Ceará receberá nova fábrica de turbinas eólicas

O Governo do Ceará oficializou acordo com a Vestas, empresa multinacional do ramo de Energias Renováveis, para construção de fábrica dedicada à construção de turbinas eólicas no Estado. A parceria foi selada por meio de um Memorando de Entendimento, assinado pelo governador Camilo Santana e pelo presidente do grupo privado, Rogério Zampronha, nesta segunda-feira (22). A Vestas fabricará em solo cearense a turbina V150-4.2 MW™, a mais moderna do mundo e que já é produzida em outros países, colocando o Ceará como pioneiro no fornecimento do produto no Brasil.

Também participaram do momento o secretário do Desenvolvimento Econômico, César Augusto Ribeiro, o secretário-chefe da Casa Civil, Nelson Martins, o secretário da Infraestrutura, Lucio Gomes, e o presidente da Agência de Desenvolvimento do Estado do Ceará (Adece), Eduardo Neves.

Camilo Santana afirmou que o investimento representa mais um passo do Ceará na criação de um Estado mais desenvolvido e que abrange o campo das oportunidades para a população. “Agradeço ao presidente da Vestas pela oportunidade de trazer mais esse investimento para o Ceará. A empresa traz a fabricação de turbinas, o que gerará mais empregos para os cearenses e crescimento para todo o Estado. Estamos muito felizes. Em nome de toda a equipe do Governo agradeço por acreditarem no Ceará". O governador adiantou que o novo empreendimento deverá ser inaugurado no fim de 2019.

Para o presidente da Vestas, Rogério Zampronha, ter o Ceará como sede da mais nova fábrica da empresa foi “escolha natural”. “O fato do Ceará contar com facilidades logísticas excepcionais, qualidade de mão de obra realmente muito boa e estar próximo a projetos de geração eólica, além do governo que fomenta um ambiente muito favorável aos negócios, nos trouxe até aqui. No Estado serão feitos os nossos novos investimentos”.

O secretário César Ribeiro lembrou que o grupo Vestas já tem fábrica construída no Ceará, e optou por expandir os negócios na região exatamente pelos avanços que o Governo do Ceará tem conquistado nos últimos anos. “Graças a ambiência que temos criado, as referências em Educação Básica, o nível de transparência, situação fiscal, logística, um grande hub logístico no Brasil direto para o mundo, todo ambiente favorável, o governador anuncia com o presidente da Vesta mais um importante empreendimento para o Estado. Isso mostra todo o engajamento. Essa nova instalação trará mais desenvolvimento e reforçará o Ceará como celeiro de grandes oportunidades”.

Assessoria de Comunicação/Governo do Estado do Ceará

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Está endividado? Veja como usar o 13º salário para sair do vermelho

Nos meses de novembro e dezembro milhares de brasileiros recebem o 13º salário e neste período, os que estão endividados, costumam ser lembrados por empresas de recuperação de crédito dos valores em aberto.

Além do 13º salário aos que estão empregados, os meses também são típicos das vagas temporárias, que pode ser um alento aos brasileiros que ainda sentem os reflexos da crise econômica e se encontram fora do mercado de trabalho. “Isso também é um fator que favorece, aumenta o potencial para quitar dívidas”, explica o CEO da VGX Contato Center, Victor Felipe Oliveira.

Pode parecer complicado falar em quitar as dívidas quando a grana está curta e existem outras prioridades, mas aos poucos o consumidor brasileiro começa a ver o valor adicional recebido no final do ano como a possibilidade de sair do vermelho e renascer financeiramente.

Educação financeira
Na opinião do empresário, o grande problema é a falta de educação financeira da população, que os leva ao endividamento.  “Precisamos fazer um trabalho de educação financeira para que as pessoas tomem cuidado para não comprometerem o orçamento. Por isso, é importante que o 13º seja aproveitado para sanar dívidas e ainda reservar uma parte para as contas que vão chegar a janeiro”.

Para ajudar os que ainda estão em dúvida sobre como utilizar o valor do 13º salário, Oliveira listou cinco dicas para tornar essa organização financeira menos traumática.

1-Faça um levantamento das dívidas
Saber qual é o real valor do débito é importante, além de identificar as que têm os juros mais elevados, pois esses índices tornam a quitação muito mais difícil com o passar dos meses. Oliveira menciona os juros do cartão de crédito , mas é possível destacar o do cheque especial.  “Se existiram contas gerais atrasadas, confira os juros e também os prazos, quanto tempo há de atraso, e livre-se das mais antigas”, disse.

2-Repense a lista de presentes
Por mais que o Natal seja visto como uma época de presentear as pessoas que amamos, quando se está endividado repensar a lista se faz necessário. Ao invés de presentes caros, procure por lembranças mais simples. “Há sempre a sugestão do amigo oculto, que ajuda a aliviar essa lista”.

3- Pense em 2018
Num piscar de olhos um novo ano começa e com ele as despesas de sempre: IPTU; IPVA; matricula escolar, entre tantas outras obrigações financeiras. Por isso, guarde parte do 13º para essas contas. “Uma opção é aproveitar o 13º para pagar determinadas contas à vista e conseguir um bom desconto”, completa Oliveira.

4- Faça um planejamento
Ter um planejamento financeiro é de extrema importância, ainda mais se ocorreu um descontrole durante este ano. Logo, após regularizar a situação ou parte dela, o ideal é se planejar para não cometer os mesmos erros. “Considere sua renda mensal e mantenha seu orçamento dentro dela. Se não, a dívida pode virar um ciclo vicioso”, enfatizou o empresário.

5- Poupe parte do dinheiro
Guardar uma parte do 13º, se possível, é uma forma de começar uma poupança. “Isso pode incentivar a pessoa a guardar parte do salário mensalmente. Nem que seja 5%”, aconselha Oliveira.

Fonte: iG

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Bolsonaro quer cobrar mensalidade em universidades públicas

A equipe que prepara o programa de governo de Jair Bolsonaro (PSL) quer instituir a cobrança de mensalidades em universidades federais para alunos de maior renda. Pela proposta recursos arrecadados formariam um fundo para ajudar no financiamento das vagas para estudantes carentes. Embora tenha aceitação maciça no grupo, a recomendação é falar pouco sobre o plano. O receio é de que a divulgação provoque polêmica.

Integrantes da equipe, no entanto, dão como certa a implementação da medida. Como justificativa, citam o fato de que grande parte das vagas das universidades federais é ocupada por alunos que cursaram escolas particulares e, portanto, integrantes de famílias que podem arcar com mensalidades. Argumentam ainda que os recursos seriam importantes para reforçar o ensino básico. 

O ensino público gratuito, no entanto, é garantido pela Constituição. O artigo 206 menciona a gratuidade como um dos princípios. Para mudá-lo, seria necessário aprovar um Projeto de Emenda Constitucional (PEC), o que exige o voto favorável de três quintos dos parlamentares, depois de duas discussões na Câmara e no Senado. Há ainda decisões semelhantes do Supremo Tribunal Federal que impediram cobrança até de taxas de matrícula em instituições públicas. "Esse não é um tema simples e hoje é inconstitucional", diz a professora de Direito de Estado da Universidade de São Paulo (USP) Nina Ranieri. 

A equipe de Bolsonaro toma por base estudos da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), que mostram que o Brasil investe três vezes mais no ensino superior do que no ensino básico. Segundo dados do Ministério da Educação, são R$ 5,9 mil por aluno, por ano, no básico e R$ 21 mil, no superior. 

A ideia é criticada pelo presidente da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), Reinaldo Centoducatte. "Isso não vai resolver o problema. Para começar, a estratégia se baseia em conceitos errados", afirma. Estudo da Andifes divulgado em 2016 mostra que dois em cada três estudantes de universidades federais são de classe D e E. O trabalho, feito com base em entrevistas de 2014 com graduandos, mostrava que 66,2% dos alunos vinham de famílias cuja renda não ultrapassava 1,5 salário mínimo per capita. E a desigualdade até vem diminuindo com os anos, segundo a Andifes. 

Para ele, a medida pode reduzir o acesso ao ensino superior e, com isso, restringir as chances de o País se tornar competitivo. "As exigências no mercado de trabalho estão cada dia maiores. É preciso abrir, não fechar portas."

