Eunício Oliveira é internado novamente

O presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), está internado no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, para realizar exames completos e complementares. Segundo a assessoria de imprensa do senador, ele está internado no hospital desde domingo (30) à noite. Os exames foram iniciados na manhã desta segunda-feira (1º). As informações são da Agência Brasil.

A expectativa da equipe do senador é que ele volte ao trabalho na terça ou quarta-feira. A assessoria informou à reportagem que Eunício está bem, fazendo apenas um check up.

Procurada, a assessoria de imprensa do hospital não foi encontrada para dar mais informações sobre os exames e o estado de saúde do senador.

Eunício foi internado na madrugada de quinta-feira (27) após sofrer um desmaio. Segundo boletim médico do Hospital Santa Lúcia, em Brasília, onde ficou internado, o senador sofreu um acidente isquêmico transitório (AIT).

Inicialmente, os médicos cogitaram que ele poderia ter tido um acidente vascular cerebral, mas a hipótese foi descartada na noite de quinta-feira.

O senador recebeu alta hospitalar na manhã de sexta-feira (28).

Fonte: Folhapress

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Acompanhe ao vivo o velório de Belchior direto do Centro Dragão do Mar



Para 64% dos brasileiros, novas leis trabalhistas beneficiam os patrões

Os brasileiros acham que a reforma trabalhista e a terceirização privilegiam mais os empresários do que os trabalhadores —e os próprios empresários pensam assim, de acordo com o Datafolha.

Segundo o instituto, 64% dos entrevistados acham isso da reforma e 63% dizem o mesmo sobre a terceirização.

A lei da terceirização foi sancionada em 31 de março pelo presidente Michel Temer e permite que uma empresa possa contratar outra para qualquer tipo de serviço.

Antes, não havia legislação específica, mas o entendimento era que as empresas precisariam ter obrigatoriamente funcionários próprios em suas funções principais, as chamadas atividades-fim. Uma montadora, por exemplo, poderia terceirizar a limpeza, mas não os operários.

Para 34% dos ouvidos pelo Datafolha, a nova legislação deve aumentar a criação de empregos. Outros 31% consideram que não haverá mudança e igual parcela prevê que vagas serão fechadas.

Quase metade (48%) dos empresários diz que o emprego deve ser beneficiado pela nova lei, segundo o Datafolha. Assalariados com registro em carteira são mais pessimistas: 34% dizem que haverá menos vagas, 33% que nada mudará e só 29% creem em mais oferta de emprego.

Para 66%, os preços de mercadorias e serviços devem subir com a ampliação da terceirização. Apenas 17% (e 15% dos empresários) esperam aumento dos salários.

Quarenta e quatro por cento acham que não haverá impacto na remuneração e 35% (e 27% dos empresários) dizem que ela será reduzida.

O xis dos sindicatos
A reforma trabalhista foi aprovada na quarta (26) pela Câmara dos Deputados e agora será analisada no Senado. Ela prevê que acordos entre patrões e empregados prevaleçam sobre a lei em alguns casos, jornadas de trabalho mais flexíveis e o parcelamento de férias em três períodos.

Na avaliação de 58% dos entrevistados, os trabalhadores perdem direitos com as reformas, taxa que sobe para 66% dos assalariados registrados e para 68% dos empresários. Outros 21% acham que não haverá mudança com a reforma, e 11% acreditam que os direitos vão aumentar.

Só 30% preferem que condições de trabalho como jornada diária, período de férias e banco de horas sejam negociadas diretamente entre patrões e empregados, como prevê a reforma. Para 60%, seria preferível que essas condições fossem definidas em lei.

Segundo advogados e especialistas ouvidos pela Folha após a aprovação do texto pela Câmara, a insegurança do trabalhador pode aumentar, ao menos no início.

A principal razão é que o projeto dá maior importância aos sindicatos, responsáveis por negociar acordos que ultrapassem os limites definidos pela legislação, mas dispensa a homologação de rescisões contratuais nos sindicatos.

O texto também acaba com a contribuição sindical obrigatória, principal fonte de financiamento das entidades. Ela é paga por assalariados (corresponde a um dia de trabalho por ano), autônomos, profissionais liberais e por patrões (de 0,02% a 0,8% do capital social da empresa).

Do total arrecadado, 60% vai para os sindicatos, 15% para as federações e 5% para as confederações. O fim da contribuição sindical obrigatória é o ponto que mais divide os entrevistados pelo Datafolha — 46% defendem a manutenção do imposto e 44% querem a extinção. 

Fonte: Folha.com

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É golpe! Bandidos virtuais prometem um ano grátis de Netflix para ter acesso a seus dados

Cibercriminosos têm usado o nome da Netflix, um dos maiores serviços de streaming de vídeos no mundo, para aplicar um novo golpe. A fraude promete um ano grátis de acesso livre à plataforma e vem sendo usada para disseminar trojans entre usuários brasileiros, segundo informações da empresa de segurança Kaspersky Lab.

O golpe infecta smartphones e tablets para roubar dados de usuários. A corrente tem sido repassada pelas redes sociais e ao clicar na imagem, dados e informações pessoais são repassadas aos hackers.

A Netflix ainda não se pronunciou sobre o assunto.

Fonte: O Povo

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Desapega, desapega! A importância do desapego para uma vida mais saudável

Muitas vezes, quando falamos do desapego, imaginamos um monge zen meditando no topo de uma montanha com neve. Pensamos naquelas pessoas que alcançaram um nível espiritual mais elevado e que vivem desapegadas das coisas da terra ou dos bens materiais e imaginamos que conseguir alcançar algo semelhante é quase impossível para alguém comum. Bem, estávamos errados. O desapego está além do desprendimento dos bens materiais (embora isso também seja uma forma de liberação) e é algo que é possível praticar todos os dias e em diferentes esferas da vida.

Desapegar de algo significa dizer deixá-lo ir
Vivemos em uma cultura que promove a acumulação de objetos. Criamos nossa identidade e segurança pessoal baseadas em coisas que nos pertencem, mas não nos damos conta de que o que estamos construindo é na verdade uma prisão. Precisamos ter mais e mais para nos sentirmos confortáveis, quando realmente precisamos de muito menos do que temos para sermos felizes ou ficarmos tranquilos. Quando abrimos mão de um bem material, podemos ajudar os outros (que podem precisar de mais do que nós) e também nos libertamos da necessidade de possui-lo. Um gesto de desprendimento é doar o que não usa mais, deixando de lado o que já não serve.

O mesmo ocorre com o apego emocional. O desapego emocional nos torna mais generosos, nos leva a dar sem esperar uma resposta ou retribuição, mas também renova nossa capacidade emocional. Às vezes é preciso deixar ir embora emoções que temos presas dentro de nós, afetos que já acabaram faz anos ou rancores que obstruem nosso interior. Se nosso coração fosse o quarto das coisas esquecidas e entrássemos nele, certamente iríamos encontrar peças velhas, que guardamos para outro momento e que nunca voltaríamos a usar. Talvez pudéssemos recuperar valiosos tesouros, cheios de poeira e descobriríamos que não faria mal um dia de limpeza e reorganização. Olhe para dentro de si mesmo e pense em quais coisas traz sem qualquer propósito e em quais deixou de lado para pensar nas coisas urgentes do dia a dia... deixe ir embora tudo o que não tem finalidade nenhuma, tente desvincular-se emocionalmente do que já não lhe enriquece e dê espaço ao novo, pois precisa disso, e verá como se sentirá mais leve.

