Universitários são presos em Juazeiro do Norte suspeitos de tráfico de drogas

Pedro Henrique Moraes Sampaio e Samuel Barbalho
Cavalcanti, ambos de 19 anos, são suspeitos de fornecer
drogas na região (Foto: Reprodução)
Dois jovens universitários do curso de Medicina Veterinária foram presos, na tarde desta quarta-feira (28), suspeitos de tráfico ilícitos de drogas no município de Juazeiro do Norte, na região do Cariri. De acordo com a Polícia Civil, os suspeitos Pedro Henrique Moraes Sampaio e Samuel Barbalho Cavalcanti, ambos de 19 anos, forneciam drogas na região. 

As investigações foram iniciadas após a prisão de uma jovem universitária do curso de Direito no início do mês de novembro de 2018 também por tráfico ilícito de drogas. Os dois vendiam os entorpecentes no atacado e varejo. O público alvo das vendas das drogas eram jovens universitários de classe média e alta. 

Durante diligências, a polícia encontrou na casa de Samuel Barbalho, maconha, balança digital e utensílios para o tráfico. Ele foi preso em flagrante. Ainda segundo a polícia, existia um mandado de prisão preventiva em aberto expedido pela 1ª Vara Criminal da Comarca de Juazeiro do Norte contra Pedro Henrique.

Os jovens estão presos na Delegacia Regional de Juazeiro do Norte. Nesta quinta-feira (29), a dupla foi encaminhada à Cadeia Pública do município. 

Fonte: Diário do Nordeste

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Por que o suicídio não para de crescer no Brasil e quais os motivos?

Primeiro a boa notícia: o Brasil não é um país no qual o suicídio é comum. Somos apenas a 113ª nação no ranking das mortes auto-infligidas – e com uma taxa 5 vezes menor do que o campeão, a Guiana. Agora a notícia não tão boa assim: o suicídio está crescendo por aqui. Dos 172 países que enviam dados à Organização Mundial da Saúde, somente 28 registraram aumento nos índices de suicídio nos últimos anos. E nós somos um deles: a oitava nação com mais casos em termos absolutos. Nossa taxa subiu 60% desde 1980 e contabilizamos 11.821 mortes no último levantamento global em 2012. Se incluirmos as mortes não declaradas na conta, a perspectiva é ainda pior com 30% mais casos e tudo indica que continuaremos subindo no ranking. Mas por quê?

“O Brasil é uma sociedade em ebulição. E sabemos que os números de suicídio aumentam em sociedades com crise política e econômica”, diz o psiquiatra Neury Botega, professor do Departamento de Psicologia Médica e Psiquiatria da Unicamp, um dos maiores especialistas no assunto. “Foi assim nos países da antiga União Soviética antes da implosão do comunismo. E tem sido assim no Brasil”, completa.

Se a crise econômica que assola o país com mais força desde 2015 parece ser um fator recente, a pobreza não é.  O suicídio tem uma forte correlação com a pobreza: 75% das mortes por ocorre em países de baixa e média renda. Dentro do Brasil, acontece o mesmo: os estados que mais registraram aumento de casos estão no Norte e Nordeste – regiões com os maiores índices de pobreza do país.

Às margens do Rio Negro, a 850 km de Manaus, fica São Gabriel da Cachoeira (AM), a cidade onde mais pessoas se matam no Brasil. O município, de maioria indígena, tem um índice de 51,2 suicídios para cada 100 mil, um claro exemplo da vulnerabilidade dessa parcela da população.

Índios apresentam de duas a sete vezes mais chances de cometer suicídio que outros brasileiros: locais de assentamento de comunidades indígenas têm as maiores taxas do Brasil. O ato não se explica com um motivo singular, mas uma soma de fatores que, no caso, incluem conflitos relacionados à demarcação de terras, perda da identidade cultural e falta de acesso à saúde mental.

Na ponta do país, outro gargalo: agricultores no Rio Grande do Sul. “O histórico de suicídios em famílias alemãs, a forma como a monocultura do tabaco vinculado a monopólios industriais ocorre em pequenas propriedades familiares, a depressão ligada ao uso de agrotóxicos, a baixa escolaridade, o endividamento, abuso de álcool, a maior incidência de transtornos mentais e a defesa da honra em uma cultura patriarcal são algumas das condições estudadas”, afirma Botega em seu livro Crise Suicida.

Não à toa, Três Passos (RS) e Três de Maio (RS), municípios cuja principal atividade econômica é a agricultura, estão entre as cinco cidades com os índices de suicídio mais altos do Brasil. Todas da lista têm menos de 40 mil habitantes, o que confirma que o aumento dos casos em cidades médias e pequenas e alerta para a necessidade de prevenção nesses lugares.

Assim, há um fator que, infelizmente, consegue prever a ocorrência desse tipo de morte: a fragilidade social. Além dos povos indígenas e de pequenos agricultores, presidiários e moradores de rua também têm de 2 a 7 vezes mais probabilidade de se matar.

O mesmo acontece com gays e bissexuais, cujas taxas de suicídio são 5 vezes maior do que no restante da população. Enquanto essas pessoas continuarem sofrendo preconceito e não tiverem acesso aos métodos de prevenção – como acompanhamento psicológico e psiquiátrico – nada indica que nossas taxas vão parar de subir.

Fonte: Superinteressante

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Governo Municipal promove readequações e melhorias na Avenida Alan Kardec, em Crato

Pensando na melhoria constante das vias municipais e da cidade como um todo, a Prefeitura do Crato, por meio da Secretaria Municipal de Infraestrutura (Seinfra), está promovendo readequações e melhorias na avenida Allan Kardec, logradouro que liga os bairros São Miguel e Palmeiral.

De acordo com o gestor da Seinfra, José Muniz, a avenida recebeu pavimentação asfáltica, e a iluminação toda em led já está fase de testes “A iluminação compreende as calçadas e um canteiro central, uma praça que recebeu serviços de jardinagem, bancos e brinquedos. Também foi feita uma sinalização horizontal na via para proporcionar melhoria no tráfego de veículos, bem como foi organizado um guarda corpo nas proximidades da linha férrea e um alambrado no entorno das palmeiras. É muito gratificante poder atender uma solicitação tão desejada daquela localidade”, ressalta Muniz.

A Seinfra vem trabalhando com a definição de metas claras e mensuráveis para o desenvolvimento de competências da equipe para alcançar resultados.

Assessoria de Comunicação/PMC

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Mande a depressão para bem longe com essas sete atitudes

A depressão está longe de ser uma simples tristeza - é uma doença séria que precisa ser tratada. "Ela ocorre por causa de uma tendência hereditária e algumas substâncias cerebrais em desarranjo, principalmente a serotonina e a noradrenalina", afirma a neurologista Thais Rodrigues, de São Paulo, especialista do Minha Vida. Sentir uma tristeza muito profunda, que não passa, é motivo suficiente para procurar um profissional de saúde mental, que poderá receitar medicação e terapia. Além do tratamento, quem sofre desse mal também pode tomar atitudes que melhoram o quadro da doença. Confira a seguir.

Pratique exercícios físicos 
A saúde da mente começa pelo corpo. "O exercício físico libera endorfinas e aumenta os níveis de serotonina e dopamina, potencializando o efeito antidepressivo do tratamento", explica a neurologista Thais. Além disso, o organismo só funciona adequadamente se estiver com o equilíbrio de fatores físicos, psíquicos e sociais. "Quando algum desses fatores é prejudicado ou beneficiado, os demais sofrem as consequências", diz a psicóloga e terapeuta comportamental Denise Diniz, coordenadora do Setor de Estresse e Qualidade de Vida da Unifesp. Dessa forma, se o paciente com depressão consegue ânimo para se exercitar, também conseguirá melhorar questões psíquicas, tais como a depressão.