Nina também diz que seria preciso fazer um plano complexo sobre quanto seria cobrado e como o dinheiro seria destinado. "Alguns estudos mostram que nem compensa cobrar, que o que vai vir de dinheiro não refresca nada, especialmente para as universidades que têm Medicina e Odontologia", diz a especialista da USP. "Pode ser uma grande falácia, que não vai fazer frente ao custo das universidades. Teríamos de cobrar patamares de Harvard para fazer algum sentido." A universidade americana tem hoje anuidade de cerca de US$ 70 mil (cerca de R$ 300 mil ao ano ou R$ 25 mil por mês). 

A medida teria também como foco agradar a municípios, que aguardam reforços para o financiamento do ensino básico. Uma série de encontros da equipe de Bolsonaro já foi realizada com representantes locais. Além de obter recursos, a meta é influenciar o conteúdo do ensino básico. Uma das propostas é se inspirar em escolas militares. A ideia é começar por áreas consideradas prioritárias, como cidades de fronteira e com índices maiores de agressão contra professores.

Justificativa
Ano passado, em um documento batizado de "Um ajuste justo - propostas para aumentar eficiência e equidade do gasto público no Brasil", o Banco Mundial já havia sugerido acabar com a gratuidade do ensino superior. "A recomendação permanece. O modelo atual é insustentável", afirmou o coordenador da área de Desenvolvimento Humano do Banco Mundial, Pedro Olinto. No relatório, o Banco afirma que universidades públicas poderiam produzir o mesmo com 20% a menos de gastos. E afirma que o custo de um estudante de universidade privada variou entre 2013 e 2015 de R$ 12.600 a R$ 14.850. Em universidades federais, a média foi de R$ 40.900. 

Na época da divulgação, a recomendação do Banco Mundial provocou uma grande polêmica. "Os dados são questionáveis. A começar pela produtividade", afirma o presidente da Andifes. Ele observa que, no orçamento das universidades federais, é incluído o gasto com servidores aposentados. Algo que acaba consumindo cerca de 20% de todos os recursos.

"Isso não acontece com universidades particulares - os gastos são arcados pela Previdência", argumentou o reitor. Ele observou também que as federais administram 46 hospitais universitários, além de museus e empresas incubadoras de base tecnológica. "A universidade não é apenas graduação. Há ensino, pesquisa e outras atividades que beneficiam a população como um todo."

O formato defendido pelo Banco Mundial é inspirado na Austrália. Alunos graduados em universidades públicas empregados e que com determinada faixa de renda pagariam taxas mais elevadas, por exemplo, de Imposto de Renda. Os recursos iriam diretamente para o fundo que financiaria as universidades. Nessa proposta, o modelo jurídico das universidades precisaria ser alterado - o Banco Mundial sugere que isso ocorra por projeto de lei.

Outros candidatos
O tema da cobrança de mensalidades para alunos de classes altas em universidades públicas apareceu várias vezes durante o primeiro turno da campanha para Presidência da República.

A ideia foi defendida por João Amoedo (Novo) e Henrique Meirelles (MDB) e chegou também a ser mencionada por Geraldo Alckmin (PSDB). Este, no entanto, recuou depois da declaração causar polêmica e disse que se referia apenas a pagamento de cursos de especialização em universidades. 

Jair Bolsonaro, no entanto, não havia declarado essa intenção até agora. A proposta também não consta do plano de governo protocolado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

O Chile, no começo deste ano, tomou o caminho contrário. Em janeiro, o Congresso do país aprovou a gratuidade do ensino superior público, que tinha até então algumas das mensalidades mais altas do mundo. O argumento foi o de que os pagamentos estavam deixando muitas famílias endividadas. Ainda está em discussão naquele país se a cobrança deve continuar para alunos mais ricos.

Fonte: Estadão Conteúdo

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É saudável tirar um cochilo à tarde? Ciência responde

Você é uma daquelas pessoas que após o almoço gosta de tirar um cochilo e caso não consiga dormir um pouquinho durante à tarde passa o resto do dia com a sensação de sonolência? Segundo especialistas, isso pode ser um indicador de problemas de saúde, como estresse e insônia. “Dormir durante o dia é um indicador precoce de problemas de saúde subjacentes”, alertou Yue Leng, da Universidade de Cambridge, no Reino Unido, à revista Time Health

No entanto, antes do diagnóstico é preciso observar alguns sinais, como quanto tempo duram os cochilos e como o indivíduo se sente ao acordar. Em entrevista a revista Men’s Health, Michael Grandner, diretor do Programa de Pesquisa do Sono e Saúde no Universidade do Arizona, nos Estados Unidos, 60 minutos ou mais de soneca durante o dia é um sinal de que há algo errado com a sua rotina de sono ou com a sua saúde.

É comum tentar compensar uma noite mal dormida com um período de descanso durante a tarde, mas o especialista indica que essa compensação não deve se tornar um hábito diário, especialmente se ao acordar o indivíduo se sente tonto e mais cansado. A inércia do sono, como é conhecida esta desorientação, é uma alerta do corpo para anunciar que não está pronto para acordar completamente já que o tempo de descanso não foi o suficiente para recarregar as energias.

Além disso, um estudo publicado no American Journal of Epidemiology em 2014 mostrou que as sestas estão associadas ao um risco 32% maior na mortalidade. Mas vale lembrar que não é o hábito de dormir que aumenta o risco e sim a causa que está levando a pessoa a se sentir tão cansada nos períodos diurnos.

Outros estudos mostraram que rotinas de sono diurnas que duram mais de uma hora aumentam o risco de diabetes tipo 2 — os cientistas encontraram relação entre o sono diurno e a obesidade — e doenças cardíacas — embora os cientistas não tenham conseguido determinar os mecanismos envolvidos nesse risco. Se os cochilos à tarde forem causados por insônia, doenças como Alzheimer e obesidade também podem estar na lista.

Benefícios
Não entre em pânico: para toda regra existe uma exceção. De acordo com especialistas, os cochilos diurnos são muito benéficos para alguns grupos. Isso porque devido à genética, esses indivíduos — chamados de “cochiladores” naturais ou habituais — realmente precisam descansar ao longo do dia para que funcionem melhor. “Essas pessoas, que provavelmente representam cerca de 40% da população, tendem a se sair mal se não cochilarem”,  disse Sara Mednick, psicóloga da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, à revista Time Health.

Ao contrário de quem se sente sonolento por causa de condições que interferem na rotina noturna, essas pessoas não só sentem menos sono como experimentam melhora do humor, do funcionamento cognitivo, do tempo de reação e memória de curto prazo, influenciando positivamente na produtividade. Segundo a Fundação Nacional do Sono dos Estados Unidos, esses são os benefícios mais comuns do cochilo de energia, que dura em média de 20 a 30 minutos. Pesquisadores ainda apontam que entre as 14h e 15h é um período adequado para a soneca por coincidir com o horário do almoço. 

Durma melhor
Para especialistas, o ciclo normal de sono (quanto tempo se leva para dormir) de um indivíduo pode demorar entre 10 e 20 minutos. Levar menos de cinco minutos para dormir ou adormecer assim que se deita pode ser sinal de problemas de saúde. “O sono não é um interruptor ligado. É mais como puxar lentamente o pé do acelerador e lentamente colocar o pé no freio. Há um processo que precisa acontecer”, explicou Michael Breus, especialista em sono, ao Medical Daily. O mesmo vale para quem leva horas para dormir, cujas causas podem ser insônia ou relógio corporal prejudicado, provocado comumente por consumo excessivo de cafeína ou jet lag.

Para Fundação Nacional do Sono dos Estados Unidos, a melhor qualidade de sono está associada a fatores ambientais como a temperatura, que deve estar entre 12°C e 23°C, e a iluminação mais escura. No caso de pessoas que necessitam de luzes noturnas, a recomendação dos pesquisadores da Universidade de Harvard é escolher cores vermelho-escuras, pois têm perturbam menos os ritmos circadianos (ou ciclo biológico). Também é importante manter a circulação de ar adequada dentro e fora das cobertas. A duração do sono durante a noite também deve ser monitorada, não devendo passar das 7 a 9 horas por noite.

Fonte: Veja.com

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Obras da Transposição do Rio São Francisco em ritmo acelerado

Aquele cenário de veículos parados, funcionários deitados em horário de trabalho por falta de equipamento e movimentação pequena nos canteiros de obras mudou. Desde que o consórcio Ferreira Guedes - Toniolo, Busnello assumiu as obras da primeira etapa do Eixo Norte do Projeto de Integração do Rio São Francisco (PISF), em maio, o número de contratações aumentou e o ritmo foi alterado. Segundo o Ministério da Integração Nacional, mais de 1.900 homens trabalham na Meta 1N em Salgueiro (PE) e Penaforte (CE).