Fonte: Incrível

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71% dos brasileiros são contra reforma da Previdência, mostra pesquisa

Sete em cada dez brasileiros se dizem contrários à reforma da Previdência, mostra pesquisa realizada pelo Datafolha. A rejeição chega a 83% entre os funcionários públicos, que representam 6% da amostra e estão entre os grupos mais ameaçados pelas mudanças nas regras para aposentadorias e pensões.

Há maioria antirreforma entre todos os grupos sociodemográficos, e a taxa cresce entre mulheres (73%), brasileiros que ganham entre 2 e 5 salários mínimos (74%), jovens de 25 a 34 anos (76%) e os com ensino superior (76%).

O Datafolha fez 2.781 entrevistas em 172 municípios na quarta (26) e na quinta (27), antes das manifestações ocorridas na última sexta-feira (28). A margem de erro é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos.

Apesar da rejeição à ideia de mudanças, a maioria dos entrevistados concorda com tópicos que o governo pretendia mudar na proposta inicial e outros que ainda estão em discussão no Congresso.

Menos diferenças
É o caso, por exemplo, das regras especiais que permitem aos professores se aposentar cinco anos mais cedo do que outros trabalhadores.

A proposta original do governo previa que os requisitos para aposentadoria seriam os mesmos para todas as profissões, gêneros e setor de trabalho, com exceção de policiais militares dos Estados e membros das Forças Armadas.

A proposta foi alterada pelo relator da reforma na Câmara, Arthur Maia (PPS-BA). Na versão que os deputados debatem, professores e policiais mantêm condições mais favoráveis de aposentadoria.

A maioria dos entrevistados pelo Datafolha, porém, é contra essa diferença nos casos de professores (54%), policiais (55%) e militares (58%). O governo promete enviar ao Congresso mais tarde outro projeto para tratar das aposentadorias dos militares.

No caso dos trabalhadores rurais, 52% dos brasileiros querem que eles continuem se aposentando mais cedo, condição também mantida no projeto de Arthur Maia.

Mesmo entre os que se dizem favoráveis a uma reforma previdenciária, há discordância em relação a três pilares: idade mínima de aposentadoria de 65 anos para homens, de 62 para mulheres, e a nova fórmula para cálculo de benefício, que exige 40 anos de contribuição para receber o benefício máximo.

Questionados sobre os três pontos em conjunto, 87% declararam oposição às mudanças. Deles, 83% são contra o tempo necessário para benefício pleno: 60% citaram a regra e outros 23% disseram rejeitar todas as três mudanças.

A regra dos 40 anos não atinge quem contribui pelo salário mínimo. Para esses trabalhadores, mais da metade dos beneficiários, a aposentadoria plena pode ser obtida com 25 anos de contribuição.

A mudança também não leva necessariamente à perda de benefício para trabalhadores do setor privado, que hoje têm o valor reduzido pelo fator previdenciário.

Outros 27% são contra a idade mínima de 65 anos para a aposentadoria dos homens e 25% se opõem à idade de 62 anos para mulheres.

Começa aos 60
A instituição de uma idade mínima é uma das principais mudanças da reforma, e atinge trabalhadores do setor privado que hoje podem se aposentar por tempo de contribuição, com 30 anos no caso de mulheres ou 35, se homens.

Na média, os pesquisados pelo Datafolha disseram que esperam se aposentar aos 60 anos, mesma idade declarada em pesquisa feita no ano passado e próxima da idade em que, na média, os brasileiros se aposentaram em 2016.

Caiu, no entanto, a parcela dos brasileiros que considera que a população hoje se aposenta mais tarde do que deveria. Eram 59% no ano passado, e hoje são 52%. Os que consideram que a retirada do mercado de trabalho se dá na idade adequada passaram de 27% para 38%.

Entenda
A reforma da Previdência foi proposta pelo governo em dezembro de 2016, com a justificativa de que o envelhecimento da população brasileira tornará suas contas insustentáveis.

A Previdência consome hoje 57% dos gastos do governo, que tem aumentado a dívida pública para financiar suas despesas. A queda dos juros e a reativação da economia dependem do equilíbrio das suas contas.

O projeto atualmente em discussão na Câmara dos Deputados, que já fez várias alterações na proposta original do governo, precisa ser aprovado por 60% dos deputados e dos senadores em duas votações para entrar em vigor. 

Fonte: Folha.com

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Temer se beneficiou de caixa dois, afirma delator

O marqueteiro João Santana afirmou ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral) que o presidente Michel Temer também se beneficiou do caixa dois repassado à campanha presidencial de 2014.

Para ele, o peemedebista, candidato a vice de Dilma Rousseff (PT), "gerou prova" contra si mesmo ao participar de gravações de propaganda política.

Segundo Santana, Temer atuou nas propagandas porque "encheu o saco" e pediu "sistematicamente" isso.

A Folha teve acesso ao depoimento, prestado na semana passada, ainda sob sigilo.

Santana disse ao ministro Herman Benjamin, relator da ação que pede a cassação da chapa Dilma-Temer, que os vices historicamente atraíam poucos votos, o que o fez optar em focar em Dilma.

Uma das linhas de defesa de Temer no processo é que ele não se beneficiou de irregularidades, como caixa dois.

"Por causa dessa pressão dele [de participar das gravações de TV], ele terminou gerando, digamos, uma prova contra ele, porque entrou duas ou três vezes em gravação de programas só porque insistiu", disse o marqueteiro.

"Então, se o dinheiro da campanha da presidente Dilma está contaminado, está, de fato, com isso, e o programa foi pago, em parte, com esse dinheiro, então, ele (Temer) participou desses programas também."

Segundo ele, "no último momento a própria presidente é quem quase pressionou para colocá-lo porque ele estava enchendo o saco, perdoe a expressão". "Raramente um vice aporta votos. O presidente Temer, além de não somar, estava tirando votos", disse.

Pesquisas internas mostravam que aparições de Temer eram negativas porque era "sistematicamente acusado, principalmente nos grupos de São Paulo, do Sudeste e do Sul, de satanismo.

De acordo com o marqueteiro e sua mulher, Mônica Moura, que também depôs à Justiça Eleitoral, Temer nunca conversou sobre a parte financeira da campanha.

O casal afirmou que recebeu dinheiro de caixa dois durante a campanha de 2014 e que Dilma sabia da existência de pagamentos não contabilizados. O valor cobrado pelo trabalho, segundo os depoimentos, foi de R$ 105 milhões –sendo R$ 35 milhões por fora.

Santana apontou que a relação ruim entre Dilma e Temer foi também outro motivo para deixá-lo fora dos filmes.

Outro lado
Procurada pela Folha, a assessoria do presidente informou que ele não comentaria o teor da reportagem sobre o depoimento de Santana. 

Fonte: Folha.com

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O que não devemos misturar com bebidas alcoólicas

Quem já bebeu alguma bebida alcoólica de barriga vazia sabe que isso pode ser fatal. Acontece que existem alguns alimentos que, quando combinados com o álcool, não apenas não ajudam como inclusive intensificam seu efeito negativo no organismo.

Hoje, trazemos uma lista de produtos que é melhor não combinar com a bebida alcoólica. Além disso, lembramos que nunca é bom abusar do álcool.

