Sítio no ABC será reformado para receber Lula

A Prefeitura de São Bernardo do Campo autorizou o início de reforma em sítio da família do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. 

Segundo informa o jornal O Estado de S.Paulo, o objetivo seria deixar o local pronto para receber o ex-presidente, no caso de o Supremo Tribunal Federal (STF) autorizar prisão domiciliar.

A autorização para a reforma foi assinada pelo prefeito Orlando Morando (PSDB). Atualmente, Lula cumpre pena na Polícia Federal, em Curitiba (PR).

Segundo o Estadão, o terreno tem cerca de 20 mil metros quadrados, área de lazer e campo de futebol. A propriedade fica às margens da represa Billings.

O local não tem relação com outro sítio, em Atibaia (SP), cuja reforma por empreiteira levou à segunda condenação de Lula, apesar de o ex-presidente negar ser o proprietário.

Fonte: O Povo

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Falta água em alguns bairros do Crato nesta segunda (25) devido a manutenção emergencial na rede

A SAAEC informa que está realizando manutenções emergenciais nos sistemas que abastecem os bairros Seminário, Novo Crato, Mirandão, Pinto Madeira e Vila Lobo. As manutenções são decorrentes de vazamento em um dos reservatórios e quedas de tensão em dois poços.

Os sistemas de abastecimento destes bairros estão desligados, consequentemente provocando a suspensão temporária do fornecimento de água. 

A previsão é que até às 13h do dia de hoje (25), o fornecimento de água esteja esteja normalizado.

Assessoria de Comunicação/SAAEC

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Edital do Enem 2019 é divulgado; saiba quanto será a taxa de inscrição

O edital do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2019 foi divulgado nesta segunda-feira (25) pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). A publicação está disponível no Diário Oficial e no novo hotsite da prova.

O exame será aplicado nos dias 3 e 10 de novembro. Conforme comunicado anteriormente, as inscrições deverão ser feitas de 6 a 17 de maio.

Neste ano, a taxa a ser paga será de R$ 85. Na edição de 2018, era de R$ 82. Ela deverá ser quitada entre os dias 6 e 23 de maio, em agências bancárias, casas lotéricas e correios.

Novidades na edição de 2019
Nesta edição do exame, os lanches levados pelos candidatos serão revistados. Além disso, haverá as seguintes novidades:
  • novo sistema de inscrição;
  • inclusão opcional de foto na inscrição;
  • espaço com linhas para rascunho da redação;
  • espaço para cálculos no final do caderno de questões;
  • surdos, deficientes auditivos e surdocegos poderão indicar, na inscrição, se usam aparelho auditivo ou implante coclear.
No primeiro dia de prova, em 3 de novembro, serão aplicadas as provas de:
  • linguagens, códigos e suas tecnologias, redação e ciências humanas e suas tecnologias.
  • duração: 5h30
No segundo domingo, dia 10 de novembro, será a vez das questões de:
  • ciências da natureza e suas tecnologias e matemática e suas tecnologias.
  • duração: 5h
Os pedidos de isenção da taxa de inscrição irão do dia 1º de abril ao dia 10 do mesmo mês. Assim como em 2018, esse processo será feito antes do período de inscrições para o exame. Terão direito à gratuidade:
  • estudantes que estejam cursando o último ano do ensino médio na rede pública;
  • candidatos que tenham cursado todo o ensino médio em escola da rede pública ou como bolsista integral na rede privada, com renda per capita igual ou inferior a um salário mínimo e meio;
  • aqueles que declararem estar em situação de vulnerabilidade socioeconômica, por serem membros de família de baixa renda, e que estejam inscritos no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico).
  • Em todos esses casos listados acima, o participante deverá ter documentos que comprovem a condição declarada. Informar dados falsos pode acarretar a eliminação no exame.
Aqueles que pleitearem a isenção saberão do resultado em 17 de abril, no site do Enem. É importante lembrar que, mesmo conseguindo esse benefício, o candidato não estará inscrito automaticamente no Enem. Ele precisará, assim como os demais, fazer a inscrição regular.

Justificativa de ausência
Caso o estudante tenha conseguido a isenção em 2018 e faltado aos dois dias de prova, precisará justificar sua ausência entre as 10h do dia 1º de abril às 23h59 do dia 10 de abril, na página oficial do Enem. Ele terá de anexar documentos que comprovem a necessidade de ter faltado à prova.

Caso a justificativa seja recusada ou sequer informada, o candidato terá de pagar a taxa de inscrição em 2019.

O cartão de confirmação de inscrição será disponibilizado em outubro. Ele traz dados como: 
  • número de inscrição;
  • data/hora/local de prova;
  • atendimento especializado e ou específico
  • opção de língua estrangeira (inglês ou espanhol).
  • O candidato que necessitar de recursos de acessibilidade para fazer a prova deverá solicitá-lo entre os dias 6 e 17 de maio.
Atendimento especializado:
  • Autismo
  • Baixa visão
  • Cegueira
  • Deficiência auditiva
  • Deficiência física
  • Deficiência intelectual (mental)
  • Déficit de atenção
  • Discalculia
  • Dislexia
  • Surdez
  • Surdocegueira
  • Visão Monocular
  • Gestante
  • Idoso
  • Lactante
  • Estudante em Classe Hospitalar
  • Outra Situação Específica
O uso de nome social deverá ser solicitado entre os dias 6 e 17 de maio.
  • Pedido de isenção: 1º a 10 de abril
  • Justificativa de ausência no Enem 2018: 1º a 10 de abril
  • Resultado da solicitação de isenção: 17 de abril
  • Solicitação de recursos caso a isenção seja negada: 22 a 26 de abril
  • Pedido de atendimento especial ou de uso de nome social: 6 a 17 de maio
  • Pagamento da taxa de inscrição: 6 a 23 de maio
  • Inscrições: 6 a 17 de maio
  • Provas: 3 e 10 de novembro

Fonte: G1

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Bolsonaro não demonstra capacidade de articulação, afirma cientista político

Passados quase três meses desde sua posse, o presidente Jair Bolsonaro não mostra forças para fazer uma “aglutinação” no Congresso, agravando a tensão entre Executivo e Legislativo, avalia o cientista político Sérgio Abranches.

“Existe uma percepção de que coalizão é igual corrupção. Não é. O que está posto agora é ver como formar uma nova coalizão. Isso implica um projeto de governo bem articulado, um presidente que assuma a liderança disso e que queira formar maioria em torno de ideias que unam e não desunam”, disse.

Autor do termo “presidencialismo de coalizão” nos anos 1980, Abranches afirma que “não faz sentido” o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), ser articulador político de qualquer agenda do governo.

“Quem tem de fazer articulação é o presidente e suas lideranças, e elas não estão dando demonstração de ter capacidade para essa articulação.”

A seguir, os principais trechos da entrevista:

Como o sr. vê o cenário político?
A eleição de 2018 encerrou o primeiro ciclo do presidencialismo de coalizão, que organizou governo e oposição de 1994 a 2014. Em 2018, houve a substituição de um sistema partidário por outro, um realinhamento. Todos perderam com a eleição de 2018, com exceção do PSL.

Esse ciclo caracterizado pelo duopólio na disputa pela presidência entre PT e PSDB, que também organizava tanto governo quanto oposição, começou a dar problema em 2014, teve o auge da crise com o impeachment em 2016 e se confirmou em 2018 quando esse sistema que estava em exaustão se encerrou.

