Reforma proposta por Bolsonaro muda leis sem relação com Previdência, corta PIS e remédios do SUS

Um acordo de última hora retirou quatro pontos polêmicos da reforma da Previdência ainda na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça). Mas por que esses pontos causaram problemas? E nem todos os itens controversos, que não têm relação com a Previdência, foram retirados.

A reforma apresentada pelo governo Bolsonaro muda até questões que não impactam diretamente no rombo previdenciário, como fim do direito ao FGTS e à multa de 40% para aposentados. Isso foi retirado no acordo, mas outros pontos continuam, como redução no número de pessoas que recebem o abono salarial do PIS e até restrição da distribuição grátis de remédios caros por decisão judicial, se não houver verba. Analistas criticam a inclusão de temas fora da pauta da Previdência.

Entenda os pontos que foram tirados e outros

O acordo anunciado na terça-feira retirou os seguintes pontos da reforma:
  • Fim do FGTS para aposentados que trabalham
  • Possibilidade de alterar a idade de aposentadoria compulsória de ministros do STF
  • Mudança no foro para julgamento de ações contra o INSS
  • Exclusividade do Executivo em propostas para mudar a Previdência
Nada disso tinha relação com o déficit da Previdência em si. Veja em detalhes esses pontos retirados e outros que ainda continuam na PEC:
  • Fim de FGTS e multa de 40% para trabalhador aposentado (item retirado após acordo)
Hoje o funcionário da iniciativa privada que se aposenta e continua trabalhando tem direito a FGTS como qualquer outro empregado. Se for demitido sem justa causa, a empresa precisa pagar a multa de 40%. A reforma propunha o fim do recolhimento do FGTS para o aposentado que começasse a trabalhar depois que a reforma entrar em vigor, enquanto a multa cairia no momento.
  • Aposentadoria compulsória no STF (item retirado após acordo)
A reforma propunha que a idade máxima para a aposentadoria compulsória de funcionários públicos seja definida por lei complementar e não por emenda constitucional, como é hoje. Isso possibilitaria ao governo Bolsonaro indicar mais dois ministros do STF. Uma regra anterior (a PEC da Bengala) subiu a idade máxima de aposentadoria compulsória de 70 anos para 75 anos em 2015, articulada pela oposição ao governo Dilma Rousseff para que ela não indicasse mais dois magistrados. Agora, a bancada governista quer reverter a situação.
  • Previdência mudada só pelo governo (item retirado após acordo)
As mudanças nas regras previdenciárias poderiam ser feitas por projeto de lei, o que deixaria o governo com a iniciativa dessas mudanças, em vez do Congresso.
  • Julgamento de ações contra o INSS (item retirado após acordo)
A reforma propunha que ações contra o INSS, no caso de acidente de trabalho, por exemplo, saíssem da Justiça estadual e fossem para a federal. Isso dificultaria o acesso a moradores do interior do país, pois as varas federais estão concentradas em grandes centros urbanos.
  • Abono do PIS/Pasep só para quem ganha até um salário mínimo (item continua na reforma)
Hoje o abono salarial do PIS/Pasep é pago para quem ganha até dois salários mínimos. A reforma propõe que o benefício anual deve ser pago só para quem ganha até um salário mínimo por mês. Com a mudança, 23,4 milhões de trabalhadores devem perder o direito ao benefício, que chega a R$ 998 por ano.
  • Restrição na distribuição de remédios via decisão judicial (item continua na reforma)
A proposta altera o artigo 195 da Constituição, que trata do orçamento da seguridade social. Entre as mudanças, acrescenta que nenhum benefício ou serviço poderá ser criado ou estendido "por ato administrativo, lei ou decisão judicial, sem a correspondente fonte de custeio total". Isso pode impactar diretamente na concessão de medicamentos pelo SUS (Sistema Único de Saúde) via decisões judiciais, pois o Judiciário ficaria impedido de prover ou ampliar um benefício sem que haja uma fonte de custeio.
  • Fim de exigências eleitorais acerca de bombeiros e policiais militares (item continua na reforma)
A lei atual diz que, se um militar tiver menos de dez anos de serviço e almeja a vida pública, deve se afastar da atividade. Para o STF (Supremo Tribunal Federal), esse afastamento é definitivo. Se ele tiver mais de dez anos de serviço, é afastado temporariamente e, caso eleito, vira inativo com sua diplomação pela Justiça Eleitoral. A PEC propõe eliminar o artigo 42 da Constituição, que diz que esta regra vale também para policiais militares e bombeiros dos estados e do Distrito Federal.

Não é moral, mas também não é inconstitucional
Embora a legislação brasileira não considere uma "boa prática" tratar de assuntos diferentes do principal dentro de uma mesma proposta de lei, a manobra usada pelo governo não é inconstitucional.

"Pode não ser o mais indicado, ainda mais quando se trata de um projeto tão relevante, mas também não é proibido", afirmou João Badari, advogado especialista em direito previdenciário.

"A lei permite porque a proposta é enviada ao Congresso para debate antes de entrar em vigor, o que, teoricamente, cria mecanismos de controle para este tipo de manobra", disse Rubens Glezer, professor de Direito Constitucional da FGV-SP (Fundação Getúlio Vargas de São Paulo).

A prática é diferente, por exemplo, de uma medida provisória (MP). Nesta, é proibido por lei que se trate de assuntos que não são diretamente relacionados ao principal.

"A MP vem da Presidência e tem força de lei imediata sem passar por um debate. Por isso, considera-se transgressão das medidas democráticas [incluir jabutis]. A PEC ainda passa pelo debate", afirmou Glezer.

Propostas criam problemas para aprovação da reforma
Especialistas ouvidos pelo UOL avaliam que a inclusão de temas sem relação com a reforma não foi uma boa estratégia porque criou um problema a mais com o Congresso e a opinião pública.

"Se um governo articula mal, e o governo Bolsonaro tem se mostrado um articulador ineficiente, as coisas não acontecem como ele deseja", afirmou Rodrigo Prando, cientista político da Universidade Presbiteriana Mackenzie.

Para Glezer, trata-se ou de um "equívoco estratégico" ou de uma "decisão desleal".

"Uma estratégia ruim porque a reforma já é de difícil consenso. Ao acrescentar estes artigos, você aumenta o nível de negociação, inclusive entre a opinião pública", afirmou Glezer. "Mas, se o governo enfia artigos na legislação supondo que ninguém vai ver, isso é desleal com a população."

"Seja para passar despercebido seja para ter mais poder de barganha, o governo se mostra um pouco míope sobre o papel do diálogo entre Executivo e Legislativo", disse Prando. "É mais um obstáculo para algo que poderia se encaminhar de forma um pouco mais tranquila."

Governo diz que apresentou temas "correlatos"
Para a Secretaria da Previdência, os pontos questionados pelo UOL são "correlatos" à reforma, embora não sejam diretamente relacionados à concessão dos benefícios previdenciários. O governo respondeu sobre os pontos identificados:

Fim da multa de 40% do FGTS: Neste caso, a secretaria argumenta que medida tem "efeito previdenciário", porque tende a "estimular a postergação da decisão de aposentadoria para segurados que têm condições de continuar trabalhando".

Mudança na regra eleitoral para agentes de segurança pública: Segundo a secretaria, a alteração no art. 42 continua a alçar as regras eleitorais aos militares, inclusive policiais e bombeiros. No entanto, órgão não explicou por que o artigo foi modificado, se na prática não haverá impacto, e o que ela tem a ver com a Previdência.

Aposentadoria compulsória por lei complementar: O governo informou que não só a aposentadoria compulsória seria disciplinada via lei complementar, como as aposentadorias por incapacidade permanente e voluntária. "Está dentro do objetivo da PEC de desconstitucionalizar as regras, conforme amplamente divulgado. Cabe lembrar que, desde a Emenda Constitucional nº 88/2015, existe referência à lei complementar na aposentadoria compulsória", argumentou a secretaria.

Previdência mudada só pelo governo
A própria PEC enviada ao Congresso argumenta que a retirada da maioria das regras previdenciárias da Constituição segue uma tendência global. Segundo o texto, o Brasil ficaria de acordo com "práticas internacionais, que não estabelecem o regramento previdenciário como matéria exclusivamente constitucional".

