Falas de Bolsonaro quebram decoro e podem indicar crime de responsabilidade

As falas recentes do presidente Jair Bolsonaro (PSL), como a da manhã desta segunda-feira (29) sobre a morte de Fernando Santa Cruz, pai de Felipe Santa Cruz, presidente da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), podem ser enquadradas na lei de crimes de responsabilidade, dizem especialistas em diferentes áreas de direito ouvidos pelo UOL. O julgamento de um eventual pedido de impeachment a partir da lei, no entanto, é fundamentalmente político.

Ao reclamar sobre a participação da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) na investigação do ataque a faca sofrido por ele durante a campanha eleitoral no ano passado, Bolsonaro afirmou que poderia explicar ao presidente da Ordem como o pai dele, considerado desaparecido político, sumiu durante a ditadura militar.

De acordo com os advogados ouvidos, esta é mais uma das declarações que poderiam enquadrar o presidente na Lei nº 1.079, que trata de crimes de responsabilidade. De acordo com o Artigo 9º, é "crime de responsabilidade contra a probidade na administração proceder de modo incompatível com a dignidade, a honra e o decoro do cargo".

"Como presidente, Bolsonaro tem de zelar pelos direitos da nação. É esse tipo de decoro que se espera do cargo. Ele não é o presidente do clube de bocha da esquina, mas do Brasil, representa os brasileiros", afirma Alexis de Brito, professor de Direito Penal da Universidade Presbiteriana Mackenzie.

Não é papel do presidente da República fazer picuinha, dar visões particulares e praticar revanchismos

Alexis de Brito, professor de Direito Penal do Mackenzie

Ele explica que o decoro previsto na lei, por mais amplo que seja, é o que se espera do papel de liderança. "E não me parece que seja esse tipo de declaração", completa.

"A expressão 'decoro' é muito ampla, mas, de maneira geral, indica que se deve ter um comportamento decente, recatado, discreto. Não cabe ao presidente, no exercício da função, fazer comentários sobre questões familiares, ainda mais em situações tão delicadas como a do presidente da OAB ou qualquer tipo de pessoa", concorda Thiago Marrara, professor de Direito da USP (Universidade de São Paulo).

Prejuízo ao Brasil
Especialista em Direito Público, Marrara afirma que um dos atributos do cargo presidencial é não misturar impressões e emoções pessoais com o exercício da função. "É nessa linha que ele tem de ser recatado e não misturar suas paixões, inclusive de modo a não fazer ataques a uma pessoa ou a outra", pontua.

"Ele não é só o Bolsonaro, é o presidente da República: tem de ter responsabilidade porque sua fala tem o poder que o cargo traz", argumenta o advogado eleitoral Alberto Rollo.

"As coisas que ele diz podem fazer subir ou descer a Bolsa, o dólar, trazer ou não mais investimentos estrangeiros para o Brasil. Qualquer palavra dele tem essa possibilidade. Ao usar palavras como esta, ele acaba prejudicando o Brasil", avalia Rollo.

André Kehdi, ex-presidente do Conselho Consultivo do IBCCrim (Instituto Brasileiro de Ciências Criminais), concorda. Para o advogado criminalista, este tipo de fala é "incompatível" com o cargo exercido.

"Ditadura militar é um tema muito caro para nós. O Brasil passou por um momento muito grave, de regime de exceção. Quando ele fala isso, ofende o pai do presidente da OAB e todas as pessoas que perderam parentes ou sofreram torturas nesse período", avalia Kehdi. "Quando ele faz esse tipo de afirmação, em tom jocoso, agressivo e abjeto, me parece que procede de forma incompatível."
O problema é o "conjunto da obra"

Na avaliação dos especialistas, juridicamente, o principal problema da última fala de Bolsonaro é que ela não está sozinha. A repetição deste tipo de situação, explicam os entrevistados, pode enquadrar o presidente na lei. "É como se levasse um cartão vermelho pelo conjunto da obra", explica Brito.

"Essa quebra de decoro da presidência é como um abismo: precisa de um longo trajeto para chegar até lá, mas ele está caminhando para cada vez mais próximo", explica Rollo.

Há coisas que ele fala que são extremamente ofensivas - não foi só essa, tem outras. Então, somando várias vezes ao longo de um ano, por exemplo, caso ele continue [a dar este tipo de declaração], daria para tipificar, sim

Alberto Rollo, advogado eleitoral

Para Kehdi, as falas de Bolsonaro tiram a "dignidade do cargo", que segundo ele, "está sendo minado de dentro".

Julgamento político
Uma eventual acusação de crime de responsabilidade contra o presidente deriva em um julgamento mais político do que jurídico, pois é avaliado na Câmara dos Deputados.

Qualquer brasileiro pode fazer uma representação no Congresso contra o presidente de República quando bem entender. Mas tudo tem de estar devidamente fundamentado, com base jurídica.

"Um dos primeiros atos do presidente da Câmara ao receber uma representação é pedir um parecer da assessoria jurídica. Muitos não têm pé nem cabeça e já caem de cara. Por isso tem de estar fundamentado", explica Rollo. "Depois, cabe ao presidente da Câmara tocar para frente ou não."

"Neste caso [de Bolsonaro], juridicamente cabe. Mas você estaria forçando um pouco a barra politicamente? Sim. Por isso que depende muito mais da articulação. É só lembrar da relação da Dilma com o [ex-presidente da Câmara, que aceitou seu pedido de impeachment, Eduardo] Cunha", afirma Rollo.

"Todos os presidentes passam por diversas representações e quase nenhuma vai para frente. A Dilma [Rousseff] teve várias até uma ser aceita", diz Brito. "Depende da política, é um julgamento político. Tanto que tudo fica tão relativo que o Bolsonaro está nadando de braçada e continua [a dar declarações polêmicas]."

Fonte: UOL

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Espetáculo baseado em Hamlet, de Shakespeare, será encenado em Juazeiro do Norte

Encenada por Vinícius Piedade (São Paulo-SP), a peça "Hamlet Cancelado" conta a estória de um ator que atuaria como figurante daquela que seria a maior montagem do espetáculo Hamlet, de William Shakespeare, já realizada em sua cidade e que, inconformado com o cancelamento da peça em que sonhava participar, decide construir, por conta própria, sua adaptação dessa grandiosa montagem que não ocorreu, utilizando para isso fragmentos dos textos originais, trechos da proposta do encenador, pedaços dos cenários que estavam sendo construídos e retalhos dos figurinos que estavam sendo feitos, na esperança de poder levar ao público uma adaptação dessa ousada concepção de direção, oferecendo sua pequena versão da maior obra teatral já escrita.

Saiba mais
Vinícius Piedade tem em seu currículo a participação no Projeto Solos do Brasil, coordenado por Denise Stoklos, com aprofundamento e estudo sobre técnicas de teatro solo. Conta com mais de quinze anos de carreira e tem percorrido o Brasil com seus espetáculos solo: Cartas de um Pirata, Cárcere, Indizível e Identidade, apresentando-se em espaços convencionais, em teatros municipais, privados e de instituições mistas como os da rede SESC, além de ambientações improvisadas como salas escolares, centros de aldeias e pátios de presídios.

Escreveu livros e participou da direção de diferentes tipos de espetáculos artísticos. Como ator, apresentou-se em turnês por países da Europa, África e América Latina. Como performer, atuou em shows da trupe O Teatro Mágico em várias cidades do Brasil nos anos de 2007 e 2008.

O Espetáculo Hamlet Cancelado será encenado nesta quarta-feira, 31 de julho, às 19h30, no teatro do Centro Cultural Banco do Nordeste Cariri, localizado na Rua São Pedro, 337, Centro, Juazeiro do Norte – CE.

A entrada é gratuita e os ingressos começam a ser distribuídos a partir das 13h.