O que vemos agora são os resultados disso.

Quais as consequências disso?
Do ponto de vista de organização de governo no Congresso, uma das principais dificuldades é a pulverização. Em 2002, as cinco maiores bancadas representavam 67% do Congresso.

Em 2018, os cinco maiores partidos têm 41% das cadeiras. O maior partido é de oposição, o PT, vivendo uma crise interna, e o segundo é o PSL, um partido invertebrado, que tem dado demonstrações de que não tem capacidade de ser pivô de uma coalizão em torno da qual os outros se aglutinam.

Por que falta essa capacidade ao PSL?
Desde o início, Bolsonaro disse que não ia fazer coalizão e não fez o menor esforço para montar maioria no Congresso. Segundo, porque o partido não tem vertebração, ainda precisa se demonstrar como uma organização partidária com ideias.

Em terceiro, porque a liderança do Bolsonaro não é suficientemente forte para fazer uma aglutinação no Congresso. Nenhum dos requisitos de estabilidade de governabilidade está amparado: um presidente minoritário, um partido inorgânico, a falta de uma coalizão articulada, relações tensas entre Poderes.

Como sair do impasse?
Existe uma percepção de que coalizão é igual corrupção. Não é. O que está posto agora é ver como formar uma nova coalizão. Isso implica um projeto de governo bem articulado, um presidente que assuma a liderança disso e que queira formar maioria em torno de ideias que unam e não desunam.

A crise política tem a ver com o fato que o primeiro ciclo se esgotou e não houve nenhum esforço por parte da liderança vitoriosa de levar adiante um novo ciclo, de estabelecer novas bases para o relacionamento entre Legislativo e Executivo.

Como a prisão do ex-presidente Temer impacta esse contexto?
Ela acontece num momento de acirramento do conflito entre o Legislativo e um clima de tensão dentro do MPF, do STF e de juízes de primeira instância. Vejo que a magnitude política da prisão de Temer se torna mais um ingrediente da crise política.

Dá mais munição para os partidos, sobretudo o MDB, fazerem pressão no Congresso, para criar mais impasses e obter mais concessões do Executivo. O MDB, que hoje tem 34 eleitos, pode fazer muita pressão, exatamente por não haver nenhum partido grande e pelo PSL não ter força nem experiência.

Todo mundo perdeu poder e o próprio presidente, ao não ser capaz de exercer uma liderança unificadora e perdendo popularidade, também fica sem espaço para dar solução a essa pulverização do poder.

Os três Poderes estão dominados por um processo conflituoso que tem a ver com questões políticas fundamentais associadas a essa maneira pela qual se esgotou esse ciclo.

O que a perda de popularidade representa para o governo?
Quanto menor a popularidade, menos capacidade tem de atrair apoio no Congresso. O que atrai é popularidade, carisma. Bolsonaro foi eleito por um conjunto muito heterogêneo de eleitores.

É difícil atender expectativas tão diferentes. Até agora, não atendeu nenhuma delas, a não ser a questão das armas (facilitou a posse), que é controvertida.

Como fica, por exemplo, o projeto da reforma da Previdência?

Vai sofrer muito mais por conta da perda de popularidade. Se não surgir uma forma nova de ativar as decisões no Congresso, acho que a reforma terá muita dificuldade.

Não faz sentido o presidente da Câmara ser articulador político de qualquer agenda do governo, mesmo que seja do interesse dele. Quem tem de fazer articulação é o presidente e suas lideranças, e elas não estão dando demonstração de ter capacidade para essa articulação. Então, acredito que essa reforma está no limbo, à deriva.

Fonte: Exame.com (Com informações do jornal O Estado de S. Paulo)

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25 de março

1655 - A maior lua de Saturno, Titã, é descoberta por Christiaan Huygens.
1824 - O imperador Dom Pedro I aprova a Primeira Constituição do Brasil.
1957 - O Tratado de Roma é assinado.

Nasceram neste dia…
1764 - Jesuíno do Monte Carmelo, pintor brasileiro (m. 1819).
1897 - Jean Epstein, cineasta polonês (m. 1953).
1947 - Elton John (foto), cantor e compositor britânico.

Morreram neste dia…
1223 - D. Afonso II de Portugal (n. 1185).
1801 - Novalis, poeta alemão (n. 1772).
1918 - Claude Debussy, compositor francês (n. 1862).

Fonte: Wikipédia

Sobe para 21 o número de açudes sangrando; reservatório em Saboeiro transbordou neste domingo (24)

O açude Caldeirões, em Saboeiro, no Alto Jaguaribe, sangrou neste domingo (24). O reservatório foi a vigésima primeira represa cearense a atingir 100% do volume, entre as monitoradas pela Companhia da Gestão dos Recursos Hídricos (Cogerh). 

Angicos, no município de Coreaú, interior do Ceará, tinha sido o último açude até então a chegar ao volume máximo. O reservatório tem capacidade de 56,05 milhões de metros cúbicos, já Caldeirões tem 1,13 milhões de metros cúbicos, de acordo com a Cogerh. 

Ainda de acordo com a companhia, do total de açudes monitorados, 95 estão com capacidade inferior a 30%. 

Veja lista completa de açudes que sangraram monitorados pela Cogerh:  
  • Caldeirões, em Saboeiro (volume de 1,13 milhões m³)
  • Angicos, em Coreaú (volume de 56,05 milhões m³) 
  • São Vicente, em Santana do Acaraú (volume de 9,84 milhões m³) 
  • Quandú, em Itapipoca (volume de 3,37 milhões m³) 
  • S. Pedro Timbaúba, em Miraíma (volume de 15,768 milhões m³) 
  • Gavião, em Pacatuba (volume de 33,3 milhões m³) 
  • Itapebussu, em Maranguape (volume de 12,43 milhões m³) 
  • Acaraú Mirim, em Massapê (volume de 36,71 milhões de m³); 
  • Jenipapo, em Meruoca (volume de 3,5 milhões de m³); 
  • São José I, em Boa Viagem (volume de 7,67 milhões de m³); 
  • Diamantino II, em Marco (volume de 18,04 milhões de m³); 
  • Itaúna, em Granja (volume de 72,58 milhões de m³); 
  • Gangorra, em Granja (volume de 54,4 milhões de m³) 
  • Tucunduba, em Senador Sá (volume de 41,43 milhões de m³); 
  • Gameleira, em Itapipoca (volume de 52,64 milhões de m³); 
  • Batente, em Ocara (volume de 37 milhões de m³); 
  • Cauipe, em Caucaia (volume de 12 milhões de m³); 
  • Cocó, em Fortaleza (volume de 5,1 milhões de m³); 
  • Germinal, em Palmácia (volume de 2,107 milhões de m³); 
  • Maranguapinho, em Maranguape (volume de 9,35 milhões de m³); 
  • Tijuquinha, em Baturité (volume de 421.067 m³) 

Fonte: Diário do Nordeste

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Deputados americanos chamam Bolsonaro de líder 'com discurso de ódio, misógino e racista' e criticam recepção de Trump

Cinco parlamentares da bancada progressista americana enviaram uma carta ao secretário de Estado Mike Pompeo condenando Donald Trump por ter recebido e feito elogios ao presidente brasileiro Jair Bolsonaro. Eles tiveram o primeiro encontro oficial na semana passada, na Casa Branca, em Washington, nos Estados Unidos.