Mantenha a agenda em dia
Uma das principais manifestações da depressão é a falta de iniciativa e de vontade para realizar até mesmo tarefas cotidianas, como levantar-se da cama. "Fazer uma agenda e programar o dia ajuda a dar motivação e compensar essa defasagem", afirma Adriana de Araujo, psicóloga e autora do livro "O Segredo Para Vencer a Depressão" (Editora Universo).

No entanto, todo cuidado é pouco na hora de estabelecer as atividades do dia. Adriana conta que fica difícil para o paciente com depressão seguir a mesma rotina de antes da doença. A agenda deve ser realista, de acordo com a capacidade dessa pessoa. "Se os desafios estabelecidos não são cumpridos, a sensação de fracasso aumenta, piorando o quadro da doença", alerta.

Alimente-se bem
Comer demais ou simplesmente não comer é clássico de quem sofre de depressão. Mas manter a alimentação saudável é um passo importante para a recuperação. Thais Rodrigues explica que jejuns prolongados demais ou exageros alimentares modificam a química do corpo, em especial entre aqueles que abusam de carboidratos simples, como doces, em busca de conforto. "Isso provoca variações bruscas nos níveis de glicemia, insulina e serotonina", diz a neurologista. O indicado pela especialista é comer a cada três ou quatro horas, preferindo carboidratos integrais e alimentos com triptofano, um aminoácido que ajuda na produção de serotonina. Exemplos desses alimentos são: leite, carnes magras, banana e nozes.

Fuja do álcool
Embora a sensação inicial causada pelo álcool seja de relaxamento e euforia, o sentimento dura pouco. "Depois que esse efeito passar, a pessoa precisará consumir mais álcool, existindo o perigo do abuso e até do vício", alerta a neurologista Thais.

Volte a ver beleza nas pequenas coisas
"Quando você resgata uma coisa menor, torna mais fácil aproveitar coisas maiores", aconselha a psicóloga Adriana de Araújo. Volte a observar as coisas simples do dia a dia, ou seja, tente admirar uma flor, o gosto de uma comida, apreciar uma caminhada de 10 minutos, olhar o pôr-do-sol, entre outras distrações. ?A depressão tira a atenção das coisas belas e prazerosas da vida, então você tem que reaprender a focar no que não consegue ver por causa da doença?, afirma a profissional.

Ocupe-se com atividades divertidas
A partir do momento que as pequenas belezas da vida estiverem mais evidentes, fica mais fácil recomeçar a encarar atividades que um dia já foram divertidas. Se isso não parece animador, então procure novas diversões. Busque novidades, aprenda coisas novas e prazerosas, viaje, fuja das notícias ruins e das pessoas negativas. "Evitar a exposição, na medida do possível, a informações negativas e aumentar as positivas ajuda muito", aconselha a neurologista Thais Rodrigues.

Reconquiste uma boa noite de sono
Pessoas com depressão, geralmente, dormem demais ou não conseguem pegar no sono. Segundo a neurologista Thais Rodrigues, isso ocorre devido a alterações nos níveis de serotonina e noradrenalina, hormônios que regulam o sono. "O problema é que o sono é essencial para o cérebro regular novamente esses hormônios e amenizar os efeitos da depressão", afirma. Se o problema for falta de sono, a psicóloga Denise indica exercícios de respiração, que relaxam e facilitam o adormecer. Se dormir demais for o problema, a psicóloga Adriana recomenda pedir a alguém próximo que o desperte quando achar que você está passando da conta.

Fonte: Minha Vida

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Educação do Ceará é destaque em evento no Reino Unido

Mais de 60 representantes da administração pública
debatem sobre os desafios da gestão de pessoas e da
educação brasileira para os próximos quatro anos
(Foto: Ascom/Gabgov)
A Universidade de Oxford, no Reino Unido, abriu as portas para o reconhecimento das políticas educacionais no Ceará. Os avanços do Governo têm sido referenciados durante o Encontro de Autoridades que reúne, até o dia 30 de novembro, 65 governadores, parlamentares, especialistas, empresários e terceiro setor para debater proposições para traçar caminhos para melhorar a gestão e a educação públicas. O secretário chefe do Gabinete do Governador, Élcio Batista, e a vice-governadora, Izolda Cela, participam do encontro como representantes oficiais Governo do Ceará.

O encontro é promovido pela Fundação Lemann e conta com o apoio da Fundação Brava e da Blavatnik School of Government da Universidade de Oxford, com abordagem na administração e na agenda educacional brasileira. A primeira parte do fórum abrange a gestão de pessoas no setor público, considerada fundamental para que governos possam entregar serviços de qualidade à população. Entre os gargalos brasileiros apontados estão atração, retenção e desenvolvimento das pessoas mais preparadas para atuar em cargos de liderança governamental. De acordo com Élcio Batista, “a ideia central é construir uma cultura de valorização da meritocracia e, por conseguinte, de transformação institucional no Brasil. São dias de muito aprendizado e de compartilhar experiências com outros países”, afirma.

O segundo vetor da programação aborda as prioridades em educação, aprofundando temas centrais para o avanço da educação pública brasileira nos próximos quatro anos. Entre os desafios apontados pelo secretário estão a carreira docente, formação de professores na implementação de novos currículos alinhados à Base Nacional Comum Curricular e a tecnologia como viabilizadora de reformas educacionais em escala. “O Governo do Ceará, liderado pelo Governador Camilo Santana, está alinhado com esta agenda e tem implementado iniciativas que convergem para a agenda de modernização da administração pública”, destaca.

A agenda conta com palestrantes como Barbara Bruns (Centro para o Desenvolvimento Global, EUA) Evan Marwell (CEO da Education Superhighway, EUA), Cristián Cox (Ex-Diretor do Programa de Melhoria de Qualidade e Equidade da Educação Básica no Ministério da Educação do Chile) e Ju-Ho Lee (Ex-Ministro da Educação, Ciência e Tecnologia, Coréia do Sul). Destaque na programação, a fundadora e presidente-executiva do movimento Todos Pela Educação, Priscila Cruz, é uma das palestrantes convidadas para o evento. Graduada em Administração (FGV) e Direito (USP) e mestre em Administração Pública (Harvard Kennedy School), Priscila mestre em Administração Pública (Harvard Kennedy School), foi coordenadora do ano do voluntariado no Brasil e do Instituto Faça Parte, que ajudou a fundar.

Assessoria de Comunicação/Governo do Estado do Ceará

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29 de novembro

1782 - A Grã-Bretanha assina acordo preliminar em Paris, reconhecendo a independência dos Estados Unidos.
1807 - A família real portuguesa embarca com destino ao Brasil aquando das Invasões Francesas.
1888 - O físico alemão Heinrich Hertz prova a existência da radiação eletromagnética.

Nasceram neste dia…
1874 - Egas Moniz, médico e político português (m. 1955).
1898 - Clive Staples Lewis, escritor britânico (m. 1963).
1932 - Jacques Chirac, político francês.

Morreram neste dia…
1314 - Filipe IV de França (n. 1268).
1960 - Otávio Mangabeira, engenheiro, professor e político brasileiro (n. 1886).
2001 - George Harrison (foto), guitarrista britânico (n. 1943).

Fonte: Wikipédia

Documentário gravado no Crato é premiado em Londres

O correspondente do SBT em Londres, Sérgio Utsch, ganhou o prêmio de melhor documentário independente com o curta “O menino que fez um museu”, concedido pela Associação de Correspondentes em Londres. 

O documentário conta a história de um menino de onze anos que vive no distrito de Dom Quintino, em Crato, no Ceará, e que criou um museu dedicado ao músico Luiz Gonzaga. O filme mostra o Brasil pelo olhar do garoto Pedro Lucas e fala sobre preconceito, orgulho e migração.


