Raquel Dodge diz que tem provas contra Renan, Jucá, Raupp e cúpula do MDB

A Procuradoria-Geral da República (PGR) enviou, nesta segunda-feira (16), réplica às alegações da defesa de quatro senadores, dois ex-senadores e três executivos de empreiteiras envolvidos em crimes de corrupção passiva e ativa, e lavagem de dinheiro, entre 2008 e 2012, com a Transpetro, braço de logística e transporte da Petrobras. A denúncia foi encaminhada ao Supremo Tribunal Federal (STF) em agosto de 2017, e ainda aguarda análise da Suprema Corte.

O texto da PGR rebate as alegações dos senadores do PMDB Renan Calheiros, Garibaldi Alves Filho, Romero Jucá e Valdir Raupp; do ex-presidente da República José Sarney; dos administradores da NM Engenharia e da NM Serviços Luiz Maramaldo e Nelson Cortonesi Maramaldo; e do executivo da Odebrecht Ambiental Fernando Reis. O ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado, pivô do esquema investigado, não fez contestações à denúncia da PGR, justificando que o fará durante o interrogatório judicial, além de reafirmar “integralmente as declarações prestadas até o momento e o seu compromisso de cooperar com as investigações em curso”.

Entre todas as alegações feitas pela defesa dos acusados, Raquel Dodge aceitou apenas a argumentação dos executivos Luiz e Nelson Maramaldo, os quais afirmaram que a denúncia os responsabilizavam por oito atos de corrupção ativa, quando a acusação “relaciona sete repasses indevidos de verbas a diretórios políticos, por meio de doação oficial”, diz o texto.

De acordo com a denúncia houve repasse de verbas para o então PMDB (hoje MDB) a diretórios do partido, pela NM Engenharia e pela Odebrecht Ambiental (braço do grupo Odebrecht que administra concessões na área de saneamento), com a contrapartida de que essas empresas fossem privilegiadas em contratos com a Transpetro.

Ao longo de 80 itens, Dodge rebate as alegações dos denunciados e expõe a fundamentação para as denúncias e a manutenção do inquérito frente ao STF. A PGR rechaça as alegações da maioria dos investigados de que a denúncia se baseia somente em delações. “Os fatos narrados na denúncia amparam-se em provas independentes, obtidas durante a investigação, aptas a confirmar as declarações dos colaboradores. Há, pois, justa causa para deflagrar a ação penal”, assevera na réplica.

O documento também repele a argumentação de diversos envolvidos para que a denúncia seja rejeitada pela Suprema Corte. “Denúncia genérica e inconsistente é a que não permite a compreensão dos fatos imputados aos acusados, cerceando-lhes a possibilidade de defesa. Entretanto, pela leitura da peça apresentada, é possível compreender com clareza os fatos narrados”, afirma Dodge.

Mérito e Ato de Ofício – Para a PGR, as impugnações feitas pelos acusados quanto à interpretação dos fatos descritos na denúncia dizem respeito ao mérito da causa. “Por isso, devem ser analisadas mais apropriadamente ao final da instrução processual”, aponta.

O senador Renan Calheiros (MDB-AL) afirma que não estava demonstrado “categoricamente o ato de ofício praticado em contrapartida ao recebimento da suposta vantagem indevida”. Dodge rebate: “O ato de ofício inerente ao crime de corrupção consiste nessa sustentação política ao presidente da Transpetro e na omissão ao dever parlamentar de fiscalização da administração pública federal, o que viabilizava a prática dos vários crimes de corrupção ativa e passiva e lavagem de dinheiro no âmbito da empresa estatal”, explica.

Fonte: Paraná Portal/UOL

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Marco Aurélio Mello será relator da denúncia que acusa Bolsonaro de racismo

O ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), foi definido como relator da denúncia contra o deputado Jair Bolsonaro, pré-candidato do PSL à Presidência, acusado de racismo pela Procuradoria-geral da República (PGR) na semana passada. 

O ministro é membro da Primeira Turma da Corte, que deverá analisar a denúncia, junto de Alexandre de Moraes, Luís Roberto Barroso, Rosa Weber e Luiz Fux. Ainda não há previsão para a acusação ser julgada.

A procuradoria denuncia o pré-candidato por racismo contra quilombolas, indígenas, refugiados, mulheres e LGBTs. De acordo com a PGR, em uma palestra no Clube Hebraica do Rio de Janeiro, em abril de 2017, Jair Bolsonaro, em pouco mais de uma hora de discurso, "usou expressões de cunho discriminatório, incitando o ódio e atingindo diretamente vários grupos sociais".

Na peça, a procuradora-geral, Raquel Dodge, avalia a conduta de Bolsonaro como "ilícita, inaceitável e severamente reprovável". "A conduta do denunciado atingiu bem jurídico constitucionalmente protegido e que transcende a violação dos direitos constitucionais específicos dos grupos diretamente atingidos com a suas manifestações de incitação ao ódio e à discriminação para revelar violação a interesse difuso de toda sociedade, constitucionalmente protegido".

Se condenado, Bolsonaro poderá cumprir pena de reclusão de 1 a 3 anos. A procuradora-geral pede ainda o pagamento mínimo de R$ 400 mil por danos morais coletivos. Procurado pela reportagem quando a denúncia foi ofertada, o deputado disse que não quis ofender ninguém.

"Se faz brincadeira hoje em dia, tudo é ódio, tudo é preconceito. Se eu chamo você de quatro olhos, de gordo, não estou ofendendo os gordos do Brasil. Eles querem fazer o que na Alemanha já existe: tipificar o crime de ódio. Para mim pode ser e pra você pode não ser", disse o parlamentar na ocasião. "Tanta coisa importante para o Brasil, para o Judiciário se debruçar e vai ficar em cima de uma brincadeira dessa".

O parlamentar já é réu em duas ações que tramitam no STF, ambas sob relatoria do ministro Luiz Fux. Numa delas, Bolsonaro é acusado por injúria e apologia ao crime. A autora é a deputada federal Maria do Rosário (PT-RS), sobre quem Bolsonaro declarou, em 2014, que "não estupraria a deputada porque ela não mereceria". A outra denúncia é do Ministério Público Federal (MPF), que enxerga, na conduta do deputado, incitação ao crime de estupro.

Fonte: Estadão Conteúdo

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"Lula estará nas eleições preso ou solto", diz Dilma nos EUA

A ex-presidente Dilma Rousseff saiu em defesa na noite desta segunda-feira (16) da candidatura de Lula à presidência da república para as eleições de 2018. Segundo ela, retirar a candidatura do petista seria como assumir que ele é culpado. “Lula é o nosso candidato”, disse durante o evento “Desafios para a democracia no Brasil”, promovido pelo Centro para Estudos Latinoamericanos da Universidade de Berkeley, na Califórnia.

Dilma repetiu o que o ex-presidente disse em seu último discurso antes de ser preso, quando o petista afirmou que já não representava mais uma pessoa, mas sim uma ideia. “Ele estará nessa eleição - preso ou solto, morto ou vivo. Isso não é uma bazófia. É a expressão política de que eu não represento uma pessoa, eu represento uma ideia.”

Também reclamou das condições em que o ex-presidente está detido, na sede da Polícia Federal em Curitiba. “O Lula está preso numa solitária. Não bastaram prender o Lula. Também não querem deixar ele falar. O próprio juiz responsável pelo caso não quer que ele fale. O Lula não pode falar porque ele muda a opinião das pessoas”, disse. Segundo Dilma, a rejeição a Lula vem caindo nos últimos meses e a ideia seria impedi-lo de conseguir mais apoio pular.

Dilma citou também, mais uma vez, a série “O Mecanismo”, do Netflix, alertando aos presentes de que se tratava de uma peça política de “fakenews”. Descreveu o célebre diálogo em que o senador Romero Jucá (PMDB) fala em “parar a lava jato e estancar a sangria”. “Isso foi gravado a pedido do Procurador-Geral. Está lá na gravação. Mas na série colocaram isso na boca do presidente Lula. Um absurdo.”