A carta ressalta que houve um aumento na violência e ameaças contra grupos minoritários desde a vitória do presidente brasileiro, citando o exemplo do deputado federal Jean Wyllys, que renunciou o cargo após ameaças de morte e pediu asilo no exterior, e do assassinato da vereadora Marielle Franco.

O grupo diz que "Bolsonaro e seus filhos parecem manter laços com as milícias assassinas no Rio de Janeiro, incluindo os responsáveis pelo assassinato da proeminente afro-brasileira, a política LGBTQ e defensora dos direitos humanos Marielle Franco, há um ano".

"Seu governo agora está apoiando uma iniciativa que deve enfraquecer ainda mais a prestação de contas em torno dos assassinatos cometidos pela polícia, que visam desproporcionalmente a juventude afro-brasileira", diz a carta.

A crítica destaca ainda que "em um momento em que o extremismo da direita está em ascensão em todo o mundo, os Estados Unidos devem defender valores universais como a tolerância e o respeito pelos direitos humanos".

Em um dos trechos, afirmam: "Em vez de lançar o tapete vermelho para Bolsonaro, os Estados Unidos devem pedir ao presidente do Brasil que respeite os direitos humanos de todos os brasileiros e que respeite os compromissos de seu país em promover proteções ambientais e direitos indígenas sob tratados internacionais”.

No documento, eles relatam também a preocupação com o chefe de Estado que "tem uma longa história de discurso de ódio homogêneo, misógino e racista, elogiou a tortura e expressou admiração pela ditadura militar do Brasil, e prometeu proteger as proteções para a Amazônia e suas comunidades indígenas".

Os parlamentares compararam Bolsonaro com o presidente das Filipinas, Rodrigo Duterte, em uma referência à política de “atirar para matar” das polícias brasileiras.

A carta é assinada pelos deputados Mark Pocan, Pramila Jayapal, Ro Khanna, Ilhan Omar e Raúl M. Grijalva.

Fonte: O Globo

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Caminhoneiros se mobilizam para nova paralisação no dia 30

O governo acompanha atentamente as primeiras movimentações de caminhoneiros no País, que ameaçavam dar início a nova paralisação. A classe entende que os principais compromissos assumidos pelo governo Michel Temer no ano passado não estão sendo cumpridos.

Os monitoramentos são feitos pelo Gabinete de Segurança Institucional (GSI), que tem por missão se antecipar aos fatos para evitar problemas para o governo. As investigações apontam que teve início uma articulação por meio de mensagens de WhatsApp, que já começam a falar em paralisações para o dia 30 de março. O governo quer evitar, a todo custo, que qualquer tipo de paralisação aconteça. Não quer, nem de longe, imaginar que pode enfrentar o mesmo problema que parou o País no ano passado.

Os primeiros dados são de que, neste momento, o movimento não tem a mesma força percebida no ano passado, mas há temor de que os caminhoneiros possam se fortalecer e cheguem ao potencial explosivo da última greve. Dentro do Palácio, o objetivo é ser mais ágil e efetivo e não deixar a situação sair de controle por ficarem titubeando sobre o assunto, como aconteceu com o ex-presidente Michel Temer, no ano passado.

Na semana passada, Wallace Landim, o Chorão, presidente das associações Abrava e BrasCoop, que representam a classe de caminhoneiros, teve reunião com o ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni. Landim também teve encontro com a diretoria da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e, na sexta-feira, 22, se reuniu com o secretário executivo do Ministério da Infraestrutura, Marcelo Sampaio.

Segundo Landim, os ministros disseram que, até a próxima semana, o próprio presidente Jair Bolsonaro deve se manifestar sobre os pedidos dos caminhoneiros. Na pauta de reivindicações da classe estão três pleitos. O primeiro pedido diz respeito ao piso mínimo da tabela de frete. Os caminhoneiros reclamam que as empresas têm descumprido o pagamento do valor mínimo e cobram uma fiscalização mais ostensiva da ANTT. A agência, segundo Landim, prometeu mais ações e declarou que já fez mais de 400 autuações contra empresas.

O segundo item da pauta é o preço do óleo diesel. Os caminhoneiros querem que o governo estabeleça algum mecanismo para que o aumento dos combustíveis, que se baseia em dólar, seja feito só uma vez por mês, e não mais diariamente. Wallace Landim afirma que não é a favor de uma paralisação no próximo dia 30, porque acredita que o governo tem buscado soluções, mas diz que “o tempo é curto” e as mudanças estão demorando. “Não acredito que deva ocorrer greve no dia 30, mas paralisações não estão descartadas. Estamos conversando.”

Por meio de nota, o Ministério de Infraestrutura declarou que, no Fórum dos Transportadores Rodoviários de Cargas realizado na sexta-feira, esteve reunido com lideranças do setor e ouviu as demandas. O governo confirmou que tratou do piso mínimo, pontos de paradas e descanso e o preço do óleo diesel.

Fonte: Estadão

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OAB-CE impede inscrição de acusados de violência contra mulher

Em tempos de incidência epidêmica dos casos de violência contra mulheres, cada ação de combate e prevenção importa, independentemente de sua magnitude. Na última segunda-feira (18), um novo passo foi dado em âmbito nacional: a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) aprovou a edição de uma súmula que impede que pessoas com histórico de agressões ou violência contra mulheres, idosos, crianças, adolescentes e pessoas com deficiência física e mental inscrevam-se na Ordem.

Inicialmente, a proposição foi apresentada com destaque para agressão contra mulheres, mas uma abertura foi feita para que todos os tipos de violência fossem abrangidos. A presidente da Comissão da Mulher Advogada (CMA) da OAB-CE, Cristiane Leitão, acompanhou a votação da edição da súmula no Conselho Federal e avalia que o projeto teve excelente receptividade. Segundo ela, a principal dificuldade será a aferição dos documentos, que deverá ser feita caso a caso.

"Para que uma pessoa ingresse na Ordem, ela precisa fazer a prova e, uma vez aprovada, ela vem pra OAB passar por um procedimento administrativo, levando as certidões negativas pra afirmar a idoneidade moral. É um caráter subjetivo, mas a gente está tendo todo esse cuidado pra fazer esse requisito", explica.

A ampliação do critério de idoneidade não será restrita, porém, aos que aspiram a ingressar na Ordem. Advogados que já são membros da entidade também serão submetidos à nova medida. "O grande problema da violência doméstica é o silêncio. É um assunto que fica velado devido à nossa sociedade machista e conservadora. Se nós somos essenciais ao exercício da Justiça, nós temos que dar o exemplo", afirma Cristiane Leitão.

Urgente
Uma vez impedido pelas restrições do critério, o candidato ou advogado membro da Ordem terá direito de resposta e ampla defesa. De acordo com a presidente da CMA no Ceará, a decisão é de caráter urgente e já foi implementada.

A partir da aprovação da súmula, a Comissão espera atingir outros objetivos, como a devida orientação da sociedade, propondo o diálogo e dando ênfase à necessidade de reação aos crimes desse tipo.

Cristiane Leitão ressalta que será coibida não somente a violência física, mas também a sexual e psicológica. "Vai ser levada em conta tanto na hora de emitir o registro de advogado, quanto para mantê-lo".

Coincidentemente ou não, outra conquista jurídica para mulheres vítimas de violência foi registrada no País em março. Aprovado no dia 13, o Projeto de Lei da Câmara (PLC) 131/2018 determina que o agressor em casos de violência doméstica e familiar será obrigado a pagar todos os custos relacionados aos serviços de saúde prestados pelo Sistema Único de Saúde (SUS), bem como aos dispositivos de segurança usados no monitoramento das vítimas.