Serviço:
Espetáculo Hamlet Cancelado (Vinícius Piedade – São Paulo/SP)
quarta-feira, dia 31 de julho, às 19h30
Local: Centro Cultural Banco do Nordeste Cariri
Entrada franca

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Governo Bolsonaro reduz transparência em conselho de idoso que gere fundo de R$ 14 mi

Na esteira dos decretos do presidente Jair Bolsonaro (PSL) que alteraram a estrutura de 27 órgãos colegiados vinculados ao Executivo federal no fim de junho, o governo acabou, na prática, com o controle social sobre o Fundo Nacional do Idoso --que, em 2018, teve R$ 15,2 milhões em receitas, e neste ano conta com orçamento de R$ 14,5 milhões, de acordo com dados do Portal de Transparência da União.

As diretrizes para a aplicação dos recursos do fundo são definidas pelo CNDI (Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa Idosa), um dos órgãos colegiados afetados pelos decretos publicados em 27 de junho. De caráter deliberativo, cabe ao CNDI estabelecer os termos dos editais usados para selecionar os projetos financiados.

Os recursos são executados pelo MMFDH (Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos), comandado por Damares Alves, ao qual o conselho está vinculado.

Antes de ser modificado, o conselho era composto por 28 membros titulares --todos aptos a presidir o CNDI, o que garantia a paridade determinada em lei. Desse total, 14 eram representantes da sociedade civil escolhidos em processo eleitoral. O governo federal indicava representantes de 14 ministérios, dando ao grupo um caráter interdisciplinar.

Agora são apenas três membros: três representantes do ministério de Damares e outros três oriundos da sociedade civil. Entretanto, o decreto determinou que o presidente será sempre o titular da Secretaria Nacional de Promoção e Defesa dos Direitos da Pessoa Idosa do MMFDH, nomeado pela ministra.

Hoje a secretaria é comandada por Antonio Fernandes Toninho Costa --pastor evangélico batista, mesma denominação de Damares, e dentista. Especialista em saúde indígena, seu currículo --disponibilizado pelo próprio ministério-- não traz nenhuma experiência ou formação na temática dos direitos dos idosos. Em 2017, ele foi presidente da Funai (Fundação Nacional do Índio) por quatro meses, indicado pelo PSC, àquela altura partido do presidente Jair Bolsonaro. Antes disso, foi assessor parlamentar na Câmara dos Deputados entre 2012 e 2016.

O presidente tem o voto de minerva em caso de empate. Ou seja: o governo passa a ser capaz de sempre determinar o que será decidido pelo conselho. Além disso, o secretário atua como ordenador de despesas do fundo, o que, na visão de entidades ligadas aos direitos dos idosos, configura um conflito de interesse --atribuindo à mesma pessoa grande influência sobre a execução e a fiscalização das verbas (está última seria uma atribuição do conselho).

Segundo o ministério, "não há conflito de interesse, tendo em vista que o secretário Nacional de Promoção e Defesa dos Direitos da Pessoa Idosa tem assento garantido no conselho; inclusive presidindo a casa, como se verifica em gestões anteriores". A pasta ainda afirma que anteriormente o voto de minerva já cabia ao presidente do CNDI e que o decreto "não trouxe nenhuma novidade sobre as atribuições do presidente do conselho".

Os conselheiros empossados em outubro de 2018 foram destituídos e o governo lançou um edital para escolher novos integrantes. Para entidades que faziam parte do CNDI, o decreto de Bolsonaro na prática acaba com a participação social nas políticas para idosos, transformando o conselho em um mero executor das decisões do governo.

Destituída da presidência do CNDI, Lucia Secoti, representante da Pastoral da Pessoa Idosa, diz que o órgão estará sob total controle do governo. Os antigos componentes têm solicitado uma audiência com Jair Bolsonaro e articulam na Câmara a aprovação de um decreto legislativo, proposto pelo deputado federal Chico D'Angelo (PDT-RJ), para sustar os efeitos de decreto.

"O ministério seleciona as entidades da sociedade civil. E o próprio regimento interno desse colegiado vai ser aprovado pelo ministério. Qual é a voz que as representações da sociedade civil terão nesse novo desenho? É essa a indagação que temos feito", argumenta.

O controle social sobre os atos do conselho se tornou ainda mais importante depois de a Câmara aprovar, em dezembro, lei que facilita a doação de até 3% do imposto de renda de pessoas físicas para o Fundo Nacional do Idoso --o que pode aumentar o volume de recursos.

A opinião de Lucia é compartilhada por outras autoridades que compunham o conselho. A Ampid (Associação Nacional dos Membros do Ministério Público de Defesa dos Direitos das Pessoas Idosas e das Pessoas com Deficiência) divulgou uma nota de repúdio ao decreto. Segundo a entidade, composta por promotores que atuam na área, a medida "representa, de forma disfarçada, a extinção do CNDI".

A entidade afirma que "basta uma rápida leitura de seu conteúdo para constatar que o que se fez foi reduzir a sua atuação e torná-lo um órgão exclusivamente de governo, sem a garantia de uma legítima participação social e um real e efetivo controle social, em séria afronta à Constituição Federal, à Política Nacional do Idoso e ao Estatuto do Idoso".

Entidades como a Ampid e a ANG (Associação Nacional de Gerontologia), que tinham assento no conselho, decidiram boicotar o novo processo seletivo em protesto às mudanças.

Para Lucia Secoti, só o Congresso terá plenas condições de fiscalizar os recursos do fundo e a execução de políticas para a população idosa.

"A sociedade civil vai ter que fazer esse acompanhamento através do Portal da Transparência, mas a própria discussão vai ficar comprometida. A fiscalização vai ter ser feita pelo Congresso", avalia. "A democracia participativa está sendo silenciada nos conselhos, que são espaços públicos de discussão", lamenta.

Conselhos na mira de Bolsonaro
A extinção e redução de atribuições de conselhos e outros órgãos de participação social têm sido um dos principais alvos da reforma administrativa proposta pelo governo Bolsonaro logo depois da posse. Ao completar cem dias no poder, em 11 de abril, o presidente editou um decreto para extinguir todos os conselhos, comissões, comitês, grupos de trabalho e demais colegiados vinculados ao Executivo federal --o que afetaria centenas de órgãos, segundo estimativas do governo.

Em junho, o STF (Supremo Tribunal Federal) decidiu por unanimidade limitar os efeitos do decreto, mantendo os conselhos criados por lei --caso do CNDI.

Desde então, Bolsonaro vem editando decretos alterando o funcionamento desses colegiados, em diversos casos reduzindo o número de integrantes e retirando atribuições. Há ainda mudanças no financiamento das atividades desses órgãos --como a suspensão do custeio de diárias e passagens para que seus integrantes participem das reuniões em Brasília. A decisão teve como objetivo reduzir despesas, segundo o governo.

Na última segunda-feira (22), o Conad (Conselho Nacional de Políticas sobre Drogas) também foi alvo de intervenção por meio de decreto. Bolsonaro acabou com as vagas destinadas a organizações da sociedade civil e entidades de categorias profissionais (como juristas, médicos, psicólogos e enfermeiros).

Agora o Conad é composto exclusivamente por representantes do Ministério da Justiça e Segurança Pública, ao qual está vinculado, e de outras pastas.

O Conad já havia motivado uma crise no governo em fevereiro, quando o ministro Sergio Moro decidiu nomear a pesquisadora Ilona Szabó, diretora do Instituto Igarapé, para uma vaga de suplente no órgão. Defensora do Estatuto do Desarmamento e da regulamentação da venda de drogas, Ilona foi alvo de ataques por bolsonaristas nas redes sociais. Insatisfeito com a escolha, Bolsonaro telefonou para Moro, que recuou da indicação.

Fonte: UOL

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Confira 7 alimentos que ajudam a prevenir o câncer

Passos simples transformam alimentos comuns da nossa dieta em super alimentos repletos de nutrientes anticancerígenos. Que tal adotar as dicas abaixo para incrementar a sua nutrição diária?

1. Ponha nas vitaminas gomos de toranja rosa
Bater essa fruta refrescante no liquidificador quebra suas paredes celulares e torna o anticancerígeno licopeno mais disponível para ser absorvido pelo organismo. Ponha espinafre também; a vitamina C da toranja (vendida em alguns lugares como grapefruit) ajuda na absorção do ferro das folhas verde-escuras.