A Pasta afirmou que as frentes de serviço estão atuando em turno de 24 horas para garantir o cumprimento do cronograma. A informação foi confirmada pela equipe do Diário do Nordeste, com os moradores das comunidades próximas às obras. A promessa é que, até o fim de 2018, a água do “Velho Chico” chegue em solo cearense. Com 96% de avanço físico, o Eixo Norte, quando concluído, poderá assegurar o abastecimento para 7,1 milhões de pessoas nos estados de Pernambuco, Ceará, Paraíba e Rio Grande do Norte. 

O Eixo Norte tem, ao todo, 260 quilômetros de extensão, distribuídos em três etapas: 1N, 2N e 3N. São três estações de bombeamento, 15 reservatórios, oito aquedutos e três túneis. No último mês de julho, os testes da terceira estação de bombeamento (EBI-3), em Salgueiro - a maior estação elevatória de toda a Integração do São Francisco, foram iniciados. Naquele mesmo mês, foi concluída a escavação do túnel Milagres, na divisa entre Ceará e Pernambuco. A estrutura possui quase 1 km de extensão e 9 m de diâmetro. Estes dois locais são considerados os pontos mais complexos da obra. 

As águas do São Francisco já avançam por 80 quilômetros dos canais do Eixo Norte até a EBI-3. Mas ainda há muita coisa a ser feita, como o piso e acabamento interno do túnel, que já foram iniciados e sua obra vara a madrugada, incomodando, inclusive, os moradores da comunidade de Montevidéu, em Salgueiro (PE), por causa do barulho produzido pelo sistema de ventilação. 

Além disso, muitos trechos ainda não foram canalizados ou tiveram que ter as placas recolocadas. Às margens da BR-116, duas pontes estão em construção, mas ali o ritmo é lento. No Sítio Lagoa Preta, em Penaforte, por exemplo, cerca de 10 homens trabalham no serviço. Mais à frente, pouco antes do limite com o município de Jati, outra estrutura segue em execução, mas com um número pequeno de trabalhadores. Uma terceira ponte, no Sítio Juá, esteve abandonada a poucos dias, segundo os moradores. 

Reivindicações 
O agricultor João Genuíno Mathias, de Penaforte, que acompanha a obra em sua comunidade há 9 anos, conta que apesar de quatro consórcios já terem assumido o trecho, o avanço é lento. “Eu mesmo não tenho fé de ver essa água passar não”, admite. Mesmo que as águas do Velho Chico passem próximas à sua roça, ele está pessimista. “Eu perguntei (sobre a água) a um funcionário que me disse que não podia nem olhar pra água. Não sei se era brincadeira dele”, narra o agricultor. 

Na sua comunidade, ele e outros moradores ficaram insatisfeitos com o valor da indenização paga pelo Ministério da Integração. “Foi R$ 25 mil por 50 tarefas de terra (unidade de medida). R$ 500 por tarefa. Não agradou”, garante. 
Mesmo com a obra perto do fim, muitas insatisfações têm surgido nas comunidades que estão no trajeto das águas. No próprio Montevidéu, em Salgueiro, um túnel fica abaixo das casas, e 46 famílias foram retiradas pelo risco na estrutura dos imóveis. As explosões causaram rachaduras nas paredes de muitos deles e o piso acabou cedendo. Segundo o Ministério da Integração, os moradores afetados foram assistidos pelo Programa de Transferência Temporária (PTT), que prevê o pagamento de R$ 1.254,28 para os casos de realocação provisória. 

No entanto, outros imóveis apresentaram danos em suas estruturas e seus moradores ainda permanecem no local. Uma mulher, que não quis se identificar, exibiu as rachaduras na sua cozinha e o piso cedendo. “Ninguém veio aqui”, afirmou. O Ministério da Integração garantiu que todos os danos identificados nas residências serão reparados pelas empresas responsáveis. 

Além disso, ainda existe a preocupação de que ex-funcionários do antigo consórcio, a Emsa-Siton - que abandonou a obra por falta de recursos, e empresas terceirizadas voltem a protestar por antigos débitos. O último grande protesto aconteceu no dia 1º de junho, quando os trabalhadores bloquearam a entrada do canteiro de obras em Penaforte por cinco dias.

Roteiro da água 
Após concluído o Eixo Norte, a água do São Francisco será distribuída pelo solo cearense a partir de Jati, quando encontrará o Cinturão das Águas do Ceará (CAC), obra estadual, e seguirá pelo chamado “trecho emergencial”, que possui 53 km de extensão e está concentrado nos lotes 1, 2 e 5. De lá, deve percorrer canais, túneis e sifões até o Riacho Seco, em Missão Velha, seguindo por gravidade, em 13 km, até o Rio Salgado, desaguando no Jaguaribe, que abastece o Açude Castanhão. Entre as últimas promessas do governo federal, essas águas chegariam à Região Metropolitana de Fortaleza ainda em 2018. 

EIXO NORTE

META 1N - (140 quilômetros): Vai da captação do Rio São Francisco, no município de Cabrobó (PE), até o reservatório de Jati (CE). A Meta 1N apresenta, de acordo com o Ministério da Integração Nacional, 92,47% de execução física. As obras passam pelos municípios de Cabrobó (PE), Terra Nova (PE), Salgueiro (PE), Verdejante (PE) e Penaforte (CE).

META 2N - (39 quilômetros):  Começa no reservatório Jati, no município de Jati (CE), e termina no reservatório Boi II, no município de Brejo Santo (CE). A Meta 2N apresenta 99,5% de execução física. Este trecho passa pelos municípios cearenses de Jati, Brejo Santo e Mauriti.

META 3N - (81 quilômetros): Estende-se do reservatório Boi II, no município de Brejo Santo (CE), até o reservatório Engenheiro Ávidos, no município de Cajazeiras (PB). A Meta 3N apresenta 98,40% de execução física. Este trecho passa pelos municípios de Brejo Santo (CE), Mauriti (CE), Barro (CE), Monte Horebe (PB), São José de Piranhas (PB) e Cajazeiras (PB).

ANTONIO RODRIGUES
COLABORADOR

Fonte: Diário do Nordeste

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Indicado como ministro por Bolsonaro tinha supersalário com verba pública

Escolhido para o Ministério da Defesa caso o presidenciável Jair Bolsonaro (PSL) ganhe as eleições, o general Augusto Heleno Ribeiro Pereira recebia um salário de R$ 59 mil no COB (Comitê Olímpico do Brasil) até o ano passado, sendo que 80% deste valor (R$ 47 mil) era pago com recursos públicos.

Segundo a legislação brasileira, o teto constitucional para funcionários públicos é de R$ 33,9 mil, salário dos ministros do Supremo Federal Tribunal, e é usado como referência para vencimentos bancados com verba pública. O general afirma que seu salário era legal e pago por entidade privada, e o COB diz que o teto não se aplicava ao dirigente.

Heleno é uma das figuras-chave da campanha de Bolsonaro e foi até cogitado para ser seu vice – tão importante que foi um dos três ministros já escolhidos em caso de vitória do candidato do PSL.

O general Heleno foi para a reserva do Exército em maio de 2011. Em agosto daquele ano, foi contratado pelo COB para ser diretor de comunicação, cultural e do Instituto Olímpico. O comitê era presidido por Carlos Arthur Nuzman que deixou o cargo por acusação de corrupção em 2017. Pouco depois dessa saída, em novembro de 2017, Heleno pediu demissão – segundo ele, a saída não guarda relação com o episódio.

Questionado pelo UOL, o general afirmou que era contratado de uma empresa privada e ignorava a origem dos recursos do seu salário. "Fui contratado por uma empresa privada. Por que eu tinha obrigação de saber de onde vinha o dinheiro?", argumentou.

Como o COB é financiado
O COB é financiado em sua maior parte por dinheiro público. São recursos da Lei Agnelo/Piva que lhe garantem um repasse de 1,7% das loterias federais. Apesar de receber dinheiro público, o comitê não revelava os valores dos salários de seus diretores. Em 2015, o COB foi obrigado a publicar os valores dos salários de seus dirigentes que tinham teto máximo de R$ 37 mil, valor que era recebido por Heleno e estava acima do teto do STF. Em 2017, a ESPN, baseada em planilhas do comitê, publicou o salário dos executivos.