A proposta foi encaminhada com urgência para o Plenário do Senado. Conforme o projeto, o agressor é proibido de utilizar o patrimônio da vítima ou de seus dependentes para efetuar o pagamento.

Aplicativo
Já no âmbito de mobilidade e transporte urbano, o combate à violência contra mulheres motivou o registro de 141 ocorrências de assédio através do botão virtual "Nina", no aplicativo Meu Ônibus Fortaleza.

Do total, 20,4% dos casos foram relativos a contato físico inapropriado, e 18,7% a assediadores tocando-se na frente das vítimas. Desde o lançamento do recurso, ocorrido em 7 de março deste ano, nove ocorrências foram apuradas e finalizadas.

"Para que os casos possam ser investigados, é preciso que a usuária conclua a denúncia. Tem duas etapas no aplicativo. Uma é a de registrar, que gera dados, e a outra é de concluir a denúncia. Por isso, é importante ela fazer o cadastro com login e senha", detalha a planejadora urbana Mariana Gomes, arquiteta da Prefeitura de Fortaleza.

As denúncias também podem ser efetuadas pelo site ninamobile.Org. Após fazer uso das ferramentas online, as mulheres ainda precisam ir até uma delegacia para registrar o boletim de ocorrência. A ferramenta permite a gravação de vídeos de ocorrências de assédio sexual no transporte público, que podem ser utilizados como evidência pela Polícia Civil. A ideia é estimular a denúncia e inibir os crimes.

Fonte: Diário do Nordeste

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24 de março

1882 - Robert Koch anuncia o descobrimento da bactéria responsável pela tuberculose, a Mycobacterium tuberculosis.
1976 - As Forças Armadas da Argentina realizam um golpe de Estado e depõem a presidente Isabelita Perón, iniciando o Processo de Reorganização Nacional.
1999 - Guerra do Kosovo: a OTAN inicia o bombardeio aéreo sobre a Iugoslávia.

Nasceram neste dia…
1762 - Marcos Portugal, compositor e músico português (m. 1830).
1874 - Harry Houdini, ilusionista húngaro (m. 1926).
1930 - Steve McQueen (foto), ator estadunidense (m. 1980).

Morreram neste dia…
1603 - Elizabeth I de Inglaterra (n. 1533).
1971 - Arne Jacobsen, arquiteto e desenhista industrial dinamarquês (n. 1902).
1980 - Óscar Romero, bispo salvadorenho (n. 1917).

Fonte: Wikipédia

Sem reforma da Previdência, Bolsonaro não termina mandato

Em menos de três meses de governo, às vezes parece que estamos falando de um mandato que está terminando. A impressão de “pato manco” começa a se espalhar pelo governo Bolsonaro rapidamente e a primeira vítima poderá ser a reforma da Previdência.

Em coluna anterior, enfatizamos a justiça social por trás da reforma, da qual se esperava que houvesse a mesma visão quando viesse a reforma dos militares. Entretanto, o banho de água fria se instalou quando se viu que as perdas relativas dos militares seriam muito menores do que dos servidores públicos civis e do setor privado. Por estarem entranhados no poder e com um presidente de origem militar a sensação de manutenção de privilégios era tudo o que a turma do contra queria para barrar a reforma. Esse primeiro erro estratégico será cobrado caro nas próximas semanas.

Na sequência, os atritos entre o Legislativo e o Executivo aumentaram, com a clareza cada vez maior de que não há articulação política para a reforma da previdência. A declaração de Bolsonaro de que preferia não aprovar essa reforma, mas que precisa ser feita não ajuda na frente de batalha. O Congresso não parece querer ficar com o ônus de uma reforma que o presidente insiste em não abraçar como deveria.

As divergências entre Rodrigo Maia e Sergio Moro e a prisão do ex-presidente Temer dão mais pimenta para um molho que já estava intragável. Resta saber agora se há chance dessa reforma passar.

Os mercados já começaram a incorporar nos preços o risco de não aprovação da reforma. Depois de bater nos 100 mil pontos, o destino da bolsa por algumas semanas deverá ser novas baixas, da mesma forma que o câmbio caminha célere para R$/US$ 4,0. Mas isso talvez não seja suficiente para acordar o governo. Os mercados poderão ter que reagir mais negativamente para pressioná-lo a mudar a rota e se empenhar mais pela reforma. Parece tom de ameaça dos mercados quando se fala isso, mas é apenas a incorporação do que significará à frente a não aprovação da mesma. O risco que pode ficar crescente é que na instabilidade dos mercados a desarticulação política aumente. Há chance de abandono precoce do barco de um governo que insiste em não negociar e cada vez mais com menos liderança.

A morte precoce do governo Bolsonaro pela não aprovação da reforma detonará a volta da recessão em cima de uma economia que ainda se encontra muito fraca. O PIB caiu 11% entre dezembro de 2013 e dezembro de 2016 e até agora recuperou apenas 4,5%. As recuperações judiciais voltaram a aumentar ano passado e, para piorar a situação, o cenário internacional tem dado mostras de piora a cada mês, aumentando ainda mais o risco de depreciação mais forte da taxa de câmbio.

No caso de um cenário de crise econômica será difícil qualquer tipo de Plano B. Certamente o Pacto Federativo do Ministro Paulo Guedes não é uma alternativa e nem passaria em situação de tamanha crise. O problema será de difícil solução pois o grupo político que gerou a crise não terá espaço para pensar em Plano B depois de desperdiçar o Plano A. Isso também inviabilizaria a continuidade das concessões e privatizações, reforma tributária e qualquer outro tipo de acordo com o Congresso. A pura inviabilização de qualquer avanço traria novamente o descontentamento da população com a recessão (aliás, em cima de um governo que já está começando a ficar impopular). Bolsonaro, nesse sentido, não seria diferente de Dilma, sendo que o descaso com a política é o que une os dois presidentes.

A sequência da crise política com nova crise econômica seria devastadora para o governo. Haveria a opção desgastante de buscar novo impeachment, o que seria facilitado pela recessão, mas com a demora do processo piorando ainda mais o quadro econômico. Golpe parece algo distante, especialmente porque seria de todo interesse do governo trabalhar pelo vice-presidente Mourão, que mostrou evolução impressionante e discernimento para entender o papel que lhe cabe no Planalto. Numa tentativa de golpe, os militares ficariam com Bolsonaro ou Mourão? Creio que o desgaste que a cúpula militar já sofre com Bolsonaro faria a opção Mourão ser facilmente aceita.

Há também a solução Jânio Quadros. Descontente com o Congresso que não lhe atendia e acreditando que voltaria nos braços do povo, Jânio renunciou com sete meses de governo e virou personagem de triste memória. Seria a solução menos traumática talvez, mas com os filhos do presidente sendo a voz provavelmente contra tal decisão.

Parece loucura escrevermos sobre esses cenários com três meses de governo, mas é o que tende a acontecer se o Executivo não acordar para a dura realidade de se empenhar mais para que a reforma seja aprovada. Quero crer que o governo tenha plena consciência disso e comece a se articular para aprovar a reforma.

