhadores rurais;
  • Benefícios de prestação continuada;
  • Pensões;
  • Aposentadoria de professores e policiais;
  • Regras de transição para o novo regime previdenciário.
O relator participou de uma reunião para discutir a reforma no Palácio do Planalto. Além de Temer e Maia, estavam entre os presentes o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, e o secretário da Previdência, Marcelo Caetano.

Maia não informou quais mudanças serão introduzidas nos cinco itens. Segundo ele, essas mudanças vão depender de negociações na Câmara.

Saiba o que diz a proposta original sobre os cinco aspectos que, segundo o relator, sofrerão mudanças:

Regras para trabalhadores rurais – Pelo texto original, os profissionais que atuam em atividades agroeconômicas estariam submetidos à regra geral e só poderiam se aposentar aos 65 anos. A medida é alvo de críticas porque admite-se que a natureza do trabalho rural impõe um tempo menor de trabalho.

Benefício de Proteção Continuada (BPC) – O texto original desvincula o benefício de pagá-lo a idosos e deficientes no valor de um salário mínimo. Na prática, isso abre brecha tanto para aumentá-lo quando para incrementá-lo. O projeto também prevê a elevação de 65 para 70 anos a idade mínima para o idoso poder recebê-lo.

Pensões – O projeto estabelece que, nas pensões por morte, o valor pago à viúva ou ao viúvo será de 50% da aposentadoria do morto com um adicional de 10% para cada dependente, desde que não ultrapasse os 100%. Essa cota não se reverterá para o parente ainda vivo quando o filho completar 18 anos de idade. Além do benefício poder ficar calculado abaixo do salário mínimo, também não seria possível acumulá-la com outra aposentadoria ou pensão.

Aposentadoria de policiais e professores – O projeto extingue o regime especial para aposentadoria dessas duas categorias – que atualmente podem se aposentar mais cedo.

Regra de transição – A idade mínima para aposentaria fica fixada em 65 anos. A regra de transição tira do novo regime previdenciário homens que tenham 50 anos e mulheres com 45. Mas eles precisariam trabalhar 50% a mais do tempo que lhes resta para aposentar, o chamado “pedágio”. Ou seja: uma mulher de 45 anos que se aposentaria com 50 anos teria de trabalhar mais dois anos e meio para se livrar do novo regime.

Idade mínima não muda, diz relator
Logo após a conversa, Temer deu entrevista à Rádio Bandeirantes na qual disse que havia autorizado o relator a flexibilizar pontos da reforma. Temer, no entanto, ressaltou que deve ser mantida a idade mínima de 65 anos para aposentadoria de homens e mulheres.

A reforma da Previdência é um dos principais projetos do governo Temer para a recuperação da economia.

O texto atualmente tramita na Câmara dos Deputados, mas vem sofrendo resistências até de alguns aliados do governo.

Além da idade mínima de 65 para todos, o texto original também prevê, entre outros pontos, tempo mínimo de 49 de contribuição para o trabalhador se aposentar com o salário máximo pago pela Previdência.

Para Maia, as flexibilizações do texto não vão alterar a "espinha dorsal" da reforma. Ele disse que as mudanças nos cinco pontos, autorizadas por Temer, têm o objetivo de beneficiar os mais pobres.

“Essa manifestação do presidente deixa a nós deputados da base livres para avançar no sentido de realizar esses ajustes. Mas todos eles são no sentido de atender os mais pobres e humildes. A espinha dorsal da reforma, os aspectos econômicos, serão mantidos”, afirmou o relator em entrevista coletiva no Planalto.

Maia voltou a dizer, no entanto, que a fixação da idade mínima em 65 anos para homens e mulheres poderem se aposentar não será alterada. “Esse é um ponto fundamental da reforma, não vamos mudar”, afirmou.

“O objetivo da Previdência é permitir que, ao chegar no fim do período de trabalho, a pessoa tenha garantida a sua subsistência para custear suas despesas quando ela deixar de trabalhar. Não é pagar supersalários, como ocorre hoje”, disse Maia.

Ele ainda informou que deve apresentar o relatório final na comissão da Câmara que analisa o tema no próximo dia 18.

Negociações com deputados
Maia não deu detalhes de como ficarão os cinco itens após as mudanças que vai fazer no texto original.

O relator disse que o modo como vão ocorrer as alterações dependerá de negociações com os deputados na Câmara.

Segundo Maia, a maioria das emendas apresentadas na comissão da reforma da Previdência tratam de flexibilizar os cinco pontos.