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Fogos de artificio: confira 7 dicas para cuidar do seu cão na virada do ano

No réveillon, a gente se diverte, mas os cães em geral não são fãs da barulheira dos fogos de artifício, e muitos se sentem completamente aterrorizados. Como, então, fazer com que os nossos amiguinhos se acalmem, pelo menos um pouco, nessas situações? Confira algumas dicas:

1- Por medida de segurança, mantenha o cão sempre com coleira e placa de identificação com o nome dele e telefone de contato.

2- No cotidiano, ao ouvir fogos ou trovões, faça festa, jogue bolinhas e/ou ofereça petiscos atraentes, como um brinquedo com fruta amassada, de preferência antes do susto maior. Isso tudo transmite tranquilidade e segurança para o cão e faz com que ele se acostume com esse tipo de situação.

3- Na virada de ano (e em datas em que se esperam muitos fogos), evite deixá-lo sozinho. Se isso não for possível, certifique-se de que não há janelas ou portas abertas, por exemplo, ou qualquer outra passagem por meio da qual ele possa tentar escapar em caso de desespero.

4- Ofereça um local seguro, na parte de dentro da casa, preferencialmente com uma música que consiga abafar o barulho dos fogos. 

5- Já existe no mercado brasileiro, no formato de difusor elétrico, uma versão sintética do feromônio que a mãe libera naturalmente para acalmar seus filhotes após o nascimento e deixá-los mais tranquilos e relaxados.

6- Outra opção interessante é envolver o cão em uma combinação de tecido de algodão e fibra elástica. É leve, flexível e funciona aplicando uma pressão branda, delicada e constante em volta do corpo do cachorro, como se fosse um abraço. Esta pressão é capaz de afetar o sistema nervoso de um animal ansioso, acalmando-o e fazendo com que seus músculos relaxem.

7- No caso de cães com histórico de reações muito fortes nessas condições, converse com o(a) veterinário(a) sobre a possibilidade de usar medicação para amenizar esse sofrimento. Hoje existem inclusive tratamentos mais naturais, que vêm obtendo bons resultados.

Fonte: Mega Curioso

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Conheça os sintomas anormais de ansiedade que você não pode ignorar

Você tem notado que está mais ansiosa que o normal? A ansiedade torna-se um distúrbio, quando lhe atrapalha em seus afazeres do cotidiano, e quando ocorre em momentos ou situações em que não deveria acontecer. Os distúrbios de ansiedade são um dos distúrbios psiquiátricos mais comuns e presentes em uma boa parte da população.

O que é a ansiedade?
A ansiedade é um acontecimento ou sintoma de proteção ao ser humano, age como atuante para manter a mente alerta e pronta para um acontecimento, proporciona o estímulo para o indivíduo preparar-se de maneira adequada, como em momentos de um encontro, uma prova ou uma nova experiência, como uma seleção de emprego.

A ansiedade pode surgir de várias formas, pode surgir como alerta de pânico, gradualmente ou inesperadamente, com uma notícia ou nova informação. A ansiedade pode persistir e permanecer mesmo quando algo já aconteceu, como a morte de um parente próximo.

Pode durar minutos, semanas, meses ou anos, ela pode ser leve ou grave.

A ansiedade normal
Esse tipo de ansiedade é encontrado em situações difíceis, que testam nossos limites a respostas rápidas, apresenta sintomas físicos como:
  • Dor de barriga
  • Sudorese
  • Inquietação
  • Palpitações
  • Aperto no peito
  • Dores de cabeça

A ansiedade anormal
Conhecida também como ansiedade patológica, ocorre e deixa o indivíduo paralisado diante da informação ou experiência; atrapalha completamente a iniciativa de resolver a questão; impede que a pessoa se prepare diante da situação e traz prejuízos emocionais e talvez até psicológicos; passa uma sensação de incapacidade.

Principais distúrbios

Ataque do pânico – São pavores de muitas coisas, como de morte eminente, perda de controle das emoções. O ataque começa e vai crescendo de modo acelerado, a pessoa tem o desejo de fugir ou lutar. O ataque do pânico pode desaparecer na mesma hora em que o objeto de seu medo ou pavor sumir da sua frente ou pode levar à exaustão nervosa.

Transtorno obsessivo compulsivo (TOC) – São obsessões de pensamentos, ideias, sentimentos, impulsos, o mais comum é quando há compulsão por limpeza extrema.

Agorafobia – Medo de ambientes abertos ou de lugares fechados, medo de multidão, filas, trem, de se distanciar de casa, avião, qualquer lugar que dificulte ou dê a falsa impressão de que não vai poder ser socorrido, é uma extensão do ataque do pânico.

Fobia social – É o medo de comer, falar, escrever, beber, qualquer situação que o exponha publicamente e que lhe traga inquietação e vergonha de parecer ridículo.

Fobia generalizada – É a preocupação exagerada, ocorrida praticamente todos os dias sobre quase tudo que envolve esse indivíduo e que dura mais de 6 meses, os sintomas são:
  • Fadiga
  • Irritabilidade
  • Falta de concentração
  • Dificuldades para respirar
  • Tensão muscular
  • Insônia ou sono de má qualidade

Tratamentos
Para o distúrbio de ansiedade, os tratamentos podem ser feitos com medicação, como antidepressivos ou benzodiazepínicos ou também com psicoterapia comportamental.

Doenças que podem causar ansiedade
  • Distúrbios cardiovasculares (insuficiência cardíaca, arritmias)
  • Infecções cerebrais
  • Distúrbios endócrinos (hiperatividade das glândulas tireoide ou suprarrenal)
  • Distúrbios respiratórios (asma, doença obstrutiva crônica do pulmão)
  • Drogas que podem causar ansiedade

O distúrbio de ansiedade, também, pode ocorrer por uso prolongado de drogas legais ou ilegais, como:
  • Cafeína
  • Álcool
  • Cocaína, maconha, entre outras drogas
  • Medicamentos controlados

Fonte: Contioutra (Via Família)

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Artista cratense transforma lixo em instrumentos musicais

Aécio de Zaira coordena projeto sociocultural no terreiro
da própria casa, na cidade do Crato (Foto: Jr. Panela)
Nas primeiras letras do nome de registro, Aécio já carrega consigo uma sequência de notas musicais. "A é Lá; E é Mi; C é Dó", destrincha, enquanto manipula um dos instrumentos fabricados por ele na casa-oficina em que reside no Crato. De Zaira foi o "sobrenome" que escolheu, emprestado da filha Iara. Com DNA cearense, o luthier apresenta-se humoristicamente como "carioca da beira do Rio Granjeiro". É desse curso d'água que passa por de trás do seu quintal, que ele retira o material para a construção de rabecas, violas, tambores, entre outras peças inventadas com a criatividade de quem cresceu no sertão, terceiro de dez irmãos, logo, sem tantos recursos.

O apreço pela arte veio da base. A mãe era cantora e atriz; o avô, violeiro. Sendo assim, não foi difícil que, aos 8 anos, Aécio já começasse a construir as próprias engenhocas musicais. O "violão de tala", feito com palha de coqueiro, foi a primeira delas. "Minha mãe dizia que ele durava pro resto da vida e mais seis meses", lembra entre risos. "Se não molhar e não queimar, ele nunca se acaba. Tenho peça de 20 anos guardada", conta o luthier.

Desde a infância, o cratense já enxergava a possibilidade de ganhar algo com essas "invenções", e olhe que ganhava mesmo. Ele trocava as peças que fabricava por moedas ou até mesmo biscoitos. E enquanto uns riam de mãos abanando, ele comemorava com seus "courinhos de rato" no bolso, como se refere a dinheiro até hoje.

Formação
Estudar naquele tempo era coisa rara. Aécio trabalhava como jardineiro para a professora, em troca do fardamento e da mensalidade, mas não prosseguiu no percurso da alfabetização, deixando a escola no primário. Nas ruas, porém, continuava estudando formas de transformar o que encontrava em instrumentos musicais.