Por: Sérgio Vale, mestre em economia pela USP e pela Universidade de Wisconsin, é economista-chefe da consultoria MB Associados

Fonte: Exame.com

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Governo Bolsonaro é um "deserto de ideias" e não tem projeto para o país, diz Maia

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse ao jornal O Estado de S. Paulo que o governo não tem projeto para o País além da reforma da Previdência. Um dia após ameaçar deixar a articulação política para a aprovação das mudanças na aposentadoria, por causa dos ataques recebidos nas redes sociais pelo vereador Carlos Bolsonaro (PSC-RJ), Maia calibrou o discurso e assegurou a continuidade do trabalho. Fez, porém, várias críticas e advertiu que o presidente precisa deixar o Twitter de lado, além da "disputa do mal contra o bem", e se empenhar para melhorar a vida da população.

"O governo é um deserto de ideias", declarou Maia.

"Se tem propostas, eu não as conheço. Qual é o projeto do governo Bolsonaro fora a Previdência? Não se sabe". Na avaliação do presidente da Câmara, o ministro da Economia, Paulo Guedes, é "uma ilha" dentro do Executivo.

Por que o sr. decidiu abandonar a articulação da reforma da Previdência?
Apenas entendo que o governo eleito não pode terceirizar sua responsabilidade. O presidente precisa assumir a liderança, ser mais proativo. O discurso dele é: sou contra a reforma, mas fui obrigado a mandá-la ou o Brasil quebra. Ele dá sinalização de insegurança ao Parlamento. Ele tem que assumir o discurso que faz o ministro Paulo Guedes. Hoje, o governo não tem base. Não sou eu que vou organizar a base. O presidente da Câmara sozinho, em uma matéria como a reforma da Previdência, não tem capacidade de conseguir 308 votos.

Mas o senhor continua à frente da articulação?
Dentro do meu quadrado, sim. Agora, acho que quanto mais eles tentam trazer para mim a responsabilidade do governo, mais está piorando a relação do governo com o Parlamento. O governo precisa vir a público de forma mais objetiva, com mais clareza, com mais energia na votação da reforma.

O que o presidente Bolsonaro precisa fazer?
Ele precisa construir um diálogo com o Parlamento, com os líderes, com os partidos. Não pode ficar a informação de que o meu diálogo é pelo toma lá, dá cá. A gente tem que parar com essa conversa. Como o presidente vê a política? O que é a nova política para ele? Ele precisa colocar em prática a nova política. Tanto é verdade que ele não colocou que tem (apenas) 50 deputados na base. Faço o alerta: se o governo não organizar sua base, se não construir o diálogo com os deputados, vai ser muito difícil aprovar a reforma da Previdência. O ciclo dos últimos 30 anos acabou e agora se abre um novo ciclo. Ele precisa saber o que colocar no lugar. O Executivo precisa ser um ator ativo nesse processo político.

E não está sendo?
De forma nenhuma. Ele está transferindo para a presidência da Câmara e do Senado uma responsabilidade que é dele. Então, ele fica só com o bônus e eu fico com o ônus de ganhar ou perder. Se ganhar, ganhei com eles. Se perder, perdi sozinho. Isso, para a reforma da Previdência, é muito grave. Não é uma votação qualquer, para você falar "leva que o filho é teu". Não é assim. É uma matéria será um divisor de águas inclusive para o governo Bolsonaro. Então, ele precisa assumir protagonismo. Foi isso o que eu falei. Não vou deixar de defender as coisas sobre as quais tenho convicção porque brigo com A, B ou C. Meu papel institucional não é usar a presidência da Câmara para ameaçar o governo.

Mas o senhor ficou bastante contrariado com os ataques da rede bolsonarista na internet...
Não é que eu fiquei incomodado. O que acontece é que o Brasil viveu sua maior recessão no governo Dilma, melhorou um pouco no último governo, só que a vida das pessoas continua indo muito mal. Então, na hora em que a gente está trabalhando uma matéria tão importante como a Previdência, e a rede próxima ao presidente é instrumento de ataque a pessoas que estão ajudando nessa reforma, eu posso chegar à conclusão de que, por trás disso, está a vontade do governo de não votar a Previdência. Não fui só eu que fui criticado. Todo mundo que de alguma forma fez alguma crítica ao governo recebe os maiores "elogios" da rede dos Bolsonaro. Isso é ruim porque você não respeitar e não receber com reflexão uma crítica não é um sinal de espírito democrático correto.

O posicionamento do vereador Carlos Bolsonaro nas redes sociais atrapalha o governo?
O Brasil precisa sair do Twitter e ir para a vida real. Ninguém consegue emprego, vaga na escola, creche, hospital por causa do Twitter. Precisamos que o País volte a ter projeto. Qual é o projeto do governo Bolsonaro, fora a Previdência? Fora o projeto do ministro (Sérgio) Moro? Não se sabe. Qual é o projeto de um partido de direita para acabar com a extrema pobreza? Criticaram tanto o Bolsa Família e não propuseram nada até agora no lugar. Criticaram tanto a evasão escolar de jovens e agora a gente não sabe o que o governo pensa para os jovens e para as crianças de zero a três anos. O governo é um deserto de ideias.

O senhor está dizendo que o governo não tem proposta?
Se tem propostas, eu não as conheço.

Há uma nova versão do 'nós contra eles'?
Eles construíram nos últimos anos o 'nós contra eles'. Nós, liberais, contra os comunistas. O discurso de Bolsonaro foi esse. Para eles, essa disputa do mal contra o bem, do sim contra o não, do quente contra o frio é o que alimenta a relação com parte da sociedade. Só que agora eles venceram as eleições. E, em um país democrático, não é essa ruptura proposta que vai resolver o problema. O Brasil não ganha nada trabalhando nos extremos.

Temos um desgoverno?
As pessoas precisam da reforma da Previdência e, também, que o governo volte a funcionar. Nós temos uma ilha de governo com o Paulo Guedes. Tirando ali, você tem pouca coisa. Ou pouca coisa pública. Nós sabemos onde estão os problemas. Um governo de direita deveria estar fazendo não apenas o enfrentamento nas redes sociais sobre se o comunismo acabou ou não, mas deveria dizer: "No lugar do Minha Casa, Minha Vida, para habitação popular nós estamos pensando isso; para saneamento, nós estamos pensando aquilo".

O presidente minimizou a crise dizendo que vai conversar com o sr e que tudo é como uma briga no namoro. O que achou?
Se o presidente não falar comigo até o fim do mandato, não tem problema. Sou a favor da reforma da Previdência. O problema é que ele precisa conseguir várias namoradas no Congresso, são os outros 307 votos que ele precisa conseguir. Ele pode me deixar para o fim da fila.

E por que o senhor entrou em um embate com o ministro da Justiça, Sérgio Moro, por causa do pacote anticrime?
Certamente, conheço a Câmara muito melhor do que o ministro Moro. E sei como eu posso ajudar o projeto sem atrapalhar a Previdência. O que me incomodou? O ministro passou da fronteira. Até acho que em uma palavra ou outra me excedi, mas, na média, coloquei a posição da Câmara. O governo quer fazer a nova política. Nós queremos participar da nova política.

A prisão do ex-presidente Michel Temer e do ex-ministro Moreira Franco serviu para tumultuar esse ambiente político?
Eu não acho. As instituições precisam funcionar. Uns gostam da decisão, outros não. Mas ela precisa ser respeitada e aquele que se sentir prejudicado por uma decisão da Justiça tem o poder de recorrer.