2. Cozinhe a cenoura inteira
A cenoura retém 25% mais falcarinol, composto anticancerígeno, se não for picada antes de cozida. Fatiar a cenoura aumenta sua superfície e permite a perda de mais nutrientes na água do cozimento. Já a cenoura cozida é mais nutritiva que a crua, pois o aquecimento ajuda o corpo a absorver mais betacaroteno.

3. Rasgue a alface com antecedência
Um estudo da revista Journal of Agricultural and Food Chemistry verificou que cortar alface romana algumas horas antes de servi-la pode dobrar o conteúdo de antioxidantes.

4. Pique o alho e deixe-o descansar
Maximize os poderosos elementos medicinais desse bulbo aromático (vitamina C e compostos antioxidantes que combatem o câncer) deixando-o descansar dez minutos na tábua depois de picar, amassar ou prensar. Aquecer o alho imediatamente diminui suas propriedades anticancerígenas.

5. Coma laranjinhas kinkan (mas esfregue-as primeiro)
Estudos mostram que o limoneno – óleo essencial presente nessas mini-frutas cítricas – tem propriedades anticancerígenas. Coma umas cinco frutinhas para obter boa dose de vitamina C, carotenos e luteína. Para maximizar o benefício, esfregue as frutas a fim de liberar os óleos e coma-as inteiras (com casca e tudo).

6. Repolho cozido é uma boa opção
Foi demonstrado que a substância química singrina — produzida quando vegetais verdes como o repolho são picados, cozidos, mastigados e digeridos — enfraquece as células cancerígenas e impede sua multiplicação. A singrina é convertida no organismo na substância anticancerígena alil-isotiocianato.

7. Abacaxi previne o câncer colorretal
Dietas que incluem o abacaxi podem diminuir o risco de câncer colorretal, segundo estudos. O abacaxi é rico em fibras, que auxiliam na manutenção do trato intestinal, além de promover uma sensação de saciedade, o que é bem útil em dietas. 

Fonte: Seleções

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Crianças de Juazeiro do Norte serão beneficiadas com Centro de Educação Infantil

As crianças de Juazeiro do Norte ganharão um espaço adequado para aprender e se desenvolver. Nesta terça-feira (30), às 17 horas, será assinada a ordem de serviço para a construção do Centro de Educação Infantil (CEI) no bairro Frei Damião. A primeira-dama Onélia Leite Santana e a secretária da Educação Eliana Estrela participam da solenidade.

O investimento para a construção do CEI é da ordem de R$ 1,4 milhão. O recurso é proveniente do Governo do Estado com contrapartida do município.

O espaço pode atender até 208 crianças que estão na faixa de 0 a 5 anos. O prédio é composto por quatro salas de aula, laboratório de informática, refeitório, cozinha, berçário, fraldário, dormitório, copa, recepção e playground. A obra será supervisionada pela Secretaria da Infraestrutura (Seinfra), por meio do Departamento de Arquitetura e Engenharia (DAE).

O equipamento faz parte dos investimentos que asseguram a construção de 56 espaços educacionais com o mesmo padrão. Os recursos são da ordem de R$ 70,8 milhões e integram o Programa de Ampliação da Oferta Municipal de Educação Infantil. Além disso, outros 64 Centros estão assegurados para as crianças cearenses. Ao todo, o Estado ganhará 120 CEIs.

Um total de 33 Centros já foram entregues à população cearense. Os municípios beneficiados são: (02) Aquiraz, (01) Caucaia, (01) Camocim, (01) Guaraciaba do Norte, (01) Granja, (03) Horizonte, (02) Iguatu, (01) Ipu, (01) Itapajé, (01) Itaitinga, (01) Irauçuba, (01) Jaguaribe, (01) Mombaça, (01) Quixeré, (01) Quixeramobim, (02) São Gonçalo, (03) Sobral, (02) Tauá, (03) Tianguá, (02) Varjota, (01) Várzea Alegre e (02) Viçosa.

O CEI reúne oportunidades de aprendizagem e desenvolvimento para as crianças. A melhoria da educação para esse público é um dos compromissos assumidos pela atual gestão. Para isso, vem investindo em espaços pedagógicos adequados e implantou o Programa Mais Infância Ceará, desenvolvido pelo Gabinete da Primeira-Dama do Estado, que consiste em três pilares: Tempo de Brincar, Tempo de Crescer e Tempo de Aprender. Essa iniciativa visa apoiar as famílias em condições de pobreza e vulnerabilidade social no cuidado e na educação de suas crianças de 0 a 3 anos e 11 meses.

Assessoria de Imprensa/Governo do Estado

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Em 10 dias, declarações de Bolsonaro têm preconceito, dados falsos e sarcasmo

Os últimos dez dias de Jair Bolsonaro (PSL) foram marcados por uma série de declarações recheadas de conteúdo falso e preconceituoso. Entre os alvos do presidente estão os jornalistas Miriam Leitão e Glenn Greenwald, os governadores nordestinos e o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).

Nesta segunda (29), ele também ironizou o desaparecimento de Fernando Augusto Santa Cruz de Oliveira durante a ditadura militar. Fernando era pai de Felipe Santa Cruz, presidente da Ordem dos Advogados do Brasil.

Abaixo, relembre o que foi dito por Bolsonaro.

Miriam Leitão

"Ela estava indo para a guerrilha do Araguaia quando foi presa em Vitória. E depois [Míriam Leitão] conta um drama todo, mentiroso, que teria sido torturada, sofreu abuso etc. Mentira. Mentira."

Em 19 de julho, durante café da manhã com jornalistas

A jornalista Miriam Leitão foi presa, espancada, torturada e ameaçada de estupro pela ditadura militar em 1973, em Vitória. Na época, tinha 19 anos e estava grávida. Ela ficou três meses detida.

Miriam nunca participou da luta armada nem esteve na guerrilha do Araguaia (a maioria dos guerrilheiros nunca foi encontrada). Na época em que foi presa, era jornalista da rádio Espírito Santo e militante do PC do B. 

Miriam foi inocentada de todas as acusações que foram feitas contra ela pelo regime militar.

Nordestinos

“Daqueles governadores de paraíba, o pior é o do Maranhão [Flávio Dino, do PC do B]. Tem que ter nada com esse cara.”

Em 19 de julho, durante café da manhã com jornalistas

O termo “paraíba” é usado de forma pejorativa no Rio de Janeiro, estado onde Bolsonaro se radicou, para se referir a nordestinos. A expressão, quando usada para ofender uma pessoa ou um grupo, é considerada preconceituosa e racista e pode originar um processo judicial.

Os governadores nordestinos, que são de partidos da oposição, reagiram e cobraram explicações do presidente. Um dia depois, Bolsonaro afirmou que se referia apenas a Dino e a João Azevedo (PSB), governador da Paraíba.

Fome

“Falar que se passa fome no Brasil é uma grande mentira. Passa-se mal, não come bem. Aí eu concordo. Agora, passar fome, não. Você não vê gente mesmo pobre pelas ruas com físico esquelético como a gente vê em alguns outros países pelo mundo”

Em 19 de julho, durante café da manhã com jornalistas

Embora a situação tenha melhorado nos últimos anos, a fome ainda é realidade para milhões de brasileiros. 

Segundo o Datasus, 15 pessoas morreram de desnutrição por dia em 2017. Dados da FAO (Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura) estimam que havia cerca de 5 milhões de pessoas em situação de insegurança alimentar no país entre 2016 e 2018.

Mapeamento do Ministério da Cidadania também mostra que, em 2016, 427.551 crianças com menos de cinco anos atendidas pelo Bolsa Família tinham algum grau de desnutrição, que é medido de acordo com o déficit de peso por idade ou de altura por idade.