Fast food
Comida do tipo fast food já representa uma carga adicional ao fígado. Quando combinada com o álcool, a carga duplica. Além disso, tanto o álcool como a comida rápida aumentam a produção de galanina, um neuropeptídeo que participa no controle do comportamento alimentício. A galanina provoca o consumo de gorduras, por isso temos tanta vontade de comer um hambúrguer depois de uma festa. Entramos em um perigoso círculo vicioso

Refrigerantes sem açúcar
Uma pesquisa realizada em 2013 por cientistas norte-americanos mostrou que o álcool em combinação com refrigerante diet provoca uma maior absorção do álcool do que com refrigerantes normais. O que acontece é que o processo de digestão do açúcar do refrigerante desacelera o processo de absorção do álcool no sangue. Mas isso não significa que refrigerantes normais sejam bons, eles têm muito açúcar.

Aperitivos salgados
Você já se perguntou por que os restaurantes e bares servem aperitivos salgados, como batatinhas ou amendoins, para acompanhar a cerveja? A resposta é simples: eles provocam sede e fazem com que as pessoas queiram beber mais, podendo até mesmo causar uma desidratação.

Café e bebidas energéticas
O álcool age como um depressor do sistema nervoso, e as bebidas que contêm cafeína o estimulam. Isso não significa que o café e as bebidas energéticas neutralizem o efeito do álcool. Na verdade, eles neutralizam um pouco a sensação de intoxicação, fazendo com que você superestime a sua força e beba mais do que deveria.

Alimentos diuréticos
O álcool é um diurético, ou seja, ele acelera o processo de eliminação de líquido do organismo. Quando consumido de maneira incorreta, pode provocar desidratação. É justamente por isso que não é recomendável consumir álcool com outros alimentos com efeito similar, como salsa, algumas verduras, frutas ou mesmo café. É recomendável, isso sim, beber água para repor o que foi perdido.

Fonte: Incrível

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Desaprovação a Temer é maior entre nordestinos, mulheres e escolarizados

A maior desaprovação ao governo do presidente da República Michel Temer (PMDB) segundo a última pesquisa do Datafolha ocorre entre os moradores do Nordeste, as mulheres e as pessoas com escolaridade de nível superior.

Segundo os dados gerais nacionais do levantamento, a gestão do peemedebista tem 61% de avaliação ruim ou péssima, com 28% a considerando regular e apenas 9%, ótimo ou bom.

Porém, de acordo com o instituto, 75% dos nordestinos consideram a administração Temer ruim ou péssima. Nessa região do país, apenas 4% dos entrevistados aprovaram a atuação do peemedebista e 18% deles avaliaram a gestão como regular.

Já os números mais positivos para Temer foram registrados nas regiões Sul e Sudeste.

Nos Estados do Sul, 12% dos entrevistados avaliaram a administração do peemedebista como ótima ou boa, 29% como regular e 55% como ruim ou péssima. No Sudeste, a taxa de aprovação a Temer foi de 10%, e o índice de de reprovação ficou em 58%.

A desaprovação à gestão entre as mulheres ficou em 66%, cinco pontos acima da média geral da pesquisa. Já no grupo dos homens, o índice de reprovação é de 56%.

A pesquisa por escolaridade também mostrou um resultado mais desfavorável que a média na faixa de nível superior, na qual 66% dos entrevistados consideraram o governo como ruim ou péssimo. Entre aqueles com nível médio de ensino, a desaprovação foi de 62%. A taxa de reprovação entre os entrevistados com ensino fundamental ficou em 56%.

No geral, a impopularidade de Temer cresceu e já é comparável à de sua antecessora, Dilma Rousseff (PT), às vésperas da abertura do processo de impeachment que acabou por cassá-la em 2016.

Logo antes de a Câmara afastá-la, em abril do ano passado, Dilma tinha 63% de rejeição e 13% de aprovação. Era um número inferior ao recorde da própria petista, o maior aferido pelo instituto desde a redemocratização de 1985: 71% de ruim/péssimo e 8% de ótimo/bom, em agosto de 2015.

Os 9% de aprovação são também similares à taxa de Fernando Collor de Mello antes de ser impedido, em setembro de 1992, embora a reprovação fosse maior (68%).

Quando colocado como eventual candidato à reeleição, Temer vê a rejeição a seu nome subir de 45% para 64% de dezembro para cá.

O presidente já disse ter consciência de sua impopularidade e que aproveita isso para tentar fazer avançar uma agenda de reformas de difícil aprovação popular.

Pontificam neste rol a reforma da Previdência e a trabalhista, ambas tramitando no Congresso e alvo de uma greve na sexta (28). A pesquisa foi feita antes, na quarta e na quinta, ouvindo 2.781 pessoas em 172 municípios, com margem de erro de 2 pontos.

Fonte: Folha.com

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Crato (CE): SAAEC realiza ação socioambiental com crianças e lança bombas de semente na Chapada do Araripe

Crianças da comunidade Vila Nova, no bairro Grangeiro, tiveram momentos repletos de aprendizado e lazer na manhã do último sábado, 29. A Sociedade Anônima de Água e Esgoto do Crato (SAAEC), através do Programa de Educação Hidroambiental, promoveu uma caminhada com lançamento de bombas de sementes produzidas pelas próprias crianças na última semana. A ação contou com a presença do presidente da SAAEC, Yarley Brito, e depois do café da manhã na capelinha da comunidade, as 1.500 bombas de sementes foram lançadas pelas crianças em torno da comunidade Vila Nova e ao pé do Rio Granjeiro.  

Sementes de romã brava, maracujá-peroba, ipê-roxo, mucunã e jatobá foram usadas nas oficinas realizadas na comunidade Vila Nova e Novo Horizonte. Dona Maria, moradora e liderança na Vila Novo Horizonte aprendeu a técnica e com o auxílio da equipe da SAAEC ensinou para diversas crianças da comunidade.

Para a consultora do Núcleo de Educação Hidroambiental da SAAEC, Cristina Diogo, “o grande desafio é produzir as bombas de sementes e lançá-las no próprio entorno, para que a comunidade possa estar monitorando o processo de crescimento e de explosão das bombinhas’’. Para ela, é de fundamental importância que a sociedade cratense se conscientize quanto ao momento crítico pelo qual a Chapada do Araripe passa com o número crescente de incêndios e desmatamentos. Ela também chama a atenção da população para o Soldadinho do Araripe, ave nativa da Chapada do Araripe, que corre risco de extinção caso não haja reflorestamento.

A SAAEC monitora os resultados de ações como esta com a marcação, através de GPS, das localidades que receberam bombas de sementes. Quando a próxima chuva banhar a cidade, as bombas de semente começarão a “explodir” (germinar).

O Núcleo de Educação Hidroambiental da SAAEC realiza semanalmente duas oficinas nas escolas municipais da rede pública ensinando sobre conscientização ambiental e produzindo bombas de semente. Cada bomba é composta por 80% de barro, 20% de esterco e água em tamanho ideal para que se crie uma textura pastosa. Depois de pronta a “massa”, uma semente é depositada em seu interior e em formato de bola a bomba é colocada para secar. A secagem dura cerca de dois dias quando há sol e de 3 a 4 dias na sombra.

Empresas e instituições interessadas em levar a oficina de formação para criação de bombas de sementes para seus funcionários e/ou alunos devem entrar em contato com a SAAEC para marcação.