As rabecas são os instrumentos que Aécio de Zaira
mais fabrica para venda atualmente Foto: (Jr. Panela)
Aos 12, construiu o primeiro violão de madeira. "Eu era tão desorganizado, não sabia nem o que era um violão, tanto que botei só quatro cordas. E a madeira era tão pesada, que tinha que ser duas pessoas pra pegar", lembra entre risos. Tocar era outra coisa distante. De vez em quando, aproveitava a presença dos colegas do pai que vinham beber em sua casa para aprender uma nota ou outra. A ida para São Paulo, onde viria a morar durante 14 anos, traria mais amadurecimento musical. No tempo que passou no Sudeste, fez mais de 40 cursos. Formou-se carpinteiro, marceneiro, pintor, mecânico, e também estudou música.

Em São Paulo, chegou a tocar com nomes referenciais, tais como Luiz Melodia, e quase viajou para fora do País, mas preferiu retornar à terra natal. De volta à região do Cariri, e com muita experiência na bagagem, o então luthier começou a vender instrumentos bem finalizados, negócio que vem sustentando a família há duas décadas.

Sustentabilidade
A arte pela arte, porém, nunca foi a intenção de Aécio de Zaira. Conectado à sua criação está um trabalho de cuidado e preservação do meio ambiente. "Todos os materiais eu encontro no lixo. Até eu tava lá", brinca. "Nesse rio, descendo aqui, já vi oito portas estragadas. As pessoas colocam dentro do rio pra entupir. Aí eu pego trago pra cá, tiro a parte estragada, e a outra parte, se eu vejo que dá pra fabricar um instrumento, eu fabrico", detalha. Faz o mesmo com outros móveis que encontra. Assim, todos os instrumentos com sua marca têm origem em materiais que reaproveita.
aécio de zaira

Imitador de sax, Apollo 11 e Tartaruga Som são algumas das invenções dele nomeadas a partir das características estéticas ou sonoras que as obras apresentam. Até mesmo tambor sem pele animal Aécio fabrica. "Eu sempre fui contra sacrificar os animais. Aí a gente coloca uma borracha de chinelo, parafuso. O som é perfeito. É feinho, mas parece com nós", diverte-se.

Não é sozinho que o artista desenvolve tudo isso. O auxílio da família (ele tem até um filho músico, Jorge) de amigos e de crianças que atende por meio de uma ação sociocultural que coordena no terreiro da própria casa, fortalece a criação diariamente.

Social
Com o Projeto Cultural Edite Mariano (Procem), nome da sogra, o luthier e a esposa, Tereza, oferecem aulas de música, maracatu e fabricação de instrumentos para cerca de 40 crianças nos fins de semana, além de um sopão para as pessoas mais carentes, um sábado por mês, há 22 anos.

O luthier ensina semanalmente às crianças do bairro a
percorrer um caminho musical (Foto: Jr. Panela)
Aos 62, Aécio de Zaira queria mesmo era ter 65 para já poder se aposentar e, com o dinheiro, investir em melhorias no quintal de casa para poder receber mais gente. "Nós estamos lutando para cobrir esse espaço, que é o balcão onde ficam os instrumentos e as oficinas. Quando chove, molha tudo. Aí lá embaixo é o sol. Aqui não é lotado de criança, porque a gente não tem onde colocar. Na semana, não tem estrutura, não tem lanche", desabafa.

Toda a renda vem da venda de instrumentos, cujos preços podem variar de R$ 50 (pau de chuva) até R$ 1.000 (rabecas), além de cachês de apresentações. "Gostaria que as autoridades vissem mais a gente, conhecessem mais, viessem procurar, até porque se eu tivesse um salário como muitos têm, de mestre da cultura, facilitava pra gente trabalhar", aponta. Inscrito no último edital da Secult pelo colega de trabalho Zé Airton, o cratense ficou entre os classificáveis, mas, assim como ele, muitos estão na fila.

A quem passa pelo seu quintal, no bairro Zacarias Gonçalves, ele transmite um pedido: "ajude nem que seja só com a vibração". É que também aprendeu com a mãe que "a troca é tudo". E amor é a primeira coisa que o artista tem para oferecer.

Exposição
Desde o dia 16 de novembro, o luthier cratense está com a exposição “Cordas – Aécio de Zaira” exposta na unidade Sesc do Crato (Rua André Cartaxo, 443, Palmeiral). A abertura aconteceu durante a Mostra Sesc Cariri de Culturas, encerrada no último dia 20. Rabeca, violino, viola, violoncelo, alaúde, harpa, lira, violão grego, guitarra havaiana, contrabaixo e instrumentos de cabaça são algumas das obras que figuram na exposição. Ela ficará aberta à visitação até o final de dezembro, de segunda a sexta, de 8h às 20h; e aos sábados, de 8h30 às 12h. 

Serviço:
Oficina de Aécio de Zaira 
Endereço: Avenida José Horário Pequeno, 39, Bairro Zacarias Gonçalves, Crato, Ceará. 
Contato: (88) 99649.3268/ aeciodezaira@gmail.com 

ROBERTA SOUZA
REPÓRTER

Fonte: Diário do Nordeste

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Câmara Municipal de Lavras de Mangabeira concede título de cidadão a Fernando Santana

Na noite desta terça-feira (28), o deputado estadual eleito Fernando Santana recebeu na sede da Câmara Municipal de Lavras da Mangabeira o título de cidadão lavrense.

"Muito me honra, mais acima de tudo me faz entender toda responsabilidade que tenho em trabalhar ainda mais, com coragem e determinação para defender os interesses dos irmãos lavrenses. Quero agradecer aos vereadores que votaram e em especial, vereador Tenta Olegário pela indicação deste honroso título. Minha gratidão aos que puderam prestigiar este momento, tantos amigos e amigas do município de Lavras e de outros municípios", concluiu Fernando em forma de agradecimento.

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Crato recebe certificado Estratégia Brasil Amigo da Pessoa Idosa

Edivania Costa Gonçalves, Secretária do Trabalho e
Desenvolvimento Social do Crato
(Foto: Divulgação)
A Prefeitura do Crato, por meio da Secretaria Municipal do Trabalho e Desenvolvimento Social (SMTDS), está participando do Seminário Nacional Estratégia Brasil Amigo da Pessoa Idosa. O evento começou na última segunda-feira, 26, indo até o próximo dia 28.

Promovido pelo Ministério do Desenvolvimento Social (MDS), o encontro nacional reúne cerca de 250 gestores que atuam em favor da pessoa idosa, entre eles, a gestora da SMTDS, Edivania Costa.

No primeiro dia do evento, segunda-feira, dia 26, cerca de 300 municípios receberam o certificado por terem aderido à estratégia do MDS, o Crato, através do compromisso assumido pelo prefeito Zé Ailton Brasil com a pessoa idosa, foi contemplado com essa certificação. “Temos o objetivo de proporcionar um envelhecimento saudável, participativo, ativo e sustentável para as pessoas idosas do nosso município, algo que fazemos com muito amor e dedicação desde o início da atual gestão. Nós da Secretaria Municipal do Trabalho e Desenvolvimento Social temos a pessoa idosa como prioridade, ofertamos além de atividades diversas semanalmente, dentre atividades socioeducativas, culturais, esportivas, lazer, participação social e o que há de melhor em cada um que compõe a equipe: nosso carinho, respeito e atenção”, destacou.

A Estratégia Brasil Amigo da Pessoa Idosa é desenvolvida pelo MDS em parceria com os ministérios da Saúde e dos Direitos Humanos, o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) e a Organização Mundial da Saúde (OMS).