​Inpe

"Com toda a devastação que vocês nos acusam de estar fazendo e de ter feito no passado, a Amazônia já teria se extinguido. Isso acontece com muitas revelações, como a de agora (...), e inclusive já mandei ver quem está à frente do Inpe [Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais] para que venha explicar em Brasília esses dados que foram enviados à imprensa. Nosso sentimento é que isso não coincide com a verdade, e parece até que [o presidente do Inpe] está a serviço de alguma ONG”

Em 19 de julho, durante café da manhã com jornalistas

Bolsonaro se referia à notícia de que monitoramento do Inpe havia constatado aumento de 57% no desmatamento na Amazônia entre maio e junho. 

Diversas autoridades científicas do país, como a Academia Brasileira de Ciências e Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, saíram em defesa do Inpe e do sistema de monitoramento utilizado, que mapeia queimadas e desmatamento via satélite. 

Até o momento, Bolsonaro não indicou dados ou indícios científicos que justifiquem suas declarações sobre o Inpe e sobre a dúvida que levantou sobre os dados revelados pelo instituto. 
Meio ambiente

“Só aos veganos que comem só vegetais [consideram importante a questão ambiental] (...) Outros países com baía não tão exuberante como a de Angra conservam o meio ambiente. Se quiséssemos fazer uma maldade, cometer um crime, nós iríamos à noite ou em um fim de semana qualquer na baía de Angra e cometeríamos um crime ambiental, que não tem como fiscalizar”

No sábado (27), em evento do Exército na zona oeste do Rio de Janeiro

Bolsonaro tem defendido, desde a campanha, que seja alterado o status da Estação Ecológica (Esec) de Angra dos Reis (RJ). Ele, que tem uma casa na região, foi multado em 2012 por pescar em local proibido.

A multa foi anulada pela superintendência do Ibama no Rio de Janeiro em dezembro de 2018, sob a alegação de que a punição estaria prescrita. Parecer da Advocacia-Geral da União, contudo, indicava a prescrição só aconteceria em 2024.

Em março, o fiscal responsável por multar Bolsonaro foi exonerado do cargo comissionado de chefe do Centro de Operações Aéreas do Ibama, subordinado à Diretoria de Proteção Ambiental. Ele foi o único dos nove funcionários do mesmo nível hierárquico dessa diretoria a ser exonerado pelo novo governo.

Glenn Greenwald

“Ele [Glenn Greenwald] não se encaixa na portaria. Até porque ele é casado com outro homem e tem meninos adotados no Brasil. Malandro, malandro, para evitar um problema desse, casa com outro malandro e adota criança no Brasil. Esse é o problema que nós temos. Ele não vai embora, pode ficar tranquilo. Talvez pegue uma cana aqui no Brasil, não vai pegar lá fora não.”

No sábado (27), em entrevista no Rio de Janeiro

"Eu estou achando que, no meu entender, ele cometeu um crime porque em outro país ele estaria já numa outra situação. Espero que a Polícia Federal chegue, ligue realmente todos os pontos. No meu entender isso teve transações pecuniárias. E pelo que tudo indica a intenção é sempre atingir a Lava Jato, atingir o [ministro] Sergio Moro, a minha pessoa, tentar e desqualificar e desgastar. Invasão de telefone é crime, ponto final"

Nesta segunda (29)

Bolsonaro se referia à portaria do Ministério da Justiça que autoriza a deportação sumária de estrangeiros considerados “perigosos”, ainda que não tenham sido condenados judicialmente.

Glenn Greenwald é jornalista do site The Intercept Brasil, que vem publicando, desde 9 de junho, reportagens baseadas em um pacote de mensagens trocadas no aplicativo Telegram entre a força-tarefa da Lava Jato e o hoje ministro da Justiça Sergio Moro.

Na época dos diálogos, Moro era o juiz federal responsável pelos processos da operação no Paraná. As conversas mostram Moro orientando a ação dos procuradores, indicando uma testemunha e interferindo na ordem das fases da Lava Jato. Por lei, o juiz deve se manter imparcial e não pode aconselhar nenhuma das partes de um processo.

O Intercept afirma que as mensagens foram obtidas por fonte anônima e que não houve nenhum pagamento pelo conteúdo recebido. 

Em depoimento à Polícia Federal, Walter Delgatti Neto, um dos presos sob acusação de hackear a conta do Telegram de diversas autoridades, afirmou que entregou o pacote de conversas a Greenwald. Ele negou ter pedido dinheiro em troca dos diálogos e disse que nem o jornalista nem ninguém da equipe do Intercept o encontrou pessoalmente ou teve conhecimento de sua identidade.

Embora a ação de Delgatti de invadir a conta dos procuradores configure crime, a publicação das mensagens pelo Intercept e por outros veículos, como a Folha, não representa infração à lei. 

Greenwald e o Intercept têm dito que não fazem comentários sobre suas fontes. Sobre sigilo da fonte, o artigo quinto da Constituição afirma: "É assegurado a todos o acesso à informação e resguardado o sigilo da fonte, quando necessário ao exercício profissional".

O jornalista vive há cerca de dez anos no país. Ele é casado com o deputado federal David Miranda (PSOL-RJ) e os dois são pais de duas crianças.

Não há nenhum indício de que Greenwald tenha cometido crime. 

OAB e ditadura

"Por que a OAB impediu que a Polícia Federal entrasse no telefone de um dos caríssimos advogados? Qual a intenção da OAB? Quem é essa OAB? Um dia, se o presidente da OAB quiser saber como é que o pai dele desapareceu no período militar, conto pra ele. Ele não vai querer ouvir a verdade. Conto pra ele. Não é minha versão. É que a minha vivência me fez chegar nas conclusões naquele momento. O pai dele integrou a Ação Popular, o grupo mais sanguinário e violento da guerrilha lá de Pernambuco e veio desaparecer no Rio de Janeiro."

Nesta segunda (29), ao comentar a atuação da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) na investigação do caso de Adélio Bispo, autor da facada da qual foi alvo em 2018. A entidade se posicionou de forma contrária à investigação do advogado de Adélio, justificando a necessidade de preservar o sigilo da relação entre clientes e defensores.

Bolsonaro se referia a Fernando Augusto Santa Cruz de Oliveira, desaparecido em fevereiro de 1974, após ter sido preso junto com o amigo Eduardo Collier por agentes do DOI-Codi, órgão de repressão da ditadura militar, no Rio de Janeiro. Ele era pai do atual presidente da OAB, Felipe Santa Cruz. 

Fernando era estudante de direito e funcionário do Departamento de Águas e Energia Elétrica em São Paulo e integrante da Ação Popular (grupo marxista ligado à juventude católica, fundado em 1962). Felipe tinha dois anos quando o pai desapareceu. 

No relatório da Comissão Nacional da Verdade, responsável por investigar casos de mortos e desaparecidos na ditadura, não há registro de que Fernando tenha participado da luta armada.

O documento ressalta que Fernando à época do seu desaparecimento "tinha emprego e endereço fixos e, portanto, não estava clandestino ou foragido dos órgãos de segurança". 

A Comissão da Verdade elencou duas hipóteses para o caso do pai do atual presidente da OAB. A primeira é a de que, depois de preso no Rio, ele tenha sido levado para o DOI-Codi em São Paulo e seu corpo tenha sido sepultado como indigente no Cemitério Dom Bosco, em Perus. 

Outra possibilidade levantada é a de que Fernando e seu amigo foram encaminhados para a chamada Casa da Morte, em Petrópolis (RJ), “e seus corpos levados posteriormente para incineração em uma usina de açúcar”.

Após a repercussão negativa da sua fala, Bolsonaro disse que não queria ferir os sentimentos de Felipe Santa Cruz e sugeriu que a esquerda teria sido responsável pela morte de seu pai —não há nenhum indício de que isso tenha acontecido.

Fonte: Folha.com

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30 de julho

1811 - O líder da independência mexicana, Miguel Hidalgo, é fuzilado em Chihuahua.
1930 - Em Montevidéu, o Uruguai ganha a primeira edição do Campeonato Mundial de Futebol.
1956 - O presidente Dwight D. Eisenhower assina uma resolução do Congresso dos Estados Unidos autorizando o uso da frase In God We Trust como lema dos Estados Unidos.