A SAAEC também lançou do dia da água, 22 de março, 10 mil bombas de semente na Chapada do Araripe. O próximo lançamento está programado para o dia 22 de maio, quando é comemorado o Dia Internacional da Biodiversidade. Mais informações serão divulgadas em breve.  

Assessoria de Imprensa/PMC

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01 de maio

1 de maio: Dia do Trabalhador.

1500 – Pedro Álvares Cabral declara a posse da Ilha de Vera Cruz (Brasil) em nome do rei de Portugal.
1707 – Entra em vigor o Tratado de União unindo o Reino da Inglaterra ao da Escócia para formar o Reino da Grã-Bretanha.
1961 – O primeiro-ministro de Cuba, Fidel Castro, proclama o país como nação socialista.

Nasceram neste dia…
1829 – José de Alencar, escritor e dramaturgo brasileiro (m. 1877).
1852 – Santiago Ramón y Cajal, cientista neurológico espanhol (m. 1934).
1872 – Sidónio Pais, político e antigo presidente da República Portuguesa (m. 1918).

Morreram neste dia…
1873 – David Livingstone, missionário e explorador britânico (n. 1813).
1904 – Antonín Dvořák, compositor tcheco (n. 1841).
1994 – Ayrton Senna (foto), automobilista brasileiro (n. 1960).

Fonte: Wikipédia



Autópsia revela causa mortis do cantor Belchior

Belchior morreu sereno, durante o sono e ouvindo música clássica, segundo o delegado Luciano Menezes, responsável pela investigação da morte do cantor cearense de 70 anos.

Segundo o delegado, a causa da morte foi uma dissecção da aorta, rasgo da parede da principal artéria do corpo humano, causando grande perda de sangue.

O corpo do músico foi encontrado pela companheira na sala de estar de casa, na manhã deste domingo (30).

Menezes disse ainda que, segundo a companheira de Belchior, Edna Prometeu, o músico "não tinha problemas de saúde, nem tomava nenhuma medicação".

O corpo de Belchior foi transferido para autópsia no fim da tarde de domingo para Cachoeira do Sul (a cerca de 150 km de Porto Alegre), onde constatou-se a causa da morte. De lá, deve seguir para a cidade de Venâncio Aires. Só então seria encaminhado para Porto Alegre, de onde partiria para Fortaleza, onde deve ocorrer o velório.

Frio
De acordo com o depoimento prestado por Prometeu à Polícia Civil, na noite de sábado, Belchior se queixou de frio e de dor nas costas.

Ele pediu então um cobertor, enquanto escutava música clássica em uma sala nos fundos da casa, seu espaço favorito. Quando ela subiu para dormir, perguntou ao companheiro se queria acompanhá-la, mas ele pediu para ficar no sofá. No domingo de manhã, perto das 7h, foi ali que ela encontrou o corpo do músico.

Belchior, que foi aluno de medicina na juventude, seria, por isso, muito preocupado com a saúde. Vivendo uma vida reclusa, em uma rua quieta e residencial de Santa Cruz do Sul, o cantor fazia exercícios à beira da piscina e saía para caminhar esporadicamente para manter a forma física.

Com medo de ser reconhecido, ele fazia exercícios sempre em horários estratégicos do dia. Tanto que, na manhã de hoje, os vizinhos da casa branca de dois pisos se surpreenderam ao saber que havia quase dois anos esse era o endereço do cantor mais procurado da MPB. 

Fonte: Folha.com

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Despedidas começaram um ano antes da morte de Belchior

Em 2016, Belchior comemorou 70 anos de vida e 40 anos do disco "Alucinação". A efervescência das efemérides provocou uma série de ações ao longo do ano passado, intencionais ou não, que, neste domingo, por ocasião da morte do cantor, voltam a emocionar quem as fez.

Em uma roda de conversa, surgiu a ideia de fazer do aniversário do designer Marcus Braga, na época do carnaval, uma homenagem ao cantor Antonio Carlos Belchior. Mas, o presente acabou sendo para a população toda, que ganhou, em 2016 e 2017, o bloco "Os Belchior".

"O aniversário era meu e da esposa de um amigo, a função nunca foi ganhar dinheiro e, sim, promover a diversão. Sempre batemos nessa tecla", completa. Aos 52 anos, ao longo da vida teve o prazer de ir a shows do cantor e ter a música dele presente em vários momentos de sua história. A favorita é difícil de escolher, porém "Como nossos pais" certamente é a primeira que vem a cabeça. "Ele sempre fez parte da minha vida, pelo conteúdo das letras, pelo recado dado para as gerações", acrescenta.

Diante da notícia do falecimento, a tristeza bateu ao peito e ele disse em poucas palavras. "Uma pena ele não ter voltado", afirma. O bloco vai continuar celebrando o cantor em 2018, no entanto uma ação fora de época irá acontecer para fazer uma homenagem extra pela morte repentina do cantor. A data ainda não foi marcada.  

"Eu sou apenas um fã que tentou fazer uma homenagem ao Belchior", pontua. Assim como ele, outros apareceram ao longo dos últimos anos para demonstrar a sua admiração pelo cantor. É o caso da música, ou melhor, do apelo musical escrito pelo cantor Diassis Martins, de 62 anos.

A composição foi feita no fim do ano passado, motivada pela saudade ao ver uma matéria na televisão sobre o cantor. "A minha mente implora/ Volta, Belchior/ Venha acalmar o coração de um fã", escreveu em uma das estrofes. 

Acompanhou de "Apenas um rapaz latino-americano" a "Medo de avião", passando por "Coração Selvagem", "Saia do meu caminho" e outras tantas músicas conhecidas de "cor e salteado" por milhares de brasileiros. "A gente sempre se reunia com os amigos e ficava ouvindo todas as músicas numa noite só", lembra Diassis.

Fora as canções, também teve contato com o próprio Belchior. Foram três ocasiões, a primeira foi a mais emblemática. "Eu estava sentado com uma amiga em uma mesa no Estoril. Ele se aproximou e puxou conversa. E eu pedi para ele se sentar. Naquela época (na década de 1980), eu já sabia quem era Belchior e não tinha como não reconhecer com aquele bigode dele", destaca com saudosismo. Muitos não tiveram essa oportunidade. São somente as músicas que servirão de ponte para o cantor, a partir de agora.

Fonte: Diário do Nordeste

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7 respostas para entender as mudanças na CLT e na previdência

Quando é que eu vou poder me aposentar, afinal?
Hoje, se você começa a trabalhar aos 20 anos e segue firme com a carteira assinada até os 58 tem direito a aposentaria integral (cujo teto é de R$ 5.579). Se  você for mulher e também tiver começado a trabalhar aos 20, consegue receber seu máximo se parar aos 53 (a regra, escrita de forma chata, é “a soma da idade com o tempo de contribuição deve ser de 95 anos para homens e 85 para mulheres” – os dois exemplos acima contemplam tal soma). Para quem não teve a sorte de trabalhar a vida toda num emprego formal, resta a aposentadoria por idade: todo homem de 65 anos ou mulher de 60 que tenha contribuído por 15 anos ganha, pelo menos, um salário mínimo. Ou seja: se você ficou dos 20 anos até os 35 contribuindo todo mês para o INSS, já garante um cascalho para quando tiver 8 anos a menos do que Mick Jagger tem hoje.