Foi só em 2018 que o COB, em nova gestão, passou a revelar quanto de dinheiro público era usado para pagar os salários. Após a saída de Nuzman, afastado após acusação de comprar votos para a Olimpíada do Rio-2016, o COB teve que adotar medidas de transparências e disponibilizou os salários discriminados pela origem dos recursos. Em sua página, informa que o general Heleno ganhava R$ 59 mil mensais até outubro de 2017, sendo R$ 47.024,00 pagos com recursos da Lei Agnelo/Piva, isto é, públicos. O restante era de origem privada, isto é, resultante de patrocínios fechados pelo próprio comitê e do COI (Comitê Olímpico Internacional).

Ao deixar o comitê em novembro de 2017, após pedir demissão, o general levou R$ 145 mil em verbas rescisórias pagas com dinheiro público.

Legislação e teto
Pela Lei 9.615/1998, entidades privadas que recebem dinheiro público têm que pagar salários até o valor de 70% do teto constitucional do poder executivo. Como o teto era de R$ 33,9 mil em 2017, o limite seria de R$ 23 mil.

Em decisão de dezembro de 2016, o TCU (Tribunal de Contas da União) constatou que o COB vinha pagando valores acima desse limite e mandou que fossem revistos. O comitê alegou que os recursos da Lei Agnelo/Piva não eram públicos porque eram dinheiro dos apostadores repassados, o que foi rejeitado pelo tribunal. A decisão do TCU abriu brecha apenas para pagamento acima do teto para técnicos de esportes "com conhecimento específico", o que não incluía dirigentes.

Mas o COB ainda alegou que pagava valores de mercado e recorreu ao TCU para tentar derrubar a limitação. Com isso, o tribunal informou que a determinação de limitar os salários dos dirigentes ficaria suspensa até a o julgamento do recurso, o que ainda não aconteceu após quase dois anos. Com isso, o comitê continuou a pagar acima do teto constitucional para os seus dirigentes.

O general Heleno era diretor cultural, de comunicação e do Instituto Olímpico, atuando na formação de gestores e técnicos, portanto, não diretamente na preparação esportiva. Ou seja, não se enquadrava na exceção prevista pelo tribunal para técnicos de seleção. Mas graças ao recurso do COB no tribunal, manteve-se ganhando acima do teto.

O UOL ouviu dois advogados sobre o assunto. Especialista em direito administrativo, Maurício Zockun afirmou que não há teto para empresa privada mesmo com subvenção pública. "Mas pode existir uma limitação pelo convênio. Se recebe esta verba, tem que seguir determinadas regras", disse Zockun.

Já o especialista em direito público José Gerônimo Nogueira de Lima entende que há, sim, uma vedação. "Se é dependente do erário, a organização não poderia pagar salário acima do teto. Mas só se for dependente dos recursos públicos", afirmou. É o caso do COB.

Outro lado
Segundo o COB, a limitação do teto valia apenas para diretores estatutários e não para membros da diretoria executiva. "Augusto Heleno não era dirigente eleito, e sim Diretor Executivo, com remuneração compatível com o mercado", afirmou a entidade. O comitê afirma que não houve nenhuma irregularidade e, por isso, nenhum dinheiro foi devolvido. O TCU não abriu procedimento para recuperar o dinheiro.

Já o general Heleno, inicialmente, afirmou desconhecer que seu dinheiro era pago com recursos públicos. Depois, explicou que os pagamentos eram regulares e considera que era remunerado honestamente por seu trabalho. Em seguida, deu explicações detalhadas:

"Fui me informar sobre isso. O COB era frequentemente inspecionado por isso. O TCU chegou à conclusão de que era o normal de acordo com o mercado. Nunca cobraram de volta o dinheiro. Eles (TCU) acataram a argumentação do COB. O TCU chegou a essa conclusão. Vocês estão fuçando em algo que não tem nada errado", afirmou Heleno.

Em seguida, ele disse que o COB era uma empresa privada: "Não sou funcionário público". E contestou o teor da matéria afirmando que, se era para prejudicá-lo, isso não aconteceria. "Passou anos assim e o TCU fez uma série de planilhas comparando os salários. E eram salários de mercado", disse.

O general chegou a questionar se os repasses da Lei Agnelo Piva eram públicos. Há um entendimento consolidado no TCU de que repasse de dinheiro da loteria é público. "Lei Agnelo Piva tem uma discussão se é dinheiro público. Recebia o salário que me pagavam honestamente pelo trabalho que eu fazia. Eu fazia o trabalho de três diretores", contou.

Ainda acrescentou que sua saída não teve relação com a prisão do ex-presidente do COB Nuzman, acusado de comprar votos para a eleição da Olimpíada do Rio-2016. Ele pediu demissão pouco após a saída do dirigente por renúncia. "Já tinha pedido para sair porque tinha cumprido minha missão por lá", contou. Ressalte-se que Heleno não teve nenhum envolvimento com o caso de corrupção no comitê.

Em depoimento na Justiça Federal, em agosto de 2018, o ex-presidente do COB Carlos Arthur Nuzman negou ter participado de qualquer esquema de compra de votos para a candidatura do Rio à Olimpíada.

Fonte: UOL

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3 em cada 4 brasileiros pensam em sair do Facebook, mostra pesquisa

Você já se pegou pensando que talvez possa ser uma boa ideia clicar naquele “Eu aceito” da janela que pergunta se você realmente quer excluir sua conta do Facebook? Se sim, não se preocupe, você não é o único. Uma pesquisa realizada pela Kaspersky Lab mostra que 73% dos brasileiros pensa em abandonar não apenas o site de Mark Zuckerberg, mas todas as redes sociais.

Na proporção de quase três em cada quatro brasileiros, a pesquisa ainda revela que o principal anseio que os faz desistir desse plano é o medo de perder suas recordações digitais e o contato com os amigos que, diferentemente desses “revolucionários”, não pensam em tomar uma atitude assim tão drástica.

Para chegar nesse resultado, os analistas da Kaspersky realizaram um questionamento online com 4.800 pessoas, sendo 887 brasileiros. Entre eles, 37% acreditam que estão perdendo tempo nas redes, enquanto que 73% cogitaram excluir suas contas.

A análise ainda revela que, no Brasil, 68% disseram que, se abandonassem os sites e aplicativos, correriam o risco de perderem o contato com seus amigos. Outros 21% dos participantes alegam que têm medo de não conseguir recuperar as lembranças digitais – como fotos e textos postados – caso deletassem suas contas.

Fonte: Olhar Digital

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Morador encontra segundo 'cemitério de cães' em Juazeiro do Norte

Menos de 24 horas depois da descoberta de um ponto de despejo de restos mortais de cães na sexta-feira, 19, em Juazeiro do Norte, outro morador encontrou mais um 'cemitério' de animais na mesma região.

Na manhã deste sábado, 20, Hugo Diones foi procurar ponto onde havia ossadas no bairro Campo Alegre e, ao encontrar cerca de 40 corpos, achava se tratar ainda da primeira ocorrência. Foi depois de filmar a cena e comparar com os vídeos feitos pelo primeiro morador, que descobriu que aquela era, na verdade, uma outra estrada deserta, próxima à primeira, com novos corpos e ossadas.

A Associação Protetora dos Animais Carentes de Cariri (Apac) contabilizou cerca de 60 cadáveres somando os dois casos. Ainda não se tem informações sobre o andamento do caso junto à Delegacia de Juazeiro. 

Fonte: Diário do Nordeste

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Caso eleito, juristas veem risco de cassação do mandato de Bolsonaro

Caso se comprove que empresas compraram disparos de mensagens de WhatsApp contra o PT, especialistas em direito eleitoral ouvidos pelo UOL consideram possível a cassação do mandato do presidenciável Jair Bolsonaro (PSL), caso ele seja eleito. A análise dos juristas considera o cenário após as eleições devido ao tempo que um processo deste tipo costuma levar.

A informação sobre a atuação de empresas na campanha foi revelada pelo jornal Folha de S.Paulo nesta quinta-feira (18).

