Falta de medidas rígidas aumenta número de casos de COVID-19 em Missão Velha

As Secretarias de Saúde dos municípios da região do Cariri vêm atualizando, diariamente, a população com boletins epidemiológicos, dando conta do avanço no número de casos de Covid-19.

Já a população do município de Missão Velha, que conta com mais de 35 mil habitantes, foi surpreendida com o aumento assustador no número de casos nos últimos dias.

A demora do município em lançar um decreto municipal com medidas preventivas ocasionou esse aumento de casos, que segundo o último boletim, divulgado na última quarta-feira, 13 de maio, já conta com 7 casos confirmados.

A baixa adesão da população ao isolamento, decretado pelo Governo Estadual, e que não vem sendo cumprida no município, confirma a pouca ação do governo municipal que não atendeu às medidas rígidas para combater o avanço do vírus.

Preocupados com a apatia do governo municipal de Missão Velha, diante da situação que aflige a cidade, a população cobra do prefeito Diego Feitosa ações urgentes de medidas rígidas, como forma de barrar o avanço da doença. A cidade não está cumprindo as normas e continua com alguns setores do comércio funcionando normalmente, além de manter aglomeração, tanto na zona urbana como rural.

Se o hospital do município não atende nem procedimentos mais simples, que dirá como será o tratamento dos missão velhenses com Covid-19, caso não sejam adotadas medidas eficazes de isolamento no município.

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Governo anuncia pagamento de nova parcela do auxílio emergencial

A Caixa Econômica Federal começará a creditar a segunda parcela do auxílio emergencial de R$ 600 a partir da próxima segunda-feira (18), informou nesta quinta-feira (14) o presidente do banco estatal, Pedro Guimarães, durante a live semanal do presidente Jair Bolsonaro. O calendário de pagamento será detalhado em coletiva de imprensa amanhã (15), às 15 horas, no Palácio do Planalto.  

"Nós começamos na segunda-feira. Amanhã, às 15h da tarde, eu e o ministro Onyx [Lorenzoni, da Cidadania] vamos dar todos os detalhes. Mas nós começamos na segunda e faremos toda a questão via mês de nascimento, exatamente para que nós tenhamos uma tranquilidade maior no pagamento. Amanhã a gente detalha", antecipou Guimarães. 

Ao todo, cerca de 50 milhões de pessoas estão inscritas no programa, criado para garantir uma renda básica emergencial durante três meses, para o enfrentamento dos efeitos econômicos da pandemia do novo coronavírus. O benefício é pago para trabalhadores informais e pessoas de baixa renda, inscritos do cadastro social do governo e no Bolsa Família. 

Contas digitais
Ainda segundo o presidente da Caixa, o banco vai oferecer, de graça, uma conta digital para todos os beneficiários do auxílio emergencial. Até então, o banco só havia aberto contas digitais para pessoas cadastradas que não tinham conta bancária informada. "É o maior programa de inclusão digital do Brasil, que tem notícia, de todos os tempos, e numa velocidade muito grande", enfatizou Guimarães.

Auxílio irregular
Durante a live, o presidente Jair Bolsonaro comentou sobre o pagamento irregular do auxílio emergencial a militares. As irregularidades foram detectadas após o ministérios da Defesa e da Cidadania realizarem um cruzamento de dados e identificarem que 73,2 mil militares ativos, inativos, temporários, pensionistas e anistiados receberam a ajuda do governo.   

"O que aconteceu com muitos recrutas, não sei precisar o número aqui. Como ano passado eles não declararam renda, e ficava difícil passar no filtro, eles se inscreveram como beneficiários e receberam os R$ 600, só que foram plotados, foram descobertos e, no nosso meio, quando alguém faz algo errado, o bicho pega. Então, vão devolver essa grana e vão sofrer, com toda certeza, uma punição disciplinar", afirmou. 

Uma decisão do Tribunal de Contas de União (TCU) também obrigou os militares acusados de receber irregularmente o auxílio emergencial a devolverem os valores aos cofres públicos. 

Fonte: Agência Brasil

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Escolas da rede pública estadual fortalecem vínculos com alunos durante período de distanciamento social

As escolas da rede pública estadual cearense vêm se empenhando no sentido de continuar proporcionando uma educação de qualidade em tempos de distanciamento social, cuidando do aspecto cognitivo dos estudantes e também priorizando o fator socioemocional. Para tanto, além de manter os conteúdos curriculares em dia, tem sido necessário desenvolver estratégias para fortalecer os vínculos com os jovens, de maneira que se sintam cuidados e valorizados enquanto indivíduos. A Secretaria da Educação (Seduc) vem repercutindo as boas práticas desenvolvidas por professores na ação denominada Conexão Seduc, uma série de encontros virtuais em formato de palestras, colóquios temáticos e fóruns para trocas de conhecimentos.

Em Tabuleiro do Norte, área da Coordenadoria Regional de Desenvolvimento da Educação (Crede) 10, o professor Cristiano Silva leciona as disciplinas de Língua Espanhola, Geografia, Projeto de Vida e Formação para a Cidadania, além de ser Professor Diretor de Turma da Escola Estadual de Educação Profissional (EEEP) Avelino Magalhães. O educador defende que a escola é um dos instrumentos mais importantes de manutenção da esperança na sociedade, sobretudo em relação aos jovens.

“É por meio da atuação da escola que tentamos garantir que os jovens não abandonem os estudos, tenham atividades cognitivas e também relações sociais de respeito ético. Fatores como solidão, estresse nas relações familiares, sentimento de incompetência para realizar algo, falta de relação com os amigos, impossibilidade de sair de casa e contato constante com notícias negativas impacta diretamente na vida de estudantes adolescentes. Por isso, é tão importante que os aspectos socioemocionais sejam centrais neste momento, sem deixar de lado o aspecto cognitivo”, avalia.

Cristiano ressalta que a formação do vínculo com a turma não está sendo trabalhada somente agora, mas teve início tempos antes. “Esse vínculo se constrói com o conhecimento da realidade dos alunos e das famílias. Há muitas realidades diferentes. É um trabalho quase personalizado. Falo constantemente com eles e ao longo da semana procuro saber o que estão passando. Compartilho vídeos motivacionais, músicas e textos reflexivos. É necessário abrir caminhos para que eles saibam a quem procurar se precisarem desabafar. Plantar tranquilidade, confiança, companheirismo e empatia entre eles”, defende.

Entre os benefícios que podem ser obtidos a partir desta prática, Cristiano cita o aumento da criatividade, da iniciativa, do senso de responsabilidade, da autonomia para estudar, do comprometimento com a cidadania e da capacidade de enfrentar os desafios da vida adulta. “Procuro humanizar as relações com os alunos para ajudá-los a compreender esses caminhos. Não podemos deixar de passar mensagens de esperança, de que iremos reorganizar as nossas vidas em breve e que um futuro melhor nos espera, a depender de nós mesmos”, finaliza.

Aproximação
O professor Antônio Francisco Ferreira atua no Núcleo de Trabalho, Pesquisa e Práticas Sociais (NTPPS) da Escola de Ensino Médio em Tempo Integral (EEMTI) Ana Noronha, no município de Parambu, região da Crede 15. Ele entende que a aproximação com os alunos é fundamental para o sucesso do processo pedagógico, principalmente no atual contexto.

“Procuro entender a situação de cada aluno e busco encontrar alguma qualidade nele. Encontrada esta qualidade, trabalho nela para, a partir daí, tentar superar a situação que o jovem enfrenta”, explica. “Pude perceber que os alunos gostam de comentar assuntos relacionados à família e aos amigos. Ou seja, da convivência. Diante disso, já estou me preparando para as próximas aulas, buscando temas que possam trazer reflexão e aprendizado. Através das aulas do NTPPS, vamos refletindo sobre as possíveis saídas para vencermos todas as dificuldades que se apresentarem”, aponta.