Para Dilma, os últimos números do Datafolha, divulgados nesta semana, mostram como Lula permanece forte mesmo depois de sua prisão. “E nós não temos nada a ver com essa pesquisa. Não fomos nós que fizemos”, disse Dilma. Na avaliação da ex-presidente, o Brasil está mais distante de ter um candidato conciliador, já que, sem Lula no páreo, a segunda opção mais popular seria Bolsonaro.

“Ao invés de se fortalecer, o núcleo golpista, constituído por partidos de centro e centro direita, acabou atingindo as suas lideranças. Foram objetos do fogo amigo. Apoiaram um projeto que queria nos atingir e acabou que atingiu a eles. Esse segmento político e midiático tem um problema agora. Não tem um candidato efetivamente viável. Eles abriram o cenário político no Brasil para a extrema direita”.

Para a atenta plateia de estudantes e acadêmicos da Universidade de Berkeley, a petista falou sobre o impeachment que sofreu em 2016, classificou o ocorrido como um “golpe parlamentar, midiático, com apoio do judiciário e de parte do sistema financeiro”, fazendo a distinção em relação ao golpe militar de 1964 com uma analogia. “Na ditadura militar, a democracia é cortada com um machado. Neste golpe de 2016, a democracia foi tomada por fungos e parasitas que a corroem por dentro”, disse.

Em diversas oportunidades, Dilma atacou a mídia, dizendo ter sido ela uma das principais responsáveis pelo impeachment e pela prisão do ex-presidente Lula ao agir como um órgão de justiça. Afirmou que no Brasil há um oligopólio em que “apenas quatro famílias controlam os principais meios de comunicação no Brasil”. A petista afirmou que nas manifestações de 2013 havia um descontentamento geral no país e que seu governo considerou as manifestações justas, mas que foi responsabilizado indevidamente por problemas de competência de esferas municipais e estaduais. “O descontentamento era geral, mas a mídia direcionou para o governo federal”, disse.

Falando de manifestações pró-impeachment, Dilma afirmou que muitos foram às ruas sem saber que estavam defendendo um grupo que mais a frente iria prejudicá-los. “Eles acabaram se mobilizando contra si mesmos”, disse, citando as reformas impopulares promovidas pelo governo de Michel Temer. Dilma falou sobre o desfile da escola de samba Acadêmicos do Tuiuti. “Eram os “manifestoches”. Ou seja, eram manifestantes e também fantoches”, disse.

Na conclusão, Dilma adotou um discurso mais conciliador, atentando para os riscos que o enfraquecimento das instituições políticas pode abrir para movimentos extremistas, como o Nazismo e o Fascismo. “A intolerância porque a política ficou irrelevante também transforma a democracia em algo irrelevante. Não interessa qual é a nossa posição no espectro. Se somos democratas, não queremos que isso se repita em nossos países". Terminou sua fala puxando um grito de "Lula Livre".

Debate em voz alta
Um grupo de apoiadoras, vestindo camisetas com a foto da ex-presidente, mobilizou alguns gritos de protesto antes do início da palestra. “Lula Livre” ganhou de uma parte maior do público, seguindo de “Dilma Guerreira, Mulher Brasileira” . A morte da vereadora Marielle Franco (PSOL-RJ) também foi lembrada aos gritos de “Marielle Presente”.

Houve também, em menor intensidade, um grupo oposto que ensaiou vaias aos gritos em favor de Lula e um tímido grito de “Sergio Moro”, em homenagem ao juiz.

A palestra é uma de uma série de eventos em Universidades na Europa e nos Estados Unidos em que a ex-presidente pretende, entre outros tópicos, falar sobre o processo de impeachment que sofreu em 2016.

Nesta terça-feira (17), Dilma falará em outra conceituada instituição de ensino da Califórnia, a Universidade Stanford, no coração do vale do Silício.

Fonte: Folha.com

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Caixa anuncia mudança nos juros para financiamento da casa própria

A Caixa Econômica Federal anunciou nesta segunda-feira (16) a redução dos juros para financiamento da casa própria. As novas taxas já estão em vigor.

O banco reduziu os juros mínimos cobrados de 10,25% para 9% ao ano no caso de imóveis enquadrados no Sistema Financeiro de Habitação (SFH). O SFH financia imóveis com valor de até 800 mil reais, para todo país, exceto Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais e Distrito Federal, onde o limite é de 950 mil reais.

No caso de imóveis enquadrados no Sistema Financeiro Imobiliário (SFI), cujos valores ficam acima dos limites do SFH, o banco reduziu as taxas mínimas de 11,25% para 10%.

Já as taxas máximas caíram de 11% para 10,25% nas linhas do SFH e de 12,25% para 11,25% para os imóveis enquadrados no SFI.

O banco também anunciou que o limite de cota de financiamento para imóveis usados voltou a subir de 50% para 70%. Ele havia sido reduzida pela Caixa em setembro do ano passado.

A Caixa também retomou o financiamento de operações de interveniente quitante (imóveis com produção financiada por outros bancos) com cota de até 70%.

Restrições e falta de capital
A Caixa não reduzia os juros do crédito imobiliário desde novembro de 2016, há cerca de um ano e quatro meses. Naquele ano, os juros das linhas para financiar a casa própria foram reduzidos uma única vez.

Desde então, a taxa básica de juros (Selic) caiu de 14% para 6,5%. Porém, ao invés de o banco flexibilizar as taxas, restringiu ainda mais as condições do crédito ao longo do ano passado, diminuindo, por duas vezes, o limite do valor financiado para imóveis usados.

O banco também anunciou, no ano passado, a suspensão de financiamentos pela linha Pró-Cotista, a mais barata depois do “Minha Casa Minha Vida”. Contudo, a linha foi restabelecida em janeiro deste ano, segundo o próprio banco.

A Caixa sofreu, em 2017, com restrições de capital e denúncias de má-gestão.

Fonte: Exame.com

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Mesmo preso, Lula segue líder da corrida presidencial, aponta Datafolha

Preso desde o último final de semana, o ex-presidente Lula (PT) continua sendo o pré-candidato com índices mais altos de intenção de voto para a eleição de outubro - a candidatura do petista pode ser lançada com ele em regime fechado, mas ainda precisaria ser avalizada pela Justiça Eleitoral para se tornar oficial. Na ausência do petista, Jair Bolsonaro (PSL) e Marina Silva (Rede) aparecem à frente, em situação de empate técnico. Outros possíveis nomes do PT - Jaques Wagner e Fernando Haddad - não ultrapassam 2% das intenções de voto, assim como inexiste apoio popular no momento às pré-candidaturas do MDB: tanto Michel Temer quanto Henrique Meirelles também têm teto de 2% nas diferentes situações testadas. 

Incluído como opção do PSB à Presidência, o ex-presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Joaquim Barbosa, se sai melhor, alcançando até 10% da preferência dos brasileiros, sempre em condição de empate técnico, porém numericamente à frente, de Geraldo Alckmin (PSDB) e Ciro Gomes (PDT), ambos ex-governadores e com disputas presidenciais no currículo. Nomes testados pela 1ª vez, Flavio Rocha (PRB) e Guilherme Afif Domingos (PSD) também não passaram de 1% das intenções de voto, no mesmo patamar do atual presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM), que oscila entre 1% e 2%.

Na última pesquisa realizada pelo Datafolha sobre a disputa presidencial, em janeiro deste ano, Lula alcançava entre 34% e 37% em cinco diferentes cenários. Na pesquisa atual, oscila entre 30% e 31%. Ainda que a comparação direta entre ambos não seja possível - devido, entre outras mudanças, à entrada de novos nomes no quadro de pré-candidaturas -, a queda no patamar de votos do petista verificada na pesquisa estimulada, quando são apresentados cartões com nomes dos candidatos, é reforçada pela consulta espontânea do levantamento, realizada sem apresentação de nomes, que aponta queda de 17% para 13% nas menções ao ex-presidente. Não houve, porém, ascensão de outros nomes nesse intervalo, com seus principais adversários mantendo seus índices anteriores ou oscilando dentro da margem de erro do levantamento, tanto na consulta estimulada quanto na espontânea.