Segundo os juristas, as encomendas de mensagens seriam doações não contabilizadas, o que se assemelha ao caixa 2 de campanha, e são feitas por empresas, o que é proibido pelo Supremo Tribunal Federal desde 2015. Além disso, é crime contratar pessoas para distribuir conteúdo para "denegrir a imagem de candidato". Na hipótese de uma cassação de mandato, as eleições seriam anuladas e deveria ser feito novo pleito, observa a vice-presidente da Comissão de Direito Eleitoral da Ordem dos Advogados do Brasil, Gabriella Rollemberg.

Membro da Academia Brasileira de Direito Eleitoral e fundador do Instituto Paranaense de Direito Eleitoral, Guilherme de Salles Gonçalves, avalia que a situação é delicada. "A soma de ilegalidade dessa situação é muito grave", afirmou, nesta quinta-feira. Segundo a reportagem da Folha, cada empresa pagava até R$ 12 milhões por contrato. Por lei, os candidatos à Presidência só podem gastar R$ 70 milhões na campanha. "Então, R$ 12 milhões chega a ser 17%. Isso é muito relevante."

Segundo Gonçalves, mesmo que o candidato alegue que não sabia, participou ou concordou com o envio em massa de mensagens, a jurisprudência do Tribunal Superior Eleitoral avalia o benefício à candidatura. O advogado lembra que as lojas Havan, do empresário Luciano Hang, foram apontadas como um dos participantes da compra de pacotes.

Hang foi obrigado pela Justiça a comunicar aos funcionários que eles tinham liberdade para votar em quem quisessem, dias depois de ameaçar fazer demissões caso Bolsonaro perdesse. "A anuência pode ser presumida", diz o advogado. "Não há como se dizer que o candidato não tenha nem ideia de que isso estava acontecendo."

Investigação precisa de documentos e evidências
Gabriela Rollemberg destaca que a lei 9.504 proíbe a doação de cadastros para candidatos. A mesma lei considera crime contratar, "direta ou indiretamente" grupo de pessoas para "emitir mensagens ou comentários na internet para ofender a honra ou denegrir a imagem de candidato". Para ela, o caso pode render uma punição a Bolsonaro. "Pode sim dar penalidade ao candidato, mesmo que ele não tenha participado, porque foi beneficiado", acrescentou Gabriela.

Presidente do Instituto Brasileiro de Direito Eleitoral, o ex-ministro do TSE Henrique Neves foi cauteloso ao lembrar que os fatos precisam ser documentados e comprovados. Mas afirmou que as leis brasileiras preveem a anulação das eleições.

"Qualquer tipo de abuso de poder econômico ou uso indevido de comunicação social pode resultar em investigação judicial, em que os fatos serão esclarecidos e, eventualmente, se provada a ocorrência de irregularidade com gravidade suficiente para contaminar a legitimidade e a normalidade das eleições, pode gerar inclusive o cancelamento da eleição", disse Neves ao UOL. Tudo precisaria ser provado, acrescentou. "Tem um 'porém' enorme", concluiu o ex-ministro.

A Procuradoria-Geral da República (PGR) disse ao UOL que vai analisar a questão dentro das representações apresentadas à Justiça, como a do PT. "O Ministério Público Eleitoral não adianta posicionamento sobre nenhum caso", acrescentou.

Fonte: UOL

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Protege o computador, mas esquece do roteador? Ele pode te deixar em apuros

Os computadores já fazem parte da nossa vida doméstica há pelo menos duas décadas, então já nos habituamos a cuidados básicos para não ser vítima de vírus, ataques e golpes na internet --ou assim esperamos. Se você ainda tem dúvidas, clique aqui.

Você pode até estar com seu programa antivírus em dia, mas e seu roteador de internet? Ele pode estar vulnerável. Segundo a empresa de segurança digital Trend Micro, já existem golpes direcionados ao aparelho.

Roteador direciona para site criminoso
Um usuário, que perdeu R$ 600 após ter informações pessoais roubadas, procurou um técnico da empresa para achar a causa do problema: não havia malwares (programas nocivos) nos computadores ou celulares da casa, mas o roteador doméstico teve suas configurações de DNS modificadas.

DNS é a sigla em inglês para Sistema de Nomes de Domínios. São servidores que armazenam listas de domínios da internet (como, por exemplo, "bancoxyz.com.br") e seus respectivos endereços IPs (sequências numéricas por trás dos endereços URL dos sites). Cada roteador é configurado para funcionar com um número DNS (por exemplo, 208.67.222.222), que por sua vez dará acesso a todos os outros sites.

Quando o roteador é infectado por um malware, o criminoso consegue mudar o DNS, que passa a redirecionar os sites que você acessa para páginas falsificadas.

"Este computador mostrará uma versão enganosa de um site bancário, idêntico ao original no visual, toda vez que ele digitar o endereço certo do banco. Com isso ele pode obter logins e senhas do usuário", explica Fernando Mercês, analista sênior de ameaças e segurança da Trend Micro.

Espionagem
Outro perigo é o roteador ser acionado à distância. Os criminosos usam "bots" (programas específicos) para atacar servidores -- um truque que pode afetar qualquer aparelho ligado à internet.

A Avast, por exemplo, disse ter descoberto apenas na feira de telefonia MWC 22 mil babás eletrônicas e outros tipos de webcams vulneráveis à ação de hackers. Sim, eles conseguem observar à distância o seu bebê dormindo.

Como evitar?
Configurar roteadores normalmente é uma tarefa realizada uma única vez, pelo técnico da operadora de internet contratada. Por isso, entender como um roteador funciona e protegê-lo de ameaças de criminosos pode ser uma tarefa complexa para os leigos.

A solução mais simples recomendada pela Trend Micro é o usuário pegar o manual do roteador e aprender a trocar o usuário e senha que dão acesso às configurações de DNS.

Os hackers sabem que muitos roteadores são configurados mantendo o login e a senha padrão fornecidas pelos fabricantes.

Os técnicos nem tentam mudá-los ao instalar a internet, por não achar isso importante. Só que os malwares têm uma lista das senhas fáceis mais comuns (como "admin" e "123456") e os testam para saber se batem com os dos usuários. Se bateu, a invasão começa por aí.

Se você notar um possível ataque, resete e reconfigure o roteador para eliminar o malware e impedir novas invasões.

"Se você não conseguir fazer sozinho pelo manual, pode pedir ajuda a um técnico de rede ou mesmo pressionar a própria operadora, pois são elas que entregam o equipamento", diz Mercês.

Outra medida a ser tomada é usar apenas roteadores de marcas confiáveis, com alguns anos de experiência e qualidade garantidas entre consumidores.

Essas empresas investem mais na segurança do que as desconhecidas --atenção, muitas vezes os roteadores cedidos pelas operadoras de telefonia são dessas marcas genéricas.

Alguns modelos de roteadores possuem seu próprio firewall (tipo de "muralha" digital que filtra acessos remotos indevidos), além de uma tecnologia chamada inspeção profunda de pacotes, usada para bloquear e controlar vírus, spams e sites com intenções criminosas. Se puder, opte por um deste.

Uma forma um pouco mais "nerd" de se prevenir é checar as configurações DNS do roteador com alguma frequência, para saber se houve alguma mudança suspeita no número. Se você usa sites bancários em casa, o ideal é fazer isso semanalmente.

Para quem não tiver essa disposição, uma saída mais rápida é ligar no atendimento da operadora para checar se está tudo certo com o seu número de DNS e depois mudar as configurações de senha e login.

Fonte: UOL

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TSE abre investigação para apurar suposto crime eleitoral de Bolsonaro

O ministro Jorge Mussi, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), abriu uma investigação para apurar se o candidato a presidente Jair Bolsonaro (PSL) cometeu crimes eleitorais. O processo, porém, ainda deve demorar para ser concluído e qualquer condenação dependerá de provas que apontem a responsabilidade de Bolsonaro, que lidera as pesquisas de intenção de voto. A Procuradoria-Geral Releitoral (PGE) também pediu nesta sexta-feira que a Polícia Federal (PF) investigue a disseminação de notícias falsas na campanha presidencial.

O pedido aceito por Mussi foi feito pelo PT, partido de Fernando Haddad, adversário de Bolsonaro no segundo turno. O partido se baseou em reportagem do jornal "Folha de S. Paulo", segundo a qual empresas — que foram proibidas de fazer doações eleitorais — estariam favorecendo a campanha do candidato do PSL ao comprar pacotes de divulgação em massa de mensagens contra o PT no WhatsApp.