Assessoria de Comunicação/PMC

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Decon reúne 60 farmácias de Juazeiro do Norte para discutir cumprimento da legislação

Foto meramente ilustrativa
O Ministério Público do Estado do Ceará (MPCE), por meio da unidade descentralizada do Decon em Juazeiro do Norte, realizou nesta terça-feira (27), um simpósio para debater a regularidade das farmácias localizadas na região do Cariri. O evento reuniu representantes de 60 farmácias de Juazeiro do Norte e, segundo a promotora de Justiça Efigênia Coelho, coordenadora Regional do Decon Juazeiro, será construída uma Recomendação que norteará a regularização dos estabelecimentos farmacêuticos de 21 municípios caririenses.

O simpósio também contou com a participação do promotor de Justiça do Decon Crato, Thiago Marques, e de representantes das farmácias, do Conselho Regional de Farmácia (CFR/CE), da Autarquia Municipal de Meio Ambiente de Juazeiro do Norte (Amaju), da Vigilância Sanitária, Corpo de Bombeiros e da Associação de Defesa das Pessoas com Deficiência (Andare).

No encontro, cada instituição explanou acerca da legislação referente à sua área, como: a presença de um farmacêutico durante todo o horário de funcionamento dos estabelecimentos, o Certificado de Conformidade do Corpos de Bombeiros (CCCB), licenciamento ambiental – para as farmácias que oferecem serviços ambulatoriais ou de manipulação de medicamentos, Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos, venda de psicotrópicos, acessibilidade, dentre outros.

A minuta de uma recomendação será construída e compartilhada com todos os participantes do Simpósio e o documento final será enviado para os promotores de Justiça de Defesa do Consumidor das 21 Comarcas que integram a área de abrangência do Decon Regional, para implementação. A promotora de Justiça informa, ainda, que haverão fiscalizações por amostragem e com base em denúncias, para verificar o cumprimento da recomendação futuramente expedida.

No início de outubro, o Decon fiscalizou  mais de dez farmácias em Juazeiro do Norte, destas, três foram interditadas – uma parcialmente – e as demais estavam fechadas no momento da fiscalização, pois a notícia já havia espalhado pelo município.

Assessoria de Imprensa/MPCE

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Pobreza aumenta no Brasil e já atinge 55 milhões

A recessão que atingiu o Brasil nos últimos anos aumentou não apenas o número de pobres no país, mas também a intensidade da pobreza. Segundo dados divulgados nesta quarta-feira pelo IBGE, o Brasil tinha no ano passado 54,8 milhões de pessoas vivendo abaixo da linha da pobreza, segundo critério usado pelo Banco Mundial, que considera um rendimento de até US$ 5,5 por dia. A mais recente Síntese de Indicadores Sociais do instituto mostra que seria necessário um investimento adicional de cerca de R$ 10,2 bilhões todo mês para tirar os brasileiros dessa condição, ou R$ 187 mensais por pessoa.

— Um projeto de erradicação da pobreza depende de muitas decisões. Subsidiar o custo com moradia e alimentação, gerar empregos, tudo isso pode ser contemplado. Mas, se você quiser resolver esse problema amanhã, numa canetada, esse seria o montante adicional necessário a ser investido — disse Leonardo Queiroz Athias, analista da Coordenação de População e Indicadores Sociais do IBGE.

Para especialistas, esse esforço financeiro é impossível em meio ao cenário de necessidade de ajuste fiscal que o país vive.

- Já temos um déficit primário de R$ 140 bilhões. Isso implicaria em praticamente duplicar esse valor. É um esforço razoavelmente grande. Mas, a partir do momento que você passa a ter um um crescimento econômico maior e sustentável, que passa a gerar empregos de qualidade e renda para as famílias, esse esforço adicional diminiu - avalia o sociólogo especialista em políticas sociais e professor do Instituto Brasileiro de Direito Público (IDP), Luis Henrique da Silva de Paiva.

Os números do IBGE mostram ainda, que a pobreza no país ficou mais intensa.  Em 2016, a renda mensal média dos pobres no Brasil era R$ 183 inferior ao patamar mínimo que define a linha de pobreza. No ano passado, a distância ficou maior, em R$ 187 - e é este valor, multiplicado pelo número de pobres, que resulta no esforço necessário de R$ 10,2 bilhões por mês para erradicar a pobreza.

Em 2016, o Brasil tinha 2 milhões a menos de pobres, com uma renda média ligeiramente maior. Naquele ano, segundo o IBGE, o esforço necessário para tirar esse grupo da pobreza seria um pouco menor, de R$ 9,95 bilhões mensais. Segundo o instituto, esse montante trata-se de um cálculo aproximado, pois considera a alocação de recursos, sem custos operacionais e sem eventuais efeitos inflacionários desse investimento.

Dos 55 milhões de pessoas vivendo em condições de pobreza, 15 milhões estão em situação ainda pior: abaixo da linha de pobreza extrema. Ou seja, vivem com renda inferior a US$ 1,90 por dia, de acordo com o Banco Mundial. Em números absolutos, esse contingente aumentou de 13,5 milhões em 2016 para 15,2 milhões de pessoas em 2017. O esforço econômico para tirar essa grupo da extrema pobreza é um pouco menor, de R$ 1,17 bilhões mensais.

A família de Glaucia Milani Pereira Ribeiro, de 32 anos é uma delas. Vive em uma casa de quatro cômodos, com os cinco filhos e o marido em uma comunidade de Santa Cruz, Zona Oeste do Rio. Dividem o terreno com mais duas famílias. Têm uma renda que dificilmente ultrapassa os R$ 1.000. Mais da metade vem do Bolsa Família, principal programa federal de combate à pobreza. O restante é de pensões pagas pelos pais dos filhos. Ela e o esposo fazem bicos, mas se tornaram raros. Ele como ajudante de obra e auxiliar de serviços gerais e ela como faxineira e manicure.

- Quando o bolso aperta, sentamos e conversamos com eles (os filhos) para explicar que não vai ter iogurte ou biscoito. Só o que enche barriga mesmo, para as refeições. Mas, quando conseguimos bicos, a gente compra para fazer a alegrias deles - conta Glaucia.

À exceção da mais nova, que tem um ano e dez meses, as outras quatro crianças, de 7,9,11 e 13, vão à escola e têm boas notas. A mais velha, Maria Eduarda, quer fazer Enfermagem. Assim que Nicolly, a mais nova, for para a creche, Glaucia quer voltar a estudar por meio de apostilas e fazer um curso profissionalizante. Sabe que, só assim, pode aumentar as chances de conseguir emprego.

Francisco Menezes, economista do Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas (Ibase) e analista de Políticas e Programas da ActionAid diz que o crescimento da pobreza ocorreu via retrocesso econômico das famílias:

- Houve uma migração daqueles que estavam acima da linha da pobreza para baixo dela, sobretudo causada pelo desemprego. E outros tantos na pobreza migraram para a condição extrema. São pessoas que, do dia para a noite, viram sua renda serem reduzidas a 0.

Ele não vê, no entanto, espaço para aumento orçamentário do Bolsa Família, principal programa federal de combate à pobreza, sem a revogação da Emenda Constitucional nº 95, também conhecida como Teto dos Gastos, que congela investimentos públicos. Para 2019, o orçamento do Bolsa Família está estimado em R$ 30 bilhões.

- Para além do Bolsa Família, precisamos de um projeto de país com políticas que emancipem de forma duradoura as pessoas dessa condição. Seja pela educação, por condições dignas de emprego e através de uma reforma tributária justa. Isso não pode ser postergado - diz Menezes.

28% da população sem acesso à educação
No Brasil, em 2017, ao menos 16% da população ou 33 milhões de pessoas eram atingidas pela pobreza dimensional, que mede a falta de acesso à educação, proteção social, moradia, serviços de saneamento básico e internet. Segundo o IBGE, integra esse grupo os brasileiros que têm ao menos três restrições a esses direitos básicos que garantem maior cidadania.

