Greve na UFCA chega ao fim após 50 dias

A paralisação chegou ao fim na manhã desta quarta-feira (07) após assembleia de professores e profissionais técnico-administrativos no auditório da Universidade Federal do Cariri (UFCA), em Juazeiro do Norte. Ela foi deflagrada em 18 de agosto e chega ao fim após cinquenta dias.

As atividades serão retomadas na próxima terça-feira, 13, quando a universidade vai readequar o calendário acadêmico e convoca os estudantes à retornarem à faculdade na segunda-feira seguinte, dia 19.

De acordo com o professor Geovani Tavares, do curso de Administração Pública da UFCA, “a greve teve como principal fundamento a garantia da manutenção da atividade na universidade que está ameaçada pelos cortes das verbas da educação”.

Conforme Tavares, o final da greve se deve a ampliação do diálogo com o governo (federal) que foi conquistado com a greve. “Estamos em processo de negociação. A gente espera que as negociações continuem para que não haja novos períodos de greve”, declara o professor.

Robson Roque

Fonte: Miséria

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Juazeiro do Norte (CE): Corpo de Mauro Sampaio é velado no Santuário de São Francisco

O corpo do ex-prefeito de Juazeiro do Norte, José Mauro Castelo Branco Sampaio, foi velado nesta manhã no Santuário de São Francisco. O corpo do político e médico chegou por volta das 8 horas no Aeroporto Regional do Cariri vindo da cidade de São Paulo, onde Mauro Sampaio estava internado. Centenas de pessoas, dentre estes políticos de todo o Estado, o esperavam para prestarem as últimas homenagens.

A urna foi colocada em uma viatura aberta do Corpo de Bombeiros e seguiu em cortejo pelas principais ruas da cidade até a Igreja dos Franciscanos. Durante o trajeto, milhares de pessoas reverenciaram o ex-prefeito com aplausos, faixas, cartazes e fogos de artifício. Sob o hino de São Francisco, o cortejo chegou ao Santuário, um pedido do próprio Mauro Sampaio.

“Papai sempre demonstrou a vontade de ser velado aqui nessa Igreja. Os Franciscanos sempre foram muito presentes em sua vida. Lembro-me quando o Papa Francisco assumiu a Igreja Católica, papai nos disse que ele revolucionaria a comunidade católica. Nós o perguntamos porque ele dizia aquilo, e ele respondeu: ‘O nome dele já diz tudo’”, contou, emocionada, a filha Jaqueline Sampaio.


As 15 horas será realizada uma missa de corpo presente. Em seguida, o corpo segue para o Círculo Operário São José onde ficará até o começo da manhã desta quinta-feira (08). As 8 horas o cortejo segue para a cidade de Barbalha, onde Mauro Sampaio será sepultado. O governador do Estado, Camilo Santana, chegará a Juazeiro do Norte ainda nesta quarta-feira para acompanhar os momentos finais do velório e o sepultamento.

Falecimento
José Mauro Castelo Branco Sampaio, morreu ao meio dia desta terça-feira, aos 88 anos. Ele faleceu no Hospital do Coração (H’Cor), em São Paulo, em virtude de complicações de um pós-cirúrgico, para retirada de um câncer no intestino, no último dia 19 de setembro. Mauro era médico e tido como um dos maiores líderes políticos de Juazeiro do Norte, onde foi prefeito por dois mandatos (1967 e 1996).

ANDRÉ COSTA
COLABORADOR

Fonte: Diário do Nordeste

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Crato (CE): Postos de Saúde no Belmonte e Seminário realizam atendimentos noturnos hoje (7)

A Coordenação da Estratégia de Saúde da Família - PSF do Crato, com o apoio das Secretarias municipais de Saúde, Educação e Trabalho e Desenvolvimento Social estarão realizando exames de Prevenção do Câncer do Colo do Útero hoje, no período da noite, a partir das 18h30, nos Postos Verônica Maria Couto Pinheiro, na localidade do Belmonte e no Maria Menino de Sousa - Cemic, no bairro Seminário

A Coordenadora do PSF Crato, Kênia Figueiredo, explica que além de poderem fazer os exames, as mulheres encontrarão profissionais que disponibilizarão informações educativas, bem como apoio de serviço social. “Estaremos esperando as mulheres para realizarem a prevenção do câncer de colo do útero. Não esqueçam o RG e Cartão SUS”, lembra.

Durante todo o mês de outubro, dentro da campanha Crato Rosa, diversos postos de saúde estarão ofertando o exame de prevenção ao câncer de colo do útero, dentre outros serviços no horário noturno.

Mulheres com vida sexual ativa devem fazer o exame preventivo de forma periódica, pois a doença sendo detectada no começo aumentam muito as chances de cura.