O PT também queria que as empresas acusadas de comprar os pacotes e o Whatsapp fossem investigadas. Mas Mussi lembrou que as sanções de inelegibilidade e cassação de registro ou diploma não podem ser aplicadas a pessoas jurídicas. Assim, a investigação vai se centrar em Bolsonaro, no seu vice, o general reformado Hamilton Mourão, e em mais 11 empresários, entre eles Luciano Hang, dono da rede de lojas Havan, e dez sócios das empresas de mídia digital acusadas de irregularidades. Foi dado um prazo de cinco dias para que eles apresentem sua defesa. Hang e Bolsonaro negam irregularidades.

Mussi negou liminar em alguns pedidos do PT, como o de prender Hang e de decretar busca e apreensão de documentos na sua residência ou na sede da Havan. Também negou pedido para obrigar o empresário a repassar toda a documentação contábil, financeira, administrativa e de gestão relativo aos gastos com a campanha de Bolsonaro, e para fazer o Whatsapp elaborar um plano de contingência capaz de suspender o disparo em massa de mensagens ofensivas a Haddad.

O ministro não chegou a analisar os pedidos para quebrar o sigilo bancário, telefônico e telemático de Hang e das empresas acusadas de irregularidades, nem para colher os depoimento dos empresários. Segundo Mussi, isso será analisado "no momento processual oportuno".

Também nesta sexta-feira, a procuradora-geral da República e procuradora-geral Eleitoral, Raquel Dodge, pediu que a Polícia Federal (PF) instaure um inquérito para apurar a disseminação de mensagens em redes sociais tanto em relação a Bolsonaro, quanto a Haddad. A investigação foi solicitada por meio de ofício enviado ao ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, a quem a PF é subordinada.

Dodge, disse que já há um "procedimento apuratório" na PGE. Mas destacou que a situação exige uma investigação criminal por parte da PF. Segundo ela, pode ter ocorrido o crime de "contratação direta ou indireta de grupo de pessoas com a finalidade específica de emitir mensagens ou comentários na internet para ofender a honra ou denegrir a imagem de candidato, partido ou coligação". A pena é dois a quatros anos, mais multa de R$ 15 mil a R$ 50 mil.

Ela afirmou que o uso de recursos tecnológicos para espalhar informações falsas ou ofensivas à honra dos candidatos vão contra a integridade das eleições e são "uma nova realidade mundial que exige investigação com a utilização de um corpo pericial altamente gabaritado e equipamentos adequados para se identificar a autoria e materializar a ocorrência desse novo formato de crime”. 

Fonte: O Globo

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Redação do Enem: como evitar os erros mais comuns

Para muitos, fazer a redação é um dos momentos mais desafiadores de prestar o Enem. Mas nada de pânico: separamos algumas dicas de como manter a calma e se sair bem na hora de escrever o texto. Confira:

Foco!
Um dos principais erros identificados pelos professores é a fuga do tema. Dependendo do caso, se a redação não abordar o tema proposto ou o formato dissertativo-argumentativo pedido pelo exame, a redação pode ser desclassificada.

Seja específico
Não basta colocar apenas o assunto proposto no título e na introdução do texto de forma generalizada: é necessário ressaltar argumentos específicos do assunto, prestando atenção no enunciado pedido e entender o recorte proposto.

Não precisa repetir o que a questão já diz
A professora de português e redação Thaís Pio dá como exemplo o tema da redação do Enem de 2015, a persistência da violência contra a mulher no Brasil. “No caso, não cabe ao candidato fazer um histórico da violência contra a mulher ou falar sobre o problema em outras partes do mundo”, diz ela em entrevista à GALILEU. “Note que o anunciado já reconhece a situação persistente na sociedade, logo, não é preciso convencer o avaliador da existência ou da gravidade do problema.”

Apresente soluções
Ressalte como o problema apresentado pelo enunciado pode ser resolvido — sempre trazendo propostas plausíveis a curto ou médio prazo. Falar da necessidade de conscientização, por exemplo, é válido, mas não é o suficiente: especifique quais são as instituições envolvidas e como poderiam agir.

Pense por conta própria
Não dá para fazer a redação no “jeitinho”. “É fundamental que o candidato esteja bem informado”, reforça Pio. Use a norma culta do português, evitando gírias, expressões regionais, frases feitas, ditados populares e chavões.

Segundo a professora, outro erro comum dos candidatos é tentar incluir palavras difíceis e pouco utilizadas no cotidiano. Ela, que já foi corretora de redações do Enem, confessa que é comum que os estudantes tentem escrever palavras “bonitas” que não combinam com o estilo do texto e resultam em erros de regência e concordância.

Revise
Após terminar o texto, vale dar uma relida no que escreveu e checar a concordância e as vírgulas nas frases e acentos nas palavras.

Fonte: Galileu

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Batata frita pode aumentar o risco de câncer, alerta agência britânica

Comer batata frita ou assada e até mesmo aquela fatia de pão torrado pode aumentar seu risco de desenvolvimento de câncer. Em publicação recente, a Agência de Normas Alimentares da Grã-Bretanha (FSA, na sigla em inglês) alerta para o risco do consumo excessivo de alimentos ricos em amido, como pão e batata, preparados por um longo tempo em altas temperaturas.

Para diminuir os riscos, a FSA recomenda tostar, fritar ou assar o alimento até que atinjam, no máximo, uma cor dourada. O ideal é evitar consumi-los quando estiverem com uma coloração marrom. De acordo com a agência, a preparação desses alimentos em altas temperaturas eleva a produção de acrilamida. A substância é um derivado natural do processo de cozimento de comidas com muito amido. Mas estudos em animais apontaram que, em quantidades elevadas, pode ser tóxica para o DNA e levar ao surgimento de tumores.

Apesar do alerta, uma porta-voz da ONG britânica Cancer Research UK, afirmou à rede britânica BBC que esse efeito em humanos ainda não é comprovado.

Altas temperaturas
De acordo com a agência, o perigo do consumo destes alimentos está na acrilamida – substância formada por uma reação química entre os aminoácidos, açúcares e água presentes nos alimentos ricos em amido quando são preparados a mais de 120ºC. Geralmente, a cor escurecida, típica de alimentos torrados, fritos ou assados, indica a presença de acrilamida. Quanto mais escuro o alimento, mais dessa substância estará presente nele.

Embora ainda não saiba dizer a quantidade de acrilamida tolerada pelo corpo humano, A FSA acredita que estamos ingerindo essa substância em excesso.

Prevenção
Para prevenir os riscos, a agência recomenda fazer pequenas alterações no preparo da comida, como cuidar para que alimentos como pão e tubérculos fiquem no máximo dourados ao fritá-los, assá-los ou torrá-los. A FSA indica também não guardar batatas na geladeira, porque seus níveis de açúcar aumentam com a baixa temperatura, potencialmente elevando a quantidade de acrilamida produzida no cozimento. O ideal é mantê-las em um ambiente escuro e fresco, a uma temperatura acima de 6ºC.

A agência também afirma ser importante seguir à risca as instruções ao aquecer ou assar batatas e pizzas no forno e levar uma dieta balanceada, com cinco porções de vegetais e frutas por dia, além de alimentos com carboidrato.

Riscos
Os possíveis riscos associados à ingestão excessiva de acrilamida são um aumento do risco de câncer ou problemas nos sistemas nervoso e reprodutivo em longo prazo. No entanto, os níveis de exposição a essa substância são determinantes para que ela tenha ou não esses efeitos negativos.

O tabagismo também é um fato de risco associado à acrilamida. Fumar deixa uma pessoa três ou quatro vezes mais exposta à acrilamida do que não fumantes, porque a substância está presente na fumaça do tabaco.

“Queremos dar destaque a isso com nossa campanha e levar a pequenas mudanças reduzam seu consumo. Apesar de ainda ser necessário entender melhor o impacto da acrilamida, o governo e a indústria têm um papel importante para contribuir com essa redução.”, afirmou Steve Wearne, diretor de políticas da FSA, ressaltando que a maioria das pessoas sequer sabe que a acrilamida existe.

Fonte: Veja.com

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Escritor e ativista Nelson Maca apresenta performance no Crato

O poeta, professor e ativista baiano Nelson Maca apresenta, na próxima terça-feira (23), a performance “Na Rota da Rima”, que mistura música e poesia e aborda questão da negritude. O espetáculo, que faz parte do projeto nacional do Sesc chamado Arte da Palavra em seu circuito Oralidades, será exibido na Escola Polivalente Governador Adauto Bezerra, às 9h30, e no Teatro da Unidade Sesc local, às 19h30. A entrada é gratuita.