Nasceram neste dia…
1863 - Henry Ford, empresário e empreendedor estado-unidense (m. 1947).
1928 - Eunice Muñoz, atriz portuguesa.
1947 - Arnold Schwarzenegger (foto), ex-fisiculturista, ator e político austríaco-estadunidense.

Morreram neste dia…
1898 - Otto von Bismarck, político alemão (n. 1815).
1995 - Verner Suomi, cientista estadunidense (n. 1915).
2007 - Michelangelo Antonioni, cineasta italiano (n. 1912).

Fonte: Wikipédia

Quer uma vida saudável? Então evite esses 5 hábitos

É fácil ceder às guloseimas tentadoras que nos oferecem todos os dias ou que estão por perto. Mas para ter uma vida saudável é preciso saber alguns truques eficazes. Conheça as armadilhas mais comuns e aprenda como se defender delas – ou, pelo menos, minimizar seus efeitos.

1 – Comer por influência
Compartilhar comida e bebida com os amigos e a família, em casa ou no trabalho, é um dos rituais mais prazerosos da vida. Um estudo mostrou que 64% dos funcionários achavam que os colegas levavam muitas guloseimas para o trabalho, 24% disseram não resistir a elas e 14% se sentiam pressionados a comê-las. É possível resistir sem comprar uma briga?

Estabeleça um dia para as guloseimas – Comer biscoitos ou bolos diariamente não é uma boa ideia, mas a abstinência pode parecer antipático e desnecessário. Tente incentivar as pessoas a consumir lanchinhos saudáveis e deixas as guloseimas para, digamos, as tardes de sexta-feira, ou, melhor ainda, para ocasiões especiais.

Dê o primeiro passo para uma vida saudável – Em casa ou no trabalho, seja o primeiro a oferecer uma seleção de alimentos saudáveis para beliscar, como:
  • Morangos, uvas, pêssegos, damascos etc.
  • Pistache ou outras oleaginosas
  • Frutas secas
  • Biscoitos de aveia
Quando o hábito diário de comer alimentos saudáveis estiver estabelecido, se permitir esporadicamente um doce ou uma fritura trará mais prazer. As tentações são perfeitamente aceitáveis – de vez em quando e em pequenas porções.

2 – Petiscos e álcool
É essencial comer alguma coisa ao consumir álcool. O problema é que dificilmente os bares servem petiscos saudáveis. Muitos são salgados – a fim de que os clientes bebam mais. Se batatas chips e amendoins são as únicas opções, divida a porção com alguém e não faça deles um hábito.

Substitua
  • Amendoim torrado e salgado por Amendoim cru – rico em proteínas, magnésio, zinco, vitaminas do complexo B e ferro, o amendoim cru, além disso, não contém sal e tem menos gordura do que o torrado; que acumula 301kcal e 53% de gordura (em 50g).
  • Batatas chips por Nozes com casca – oleaginosas com casca levam você a comer mais devagar, já que é preciso descascar para o consumo. Além disso, contêm boas fontes de ácidos graxos essenciais, ao contrário das batatas chips que têm gordura e são pobres em proteínas; sendo um problema para quem pretende levar uma vida saudável.
  • Chips de milho com molhos por Homus com palitos de legumes – Essa substituição é só benefícios! Ao contrário dos chips de milho, ricos em calorias e gordura, o grão de bico do homus traz proteínas e fibras para a sua alimentação. Os palitos podem ser feitos de cenoura, salsão, pepino ou do legume que mais gostar.
Outras opções são a azeitona e a pipoca, entretanto ambas têm prós e contras. A azeitona tem poucas calorias e é rica em gordura monoinsaturada, mas também é muito salgada: uma porção de 15g (duas ou três azeitonas) tem 0,8g de sal – 13% do limite máximo diário. Já a pipoca tem poucas calorias e muitas fibras, mas um alto índice glicêmico. Uma porção de 22g de pipoca comprada no supermercado tem 120kcal e 0,4kg de sal. A versão caseira é sempre a melhor escolha.

3 – Chegar em casa morrendo de fome
Chegar em casa cansado depois de um dia de trabalho e descobrir que não tem nada na geladeira, ou que o preparo de uma refeição vai levar um certo tempo, é uma verdadeira cilada! Nessa hora é comum atacar o que estiver pela frente, buscando a satisfação instantânea. Por isso, é importante ter alguns lanchinhos saudáveis por perto para não avançar nos biscoitos ou chocolates. Veja algumas dicas:
  • Coma algo antes de chegar – Se você comer algo saudável antes de sair do trabalho ou no trajeto para casa, não chegará faminto. Assim, uma xícara de chá ou uma fruta será o suficiente até a hora do jantar.
  • Afaste os alimentos vilões – Se salgadinhos e biscoitinhos estiverem disponíveis, sua intenção de comer bem irá por água abaixo. Comidas com altos índices de gordura, sal e açúcar podem ser irresistível. Pense nelas como uma recompensa, e não como um alimento regular de sua despensa.
  • Não confunda sede com fome – Ao chegar em casa, é natural que sintamos sede, e, para evitar o cansaço, precisamos nos reidratar, e não comer. O cérebro pode confundir as duas necessidades. Um copo d’água é perfeito, ou um chá, um café também funciona, desde que seja apenas para matar a sede.
4 – Beliscar para “levantar o astral”
Isso pode acontecer mesmo quando estamos sem fome – a vontade de comer é um desejo “substituto”. Aparece quando estamos para baixo, talvez entediados, ou precisando esperar por alguém ou alguma coisa. Mas, quando o ato de beliscar se torna comum, pode virar uma hábito nada saudável. Veja como resistir às guloseimas antitédio:
  • Beba alguma coisa que não esteja associada à comida
  • Procure alguma atividade que levante o astral
  • Chupe uma bala ou masque um chiclete
  • Esconda as guloseimas que não te ajudam a ter uma vida saudável
  • Espere uns 15 minutos o desejo de comer algo passar
  • Se houver BISCOITOS em casa, eles serão consumidos e acabarão com as melhores intenções.
5 – Lanchinho da noite
Comer à noite não precisa ser uma zona de perigo, a não ser que você escolha algo contendo gordura, açúcar ou sal. Quem tem a vida muito agitada pode precisar de um lanche mais reforçado no fim da noite, mesmo depois de ter jantado. Boas opções são: uma tigela de cereais ou torradas integrais; que fornecem a energia necessária e não pesam tanto.

Para algumas pessoas, o que reconforta é o clássico copo de leite quente. A proteína satisfaz e o açúcar natural acrescenta doçura à bebida. Preparar uma xícara de chocolate feito com cacau em pó é melhor do que tomar versões prontas; os achocolatados geralmente têm mais açúcar do que cacau. Leite desnatado ou semidesnatado ajuda a manter baixo o valor calórico.

Agora que você já conhece as 5 armadilhas alimentares para uma vida saudável, tente evitá-las. Sabemos que não será uma tarefa fácil seguir todas essas orientações, mas não desista. Tente uma de cada vez. Você vai comprovar que o seu dia a dia será mais nutritivo e cheio de energia.

Fonte: Seleções

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Se presidente da OAB quiser saber como pai dele desapareceu na ditadura, eu conto, diz Bolsonaro

Ao reclamar sobre a atuação da OAB na investigação do caso de Adélio Bispo, autor do atentado à faca do qual foi alvo, o presidente Jair Bolsonaro (PSL) disse que poderia explicar ao presidente do órgão, Felipe Santa Cruz, como o pai dele desapareceu durante a ditadura militar.

"Por que a OAB impediu que a Polícia Federal entrasse no telefone de um dos caríssimos advogados? Qual a intenção da OAB? Quem é essa OAB? Um dia, se o presidente da OAB quiser saber como é que o pai dele desapareceu no período militar, conto pra ele. Ele não vai querer ouvir a verdade. Conto pra ele."