Fonte: UOL ( Com informações do jornal O Estado de S. Paulo)

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Sem moral, ministro da Educação de Bolsonaro não pode nomear mais ninguém

O ministro da Educação, Ricardo Vélez Rodríguez, foi desautorizado a nomear integrantes da sua própria equipe. A ordem partiu do Palácio do Planalto, depois de o professor colombiano divulgar dois nomes para a secretaria executiva da pasta, em seguida vetados pelo presidente Jair Bolsonaro.

Desgastado, Vélez tenta se manter no cargo, mas é intensa a movimentação para que um substituto seja encontrado. Enquanto avalia a situação, Bolsonaro decidiu assumir a condução para o desfecho da crise do MEC.

Um exemplo da falta de respaldo de Vélez foi a tentativa frustrada de nomear a pastora Iolene Lima como secretária executiva. Ela foi desconvidada para o posto nesta sexta-feira, 22, após sua indicação ter sido vinculada à primeira-dama, Michelle Bolsonaro. As duas frequentam a mesma igreja.

Antes da viagem para os Estados Unidos, Bolsonaro teve uma conversa dura com Vélez e informou que, por enquanto, ele permaneceria à frente da pasta. Desde que as primeiras polêmicas vieram à tona e que os sinais de enfraquecimento ficaram evidentes, militares iniciaram um movimento para tentar encontrar um substituto. Em outra frente, o ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, também saiu em busca de um nome para ocupar o posto de Vélez.

No entanto, ao desembarcar dos EUA, na quarta-feira, Bolsonaro avisou que não tomará nenhuma medida de forma apressada. O presidente descartou uma estratégia proposta por Onyx, de pedir indicação ao presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP).

O ministro da Casa Civil considerava que a estratégia seria importante para estreitar o apoio com senadores. Bolsonaro, no entanto, considera o momento ideal, para agradar, de uma vez só, às bancadas evangélica e católica, que já mostraram descontentamento com a falta de interlocução com o governo. Ele julgou ainda que a medida poderia fortalecer mais do que o necessário o presidente do Senado, o que tenta evitar.

Um dos nomes cotados para ocupar o posto de Vélez é o senador Izalci Lucas (PSDB-DF). Ele tem o apoio das bancadas católica e evangélica, o sinal verde de Davi Alcolumbre e a simpatia da deputada Bia Kicis (PSL-DF). Relator do projeto Escola sem Partido, o senador se considera um bom nome para o posto, mas nega que esteja trabalhando pela indicação.

Stavros Xanthopoylos, consultor de educação de Bolsonaro no período da campanha, também voltou a ser cotado para substituir Vélez. Ele é tolerado pelo grupo de militares, conta com o aval do ministro da Economia, Paulo Guedes, e já trabalha pela candidatura. Xanthopoyolos chegou a ter seu nome cogitado para ocupar o MEC na transição, mas foi descartado.

Na ala militar, a carta de opções é mais extensa. Entre os nomes, um dos mais cotados é Carlos Alberto Decotelli, presidente da Fundo Nacional Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE).

Outros cotados são o ex-reitor da Universidade de Brasília (UnB) Ivan Camargo e o cientista político Antonio Flávio Testa, também da UnB e participante do grupo transição.

Estratégias. O Estado apurou que há duas estratégias em curso para tentar reduzir a crise no MEC e aplacar as disputas internas dentro da pasta. Além da possibilidade de se encontrar um sucessor para Vélez, há também a alternativa de manter o ministro no cargo e colocar um nome forte como número dois da pasta. Nesse caso, Vélez teria uma atuação mais limitada.

Militares e o grupo político não descartam a possibilidade de que o segundo modelo prevaleça. Nesse sentido, iniciaram conversas para encontrar um nome em comum. Trabalham, ainda, para a possibilidade de políticos encaminharem o nome do ministro, enquanto militares, o do secretário executivo.

O presidente em exercício, Hamilton Mourão, reconheceu nesta sexta que o MEC precisa de um “freio de arrumação”. “O presidente já conversou com o ministro e vai ser organizado isso nos próximos dias”, disse.

Fonte: Estadão

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Evangélica anunciada como número 2 do MEC é demitida antes de assumir

A educadora evangélica Iolene Lima, que havia sido anunciada como a nova número 2 do Ministério da Educação (MEC) na semana passada, foi demitida nesta sexta-feira. Ela foi comunicada pelo ministro Ricardo Vélez Rodríguez de que não fazia mais parte da equipe. Iolene, antes de ser chamada para o cargo de secretária executiva, era diretora de formação da pasta. Ela também não voltará para essa função.

O nome dela não teria agradado o governo, que não permitiu sequer que ela fosse nomeada, mesmo depois de anunciada pelo ministro. Segundo fontes, o Planalto estaria buscando um nome forte para número 2 do MEC para tentar manter Vélez no cargo. Há mais de uma semana fala-se numa provável demissão do ministro, muito enfraquecido depois de disputas internas e medidas polêmicas.

Apesar de evangélica, Iolene não tinha o apoio da bancada evangélica no Congresso. No entanto, o deputado federal Marco Feliciano (Podemos) declarou que não era preciso demiti-la. “Ajudou a fragilizar ainda mais o Vélez. Ele é de uma inabilidade grotesca. Para que demitir a coitada? Não bastou a exposição? Por que não deixou ela quieta na diretoria?”, disse ao Estado. “Um ministro que não consegue nomear seu secretário executivo? Demonstra ser fraco demais. Tem seus dias contados, e eu queria estar errado sobre isso.”

Ela foi indicada para o MEC por Luiz Antonio Tozi, ex-secretário executivo, também demitido. Os dois são da mesma cidade. Antes dela, Vélez chegou a anunciar para o cargo Rubens Barreto da Silva, que também não assumiu.

Em mensagem aos amigos nesta sexta-feira de madrugada ela afirmou que depois “de cinco anos à frente da direção do colégio que ajudei a fundar, deixei meu emprego a fim de aceitar um convite para, junto com outros profissionais, servir ao meu país, colaborando para um ideal que acredito: um Brasil melhor por meio da educação.”

Em seguida, Iolene diz que mesmo com “um quadro bastante confuso na pasta”, aceitou a nova função dentro do ministério. “No entanto, hoje, após uma semana de espera, recebi a informação que não faço mais parte do grupo do MEC. Não sei o que dizer, mas confio que Deus me guardará e guiará!”

Ela completa a mensagem desejando “o melhor” para “o governo do nosso Presidente Bolsonaro e ao Ministro Ricardo Vélez” E finaliza: “Que Deus abençoe nossa nação!”

Em um vídeo de 2013, durante entrevista a um canal de TV evangélico, Iolene diz que o “primeiro matemático e geógrafo foi Deus” e que “as crianças começam a ter contato com essas matérias no primeiro livro da Bíblia Sagrada, o Gênesis”. Ela também defendeu organizar o currículo escolar “a partir das escrituras”.

Iolene dirigia o Colégio Inspire, em São José dos Campos, mantido pela Igreja da Cidade. Em seu site diz que “apresenta todos os conteúdos curriculares dentro da cosmovisão bíblica”. É uma escola batista evangélica que tem entre os objetivos a “formação integral do ser humano”  para cumprir “os propósitos de Deus no mundo”.

Fonte: Estadão

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Prefeito Zé Ailton inaugura cobertura da quadra do Gesso neste sábado (23), em Crato

A Prefeitura do Crato, por meio da Secretaria de Infraestrutura (SEINFRA), inaugura neste sábado, 23 de março, a coberta da quadra localizada na Comunidade do Gesso. A primeira fase se configurou com a construção da quadra com alambrado e piso, e a segunda etapa se refere a coberta da mesma e a iluminação.