O monólogo é formado por um conjunto de poemas autorais, que transitam entre o belo e o bélico. Em seu universo criativo, Nelson Maca encena versos que exploram temas, formatos e ritmos da diáspora africana, dialogando com elementos expressivos da música, do teatro, das artes plásticas e da indumentária negra. O artista apresenta narrativas históricas, reflete sobre as heranças da escravidão e explora relatos e figurações do candomblé, a exemplo da simbologia dos Orixás.

Além disso, valoriza, ética e esteticamente, a luta contra o racismo, relevando reflexões políticas e raciais e autobiográficas. Com forte carga rítmica e apelo sonoro, aleitura dos poemas aproxima traços de diferentes linguagens faladas, como o rap, o soul, o funk carioca, o dub poetry (declamações musicais) e o slam poetry (recital), bem como o poema batuque.

Concebida originalmente para o projeto do Sesc, Na Rota da Rima começou sua circulação em Santa Catarina, em junho, passando pelo Espírito Santo, Tocantis e Mato Grosso. Em julho, e encerrará seu circuito em Pernambuco, num total de 15 cidades.

O projeto
O projeto Arte da Palavra tem como objetivo levar a literatura para todas as regiões do país.  A ideia é estimular a formação de novos leitores e divulgar novos autores. Nesse sentido, busca igualmente destacar novas formas de produção e fruição literária. São três eixos, um voltado para a escrita, outro para apresentações que privilegiam a oralidade, e um terceiro voltado para a reflexão e criação literária. A seleção dos escritores e artistas que participam do projeto é feita por curadoria composta por especialistas do Sesc de todo o país.

O poeta
Nelson Maca é poeta, militante do Movimento Negro e professor de Literatura Brasileira da Universidade Católica de Salvador. Fundou o Coletivo Blackitude: Vozes Negras da Bahia, que articula eventos como o Sarau Bem Black, Slam Lonan, Encontro de Literatura Divergente e a Balada Literária da Bahia. Participou de várias coletâneas de poesia e lançou o livro de poemas Gramática da Ira (2015). Lançará na segundo semestre de 2018 o livro de contos Relatos da Guerra Preta.

Além da performance Na Rota da Rima, também circula com a performance CandomBlackesia: Axé e Poesia na Batida, que estreou em 2014 no XX Panorama Percussivo Mundial (PERCPAN), na qual é acompanhado pelo Afro-Power-Trio. Já se apresentou com artistas como Ellen Oléria, Vox Sambou (Haiti), Mariella Santiago, IFÁ Afrobeat e André Sampaio & os Afromandingas, entre outros.

ANTONIO RODRIGUES
COLABORADOR

Fonte: Diário do Nordeste

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Após meses de rumores, WhatsApp libera novo recurso a todos os usuários

Após meses de rumores, o WhatsApp apresentou hoje (25) um novo recurso de comunicação no aplicativo: as figurinhas.

“Seja com uma xícara de café sorridente ou um coraçãozinho triste e partido, figurinhas ajudam a compartilhar sentimentos que muitas vezes não podem ser expressados através de palavras”, de acordo com o blog oficial do WhatsApp.

Para usar as figurinhas, é preciso estar com o aplicativo atualizado. Ao abrir uma conversa, basta tocar no novo botão de figurinhas para escolher o que você deseja compartilhar. Também é possível adicionar novos pacotes de figurinhas, aumentando a possibilidade de envio de imagens divertidas no aplicativo. Fora isso, será possível criar novas figurinhas personalizadas e há APIs (interfaces de programação) para a inserção das novas criações.

As primeiras figurinhas foram criadas por desenhistas do WhatsApp e de artistas selecionados pela empresa.

O recurso de figurinhas está disponível para smartphones com sistema Android e iPhones. Como na grande maioria das atualizações de aplicativos do porte do WhatsApp, que tem mais de 1 bilhão de usuários, as novidades podem levar algumas semanas até estarem disponíveis para todos.

Fonte: Exame.com

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'Temos que acordar e banir essa aberração', diz Haddad sobre Bolsonaro

“Temos que acordar e banir essa aberração da cena política”. A frase é do presidenciável Fernando Haddad (PT), em entrevista coletiva,  na manhã deste sábado (20), em Fortaleza, ao fazer duras críticas ao candidato do PSL, Jair Bolsonaro. De acordo com o petista, depois de caluniá-lo e difamá-lo pelas redes sociais, o adversário não teria coragem de enfrentá-lo em um debate na TV.

 "Como é que depois de ter me caluniado, me difamado, ele vai me enfrentar olho no olho? Ele mentiu muito”, apontou Fernando Haddad, em entrevista coletiva. O postulante disse ainda que Jair Bolsonaro faz parte de uma "quadrilha que precisa ser desbaratada" para não atuar em outras eleições.


"Ele elegeu parlamentares que ninguém conhece, parlamentares de WhatsApp. Já elegeu deputado, senador e pode eleger governador que nunca ninguém viu, que não tem currículo”, apontou. O petista reclamou da atuação da Justiça Eleitoral no caso das denúncias sobre notícias impulsionadas nas redes sociais contra sua candidatura.

"Isso é muito grave para a democracia, para o próprio jornalismo. Tem jornalistas que estão sendo ameaçados. Teve jornalista que teve o telefone exposto para ser vítima de violência. Onde vamos parar? Temos oito dias para acordar e banir essa aberração da cena política".

Fonte: Diário do Nordeste

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Pílula oral promete efeitos de cirurgia bariátrica

Recentemente, um vídeo começou a circular na internet revelando uma pílula que ao ser ingerida, se transforma em um balão gástrico e teria efeito semelhante ao da cirurgia bariátrica. Parece fake news? Mas não é! Segundo o serviço nacional de saúde do Reino Unido (NHS), a funcionalidade da pílula foi comprovada em um estudo realizado com 119 pacientes — em sua maioria mulheres.

O dispositivo é capaz de reduzir o volume do estômago e, consequentemente, a quantidade de alimento ingerido, colaborando com a perda de peso. Segundo especialistas, a medicação pode ser um método menos invasivo — em comparação com a cirurgia — capaz de controlar o peso em indivíduos com índice de massa corporal (IMC) elevado. A pílula também pode ser uma alternativa para pacientes obesos com comorbidades, como diabetes, hipertensão arterial e dislipidemia (níveis de colesterol altos). A existência de outras doenças é uma das condições analisadas antes da cirurgia bariátrica.

Critérios
Para ser considerado, um candidato à bariátrica, o paciente deve ter entre 18 e 65 anos, IMC igual ou superior a 40 kg/m² (com ou sem comorbidades) ou entre 35 e 39,9 kg/m², com comorbidades como diabetes, hipertensão arterial e dislipidemia, que melhoram quando a obesidade é tratada. Outra exigência é ter falhado no tratamento clínico realizado por pelo menos dois anos. Além disso, a pessoa não pode apresentar algumas situações específicas, como limitação intelectual, distúrbios psiquiátricos e etilismo atual ou recente.

No caso da pílula — que foi aprovada indivíduos com sobrepeso ou obesidade pelo Serviço Nacional de Saúde (NHS, na sigla em inglês) em 2014 —, a recomendação é para para pessoas com IMC de 27 acima que não tenham conseguido perder peso através de dieta e exercício.

‘Pílula bariátrica’
De acordo com o NHS, a pílula é composta por três balões leves que são colocados no estômago ao longo de 12 semanas. O número de balões usados ​depende do progresso da redução de peso: inicialmente apenas um balão é inserido, com adições posteriores a cada 30 dias, se necessário. O balão é ligado a um pequeno tubo que é usado para inflá-lo no momento em que chega ao estômago; em seguida ele é inflado com gás através de um tubo removível. Informações da Obalon, fabricante do produto, o procedimento leva cerca de 15 minutos e não é necessária sedação ou anestesia.

“Pacientes que apresentem contraindicações ou que não desejem a cirurgia bariátrica, mas se enquadrem nas indicações da pílula-balão podem sim serem beneficiados. De modo geral, esse balão se apresenta como uma alternativa, mas não substitui a cirurgia bariátrica em muitos casos”, explicou Marcos Belotto, gastrocirurgião do Hospital Sírio Libanês de São Paulo.