No total, o Datafolha consultou nove cenários de 1º turno para a disputa pela Presidência da República (A, B, C, D, E, F, G, H, e I), que foram apresentados aos eleitores de forma aleatória, rodiziando os cartões de respostas. Isso significa que parte dos respondentes opinaram primeiro sobre o cenário A, outros iniciaram a questão pelo cenário I, houve aqueles que receberam primeiro o cenário B e assim por diante. Não há um cenário principal que anteceda os demais. Esse sistema de rodízio é utilizado pelo Datafolha em todas as pesquisas em que há mais de uma configuração possível nas opções de resposta.

No cenário estimulado (C) inclui Lula, Bolsonaro, Alckmin, Marina, Barbosa, Ciro e Meirelles, entre outros, o petista tem a preferência de 31%, e na segunda colocação está Bolsonaro, com 15%, à frente de Marina (10%), Barbosa (8%), Alckmin (6%), Ciro (5%), Alvaro Dias, do Podemos (3%), e Manuela D'Ávila, do PCdoB, com 2%. Com 1% pontuam Rodrigo Maia, Fernando Collor de Mello (PTC), Henrique Meirelles e Flávio Rocha, e os nomes de João Amoêdo (Partido Novo), Guilherme Boulos (PSol), Paulo Rabello de Castro (PSC) e Afif Domingos não atingiram 1%. Votos em branco ou nulo somaram 13%, e 3% não opinaram.

A vantagem de Lula sobre os demais nesse cenário é mais ampla, principalmente, nos segmentos de menor escolaridade (38%, ante 9% de Marina e 7% de Bolsonaro), de menor renda familiar mensal (39%, ante 11% de Marina, e 9% de Bolsonaro) e na região Nordeste (50%, ante 7% da ex-senadora da Rede e 7% do deputado do PSL).

A candidatura de Bolsonaro, por outro lado, ganha força, principalmente, entre os mais escolarizados (21%, ante 20% de Lula, 15% de Barbosa e 8% de Marina), em todas as fatias de renda acima de 2 salários (entre os mais ricos, com renda acima de 10 salários, por exemplo, o ex-militar atinge 29%, ante 18% de Lula, 12% de Barbosa e 4% de Marina), e na região Centro-Oeste (24% para Bolsonaro, 23% para Lula e 11% para Marina). Entre os homens, Bolsonaro tem mais do que o dobro de intenções de voto do que entre as mulheres (22% a 9%).

Outros segmentos em que Lula fica abaixo da média e seus adversários avançam, ainda considerando o mesmo cenário, são o de brasileiros brancos (no qual o petista tem 21%, ante 19% de Bolsonaro, 9% de Barbosa, 8% de Marina e 8% de Alckmin), de moradores do Sudeste (23% optam por Lula, 18% por Bolsonaro, 11% por Barbosa, 10% por Marina e 9% por Alckmin) e de moradores da região Sul (23% votariam em Lula, 18% em Bolsonaro e 11% em Alvaro Dias). No Estado de São Paulo, Lula tem 20% as intenções de voto, e na sequência aparecem Bolsonaro (14%), Alckmin (13%), Marina (11%) e Barbosa (11%).

A substituição de Meirelles por Temer (D) não traz alteração significativa à disputa: Lula fica com 30%, Bolsonaro, com 15%, e na sequência aparecem Marina (10%), Barbosa (8%), Alckmin (6%), Ciro (5%), Dias (3%), Collor (1%), Manuela (1%), Maia (1%), Temer (1%), Rocha (1%) e Rabello de Castro (1%), com os demais abaixo de 1% ou não citados. Uma parcela de 14% votaria em branco ou nulo, e 2% não opinaram.

Um cenário (I) mais enxuto, sem presidenciáveis do MDB e PRB, mostra um quadro similar aos anteriores, tendo à frente Lula (31%). O petista é seguido por Bolsonaro (16%), Marina (10%), Barbosa (8%), Alckmin (6%), Ciro (5%), Dias (4%), Manuela (2%), Collor (1%) e Amoêdo (1%), além de Rabello de Castro, Boulos e Afif, que ficaram abaixo de 1%. Brancos e nulos somam 13% neste cenário, e 2% preferiram não opinar.

Nos demais cenários, quando o nome de Lula não é incluído entre possíveis candidatos, Bolsonaro e Marina dividem a liderança.

Com Haddad como nome do PT e Meirelles como presidenciável do MDB (A), o deputado do PSL aparece com 17%, e a ex-senadora da Rede fica com 15%. Empatados, na sequência, aparecem Barbosa (9%), Ciro (9%), Alckmin (7%) e Dias (5%). O cenário inclui ainda Manuela (2%), Haddad (2%), Collor (2%), Maia (1%), Rocha (1%), Meirelles (1%), Amoêdo (1%) e, com menos de 1%, Rabello de Castro, Afif e Boulos. Votariam em branco ou nulo 23%, e 3% não opinaram.

Neste cenário, Marina fica à frente de Bolsonaro na parcela de mulheres (20% a 11%), entre os menos escolarizados (17% a 9%, com 12% de Ciro Gomes), no segmento dos mais pobres (19% a 11%) e no Nordeste (16% a 9%, com 15% de Ciro). O nome de Bolsonaro, por outro lado, destaca-se entre os homens (24%, ante 11% de Ciro, 11% de Barbosa e 10% de Marina), nas faixas de renda familiar mais ricas (28% entre quem tem renda de 5 a 10 salários, ante 15% de Barbosa e 10% de Marina; e 29% entre quem tem renda superior a 10 salários, ante 15% de Barbosa e 12% de Ciro), na fatia de brasileiros que se declaram brancos (20%, ante 11% de Marina) e na região Centro-Oeste (26%, ante 16% de Marina).

Na parcela dos mais jovens, Bolsonaro (23%) e Marina (20%) têm vantagem maior sobre Barbosa (7%), Alckmin (6%) e Ciro (5%). Entre aqueles com curso superior, Bolsonaro tem 21%, e seu adversário mais próximo é Barbosa (17%), e não Marina (10%), que tem o mesmo índice de Ciro (10%). Na região Sudeste, o deputado do PSL tem 19%, ante 14% de Marina, 11% de Alckmin e 11% de Barbosa. No Sul, quem se destaca é Alvaro Dias, que fica com 16%, no mesmo patamar de Bolsonaro (19%) e Marina (13%), e com índice superior ao atingido por Barbosa (6%), Ciro (5%) e Alckmin (4%). No Estado de São Paulo, onde foi governador por cerca de 13 anos, incluindo os dois últimos mandatos, Alckmin atinge 16%, empatado com Bolsonaro (16%) e Marina (13%).

A entrada de Temer no lugar de Meirelles não altera esse quadro (B), com permanência de Bolsonaro (17%) e Marina (15%) à frente, seguidos por Barbosa (9%), Ciro (9%), Alckmin (7%), Dias (4%), Manuela (2%), Collor (2%), Haddad (2%), Temer (2%), Maia (1%), Rocha (1%), Amoêdo (1%), e Boulos (1%), além de Afif e Rabello de Castro, que não pontuaram. Os votos em branco ou nulos somam 24%, e 4% deixaram de opinar.

Um cenário (H) com o ex-prefeito de São Paulo como presidenciável do PT e a ausências de nomes do MDB e de Rodrigo Maia também aponta liderança de Bolsonaro (17%) e Marina (15%), e na sequência aparecem Barbosa (10%), Ciro (9%), Alckmin (8%), Dias (5%), Manuela (3%), Collor (2%), Rocha (1%), Amoêdo (1%), Boulos (1%), Rabello de Castro (1%) e Afif, que ficou abaixo de 1%. Votariam em branco ou nulo 23%, e 4% não responderam à consulta.

Os cenários com Jaques Wagner como presidenciável do PT não alteram a disputa.

Contra Meirelles e mantidos os demais nomes (E), pontuam Bolsonaro (17%), Marina (15%), Barbosa (9%), Ciro (9%), Alckmin (8%), Dias (4%), Manuela (3%), Collor (2%), Wagner (1%), Meirelles (1%), Maia (1%), Rocha (1%), Amoêdo (1%) e Boulos (1%), com Rabello de Castro e Afif abaixo de 1%. Neste cenário, votariam em branco ou nulo 23%, e 4% não responderam.