As ferramentas digitais oferecidas pela Seduc, que propiciaram a realização de aulas remotas, constituem um agente facilitador na visão do professor. Nos encontros virtuais, ele conta, reflete-se bastante sobre valores humanos. “Muitas vezes nos perguntamos ‘qual valor vale mais’, pegando emprestada a frase do filósofo Clóvis Barros Filho, e então descobrimos que todos têm o mesmo valor. Tudo depende da situação que vivenciamos para que cada um deles seja colocado em evidência”, observa.

“Vejo que a solução para o nosso mundo está numa educação que pense no desenvolvimento global do aluno. Isto é, que além do cognitivo, pense no amadurecimento psicossocial”, conclui Antônio Francisco.

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Ex-servidores têm pedido de auxílio emergencial negado por suposto vínculo com prefeitura do Crato

(Foto: Arquivo/Blog Cariri)
Um grupo de mais de 100 ex-servidores da Prefeitura de Crato alega que teve sua solicitação de auxílio emergencial negada por ainda estarem vinculados como servidores públicos do Município. Estes profissionais trabalharam em funções como professor, merendeira e porteiro, por exemplo, por contrato temporário. A Procuradoria-Geral do Município reconhece o erro está buscando corrigir junto ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).  

A professora Maria de Lourdes Gomes solicitou, no último dia 2 abril, o auxílio emergencial, fornecido pelo Governo Federal para amenizar os impactos sociais e econômicos durante a pandemia da Covid-19, e ficou surpresa ao ver seu pedido negado, já que está desempregada desde que acabou seu contrato com a Prefeitura. Na justificativa, ela não atendia apenas dois critérios: “Não ter emprego formal” e “Não ser agente público”.  

Seu contrato iniciou em 2018 e foi encerrado em março de 2019, ou seja, há mais de um ano. Ao perceber que o problema não era apenas com ela, criou um grupo virtual com outros ex-servidores municipais que já possui mais de 100 pessoas. “O número só cresce”, conta. No último dia 11, entrou em contato por e-mail com a Prefeitura e teve seu problema protocolado, mas ainda não teve retorno. “A gente quer que isso se resolva, porque o problema é aqui e não no Ministério”, conta. O pagamento era previsto junto com benefício do Bolsa Família, um valor total de R$ 171.  

A situação é semelhante a também professora Maria Madalena Rodrigues, que também teve se contrato encerrado em março de 2019. “Estamos todos no prejuízo. A nossa situação está precária. Estou fazendo reforço escolar para alimentar minha família”, conta. Na sua casa, moram mais duas pessoas, que dependem de seu sustento.  

Solução 
O procurador adjunto do Município, Rennan Xenofonte, admite que a Prefeitura recebeu o contato de alguns ex-servidores que tiveram seus pedidos de auxílios negados por constar vínculo aberto com a Prefeitura. “Passamos a entrar em contato com a Caixa Econômica Federal, através da gerência de Crato, para saber qual sistema estava sendo utilizado a checagem dos dados e fazer a concessão”, conta.  

Ao tomar conhecimento que o sistema é o Data Prev, utilizado pelo INSS, a Procuradora entrou em contato com o Instituto. "Internamente todas as ações devidas sobre a finalização destes vínculos. Fomos saber o que faltava, o que precisa ser feito”, explica Rennan. O órgão solicitou que a Prefeitura emitisse declarações com data de início e fim destes contratos. “Nós já fizemos”, pontua.  

Posteriormente, o INSS pediu que estes servidores abram uma chamada no órgão para dar baixa a estes vínculos. “O problema que está acontecendo, a nível nacional, é que o canal de atendimento está extremamente congestionado, o que inviabiliza que estes vínculos sejam chamados ou até baixados. Estamos buscando novas soluções. Esperamos que, em breve, tenhamos boas notícias para estas pessoas”, torce o procurador.

Ajuda
Para amenizar os danos econômicos causados, Rennan enfatiza que o Município tem adotado medidas, como a prorrogação de vencimento dos tributos municipais a partir de março e isenção na tarifa de água a 30% das famílias durante três meses. Outra medida é o programa ‘Crato Solidário’, que vai distribuir vale alimentação e cestas básicas para famílias carentes. “Estas medidas acontecem mesmo em momento de baixa arrecadação, em crise econômica”, enfatiza.  

Por Antonio Rodrigues

Fonte: Diário do Nordeste

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Covid-19: Em cumprimento ao decreto, Juazeiro do Norte toma medidas mais rígidas no combate a pandemia

Iniciado nesta quinta-feira (14), com a aplicação do Decreto Municipal 525, publicado na última terça-feira (12), o trabalho de fiscalização mais efetivo nas ruas e nos limites de Juazeiro do Norte, possibilitando o fortalecimento do isolamento social. A medida visa frear o contágio pelo coronavírus na cidade, já que nos últimos dias houve um crescimento de casos, chegando a 7 óbitos e 45 casos confirmados. 

As barreiras sanitárias contam com o trabalho de cerca de 70 integrantes da Guarda Civil Municipal e agentes do Departamento Municipal de Trânsito (Demutran), além de equipes da Vigilância Sanitária e Secretaria de Meio Ambiente e Serviços Públicos (Semasp), na fiscalização dos estabelecimentos, apoio do Detran e Polícia Militar. As ações vêm fortalecer mais ainda os decretos editados anteriormente no Município, além do decreto do Governo do Estado.

As barreiras estão em 13 locais, incluindo Centro, bairros e em todos os limites do Município, controlando as entradas. Desde a última semana que medidas mais rigorosas estão sendo tomadas como forma de frear o surgimento de novos casos, com o fechamento de praças, além de restrições de mobilidade em ruas do Centro, para conter as aglomerações, salvo em situações consideradas essenciais. 

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'Está morrendo gente? Tá. Lamento. Mas, vai morrer muito mais se a economia continuar sendo destroçada', diz Bolsonaro

Em mais uma série de críticas às medidas de isolamento social adotadas por governadores e prefeitos no enfrentamento ao novo coronavírus, o presidente Jair Bolsonaro afirmou que "o Brasil está quebrando" e que, se isso ocorrer, a economia não se recupera, "como alguns dizem". Bolsonaro complementou comparando a situação do Brasil no futuro à de países da África sub-saariana e lamentou o número de mortes em decorrência da Covid-19:

- O Brasil está quebrando. E depois de quebrar, não é como alguns dizem, "ah, a economia recupera". Não recupera. Vamos ser fadados a viver em um país de miseráveis, como tem alguns países da África sub-saariana. Nós temos que ter coragem de enfrentar o vírus. Está morrendo gente? Tá. Lamento? Lamento, lamento. Mas vai morrer muito, muito, mas muito mais se a economia continuar sendo destroçada por essas medidas (dos governos locais).

Segundo ele, o lockdown é o caminho do fracasso, que levaria à decadência da economia brasileira.

- O Brasil está se tornando um país de pobres. O que eu falava lá atrás, que era esculachado, estão vendo a realidade agora aí. Pra onde está indo o Brasil? Vai chegar um ponto que o caos vai se fazer presente aqui. Essa história de lockdown, "vamos fechar tudo", não é esse o caminho. Esse é o caminho do fracasso, quebrar o Brasil. Governador, prefeito, que porventura entrou nessa onda lá atrás, faça como eu já fiz algumas vezes na minha vida, se desculpa e faça a coisa certa - declarou Bolsonaro, na saída do Palácio da Alvorada.

O presidente destacou ainda que os cerca de 38 milhões de trabalhadores informais "já perderam quase tudo" e que os celetistas também estão perdendo. E apontou a possibilidade de a crise impedir o pagamento do funcionalismo público, criticando quem acha que poderá ter aumento em 2020 ou 2021.