Durante o período de pesquisa, pouco menos da metade recebeu um segundo balão e outros seis um terceiro. A taxa de abandono foi de 7,6%, com 110 participantes completando pelo menos oito semanas de tratamento. A fabricante apontou que as mulheres obtiveram uma redução média de 8 quilos — o que representaria aproximadamente 50% da perda excessiva de peso. Esses resultados são semelhantes aos da cirurgia bariátrica, que resulta em 50% a 70% de redução. Segundo o jornal britânico The Guardian, Helene Fleckney, paciente que utilizou a pílula, relatou que o medicamento realmente a ajudou na luta contra a balança. “Eu ainda não estou completamente no processo de tratamento e já perdi 6 quilos”, disse. 

Já Sally Norton, especialista em perda de peso, ressaltou que o produto tem efeitos colaterais mínimos, de fácil instalação e muito bem tolerado. “Ele dá aos pacientes um aumento inicial de perda de peso, mas também ajuda a mudar o comportamento alimentar, necessário para a perda de peso a longo prazo”, explicou ao The Guardian. Assim como na cirurgia bariátrica, o uso da pílula deve ser associado a uma boa alimentação e a prática de atividade física.

Riscos
No ensaio clínico, cerca de um em cada dez participantes relatou náusea, 6,7% relataram vômito e 7,6% solicitaram a remoção precoce dos balões, mas nenhuma complicação séria foi registrada. Apesar disso, profissionais de saúde recomendam o acompanhamento constante dos pacientes durante as 12 semanas para que seja possível detectar possível complicações, como: deflação do balão, que pode resultar em obstrução intestinal; refluxo, indigestão, dor de estômago e cólicas, prisão de ventre, diarreia, inchaço, úlcera gástrica e lesão no estômago ou esôfago. 

“Por tratar-se de um corpo estranho no interior do estômago, o paciente pode apresentar quadros importantes e de risco à saúde do paciente, exigindo a retirada imediata dos balões”, comentou Belotto. O medicamento não é indicado para indivíduos com distúrbios gastro-esofágico, diabetes tipo 1 e mulheres que estão grávidas (ou pretendem engravidar) ou estejam amamentando.

Além disso, o Agência Reguladora de Medicamentos e Produtos para a Saúde do Reino Unido alertou que a pílula não deve ser utilizada em altitudes superiores a 660 metros acima do mar já que menor pressão atmosférica pode resultar em inflação excessiva do balão. 

Fonte: Veja.com (Com Estadão Conteúdo)

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Metade dos brasileiros vê chance de uma nova ditadura no Brasil, diz pesquisa

Uma pesquisa Datafolha divulgada ontem mostrou que, para 50% dos eleitores brasileiros, há “muita chance” (31%) ou “pouca chance” (19%) de haver uma ditadura no país . É um número 11 pontos percentuais maior do que o do levantamento anterior sobre o tema, feito em fevereiro de 2014, quando a soma entre os que viam muita chance (15%) e pouca chance (24%) era de 39%. Por outro lado, 42% afirmaram “não haver chance nenhuma” de um regime autoritário ser implantado.

A pesquisa apurou ainda a opinião dos brasileiros sobre as realizações do governo no período do regime militar, entre 1964 a 1985 e em relação aos limites de atuação do Estado. Foram feitas ainda perguntas sobre os direitos do governo em relação a temas como a relação com o Congresso, com os partidos políticos, a prisão de suspeitos e a censura a meios de imprensa e redes sociais.

Em todas as perguntas sobre o os limites de atuação do Poder Executivo, foram majoritárias as respostas que dizem discordar da possibilidade de o governo ter permissão para práticas não autorizadas pela Constituição, como censurar a imprensa ou proibir a atuação de partidos políticos. 

Repúdio a tortura
Neste último caso, foram 61% os que se disseram contrário à proibição da existência das siglas, contra 33% que afirmaram concordar. Vinte e um por cento dos entrevistados disseram que o Executivo deve ter o poder de fechar o Congresso Nacional, contra 71% dos que discordaram.

A censura estatal a jornais, rádios e TV também foi um dos temas pesquisados. Em 2014, 13% dos brasileiros concordavam com a possibilidade, hoje são 23%. A maioria dos pesquisados continua contra a censura: 72% discordam (eram 80%).

Em meio a uma eleição marcada pelo uso das redes sociais, o Datafolha questionou se o governo deve poder controlar o conteúdo nas redes. A maioria, 52%, diz discordar. Outros 43% dizem admitir uma intervenção.

O índice dos que concordavam era de 19% em 2014. Sobre um eventual direito do governo de proibir greves, foram72% contra e 24% a favor. Sobre possíveis intervenções do estado em sindicatos, 41%concordaram e outros 51% discordam.

O Datafolha também pesquisou a opinião dos brasileiros sobre os limites de atuação do Estado na investigação e punição de crimes.

Quanto à prisão de suspeitos de crimes sem a autorização da Justiça, 32% dos entrevistados concordam e 65% discordam. Ao questionar se o Estado poderia torturar suspeitos para tentar obter confissões ou informações, foi atingido o maior número da pesquisa: 80% se posicionaram contra qualquer possibilidade de avalizar a prática da tortura, contra 16% que concordaram. Na pesquisa anterior, eram 78% e 14%.

Na pergunta sobre a possibilidade de haver uma ditadura, o Datafolha cruzou os dados com a preferência do eleitor pesquisado no segundo turno da eleição presidencial. A percepção de “alguma chance” de uma nova ditadura é mais alta entre os eleitores de Fernando Haddad (PT). São 75% contra 65% entre os eleitores de Jair Bolsonaro (PSL).

O instituto também perguntou o que os brasileiros acham das realizações dos governos militares durante os 21 anos em que ficaram no poder, entre 1964 e 1985. Trinta e dois por cento disseram que os militares deixaram “mais realizações positivas do que realizações negativas”. Os que responderam que foram mais realizações negativas do que positivas são 51%. Outros 17% não souberam responder.

A pesquisa foi feita entre quinta e sexta-feira com 9.137 eleitores, em 314 cidades brasileiras. A margem de erro é dois pontos percentuais para mais ou para menos. O levantamento foi contratado pela TV Globo e pelo jornal “Folha de S.Paulo”. 

Fonte: O Globo

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Em Juazeiro, Haddad diz que espera alcançar votação de Camilo no Ceará

Após participar de ato em Fortaleza, pela manhã, o candidato à Presidência da República, Fernando Haddad (PT), visita a Região do Cariri, na tarde deste sábado (20). Acompanhado do governador reeleito Camilo Santana (PT) e de outras lideranças da região, o presidenciável disse que, se alcançar, no Ceará, a votação obtida por Camilo - 3.457.556 votos -, a maior do Estado e do País nas eleições de 2018, estará "satisfeito".

Em caravana pelo Nordeste, neste fim de semana, o Ceará é o primeiro estado que Fernando Haddad visita, de olho em atrair o eleitorado do candidato derrotado no primeiro turno Ciro Gomes (PDT), que obteve quase dois milhões de votos no Estado. O petista fez questão de enfatizar a importância do apoio do PDT, ainda que crítico, à sua candidatura. 

Após visitar o Horto de Padre Cícero, em Juazeiro do Norte, com o prefeito do Município, Arnon Bezerra (PTB), o governador do Piauí, Wellington Dias (PT), Camilo Santana e outros apoiadores, Haddad participou de ato político na Praça Siqueira Campos, no Município do Crato.

Haddad, que aparece em segundo lugar nas pesquisas de intenção de voto para o segundo turno, voltou a atacar, durante entrevista coletiva em Juazeiro do Norte, seu adversário, o candidato Jair Bolsonaro (PSL), ao chamá-lo de "soldadinho de araque". Ele disse que "está lutando contra forças poderosas" e acredita haver "tempo suficiente" para derrotá-lo.

Sobre a denúncia de compra de pacotes de envios de mensagens em massa por simpatizantes de Bolsonaro contra a sua candidatura, Haddad disse que a suposta ação põe "em risco a democracia" e cobrou maior atuação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e do Ministério Público. "Eles vão fraudar a eleição. O candidato do PT criticou, mais uma vez, a decisão de Bolsonaro de não ir para os debates. "Frente a frente ele não faz debate", opinou. 

Ainda neste sábado, após deixar o Ceará, o presidenciável petista segue para Picos (PI) e encerra a campanha pelo Nordeste no Estado do Maranhão. 

ANTONIO RODRIGUES
COLABORADOR

Fonte: Diário do Nordeste

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