A substituição Meirelles por Temer (F) mostra Bolsonaro com 17% e Marina com 15%, seguidos mais uma vez por Barbosa (9%), Ciro (9%), Alckmin (7%), Dias (4%), Manuela (2%), Collor (2%), Maia (1%), Wagner (1%), Temer (1%), Rocha (1%) e Amoêdo (1%), além de Boulos, Aif e Rabello de Castro, que não pontuaram. Votos em branco ou nulo representam 23%, e 3% não responderam.

O cenário sem nenhum nome do PT e Henrique Meirelles na disputa pelo MDB (G) também traz Bolsonaro (17%) e Marina (16%) empatados, e na sequência aparecem Barbosa (9%), Ciro (9%), Alckmin (8%), Dias (4%), Manuela (2%), Collor (2%), Maia (1%), Meirelles (1%), Rocha (1%) e Amoêdo (1%) e Boulos (1%), com Afif e Rabello de Castro abaixo de 1%. Votariam em branco ou nulo 23%, e 3% não opinaram.

Na intenção de voto espontânea, quando o nome dos possíveis candidatos não é apresentado, Lula é citado por 13% (tinha 17% em janeiro deste ano), e Bolsonaro, por 11% (similar ao último levantamento, quanto tinha 10%). Também foram mencionados os nomes de Ciro Gomes (1%), Geraldo Alckmin (1%), Alvaro Dias (1%), Marina Silva (1%) e Joaquim Barbosa (1%), entre outros que não atingiram 1%. A fatia dos que não souberam apontar nenhum nome é de 46%, no mesmo patamar de janeiro (48%). Além disso, 21% declaram espontaneamente que irão votar em branco ou nulo (em janeiro eram 19%).

Os nomes incluídos nos cenários estimulados de 1º turno foram avaliados pelos brasileiros também sob o critério de rejeição, ou seja, quais deles não receberiam de jeito nenhum o voto dos entrevistados. O atual presidente, Michel Temer, lidera essa lista: 64% não votariam nele de jeito nenhum para a Presidência da República. O segundo mais rejeitado é Fernando Collor de Mello (41%), em patamar próximo à rejeição enfrentada por Lula (36%). Na sequência aparecem Bolsonaro (31%), Alckmin (29%), Ciro (23%), Marina (22%), Maia (21%), Haddad (19%), Meirelles (17%), Wagner (15%), Dias (14%), Manuela (13%), Rocha (13%), Rabello de Castro (13%), Afif (12%), Amoêdo (12%), Boulos (12%) e Barbosa (12%). Há ainda 2% que votariam em qualquer um deles, 4% que rejeitam todos, e 2% que preferiram não opinar.

Lula e Marina são nomes mais fortes em disputas de 2º turno
Nas simulações de segundo turno realizadas, o ex-presidente Lula aparece à frente nas situações nas quais seu nome é apresentado.

Contra Alckmin, o petista tem 48% das intenções de voto, e o governador de São Paulo, 27%. Votariam em branco ou nulo 23%, e 1% não opinou. Em novembro, Lula tinha 49%, e Alckmin tinha 30%, com 21% optando pelo voto branco ou nulo.

Na disputa contra Marina, o petista aparece com 46%, ante 32% da ex-senadora da Rede. Há ainda 21% que votariam em branco ou nulo, e 1% que não opinou. Na última pesquisa, o ex-presidente tinha 47%, Marina aparecia com 32%, e 20% votariam em branco ou nulo.

No embate entre Lula e Bolsonaro, 48% preferem o ex-presidente, e 31%, o deputado federal. Os votos em branco ou nulo neste cenário somam 19%, e 1% não respondeu. Em janeiro, o petista tinha 49%, ante 32% do adversário, além de 19% que não votariam em branco ou nulo.

Em uma disputa entre Ciro e Alckmin, ambos têm 32%, e 33% votariam em branco ou nulo, além de 3% que preferiram não opinar. No levantamento anterior, Alckmin tinha 34%, ante 32% do ex-governador do Ceará, com 31% optando pelo voto em branco ou nulo.

Se o 2º turno fosse disputado entre Marina e Bolsonaro, a ex-senadora do Acre teria 44% das intenções de voto, ante 31% do ex-militar. Votariam em branco ou nulo 23%, e 2% não opinaram. Na comparação com janeiro, Marina oscilou (tinha 42%), Bolsonaro ficou estável (tinha 32%) e oscilou negativamente a intenção de votar em branco ou anular (eram 25%).

Na disputa entre Alckmin e Bolsonaro, há empate, com 33% optando pelo tucano, e 32%, pelo adversário. Uma parcela de 32% preferiria anular ou votar em branco, e 2% não opinaram. Na pesquisa de janeiro, o tucano tinha 35%, ante 33% de Bolsonaro, com 30% optando por branco ou nulo.

A simulação de 2% turno entre Marina e Alckmin mostra vantagem da ex-senadora (44%) sobre o presidenciável do PSDB (27%). Também é de 27% o índice dos que optariam por votar em branco ou nulo, e há 2% que não opinaram.

O confronto direto entre Ciro e Bolsonaro mostra um empate (35% para ambos), com 28% de votos em branco ou nulo e 3% sem opinião.

Alternativas a Lula como nomes do PT, Fernando Haddad e Jaques Wagner ficam atrás dos adversários nos cenários de 2º turno testados.

Contra Bolsonaro, o ex-prefeito de São Paulo tem 26%, ante 37% do adversário. Nesta disputa, 33% votariam em branco ou anulariam, e 4% preferiram não opinar. Quando o adversário de Haddad é Alckmin, o tucano lidera com 37%, e o petista fica com 21% das intenções de voto. Uma fatia de 38% votaria em branco ou nulo, e 3% não opinaram.

O ex-governador da Bahia teria 23% da preferência em eventual 2º turno contra Bolsonaro, que alcança 39%. O percentual de brancos e nulos soma 35%, e 3% não responderam. Contra Alckmin, Jaques Wagner tem 17%, e o ex-governador paulista, 41%, com os demais se dividindo entre votos branco ou nulos (39%) e aqueles sem opinião sobre a disputa (4%).

Entre os eleitores de Lula, 66% admitem votar em um candidato apoiado por ele
O apoio do ex-presidente Lula a um candidato levaria três em cada dez brasileiros (30%) a certamente optar por este nome na eleição presidencial deste ano. A fatia dos que não votariam de jeito nenhum neste presidenciável, no entanto, é maior (52%), e os demais talvez optassem por um candidato apoiado pelo ex-presidente (16%) ou não opinaram (2%). O grau de influência do apoio de Lula sobre votos considerados certos teve leve crescimento desde janeiro deste ano, quando 27% apontavam votar em um candidato apoiado por ele. À época, havia 53% que rejeitavam votar em um nome apoiado pelo petista, e 17% que deixavam em aberto essa hipótese.

Entre os menos escolarizados, 43% declaram votar com certeza em um presidenciável apoiado por Lula. Esse índice é de 39% entre os mais pobres, de 39% na região Norte e de 51% na região Nordeste. Além disso, dois em cada três (66%) brasileiros que declaram votar em Lula no 1º turno da eleição presidencial (C) apontam que votariam certamente em um candidato apoiado por ele para presidente (21% poderiam votar).

A taxa de preferência fiel por um candidato apoiado pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) fica em 10%, contra uma maioria (66%) que deixaria de votar em um presidenciável que recebesse o apoio do tucano. Há ainda 21% que talvez votassem nesse candidato, e 3% que não opinaram. A comparação desses resultados com os obtidos em janeiro mostra um grau de influência estável do ex-presidente tucano: há três meses, 64% rechaçavam alguém apoiado por Fernando Henrique, 10% encampavam essa candidatura, e 22% talvez considerassem o voto.

Também em patamar estável, o apoio do presidente Michel Temer segue sendo o mais rejeitado pelos brasileiros: 86% não votariam em um candidato a presidente apoiado pelo peemedebista, 3% votariam com certeza neste concorrente, e 8% poderiam votar.