Os dois maiores grupos são os do sem acesso a saneamento básico -  37% dos brasileiros não morava em lares que contavam, simultaneamente, com coleta de lixo, de esgoto e água encanada - e educação - 28,2% da população ou são crianças de 6 a 14 anos fora de escola ou pessoas com mais de 14 anos analfabetas ou acima de 15 anos sem o ensino fundamental completo.

Marcelo Neri, diretor da FGV Social, considera os dados preocupantes:

- A falta de ao menos três dimensões de ativos é seria. A educação é o principal determinante da evolução prospectiva dos indicadores sociais. E, se uma comunidade não tem saneamento, terá uma incidência maior de doenças, o que dificulta o trabalho, e mais mortalidade infantil. Além disse, há um paradoxo interessante. O ativo que mais avança é o acesso à internet, a marca do século XXI, e o mais estagnado é o esgoto algo do século XIX. 

Fonte: O Globo

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Chuvas no Cariri: precipitações amenizam tempo na região

Na madrugada desta terça-feira (27), moradores de Juazeiro do Norte, na região do Cariri, foram supreendidos com uma intensa chuva que durou até o dia amanhecer. Das 7h desta segunda-feira (26) até a 7h desta terça-feira (27), cerca de 22mm de chuvas foram registrados na cidade pela Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme).

“A gente acordar de madrugada com barulho de chuva numa época dessas não é comum na nossa região. Realmente foi uma surpresa muito grande”, diz Roseane Teles, atendente comercial e moradora de Juazeiro. Além de Juazeiro do Norte, outros 33 municípios também registraram precipitações. A maior parte deles localizadas no Cariri. As maiores chuvas foram registradas nos seguintes municípios: Aurora (76,5 mm), Lavras da Mangabeira (76 mm), Barro (73 mm), Varzea Alegre (43,6 mm), Cedro (37,1 mm).

De acordo com a Funceme, as chuvas registradas na região do Cariri foram causadas pela atuação de uma Zona de Convergência de Umidade (ZCOU), que é uma banda de nuvens que costuma formar-se na região central do país nesta época do ano. Na tarde de ontem (26), a Defesa Civil do Ceará emitiu uma alerta à população após a Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme) apontar previsão de chuvas intensas na região Jaguaribana e no Cariri.

Ainda segundo a Funceme, a tendência de chuva para os próximos dias permanece, notícia que agrada quem mora região: ” Um chuva dessa para que vive em um local quente como o nosso é muito bom. Isso porque esfria e fica mais agradável” destaca a atendente comercial.

Assessoria de Comunicação/Governo do Estado do Ceará

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28 de novembro

1660 - É fundada a Royal Society de Londres.
1912 - É proclamada a independência da Albânia do Império Otomano.
1975 - É proclamada a república de Timor-Leste.

Nasceram neste dia…
1887 - Ernst Röhm, militar alemão, co-fundador da Sturmabteilung (m. 1934).
1908 - Claude Lévi-Strauss, antropólogo francês (m. 2009).
1957 - Gaspar Llamazares, político espanhol.

Morreram neste dia…
1859 - Washington Irving, escritor norte-americano (n. 1783).
1954 - Enrico Fermi, físico italiano (n. 1901).
1975 - Érico Veríssimo (foto), escritor brasileiro (n. 1905).

Fonte: Wikipédia

Cariri tem as maiores chuvas dos últimos 10 dias

A Zona de Convergência de Umidade, fenômeno meteorológico que ocorre na Bahia, trouxe chuvas intensas para cidades do Ceará, principalmente, no Cariri. De acordo com a Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos, o fenômeno é responsável pelas maiores precipitações registradas em seis municípios do Cariri nos últimos 10 dias. Pluviômetros de alguns moradores da região marcaram precipitação de até 160 milímetros.

No município de Cedro, incluído na Região Cariri segundo classificação da Funceme, ocorreram chuvas de 150 milímetros, e um açude sangrou. Em Lavras da Mangabeira, as precipitações chegaram a 97,73 milímetros. Barro (85,6 mm), Santana do Cariri (96 mm), Granjeiro (80,8 mm) e Caririaçu (72 mm) também tiveram precipitações volumosas.

Segundo o meteorologista da Funceme, Davi Ferran, essas chuvas são comuns nesta época do ano.

“Esse fenômeno se forma no estado da Bahia. Em alguns momentos ele acaba se transferindo principalmente para as regiões do Sul do Ceará como também para a Região do Cariri. O fenômeno também atinge algumas cidades dos estados do Piauí e Maranhão”, explica.

Ferran afirma que, em alguns anos, essas chuvas aparecem mais cedo, no início de novembro e em algumas oportunidades no mês de dezembro. O meteorologista diz ainda que as precipitações em grandes quantidades nesta época não garantem uma boa quadra chuvosa no próximo ano.

As chuvas ocasionaram alagamento nas ruas e enxurradas na zona rural da região, no sábado (24). Na madrugada de domingo (25), em algumas cidades as águas causaram transtornos para a população. No Crato, um buraco se abriu na estrada que liga a Vila Padre Cícero à Vila Planalto, em Juazeiro do Norte.

As chuvas caíram ainda sobre Missão Velha, Farias Brito, Nova Olinda, Altaneira, e nos municípios de Campos Sales e Potengi, no Sertão Central, conforme a Funceme.

Já em Ubajara, na Região da Ibiapaba, houve chuvas de 82,0 milímetros.

Fonte: Diário do Nordeste

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Como ajudar alguém que acabou de descobrir um câncer

Tem gente que nem pronuncia o nome, chama de "aquela doença". No entanto, todo ano, mais de 14 milhões de pessoas pelo mundo não conseguem evitá-la - essa é a estatística de homens e mulheres diagnosticados com o problema. "Quando fiquei sabendo, gelei", diz a bancária Ingrid Rangel, que recebeu a notícia aos 32 anos, em uma consulta médica. Já a dona de casa Katia Glória, 48, descobriu sobre o tumor ao olhar o resultado de um exame.

Tanto Ingrid quanto Katia tiveram a mesma reação: ligaram para os maridos e dividiram a notícia. O de Ingrid a encontrou na rua para abraçá-la. "Ele estava duro como uma rocha, mas a expressão no seu rosto era triste. Uma tristeza sem dó, pois eu pedi que não tivesse pena de mim", lembra. O de Katia brigou com ela pelo telefone. "Disse que eu não era médica e não poderia saber se era câncer mesmo." Depois cancelou todos os compromissos e a levou para jantar e conversar sobre o dali para frente. "Foi uma delicadeza", acredita.

O fato é que ninguém está preparado para esse diagnóstico. Isso vale tanto para quem descobre a doença como para quem está próximo: alguns se afastam, outros não tocam no assunto. "Olhar para um amigo com câncer quebra o nosso sentimento de invulnerabilidade, aquele de que nada de mau vai nos acontecer", explica Regina Célia Rocha, psicóloga do Instituto do Câncer (SP). "A partir daí, pensamos: se aconteceu com ele, pode acontecer comigo. Esse afastamento não é de caso pensado, é sem perceber, acontece por motivos inconscientes", completa.

Foi para ajudar essas pessoas - cônjuges, amigos, filhos, irmãos - que desenvolvemos o manual a seguir, elaborado a partir da experiência de quem já trilhou essa estrada.

Parte I - Acolha e fique por perto

Fale sobre cura e seja positivo

Quando Katia contou que tinha câncer na tireoide, escutou a mãe chorar e dizer "como vou criar meus netos?" Ela então lhe explicou que não estava morrendo. E compreendeu o mau jeito da mãe, mas afirma que referências sobre a morte é a última coisa que alguém nessa situação gostaria de ouvir. Após a notícia, toda a conversa deve se voltar, com confiança, para o tratamento. Outro tipo de reação comum - e também prejudicial - é ficar com raiva da realidade. "Poxa, por que isso foi acontecer com você?" Frases assim, em tom enfurecido, foram ditas para a fisioterapeuta do Instituto Nacional de Câncer (Inca) Isabel Cid, que descobriu um câncer de mama em 2012, tratou e já está de volta ao trabalho. "Eu pensava tão positivamente na cura... E era chato ver pessoas bravas com a minha doença enquanto eu buscava estar em paz", conta.