Pelas regras da reforma, muda tudo. Homens com menos de 65 anos e mulheres com menos de 62 não vão poder se aposentar pelo INSS, nem que tenham meio século de carteira assinada. Acaba isso de se aposentar na casa dos 50 – o brasileiro médio, hoje, começam a receber da Previdência aos 58. Na prática, fica só a aposentadoria por idade. Chegando aos 65 (homens) ou aos 62 (mulheres) você começa a receber, mas só se tiver contribuído por 25 anos – 10 a mais do que hoje. Com esses 25 anos de contribuição, você tem direito a receber 76% daquela que seria sua aposentadoria integral (calculada sobre a média dos seus últimos salários). Para ganhar 100% (sempre respeitando o teto de R$ 5,5 mil), só tendo contribuído por 49 anos. Quem começar aos 20, então, precisa se manter no batente até os 69 para levar seu bolo todo. Se ao longo desse meio século de contribuição você tiver passado um ano fora do mercado formal, só vai receber 100% aos 70 anos. E assim por diante.

Quanto os aposentados recebem?
O valor médio das aposentadorias no Brasil é de R$ 1.356, e o teto, como este texto já disse, é de R$ 5.579. Mas isso só para quem trabalhou no setor privado, porque no funcionalismo publico é outra história. A média é de R$ 5.108, e o teto, de R$ 33,7 mil (o mesmo dos funcionários públicos na ativa), Graças ao Regime Próprio de Previdência Social, exclusivo do funcionalismo e que garante uma aposentadoria complementar, para a qual o funcionário deve contribuir com um porcentagem extra do salário.

Ei, agora eu vou ter de trabalhar 12 horas por dia?
Não. Hoje, a jornada de trabalho máxima permitida, contando horas extras, equivale a 9 horas por dia (44 horas semanais para quem trabalha de segunda a sexta – se você trabalha de sábado também, só que a jornada ao longo da semana tem de ser um pouco menor). Com a CLT nova, o limite pula para nove horas e meia por dia (48 horas semanais, incluindo 4 horas extras). Esse regime de 48 horas semanais permite jornadas de 12 horas. Mas não todo dia, já que 12 horas por dia de segunda a sexta dá 60 horas – e aí já fica fora da lei.

Vou ter de almoçar em meia hora agora?
Talvez. A lei nova não determina mais uma hora de almoço. O mínimo agora são 30 minutos. Se a sua empresa aderir a essa modalidade, porém, vai ter de dispensar você meia hora mais cedo – isso vale para todo mundo que trabalhe ao menos 6 horas por dia.

Vai ser mais difícil ganhar uma causa na Justiça do Trabalho?
Vai. A nova lei exige que o empregado pague pelos custos da ação caso perca – antes valia a pena atirar primeiro e perguntar depois, já que o governo bancava tudo. Além disso, os juízes passam a poder aplicar uma multa se considerarem que quem abriu o processo está agindo de má fé. A penalidade pode ser de até 10% o valor da ação. Ou seja: se você pedir R$ 100 mil e o juiz achar que existe exagero aí, você pode sair do tribunal devendo R$ 10 mil. A ideia aí é diminuir drasticamente o número de processos trabalhistas. Na Brasil, são 4 milhões de ações trabalhistas por ano – no Japão, por exemplo, são 2 mil por ano.

Muda alguma coisa em férias, 13o, FGTS?
Não. Fora a possibilidade, agora aberta, de dividir as férias em três partes (sendo uma delas não inferior a 14 dias) não muda nada. Nenhuma empresa pode negociar não-pagamento de férias, 13o e FGTS. A não ser que você se torne um terceirizado – o que nos leva à próxima resposta.

Vão me transformar em terceirizado?
Não é tão simples. A “terceirização da atividade-fim” foi aprovada neste ano, permitindo que empresas contratem pessoas jurídicas para qualquer função – uma empresa de engenharia, por exemplo, só podia ter engenheiros pessoa física; agora pode ter engenheiros terceirizados, PJ, sem direitos trabalhistas. Com isso, deve aumentar o número de freelancers, que prestam serviços para várias companhias ao mesmo tempo. Por outro lado, a reforma não alterou o artigo 3o e da CLT, que estabelece o seguinte: qualquer trabalho assalariado de “natureza não-eventual” (ou seja, em que você preste serviços de forma claramente regular) configura vínculo empregadício. E se há vínculo, há de se pagar os direitos tradicionais (férias, 13o, FGTS). A empresa que contratar alguém como PJ para trabalhar como empregado comum, diz o governo, terá de se ver com a Justiça. Seja como for, a lei da terceirização da atividade-fim abriu mais portas para isso do que já havia (legislação à parte, não faltam PJs que batem ponto todo dia nas empresas brasileiras, em todo tipo de função). Mais: tanto essas portas se abriram que a própria legislação nova estabelece uma quarentena de 18 meses para que algum funcionário demitido seja (re)contratado como PJ  – uma forma de dificultar a artimanha; mas não de impedi-la.

Fonte: Superinteressante

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'Nós vamos voltar e recuperar o país', promete Lula em discurso

O público gritava "Lula, eu te amo" quando o ex-presidente disse que o seu partido, o PT, voltaria ao poder. Lula e a ex-presidente Dilma participaram de ato em defesa do polo naval da cidade de Rio Grande, a 315 km de Porto Alegre, na tarde deste sábado (28).

A organização estima que 12 mil pessoas compareceram à manifestação realizada em frente à prefeitura da cidade.

O evento estava prestes a começar, por volta das 14h30, quando um pequeno avião passou levando uma faixa com os dizeres "Lula, Moro te espera". O ex-presidente é réu na Operação Lava Jato.

"Não sei o que vai acontecer comigo", disse Lula em seu discurso. "Mas podem se preparar porque nós vamos voltar e vamos recuperar esse país", completou.

Lula voltou a criticar as reformas trabalhista e da Previdência e falou sobre o "ódio ao PT". O ex-presidente também elogiou o Rio Grande do Sul, Estado que considera politizado, e comparou a política gaúcha com a paulista.

Para Lula, enquanto a política gaúcha teve figuras como Getúlio Vargas, Leonel Brizola e Jango, São Paulo orgulha-se de Jânio Quadros, Adhemar de Barros e Paulo Maluf.

Lula criticou a Rede Globo. A emissora não informou sobre a greve geral da última sexta-feira (28), no Jornal Nacional da noite da véspera.

"A Globo não se presta mais a transmitir informações", disse.

"Eu que não queria ser mais candidato, se a Globo escolher um candidato, terei imenso prazer de ser", provocou Lula.

O discurso do ex-presidente adotou pautas feministas, como combate à violência contra mulheres e representatividade das mulheres na política.

Desemprego no polo naval
Tanto Lula como Dilma lamentaram a falta de investimentos no polo naval de Rio Grande. Cerca de 17 mil vagas foram fechadas, restando 3.000 funcionários.

Dilma criticou o governo Temer (PMDB), que deve substituir o chamado "conteúdo local" da Petrobras por bens e serviços de países como Cingapura e China.

"Tudo que pode ser construído no Brasil deve ser construído no Brasil", disse Dilma. 

Fonte: Folha.com

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Morre, aos 70 anos, o cantor e compositor cearense Belchior


O músico cearense Belchior teve morte confirmada neste domingo, 30, no Rio Grande do Sul, aos 70 anos.