Fonte: Datafolha

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MTST invade tríplex do Guarujá, que Moro diz que é de Lula

A frente Povo Sem Medo, do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), de que Guilherme Boulos é a face mais conhecida, ocupou nesta segunda-feira (16) o tríplex do Guarujá atribuído ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no processo que o levou à prisão.

O senador Lindbergh Farias (PT) publicou um vídeo no qual manifestantes entoam palavras de ordem e cantavam “pisa ligeiro, pisa ligeiro, quem não pode com a formiga não atiça o formigueiro”.

As imagens mostram algumas pessoas dentro do apartamento, com faixas estendidas que dizem “se é do Lula, é nosso” e “se não é, por que prendeu?”.


Fonte: Exame.com

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Jair Bolsonaro, a farsa: "Nem patriota, nem honesto, nem cristão"

O mito nada mais é que uma concepção imaginária, fabulosa, que criamos ao longo da história para sustentarmos nossa vida. Jair Messias Bolsonaro é por muitas e muitos considerado um “mito” por que se enxergam nele, o colocam num patamar de divindade pois acreditam fortemente que ele é tudo aquilo que no fundo sonham ser . Ocorre, no entanto, que esse “mito” tem perna curta.

Em um vídeo recente, no meio de sua mudança para o PEN — Partido Ecológico Nacional [que terá sua sigla alterada para PATRIOTAS], Jair Bolsonaro afirmou que pretende ser um presidente honesto, cristão e patriota. E não este discurso não é novidade. Suas quase 3 décadas dentro da política como deputado federal têm sido sustentadas por estes pilares. Ou indo mais longe, a própria ditadura militar de 1964 usou destes “bordões” como base.

No fim das contas, Bolsonaro e a ditadura militar são lados da mesma moeda. Representantes da ignorância, do fascismo e da violência, que tentam se mascarar usando esses apelos populares como a corrupção, a religião e o amor aos país. E, pra variar, nos dois casos vemos que essas mascaras não encaixam dentro da realidade.


Há mais de século que o petróleo ganhou importância estratégica para as nações — a exploração do mesmo é um instrumento de interesse nacional que garante não só o desenvolvimento econômico do país mas também o social, principalmente pelos royaltiesvindos de sua exploração (aplicados atualmente no Brasil[no caso do pré-sal] em saúde e educação). Bolsonaro foi a favor de entregar esta nossa riqueza para o estrangeiro.

Não só o petróleo, o deputado também é a favor que empresas de fora explorem a floresta Amazônica. Numa visita recente em Manaus, o presidenciável criticou o uso da Amazônia pelos indígenas, povos originários da mesma, ao mesmo tempo que afirmava ser preciso buscar “parcerias” com países como os EUA para exploração das riquezas minerais da floresta. Onde está o patriotismo de Bolsonaro?

E quando vamos ver o manto de honestidade cujo tenta se esconder, é notável que não serve no mesmo. Bolsonaro já foi do PTB, do PP, agora é do PSC e tá de namorico com o PR, todos partidos cobertos até a cabeça por casos corrupção, e que repassam dinheiro do financiamento eleitoral de grandes empresas para ele durante as campanhas; por exemplo, os 200 mil reais da JBS S/A, investigada na operação “Carne Fraca”, em 2014 — em entrevista na Jovem Pan ele explica que devolveu o dinheiro para o partido (que o mandou a mesma quantia logo depois).

Igualmente, até hoje Jair Bolsonaro, acusado de receber 50 mil reais em propinas no esquema de caixa-dois em Furnas, não conseguiu explicar seu nome envolvido nessa maracutaia. Apesar de negarem, a “Lista de Furnas” teve autenticidade comprovada pela Polícia Federal, que concluiu “que a lista não foi montada e que é autêntica a assinatura que aparece no documento, de Dimas Toledo, ex-diretor de engenharia de Furnas”.

Bem como, recentemente, o renomado fotógrafo Lula Marques conseguiu registrar uma misteriosa conversa do deputado com seu filho, também parlamentar, Eduardo Bolsonaro, no Whatsapp, onde na prosa Jair diz para o filho comprar ”merdas por ai”, mas que não iria o “visitar na Papuda” [prisão do Distrito Federal], e depois fala que se a imprensa descobrir o que ele estava fazendo iriam “comer o fígado” dos dois. Depois deste escândalo, o mesmo tentou justificar dizendo que o filho estava comprando armas na Austrália - historinha muito mal contada e até engraçada por sinal: repentinamente o maior defensor do armamentismo na Câmara dos Deputados iria dizer “compre merdas por ai” por conta de seu filho, que é policial, estar comprando armas? E por que a imprensa “comeria o fígado” de um ex-militar e um policial (agora parlamentares) por qualquer ligação com porte de armas? [Insira aqui aquele meme da Mônica no computador e no monitor escrito: ATA.]

Falando em armas, Jair Bolsonaro é autor de um decreto legislativo para proibir o uso de armas por fiscais ambientais - afinal, bandido bom é bandido morto, menos seus amigos latifundiários (muitos da bancada do boi) que exploram madeira e criam gado em áreas de proteção ambiental, caçadores, exportadores ilegais de animais silvestres ou multinacionais farmacêuticas praticantes de biopirataria. Criminoso mesmo é quem quer proteger o meio ambiente. Lembrando que o mesmo já foi pego praticando pesca ilegal em Angra dos Reis, no litoral do Rio de Janeiro, inclusive enfrentou processo no STF por conta disso (mas infelizmente não deu em nada pelo fato de ser um parlamentar).

Também, mais recentemente, descobriu-se que ele e seus filhos empregaram diversos familiares em cargos de gabinete na Câmara dos Deputados —- o que pode ser lido pela justiça como nepotismo. Inclusive, a defesa da família é um dos jargões do mesmo quando se trata de sua suposta moral cristã. Mas como pode uma pessoa seguir os ensinamentos de Jesus Cristo e agir como o deputado age?


E realmente, Jesus Cristo de Nazaré sempre pregou a palavra do amor, do perdão e da empatia. Qualquer pessoa que siga seu evangelho sabe muito bem disso, o famoso evangelho de João 8 que nos conta o caso da adúltera que estava sendo apedrejada é uma amostra explícita sobre como posições que Bolsonaro e tantos outros conservadores defendem vão totalmente contra as pregações de Jesus.

Mas nada disso importa. Está tudo bem dizer que se visse dois homens se beijando na rua ela iria agredir, que as minorias têm que se curvar às maiorias ou então desaparecerem, que o erro da ditadura militar foi ter matado pouco, ou falar pra uma colega parlamentar duas vezes que só não a estupraria pois ela não merece -  é só se esconder atrás de uma falsa moral cristã, um discurso de patriotismo e parecer cumprir nada mais nada menos que a obrigação de não ser corrupta.

Já deu para ver o antro de contradições que circunda Bolsonaro, mas, infelizmente, sabemos que a maioria de seus apoios vem de muito mais fundo dentro dessa cova e o combate contra a corrupção e a religião são usados apenas de pretextos, mas enquanto tivermos voz seguiremos denunciando: o mito será desmitificado.

Por: Otávio Pereira. Graduando em Pedagogia pela Universidade Federal de Minas Gerais

Fonte: Jutificando

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"Uma nova classe de pessoas deve surgir até 2050: a dos inúteis", afirma professor

Com o avanço da inteligência artificial, os humanos serão substituídos na maioria dos trabalhos que hoje existem. Novas profissões irão surgir, mas nem todos conseguirão se reinventar e se qualificar para essas funções. O que acontecerá com esses profissionais? Como eles serão ocupados? Yuval Noah Harari, professor da Universidade Hebraica de Jerusalém e autor do livro Sapiens – Uma Breve História da Humanidade, pensa ter a resposta. 

Em artigo publicado no The Guardian, intitulado O Significado da Vida em um Mundo sem Trabalho, o escritor comenta sobre uma nova classe de pessoas que deve surgir até 2050: a dos inúteis. "São pessoas que não serão apenas desempregadas, mas que não serão empregáveis", diz o historiador.