Sobre mudanças na regra de transição, Maia antecipou que o relatório trará uma proposta de escalonamento.

Segundo a proposta original, uma vez aprovada a reforma, homens acima de 50 anos e mulheres acima de 45 anos estariam submetidos a uma regra de transição, que daria a esses trabalhadores um “pedágio” de 50% a mais no tempo de contribuição necessário para poder se aposentar.

Maia citou um cenário no qual a idade a partir da qual seria aplicada a regra de transição seria de 40 anos para homens e mulheres, mas afirmou que esse seria apenas um exemplo.

“Ainda não existe um texto fechado com relação a isso. Estamos considerando em todos os cálculos uma razoabilidade no sentido de que a idade que falta.”

Fonte: G1

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Uso frequente de antibióticos aumenta risco de câncer, revela estudo

Tomar antibióticos frequentemente aumenta o risco de câncer colorretal. De acordo com um estudo publicado nesta quarta-feira na revista científica Gut, pessoas que tomaram muito antibiótico entre os 20 e os 60 anos apresentam maior frequência de pólipos, pequenas lesões benignas na parede do intestino que podem, a longo prazo, transformarem-se em câncer.

No estudo, pesquisadores da Harvard Medical School e da Harvard TH Chan School of Public Health, ambas em Boston, nos Estados Unidos, analisaram 16.600 mulheres americanas com mais de 60 anos que realizaram colonoscopia, incluindo 1.195 que apresentaram pólipos ou adenomas colorretais.

Uso contínuo
Os resultados mostraram que as participantes que foram submetidas a tratamento com antibióticos durante ao menos dois meses acumulados entre os 20 e os 39 anos de idade tinham 36% mais probabilidade de ter pólipos no colo ou no reto em relação às demais. Entre as mulheres que receberam antibióticos durante ao menos dois meses entre os 40 e os 59 anos de idade, a possibilidade de pólipos sobre para 69%, em relação às demais.

Explicação biológica
Embora o estudo constate apenas uma situação estatística, mas não estabeleça uma relação de causa e efeito entre o consumo de antibióticos e o surgimento de pólipos, esta relação teria uma “explicação biológica plausível”, já que os antibióticos alteram a flora intestinal ao reduzir a quantidade e a diversidade das bactérias presentes no local.

Outros estudos já observaram a redução de algumas bactérias e a proliferação de outras em pacientes com câncer colorretal. “A estes dados se somam o que já se conhece sobre sobre a importância da flora intestinal para nossa saúde”, comentou Sheena Cruickshank, especialista em imunologia da Universidade de Manchester, que não participou do estudo.

Falha
A especialista ressalta que os antibióticos são “medicamentos essenciais para tratar as infecções bacterianas e, quando utilizados corretamente, podem salvar a vida” e aponta uma falha no estudo: os autores não levaram suficientemente em conta a contribuição dos hábitos alimentares das mulheres que apresentaram pólipos, nem o eventual impacto da presença de antibióticos em sua alimentação, provenientes dos tratamentos aplicados a animais de abate.

Fonte: Veja.com (Com AFP)

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Crato (CE): Marcado dia e hora do sepultamento de dom Newton Holanda Gurgel

O velório de dom Newton Holanda Gurgel teve início na manhã de hoje, dia 6 de abril, por volta das 8 horas e 30 minutos, na Catedral Nossa Senhora da Penha, em Crato. Ao ser retirada do carro funerário, a urna com o corpo do quarto bispo da diocese de Crato, falecido na madrugada desta quinta- feira por insuficiência respiratória e falência múltipla dos órgãos, foi levada, por dom Gilberto Pastana e padres da diocese, até a frente do altar, onde o corpo deve ser velado até a manhã desta sexta- feira, dia 7.

No decorrer do dia os padres da diocese estarão celebrando missas e a última, que será presidida por dom Pastana, acontecerá amanhã, dia 7, às 10h, seguida do sepultamento que será na Capela da Ressurreição, localizada dentro da própria Catedral.

Nesta Capela estão os restos mortais do monsenhor Vitaliano Mattioli e dos três primeiros bispos da diocese de Crato: dom Quintino Rodrigues de Oliveira e Silva, dom Francisco de Assis Pires e dom Vicente de Paulo de Araújo Matos.

Dom Newton Holanda Gurgel faleceu na madrugada desta quinta-feira (6), vítima de insuficiência respiratória e falência múltipla dos órgãos. Ele tinha 93 anos e estava internado no Hospital São Miguel, em Crato, desde o dia 24 de março.

Com informações da Diocese de Crato

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