Judicialização da saúde
De acordo com a secretaria, a PEC "não trata da obtenção de remédios". A questão da judicialização e o porquê de esse tema ter sido incluído na proposta não foram comentados.

Demais itens têm a ver com Previdência, diz governo
Sobre as mudanças no abono do PIS e a troca do foro nos processos por acidente de trabalho, o governo argumentou que são itens que "têm relação com questões previdenciárias".

Fonte: UOL

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Reforma da Previdência é aprovada na CCJ; veja como votaram os deputados cearenses

Depois de 62 dias do envio da reforma da Previdência, a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara deu o sinal verde para a proposta do governo, que segue agora para análise de mérito na comissão especial. A admissibilidade foi aprovada por 48 votos a 18. A aprovação foi sucedida de comemoração dos governistas e vaias da oposição.

A tramitação na CCJ, que analisa a constitucionalidade do texto, durou mais tempo do que o governo esperava, o que obrigou a equipe econômica a ceder pontos já na largada.

Apesar das negociações, a proposta aprovada ainda preserva a economia de R$ 1,1 trilhão estimada pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, com a aprovação do texto que foi enviado ao Congresso no dia 20 de fevereiro.

O governo Michel Temer levou apenas 10 dias para passar a sua proposta de reforma na CCJ. A reforma do presidente Jair Bolsonaro chega agora na comissão especial sob pressão dos partidos do Centrão para novas mudanças. Foram as lideranças do Centrão que conseguiram negociar as quatro alterações no texto, ameaçando barrar a votação.

A batalha da votação durou mais de oito horas com uma sequência de pedidos de requerimento dos deputados da oposição para protelar a discussão. A líder da minoria, Jandira Feghali (PCdoB-RJ), chegou a apresentar requerimento ao presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), com assinaturas para suspender por 20 dias a tramitação alegando a necessidade de o governo enviar os números do impacto da proposta.

Com o resultado, a oposição disse que buscará anular a votação, classificada de “fraudulenta” pelo líder do PSOL na Câmara, Ivan Valente (SP). Mesmo com a derrota, a líder da minoria na Casa, Jandira Feghali (PCdoB-RJ), disse que essa foi apenas a primeira batalha. "Ri melhor quem ri por último", disse Jandira. "O povo vai para a rua, essa proposta está sendo votada ao arrepio da Constituição", afirmou a líder.

A estratégia dos oposicionistas foi a mesma usada nas outras sessões, marcadas por tumulto e gritarias. Dessa vez, porém, o presidente da CCJ, Felipe Francischini (PSL-PR), foi bem mais duro na condução dos trabalhos e impediu que a votação fosse suspensa. Apesar dos apelos da oposição, Francischini continuou a votação sem levar em conta o pedido.

“Não apontem o dedo para mim que não sou moleque!”, reagiu Francischini, no momento mais tenso, à ação das deputadas Maria do Rosário (PT-RS), Gleisi Hoffmann (PT-PR), Erika Kokay (PT-DF) e Taliria Petrone (PSOL-RJ), que o cercaram na mesa da CCJ. Um novo tumulto se formou, mas Francischini conseguiu segurar a pressão com uma posição combativa.

No plenário, governistas gritavam: “Não se deixe intimidar, senhor presidente. Reaja com o regimento”. A líder do governo no Congresso, Joice Hasselmann (PSL-SP), aos gritos, dizia para o presidente da CCJ: “Chame a polícia”.

Joice quase provocou a retirada do DEM da votação depois de um discurso inflamado. “Mais uma fala do governo e o DEM se retira da votação”, avisou o deputado Arthur Oliveira Maia (DEM-BA). Ele e outros parlamentares da base ficaram irritados porque não é primeira vez que Joice quebra acordo da base para que os deputados não usassem tempo de fala na sessão, com o objetivo de agilizar os trabalhos. A líder do governo acusou os oposicionistas de fazer conversa fiada e de serem “paladinos da calculadora previdenciária”.

O líder da maioria na Câmara, Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), avisou que os parlamentares se articularão para retirar, na comissão especial, as regras de aposentadoria rural e mexer na proposta do BPC, benefício assistencial para baixa renda.

Para garantir a aprovação da reforma, alguns titulares contrários ao texto do governo Jair Bolsonaro foram substituídos por outros correligionários a favor da proposta. Um deles foi o deputado Reinhold Stephanes (PSD-PR) que estava como suplente e foi colocado como titular.

Num ato falho, o vice-líder do governo na Câmara Darcísio Perondi (MDB-RS) disse que a maior parte do impacto de R$ 1,1 trilhão afetaria os mais pobres - contrariando o discurso do governo que a maior contribuição virá dos mais ricos e privilegiados. A reação da oposição foi imediata, que se levantou para aplaudir o deputado governista. Eles também bradaram “Perondi, Perondi!” em coro.

Em meio à votação na CCJ, o presidente Jair Bolsonaro foi cobrado a renunciar à aposentadoria especial da Câmara a que tem direito. Bolsonaro, que foi deputado por 28 anos, tem direito à aposentadoria, mas ainda não fez o pedido. Ele poderia acumular o benefício com o salário de presidente da República. A cobrança foi feita pela deputada Clarissa Garotinho (PROS-RJ).

Veja como votou cada deputado cearense:

Votou sim (foi a favor da reforma)

Genecias Noronha (SOLIDARIEDADE-CE)

Votaram não (foram contra a reforma):

Eduardo Bismarck (PDT-CE) Não
José Guimarães (PT-CE) Não

Fonte: Estadão

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Em decisão unânime, STJ reduz pena de Lula para 8 anos e 10 meses

A Quinta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu nesta terça-feira (23) manter a condenação, mas reduzir a pena imposta ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no caso do triplex no Guarujá.

O relator, Felix Fischer, e os ministros Jorge Mussi, Reynaldo Soares da Fonseca, presidente da turma, e Marcelo Navarro concordaram em reduzir para 8 anos, 10 meses e 20 dias de reclusão a pena de 12 anos e 1 mês por corrupção passiva e lavagem de dinheiro imposta pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4).

Os votos foram proferidos durante julgamento de um recurso apresentado pela defesa do ex-presidente e atenderam parcialmente ao recurso.

De acordo com os votos dos ministros, a pena imposta ao petista ficou da seguinte forma:
  • Corrupção passiva - 5 anos, 6 meses e 20 dias (TRF-4 havia fixado em 8 anos e 4 meses)
  • Lavagem de dinheiro - 3 anos e 4 meses de prisão (TRF-4 havia fixado em 3 anos e 9 meses)
  • Pena total - 8 anos, 10 meses e 20 dias de reclusão (TRF-4 havia fixado em 12 anos e 1 mês)
Atualmente, Lula cumpre pena em regime fechado, na Superintendência da Polícia Federal em Curitiba.

De acordo com a legislação penal, um preso tem direito a reivindicar progressão para o regime semiaberto depois de cumprir um sexto da pena. A pena imposta a Lula pelo TRF-4, portanto, exigiria pelo menos dois anos de prisão em regime fechado.

Com a decisão da Quinta Turma do STJ, Lula terá que cumprir 17 meses para reivindicar a transferência para o semiaberto, regime pelo qual é possível deixar a cadeia durante o dia para trabalhar. Como Lula já cumpriu cerca de 13 meses, faltariam quatro. A leitura na prisão pode contribuir para reduzir ainda mais os dias de punição.
Multa
Os ministros também votaram pela redução da multa de reparação, inicialmente fixada em R$ 29 milhões, para R$ 2,4 milhões, que é o valor do apartamento.

“Reduzir a reparação de danos ao objeto do suposto proveito econômico decorrente da diferença do apartamento 141 com a cobertura 164, mais as reformas cujo valor alcança R$ 2.424.991”, disse o relator.

Além disso, decidiram também reduzir parte da multa ao ex-presidente em razão dos crimes pelos quais foi condenado.

Eles haviam decidido aplicar 175 dias-multa a Lula, com cada dia-multa equivalente a cinco salários mínimos de junho de 2014.