O Governo do Estado do Ceará foi contatado pela manhã com um pedido de traslado do corpo. O chefe da Casa Civil, Nélson Martins, recebeu uma ligação do sindicalista Walmick Ribeiro, que, por sua vez, havia recebido a informação sobre a morte do cantor por meio do contato da presidente da Federação Nacional dos Empregados da Caixa Econômica Federal, Célia Zingler.

Célia era vizinha de Belchior na cidade de Santa Cruz. Um representante da Casa Militar do Rio Grande do Sul já esteve na residência de Belchior e confirmou a informação para a Casa Militar do Ceará, na pessoa do coronel Túlio Studart.

As causas da morte ainda são desconhecidas. O sepultamento deve ocorrer na cidade de Sobral, um desejo expresso por Belchior.

Em nota, o governador Camilo Santana decretou luto oficial de três dias no Estado e reconheceu a importância de Belchior para a música brasileira. Confira a nota na íntegra:



O secretário da Cultura do Estado do Ceará, Fabiano dos Santos Piúba também se pronunciou sobre o luto que o Ceará vive. "Além de se despedir da genialidade, do lirismo e da contundência de Belchior, de sua magistral reinvenção da canção popular brasileira, capaz de levar a todas as classes sociais temas densos e profundos, também embalados em espírito crítico, irônico, transformador, o Ceará diz adeus neste domingo a um sonho cultivado por seus cidadãos: o de ver Belchior, na hora que ele julgasse acertada, retornar a nosso Estado e, quem sabe, também aos palcos e estúdios. Com a certeza de muitas e maravilhosas coisas novas pra dizer. Além da importância de sua vasta obra musical, que merece ser cada vez mais estudada, conhecida e reconhecida para além dos grandes sucessos, ficam para sempre nos corações dos cearenses o sorriso, a verve e as canções do eterno Bel. Porque viver é melhor que sonhar", declarou, em nota, o titular da Secult.

Enigmático e "desaparecido"
Um dos compositores mais emblemáticos dos anos 1970, Antônio Carlos Gomes Belchior Fontenelle Fernandes nasceu em 1946 em Sobral, no Ceará, onde trabalhou em rádio e bebeu direto na fonte do repente, influência sentida em suas letras. 

Nos anos 1970, após cursar filosofia, ligou-se a um grupo de jovens compositores cearenses que queriam seguir a carreira musical, entre eles o cantor Fagner.

Em 1972, foi descoberto por Elis Regina, ao lançar “Mucuripe”, canção sua com o amigo. A cantora se ficaria ainda mais próxima de Belchior ao regravar “Como Nossos Pais” e “Velha Roupa Colorida”, lançadas no disco mais célebre do cearense, “Alucinação” (1976).

Nos últimos anos, Belchior ficou conhecido por ter abandonado a carreira, a família e os bens pessoais. Em 2009, chegou a ser dado como desaparecido, mas foi visto na cidade de Artigas, no Uruguai e, depois, em Porto Alegre. Santa Cruz era sua atual morada.




14 mudanças da reforma trabalhista na CLT que pouca gente sabe

Com seu texto base aprovado na quarta-feira, 26, na Câmara dos Deputados, a Reforma Trabalhista poderá modificar de maneira substancial a a CLT.  Vale destacar que a proposta da reforma ainda precisa ser aprovada no Senado.

Confira alguns pontos importantes que vão mudar e terão impacto direto ou no salário de profissionais contratados no regime CLT ou nas relações de trabalho para eles:

1. Ajuda de custo não vai integrar salário
Valores relativos a prêmios, importâncias pagas habitualmente sob o título de “ajuda de custo”, diária para viagem e abonos, assim como os valores relativos à assistência médica ou odontológica, não integrarão o salário. Na prática, isso significa que boa parte do salário do empregado poderá ser paga por meio dessas modalidades, sem incidir nas verbas do INSS e FGTS.

2. Vai ficar mais difícil pedir equiparação salarial
O requisito, para equiparação salarial, da prestação do serviço precisar ser na “mesma localidade”, será alterado para o “mesmo estabelecimento empresarial”. Devendo ser prestado “para o mesmo empregador”, por tempo não superior a quatro anos.

Tal alteração diminui as chances de se pedir equiparação nos casos de empregados que exercem a mesma função, mas recebem salários diferentes, pois trabalham em empresas diferentes do grupo econômico.

Além disso, se exclui a possibilidade de reconhecimento do “paradigma remoto”, quando o pedido de equiparação se dá com um colega que teve reconhecida, por via judicial, a equiparação com outro colega.

3. Gratificação para quem tem cargo de confiança não vai integrar salário depois de 10 anos
Atualmente a gratificação paga para quem está em cargo de confiança, que hoje é em torno de 40% do salário básico, é incorporada ao salário do empregado, caso este fique no cargo por mais de 10 anos. A proposta remove essa exigência temporal, não incorporando mais a gratificação à remuneração quando o empregado é revertido ao cargo anterior.

4. Homologação de rescisão pelo sindicato deixa de ser obrigatória para quem tem mais de um ano de casa
Não haverá mais necessidade de homologação do Termo de Rescisão pelo sindicato ou Ministério Público para os empregados que trabalharem por mais de um ano, valendo a assinatura firmada somente entre empregado e empregador.

5. Demissão em massa não precisará mais ter a concordância do sindicato
As dispensas coletivas, também conhecidas como demissões em massa, não precisarão mais da concordância do sindicato, podendo ser feitas diretamente pela empresa, da mesma forma que se procederia na dispensa individual.

6. Quem aderir a plano de demissão voluntária não poderá reclamar direitos depois
A adesão a plano de demissão voluntária dará quitação plena e irrevogável aos direitos decorrentes da relação empregatícia. Ou seja, a menos que haja previsão expressa em sentido contrário, o empregado não poderá reclamar direitos que entenda violados durante a prestação de trabalho.

7. Perder habilitação profissional vai render demissão por justa causa
Foi criada nova hipótese para rescisão por justa causa (quando o empregado não recebe parte das verbas rescisórias, pois deu motivo para ser dispensado). Pela nova previsão, nos casos em que o empregado perder a habilitação profissional que é requisito imprescindível para exercer sua atividade, tais como médicos, advogados ou motoristas, isso será motivo suficiente para a dispensa por justa causa.

8. Acordo poderá permitir que trabalhador receba metade do aviso prévio indenizado
Foi criada a possibilidade de se realizar acordo, na demissão do empregado, para recebimento de metade do aviso prévio indenizado. O trabalhador poderá movimentar 80% do valor depositado na conta do FGTS, mas não poderá receber o benefício do Seguro Desemprego.

9. Arbitragem poderá ser usada para solucionar conflitos trabalhistas
Também foi criada a possibilidade de utilização da arbitragem como meio de solução de conflito, quando a remuneração do empregado for igual a duas vezes o limite máximo estabelecido para os benefícios da Previdência Social (atualmente de R$ 5.531,31).

10. Contribuição sindical será facultativa
A contribuição sindical deixa de ser obrigatória e passa a ser facultativa tanto para empregados quanto para empregadores.

11. Duração da jornada e dos intervalos poderá ser negociada
As regras sobre duração do trabalho e intervalos passam a não serem consideradas como normas de saúde, higiene e segurança do trabalho para os fins da negociação individual. Isso significa que poderão ser negociadas, ao contrário do que ocorre atualmente. Relembre: Reforma vai permitir 12 horas de trabalho diárias 

12. Negociações deixam de valer após atingirem prazo de validade
Atualmente, uma vez atingido o prazo de validade da norma coletiva (convenção ou acordo), caso não haja nova norma, a negociação antiga continua valendo. Pela proposta reformista isso deixa de acontecer. As previsões deixam de ser válidas quando ultrapassam a validade da norma, não podendo mais ser aplicadas até que nova negociação ocorra.