De acordo com Harari, esse grupo poderá acabar sendo alimentado por um sistema de renda básica universal. A grande questão então será como manter esses indivíduos satisfeitos e ocupados. “As pessoas devem se envolver em atividades com algum propósito. Caso contrário, irão enlouquecer. Afinal, o que a classe inútil irá fazer o dia todo?”.

Uma das possíveis soluções, apontadas pelo professor, são os games de realidade virtual em 3D. “Na verdade, essa é uma solução muito antiga. Por centenas de anos, bilhões de humanos encontraram significados em jogos de realidade virtual. No passado, chamávamos esses jogos de ‘religiões’”, afirma Harari. “Se você reza todo dia, ganha pontos. Se você se esquece de rezar, perde pontos. Se no fim da vida você ganhou pontos o suficiente, depois que morrer irá ao próximo nível do jogo (também conhecido como céu)”.

Mas a ideia de encontrar significado na vida com essa realidade alternativa não é exclusividade da religião, como explica o professor. "O consumismo também é um jogo de realidade virtual. Você ganha pontos por adquirir novos carros, comprar produtos de marcas caras e tirar férias fora do país. E, se você tem mais pontos que todos os outros, diz a si mesmo que ganhou o jogo”. 

Para o escritor, um exemplo de como funcionará o mundo pós-trabalho pode ser observado na sociedade israelense. Alguns judeus ultraortodoxos não trabalham e passam a vida inteira estudando escrituras sagradas e realizando rituais religiosos. Esses homens e suas famílias são mantidos pelo trabalho de suas esposas e subsídios governamentais. “Apesar desses homens serem pobres e nunca trabalharem, pesquisa após pesquisa eles relatam níveis de satisfação mais altos que qualquer outro setor da sociedade israelense”, afirma Harari.

Segundo o professor, o significado da vida sempre foi uma história ficcional criada por humanos, e o fim do trabalho não irá necessariamente significar o fim do propósito. Ao longo da história, muitos grupos encontraram sentido na vida mesmo sem trabalhar. O que não será diferente no mundo pós-trabalho, seja graças à realidade virtual gerada em computadores ou por religiões e ideologias. "Você realmente quer viver em um mundo no qual bilhões de pessoas estão imersas em fantasias, perseguindo metas de faz de conta e obedecendo a leis imaginárias? Goste disso ou não, esse já é o mundo em que vivemos há centenas de anos”.

Fonte: Época Negócios

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Camilo Santana: "Parque de Exposição do Crato será o maior do Nordeste após reforma"

Foto: Samuel Pinheiro/Blog Cariri
O governador Camilo Santana esteve na noite deste sábado (14) no município do Crato, na região do Cariri, cidade onde nasceu. Acompanhado da primeira-dama do Estado, Onélia Santana, o chefe do Executivo assinou a ordem de serviço das obras de reforma e ampliação do Parque de Exposição Pedro Felício Cavalcante, que anualmente recebe a Exposição Agropecuária do Crato (Expocrato). Após a reforma, o local será o maior da área de todo o Brasil ainda em 2018. Durante a solenidade, Camilo também autorizou a reforma do sistema de abastecimento d’água da cidade.

“Estou aqui por causa de dois grandes anúncios. Um deles, essa obra, de iniciativa da prefeitura, com investimento de mais de R$ 45 milhões, que vai recuperar e ampliar todo o sistema de abastecimento de água do Crato. E também autorizando a deixar esse o maior parque de exposição pecuária do Nordeste. A parte que ninguém conhece vai passar a conhecer, essa áreas de shows vai ficar ainda mais bonita. Vamos preservar a antiga casa do Corpo de Bombeiros, que será um patrimônio histórico. Essa reforma vai custar mais de R$ 35 milhões e o compromisso é que fique pronta antes de julho, para a Expocrato, do jeito que o povo da cidade merece”.

As obras do novo Parque de Exposição Pedro Felício Cavalcante, cujo terreno onde vai ser construído foi conferido de perto pelo governador no turno da tarde, ficarão a cargo da Secretaria da Agricultura, Pesca e Aquicultura (Seapa). O equipamento terá um total de 21 edifícios, dedicados às diferentes funções, como recepção, boxes para artesanato, sala multifunções/exposições/museu, e uma sala dedicada aos engenhos de rapadura que fazem parte da história local.

Com a reforma, o Parque de Exposições terá duas grandes zonas; a zona do recinto da feira, onde se concentram os edifícios e constitui o principal programa permanente, e a zona de parque/eventos temporários, constituídas maioritariamente por zonas livre e áreas verdes, destinadas a acomodar grandes eventos complementares às boxes dedicadas às exposições e feiras. As obras serão fiscalizadas pelo Departamento de Arquitetura e Engenharia do Ceará (DAE).

Centro Cultural do Cariri
Durante o evento, o governador reforçou a ideia da construção do Centro Cultural do Cariri. “Será algo semelhante ao que o Instituto Dragão do Mar de Arte e Cultura representa para Fortaleza. A ideia é fazer uma grande arena, com teatro, cinema, área de lazer, parque de exposições. Estamos comprando o Teatro Rachel de Queiroz, que iria a leilão. O projeto está lindo, pronto para licitar. E, se Deus quiser, virei aqui em breve para dar a ordem de serviço”.

Visita a obras
Antes da solenidade, o governador Camilo Santana visitou várias obras na região do Cariri, incluindo a reforma da estrada que liga Missão Velha até Juazeiro do Norte, do teleférico do distrito de Caldas, em Barbalha; a estrada que liga Nova Olinda e Crato; a urbanização do entorno do Horto de Nossa Senhora de Fátima, no Crato; a policlínica e o camelódromo do município. Ele também se comprometeu com a reforma do estádio Romeirão, em Juazeiro.

Veja álbum de fotos na página no Blog Cariri no Facebook

Assessoria de Imprensa/Governo do Estado

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Denunciado pela PGR por racismo, Jair Bolsonaro passa mal

O deputado federal Jair Bolsonaro (PSL-RJ) foi atendido no Hospital Central do Exército (HCE) nesta sexta-feira (13). Segundo sua assessoria de imprensa, ele tomou soro depois de ter um mal-estar em uma viagem a Roraima. Ainda segundo a assessoria, ele não ficou internado.

Nesta sexta-feira (13), a Procuradoria Geral da República apresentou denúncia contra o deputado, pré-candidato à Presidência da República, pelo crime de racismo. O filho dele, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-RJ) também foi denunciado por ameaçar uma jornalista.

Fonte: G1

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Proteja seu celular Android: veja 5 opções de antivírus para o sistema

Usuários do sistema Android devem sempre estar preocupados com a segurança. Isso porque o sistema é, quando comparado com iOS e Windows Phone, o mais atacado por malwares. As pragas digitais podem ser encontradas durante a navegação, no download de aplicativos e documentos e até mesmo em arquivos recebidos por mensagens SMS e em conversas do WhatsApp.

Para ajudar na hora de escolher um bom antivírus, o UOL Tecnologia testou os cinco softwares de proteção avaliados com mais de quatro estrelas pelos usuários da Google Play. Durante os testes da reportagem, todos os apps apresentaram o mesmo problema: deixaram o telefone, de forma geral, um pouco mais lento quando acionados.