Consideraram, entretanto, reduzir para 50 dias-multa, por considerarem o valor anterior desproporcional ao que seria aplicado aos demais condenados na ação.

Recurso
No fim de 2018, o recurso de Lula foi analisado pelo relator da Lava Jato no STJ, ministro Felix Fischer. Em decisão individual, Fischer negou o recurso e decidiu encerrar a questão na Corte.

A defesa de Lula, contudo, recorreu por meio de um agravo regimental. Nesta terça, Fischer manteve a própria decisão, mas atendeu parcialmente a defesa para reduzir a pena.

Condenação
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi condenado em 12 de julho de 2017 a 9 anos e 6 meses de prisão no caso do triplex. A sentença, em primeira instância, foi dada pelo então juiz Sérgio Moro, atual ministro da Justiça, que condenou Lula por corrupção passiva e de lavagem de dinheiro.

Em janeiro do ano passado, a condenação foi confirmada pela Oitava Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), tribunal de segunda instância, que aumentou a pena para 12 anos e um mês de prisão.

Diante disso, o ex-presidente foi preso em São Paulo, em abril do ano passado, e levado a Curitiba, onde cumpre pena desde então.

No entendimento de Moro e dos três desembargadores da Turma, Lula recebeu da OAS um apartamento triplex em Guarujá em troca de contratos fechados pela empreiteira com a Petrobras.

A defesa de Lula, então, recorreu ao STJ e pediu que o ex-presidente seja absolvido. Argumentou que ele é inocente e não recebeu apartamento como propina. Afirmou também que não há provas no processo. Os advogados do ex-presidente argumentam que Lula foi condenado por corrupção e lavagem pelo mesmo ato e, por isso, a pena deve ser reduzida.

Outro pedido é que a Justiça Federal não tinha competência para analisar o caso, conforme decisão recente do Supremo em relação a crimes cometidos em conexão com o crime de caixa dois (usar recursos em campanha eleitoral não declarados à Justiça).

Diante disso, os advogados pediram anulação da condenação e o envio da ação à Justiça Eleitoral. O relator rebateu esse ponto levantado pela defesa, dizendo que não há nexo com caso eleitoral.

Fonte: G1

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Ceará registra redução nas mortes violentas durante feriado de Semana Santa

O empenho das forças de segurança em todo o Estado e a intensificação das ações durante a operação Semana Santa 2019 culminaram na queda de 46,3% nos índices dos Crimes Violentos Letais e Intencionais (CVLIs) em todo o Ceará. Durante o feriadão do ano passado, foram registradas 54 mortes. Neste ano de 2019, esse número caiu para 29. Foi empregado um reforço com cerca de 1.500 profissionais, que atuaram desde as 18 horas de quinta-feira (18) até as 6 horas desta segunda-feira (22), conforme o plano operacional montado pela Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS).

Nas quatro regiões do Estado foram registradas diminuições, de acordo com o balanço feito pela Gerência de Estatística e Geoprocessamento (Geesp) da Superintendência de Pesquisa e Estratégia de Segurança Pública (Supesp) da SSPDS. Fortaleza foi de 21 casos para nove, em 2019 (-57,1%); Região Metropolitana caiu de 15 crimes, no ano passado, para 13 CVLIs (13,3%); Interior Norte reduziu de nove para cinco (-44,4%); e por último, no Interior Sul, foram nove casos, em 2018, contra dois em 2019 (-77,7%).

Outro índice positivo foram os Crimes Violentos Contra o Patrimônio (CVPs), que registraram uma queda de 49,1%, passando de 425 casos para 216. Fortaleza reduziu de 235 casos, em 2018, para 148, em 2019 (-37%). Na Região Metropolitana, foram 96 casos, no ano passado, e caíram para 28, em 2019 (-59,6%). No Interior Norte, a queda percentual foi de -59,6%, passando de 52 para 21. Já o Interior Sul, os 42 casos registrados, em 2018, caíram para 19, em 2019 (-54,7%).

Os Furtos também registraram uma queda de 47,2%, indo de 322 para 170. Em Fortaleza, foram 170 casos no ano de 2018 e, durante o feriadão deste ano, foram contabilizados 100 casos (-41,1%). Na Região Metropolitana, foram 49 casos, no ano passado, e reduziu para 23 (-53%), para este ano. Já no Interior Norte, a redução percentual foi de -64,8%, caindo de 54 casos para 19. No Interior Sul, a diminuição percentual foi de -42,8%, indo de 49 para 28.

Corpo de Bombeiros
Conforme os dados do Corpo de Bombeiros, não houve registro de afogamentos fatais nas áreas monitoradas pelas equipes bombeirísticas no Estado. Outro balanço positivo foi o aumento de 77,6% nas prevenções, se comparado com a Semana Santa do ano passado. Ou seja, neste ano, foram 9.602 ações preventivas; no ano passado, esse número foi de 5.405. No número de resgate de afogados, houve uma queda de 38,4%, passando de 26 casos, no ano passado, para 16, no feriadão deste ano.

Ciopaer
Durante os dias da operação, as aeronaves da Coordenadoria Integrada de Operações de Aéreas (Ciopaer) da SSPDS realizaram 24 deslocamentos, entre eles, patrulhamento aéreo, remoção aeromédica e apoio à operação policial. No total, os helicópteros da Ciopaer voaram um total de quase 28 horas, com atuações nas quatro bases do Estado (Fortaleza, Juazeiro do Norte, Quixadá e Sobral).

Rodovias Estaduais
Nas estradas estaduais, foram abordados 14.740 veículos. Isso corresponde ao aumento de 45,4% se comparado ao feriadão da Semana Santa de 2018, quando foram realizadas 10.132 abordagens. As apreensões de carros, motos e ciclo também aumentaram quase 28% neste ano. O número que foi de 159, em 2018, aumento para 203, neste ano.Já a quantidade de feridos em sinistros reduziu de23 para 13 vítimas (-43,4%).

Por último, os acidentes aumentaram para 35 casos. Em 2018, foram 29 sinistros. O número de vítimas fatais também aumentou, passando de quatro casos, no ano passado, para seis.

Assessoria de Imprensa/Governo do Estado do Ceará

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Cuidado! Andar de moto como Bolsonaro faz você perder CNH na hora (e é perigoso)


Jair Bolsonaro cometeu uma infração de trânsito passível de suspensão automática da CNH (Carteira Nacional de Habilitação), além de colocar a própria vida e do garupa em risco, ao andar de moto no último sábado (20) em Guarujá (SP), durante o feriado de Páscoa. A avaliação é de especialista em blitz e fiscalização de trânsito consultado por UOL Carros, que preferiu não se identificar.

"Em qualquer fiscalização, se o motociclista for parado com o capacete apenas encostado na cabeça, como fez o presidente, sua CNH é apreendida na hora", analisa o especialista. De acordo com ele, não usar o capacete ou usá-lo apenas sobreposto à cabeça, sem o devido encaixe, é infração gravíssima, com multa no valor de R$ 293,47 e processo administrativo para a suspensão do direito de dirigir, que pode variar de um a 12 meses, dependendo do histórico do piloto.

Além disso, ao pilotar com o capacete desafivelado e com a viseira levantada no período noturno, como também fez o presidente, resulta em uma segunda infração, leve, com três pontos na habilitação, mais multa de R$ 88,38. Essa irregularidade resultaria na verdade em duas multas por infração leve, pois o garupa também estava com a viseira levantada, avalia a fonte.

Com isso, Jair Bolsonaro, que não foi multado pela fiscalização de trânsito na cidade do litoral paulista, poderia voltar para casa com 13 pontos na habilitação, que já estaria suspensa, mais a R$ 470,23 em multas para pagar. "O presidente deveria dar exemplo, é um absurdo isso, considerando que todos os anos morrem mais de 37 mil pessoas no país por causa de acidentes de trânsito. Boa parte delas, motociclistas", diz a fonte.

As infrações cometidas por Bolsonaro

1 - Não uso de capacete motociclístico, capacete não encaixado na cabeça ou uso de capacete indevido
A Resolução 453/2013 do Contran (Conselho Nacional de Trânsito), que disciplina o uso de capacete, prevê no Artigo 4, inciso 3, infração gravíssima com multa de R$ 293,47, sete pontos na carteira e suspensão do direito de dirigir -- prevista no Artigo 244 do CTB (Código de Trânsito Brasileiro).