- Vai faltar dinheiro para pagar servidor público. Ainda tem servidor, alguns, achando que quer ter possibilidade de ter aumento nesse ano ou no ano que vem. Não tem cabimento. Não tem dinheiro - disse, completando: - A gente vê o pessoal mais pobre em São Paulo continua, naquela periferia, no Rio também tenho imagens, continua todo mundo se movimentando. É só na classe média alta que está tendo esse problema grave do comércio. Tem que reabrir. Nós vamos morrer de fome. A fome mata. A fome mata. Então é o apelo que eu faço a governadores: revejam essa política. Eu tô pronto para conversar. Vamos preservar vidas? Vamos. Mas dessa forma o preço lá na frente serão centenas de milhares de vidas que vamos perder, por causa essas medidas absurdas de fechar tudo.

Questionado sobre o que explica o Brasil ter mais de 13 mil mortes confirmadas pelo novo coronavírus e a Argentina, país vizinho, ter registrado 329 óbitos, Bolsonaro argumentou que "é só você fazer a conta por milhão de habitantes". Mas interrompeu seu raciocínio subitamente e pediu para falar da Suécia, que não adotou quarentena, mas já registrou 3.529 mortes.

- A Suécia não fechou. Pronto. A Suécia não fechou. Você tá defendendo... com toda certeza já entrou para a ideologia, você pegou um país que está caminhando para o socialismo, que é a Argentina. Outra pergunta aí - comentou.

Fonte: O Globo

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Governo do Ceará vai começar a distribuição do vale-gás em Crato; veja local e datas

O Governo do Estado irá começar a distribuição do vale-gás em Crato nos dias 18 e 19 de maio, benefício concedido pelo governador Camilo Santana em meio a crise da pandemia do coronavírus. A entrega será feita nos CRAS do município, das 08h às 17h, conforme o horário informado no site. A ordem da distribuição foi separada por bairros, respeitando a territorialização de referência dos CRAS. 

Para ser beneficiado é imprescindível levar o RG, CPF, NIS e comprovante de endereço (todos originais).

O vale-gás social pretende ofertar o gás em botijão como auxílio para amenizar os impactos sociais decorrentes da Covid-19. Para ser contemplada com o benefício, a família precisa ser beneficiária do Cartão Mais Infância; estar inserida no Cadastro Único e ser beneficiária do programa Bolsa Família com renda per capita igual ou inferior a R$ 89,34; ou ainda ter jovens inserido no Programa Superação.

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Mãe caririense raspa a cabeça em apoio ao filho de 2 anos que está em tratamento contra um câncer no olho

A decisão foi imediata! Logo que o câncer no olho do João Ananias foi descoberto e ele iniciou o tratamento em Fortaleza, mês passado, antes do dia das mães, os pais decidiram acompanhar o filho e o gesto de solidariedade emocionou familiares, amigos e acompanhantes das outras crianças. 

“Se eu pudesse daria meu olho, meu braço, minha perna. Raspar o cabelo não é nada demais pra mim e para meu esposo, afinal cabelo cresce. A nossa atitude é para que o João, agora careca, olhe pra gente e sinta que estamos com ele, que ele está diferente, mas não está só ”, conta a confeiteira Karina Santos. 

A família está na casa da Acold - Associação Comunitária Lucas Dantas, em Fortaleza, que acolhe crianças, jovens e familiares com câncer do Cariri quando são transferidos para tratamento de quimioterapia e radioterapia no Hospital Albert Sabin, na capital. A Acold também tem casa de apoio em Barbalha, no Conjunto Nossa Senhora de Fátima, mas como o tipo de câncer do João não trata no Hospital São Vicente, a família está na capital há cerca de um mês e deve ficar por lá até janeiro do ano que vem.

A descoberta da retinoblastoma no João Ananias, de 2 anos, foi um grande susto. Os pais tiveram que pedir demissão do emprego para acompanhar o tratamento do filho caçula; a filha mais velha do casal ficou no Cariri com  parentes.

Sem renda fixa, a família do João Ananias criou uma “vaquinha on line” para que as pessoas possam ajudar:

Quem preferir fazer depósito ou transferência na conta da mãe do João na Caixa Econômica Federal, seguem dados:

Karina M Santos Cartaxo
Agência : 3587
Op: 013
Conta: 8707-9
Caixa Econômica Federal

“Toda ajuda é importante e bem-vinda para despesas dele, como fralda, produtos de higiene, alimentação e nossas também, que ficamos sem
Trabalho”, conta Karina.

Sobre enfrentar o câncer infantil, esse tipo diagnosticado no João, segundo INCA acomete de crianças de 0 a 5 anos, no Brasil. Nos casos mais graves, o olho precisa ser retirado, nos menores, a criança continua enxergar normalmente. 

“Tudo que estiver ao meu alcance será feito! Tenho fé e vamos lutar. João não me pertence, ele é de Deus e eu sou apenas a mãe dele. Então, qualquer que seja a vontade de Deus, eu recebo! Agradeço a acolhida da Acold e a todos que deixam suas doações aqui. Deus abençoe”, diz Karina.

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URCA lança a primeira edição da revista Cidade Nuvens

A Universidade Regional do Cariri (URCA), por meio do Centro de Artes Reitora Maria Violeta Arraes de Alencar Gervaiseau, lançou através de live, nesta terça-feira, 12, a revista acadêmica Cidade Nuvens, em homenagem ao ex-reitor da Universidade, Plácido Cidade Nuvens.

A dinâmica de trabalho do periódico acadêmico será plural e abre espaços para a diversidade de opiniões. Conforme a coordenação dos trabalhos, serão conjugadas  diferentes formas de Arte e a pretensão é  encantar e enriquecer seus leitores e colaborar para o pensamento sobre a arte contemporânea.

Para se inscrever é necessário fazer um cadastro na página de periódicos da URCA, como autor. Entrar no espaço Novas Submissões e escolher a categoria em que seu trabalho se enquadra.

O Reitor da URCA, Professor Francisco do O’ de Lima Junior destacou a revista como instrumento que fundamenta ações de militância em defesa das artes, “num momento tão singular que o mundo vive e o Brasil em particular. Chegou a ser emocionante”, disse ele.

Segundo ele, é importante destacar a homenagem por trazer à memória do grande Reitor da URCA na sua designação, como foi bem-dito, a transitoriedade entre um signo de lugar definido, de cotidianos, a Cidade, e às alturas, a iminência e a leveza das Nuvens, “impressos na linda e marcante personalidade da revista”, completa.

Além dos membros do Núcleo Gestor da revista, direção do Centro de Artes, participaram do lançamento autores colaboradores, além do Vice-Reitor Carlos Kleber de Oliveira e pró-reitores, artistas e integrantes do Centro e demais convidados. A revista traz a apresentação da professora Maria Odete Monteiro Teixeira. Ela conta a sua trajetória, a história do nome e concepção do formato atual.

Segunda edição
A revista já passou a receber novas submissões para compor o seu segundo volume. A  segunda edição da revista está prevista para ser lançada em novembro/dezembro de 2020, e será composta pelas seções: o Dossiê Temático, Artigos Inéditos, resenhas, traduções,  entrevistas, ensaios críticos, Ensaios Visuais e Alvorecer.

Antes de submeter o trabalho, retirar dos textos e da imagem (no Ensaio Visual) qualquer referência dos autores, para garantir a avaliação às cegas. Todos os textos e imagens submetidas passarão por avaliação de membros do Comitê Editorial e avaliadores convidados. Serão aceitos na revista apenas os trabalhos que forem avaliados positivamente.

O período para submissão de trabalhos está aberto. No entanto, para o segundo exemplar, serão aceitos os textos submetidos até agosto de 2020. Os demais trabalhos, automaticamente, se aprovados, comporão o terceiro exemplar, que está previsto para ser lançado em maio/junho de 2021.