"Não é minha versão. É que a minha vivência me fez chegar nas conclusões naquele momento. O pai dele integrou a Ação Popular, o grupo mais sanguinário e violento da guerrilha lá de Pernambuco e veio desaparecer no Rio de Janeiro", disse o presidente. 

Felipe é filho de Fernando Augusto Santa Cruz de Oliveira, desaparecido em fevereiro de 1974, depois de ter sido preso junto de um amigo chamado Eduardo Collier por agentes do DOI-CODI, no Rio de Janeiro.

Fernando era estudante de direito e funcionário do Departamento de Águas e Energia Elétrica em São Paulo e integrante da Ação Popular Marxista-Leninista. Felipe tinha 2 anos quando o pai desapareceu. 

No relatório da Comissão da Verdade, responsável por investigar casos de mortos e desaparecidos na ditadura, não há registro de que Fernando tenha participado de luta armada.

O documento, inclusive, ressalta que Fernando à época do seu desaparecimento "tinha emprego e endereço fixos e, portanto, não estava clandestino ou foragido dos órgãos de segurança". 

Ainda sobre o caso de Adélio, Bolsonaro disse que ele "se deu mal".

"Adélio se deu mal. Eu não recorri porque se recorresse ele seria julgado não por homicídio, mas tentativa de homicídio, em um ano e meio ou dois estaria na rua. Como não recorri, agora é maluco o resto da vida. Vai ficar num manicômio judicial, é uma prisão perpétua. Já fiquei sabendo que está aloprando por lá. Abre a boca, pô", afirmou.

Sem manifestações de Bolsonaro e do Ministério Público Federal (MPF) em Minas Gerais, a 3ª Vara Federal de Juiz de Fora encerrou o caso.

​Bolsonaro foi intimado no dia 28 de junho sobre a decisão e não recorreu. O MPF, no dia 17 daquele mês. O prazo para recursos se esgotou em 12 de julho.

Na decisão, o juiz responsável diz que a investigação da Polícia Federal e do Ministério Público Federal não deixa dúvidas sobre a autoria do crime.

Mas, como o réu tem transtorno mental e é considerado inimputável, o magistrado decidiu pela absolvição imprópria (quando uma pessoa é declarada culpada por um delito, mas não tinha capacidade de entender o que estava fazendo quando cometeu o ato) e internação por medida de segurança.  

Segundo a Lei de Execuções Penais, nesses casos o preso deve ser encaminhado a hospitais de custódia para receber tratamento psiquiátrico.

O juiz, porém, optou por manter Adélio no presídio federal de Campo Grande. Medidas de segurança não têm prazo determinado, e o preso depende da alta de um médico para que seja liberado.

Quem foi Fernando de Santa Cruz Oliveira
Militante da AP (Ação Popular), o pai do atual presidente da OAB foi visto pela última vez por seus familiares em 23 de fevereiro de 1974, segundo o relatório da Comissão Nacional da Verdade.

Fernando de Santa Cruz Oliveira havia saído de casa para encontrar um amigo de infância e havia dito à família que, caso não voltasse até as 18 horas daquele dia, “provavelmente teria sido preso”.

A Comissão Nacional da Verdade, criada pelo Estado para fazer um registro oficial dos crimes do regime militar, relata que Fernando e seu amigo —Eduardo Collier Filho, também militante contra a ditadura— provavelmente foram presos por agentes do DOI-Codi no Rio. 

O relatório narra a partir daí o esforço dos familiares dos dois de descobrir, sem sucesso, o paradeiro de Fernando e Eduardo. 

A mãe de Fernando chegou a ir ao quartel-general do 2º Exército, em São Paulo, quando recebeu a informação, de um agente do local, de que seu filho e Eduardo estavam naquelas dependências. Ao retornar, pouco dias depois, recebeu de outro funcionário uma informação diferente: a de que ocorrera um equívoco e que Fernando e Eduardo não estavam no 2º Exército. 

Os familiares seguiram com as buscas, ainda de acordo com o relatório da Comissão Nacional da Verdade. Foram enviadas cartas ao comandante do 2º Exército e ao general Golbery do Couto e Silva. 

A família recebeu uma resposta do 2º Exército, que negou que Fernando estivesse preso desde fevereiro de 1974 em “qualquer dependência” da instituição [2º Exército].

O texto da Comissão Nacional da Verdade também revela que a família escreveu cartas à primeira-dama dos Estados Unidos, à CIDH (Comissão Interamericana de Direitos Humanos) e a Dom Helder Câmara, entre outras pessoas influentes. 

O regime militar disse, em resposta à CIDH, que Fernando estaria vivendo na clandestinidade. 

Apesar da versão oficial, a Comissão Nacional da Verdade cita um documento de 1978 no qual o Ministério da Aeronáutica reconhece que Fernando foi preso em fevereiro de 1974.

“Já na década de 1990, o Relatório da Marinha enviado ao então ministro da Justiça, Maurício Corrêa, em dezembro de 1993, informava que Fernando teria sido preso no dia 23 de fevereiro de 1974, sendo considerado desaparecido desde então”, acrescenta o relatório.

A Comissão Nacional da Verdade elencou duas hipóteses para o caso do pai do atual presidente da OAB. A primeira é a de que, depois de preso no Rio, ele foi levado para o DOI-Codi em São Paulo. 

“Essa indicação do DOI-Codi/SP como possível órgão responsável pelo desaparecimento de Fernando e Eduardo aponta para a possibilidade de os corpos dos dois militantes terem sido encaminhados para sepultamento como indigentes no Cemitério Dom Bosco, em Perus”, diz o texto.

Outra possibilidade levantada pela Comissão é a de que Fernando e seu amigo foram encaminhados para a chamada Casa da Morte, em Petrópolis (RJ), “e seus corpos levados posteriormente para incineração em uma usina de açúcar”.

“Fernando de Santa Cruz Oliveira e Eduardo Collier Filho permanecem desaparecidos até hoje”, conclui a Comissão Nacional da Verdade.

Fonte: Folha.com

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Prorrogadas as inscrições para o programa Bolsa Social em seis cidades do Cariri

Foi prorrogado o prazo para as inscrições no programa Bolsa Social das cidades de Barbalha, Jardim, Milagres, Missão Velha, Nova Olinda e Várzea Alegre. Os interessados que concluíram o Ensino Médio em alguma escola pública ou particular (na condição de bolsistas) desses municípios terão até terça-feira (30) para se inscreverem no processo seletivo do programa que possibilita estudar com desconto na Unileão. A data da prova a ser aplicada nesses locais também foi alterada e, agora, será aplicada na quarta-feira (31).

O programa Bolsa Social oferta bolsas de 50% de desconto no valor das mensalidades dos cursos da Unileão. O conteúdo programático da prova do processo seletivo do programa Bolsa Social, os editais das seis cidades, bem como as fichas de inscrição de cada município, estão disponíveis nos anexos abaixo da matéria.

Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (88) 3571-3231 ou pelo WhatsApp (88) 99216-3040.