2 - Circular com viseira ou óculos de proteção sem dar proteção total aos olhos
Segundo o Artigo 3 da Resolução 453/2013, a prática constitui infração leve, conforme previsto no Artigo 169 do CTB (dirigir sem atenção ou sem os cuidados indispensáveis à segurança). Pena prevista é multa de R$ 88,38 e três pontos na CNH.

Moto mata, e muito
As mais de 37 mil mortes anuais por acidente de trânsito citadas pelo especialista são de levantamento de 2016 do Ministério da Saúde. Segundo a ONG Observatório Nacional de Segurança Viária, das cerca de 37,3 mil mortes registradas no país naquele ano, 12,1 mil ou 32% do total foram relacionadas a motocicletas.

De acordo com o Denatran (Departamento Nacional de Trânsito), apesar de liderarem no número de fatalidades, as motocicletas representam, aproximadamente, cerca de 27% da frota nacional de veículos, estimada em cerca de 97 milhões (números de 2017). Além disso, acidentes com motos foram responsáveis no mesmo período por 74% da indenizações do DPVAT, o Seguro Obrigatório.

Segundo o Ministério da Saúde, mais da metade das internações por acidentes de trânsito é de motociclistas.

Segundo o estudo "Retrato da Segurança Viária 2017", publicado pela consultoria Falconi em parceria com a Ambev, o uso correto do capacete pode resultar em 40% de redução no risco de morte em acidentes e 70% de diminuição no risco de lesão grave.

Fonte: UOL

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Vacinação contra a gripe vai até dia 31 de maio

A Campanha de vacinação contra a Gripe para idosos com 60 anos ou mais, mulheres com até 45 dias pós-parto, doentes crônicos, trabalhadores da saúde, população indígena, adolescentes e jovens sob medida socioeducativa, população carcerária e funcionários do sistema prisional e professores de escolas públicas e particulares teve início na manhã desta segunda, 22.

No dia 10 de abril a campanha começou para crianças de 6 meses a menores de 6 anos e gestantes. O Ceará já aplicou 142.780 doses em crianças e 24.680 em gestantes até às 13 horas desta segunda, dia 22. A vacinação segue até 31 de maio. A meta do Ceará é vacinar 2.509.776 dos grupos prioritários. Para acompanhar a cobertura online da campanha de vacinação é só clicar aqui.

“Quem está doente é importante esperar os sintomas cessarem e aí pode procurar a vacina para que não haja confusão entre os sintomas, a evolução da doença e a vacina”, lembra Daniele Queiroz, Coordenadora da Vigilância em Saúde.

A vacina contra a influenza é trivalente. Protege contra H1N1, H3N2 e B/Colorado/06/2017. A influenza é uma doença sazonal, mais comum no inverno. No Brasil, devido às diferenças climáticas e geográficas, podem ocorrer variações nas intensidades de sazonalidade da influenza e em períodos distintos nos estados.

“A reação de vacina é leve. Não tem capacidade de fazer com que a pessoa adoeça de gripe, pois a vacina é composta de partículas de vírus e essas partículas não têm capacidade de causar a doença”, diz Daniele Queiroz.

Forças de segurança
O Ministério da Saúde anunciou nesta segunda-feira, 22, que profissionais das forças de segurança e salvamento passam a fazer parte do público-prioritário da Campanha Nacional de Vacinação contra Influenza. Eles totalizam cerca de 900 mil pessoas, de acordo com a pasta. Para garantir essa ampliação, o Ministério está adquirindo mais um milhão de doses da vacina, além das já previstas, com o Instituto Butantan, responsável pela produção do imunobiológico.

Assessoria de Imprensa/Governo do Estado do Ceará

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Exemplo de segurança pública para o mundo, Camilo Santana apresenta modelo do Ceará em Lisboa

O planejamento feito pelo Ceará nos últimos anos para enfrentar os problemas da violência foi destaque no VII Fórum Jurídico de Lisboa, nesta segunda-feira (22), evento que ocorre até quarta-feira (24), na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa (FDUL), em Portugal, e traz como temática “Justiça e Segurança”. O governador Camilo Santana foi o responsável por apresentar o trabalho desenvolvido pelo Estado nos últimos quatro anos.

“Nós somos de um estado meio ousado e que só acredita em política pública com planejamento e o Ceará já deu exemplo na área da educação. Quando assumi o governo em 2015 disse que era preciso fazer um plano na área de segurança. Convidamos o Fórum Nacional de Segurança Pública e especialistas para que a gente pudesse fazer um diagnóstico e traçar um rumo a médio e longo prazo para enfrentar o problema da segurança no Ceará. Depois de mais de um ano de debate com a sociedade nós criamos o Pacto por um Ceará Pacífico, que tem participação de diversas instituições na discussão do enfrentamento do problema da violência. O Pacto foi traçado com dois eixos principais: segurança e justiça; e segurança e prevenção social”, rememorou Camilo Santana.

Sobre investimentos feitos no setor, o governador destacou o fortalecimento das polícias e das demais instituições que compõem as forças de segurança do Estado. “O Ceará contratou mais de 10 mil profissionais de segurança nos últimos quatro anos. Investimos na polícia judiciária. Temos um programa de metas, com premiação, no qual destinamos R$ 120 milhões para toda a área da segurança pública para atingir a meta da diminuição de homicídios. Compramos aeronaves, viaturas”, informou. Sobre o sistema prisional, Camilo Santana destacou as intervenções que foram feitas dentro das unidades penitenciárias, com o aumento de 70% dos profissionais, criação de mais de 3 mil vagas e o cumprimento da lei de execuções penais, “mostrando que quem manda dentro dos presídios é o Estado”.

O planejamento do Ceará não compreendia apenas o reforço na atuação repressiva, mas também o fortalecimento da inteligência e informação. “Há hoje a chamada mobilidade do crime. Grande parte dos crimes são cometidos com o auxílio de veículos, então, se eu consigo monitorar o destino desse veículo eu consigo dar respostas mais rápidas. A partir disso decidimos criar em todas as cidades com mais de 50 mil habitantes o sistema de videomonitoramento. Fomos na universidade pagar bolsas para doutores trabalharem dentro da Secretaria de Segurança Pública, de onde nasceu o SPIA, que a partir do momento que a informação chega na polícia nós conseguimos em sete minutos encontrar esse veículo. Esse sistema foi criado ano passado e 96% dos carros roubados foram recuperados. Criamos ainda uma Superintendência de Pesquisa Estratégica, fortalecemos a Perícia Forense. Outra coisa que criamos foi um laboratório de tecnologia para investigar a lavagem de dinheiro para tirar o dinheiro dessas organizações criminosas” destacou o governador.

Camilo Santana reforçou a necessidade de um engajamento entre todos os poderes, incluindo municípios, estados e União. “É um desafio para o Brasil hoje essa questão da violência. Nós governadores é que somos cobrados pela sociedade pelo problema da segurança. O crime ultrapassou os limites dos estados e se nacionalizou nos últimos anos. É competência da União combater o narcotráfico. Os estados não podem legislar sobre o tema e assumem quase todo o custeio da segurança pública. Portanto, a gente sempre tinha uma cobrança da necessidade da União fazer esse debate e quem tinha que conduzir esse processo era o poder executivo e chamar os outros poderes. Eu acho que o Brasil deu um passo importante na criação do Sistema Único de Segurança Pública, que é do final do ano passado, mas precisávamos ter com diretrizes, normas, metas, fundos (orçamentários) para que a gente pudesse discutir esse processo a nível nacional”, pontuou.

O Ceará foi citado como exemplo para o Brasil nas ações promovidas na área da segurança pública pelo ex-ministro da Segurança Pública do Brasil, Raul Jungmann, e pelo presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia. A apresentação do governador ocorreu durante o painel sobre segurança pública, mediado pelo coordenador de Segurança e Inteligência da FGV Projetos, Leandro Daiello, e com a participação do governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, do deputado português, Vitalino Canas, do desembargador carioca, Elton Martinez Carvalho Leme, e Fábio Medina Osório, presidente executivo do Instituto Internacional de Estudos de Direito do Estado.