Nada de olhar com pena ou dó
Ao saber que tinha câncer no reto, a bancária Ingrid adiantou um pedido para o marido: "não me olhe com pena." E fez o mesmo com os pais. "Expliquei que o olhar de dó deles me enfraquecia, ao invés de me fortalecer." O tratamento acabou, mas deixou sequelas. Uma delas é que nunca poderá engravidar. "Quando as pessoas ficam sabendo, logo falam `mas você pode adotar¿, como se essa fosse a questão." Respostas rápidas assim para problemas profundos não ajudam. E não ter dó é bem diferente de fazer de conta que nada está acontecendo. "Quando estava careca, tinha gente que fingia não ver algo diferente em mim", diz Isabel, aos risos. Ela estranhava, mas não se aborrecia. "Nem todos sabem lidar", comenta. "Mas tenho pacientes que se queixam muito disso. Alguns fazem questão de deixar bem claro pelo que estão passando."

Seja uma boa companhia
Sessões de quimioterapia - comuns nesses tratamentos - duram cerca de quatro horas. "Se a gente não tiver alguém por perto, acaba pensando besteira", diz a empresária Maria Augusta Junqueira, 64, que se curou de um câncer no intestino. Uma conhecida se ofereceu para acompanhá-la nas sessões. E, ao final do tratamento, as duas já eram grandes amigas. "Ríamos tanto que eu via a químio como horas de conversa", conta. Quem não tem tempo para estar próximo pode dar carona para ir e voltar do hospital. A ajuda é bem-vinda porque, geralmente, pacientes nessa condição ficam muito fragilizados: enjoados e com baixa imunidade. Katia teve dificuldade em conseguir carona, apesar de, no início, todos terem oferecido ajuda. "Uma amiga me falou que não poderia me levar à quimioterapia para não perder o pilates", recorda-se.

Evite atitudes superprotetoras
Não force uma cara de felicidade para o doente. A psiquiatra do A.C. Camargo, Carolina Marçal da Cunha, alerta que muitos amigos e parentes se tornam superprotetores ao longo do tratamento, e que isso é ruim. Ela não recomenda, por exemplo, que as pessoas chorem sempre escondido e que se obriguem a parecer fortes na frente de quem está doente. "Tudo bem, de vez em quando, demonstrar tristeza", diz. "A família, os amigos e o paciente devem agir como uma equipe, comemorar juntos os avanços e também chorar juntos quando houver retrocessos", recomenda. A médica enfatiza que o doente deve participar das conversas a respeito da sua situação. "Ele é capaz de tomar decisões sobre o que se sente preparado ou não para fazer. Não pode ser protegido como se fosse uma criança e nem impedido de tentar ter uma vida normal."

Parte II - Recrie a vida normal

Mantenha os convites para sair
Não é porque alguém está tratando um câncer que precisa parar a vida. Com algumas restrições, a pessoa pode continuar trabalhando, estudando e se divertindo. Maria Augusta, mesmo em tratamento, assim que pôde, retomou as atividades em seu restaurante. "Foi muito bom ouvir dos funcionários e clientes que eu fiz falta. É importante se sentir útil", afirma. Seu marido e sócio, Davi Junqueira, 69, também teve câncer, na próstata e no intestino, e não ficou parado. "Após a radioterapia, eu ia para a academia, caminhar um pouco e ver pessoas. Se fosse para casa, me jogaria no sofá", conta ele. Uma sugestão da psiquiatra Carolina Marçal é convidar essa pessoa para um jantar ou uma festa com pouca gente. E sobre o que conversar? "Falem sobre como ele está seguindo a vida. Não é necessário lembrá-lo a todo instante sobre a doença", aconselha.

Ajude-o a preservar a autoestima
A empresária Paula Almeida, 30, esteve o tempo todo ao lado da mãe enquanto ela tratava, há quatro anos, um tumor na mama e outro no endométrio. "Antes de sair, eu desenhava, com um lápis, o contorno das sobrancelhas, já que os pelos caíram com a quimioterapia." Paula diz que a mãe não sofreu tanto por ficar careca. "Mas as pessoas reagiam mal ao vê-la assim", comenta. Para evitar isso, ela a ajudava na combinação dos lenços. E, recentemente, Paula participou de uma campanha do grupo Rapunzel Solidária, que produz perucas para pacientes com câncer. "Doei meus cabelos. Chorei de emoção ao cortá-los pensando em tudo o que minha mãe passou e sabendo que ela está ótima." Aliás, doar seu tempo ou mesmo seus cabelos para quem está passando pela doença pode ser uma maneira de ajudar, mesmo sem saber a quem.

Nem toda opinião é bem-vinda
Você pode acreditar que seu amigo teve câncer por algum motivo espiritual ou psicológico, para cumprir um carma ou porque engoliu muito sapo na vida. Mas nada disso tem fundamento científico, garante a psiquiatra Carolina. Esse tipo de pensamento, tão presente no senso comum, é extremamente cruel, pois responsabiliza o doente por algo que ele não tem culpa: o próprio sofrimento. "Muitos pacientes chegam para as consultas incomodados porque ouviram algo desse tipo. A maioria não acredita, mas mesmo assim fica para baixo com isso", conta. Portanto, não empurre o doente para rituais religiosos que não fazem parte da crença dele, e não o presenteie com livros de autoajuda se esse estilo de literatura não o agrada. Algum sentido na doença, cada paciente decide se vai ou não encontrar - e ninguém tem nada com isso.

Cogite doar sangue ou medula
Pessoas submetidas à quimioterapia podem precisar de transfusão, já que o tratamento diminui a quantidade de hemácias e plaquetas. E também por conta de uma cirurgia. Quem tem de 16 a 69 anos e no mínimo 50 quilos, e quiser doar, deve procurar um hemocentro ou hospital oncológico. Outra ideia é se cadastrar no Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea (Redome). Pessoas de 18 a 54 anos, com boa saúde, precisam passar por uma coleta de apenas 10 ml de sangue para se cadastrar. A doação só será realizada caso apareça alguém que seja compatível. O Brasil possui mais de 3 milhões de doadores cadastrados. Aumentar esse número eleva a chance de cura de quem tem leucemia, linfoma e outros tipos de câncer. Além disso, essa é uma forma de prestar solidariedade a quem você nem conhece.

Fonte: Vida Simples

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Agricultores familiares têm até o dia 31 de dezembro para regularizar cadastro ambiental

Os agricultores cearenses e posseiros de propriedade rural têm até o dia 31 de dezembro para realizar o Cadastro Ambiental Rural (CAR). O documento é obrigatório, segundo o Novo Código Florestal, para ter acesso ao crédito rural e outros alguns programas dos governos estadual e federal. Além disso, realizando o cadastramento no prazo, é dispensável a averbação da reserva legal em cartório e, se o agricultor cometeu algum dano ambiental, ele ainda poderá aderir ao Programa de Regularização Ambiental, o PAR, e fica isento da multa com um prazo para recuperar até 20 anos.

Segundo o Ministério do Meio Ambiente, o CAR é um registro público eletrônico de âmbito nacional, obrigatório para todos os imóveis rurais, com a finalidade de integrar as informações ambientais das propriedades e posses rurais referentes às Áreas de Preservação Permanente – APP, de uso restrito, de Reserva Legal, de remanescentes de florestas e demais formas de vegetação nativa, e das áreas consolidadas, compondo base de dados para controle, monitoramento, planejamento ambiental e econômico e combate ao desmatamento.