PSafe Total
Disponível apenas para usuários do sistema operacional Android, o Antivírus Acelerador & Limpeza (PSafe Total) promete manter a navegação segura com proteção em tempo real. O software também remove arquivos que comprometem a capacidade de desempenho do smartphone e conta com uma ferramenta para aumentar a velocidade do sistema. Em casos de perda ou furto, o app ajuda a monitorar o aparelho e bloquear informações

Avast Mobile Security 
Além de oferecer proteção gratuita em tempo real, o antivírus Avast analisa os programas do smartphone e o conteúdo salvo no cartão de memória. Caso o celular seja roubado, o software oferece um sistema de localização e limpeza de dados caso o usuário queira evitar que o ladrão tenha acesso a informações salvas no aparelho. Para atualizar para o Avast Mobile Premium, o usuário deve pagar R$ 29 por ano ou R$ 4 por mês

AVG 
Disponível para smartphones Android, o antivírus AVG bloqueia contaminações como spywares e malwares. A proteção é feita em tempo real, assim garante que a navegação do usuário na web, links e aplicativos esteja sempre protegida. Também é possível evitar chamadas indesejadas e localizar e bloquear o dispositivo em casos de furto. O software conta com uma série de funções cobradas à parte. A versão Pro custa R$ 35,99 por ano ou R$ 8,99 por mês

Kaspersky Internet Security 
O antivírus Kaspersky promete proteger o aparelho contra contaminações por spyware e vírus como os cavalos de Troia. Também é possível configurar o sistema antirroubo e um filtro para o recebimento de chamadas e mensagens SMS. Se quiser obter mais recursos, como proteção em tempo real e proteção à privacidade, é necessário aderir ao plano Premium. Ele custa R$ 18,90, e pode ser usado gratuitamente para testes durante um período de 30 dias

Norton Security & Antivirus 
O antivírus Norton analisa aplicações do smartphone e detecta se elas representam ameaças de vírus ou malwares. O software também ajuda a aumentar a velocidade do dispositivo. Caso o celular seja roubado, é possível bloqueá-lo por meio de um SMS. Na versão Premium, que custa US$ 76,14 (aproximadamente R$ 305), os recursos contra roubos são ainda mais completos, incluindo bloqueio do aparelho se o chip for removido

Fonte: UOL

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PGR denuncia Bolsonaro ao STF por racismo

A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, apresentou nesta sexta-feira uma denúncia ao Supremo Tribunal Federal (STF) contra o deputado federal Jair Bolsonaro (PSL-RJ) por racismo. Um dos filhos de Jair, o também deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), foi denunciado, em outro processo, por ameaçar uma jornalista.

A acusação contra Jair Bolsonaro foi baseada em uma palestra que ele deu no Clube Hebraica do Rio de Janeiro, em abril do ano passado. Para Raquel Dodge, ele demonstrou preconceito contra quilombolas, indígenas, refugiados, mulheres e LGBTs.

Uma das frases questionada é a que ele diz que visitou um quilombo e que os moradores de lá "não fazem nada" e "nem para procriador servem mais". A procuradora-geral considerou essa declaração "inaceitável".

Pela mesma declaração, o deputado já foi condenado, pela Justiça Federal do Rio de Janeiro, a pagar R$ 50 mil como indenização.

Raquel Dodge classificou a conduta dele como "severamente reprovável" e disse que ele atingiu "atingiu valores e princípios fundamentais da República Federativa do Brasil".

A procuradora-geral pede que Jair Bolsonaro pague uma mula de R$ 400 mil, por danos morais coletivos. Caso condenado, ele pode pegar de um a três anos de prisão.

'Acabo com sua vida'
Já Eduardo Bolsonaro é acusado de ter afirmado que iria "acabar com a vida" da jornalista Patrícia Lélis, por meio de mensagens enviadas pelo aplicativo Telegram.

"Se você falar mais alguma coisa, eu acabo com a sua vida", teria dito ele. Quando ela questionou se aquilo era uma ameaça, ele respondeu: "Entenda como quiser. Depois, acrescentou: "Mais uma palavra e eu vou pessoalmente atrás de você".

Patrícia Lélis apresentou queixa contra o parlamentar na Delegacia Especial de Atendimento à Mulher de Brasília (DEAM) e apresentou reproduções das mensagens. As imagens indicam que opção de deletar os textos automaticamente, depois de cinco segundos, foi ativada pelo interlocutor dela.

De acordo com Raquel Dodge, isso indica "que o denunciado teve a preocupação em não deixar rastro das ameças dirigidas à vítima".

O número que apareceu nas imagens como responsável por enviar as mensagens pertence a Eduardo Bolsonaro, segundo informou à PGR a operada responsável.

No caso de Eduardo, a pena prevista é de um a seis meses de detenção, que pode ser cumprida nos regimes semiaberto e aberto.

Raquel Dodge apresentou a proposta de um acordo, para substituir a pena por medidas alternativas.

O GLOBO procurou a assessoria dos dois parlamentares, mas ainda não teve retorno.

Fonte: O Globo

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Designer cria camisa para quem é de esquerda torcer na Copa sem ser confundido com 'coxinha'

Não é exagero dizer que atualmente as discussões políticas têm se tornado caso de vida ou morte. Com a polarização e os últimos acontecimentos, é comum pipocarem notícias de provocações, brigas e até assassinatos por causas políticas.

Em um cenário que muitas pessoas comparam paixão partidária com o amor de certos torcedores pelo seu clube do coração, a designer mineira Luisa dos Anjos Cardoso criou um uniforme da seleção brasileira para quem não quer ser confundido com “pato paneleiro”, como ela mesmo disse no seu Facebook em postagem removida pela própria rede.

Vermelho, com o brasão da “CBD” à esquerda e o símbolo da foice comunista na lateral, o protótipo foi criado após a prisão do ex-presidente Lula. Surgido com a brincadeira de uma amiga de Luísa que queria torcer na Copa, mas sem parecer com os manifestantes pró-impeachment, o projeto saiu da roda de conversa virtual e promete ganhar às ruas.

Em entrevista ao blog Na Vitrine do UOL, a criativa que tem um escritório em Uberlândia, disse que a peça será realmente vendida e “que sua intenção com a venda da peça – R$ 40,00 com o nome nas costas e R$ 45,00 sem o nome – não é ter lucro. Tanto que a minha margem de lucro é muito baixa, e a qualidade do material é maior”.

Por meio desta ação que utilizou o momento onde discussões políticas são protagonistas na agenda pública e jornalística do país, a jovem transmitiu sua posição de modo inovador e criativo. Por ser um posicionamento delicado, ela já recebe algumas mensagens contrárias, mas, de acordo com as suas próprias publicações e do ponto de vista mercadológico, o lançamento converte de maneira muito mais positiva do que negativa.

Fonte: AdNews

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Santana do Cariri (CE): Prefeita Danieli Machado está a um passo de ser cassada por compra de votos

A vida política da prefeita de Santana do Cariri, Danieli Machado (PSL), foi pauta da Sessão Plenária do Tribunal Regional Eleitoral de ontem (10). Ela tenta a todo custo se manter no cargo e não ser cassada. O juiz Cássio Felipe Goes Pacheco pediu vista ao Recurso Eleitoral nº34823. Danieli procura mostrar que em 2016 não comprou votos, muito menos abusou de força política para se eleger.

O Ministério Público Eleitoral, por meio do procurador regional eleitoral Anastácio Nóbrega, já havia dado parecer desfavorável à manobra de Daniele em 13 de março deste ano.

Em tempo
Coligação “Respeito e Compromisso com o Povo – PR/PSDB/PSD/ PDT/ PV/ PMB” apresentou à Justiça Eleitoral farta documentação que comprova transgressões eleitorais, abuso de poder político e econômico por parte da prefeita de Santana do Cariri para se eleger.

Documento do TRE-CE


Fonte: Ceará News

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Artesãos cearenses comercializam mais de R$ 100 mil durante feira em Brasília

O 10º Salão do Artesanato, realizado entre os dias 4 e 8 de abril, em Brasília, trouxe resultados positivos para os artesãos cadastrados na Central de Artesanato do Ceará (Ceart). Além de encomendas, os artistas cearenses garantiram a comercialização de R$ 105.344,00 durante os cinco dias de feira, que reuniu o trabalho de produtores de 19 estados brasileiros. A instalação do estande do Ceará teve o apoio da Secretaria do Turismo do Estado do Ceará.

A primeira-dama do Ceará, Onélia Santana, parabenizou o trabalho dos artesãos do Estado. “Fiquei muito feliz com o resultado das vendas na feira, onde o Ceará foi homenageado por reconhecer no artesanato uma de suas grandes vocações no desenvolvimento regional. O lindo trabalho dos artesãos cearenses garantiram nos dias de exposição uma comercialização de produtos, beneficiando diretamente cerca de 1800 produtores”, destaca.