O seminário conta ainda com a presença de outras autoridades como Marcelo Rebelo de Sousa, presidente de Portugal, Davi Alcolumbre, presidente do Senado brasileiro, João Otávio de Noronha, presidente do Superior Tribunal de Justiça, e Gilmar Mendes, ministro do Supremo Tribunal Federal.

O Fórum
Em sua sétima edição, o Fórum Jurídico de Lisboa é organizado pelo Instituto Brasiliense de Direito Público (IDP), Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa (FDUL) e Fundação Getulio Vargas (FGV). O evento visa debater importantes questões sobre o Direito Constitucional.

O fórum aborda a capacidade do Estado de promover qualidade de vida e bem-estar para os seus cidadãos sob a perspectiva da Justiça e Segurança, buscando debater soluções, ações e políticas públicas que consigam solucionar ou amenizar os impactos da globalização e das mudanças sociopolíticas nos campos da segurança pública, seguridade social, criminalidade organizada, reformas na justiça, domínio penal e processual penal, governança 4.0, inteligência artificial, entre outros.

Assessoria de Imprensa/Governo do Estado do Ceará

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Avianca cancela 39 voos em Juazeiro do Norte; veja como pedir o reembolso

A companhia aérea Avianca Brasil divulgou uma lista com 1305 voos cancelados em todo o País, programados de hoje até o próximo domingo (28). No Aeroporto Orlando Bezerra de Menezes, em Juazeiro do Norte, 39 operações deixarão acontecer. A ação impactará os embarques e desembarques diários para Fortaleza e Guarulhos (SP).

Desde o último sábado, muitos passageiros têm procurado atendimento no guichê da empresa no terminal para saber se vão embarcar ou não. “Eles novamente cancelaram o voo e me colocaram para o dia 23, às 04h30, agora tenho que aguardar se vai ser verdade. O mínimo que pode fazer é pagar um hotel”, conta o bombeiro civil Ângelo Marrom.

Já o estudante Emanuel Moura precisa estar hoje a noite em Porto Alegre (RS) e foi surpreendido com um telefonema da empresa informando que o seu voo de ida deve ser cancelado, pois, não dará tempo de fazer a conexão em São Paulo. “Eu já vim atrás de informações em outros dias. Não haviam me passado nada sobre o voo de ida, apenas a volta, que foi cancelado. Estou aqui sem saber o que fazer. Não encontro uma passagem em outra operadora para chegar lá”, lamenta.

Em março, um voo de Juazeiro do Norte para Brasília (DF) pela empresa já havia sido retirado. Os clientes que moram na região do Cariri estão apreensivos desde que a empresa entrou em recuperação judicial – reorganização econômica, administrativa e financeira, feita com a intermediação da Justiça, para evitar a sua falência. A Avianca teve voos comprometidos em todo país com decisões judiciais determinando que a companhia devolva aviões devido à falta de pagamento da empresa.

A Avianca informou aos clientes que compraram o bilhete por meio do site, aplicativo, call center ou lojas da própria empresa, devem acessar uma página específica para pedir o dinheiro de volta. No formulário, deve ser selecionado o item “Cancelamento de voo gerado pela Avianca”. Já quem comprou a passagem numa agência ou site de viagem deve entrar procurar essas essas empresas.

Acesse AQUI a lista de voos de Juazeiro do Norte cancelados pela Avianca

ANTONIO RODRIGUES
COLABORADOR

Fonte: Diário do Nordeste

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"Prefeitura na Comunidade" chega ao distrito de Ponta da Serra neste sábado (27)

O distrito de Ponta da Serra será palco para a quarta edição do Programa Prefeitura na Comunidade, neste sábado, 27 de abril. Além de aproximar a gestão municipal dos cidadãos, serão ofertados diversos serviços nas áreas de desenvolvimento social, atividades esportivas, educação ambiental, atendimento médico e odontológico, entre outros serviços.

É um momento também para escutar as demandas da comunidade. Todos os secretários participarão da atividade, com suas equipes, bem como a Ouvidoria Municipal.

O prefeito Zé Ailton Brasil ressalta que as ações do “Prefeitura na Comunidade” acontecerão de acordo com as atividades dos bairros, vilas ou distritos, e terão relação direta com as associações, sempre com o objetivo de ofertar o máximo de serviços para o maior número de pessoas.

São parceiros desta ação, o Sistema FECOMÉRCIO, através do Serviço Social do Comércio (SESC) e do Serviço Nacional de Aprendizagem (SENAC), a Fundação Cariri (Funcar), e a Universidade Regional do Cariri (URCA).

Serviço:
Programa Prefeitura na Comunidade
Data: 27 de abril de 2019
Horário: Das 7h30 às 12h
Local: Rua Bernardo Vieira (Em frente a Escola José Bizerra de Brito)

Assessoria de Comunicação/PMC

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Ceará tem chuvas de mais de 100 milímetros no Domingo de Páscoa

O domingo de Páscoa (21) amanheceu com chuvas de mais de 100 milímetros no Ceará. No município de Iracema choveu 118 milímetros, enquanto em Jaguaretama, a chuva foi de 101 milímetros, entre as 7h de sábado (20) e as 7h deste domingo (21), conforme dados preliminares da Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme).

Fortaleza registrou chuvas de 89 milímetros, segundo o órgão.

As 10 maiores chuvas registradas foram: 
  • Iracema (Posto: Sao José Do Fama) : 118.0 mm
  • Jaguaretama (Posto: Jaguaretama) : 101.0 mm
  • Fortaleza (Posto: Fund.ma.nilva(agua Fria) : 89.0 mm
  • Alto Santo (Posto: Alto Santo) : 67.4 mm
  • Jaguaribara (Posto: Jaguaribara) : 47.6 mm
  • Barro (Posto: Brejinho) : 47.6 mm
  • Quixeramobim (Posto: Encantado) : 40.0 mm
  • São Gonçalo Do Amarante (Posto: Santo Amaro) : 39.0 mm
  • Jaguaribe (Posto: Feiticeiro) : 38.6 mm
  • Catunda (Posto: Paraiso) : 37.0 mm
A previsão da Funceme é de tempo nublado com eventos de chuva no Centro-Norte. E para o sul, chuvas isoladas.  

Segundo o órgão de análises meteorológicas, imagens de satélite mostram nuvens em todo o Ceará. “Essas nuvens estão associadas à proximidade da ZCIT (Zona de Convergência Intertropical, que se encontra no norte do Nordeste (NE) brasileiro entre 1º e 3°S, colaborando para a ocorrência de chuva, principalmente, nas macrorregiões cearenses do centro-norte do estado, padrão observado nos últimos dias”, informou.

Fonte: Diário do Nordeste

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Correios será privatizado. Bolsonaro já autorizou a operação

A Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) entrou na lista de privatização do governo Bolsonaro. O próprio presidente da República já autorizou a operação.

A avaliação no governo é que o modelo de negócio da empresa está ultrapassado, mas há alto valor estratégico – precisa ser renovada para os novos tempos, especialmente com o crescimento o e-commerce.

Em entrevista a GloboNews, o ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou que o presidente Jair Bolsonaro havia incluído uma nova empresa no programa de privatização.

"Tem empresas que vão ser privatizadas que vocês nem suspeitam ainda", afirmou, acrescentando em seguida que o presidente já havia concordado com a medida.

Instado a revelar o nome da estatal, Paulo Guedes preferiu não dizer, argumentando que ainda falta definir exatamente como será feita a venda.

O blog apurou com assessores presidenciais que os Correios são a empresa citada pelo ministro da Economia.

Durante a campanha presidencial, o então candidato Jair Bolsonaro chegou a aventar a possibilidade de vender os Correios.

Depois de assumir, não quis garantir a inclusão da estatal na lista das empresas a serem privatizadas. Agora, segundo apurou o blog, mudou de posição.

Na avaliação da equipe presidencial, o setor em que atua a Empresa Brasileira de Correios está em processo de total transformação e, para a companhia sobreviver, precisa ser mais competitiva e ter menos amarras.