13. Acordo Coletivo vai prevalecer sobre Convenção Coletiva
Fica garantida a prevalência do Acordo Coletivo (negociação entre empresa e sindicato) sobre as Convenções Coletivas. Atualmente, isso só acontece nas normas que forem mais benéficas ao empregado.

14. Quem perder ação vai pagar honorários entre 5% e 15% do valor do processo
Fica estabelecido que serão devidos honorários pagos aos advogados pela parte que perde à parte que ganha, entre 5% e 15% sobre o valor que for apurado no processo.

Isso passa a valer até mesmo para beneficiário da Justiça Gratuita, que ficará com a obrigação “em suspenso” por até dois anos após a condenação.

Consultoria: Marcelo Mascaro, advogado. Sócio do escritório Mascaro Nascimento Advocacia Trabalhista e diretor do Núcleo Mascaro

Fonte: Exame.com

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As Top 10 cervejas mais vagabundas do Brasil

Acredite em mim amigo, não importa se está no ponto, geladinha e tentadora. Cerveja não é tudo igual...

Cerveja vagabunda é um tiro no pé e facada no fígado.

Aqui eu listo as top 10 cervejas cocô do Brasil.

MALTA
“Abre Uma!” é o seu slogan, conselho que você não deve seguir nem se enfiarem uma agulha de tricô na sua uretra. Mais fétida que o cabelo do Carlinhos Brown, lembra Cebion dissovido em caldo Knorr. Tão lastimável que se fosse a única bebida alcoólica do mundo, imediatamente eu iria para o AA: “Oi, meu nome é Daniel, é minha 16ª passagem por aqui. Pretendo me livrar do álcool e, dependendo da mensalidade da Univer$al, virar evangélico..”

BAVARIA 
Já vão longe os tempos em que Zezé, Chitão e outros sertanejos cantavam seus jingles na TV. Hoje a pobre Bavaria não tem nem site – foi relegada à prateleira de baixo dos supermercados, geralmente em latinhas amassadas. Ela não tem o chulé nem o gosto exagerado de álcool presente nas outras low-cost. Seu problema está no gás, que é estranhamente ardido. Fora isso, beleza. É uma Skol de quarto mundo.

RIO CLARO 
É uma cerveja inofensiva, e isso não é um elogio. Se estiver bem gelada, até te passa a perna num primeiro momento. Basta a temperatura subir 0,5ºC para o desespero começar. Sem “punch” nenhum, tem gosto de gelo derretido em copo de uísque vagabundo – também conhecido como gosto de água suja. É saída para fazer quantidade em fim em churrasco, servida após várias rodadas de cervejas boas.

SAMBA 
Achei que o nome se justificaria no dia seguinte, pela chance de acordar com a bateria da Vai-Vai alojada na cabeça. Mas não é que ela é razoável no quesito harmonia? Vai bem também no fantasia, pois o selo protetor não gruda na lata. No quesito conjunto, vale quanto custa (R$ 0,89). Perde pontos em evolução, já que é produzida pela Conti. Mas se tratando de vagabundas, a Samba é melhor que muita musa do Funk.

FREVO 
Diretamente de Recife, a cerveja Frevo tem gosto de sarampo líquido (e ela nem é tão líquida assim) misturado com hemodiálise. A cada três goles, uma lágrima escorre do olho esquerdo. A essa altura, o direito já está cego. Nem para Tubarão que quiser harmonizar um suculento surfista com algo líquido é recomendada. Indico até Krill no lugar.

MÃE PRETA 
Na teoria é tipo Stout, na prática é Caracu misturada com a diarréica Malzbier. Sua rançosa espuma te premia com um bigode à la baixinho da Kaiser, que “pegou” a Karina Bacchi, que por sua vez, “ficou” (por 20 mil) com o Cristiano Ronaldo. Pelo gosto e nome, Mãe Preta deveria ser a cerveja oficial da macumba: harmoniza com o charuto do Pai de Santo e é ideal pra embebedar a galinha do despacho.

CINTRA 
Pense no desespero. Agora imagine que ele é uma cerveja. Eis a Cintra, apelidada pela nossa equipe de “Skol from hell”. No copo, ela apresenta mais bolhas que água tônica e um dourado pálido e pouco convidativo. O colarinho lembra espuma suja de garapa. Mostrouu alto grau de “empapuçamento”, prejudicando o restante da noite de degustação, já que ao tomar você desenvolve uma momentânea aversão a alcoól.

CRYSTAL 
Seguindo a estelionatária tendência das latinhas mais finas, a Crystal deixa um gosto na boca que lembra demais um Guaraná Diet genérico. Para “ajudar”, a cola do selinho gruda na lata e deixa vestígios de alumínio e cola. O 1º gole é horrível. A 1ª lata é difícil de tomar. Mas, depois de ficar meio bêbado, com certo esforço dá para pensar que é Brahma guardada aberta de um dia para o outro sob a churrasqueira.

CONTI 
Os míseros 92 centavos pagos numa lata de Conti saem caro. A breja disputa em pé de igualdade com a Cintra o título de “Skol from Hell”, ou seja, cerveja com gostinho de Álcool Zulu que vai bater no seu fígado com raiva. Antes disso, ela assusta pelo cheiro e pela aparência quase sem espuma e sem bolhas. Recomendada apenas para os mais fortes (e aos suicidas).

BELCO 
Esse atentado ao bom senso ficou por último por um nobre motivo: foi a única cerveja que não conseguimos tomar uma lata inteira. Ela é doce de um jeito bizarro e vira espuma de shampoo para lavar cachorro quando entra em contato com a língua. E, claro, nem para te deixar bêbado serve. É a pior cerveja já feita. Quem não pode beber, que peça uma Coca. É mais digno.

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Nova Olinda (CE): Mercado da pedra cariri teve queda de cerca de 30%

Diante da crise financeira que se agravou no País, em meados do segundo semestre do ano passado, a extração e, consequentemente, a comercialização da pedra cariri caiu cerca de 30% no primeiro trimestre de 2017.

Segundo Eluzio Neto Sampaio Moreira, presidente da Cooperativa de Mineração dos Produtores de Pedra Cariri (Coopedras), a retração econômica impactou diretamente na retirada do calcário laminado, que se constitui, ao lado da agricultura, na principal atividade econômica deste município, na região do Cariri cearense.

"Se não há demanda, não podemos produzir, pois os custos da extração são elevadíssimos. E se não há a comercialização, os donos das minas de pedra se veem obrigados a diminuir o quadro de funcionários. É uma cadeia que afeta não só Nova Olinda, mas várias cidades da região que dependem dessa atividade", explica Eluzio.

Conforme ele, quase 400 pessoas trabalham diretamente nas 21 minas que atuam dentro da legalidade na cidade: "São empregos diretos. Se formos falar nos indiretos, esse número cresce e muito. Podemos falar em três mil pessoas".