A revista Cidade Nuvens contará com as seções Dossiê Temático, para trabalhos que abordam uma questão específica, definida pela Equipe Gestora a cada exemplar. Para esse número o tema definido é O Desafio do Artista Contemporâneo: entre a inspiração e a asfixia. Também estarão presentes os artigos, Resenhas, traduções, entrevistas, ensaios críticos, Ensaios Visuais, em que cada artista só poderá inscrever uma única obra, além da seção Alvorecer, com tema livre de estudantes de graduação e iniciação científica, assinados junto ao orientador. A formatação do material será com imagens publicadas ou adaptada em tamanho A4, posição retrato e 300 dpi (jpeg, png e padrão RGB).

A revista Cidade Nuvens pode ser acessada através do link.

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Surto do coronavírus no Brasil só está no começo, diz ex-ministro Mandetta

O Brasil já está pagando o preço dos atritos que o governo de Jair Bolsonaro criou com a China, em plena pandemia do coronavírus. O alerta é do ex-ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta. Em entrevista à coluna, o ex-chefe da pasta defendeu que o governo se concentre em lutar contra o vírus, e não compre uma briga neste momento com Pequim.

Para ele, o surto no Brasil está "apenas começando". Nesta quarta-feira, também em entrevista à rede americana CNN, o ex-ministro não descartou que o número diário de mortes no Brasil ultrapasse a marca dos mil casos.

Mandetta deixou o cargo no mês passado, depois de uma série de desentendimentos com o Planalto sobre a condução da resposta à pandemia. Agora, diz que o "tempo vai dizer" quem estava certo.

Para ele, o surto que já matou mais de 12 mil pessoas no Brasil vive ainda suas primeiras semanas. "Estamos no início", apontou. Segundo ele, o pico pode já ter sido atingido em Manaus. Mas continua a crescer em outras capitais. "E no Sul ele ainda não começou", alertou.

"A população não sabe para que lado ela vai", lamentou, numa referência às ordens diferentes dadas por diferentes entidades políticas no país. "Eu dizia uma coisa e o presidente dizia outra", admitiu.

Bullying com China dificulta adquirir equipamentos, diz ex-ministro
Mas o ex-ministro também se preocupa com o posicionamento internacional do país. Nas últimas semanas, o chanceler Ernesto Araújo passou a criticar a China por conta da crise internacional. Além disso, passou a difundir em diferentes fóruns e textos a ideia de que existe um "plano comunista" para moldar a nova ordem internacional que vai se formar no momento pós-pandemia. Filhos do presidente e deputados aliados ao governo também usaram as redes sociais para atacar Pequim.

Mandetta não esconde que tem sérias dúvidas sobre os números divulgados pelos chineses e que acredita que a ciência irá desnudar os problemas que ocorreram no país asiático. Mas insiste que esse debate precisa ficar para depois. "A impressão que eu tenho é que, num local cheio de pólvora, o Itamaraty entra fumando", disse.

"Não é o momento de uma briga", afirmou. Mandetta conta como tentou se aproximar do governo chinês e fechar entendimentos com a participação também da Organização Panamericana de Saúde. "Se eu não tenho uma boa relação, vai ser difícil o abastecimento (de materiais de saúde)", disse.

O ex-ministro aponta como até mesmo o governo de Donald Trump reduziu já em parte das críticas contra a China, pensando justamente em assegurar seu abastecimento. "Não é hora de apontar dedos. Primeiro precisamos enfrentar o coronavírus. Depois podemos lavar roupa suja", insistiu.

Para ele, o Brasil já "paga o preço" de um comportamento agressivo contra Pequim. "Cadê as máscaras? Estamos perdendo enfermeiros", disse. "Respiradores não chegam", lamentou.

Para Mandetta, modelo da OMS é ultrapassado e "sem ferramentas"
Mandetta também deixou claro que a atual estrutura da OMS não permite à entidade ter os instrumentos necessários para lidar com crises como a atual. Segundo ele, a pandemia do coronavírus pode ser determinante para o futuro da instituição. "Vai ficar marcado", afirmou. "A OMS não tem as ferramentas necessárias para arbitrar", lamentou.

Segundo ele, a instituição teve um papel limitado em administrar o fornecimento de equipamentos e tampouco tem o poder de apresentar alternativas. "O modelo é falido", disse.

O ex-ministro acredita que o Brasil perde com um sistema internacional enfraquecido. Mas lamenta a postura tomada pelo governo nas últimas semanas. "O Brasil está sem gente para pensar seu papel na saúde pública mundial. Se não sabemos nem se abre ou não cabeleireiro, como é que vamos saber nossa posição no mundo?", questionou, numa alusão à decisão do governo federal de liberar a abertura desse setor.

Mandetta defendeu sua gestão no Ministério da Saúde e diz que, ao assumir a pasta, notou como o Brasil estava ausente do debate internacional depois do governo de Michel Temer e de uma aproximação dos governos de Lula e Dilma a países como Cuba. "O Brasil era carta fora do baralho. Eu comecei a reposicionar o Brasil. Mantivemos bons canais com EUA, Israel e Europa, mas também com a China, Alemanha, Reino Unido e Rússia", disse. "Estávamos reposicionando o Brasil. Mas agora, como vai ser?", questionou.

Mandetta não esconde que teme que o governo adote uma postura de alinhamento exagerado com os EUA e com um discurso de confrontação às entidades internacionais. "Meu medo é de o Brasil com um discurso anti-organizações (internacionais). Os EUA têm musculatura para se defender. Mas nós podemos ficar pelo caminho", alertou.

Por Jamil Chade

Fonte: UOL

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Famílias de comunidades rurais recebem conta de água quitada neste mês de maio

(Foto: Samuel Pinheiro/Blog Cariri)
“Graças a ação do nosso governador Camilo Santana, já recebi minha conta de água zerada neste mês de maio. Aqui na Associação Manuel Ferreira de Sousa, localizada no sítio Monte Belo, em Acopiara, cerca de 45 famílias foram beneficiadas“, afirma Marlos Monte, 36 anos, que mora com mais três pessoas em sua residência. Neste mês, e nos meses de junho e julho, cerca de 120 mil famílias cadastradas como baixa renda, pelo Sistema Integrado de Saneamento Rural (Sisar), e com consumo mensal de até 10m³ de água, terão suas contas de água quitadas, conforme Lei Complementar n º 214, de 17 de abril de 2020.

Esta é mais uma ação do Governo do Ceará, de apoio ao saneamento rural, por meio da secretaria das Cidades, que gerencia o Fundo Estadual de Saneamento Básico (FESB), em razão da pandemia do Coronavírus. Sendo a primeira ação de recursos do FESB, fundo instituído em 2016, e regulamentado em 2019. É estimado transferir, nos próximos três meses, cerca de R$ 9 milhões para ressarcir o Sisar das isenções dadas as famílias.

“Com a chegada deste vírus, muitas pessoas perderam renda, emprego, e coube à Secretaria das Cidades participar deste esforço atendendo uma questão fundamental que é a questão da conta de água da população de mais baixa renda do Ceará”, afirma o secretário das Cidades, Zezinho Albuquerque.

São estimadas 593 mil famílias beneficiadas, agregando a isenção de faturas e a tarifa de contingência na Região Metropolitana de Fortaleza (RMF), com mais os beneficiários atendidos pelo Sisar estimados em 120 mil famílias, somam um total de mais de 713 mil famílias cearenses beneficiadas por esta ação do Governo do Ceará.

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14 de maio

1796 - Edward Jenner realiza o primeiro teste da vacina contra a varíola.
1948 - Em Tel Aviv, David Ben-Gurion pronuncia a declaração do Estado de Israel .
2005 - Estoura a crise política brasileira conhecida como escândalo do mensalão.

Nasceram neste dia…
1265 - Dante Alighieri, escritor italiano.
1969 - Cate Blanchett, atriz australiana.
1983 - Anahí, cantora e atriz mexicana.

Morreram neste dia…
1610 - Henrique IV de França.
1940 - Emma Goldman, anarquista lituana.
1998 - Frank Sinatra (cantor), cantor e ator estado-unidense.