Assessoria de Imprensa/PMC

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Enem 2015: 10 assuntos que podem ser tema da redação

Legado das Olimpíadas
A educadora Andrea Ramal, autora do livro 'Redação Excelente', aposta no tema, porque, além de ser uma questão de ampla discussão na sociedade, esta é a última oportunidade de debatê-lo na prova antes que os jogos aconteçam. Uma sugestão é abordar exemplos concretos de outros países que já sediaram as olimpíadas.

Violência nos Estádios
Professora de redação do Colégio Pensi, Carolina Pavanelli considera a violência nos estádios um tema latente. Ela sugere que o candidato analise as causas dessa violência e utilize exemplos para fundamentar argumentos e propor soluções. Problematizar o assunto proposto e sugerir soluções são exigências da prova aos candidatos, previstas no edital.

Liberdade de Expressão
"A lei garante liberdade de expressão, mas é legitimo publicar o que se pensa mesmo ferindo crenças alheias?" A educadora Andrea Ramal destaca que, apesar de a questão ter vindo à tona devido a um fato internacional (o atentado à revista "Charlie Hebdo", na França), liberdade de expressão é tema recorrente. Por isso, pode aparecer no Enem.

Redução da maioridade penal
O assunto é discutido no Congresso e nas ruas. Mas não se trata de um tema novo. Por isso, o estudante deve ter maturidade para dissertar a respeito, aposta Andrea Ramal. Segundo ela, é preciso abordar a problemática que leva o menor ao crime. E não se deve trazer convicções que firam direitos humanos, como defesa da pena de morte.

Maus tratos aos animais
Questão difundida nas redes sociais. A professora Carolina Pavanelli, do Pensi, aconselha os alunos a abordar o tema de maneira criativa, falando não só sobre animais domésticos, mas também citando tráfico de animais silvestres e as condições de abate a que são submetidos animais criados para consumo. Sempre se atendo ao texto referência.

Justiça no Brasil
Em meio a crise política e casos de linchamento, Carolina Pavanelli, professora do Pensi, aposta que o tema "justiça" pode ser cobrado. Ela sugere que o candidato escreva sobre investigações de corrupção como a operação Lava-Jato, mas também a deturpação da ideia de 'justiça' por pessoas que tentam punir supostos criminosos com as próprias mãos.

PEC das domésticas
A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) das domésticas foi aprovada em 2013. As professoras Carolina Pavanelli, do Pensi, e Cida Custódio, do Colégio Objetivo, acham que o assunto pode cair no Enem. Elas destacam a importância de se sugerir maneiras para que a lei seja eficaz, como a necessidade de fiscalização.

Programa Mais Médicos
Lançado em julho de 2013, o programa Mais Médicos gerou debate sobre as falhas na saúde e a chegada de cubanos para atender em postos do país. Para Cida Custódio, do Colégio Objetivo, se este assunto cair, os alunos podem citar problemas do acesso ao atendimento médico e propor soluções para aperfeiçoar a medida.

Mobilidade Urbana
Hoje, as metrópoles estão afogadas em engarrafamentos, que além de prejudicar a mobilidade, poluem o ar. Para a professora Cida Custório, o assunto pode ser cobrado. Seria importante o aluno sugerir o investimento em transporte público como forma de melhorar a circulação.

Igualdade de Gênero
Se o foco for a questão da mulher, o aluno pode abordar violência doméstica, a baixa representação feminina na política e a diferença salarial entre homens e mulheres. Outra possibilidade é a prova pedir uma dissertação sobre os direitos civis dos gays. Se for assim, é importante citar o direito conquistado à união civil e à licença-paternidade.

Fonte: O Globo

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Cientistas afirmam: "Aquecimento global é balela e alimenta uma indústria de milhões de dólares"

Antes que você se sinta culpado o suficiente para mudar toda sua vida em prol da natureza (que você irá descobrir que é somente em prol da raça humana), fique atento. Pesquisadores de universidades como Oxford, Chicago e Toronto, de instituições como a Nasa e de consultorias como a britânica Boustead, que analisa o impacto ambiental de produtos há quase 40 anos, mostram que estamos fazendo tudo errado: a energia eólica não vai salvar o mundo, você não precisa comprar só comida produzida na região, as sacolas plásticas não são o grande bicho-papão. Conheça 9 mitos verdes — e como você realmente poderia ajudar a salvar nossa pele.

1. Coma só alimentos locais
Em vez do cultivo local em pequenas propriedades, o futuro da dieta sustentável pode estar no livre comércio da agricultura de larga escala e global. Esta é a defesa do geógrafo e professor da Universidade de Toronto, no Canadá, Pierre Desrochers, e da consultora de economia japonesa Hiroko Shimizu. Eles estão prestes a lançar o primeiro livro totalmente dedicado ao debate sobre comida local: In Praise of the 10,000 Mile Diet. A Globavore's Manifesto (Em Homenagem à Dieta de 10.000 milhas. Um Manifesto Globavore), em que se contrapõem a um movimento alimentar que ganhou força na Europa e América do Norte nos últimos anos, o Locavore. Seus adeptos tentam consumir só alimentos da região — os mais radicais limitam a distância a 160 km — para evitar emissões de CO2 com transporte.