Agravante
O quadro de queda na extração da pedra se acentuou no início de fevereiro, quando a Enel Distribuição exigiu que cada mina tivesse sua própria subestação de energia, para transmissão e distribuição de energia, além de equipamentos de proteção e controle. "Quando era a Coelce, havia apenas uma subestação que gerava energia para todas as minas. Mas, depois que veio a Enel, exigiu mudança e, até que todos se adequassem, cortou a energia após transcorrido o prazo de três dias, um tempo impossível para que os donos elaborassem um projeto e o implantasse", criticou o presidente da Coopedras.

Com a nova exigência, 19 das 21 minas pararam de funcionar. "O prejuízo, somando todas que estão paradas, é de R$ 15 mil por dia", detalha Eluzio. "A gente dispensa os operários, mas continuamos a pagar o INSS, FGTS, o salário de alguns funcionários que não podem ser desligados e tem também o prejuízo com o que deixa de ser vendido por dia", acrescenta.

Segundo a Cooperativa, apesar de algumas minas já terem atendidas as exigências da Enel, a energia ainda não foi religada. "Acionamos a Justiça para tentar agilizar o processo. São muitas pessoas afetadas e, a cada dia sem funcionamento, o prejuízo só aumenta", conta Moreira.

Desta forma, o impacto na cidade é inevitável. Para o comerciante Francisco Alves Mendes, a crise em Nova Olinda está mais acentuada se comparada a outras cidades. "O dinheiro que os operários das minas gastam no comércio está reduzido. O caminhoneiro que vinha até a cidade pegar a pedra e tinha que se alimentar e dormir, já não vem mais ou vem em menor quantidade. Então, o prejuízo atinge todos os setores", diz.

Comercialização
Nas últimas décadas, o material passou a ser bastante utilizado, sobretudo na construção civil. O mercado abrange todas as regiões do Brasil, com destaque para os Estados do Nordeste, os quais possuem clima mais quente. "Por ser fria, a pedra ainda não é bem recebida nas regiões com temperaturas mais amenas", observa Eluzio Neto.

Cada máquina tem capacidade para produzir até 200 metros de pedra por dia, o que rende ao dono da mina lucro bruto de R$ 2.400. "A quantidade de extração e produção, por mina, depende de quantas máquinas trabalham em cada uma delas. Algumas minas, por exemplo, que operam com até seis máquinas por dia", explica Eluzio.

Com tanta pedra sendo extraída todos os dias, engana-se quem acredita que a produção esteja com os dias contados. Segundo o presidente da Cooperativa, pesquisadores da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), em parceria com a Universidade Regional do Cariri (Urca), estimaram que a extração, seguindo o atual ritmo, dura, em média, 500 anos.

Fósseis
Os operários encontram fósseis entre uma pancada e outra do martelo que separa os blocos de pedra. Apesar de não existir fiscalização periódica, Eluzio Neto afirma que todo fóssil encontrado é encaminhado ao escritório regional do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM), em Crato. "Temos uma sala destinada para guardar essas pedras e depois encaminhá-las ao DNPM", garante. Segundo o Decreto Lei N° 4.146/1942, os fósseis são de propriedade da União.

ANDRÉ COSTA
COLABORADOR

Fonte: Diário do Nordeste

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Lula amplia liderança para 2018, diz Datafolha

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), mantém-se na liderança apesar das menções no noticiário recente da Lava Jato.

O deputado federal Jair Bolsonaro (PSC-RJ) cresceu e aparece no segundo lugar da corrida para a Presidência em 2018, empatado tecnicamente com a ex-senadora Marina Silva (Rede).

É o que aponta a primeira pesquisa Datafolha após a divulgação de detalhes da delação da Odebrecht, que atingiu em cheio presidenciáveis tucanos –que veem o prefeito paulistano, João Doria (PSDB), surgir com índices mais competitivos.

O Datafolha fez 2.781 entrevistas, em 172 municípios, na quarta (26) e na quinta (27), antes da greve geral de sexta (28). A margem de erro é de dois pontos percentuais.

O deputado Bolsonaro, que tem posições conservadoras e de extrema direita, subiu de 9% para 15% e de 8% para 14% nos dois cenários em que é possível acompanhar a evolução. Nesses e em outros dois com candidatos diversos, Bolsonaro empata com Marina.

Ele é o segundo nome mais lembrado de forma espontânea, com 7%. É menos que os 16% de Lula, mas acima dos 1% dos outros.

Com uma intenção de voto concentrada em jovens instruídos e de maior renda, Bolsonaro se favorece da imagem de "outsider" com baixa rejeição (23%) e do fato de que o Datafolha já registrava em 2014 uma tendência conservadora no eleitorado.

Ele parece ocupar o vácuo deixado por lideranças tradicionais de centro-direita do PSDB, golpeadas na Lava Jato, confirmando a avaliação de que há espaço para candidaturas que se vendam como antipolíticas em 2018.

O senador Aécio Neves (MG), que terminou em segundo em 2014 e hoje é investigado sob suspeita de corrupção e caixa dois, é o exemplo mais eloquente da crise tucana. É tão rejeitado quanto Lula: não votariam nele 44%, contra 30% no levantamento de dezembro passado. Sua intenção de voto oscilou de 11% para 8%, quando era de 26% no fim de 2015.

Já o governador Geraldo Alckmin (SP) viu sua rejeição pular de 17% para 28%, e sua intenção de voto oscilou para baixo, de 8% para 6%. Até a delação da Odebrecht, em que é suspeito de receber R$ 10,7 milhões em caixa dois, ele passava relativamente ao largo da Lava Jato.

Marina, com "recall" de candidata em 2010 e 2014, registra tendência de queda nos cenários de primeiro turno. Para o segundo turno, ela segue na liderança, mas empata tecnicamente com Lula.

O ex-presidente mostra resiliência enquanto surgem relatos de sua relação com a construtora OAS e tendo a possibilidade de ficar inelegível se for condenado em duas instâncias na Lava Jato.

Nos dois cenários aferíveis, suas intenções subiram para 30%, saindo de 25% e 26%.

Lula atinge assim o terço do eleitorado que era considerado, antes da debacle do governo Dilma Rousseff, o piso de saída do PT. Parte do desempenho pode estar associado à vocalização da oposição ao governo Michel Temer (PMDB), impopular.

Já na pesquisa de segundo turno, Lula derrota todos exceto Marina e um nome que não havia sido testado até agora: o do juiz Sergio Moro, que comanda processos contra o ex-presidente na primeira instância da Lava Jato.

Sem partido, Moro supera Lula numericamente, com empate técnico: 42% a 40%. No cenário de primeiro turno em que é incluído, o juiz chega tecnicamente em segundo. Neste cenário, o apresentador Luciano Huck (sem partido, mas sondado pelo Novo), estreia com 3%.

Veja aqui as projeções do Datafolha para o segundo turno
Outro neófito na pesquisa é Doria, que tem tido o nome cada vez mais citado como pré-candidato ao Planalto. Ele ultrapassa seu padrinho Alckmin, ainda que dentro da margem de erro. E tem duas vantagens importantes: ainda não é um nome nacionalmente conhecido e tem baixa rejeição, de 16%.

Na hipótese de ser o candidato tucano com Lula, Doria pontua 9% no quarto lugar. Sem Lula, sobe para 11% mas fica na mesma posição, ultrapassado por Ciro Gomes (PDT) –que tenta se posicionar como nome da esquerda caso o petista não concorra. No segundo turno, Doria perderia para Lula, Marina e Ciro.

Fonte: Folha.com

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