Fonte: Wikipédia

Coronavírus: Bolsonaro fará Brasil pagar caro, diz ex-economista do FMI

Ex-economista-chefe do FMI, Maurice Obstfeld afirmou que as atitudes do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) em relação ao coronavírus vão "custar caro" ao Brasil.

Em entrevista ao jornal Valor, o norte-americano, que também é professor da Universidade da Califórnia, em Berkeley, crê que a economia brasileira pode encolher mais do que os 5,3% previstos pelo FMI - e isto pode ter ligação direta com as decisões do presidente da República.

"A resposta desdenhosa do presidente Bolsonaro à doença vai custar caro ao Brasil, tanto em termos de vidas como de renda. Com uma liderança apropriada, o Brasil claramente teria a capacidade de salvaguardar a saúde das pessoas, mas agora é uma área de alta incidência na América Latina. Isso não protege a economia, pelo contrário", disse ele.

Obstfeld também não descarta uma segunda onda de novas contaminações por covid-19 no país, causando um maior rombo na economia, já que "as pessoas podem não ser capazes de participar integralmente da economia se elas estiverem doentes ou temerem a infecção".

Ao ser questionado pelo veículo sobre o que o país precisa fazer para minimizar os efeitos da crise na economia, Obstfeld não deu um posicionamento otimista.

"A falta de espaço nas contas públicas claramente vai afetar a eficácia da política fiscal. Ao mesmo tempo, a estabilidade social requer que o governo proteja os menos favorecidos, custe o que custar. Enfrentando condições financeiras globais, o resultado tende a ser um período de inflação mais alta", falou ao Valor.

O economista também descartou uma reação da economia mundial em "V" - retomada na mesma rapidez do declínio - diante da pandemia.

"Não se pode consertar o desemprego e as falências tão rápido, mesmo se a resposta à doença for encontrada com agilidade", completou.

Fonte: UOL

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IFCE Crato promove Semana da Zootecnia online

A tradicional Semana da Zootecnia do campus de Crato do Instituto Federal do Ceará não deixará de acontecer em 2020. Em tempos de isolamento social, a oitava edição do evento será realizada online. Aberta a todos os interessados na área, a programação conta com palestras, roda de conversa e live. As inscrições estão abertas pelo link even3.com.br/viiisemanazoocrato.

A SemaZoo foi pensada para celebrar o Dia do Zootecnia, comemorado em 13 de maio. A programação debate as várias possibilidades da profissão, com convidados de todo o país. O evento começa no dia 13 e segue com mais atividades do dia 19 ao dia 22 de maio.

Programação completa

13 de maio

1ª roda de conversa sobre a profissão de zootecnista
Tema: A Zootecnia e a produção animal
Com os zootecnistas: Abner Girão, Bruna Dantas, Cláudia Villaça, Luiz Moreira, Messias Alves e Ricardo Martins
Moderação da professora Gabriela Liberalino

18h | no instagram @meat_quality
Live: Relato de experiência sobre estágio supervisionado em um abatedouro de aves
Com: Victoria Athina Almeida Pinto, estudante de Zootecnia
Moderação da professora Giselle Cruz

19h | no app Webex (reunião reunião 291 633 894 Senha: Webinar1305)
Webinar Caprinocultura e Ovinocultura (evento promovido por Guia Planejamento e Soluções)
Tema: Alimentos proteicos alternativos para caprinos e ovinos
Com: professor Marcus Góes

19 de maio (link a ser divulgado no site ifce.edu.br/crato)

19h
Palestra de abertura: Zootecnia: onde estamos e para onde queremos ir?
Com: Marinaldo Divino Ribeiro, professor da UFG e presidente da ABZ

20 de maio (link a ser divulgado no site ifce.edu.br/crato)

19h
Palestra on-line. Tema:  Minha vida de Zootecnista como pesquisador da EMBRAPA.
Com: Dr Guerman Garcia Leal de Araújo, pesquisador A da EMBRAPA Semiárido,

21 de maio (link a ser divulgado no site ifce.edu.br/crato)

19h
Palestra on-line. Tema: Minha vida de Zootecnista com professor universitário.
Com: Dr José Neuman de Miranda Neiva, professor da UFT

22 de maio (link a ser divulgado no site ifce.edu.br/crato)

19h
Palestra on-line. Tema: A vida de Zootecnista na iniciativa privada.
Com: prof. Dr Pedro Veiga, Gerente Global de Tecnologia de Bovinos de Corte da Cargill Nutrição Animal

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Covid-19: Sobe para seis o número de óbitos confirmados em Juazeiro do Norte

A Secretaria da Saúde de Juazeiro do Norte, informou na manhã desta terça-feira (12), que foram confirmados mais dois óbitos por coronavírus no Município. Trata-se de um homem, de 77 anos, que tinha doença cardiovascular crônica e que já havia recebido o resultado positivo do exame para Covid-19. Ele faleceu neste domingo (10).

O segundo caso foi registrado no início da noite desta segunda, após a divulgação do boletim oficial da Prefeitura. O paciente residia no município. Trata-se de um homem, de 80 anos, com comorbidades. O óbito ocorreu no domingo (10). O paciente estava internado em Acopiara. Portanto, são 06 óbitos de Juazeiro do Norte confirmados por Covid-19.

Até a tarde desta segunda-feira no Município juazeirense, foram notificados 311 pacientes, dos quais 28 são casos suspeitos que estão aguardando os resultados dos exames, 248 casos descartados e 36 casos confirmados. 

Entre os casos confirmados há 13 recuperados, 05 pacientes internados, 12 em isolamento domiciliar, e 06 óbitos. 

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Alimentos saudáveis contribuem para o fortalecimento do sistema imunológico

Uma boa imunidade não impede a contaminação pelo novo coronavírus. Ainda assim, cuidados com a saúde evitam visitas a postos de saúde, clínicas, UPAs e hospitais em casos menos urgentes. Os cuidados que todos cearenses aprenderam a ter incluem atividades físicas, cuidados com a saúde mental, ingerir pelo menos dois litros d´água por dia e uma alimentação saudável para combater possíveis ameaças. O sistema imunológico é a porta de entrada contra intrusos colocando nossa vida em risco.

Apesar de já nascermos com essa defesa, a nossa imunidade só atinge maturidade por volta dos 12 anos e volta a apresentar “brechas” nos idosos. O consumo de álcool, o hábito de fumar e distúrbios genéticos são ainda outros complicadores que favorecem infecções por bactérias, fungos, vírus e parasitas sob determinadas circunstâncias. E é bom lembrar: o isolamento social e os cuidados com a higiene pessoal são a melhor forma de evitar a contaminação por um vírus que ainda se conhece tão pouco.

Se a questão é permanecer saudável, a ingestão de água e de alimentos ricos em ferro e vitaminas C e D ajuda e muito. “O ferro e a vitamina C são importantes para diversas funções do organismo acontecerem de forma positiva, como na produção de células de defesa e transporte de oxigênio pelos vasos sanguíneos”, explica a nutricionista Débora Melo. “Por outro lado, 60% do nosso corpo é feito d´água e o bom funcionamento fisiológico depende dela: da proteção ao cérebro à digestão”.

“Diminuir o consumo de alimentos industrializados, refinados e ricos em açúcares e gordura trans são outras orientações que deveríamos ter conosco. Alimentos industrializados e ricos em conservantes, geralmente, passam por processos físicos, químicos ou ambos, o que acaba modificando a estrutura dos nutrientes e tornando os alimentos menos benéficos”, justifica Débora. “É também extremamente indicado o consumo de sucos e os chás precisam de orientação médica no caso das gestantes”.

Por fim, os exercícios físicos precisam seguir orientação profissional e evitar doces e massas não precisa se transformar numa preocupação constante. “O problema está na quantidade e na frequência do consumo. Em breve, a rotina retornará ao normal e será mais difícil se manter em equilíbrio caso exagere agora. Experimente fazer receitas mais saudáveis durante a semana e deixe para comer aquela guloseima, ou massa, só no final de semana”, finaliza a profissional do programa Mais Nutrição.