Isso, na avaliação de técnicos, poderá ser feito apenas privatizando os Correios.

Nos últimos anos, a empresa foi envolvida em casos de corrupção, a começar pela primeira denúncia no que ficou chamado de escândalo do mensalão. A empresa entrou na partilha de cargos entre partidos, levando, também, o seu fundo de pensão Postalis a ser alvo de investigações por denúncia de má aplicação de recursos das contribuições dos empregados.

Há cerca de cinco anos, funcionários aposentados pelos Correios passaram a ter desconto de até 25% em seus benefícios como forma de tapar o rompo do fundo de pensão.

Inicialmente, o ministro Marcos Pontes, das Comunicações, Ciência, Tecnologia e Inovação, a quem a empresa está subordinada, resistia à ideia, mas, agora, segundo fontes do governo, já está sensível ao projeto de privatizar a ECT.

Segundo fontes do governo, há hoje a compreensão de que a privatização será uma boa medida para a União, para o mercado e sobretudo para o usuário.

A venda da ECT e de outras quase cem empresas públicas é defendida com entusiasmo pelo ministro da Economia, Paulo Guedes.

A convicção de que o caminho para a empresa é a privatização é recente e, por isso, ainda não há o desenho de como deve ser preparada para ser vendida, tampouco foi feita avaliação de seu valor de mercado.

"O que se sabe é que só de falar em vender a empresa surgem muitos interessados", disse uma fonte do governo.

Fonte: Blog da Cristiana Lôbo/G1

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6 mitos sobre o sono que prejudicam a nossa saúde

Mitos amplamente aceitos sobre o sono estão prejudicando nossa saúde e nosso humor, além de encurtarem nossas vidas, dizem estudos.

Uma equipe de pesquisadores da Universidade de Nova York vasculhou a internet para encontrar as recomendações mais comuns para uma boa noite de sono.

Então, em um estudo publicado na revista Sleep Health, eles combinaram as recomendações com as melhores evidências científicas. Os pesquisadores esperam que a queda dos mitos do sono melhore a saúde e o bem-estar físico e mental das pessoas.

Mas e você, é vítima de quantos deles?

Mito 1 – Você pode conviver com menos de cinco horas de sono por dia
Este é um mito que simplesmente não desaparece.

A chanceler alemã, Angela Merkel, afirmou que pode sobreviver durante a semana com apenas quatro horas de sono por noite.

Trocar horas na cama por um tempo extra no escritório não é incomum em histórias de negócios ou sucesso empresarial.

No entanto, os pesquisadores afirmam que a crença de que menos de cinco horas de olhos fechados era saudável é um dos mitos mais prejudiciais à saúde.

"Nós temos evidências extensas para mostrar que dormir cinco horas ou menos de forma constante aumenta muito o risco de graves consequências à saúde", diz a pesquisadora Rebecca Robbins.

Isso inclui doenças cardiovasculares, como ataques cardíacos e derrames, além de uma menor expectativa de vida.

Em vez disso, ela recomenda que todos devem focar na duração de um sono consistente de sete a oito horas por noite.

Mito 2 – Álcool antes de dormir melhora o sono
A história da bebida relaxante é um mito, afirma a equipe, mesmo que seja um copo de vinho, um gole de uísque ou uma garrafa de cerveja.

"Isso pode ajudá-lo a dormir, mas reduz drasticamente a qualidade do seu descanso naquela noite", garante Robbins.

Isso perturba especialmente o estágio de sono REM (movimento rápido dos olhos, na sigla em inglês), que é importante para a memória e o aprendizado.

Então, sim, você pode até ter dormido com mais facilidade, mas alguns dos benefícios do sono se perderam.

O álcool também é um diurético, então você pode ter que lidar com uma bexiga cheia no meio da noite também.

Mito 3 – Assistir à TV na cama ajuda você a relaxar
Você já pensou "eu preciso relaxar antes de dormir, então vou assistir a um pouco de TV"?

Bem, essa ideia pode ser bem ruim para o seu sono.

Robbins argumenta: "Geralmente, quando estamos assistindo à televisão, ao noticiário noturno, isso é algo que vai causar insônia ou estresse antes de dormir, quando estamos tentando desligar e relaxar."

Outro problema da TV – junto com smartphones e tablets – é que eles produzem luz azul, o que pode atrasar a produção do hormônio do sono, a melatonina.

Mito 4 – Se você está lutando para dormir, fique na cama
Você passou tanto tempo balançando a cabeça tentando contar todas as ovelhas da Nova Zelândia – são cerca de 28 milhões – tentando dormir. Não deu certo. Então, o que você deve fazer depois?

A resposta não é continuar tentando.

"Começamos a associar nossa cama à insônia", disse Robbins.

"Uma pessoa com o sono saudável leva cerca de 15 minutos para adormecer, mas não muito mais do que isso... Certifique-se de sair da cama, mudar o ambiente e fazer algo que seja irracional."

Dica: vá dobrar algumas meias.

Mito 5 – Apertar o botão soneca
Quem nunca apertou o botão "soneca" no celular, pensando que minutos extras na cama fariam toda a diferença?

Mas a equipe de pesquisa diz que, quando o alarme dispara, devemos nos levantar.

Robbins explica: "Perceba que você estará um pouco grogue – todos nós estaremos – mas resista à tentação de soneca."

"Seu corpo vai voltar a dormir, mas será um sono muito leve e de baixa qualidade."

Em vez disso, o conselho é abrir as cortinas e se expor à luz mais brilhante possível.

Mito 6 – O ronco é sempre inofensivo
O ronco pode ser inofensivo mas também pode ser um sinal da apneia do sono.

Isso faz com que as paredes da garganta relaxem e se estreitem durante o sono, e pode parar por instantes a respiração das pessoas.

As pessoas com essa condição têm maior probabilidade de desenvolver pressão alta, batimentos cardíacos irregulares e sofrer um ataque cardíaco ou um derrame.

Um dos sinais de aviso é ronco alto.

Robbins conclui: "O sono é uma das coisas mais importantes que todos podemos fazer nesta noite para melhorar nossa saúde, nosso humor, nosso bem-estar e nossa longevidade".

Fonte: BBC Brasil

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Vacinação contra gripe para outros grupos prioritários começa segunda (22)

A partir desta segunda, 22 de abril, começa a vacinação contra a gripe para idosos com 60 anos ou mais, mulheres com até 45 dias pós-parto, doentes crônicos, trabalhadores da saúde, população indígena, adolescentes e jovens sob medida socioeducativa, população carcerária e funcionários do sistema prisional e professores de escolas públicas e particulares.

A 21ª Campanha de Vacinação Contra a Gripe teve início no dia 10 de abril para crianças de 6 meses até menores de 6 anos e gestantes. Do total de 703.164 crianças do grupo prioritário, o Ceará já vacinou 110.895 e de 94.702 gestantes, 19.810 foram vacinadas até 11h30min desta quarta-feira, 17. A vacinação segue até 31 de maio. A meta do Ceará é vacinar 2.509.776. Para acompanhar a cobertura online da campanha de vacinação é só clicar aqui.

Durante a campanha, as crianças e gestantes poderão atualizar a caderneta de vacinação, pois todas as vacinas indicadas para esses grupos estão disponíveis nos postos de saúde. Clique aqui e confira o Calendário Nacional de Vacinação 2019.

Imunização
A vacina contra a influenza é trivalente. Protege contra H1N1, H3N2 e B/Colorado/06/2017. A influenza é uma doença sazonal, mais comum no inverno. No Brasil, devido às diferenças climáticas e geográficas, podem ocorrer variações nas intensidades de sazonalidade da influenza e em períodos distintos nos estados.

A escolha dos grupos prioritários segue recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS). Essa definição também é respaldada por estudos epidemiológicos e pela observação do comportamento das infecções respiratórias, que têm como principal agente os vírus da gripe.

Dados epidemiológicos
Neste ano o Ceará confirmou 267 casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) até 15 de abril. Dentre estes, sete foram causados pelo vírus influenza A H1N1, doze pelo vírus da influenza A H3/sazonal, 51 por outros vírus respiratórios (VSR), 138 foram SRAG não especificada e 57 estão em investigação. Clique aqui e confira a nota técnica.