Com uma estrutura de 770 metros quadrados, a quadra do Gesso se propõe a ser um equipamento de inclusão social, incentivo ao esporte, a educação e a interação de uma forma geral. 

“Na quadra, a comunidade do Gesso poderá organizar eventos artísticos, educacionais, esportivos, entre outros. A população do bairro tem o ambiente como local de integração intercomunitária e isso é extremamente positivo para o bairro como um todo”, ressaltou o gestor da SEINFRA, José Muniz. 

A construção de equipamentos como esse representa mais do que um espaço físico, pois é considerado de fundamental importância para o desenvolvimento integral de crianças e dos jovens, possibilitando o desenvolvimento de potencialidades e das habilidades motoras, cognitivas e afetivas. 

A quadra se fez necessária não apenas para fins esportivos, mas como ferramenta pedagógica, possibilitando a inclusão da comunidade no aspecto artístico cultural.

Assessoria de Comunicação/PMC

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Justiça condena URCA a contratar profissional em libras

O Juízo da 1ª Vara Cível da Comarca de Juazeiro do Norte condenou, no dia 21/03, a Fundação Universidade Regional do Cariri (URCA) a contratar um profissional intérprete para assistir um aluno com deficiência auditiva. A decisão monocrática decorreu de uma Ação Civil Pública de cumprimento de obrigação de fazer interposta pelo Ministério Público do Estado do Ceará (MPCE), através do promotor de Justiça responsável pelas atribuições extrajudiciais de proteção a pessoa com deficiência em Juazeiro do Norte, José Carlos Félix da Silva. Na correlata sentença, o magistrado ainda estabeleceu um prazo de 30 dias para cumprimento da determinação judicial.

Segundo restou apurado nos autos do procedimento extrajudicial instaurado para investigar os fatos, originados a partir de um termo de declarações, segundo o aluno requereu junto a Pró-Reitoria de Ensino e Graduação (PROGRAD) da URCA, a disponibilização de um profissional “intérprete” em virtude da necessidade de ter ao seu alcance todos os recursos necessários para que pudesse gozar dos direitos de um discente daquela Instituição. Sem a devida assistência educacional, o aprendizado daquele aluno ficava prejudicado, não obstante tenha recebido o silêncio como resposta.

Após a recalcitrância da Universidade em solucionar o problema na esfera extrajudicial, não restou alternativa ao representante do MPCE senão acionar o Poder Judiciário. Segundo o promotor de Justiça, “o aluno conseguiu com muitos esforços ser aprovado no difícil e concorrido vestibular da URCA, efetuou sua matrícula, e por descaso da Universidade em não disponibilizar um profissional em Língua Brasileira de Sinais para acompanhá-lo durante as aulas, estar a impedir seu efetivo acesso à educação. Não bastasse sua limitação pela deficiência, é frustrante e depressivo o quadro psicológico sentido e vivido pelo substituído em face da omissão da Instituição”, observou, ao acrescentar que o aluno encontra-se em grave situação de risco educacional, de profissionalização, inclusão social e de futura inserção no mercado de trabalho.

A URCA, nos autos da ACP, alegou em sua contestação que por diversas ocasiões tentou mais foi frustrada na pretensão de contratar profissional habilitado, o que se deu em virtude da escassez deles no mercado local. “Por esta razão, em face da impossibilidade fática de conseguir profissional com a necessária habilitação, e exclusivamente por este motivo, não foi possível atender à reconhecida necessidade do aluno” afirmou o coordenador jurídico da Universidade.

No entanto, na decisão judicial, o juiz determinou a instituição de ensino superior que disponibilize profissional intérprete para assistir o aluno com deficiência auditiva nas aulas do curso de licenciatura de ciências matemáticas, inclusive acompanhando o aluno em eventuais aulas extraclasse. Ademais, para o cumprimento da medida, não necessariamente a IES terá a necessidade de realizar concurso, podendo se valer de servidores efetivos qualificados em libras para atender à situação.

“A educação tem sua relevância positivada na Constituição da República. E, com vistas ao pleno exercício da cidadania, prevê como seu instrumento fundamental, a universalização da educação. De fato, a instituição educativa, a serviço do bem-estar social, complementa, ao lado da família, o desenvolvimento pessoal, social e econômico das pessoas e contribui decisivamente para a melhoria de vida de cada cidadão, mormente quando estamos a falar de uma pessoa com deficiência”, concluiu o promotor de Justiça.

Assessoria de Imprensa/MPCE

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Bolsonaro derrete. Ele é o presidente com a pior avaliação da história do Brasil

Quando Gustavo Bebianno foi demitido da Secretaria Geral da Presidência com apenas 48 dias do governo de Jair Bolsonaro, criou-se a primeira grande crise no novo governo. Ele deixou o cargo depois de ter sido chamado de “mentiroso” por Carlos Bolsonaro, o filho do meio do presidente. Por essa e por outras, uma pesquisa divulgada na quarta-feira 20 pelo Instituto Ibope mostra que Bolsonaro segue correndo atrás de recordes negativos. O levantamento do Ibope aponta Bolsonaro como o presidente com a pior popularidade nos primeiros três meses de governo. Com um indicativo ainda mais preocupante: a popularidade só despenca.

E esse derretimento se deve justamente à impressionante capacidade que o novo governo tem de produzir suas próprias trapalhadas. A que envolveu Bebianno é um exemplo evidente. Em três meses de governo, o brasileiro viu o partido de Bolsonaro envolver-se em uma enxurrada de denúncias de uso de laranjas na campanha. Algumas delas tendo como protagonista o próprio filho do presidente, o senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ). O próprio presidente também constrangeu o país ao divulgar, em pleno carnaval, um vídeo pornográfico no seu perfil nas redes sociais. Gerando uma crise atrás da outra, ele foi perdendo apoio popular.

Perda de apoio
A pesquisa do Ibope mostra que a popularidade de Bolsonaro é uma preocupante linha descendente. Em janeiro, 49% dos brasileiros consideravam seu governo ótimo ou bom. Em fevereiro, a queda já tinha sido de dez pontos percentuais: eram 39%. Agora, são apenas 34% os que o consideram bom ou ótimo. A mesma linha descendente se aplica ao grau de confiança no próprio presidente: era de 62% em janeiro; despencou para 55% em fevereiro; e agora já é menos da metade o percentual de brasileiros que confiam em Bolsonaro, 49%. E hoje desconfiam de Bolsonaro 44% dos brasileiros. Eram 30% em janeiro, 38% em fevereiro.

Em função disso, até a credibilidade do governo também ficou abalada. A agenda de reformas que Bolsonaro tenta aprovar no Congresso patina de forma preocupante. Como a popularidade do presidente só diminui, a tendência do Congresso em emprestar apoio a reformas que são polêmicas e podem provocar desgaste só diminui. “Por mais que seja necessária, a reforma da Previdência não é exatamente uma pauta popular”, avalia Murilo Hidalgo, do Instituto Paraná Pesquisas.

Comparados a todos os demais presidentes eleitos após três meses do primeiro mandato, os números de Bolsonaro mostram ainda mais como sua situação é preocupante. Em março de 1995, Fernando Henrique Cardoso tinha 41% de avaliação ótima ou boa. Em março de 2003, o percentual de Lula era de 51%. Em março de 2011, Dilma Rousseff tinha 56%. Bolsonaro tem somente 34%.