Confira abaixo os locais de inscrição e de prova de cada cidade:

Barbalha

Período de inscrições: 10 a 30 de julho de 2019
Horário: 9h às 15h
Local: Secretaria de Educação de Barbalha – Barbalha - CE
Prova: 31 de julho de 2019
Horário: 18h às 20h30 (o candidato deve se apresentar com uma hora de antecedência ao local, portando documento oficial com foto)
Local: E.E.F. Senador Martiniano de Alencar - Rua Eliezer Almeida Brito, S/N – Centro - Barbalha - CE

Jardim

Período de inscrições: 10 a 30 de julho de 2019
Horário: 9h às 16h;
Local: Secretaria de Assistência Social de Jardim – Jardim - CE
Prova: 31 de julho de 2019
Horário: 18h às 20h30 (o candidato deve se apresentar com uma hora de antecedência ao local, portando documento oficial com foto)
Local: E.E.F. Dr. Romão Sampaio, localizada à Rua Cel. Teodomiro F Sampaio, 172-292 – João Neves da Luz (João da Luz) - Jardim – CE

Milagres

Período de inscrições: 10 a 30 de julho de 2019
Horário: 8h às 13h
Local: Secretaria de Trabalho e Assistência Social – Milagres - CE
Prova: 31 de julho de 2019
Horário: 18h às 20h30 (o candidato deve se apresentar com uma hora de antecedência ao local, portando documento oficial com foto)
Local: E.E.E.P. Irmã Ana Zélia da Fonseca, localizada à Rua Raimundo Tavares da Cruz, S/N, Bairro Eucaliptos, Milagres - CE

Missão Velha

Período de inscrições: 10 a 30 de julho de 2019
Horário: 8h às 14h
Local: Secretaria de Educação de Missão Velha - Missão Velha - CE
Prova: 31 de julho de 2019
Horário: 18h às 20h30 (o candidato deve se apresentar com uma hora de antecedência ao local, portando documento oficial com foto)
Local: E.E.F. Dr. Stênio Dantas, localizada à Rua Afonso Ribeiro, S/N, Centro, Missão Velha - CE

Nova Olinda

Período de inscrições: 10 a 30 de julho de 2019
Horário: 8h às 12h
Local: Secretaria de Educação Básica de Nova Olinda - Nova Olinda - CE
Prova: 31 de julho de 2019
Horário: 18h às 20h30 (o candidato deve se apresentar com uma hora de antecedência ao local, portando documento oficial com foto)
Local: E.E.I.E.F. Professora Ana Ferreira do Nascimento, localizada à Avenida Perimetral Sul, S/N, Centro, Nova Olinda - Ceará

Várzea Alegre

Período de inscrições: 10 a 30 de Julho de 2019
Horário: 7h às 17h
Local: Secretaria Municipal de Educação - Várzea Alegre - CE
Prova: 31 de julho de 2019
Horário: 18h às 20h30 (o candidato deve se apresentar com uma hora de antecedência ao local, portando documento oficial com foto)
Local: E.E.F. Figueiredo Correia, localizada à Rua. Dep. Figueiredo. Corrêa - Centro - Várzea Alegre - CE

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333 agências do BB devem virar postos de atendimento

O Banco do Brasil anuncia um plano de reorganização institucional que envolve funções e agências. O impacto financeiro do programa será divulgado até o final de agosto. O banco afirma que o programa será implementado neste segundo semestre e não altera o guidance para 2019.

O conselho de administração aprovou "revisão e redimensionamento da estrutura organizacional" tanto nos níveis estratégico, de direção geral, quanto "tático", que são as superintendências, além das áreas de apoio regional e nas agências. 

Para obter melhor experiência aos clientes e incrementar a eficiência operacional, serão criadas 42 novas Agências Empresas até outubro, e transformadas 333 agências em Postos de Atendimento Avançado (PAA), ao mesmo tempo em que 49 postos vão virar agências.

Os funcionários serão distribuídos conforme o Programa Adequação de Quadros (PAQ), o qual visa equacionar "as situações de vagas e de excessos nas unidades do Banco", sendo que será oferecido um plano de desligamento incentivado. As condições para tal não foram detalhadas, tampouco a quantidade prevista de desligamentos.

"O Banco do Brasil reitera que estas e outras iniciativas se alinham ao propósito de ampliar a competitividade, por meio da transformação digital e do dinamismo do modelo de atendimento e relacionamento", conclui a nota.

Fonte: Diário do Nordeste

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Pente-fino do INSS manda homem com HIV trabalhar após 13 anos

"Ele vai me perguntar por que passei 13 anos sem trabalhar. Eu vou responder que estava aposentado por invalidez e ele vai perguntar o que eu tinha. Aí, pronto, engavetou tudo." É assim que Augusto*, de 48 anos, diz que termina uma entrevista de emprego. A explicação para a aposentadoria por invalidez ele contou só a cinco amigos: o HIV.

Em 2005, ele passou a receber o benefício do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) por causa dos efeitos do HIV. No ano passado, depois de 13 anos, teve a notícia de que teria a aposentadoria cortada, após passar por perícia médica.

Atualmente, 59,5 mil pessoas que vivem com HIV --vírus causador da Aids-- recebem benefício do INSS, entre aposentadoria por invalidez e auxílio-doença, segundo o órgão.

Augusto está no grupo de pessoas com HIV que tiveram a aposentadoria por invalidez cortada nas últimas revisões feitas pelo INSS. Os benefícios são cancelados quando, após perícia, o órgão avalia que a pessoa tem condições de voltar ao mercado de trabalho.

O órgão não respondeu quantas pessoas com HIV tiveram o benefício cortado nos últimos anos.

Agora, aposentados por invalidez que vivem com HIV/Aids não precisam mais passar por perícia de revisão, e, portanto, não correm o risco de ter seus benefícios cortados. Mas, como a dispensa está em uma lei que entrou em vigor em junho, ela não vale para perícias já realizadas, como a de Augusto.

Defensores públicos que atuam na área previdenciária contam que se depararam com mais casos de corte de aposentadoria e auxílio-doença de pessoas com HIV/Aids nos últimos meses --ou seja, de perícias feitas antes da nova lei. A Defensoria Pública da União (DPU) auxilia os cidadãos carentes (com renda familiar bruta que não ultrapasse R$ 2.000) que precisam recorrer à Justiça para questionar decisões de órgãos como o INSS.

"Antes, eu atuava em casos de HIV, mas era esporádico. De repente, em 2018, com o pente-fino, notei que estavam chegando muitos casos assim, tanto de gente que vinha em gozo de auxílio-doença quanto que tinham aposentadoria por invalidez", diz a defensora pública federal Carolina Botelho, que atua no Ceará.

Questionados sobre os critérios para o corte de benefícios, a Secretaria de Previdência e o INSS informaram que os benefícios por incapacidade não dependem exclusivamente da identificação de uma síndrome ou de uma doença, mas da "incapacidade para exercer sua atividade laboral".

Estigma social
Carolina Botelho define esses casos como um "problema silencioso", já que muitas pessoas com HIV evitam falar sobre o tema, inclusive com a família, devido ao estigma social. "Hoje alguns dos casos mais difíceis para a defensoria são os de HIV."

É comum, segundo ela, que juízes apresentem o entendimento de que em cidades maiores não há tanto problema de preconceito e, por isso, o "estigma social" não seria um motivo para o trabalhador ter direito ao benefício por invalidez.

"Os juízes dizem que em cidade grande não tem isso (estigma social). É um tipo de caso que ainda perdemos muito, mas começou a mudar. Precisamos entender que o ponto central é o estigma sofrido por essa pessoa."

Ela diz que as pessoas, em geral, esperam uma imagem específica de quem vive com HIV. "A maioria das pessoas com HIV que atendi não estão no estereótipo que temos em mente. A maioria é homem, jovem, bem cuidado."

Carolina Botelho elogia a iniciativa de fazer revisão nos benefícios para combater fraudes, mas diz que pessoas que teriam direito aos benefícios acabam prejudicadas.

"O difícil é aceitar que, para fazer essa faxina, tem que prejudicar a vida de alguns. O problema não é a revisão, é a falta de planejamento."

Carolina Botelho, defensora pública

'Quem vai querer um funcionário com HIV?'
A defensora aponta que, mesmo que o beneficiário aparentemente tenha condições de trabalhar, ele precisa de suporte para conseguir fazer o tratamento adequado.

Augusto, que estudou até a 7ª série e trabalhava como auxiliar de produção em uma indústria no Paraná antes de se aposentar, diz que as empresas não querem contratar pessoas que terão de apresentar atestado médico com muita frequência.

"Lógico que a empresa não vai querer contratar um funcionário que pode ter de sair toda hora. Quem vai querer um funcionário com HIV? Não é assim que funciona, teria de ser uma empresa muito legal."

Augusto, 48 anos

Na fase em que ficou com a saúde mais debilitada, Augusto conta que passou 50 dias de cama, depois de contrair hepatite B. Com quase 1,80 metro de altura, chegou a pesar 40 kg.