De acordo com a coordenadora do Programa de Desenvolvimento do Artesanato do Estado do Ceará (PDA), Amanaci Diógenes, o governo Camilo Santana tem investido cada vez mais no artesanato cearense. “O Estado do Ceará é hoje uma referência nacional, com um diferencial na implantação de política pública bem-sucedida para o segmento artesanal. Essa feira em Brasília foi um verdadeiro sucesso, tanto na promoção do nosso artesanato quanto no compromisso de melhorar a qualidade de vida do artesão, diretamente beneficiado com a comercialização dos produtos”, enfatiza.

Como estado homenageado, o Ceará apresentou o trabalho de 1.820 artesãos de 72 entidades artesanais e grupos produtivos de 62 municípios cearenses. No total, 3.500 produtos artesanais nas 16 tipologias artesanais do Ceará foram disponibilizadas no local, que apresentou ainda o processo de produção das peças com seis mestres artesãos.

Conquistas
O governador Camilo Santana assegurou ao artesão cearense, em 2015, a isenção fiscal do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços); o Selo Ceart (Certificação da Autenticidade dos Produtos Artesanais e de Reconhecimento das Obras de Arte Popular Cearenses); capacitações para aperfeiçoar o design dos produtos; além da realização de feiras locais, estaduais e nacionais. O Governo do Ceará, em dezembro de 2017, inaugurou o novo Centro de Renderias da Prainha, em Aquiraz. Atualmente, o Estado garante o funcionamento de quatro lojas da Ceart. 

Assessoria de Imprensa do Gabinete da Primeira-Dama

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Crato (CE): Parque Estadual Sítio Fundão realiza a II Expedição Cientifica

O Parque Estadual Sítio Fundão realiza nesta quinta-feira (19/04), a II Expedição Científica. O objetivo é identificar as áreas de ocorrência do caranguejo Kingsleya attenboroughi na Unidade de Conservação e será coordenada por Lucineide dos Santos Lima, mestranda em Bioprospecção Molecular na linha de pesquisa em Biodiversidade. A ação é uma parceria entre a Universidade Regional do Cariri e Secretaria do Meio Ambiente (SEMA).

A expedição será realizada das 19:00 às 22:00 horas no Pares Sítio Fundão, é recomendado que os participantes estejam devidamente equipados, portando lanterna e com vestimenta adequada, como bota, calça, perneira, etc.

Sobre o caranguejo
A espécie de caranguejo, de nome científico kingsleya attenboroughi, foi descoberta no território do Geopark Araripe, no Ceará. Ela foi achada pelos pesquisadores Alysson Pinheiro, da Universidade Regional do Cariri (Urca) e Willian Santana, da Universidade do Sagrado Coração (USC), de Bauru (SP).

Trata-se de uma espécie de caranguejo de água doce. Segundo os pesquisadores, ele já foi descoberto em condição de ameaça de extinção. O caranguejo existe em pouquíssimos lugares, com um número reduzido de espécimes e recebeu esse nome em homenagem ao grande naturalista inglês Sir. David Attenborough, que completa 92 anos em 2018, considerado o padrinho do Soldadinho- do- Araripe.

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Isenção do Enem vai até domingo; saiba quem tem direito

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Anísio Teixeira (Inep) recebe solicitação da isenção da taxa de inscrição do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) até o próximo domingo (15). Já foram registradas, até a manhã de hoje (11), 2,575 milhões de pedidos do benefício.

Neste ano, pela primeira vez, o pedido de isenção será feito antes do período de inscrição. O  resultado da solicitação será divulgado no dia 23 de abril, e os candidatos que tiverem o pedido negado terão até o dia 29 de abril para apresentar recurso da decisão. A expectativa do Inep é que cerca de 4 milhões de pessoas peçam o benefício neste ano.

Os candidatos que tiveram a isenção concedida no ano passado e faltaram aos dois dias de prova terão que justificar a ausência para obter novamente a gratuidade. Todos os interessados em fazer o Enem 2018, isentos ou não, também deverão fazer a inscrição, entre os dias 7 e 18 de maio.
Quem pode pedir a isenção

Serão isentos os estudantes que estejam cursando a última série do Ensino Médio neste ano em escola da rede pública, ou que tenha feito todo o Ensino Médio em escola da rede pública ou como bolsista integral na rede privada e tenha renda per capita igual ou inferior a um salário mínimo e meio.

Também tem isenção o participante que declarar situação de vulnerabilidade socioeconômica, por ser membro de família de baixa renda e que esteja inscrito no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico). Neste ano, também são isentos os participantes do Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos (Encceja) de 2017 que tenham atingido a nota mínima nas provas.

Como pedir
A solicitação deve ser feita pelo site do Enem. O primeiro passo exige que o estudante concorde que se encaixa em um dos quatro perfis que podem pedir o benefício. 

Em seguida, o site pede que o aluno faça um cadastro que consiste em dados gerais, como nome completo e endereço. Quem já solicitou a insenção em alguma edição anterior do Enem já tem algumas dessas informações salvas.

A terceira etapa traz perguntas a respeito do Ensino Médio do estudante. Após isso, o candidato deve responder ao Questionário Socioeconômico do Enem 2018. As questões são sobre família e estudos subsidiam estatísticas e estudos sobre a educação brasileira.  

Por último, é preciso confirmar todas as informações declaradas. Em 2017, 3,24 milhão de candidatos (48,2% do total) conseguiram o direito à isenção. 

Fonte: Agência Brasil

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MPCE inaugura unidade da Escola Superior do Ministério Público em Juazeiro do Norte

​O Ministério Público do Estado do Ceará (MPCE) realizará na próxima sexta-feira (13/04), às 14h, a primeira inauguração de unidade regional da Escola Superior do Ministério Público (ESMP), em Juazeiro do Norte. A nova sede da Escola do MPCE será na Rua Catulo da Paixão, 135, bairro Central Park, 12º andar.

Estarão presentes no evento o procurador-geral de Justiça, Plácido Rios, e o diretor-geral da Escola Superior do Ministério Público, promotor de Justiça Manuel Pinheiro. Na ocasião, o coordenador do Centro de Apoio Eleitoral (CAOPEL), promotor de Justiça Emmanuel Girão, ministrará palestra com o tema: “As Inovações da Legislação Eleitoral e a Atuação do Ministério Público nas Eleições de 2018”.

A nova estrutura ficará à disposição dos membros e servidores da instituição para a realização de reuniões, audiências públicas e cursos ou outros eventos para profissionais e estudantes. A inauguração faz parte do projeto de interiorização das atividades da ESMP e uma nova unidade regional será inaugurada, desta vez em Sobral, no dia 30 de abril. 

Sobre a ESMP
Desde 1986, a Escola Superior do MPCE produz e difunde conhecimentos por meio de atividades de ensino, pesquisa e extensão visando aprimorar e complementar a formação acadêmica de membros do Ministério Público, pesquisadores e profissionais das mais variadas especialidades.

Atualmente, a ESMP concentra suas atividades nas áreas do direito, idiomas e administração pública, além da promoção de palestras, encontros, simpósios, seminários, congressos e atividades culturais.

Estas ações buscam o aprimoramento dos procedimentos jurídicos e colaboram para o processo de integração e modernização dos membros do Ministério Público, além de estimular o intercâmbio educativo-cultural com a sociedade. 

Serviço:

O quê: Inauguração da unidade regional da ESMP em Juazeiro do Norte
Quando: Sexta-feira (13/04), às 14h
Onde: Rua Catulo da Paixão, 135, bairro Central Park, 12º andar

Assessoria de Imprensa/MPCE

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Comissão do Senado aprova saque do FGTS para empregado que pedir demissão

A Comissão de Assuntos Sociais (CAS) do Senado aprovou nesta quarta-feira (11) um projeto que altera a legislação para permitir que o trabalhador possa sacar o saldo do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) caso peça demissão.

Atualmente, nessa hipótese, o trabalhador não pode movimentar a conta a ele vinculada no FGTS, a não ser que haja acordo entre empregado e empregador, o que permite saque de até 80% do saldo.

O projeto foi aprovado em caráter terminativo pela CAS, ou seja, se não houver recurso para análise do plenário do Senado, a proposta seguirá diretamente para análise da Câmara dos Deputados.

Para entrar em vigor, a possibilidade precisa ser aprovada por Senado e Câmara e, depois, ser sancionada pela Presidência da República.

Fonte: G1

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