A diretora do Ibope, Márcia Cavallari, que realizou a pesquisa, reforça a impressão de que a tendência é de que os percentuais de popularidade de Bolsonaro venham a piorar ainda mais. “A curva é perigosa”, disse ela. Para Márcia, o processo de eleição do presidente provocou um grau muito alto de expectativa de mudança na sociedade. “Como as coisas não mudam rapidamente, há um sentimento de frustração”.

Certamente nada ajuda Bolsonaro quando ele pergunta a seus seguidores o que é “golden shower”. Ou o guru do presidente, Olavo de Carvalho, chama o vice-presidente Hamilton Mourão de “idiota”. O governo Bolsonaro vem morrendo pela boca.


Fonte: Istoé

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Bebê é enterrada viva pela mãe e acaba devorada por porcos em cidade do Ceará

Uma recém-nascida foi atacada por animais após ser enterrada pela mãe em uma cova rasa logo após o nascimento. A criança foi encontrada sem vida por um tio. O caso aconteceu na quarta-feira (20), na zona rural do município de Camocim, a 347 quilômetros de Fortaleza.

A mãe, Raimunda Nonata Laurindo da Silveira (24), foi presa em flagrante e conduzida para a Delegacia Municipal de Jijoca de Jericoacoara.

Segundo a Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS), a mulher manteve a gravidez em segredo por nove meses. Na quarta-feira, decidiu ingerir um chá com propriedades abortivas e começou a sentir contrações. Raimunda foi até um terreno afastado da residência, na localidade de Buriti, onde entrou em trabalho de parto.

Quando a criança nasceu, a mãe teria enterrado o bebê e retornado à residência. Após tomar banho, um irmão percebeu que Raimunda estava sangrando e a questionou. Ela voltou ao banheiro sem dar detalhes. Em seguida, foi para a casa da irmã mais velha.

O irmão, que já suspeitava da gravidez, foi até o terreno nos fundos da casa, onde encontrou o corpo da criança, que foi parcialmente devorado por porcos. Ele mesmo recolheu o corpo e informou aos demais parentes. Quando Raimunda retornou à casa, foi mantida no local até a chegada dos policiais.

Causa da morte
Em depoimento na Delegacia de Jijoca, a suspeita disse que tomou a substância para abortar, mas a criança nasceu com vida e chorou. Ainda assim, ela deixou o bebê no local. A causa da morte, que pode ter sido provocada pelas lesões dos animais ou também por asfixia, só poderá ser constatada após exames na Perícia Forense.

Questionada sobre o motivo do crime, Raimunda afirmou que fez isso porque era solteira, teve dois filhos antes, tendo um deles sido dado para adoção, e temia a reação da família ao saber que ela estava novamente grávida.

De acordo com a SSPDS, a autuação por infanticídio ocorre quando a mãe age sob um abalo psíquico em razão do estado puerperal. No entanto, a mulher confessou que agiu de forma premeditada. Por isso, ela foi autuada em flagrante por homicídio.

O caso agora será transferido para a Delegacia Regional de Camocim, que dará continuidade ao andamento do inquérito policial.

Fonte: Tribuna do Ceará

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Limpe bem o pênis: má higiene é causa de câncer e órgão pode ser amputado

Prevenir é o melhor remédio. A recomendação é batida, mas nem sempre seguida, especialmente por pessoas do sexo masculino. Segundo o Centro de Referência da Saúde do Homem de São Paulo, 60% dos homens só procuram um médico quando têm uma doença em estágio avançado --um reflexo da baixa preocupação em fazer exames preventivos.

E se a recomendação para se cuidar é deixada de lado até para evitar problemas comuns, como diabetes ou AVC (acidentes vascular cerebral), imagine quando se trata de doenças menos conhecidas: o câncer de pênis, por exemplo --que em casos graves pode até exigir a amputação do órgão sexual! Mas se a questão é proteger o "passarinho", acredito que você não vai poupar cuidados, certo? Então, entenda melhor a doença.

Quais as causas?
A doença não figura os tipos de câncer mais comuns entre os homens. Segundo o Inca (Instituto Nacional do Câncer), ocorrem cerca de seis mil novos casos de câncer de pênis por ano no Brasil. E em casos mais graves é possível até perder

O HPV (papilomavírus humano) é o principal responsável pelo problema. "O vírus tem 150 variações que podem provocar lesões benignas ou malignas, e os tipos 16 e 18 são os com maior associação ao câncer de pênis", diz Newton Sérgio de Carvalho, médico e professor de ginecologia da UFPR (Universidade Federal do Paraná).

Outros fatores relacionados com a doença são a má higiene íntima, o tabagismo e o estreitamento do prepúcio --que tende a ocorrer em homens que não se submeteram à circuncisão, remoção da pele que reveste a glande (cabeça do pênis).

Quais são os sintomas?
O sinal mais comum do câncer de pênis é uma ferida persistente na glande, no prepúcio ou no corpo do órgão. A lesão pode vir acompanhada de uma secreção branca. Já a presença de linfonodos inguinais (ínguas na virilha), pode significar a progressão do problema e indicar que o câncer já se espalhou.

Como prevenir
Como muitas vezes o câncer é causado pelo HPV, a principal dica é se vacinar. Segundo o Ministério da Saúde, a imunização trata-se da forma mais eficaz forma de se proteger contra o vírus. Ela é distribuída gratuitamente pelo SUS (Sistema Único de Saúde) para meninos de 11 a 14 anos, meninas de 9 a 14 anos, portadores de HIV e pessoas com idade entre 9 a 26 anos que receberam transplante. Adultos que estão fora dessas faixas podem se vacinar na rede privada, caso o urologista recomende.

O uso de preservativo nas relações sexuais e uma boa higienização do pênis também são essenciais. A dica é caprichar na hora do banho, passando bastante água e sabão --se você tiver o prepúcio, não se esquece de puxá-lo e lavar bem toda a parte que fica "escondida" e a glande.

"Em algumas situações, a circuncisão é indicada para evitar problemas. Não fumar também ajuda, já que o tabagismo aumenta o risco de câncer de pênis, assim como de outras inúmeras doenças", alerta Raphael Brandão, chefe do núcleo de oncologia dos hospitais Samaritano e Paulistano.

Como é o tratamento?
Confirmado o diagnóstico, o tratamento indicado varia de acordo com a extensão do tumor e do grau de acometimento de linfonodos inguinais. "A escolha do procedimento adequado sempre deve ter em vista a preservação do órgão, mantendo a função sexual e a qualidade de vida do paciente. Sendo assim, a cirurgia é opção mais frequente e seu objetivo é ressecar toda a lesão e manter um comprimento do pênis que o torne funcional", afirma Cristovão Machado Barbosa Neto, urologista do Grupo São Cristóvão Saúde.

A radioterapia pode ser realizada em homens que não podem fazer a cirurgia devido a outros problemas de saúde. Já a quimioterapia (isolada ou associada à radioterapia) é usada em tumores de pênis avançados para fazer um controle local da doença ou para diminuir o tamanho do tumor de modo que possa ser removido mais facilmente com a cirurgia.

Vale ressaltar ainda que em casos extremos, pode ser necessária a amputação do membro. Nesta situação, todo o pênis é retirado e cria-se um novo orifício para a saída da urina, que se chama uretrostomia perineal. A vontade de ir ao banheiro ainda pode ser controlada, mas o homem só vai fazer xixi sentado.

Fonte: Viva Bem/UOL

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