Enquanto recebia aposentadoria por invalidez, Augusto diz que as pessoas conhecidas o questionavam sobre o motivo do afastamento e ele sempre evitou contar sobre o HIV.

"Eu inventava uma história sobre minhas varizes na perna, por causa do estigma que a gente tem de carregar o tempo todo. Eu não conto isso para as pessoas. Tenho medo de que, de boca em boca, caia no ouvido da minha mãe, que tem 73 anos. Não quero que ela se preocupe comigo."

Reabilitação profissional
Retornar ao mercado de trabalho em uma condição competitiva é outro desafio para quem passa anos recebendo benefícios por incapacidade. Carolina aponta a necessidade de essas pessoas passarem por "reciclagem", para adaptar suas habilidades e formação a um novo contexto.

"O mercado de trabalho hoje é completamente diferente de anos atrás. As exigências são muito maiores hoje. Isso vale para casos de HIV e outras situações também."

Carolina lembra que a oferta é uma obrigação do INSS, mas que muitas vezes os cursos não são capazes de preparar as pessoas para retornarem ao mercado de trabalho. "O INSS tem de oferecer, segundo a lei, o curso e o transporte para o curso. Mas as reabilitações são muito falhas e, em muitos casos, não são oferecidas", diz.

O INSS informa que oferece "assistência educativa ou reeducativa e de adaptação ou readaptação profissional" para proporcionar aos beneficiários "os meios indicados para o reingresso no mercado de trabalho e no contexto em que vivem". O encaminhamento do segurado para esse serviço depende da perícia médica, segundo o órgão.

'Você não tem mais capacidade de trabalhar'
Heitor*, de 39 anos, tenta reaver na Justiça o auxílio-doença que ele perdeu no ano passado. Ele trabalhava como cozinheiro em uma empresa há dez anos quando, em 2015, descobriu que era soropositivo.

"Quando eu fiz a sorologia, comuniquei à empresa. Aí me informaram que eu não podia trabalhar com objeto cortante e me mandaram tirar férias. Quando retornei, me chamaram dizendo que não podia mais fazer parte do quadro de funcionários porque não podia ter contato com os clientes e que eu deveria me afastar."

Heitor, 39 anos

Ele ficou afastado até o ano passado, quando o auxílio-doença foi cortado e ele voltou para a empresa, que fica no Ceará.

"Trabalhei uns meses, aí em janeiro me deram férias e, quando retornei, fui demitido. Desta vez, a empresa tomou o cuidado de dizer que era uma redução de quadro de funcionários", disse.

Nas conversas informais, contudo, ele diz que ficou claro que a demissão teve relação com o fato de ser HIV positivo: "A funcionária do RH disse para mim: 'você não tem mais capacidade de trabalhar, você deve falar com um advogado'. Fiquei com vontade de pedir isso por escrito."

Hoje, ele oscila entre se arrepender ou não de ter comunicado à empresa. "Sinceramente, eu me arrependo de ter contado, essa é a verdade", diz, para minutos depois emendar: "Por outro lado, para mim, seria muito grave não contar."

Veto derrubado
A discussão sobre os benefícios por incapacidade para pessoas com HIV chegou a Brasília. E terminou --não sem divergências-- com a sanção da lei, em junho deste ano, que dispensou de perícia o aposentado por invalidez que vive com HIV/Aids.

O Congresso Nacional aprovou o texto que trazia essa determinação, mas o presidente Jair Bolsonaro vetou o projeto, em abril deste ano.

O argumento usado na justificativa de veto foi o de que o texto aprovado pelo Congresso era inconstitucional e contrariava o interesse público.

O Ministério da Economia disse que "a proposta legislativa tem o potencial de estigmatizar e violar a dignidade do segurado com HIV, que seria afastado, por presunção, da possibilidade de reabilitação profissional, decorrente de perícia médica periódica, que tem ainda a relevante função de combate a fraudes no âmbito previdenciário".

Ao analisar o veto presidencial, o Congresso derrubou a decisão do Palácio do Planalto e a lei foi sancionada.

A Secretaria de Previdência reforçou que a lei não tem efeito retroativo --ou seja, não vale para perícias que já foram realizadas.

*Os nomes dos entrevistados foram alterados para preservar a identidade deles

Fonte: UOL

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ProUni abre inscrições para bolsas de estudo em 5 de agosto

A partir do dia 5 de agosto, estarão abertas as inscrições para as bolsas de estudo que não foram preenchidas no processo seletivo regular do Programa Universidade para Todos (ProUni) do segundo semestre. Hoje (26), o Ministério da Educação (MEC) publicou no Diário Oficial da União o edital para o preenchimento das bolsas remanescentes do ProUni.

A inscrição deverá ser feita na internet, no site do ProUni. Diferente do processo seletivo regular, que exigia que os participantes tivessem feito o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) em 2018, agora o estudante pode ter participado de qualquer uma das edições do Enem a partir de 2010.

A nota mínima, no entanto, continua sendo exigida. O participante precisa ter tirado nota igual ou superior a 450 nas provas e nota maior que zero na redação. Podem concorrer às vagas também os professores da rede pública de ensino.

Os candidatos que ainda não estão matriculados na instituição onde desejam estudar devem fazer a inscrição entre 5 e 16 de agosto. Aqueles que já estão matriculados e querem concorrer uma bolsa nessa instituição devem se inscrever no período de 5 de agosto a 30 de setembro.

Os candidatos que se inscreverem terão dois dias úteis para comparecer à instituição de ensino onde pleiteiam uma bolsa de estudos para comprovar as informações prestadas na hora da inscrição.

ProUni
Ao todo, foram ofertadas para o segundo semestre deste ano 169.226 bolsas de estudos em instituições particulares de ensino superior, sendo 68.087 bolsas integrais, de 100% do valor da mensalidade, e 101.139 parciais, que cobrem 50% do valor da mensalidade.

As bolsas integrais são destinadas a estudantes com renda familiar bruta per capita de até um e meio salário mínimo. As bolsas parciais contemplam os candidatos que têm renda familiar bruta per capita de até três salários mínimos.

O processo seletivo regular começou em junho deste ano. Foram realizadas duas chamadas além de lista de espera.

Fonte: Agência Brasil

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Agência bancária é atacada por criminosos em Salitre

Bandidos explodiram uma agência bancária do Bradesco, na madrugada desta segunda-feira (29), em Salitre, na Região do Cariri. 

Segundo informações da Polícia Militar, por volta das 2h, os assaltantes atacaram o destacamento para evitar a ação da polícia. Em seguida, invadiram a agência. Com o uso de explosivos, três caixas eletrônicos foram violados. A Polícia ainda não confirmou se os criminosos levaram algum valor em dinheiro. O grupo fugiu em direção ao estado de Pernambuco. 

Equipes da Polícia Militar das cidades de Campos Sales e Salitre estão em diligência à procura do grupo.  

De acordo com o Sindicato dos Bancários, com a ocorrência desta madrugada, sobe para 13 o número de bancos atacados no Ceará em 2019.   

Fonte: Diário do Nordeste

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29 de julho

1588 - Na Batalha de Gravelines, a Invencível Armada espanhola é derrotada pelos ingleses, próximo à costa de Gravelines, na França.
1957 - É criada a Agência Internacional de Energia Atómica.
2005 - Os astrónomos anunciam a descoberta do planeta anão Éris.

Nasceram neste dia…
1846 - Princesa Isabel do Brasil (m. 1921).
1883 - Benito Mussolini, político e estadista italiano (m. 1945).
1905 - Dag Hammarskjöld, diplomata sueco, ex-secretário-geral das Nações Unidas (m. 1961).

Morreram neste dia…
1856 - Robert Schumann, compositor alemão (n. 1810).
1890 - Vincent van Gogh (foto), pintor neerlandês (n. 1853).
1979 - Herbert Marcuse, filósofo alemão (n.1898).

Fonte: Wikipédia