“As regiões mais críticas quanto à adesão são os Inhamuns e Sertão Central, mesmo cientes de que isto parte de uma média. Mas reforço que a Semace está com a relação de todos os municípios disponíveis para consulta. Acima de tudo, é importante alertar para que as pessoas não tenham receio. Por exemplo, posseiros com até 4 módulos fiscais poderão se regularizar do ponto de vista ambiental”, explica a a responsável pelos CAR, Maria Tereza Sales, do Núcleo de Análise de Projetos Estratégicos da Semace.

Para o presidente da Ematerce, Antônio Amorim, o registro nacional faz parte do processo de integridade da administração pública e é obrigação de cada proprietário. “Assim como é de extrema relevância termos quitação eleitoral, RG, CPF para tudo, a partir de agora uma das certidões que devem estar em dias para assegurar benefícios em politicas públicas, incluindo o Garantia Safra, será o CAR”, destaca o presidente da Ematerce, Antônio Amorim.

Assessoria de Comunicação/Governo do Estado do Ceará

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"Ceará sem Drogas" chega a Missão Velha

Zezinho Albuquerque, presidente da Assembleia
Legislativa do Ceará e idealizador da Campanha
Nesta quinta-feira (29/11), o município de Missão Velha (535 km da Capital), recebe a 26ª edição da Campanha Ceará sem Drogas, na Quadra Poliesportiva Rogério Bráz (Canquim), Avenida José Sobreira da Cruz s/n, Centro. 

Zezinho Albuquerque, idealizador da Campanha, ressalta a importância da ação que alcançou cerca de 60 mil jovens, desde seu início em 2014. “Contamos com presença do ex-jogador de futebol da Seleção Brasileira, e comentarista Walter Casagrande, para relatar os problemas enfrentados por ele por conta do uso de entorpecentes”, afirma. 

Zezinho reforça que é a curiosidade que faz com que muitos jovens adentrem no mundo das drogas, e que “a partir do momento que eles escutam o relato de um ídolo nacional, e entendem como se tornou a vida dele após esta escolha, eles vão pensar muito antes de ter a mesma atitude”.  

A campanha já promoveu atividades em Fortaleza, Sobral, Acaraú, Crateús, Crato, Limoeiro do Norte, Viçosa do Ceará, Nova Russas, Aquiraz, Campos Sales, Horizonte, Aracati, Cruz, Ocara, Russas, Brejo Santo, Várzea Alegre, Boa Viagem, Itatira, Morada Nova, Itapajé, Tauá e Massapê.

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Quadrilha é condenada a 172 anos de prisão por fraudes fiscais

O contador Edmilson Gomes Moreira, que, conforme
a sentença, liderava o esquema criminoso
(Foto: Reprodução)
Uma organização criminosa investigada na Operação Estorno, da Polícia Federal (PF), sob acusação de fraude fiscal a diversos órgãos públicos no Estado, foi condenada a um total de 172 anos de prisão, pela 11ª Vara da Justiça Federal no Ceará. Entre os oito réus sentenciados estão servidores públicos, empresários, contadores e um advogado.

As penas individuais variaram de cinco anos e seis meses a 39 anos e cinco meses de reclusão. As condenações se deram pelos crimes de corrupção ativa e passiva, crime contra a ordem tributária, quadrilha, falsificação ou uso de selo ou sinal público, falsificação de documento particular, falsidade ideológica e tráfico de influência. A sentença foi proferida pela juíza federal substituta da 11ª Vara, Heloísa Silva de Melo.

A maior pena foi atribuída ao contador Edmilson Gomes Moreira, que, conforme a sentença, liderava o esquema criminoso. Segundo a investigação da PF e a denúncia do Ministério Público Federal (MPF), Edmilson Moreira era proprietário de uma empresa de contabilidade e mantinha contatos com servidores de órgãos públicos, com o objetivo de solucionar dívidas fiscais e multas e liberar cargas e mercadorias apreendidas dos seus clientes, de forma ilícita.

Investigações
O contador teria corrompido o auditor da Receita Federal, Sérgio Silvestre de Oliveira, e a servidora do Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro), Maria do Socorro Rosas Lopes, que também prestava serviços à Receita. Conforme a sentença, o suposto chefe da quadrilha contaria com o auxílio do irmão, o advogado Severino Moreira Gomes, e dos funcionários da empresa dele, os contadores Edmilson Cleiton Rodrigues e Valdênio de Oliveira Mendes, no cometimento das fraudes fiscais.

A investigação identificou que dois empresários se beneficiaram do esquema criminoso: Antônio César Gomes da Silva, o 'Teda', e o italiano Tarcísio Montagna. Em um desses casos, no começo de 2006, o contador líder do esquema teria pago R$ 100 mil à servidora Maria do Socorro, para saldar uma dívida de R$ 1 milhão de uma empresa do ramo alimentício, de propriedade de 'Teda'. Já o italiano, também cliente do contador, teria declarado renda incompatível com as movimentações financeiras, entre 2004 e 2007, além de ser julgado por outras práticas criminosas.

A sentença traz que as defesas de Edmilson Moreira, Severino Gomes e Sérgio Oliveira alegaram inépcia da denúncia do MPF e falta de prova para condenar os clientes. Os representantes dos demais réus não foram localizados.

A Operação Estorno foi deflagrada pela PF em junho de 2009, após denúncias anônimas sobre os crimes, e demandou uma investigação que durou dois anos. Doze mandados de prisão temporária e 20 mandados de busca e apreensão foram cumpridos. As apurações apontaram fraudes na Receita Federal, na Secretaria da Fazenda do Ceará (Sefaz-CE) e na Junta Comercial do Ceará e se estendem a outro processo criminal.

Fonte: Diário do Nordeste

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Temer sanciona reajuste dos ministros do STF, e Fux revogará auxílio-moradia para juízes

O presidente Michel Temer sancionou nesta segunda-feira (26) o reajuste para ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). Com isso, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luiz Fux revogou o auxílio-moradia para juízes, integrantes do Ministério Público, Defensorias Públicas e tribunais de contas.

O reajuste para ministros do STF, de R$ 33 mil para R$ 39 mil, foi aprovado no Senado no dia 7 de novembro. Temer tinha até esta semana para sancionar ou vetar.

Embora o Supremo tenha recursos no próprio orçamento para pagar o reajuste, o aumento causou preocupação no governo federal e na equipe do próximo presidente, Jair Bolsonaro, que temiam o impacto nas contas públicas.

Isso porque o reajuste de ministros do STF gera um "efeito cascata" nas carreiras do funcionalismo, já que dispara um aumento automático para a magistratura e para integrantes do Ministério Público. O salário de ministro do Supremo funciona como teto para o serviço público.

O fim do auxílio-moradia foi uma alternativa negociada entre o Palácio do Planalto e o STF para reduzir o impacto do reajuste.

Fux já havia dito em entrevista à TV Globo, no começo de novembro, que os juízes não receberiam cumulativamente o reajuste nos salários e o auxílio-moradia. Segundo ele, quando o aumento fosse confirmado, o benefício do auxílio-moradia – nos moldes como é concedido atualmente – seria revogado.

O auxílio-moradia atualmente pago a juízes de todo o país é de R$ 4,3 mil.

Segundo Fux, o fim do pagamento do auxílio só ocorrerá quando o reajuste salarial previsto para os ministros do STF chegar efetivamente à folha salarial.

Valores
Segundo estimativa feita por consultorias da Câmara e do Senado Federal, o reajuste para ministros do Supremo terá um impacto de R$ 1,375 bilhão nas contas da União no ano que vem (R$ 4 bilhões incluindo estados e municípios).

De acordo com estimativa da comissão de Orçamento, no Congresso, o gasto da União com auxílio-moradia para juízes e integrantes do Ministério Público é de R$ 450 milhões por ano.

Fonte: G1

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