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Coronavírus: Juazeiro do Norte toma medidas mais duras para tentar conter o avanço da doença

A Prefeitura Municipal de Juazeiro do Norte, no enfrentamento à pandemia do novo coronavírus, tomou uma série de medidas de prevenção, isolamento e distanciamento social para que não haja crescimento número de casos na cidade.

Com este objetivo, diversas praças foram interditadas e algumas ruas também. Foram elas as praças Padre Cícero, José Geraldo da Cruz (Cacimbas), José Ilanio Couto Godim (La Favorita), Feijó de Sá (Giradouro), Industrial Anderson Borges de Carvalho (Alegria) e Dr. Edvard Teixeira Férrer (Bíblia). Além de trechos das ruas São Pedro e São Paulo, das 7h às 17h30.

Além disso a população é fiscal da própria comunidade e pode auxiliar a gestão quando houver o descumprimento dos decretos Estadual e Municipal. Basta ligar acionar algum órgão regulador ou de fiscalização como a Semasp, pelo 3511.3512, ou até mesmo a Polícia Militar, através do 190.

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Mais de 64 mil vale-gás são entregues no primeiro dia de atendimento

Mais de 64 mil tíquetes do vale-gás social já foram entregues a 123 prefeituras cearenses. O benefício, anunciado pelo governador Camilo Santana como uma das medidas de auxílio às famílias vulneráveis no enfrentamento ao coronavírus, dá direito a uma recarga de gás e está sendo executado pela Secretaria da Proteção Social, Justiça, Cidadania, Mulheres e Direitos Humanos. Nesta segunda, técnicas da SPS entregaram a primeira parte dos tíquetes. O total de tíquetes foi dividido em três lotes, que serão todos entregues até o próximo mês. Nesta terça-feira (12), outras 61 prefeituras devem retirar seus vales na Secretaria.

“A SPS adotou todas as medidas cabíveis para evitar aglomerações e a proximidade entre as pessoas como forma de seguir as normativas da Secretaria de Saúde. Os representantes dos municípios também estão recebendo todas as orientações no sentido de que, em suas cidades, sejam adotadas todas as medidas para evitar aglomerações e assim alcançarmos o objetivo proposto pelo governador Camilo Santana de levar esse benefício às famílias mais vulneráveis do Estado do Ceará”, destaca o secretário-executivo da Proteção Social, Francisco Ibiapina.

Agora, as prefeituras irão distribuir os vales às famílias beneficiadas. A lista de beneficiados você confere aqui. Nos municípios, essas pessoas devem procurar a prefeitura levando documento de identificação e comprovante de residência para receber o tíquete. Com o tíquete em mãos, há três formas de receber a recarga de gás. A primeira é indo direto à revenda mais próxima da Nacional Gás; a segunda é entrando em contato, por telefone, com a distribuidora da Nacional Gás da sua região; e a última é buscando os canais de atendimento da empresa, como o 0800-7021200.

“É um grande benefício porque todas as pessoas em vulnerabilidade estão passando dificuldades”, pontuou o prefeito do Eusébio, Acilon Gonçalves, que recebeu os primeiros 197 tíquetes do município. Acilon destacou que a entrega no município será feita com o cuidado de evitar aglomerações.

“A Nacional Gás está disponibilizando o atendimento em casa. Nossa orientação é que as famílias entrem em contato e agendem esse serviço, evitando filas e aglomerações. O serviço é gratuito”, reforça a titular da SPS, Socorro França. Os tíquetes são válidos até julho. Para obter a recarga, a família deve ter um botijão de 13kg vazio para fazer a substituição.

O vale-gás social pretende ofertar o gás em botijão como auxílio para amenizar os impactos sociais decorrentes da Covid-19. Foram contempladas com o benefício, as famílias beneficiárias do Cartão Mais Infância; inseridas no Cadastro Único e beneficiárias do programa Bolsa Família com renda per capita igual ou inferior a R$ 89,34; e os jovens inseridos no programa Superação.

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Covid-19 matou mais do que AVC, infarto e câncer de pulmão no CE

As três primeiras mortes por Covid-19 no Ceará foram registradas pela Secretaria Estadual da Saúde (Sesa) no dia 24 de março. Começava ali um ciclo doloroso e agressivo. Desde então, as perdas são recorrentes e numerosas. Até domingo (10), às 17h15, a pasta registrava 1.114 pessoas mortas no Estado vítimas da doença. Mais de 309 estavam sob investigação.

Para se ter dimensão da gravidade do problema, em dois meses, março e abril, a Covid-19 já matou sozinha mais pacientes no Ceará que as causas historicamente mais comuns de óbitos juntas, como infarto, AVC e câncer de pulmão (tipo mais recorrentes de neoplasia). Juntas, as três causas mataram em março e abril 579 pessoas no Estado. Nesse mesmo período, o Ceará teve 705 pacientes mortos por coronavírus.

Os dados analisados pelo Sistema Verdes Mares constam na plataforma IntegraSUS do Governo do Estado. A opção por sistematizar as informações de março e abril e não incluir os indicadores de maio, que nos primeiros nove dias já teve, pelo menos, mais de 409 óbitos por Covid-19, deve-se à limitação da própria plataforma. O IntegraSUS não permite a consulta das mortes por causas gerais por dia, restringindo a disponibilização das informações por mês. Portanto, poderia haver uma imprecisão de períodos caso os dias de maio fossem contabilizados no comparativo entre os indicadores de mortalidade por outras causas e por Covid-19.

Doenças do aparelho circulatório
O IntegraSUS, plataforma pública da Secretaria Estadual da Saúde (Sesa), tem, dentre outras informações, os indicadores da mortalidade nos 184 municípios do Ceará nos últimos 10 anos. Conforme dados da plataforma, juntas, as doenças do aparelho circulatório até maio de 2020 foram as que mais mataram pessoas no Ceará nos meses analisados - março e abril. Dentre elas estão: infarto agudo do miocárdio, AVC, hipertensão, insuficiência cardíaca e doença cardíaca hipertensiva.

Somadas, junto a outras enfermidades dentro da mesma categoria (doenças do aparelho circulatório) totalizaram 1.344 mortes nos meses de março e abril. Mas os casos de Covid-19 isolados superam todas as demais causas separadas dessa categoria.

Os óbitos por Covid-19 em março e abril superam as 285 mortes por infarto agudo do miocárdio, as 253 mortes por pneumonia por micro-organismo não especificado, as 180 mortes por AVC e as 114 mortes por câncer dos brônquios e dos pulmões no Ceará nesse mesmo período.

Outra dimensão é que a Covid-19, em dois meses, já matou mais pessoas no Ceará que doenças como câncer de fígado (394 mortes), do pâncreas (372) e do colo do útero (301), edema pulmonar (165), cirrose hepática (366) e HIV (267) ocorridas durante o ano inteiro de 2019 no Estado.

Vítimas da Covid-19
A mortes por coronavírus no Estado podem ser ainda mais numerosas somente nesses dois meses, tendo em vista que há ainda 94 óbitos ocorridos em março e abril em investigação sob suspeita de Covid-19. Em Fortaleza, epicentro da doença no Estado, nesses dois meses, 525 pessoas morreram de coronavírus. A quantidade supera todos os óbitos por câncer de todos os tipos no mesmo período deste ano na Capital. O total de morte por neoplasias diversas foi de 368 pessoas.

Dentre as perdas, está a morte da aposentada Maria Aparecida dos Santos, de 69 anos. Moradora do bairro Papicu, Aparecida contraiu o vírus quando a epidemia ainda estava no início no Ceará. Após oito dias de tratamento em casa, ela careceu de internação. Ficou cerca de 30 dias hospitalizada, conforme conta o filho Felipe Augusto Roseno, e morreu no dia 19 de abril.