Doenças crônicas
A vacinação deste grupo deve ser realizada em todos os postos. No entanto, mantém-se a
necessidade de prescrição médica especificando o motivo da indicação da vacina, que deverá ser apresentada no ato da vacinação.

Quem deve se vacinar:
  • Crianças de 6 meses a 6 anos incompletos (5 anos, 11 meses e 29 dias)
  • Gestantes
  • Mulheres que deram à luz nos últimos 45 dias
  • Pessoas com mais de 60 anos
  • Profissionais da saúde
  • Professores da rede pública e particular
  • População indígena
  • Portadores de doenças crônicas, como diabetes, asma e artrite reumatoide
  • Indivíduos imunossuprimidos, como pacientes com câncer que fazem quimioterapia e radioterapia
  • Portadores de trissomias, como as síndromes de Down e de Klinefelter
  • Pessoas privadas de liberdade
  • Adolescentes internados em instituições socioeducativas

Assessoria de Imprensa/Governo do Estado do Ceará

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Bolsonaro é favorável a privatização da Petrobras

O presidente Jair Bolsonaro (PSL) disse que tem "simpatia inicial" pela ideia de privatização da Petrobras. A fala foi feita quando o presidente foi convidado a comentar a declaração dada na quarta-feira, 17, pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, de que Bolsonaro havia "levantado a sobrancelha" quando foi aventada a ideia de privatizar a estatal. 

Durante a campanha, Bolsonaro admitiu a possibilidade de privatizar a petroleira, embora tenha dito que pessoalmente era contra ideia. “Eu entendo que a Petrobras é estratégia. Por isso eu não gostaria de privatizá-la, esse é o sentimento meu. Então é o recado que eu dou para o pessoal da Petrobras: vamos ajudar a buscar uma solução”, afirmou. “Se não tiver solução, tem que privatizar”. 

Guedes tocou no assunto enquanto comentava sobre o episódio da interferência no reajuste do preço do diesel, em entrevista à GloboNews. "Essa crise do diesel não mostra que o melhor caminho seria privatizar a Petrobras?", perguntou o jornalista da emissora, ao que Guedes rebateu: "Olha, você acabou de dizer um negócio que o presidente levantou a sobrancelha".

Cobrado por explicações sobre esse comentário, Guedes desconversou. "Ué, se o preço do petróleo sobe no mundo inteiro e não tem nenhum caminhoneiro parando no Trump, não tem nenhum caminhoneiro parando na Merkel, não tem nenhum caminhoneiro na porta do Macron, será que tem um problema aqui?".

Pressionado novamente a detalhar esse "levantar de sobrancelha" de Bolsonaro, Guedes disse que o presidente lhe enviou mensagens comparando o número de companhias petroleiras no Brasil e em outros países. "Brasil: veio uma bandeirinha só da Petrobras. Acho que ele quis dizer alguma coisa com aquilo ali".

Questionado mais uma vez se Bolsonaro estaria mais próximo de "concordar" com a privatização da Petrobras, Guedes declarou: "Não, acho que isso seria um salto muito grande. Mas tem uma estatal particularmente que outro dia nós estávamos conversando e ele disse 'PG, você está certo'". O ministro se negou a dizer qual seria a empresa pública mencionada na conversa.

"Na minha interpretação, está ficando muito claro para o brasileiro e para o mundo o seguinte: tem cinco bancos, tem seis empreiteiras, tem uma produtora de petróleo e refinaria, tem três distribuidoras de gás e tem 200 milhões de patos", declarou Guedes.

Na edição de ontem, o Estado revelou que horas antes do anúncio oficial do aumento do preço do diesel, Guedes discutiu privatização da Petrobras e de outras estatais no grupo de WhatsApp “Equipe Econômica”. Na conversa fotografada pelo Estado, o presidente do BB, Rubem Novaes, defendeu a privatização irrestrita. “Se a Petrobras fosse privada, em um ambiente de competição, toda essa celeuma em torno do preço do diesel não aconteceria”, afirmou. Ele completa com a frase atribuída ao economista Aba Lerner: “Uma transação no mercado é um problema político resolvido”. 

Novaes disse que encaminhou a mesma mensagem a Bolsonaro. “Ele precisa perceber que a vida dele seria bem melhor se privatizasse tudo em um ambiente competitivo”.  O presidente do BB foi além e incluiu o próprio banco que administra na conversa. “Vale também para o BB, obviamente, pois é constante a choradeira nos ouvidos do presidente por questões relacionadas ao banco”. 

Fonte: Estadão

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Descubra o que a sua dor de cabeça revela

Quase todo mundo tem dor de cabeça de vez em quando. Mas você sabe o significado de cada tipo?

“Parece que estão apertando a minha cabeça”
Provavelmente, é causada pela tensão. Essas são as dores de cabeça mais comuns, combatidas com o remédio mais comum: analgésicos que não precisam de receita médica. Mas uma compressa aquecida na testa e no pescoço ou técnicas de relaxamento também ajudam.

“O lado de dentro do rosto dói”
Se você também tem sintomas de resfriado, como nariz entupido, coriza, tosse e espirros, pode ser dor de cabeça causada por sinusite. A dor sumirá quando os sintomas de sinusite também desaparecerem. Experimente fazer uma compressa gelada nos seios da face algumas vezes por dia.

“Começa de manhã cedinho”
Se você toma remédios com frequência para tratar dores de cabeça diurnas, o problema pode ser o excesso de medicação. É como se a cabeça entrasse em crise de abstinência.

“Parece que estão furando meus olhos”
As cefaleias em salvas são pouco comuns mas dolorosíssimas, e vêm em “salvas”, agrupadas num determinado período. A pessoa costuma ficar agitada durante as crises. Há remédios eficientes prescritos por médicos, e respirar oxigênio puro pode intensificar seus efeitos.
“Tenho de ficar deitado num quarto escuro”

As enxaquecas são debilitantes e bastante comuns, afetando cerca de 15% das pessoas. Costumam ser mal compreendidas: elas não vão embora quando ignoradas. As enxaquecas voltam, muitas vezes acompanhadas de náusea e alterações visuais, e são um transtorno neurológico. Consulte o médico; ele vai receitar um medicamento preventivo ou um aparelho que pode ajudar.

Cuidado:

Uma dor de cabeça súbita e extremamente forte pode ser sintoma de aneurisma. Já a dor com fraqueza muscular, fala arrastada, confusão mental, convulsões, tonteira ou visão borrada pode ser sintoma de acidente vascular cerebral ou tumor no cérebro. Dor de cabeça com febre alta, rigidez na nuca e vômitos pode indicar meningite. Nesses casos, procure um médico imediatamente.

No caso de outras dores de cabeça, em geral não há necessidade imediata de preocupação. Anote sempre que sentir dor de cabeça, os sintomas e, no caso das mulheres, se toma hormônios ou anticoncepcionais. Passe essas informações para o médico. Ele poderá sugerir um tratamento ou mudanças no estilo de vida. Muita gente teme que a dor de cabeça seja sinal de uma doença terrível. Mas, felizmente, isso é raro.

Fonte: Seleções

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Bolsonaro vai condecorar advogado de militares que mataram músico com 80 tiros no Rio

O advogado que defende os nove militares do Exército presos por participarem da ação que resultou na morte do músico Evaldo Rosa, no Rio, será condecorado pelo Ministério da Defesa. O nome dele consta da lista publicada no DOU (Diário Oficial da União) na terça-feira (16). O carro em que estava a vítima recebeu 80 disparos de metralhadora. Um catador de recicláveis que tentou ajudar a família de Rosa também foi baleado e morreu hoje.

Paulo Henrique Pinto de Mello, que defende o grupo, vai receber a Medalha da Vitória, em alusão ao papel do Brasil na Segunda Guerra Mundial e em missões de paz. Segundo o Ministério da Defesa, a condecoração ao advogado havia sido definida antes de ele assumir o caso dos militares que mataram Evaldo.

Paulo Henrique é uma das 300 pessoas que deverão receber a honraria, normalmente concedida a ex-combatentes da Segunda Guerra Mundial ou de missões de paz, além de civis que tenham prestado serviços relevantes na avaliação do Ministério da Defesa. Cabe ao Ministro da Defesa validar a lista de condecorados.