"Por mais de oito dias fiquei cuidando dela aqui em casa. Os sintomas foram se repetindo. Febre de 38° e 39° graus e começaram a ficar de manhã, de tarde e de noite, foi ficando tudo mais intenso", relembra Felipe.

Após o dia da internação, Felipe nunca mais viu a mãe. Ela foi hospitalizada em uma unidade particular e, na época, ainda não haviam os gargalos que o sistema de saúde enfrenta hoje. Não se tinha ainda o estrangulamento dos leitos. Embora houvesse a previsão. Aparecida não tinha nenhuma comorbidade, conta Felipe. Ainda assim, a doença avançou. E Felipe que tenta se recuperar da perda lamenta: "ninguém está preparado para perder alguém. Mas perder alguém nas condições que essa doença está levando as pessoas é muito pior. É um ciclo que não se fecha. É como a pessoa desaparecida. Você não viu. Você não sabe nada".

Estrutura da saúde
Para o presidente da Sociedade Cearense de Infectologia (SCI), médico Guilherme Henn, os índices atuais de mortes por Covid-19 no Ceará têm duas justificativas: a letalidade da doença que é considerada alta por natureza e colapso do sistema de saúde.

"Enquanto tínhamos condição de absorver demanda, há três, quatro semanas, um paciente chegava num serviço de saúde, em um hospital privado e ele podia ser internado. Se ele ficasse grave provavelmente existiria leitos de UTI. Estávamos conseguindo levar, mas de umas três a há duas semanas pra cá, a gente entra em uma fase mais complicada. As equipes de saúde estão lutando muito pela vida dos pacientes que estão internados. Enquanto essa luta acontece esse paciente vai ficando 7, 14, 20 dias internado e os pacientes que precisam de internamento, aquele que tinha a indicação relativa, muitas vezes, é mandado para casa e volta já um pouco mais grave. Quando ele volta com indicação plena de internamento, muitas vezes, tem sequer vaga".

Guilherme explica que já era esperado que os óbitos por Covid-19 suplantassem as outras doenças. Ele acrescenta: "mesmo que tivéssemos condições de atender a todos os óbitos por Covid-19, ainda assim ela suplantaria as demais doenças, porque é uma quantidade enorme de casos em um curto espaço de tempo de uma doença aguda". Porém, o médico pondera que a taxa de letalidade atual está superestimada no Estado, já que, segundo ele, o número de pessoas contaminadas é maior do que o registrado oficialmente e o cálculo da letalidade leva em consideração os casos confirmados e as mortes registradas.

O médico avalia também que o Governo do Estado e a Prefeitura de Fortaleza se preparam de forma adequada para enfrentar a doença, no entanto, os gargalos estruturais do sistema de saúde ficam evidentes diante da demanda. "Esse problema estrutural resultou do colapso. Por melhor que o Governo e a Prefeitura de Fortaleza tenham se preparado, foi insuficiente. Não tem como absorver a demanda de uma cidade de quase 3 milhões de habitantes".

Para o infectologista, uma das possibilidades de mudança, passado o momento do pico de casos de coronavírus é a reestruturação do sistema de saúde para emergência pública. Ele reforça que tanto a rede pública como a privada no Estado sempre conviveram com sobrecarga e, para ele, isso evidencia que, de algum modo, a preocupação com essa ausência de estrutura "não era grande o suficiente".

Por Thatiany Nascimento

Fonte: Diário do Nordeste

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Ceará ultrapassa 141 países do mundo em número de mortes por Covid-19

O número de mortes provocadas pela Covid-19 no Ceará já é maior que o registrado em pelo menos 141 países do mundo, segundo dados da universidade estadunidense Johns Hopkins, que mapeia, em tempo real o número de casos confirmados e óbitos pela doença ao redor do globo. A análise considera locais onde a pandemia já está em declínio; onde ela acabou de começar; ou que têm curva epidemiológica parecida com a do estado.

No Brasil, o Ceará é o terceiro em mortes provocados pela Covid-19 no Brasil e, atualmente, fica atrás apenas de São Paulo (3.743) e Rio de Janeiro (1.770).

Na segunda-feira (11), até às 17h21, o Ceará ultrapassou a marca de 1,1 mil óbitos em razão do novo vírus. Outras 334 mortes suspeitas da doença seguem em investigação. As informações constam na plataforma IntegraSUS, da Secretaria da Saúde do Estado (Sesa).

Em número de mortes, o Ceará está à frente de países com populações maiores que a sua e que fazem fronteira com outras nações já castigadas pela pandemia da Covid-19, como é o caso de Portugal.

Na Europa, os portugueses dividem limites com a Espanha e o Oceano Atlântico. Porém, enquanto 26,6 mil espanhóis morreram por causa do coronavírus, em Portugal foram 1.144 até essa segunda-feira, conforme a Johns Hopkins.

Comparativo
Quando comparado a um país latino americano vizinho ao Brasil, os índices cearenses também são elevados. O Estado já registrou quase quatro vezes mais mortes que a Argentina. Até essa segunda, 305 argentinos faleceram em razão da infecção viral.

Na Argentina, o publicitário Mardônio Andrade, 33, se mudou para a cidade Buenos Aires em fevereiro deste ano, antes de o país vizinho confirmar o seu primeiro caso da Covid-19, registrado em 3 de março, conta que, pelo que consegue observar nas ruas e na mídia local, as pessoas aderiram ao isolamento social decretado pelo governo, com punição para quem desobedecesse às regras.

“As pessoas realmente estavam respeitando. Logo no começo, quando ia pro supermercado, teve a loucura inicial, todo mundo comprando as coisas, mas, depois que rolou isso, quando fui novamente, todo mundo tinha que ficar de fora, com um metro de distância, e as pessoas respeitavam. Foi uma das coisas que me surpreenderam aqui”, narra Mardônio.

Ele mora com a esposa que estuda medicina na capital argentina e iniciou as atividades no país latino em um curso de espanhol, a fim de se familiarizar com a língua local. Contudo, as aulas presenciais não foram mais do que duas.

Países mais populosos
Outra dimensão da quantidade de casos de mortes no Ceará é que dos cinco países mais populosos do mundo, os cearenses apresentam maior índice de óbitos do que dois deles: Paquistão (667 mortes com população de 212,2 milhões) e Indonésia (991 óbitos, com população de 267,7 milhões). Ambos estão na Ásia, continente que teve o primeiro registro da Covid-19. Os dois países, atualmente, passam por um aumento no número de casos e mortes.

Para o epidemiologista e professor da Universidade Federal do Ceará (UFC), Luciano Pamplona, é “muito difícil” comparar a situação da Covid-19 no Ceará com a dos demais estados do Brasil, mais complexo ainda, diz ele, é tecer semelhanças com outros países do mundo.

No entanto, ele afirma: “a gente está pior do que os outros países porque, de fato, a nossa situação é muito grave. O país que tem mais ou menos óbitos neste momento está ligado à informação ser divulgada, à condição de investigação desses óbitos e ao acesso ao tratamento”.

Fonte: G1 CE

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Governo do Ceará amplia número de leitos durante a pandemia

Desde o início da pandemia de Covid-19, o Governo do Ceará, por meio da Secretaria da Saúde do Estado (Sesa), trabalha em diversas frentes para o combate à doença. Uma das ações adotadas foi aumento no número de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e de enfermaria para atenção exclusiva a pacientes com coronavírus.

Em 46 dias, mais de dois mil leitos foram criados em Fortaleza e no interior do Estado para atendimento de casos de Covid-19. Deste total, 481 são leitos de UTI e 1.521, de enfermaria. Antes da pandemia, o Ceará contava com 730 leitos de UTI pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

O Ceará possui uma estrutura de saúde bem distribuída pelo interior, com hospitais regionais em Juazeiro do Norte, Sobral e Quixeramobim, além de hospitais-polo em cidades estratégicas, como Maracanaú, Caucaia, Itapipoca, Crateús, Tauá, Iguatu e Icó. Durante a pandemia, as unidades receberam incremento de leitos de enfermaria e de UTIs para o enfrentamento à Covid-19.

Investimento
Além de realizar investimento nas unidades da rede estadual, o Governo do Ceará, por meio da Secretaria da Saúde, requisitou o Hospital Leonardo da Vinci e o Hospital Batista para atendimento exclusivo a pacientes diagnosticados com coronavírus. Ao todo, as unidades oferecem 361 leitos.

Hospitais de campanha
Para reforçar o atendimento à população, o Hospital Geral de Fortaleza (HGF), o Hospital Geral César Cals (HGCC) e o Hospital São José (HSJ) passaram a contar com hospitais de campanha anexos às unidades da rede pública da Sesa. O Hospital de Messejana Doutor Carlos Alberto Studart Gomes (HM) também está montando uma estrutura que terá 32 leitos de enfermaria de média complexidade. Há ainda o Hospital Regional do Sertão Central (HRSC), em Quixeramobim, que iniciou a montagem da estrutura do hospital de campanha na última sexta-feira (8). A unidade já conta com 30 leitos de UTI e duas enfermarias, com 29 leitos cada uma para atendimento exclusivo aos pacientes com Covid-19.

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Coronavírus: Pacientes recuperados devem manter rotina de cuidados após alta hospitalar

“Assusta. A gente pensa que é só uma gripe”, disse o pescador Valmyr Alves de Sá, de 77 anos. Diagnosticado com coronavírus, o idoso ficou oito dias internado no Hospital São José (HSJ), unidade da rede pública da Secretaria da Saúde do Ceará. Após receber alta, ele finalmente pôde voltar para casa.

“Fiquei feliz. Foi bonito, cantaram pra mim, nem sabia que tinha música de pescador. Todo mundo aqui [no Bairro Serviluz] ficou emocionado. Mas a doutora ainda mandou ficar isolado”, contou Valmyr, que é conhecido na praia do Titanzinho.

A recomendação de isolamento não é à toa, pois, mesmo recebendo alta do hospital, o vírus ainda pode estar no organismo. É o que explica o médico infectologista Keny Colares, do HSJ. Segundo o especialista, o processo de recuperação dos pacientes acontece de duas formas.

A primeira, a “cura clínica”, ocorre quando não há mais sintomas da doença. Já a “cura microbiológica” significa que organismo eliminou totalmente o vírus, algo que pode demorar mais para acontecer. “Isso varia muito de pessoa para pessoa. Aparentemente, os pacientes levam algum tempo eliminando o vírus, principalmente se compararmos casos leves e graves”, explica.

Nos casos mais graves, normalmente, as pessoas apresentam dificuldades para respirar e precisam de internação. “Pode ser um caso de um dia de internação ou dois. A depender da situação, medicamentos e oxigênio deixam o paciente bem o suficiente para ir para casa. O ideal é que ele fique o menor tempo possível no hospital”, afirmou o médico. Nestes casos, o isolamento em casa deve ser feito de preferência em um quarto, sem manter contato direto com os demais membros da família para não haver contaminação.

“Há casos graves mais severos em que, mesmo com o tratamento, não conseguem respirar, se cansam. Esses [pacientes] precisam de apoio, entubar, traqueotomia. Isso tudo vai depender da avaliação médica. E eles podem ficar muitos dias até que o pulmão funcione sem ajuda”, ressaltou.

Nestes casos, após a alta hospitalar, cabe ao médico avaliar a necessidade de isolamento em casa e orientar o paciente. “O paciente só está de fato recuperado quando ele está sem sintomas. Mais especificamente sem febre e tosse (forte) por, pelo menos, três dias. Lembrando que uma tosse leve, pigarro, pode permanecer com o paciente por um tempo”, ressaltou o especialista.

Os casos leves são aqueles que podem permanecer em casa. Porém, entre o quinto e o sétimo dia, o paciente deve ficar atento para uma possível piora ou melhora dos sintomas. Caso não apresente qualquer melhora, é preciso procurar ajuda médica. “Principalmente se se tratar de grupo de risco, ou seja, hipertenso, diabético, cardíaco, entre outras coisas”, disse o médico

Casos assintomáticos
Algumas pessoas podem ter o vírus e não apresentar sintomas. Com isso, não saberão que estão doentes. “A proporção da quantidade desses casos ainda não é clara. Imagina-se que a pessoa também possa transmitir, mas ainda não se sabe o alcance disso. Esse é um dos motivos que tornam o distanciamento social tão importante. Ele dificulta a transmissão, não importa se o transmissor é um caso leve, grave ou assintomático”, disse Keny Colares.

Vida pós-Covid-19
Uma semana após receber alta hospitalar, Valmyr Alves de Sá teve de comparecer a uma consulta de acompanhamento ambulatorial no HSJ. Dependendo de como o paciente reage à doença, a avaliação é necessária para evitar complicações futuras. “Eu fui pra consulta, a doutora me examinou e passou uns exames. Eu vou fazer pra ficar bom. Graças a Deus e aos doutores do São José, eu estou ótimo, respiro e como bem”, disse o pescador, ainda está em processo de recuperação.

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Bolsonaro ignora mortes e confirma churrasco, neste sábado (9), para 3 mil

O presidente Jair Bolsonaro ironizou as críticas que sofreu ao anunciar que pretende fazer um churrasco neste sábado (9), contrariando recomendações do próprio Ministério da Saúde. Ao voltar para o Palácio da Alvorada, no fim da tarde desta sexta-feira (8), Bolsonaro disse que deve receber 3 mil pessoas para a confraternização.

Na noite de quinta, o presidente havia afirmado a apoiadores que receberia “uns 30 convidados” para um churrasco e cobraria R$ 70 de cada um. A realização de eventos como esse esbarra também em orientações da Organização Mundial de Saúde (OMS), que defende o isolamento social como principal estratégia para combater a pandemia do novo coronavírus.

Foram necessárias apenas 24 horas, porém, para que Bolsonaro inflasse o número de convidados. Primeiro, disse que convidaria apenas profissionais da imprensa. Depois, passou a aumentar as projeções. “Já tem 180 convidados”, “tem 210 chefes de família, deve dar umas 500 pessoas”, “vai ter umas 900 pessoas no churrasco amanhã”, afirmou. “Tem mais um pessoal aqui de Taguatinga, 1,1 mil”.

Antes de se despedir dos seguidores que se aglomeravam em um cercado montado em frente do Palácio do Alvorada, o presidente fez um último cálculo. “Quem estiver aqui amanhã a gente bota para dentro. Três mil pessoas no churrasco amanhã”, disse ele, aplaudido por aliados.

Bolsonaro também usou de ironia para evitar perguntas de jornalistas sobre a indicação de Alexandre Ramagem para o comando da Polícia Federal. O delegado foi escolhido pelo presidente para dirigir a corporação, mas teve a nomeação barrada pela Justiça. A Advocacia-Geral da União (AGU) pediu ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes que reconsiderasse a decisão sobre o impedimento de Ramagem para exercer o cargo.

Moraes suspendeu a nomeação depois que o ex-ministro da Justiça Sérgio Moro acusou o presidente de tentar interferir politicamente na PF. Ramagem é amigo da família Bolsonaro. Questionado se ainda dá para reverter a decisão de Moraes, Bolsonaro abriu um sorriso. “Dá para reverter? Não dou nada, não”, respondeu.

Mais cedo, após cumprir agenda no Ministério da Defesa, o vice-presidente Hamilton Mourão desconversou sobre o churrasco anunciado por Bolsonaro. Recorrendo também à ironia, Mourão disse que ainda não havia sido convidado. “O presidente ainda não falou comigo sobre churrasco e R$ 70 está muito caro”, comentou.

Fonte: Estadão

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