A portaria com os nomes dos condecorados foi assinada pelo ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva, no dia 12 de abril. Dois dias antes, diante de deputados federais na Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional da Câmara dos Deputados, o ministro classificou a morte de Evaldo como um "lamentável incidente" e disse que o Exército iria "apurar e cortar na própria carne".

Além de advogado, Paulo Henrique é militar da reserva. Ele atua em áreas como direito eleitoral e na Justiça Militar.

Há pouco mais de uma semana, ele vem atuando na defesa de um grupo de nove militares que confessaram ter matado Evaldo a tiros na Estrada do Camboatá, em Guadalupe, na zona norte do Rio. A morte aconteceu na tarde do dia 7 de abril. Os militares disseram que confundiram o carro do músico com o de criminosos.

Evaldo dirigia seu carro ao lado da mulher, um filho, o sogro e de uma adolescente. Ao passar por uma patrulha do Exército, o carro foi alvejado pelos militares. Ele morreu no local. O sogro ficou ferido, e o catador Luciano Macedo também morreu.

Inicialmente, o CML (Comando Militar do Leste) emitiu uma nota dizendo que a ação tinha sido uma resposta a um assalto e sugeriu que os militares haviam sido alvo de uma "agressão" por parte dos ocupantes do carro.

Depois que a família contestou a versão dada pelo Exército, a instituição recuou e mandou prender 10 dos 12 militares envolvidos na ação. Um acabou solto após alegar que não fez nenhum disparo.

Segundo o Exército, a prisão aconteceu depois que a instituição detectou inconsistências nas versões apresentadas por eles. Paulo Henrique assumiu o caso dos militares e tentou tirá-los da prisão, mas o pedido de habeas corpus foi negado pelo STM (Superior Tribunal Militar). O caso continua sendo investigado e os militares permanecem presos.

Ministério diz que medalha não tem relação com morte
Procurada pela reportagem, a assessoria de imprensa do Ministério da Defesa informou que a escolha do advogado dos militares não teve relação com o caso do músico morto.

"O senhor Paulo Henrique Pinto de Mello é militar da reserva, trabalha, há anos, em escritório de advocacia que atende militares e familiares de militares das Forças Armadas", disse o ministério ao ser perguntado sobre qual o motivo da condecoração ao advogado.

O órgão também disse que a decisão de condecorar o advogado aconteceu antes de ele assumir a defesa dos militares no Rio. "A proposta da comenda foi feita antes de 15 de março, seguindo os processos internos do Ministério da Defesa", afirmou.

A reportagem do UOL fez ligações aos telefones fixos e celulares que constam do registro do advogado Paulo Henrique Pinto de Mello junto ao Cadastro Nacional de Advogados da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) entre terça e ontem, mas ele não atendeu às ligações.

O Ministério disse que a cerimônia de entrega da medalha deverá ser feita no dia 8 de maio. Um mês e um dia depois da morte do músico.

A cerimônia costuma ocorrer no Monumento aos Mortos da Segunda Guerra Mundial, no Aterro do Flamengo. O evento ainda está sendo planejado e demais detalhes serão divulgados em breve, segundo o ministério.

Fonte: UOL

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1.500 agentes atuarão durante Operação Semana Santa 2019

Durante a Operação Semana Santa 2019, a Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) empregará, diariamente, cerca de 1.500 profissionais, que atuarão das 18 horas desta quinta-feira (18) até as 6 horas da segunda-feira (22). A iniciativa visa reforçar o policiamento e resgate nos municípios cearenses e nas estradas estaduais durante o feriadão. O efetivo empregado contará com equipes de policiais militares, policiais civis, bombeiros militares e profissionais da Perícia Forense do Estado do Ceará (Pefoce). A SSPDS preparou um plano operacional para os cinco dias de serviço, apresentado em coletiva de imprensa, nesta quarta-feira (17), na sede da SSPDS.

A operação vai contar diariamente com equipes das coordenadorias Integradas de Planejamento Operacional (Copol), de Inteligência (Coin) da SSPDS e de Operações Aéreas (Ciopaer), que realizará o patrulhamento aéreo com duas novas aeronaves, recentemente adquiridas pelo Governo do Estado do Ceará. Com suas ações ampliadas no Estado, a atuação Ciopaer se destaca, em especial, pelos voos noturnos por meio das câmeras infravermelhas. Todas as bases (Fortaleza, Sobral, Juazeiro do Norte e Quixadá) estarão em funcionamento.

Pelas vinculadas, serão empregadas equipes das Polícia Militar do Estado (PMCE), Polícia Civil do Estado do Ceará (PCCE), Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Ceará (CBMCE) e da Perícia Forense (Pefoce). Durante o feriado, não haverá alteração do efetivo ordinário em decorrência das movimentações dos efetivos das forças de segurança.

Reforço
A Polícia Militar terá reforço no efetivo em Fortaleza e em 103 municípios da Região Metropolitana de Fortaleza e Interior do Estado. Enquanto isso, todas as 32 delegacias 24 horas do Estado funcionarão em regime de plantão. No Interior, o contingente extra nas unidades da Polícia Civil será enviado para Acaraú, Baturité, Camocim, Jaguaribe, Paraipaba, Senador Pompeu, e Tianguá. Nos dias 18 e 19 de abril, a Delegacia Metropolitana de Pacatuba estará em funcionamento, em ocasião da encenação da Paixão de Cristo, que será realizado na cidade.

As ações do Corpo de Bombeiros Militar serão intensificadas em toda a orla de Fortaleza, com reforço na Praia do Futuro e na Barra do Ceará. Na Região Metropolitana, nos municípios de Caucaia, São Gonçalo do Amarante, Maracanaú, Maranguape, Aquiraz, Cascavel, Horizonte e Pacajus, a atuação dos bombeiros também será fortalecida, assim como nas demais Áreas Integradas se Segurança que compreendem todo o Estado. No total, serão 40 cidades reforçadas por equipes bombeirísticas. Aeronaves da Ciopaer darão apoio diário às ações de policiamento, resgate e aeromédico.

CEs
O reforço policial também vai se estender às estradas estaduais, com a atuação diária do efetivo do Batalhão de Polícia de Trânsito e Rodoviário Estadual (BPRE), em conjunto com o Departamento Estadual de Trânsito do Ceará (Detran-CE). Em cada dia do feriado prolongado, o BPRE vai utilizar 48 motos, 21 guinchos, 42 viaturas, distribuídos em 27 pontos fixos e 68 postos avançados. A operação tem o objetivo de intensificar as fiscalizações, além da guarda preventiva e ostensiva, uma vez que o feriado estendido traz grande movimentação nas estradas e nos municípios do interior do Estado.

Assessoria de Imprensa/Governo do Estado do Ceará

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Jovem de 19 anos é preso por ter furado moeda de R$ 1 real

Um jovem, de 19 anos, foi preso por ter furado uma moeda de R$ 1 em Vilhena (RO), região do Cone Sul. O caso ocorreu na última quarta-feira (17), mas só foi divulgado pela Polícia Militar (PM) local nesta quinta-feira (18).

Segundo o boletim de ocorrência, uma equipe da PM fazia patrulhamento pelo bairro Cristo Rei, quando avistou o rapaz, que estava conduzindo uma motocicleta, em comportamento suspeito.

A PM, então, pediu para que ele parasse. Durante a abordagem, os policiais detectaram que o jovem não tinha Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e que estava com uma moeda de um real perfurada.

Como justificativa, o rapaz disse ter furado a moeda para ser usada como um pingente e que estava com ela há cerca de 30 dias. Mesmo assim, os policiais deram voz de prisão a ele por dano ao patrimônio.

O jovem foi encaminhado à Unidade Integrada de Segurança Pública (Unisp) da cidade. Ficou preso, mas depois foi liberado. A moeda continua apreendida na delegacia.

O ato de destruir ou danificar dinheiro pode ser considerado crime contra o patrimônio da União, de acordo com o inciso III do artigo 163 do Código Penal Brasileiro: "Destruir, inutilizar ou deteriorar coisa alheia".

Fonte: G1 RO

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