Os autores rebatem. “Esse preceito desconsidera um fator relevante, a produtividade”, diz Desrochers. Nos EUA, por exemplo, o transporte responderia por 11% da emissão de carbono no ciclo de vida de um alimento, enquanto a produção ficaria com 83%. Importar comida de produtores de longe que usam tecnologias eficientes, com baixo gasto energético, seria menos agressivo do que usar alternativas locais, especialmente fora da estação. “Tornarmo-nos intransigentes Globavores nos dará a oportunidade de apreciar a variedade de comida do mundo, e também de salvar o planeta”, afirma Desrochers.

Um estudo, de 2005, do departamento inglês de meio ambiente e agricultura mostra que levar tomates da Espanha para a Inglaterra é quatro vezes menos poluente do que cultivá-los localmente. Comprar maçãs inglesas no inverno também geraria mais CO2 do que abocanhar as importadas do verão neozelandês, pois o gasto de energia com transporte seria menor do que o para manter as frutas congeladas entre verão e inverno. A ideia é velha: comer alimentos da estação. A novidade é que pode ser da estação do outro lado do mundo. Nada demais para um Globavore.

A dieta sustentável também depende do que você come. “Se você compra carne e queijo local provavelmente sua pegada de carbono é maior do que a de quem compra comida de fora, mas não consome alimentos bovinos”, afirma a geofísica e professora da Universidade de Chicago Pamela Martin, que irá publicar ainda neste ano o resultado de uma análise de três anos dos gastos energéticos de produções agrícolas locais e não locais. Bois e vacas emitem metano — gás com potencial de efeito estufa 23 vezes maior que o CO2 — na flatulência. Por isso, se você quer ser sustentável, coma menos carne. “Não que todo mundo precise ser vegetariano — eu não sou. Mas vai fazer uma grande diferença”, diz ela.

2. Proíba as sacolas plásticas
Isso pode não resolver o problema. Em cidades em que elas foram banidas dos mercados, como São Francisco, na Califórnia, o que se viu foi um enorme aumento do consumo das sacolas de papel — o que pode não ser tão amigo do meio ambiente. Embora venham de fonte renovável — a celulose das árvores—, estudos sugerem que sua produção seria mais poluente do que a de sacolas plásticas, feitas com derivados de petróleo (veja abaixo).

Em uma análise que comparou a emissão de poluentes desde a extração de matéria-prima até a disposição final dos produtos, a consultoria inglesa Boustead concluiu que sacolas de papel com 30% de fibras recicladas emitiriam o dobro de CO2 do que as de polietileno (o plástico usado nas sacolinhas de supermercado). Boa parte da diferença se deve ao uso de água na fabricação, 17 vezes maior do que na produção de sacolas plásticas, e na geração de lixo, que chega a ser quase cinco vezes superior. “Precisamos fazer a transição das sacolas que são usadas apenas uma vez para as retornáveis. E não de um tipo de sacola de uso único para outro”, disse Sam Liccardo, do Conselho da Cidade de São José, vizinha a São Francisco, sobre o fato de a cidade ainda não ter banido as sacolas plásticas em favor das de papel. Está aí um consenso. "Sem dúvida a sacola retornável causa um impacto menor, desde que seja realmente usada várias vezes", diz a pesquisadora do Centro de Tecnologia de Embalagens do Instituto de Tecnologia de Alimentos de São Paulo Eloísa Garcia. Entre a sacola plástica e a de papel, então, prefira a de pano.

3. A energia eólica é a mais sustentável 
É sustentável, mas pode não resolver o problema. É fato que os combustíveis fósseis são grandes vilões: respondem por 85% de todas as emissões humanas de CO2. No entanto, pelo menos 67% de toda a energia elétrica produzida no planeta vem de fontes fósseis, como carvão e gás. Como é impossível imaginar a vida sem eletricidade, os cientistas estão à procura de substitutos. A energia eólica é das mais cotadas. Enquanto o carvão emite de 757 a 1.085 toneladas de CO2 por GWh de eletricidade, a energia do vento libera de 7 a 15 toneladas. “Porém é cara e tem baixa densidade energética. Precisa-se de uma área muito grande para produzir uma quantidade pequena de energia”, diz José Antônio Terremoto, pesquisador do Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (Ipen). Outra desvantagem é o risco de descontinuidade, já que os ventos são irregulares. “O melhor é termos um balanço de várias fontes e não depender só de uma”, diz Martin Taylor, da Organização de Cooperação e de Desenvolvimento Econômico (OCDE), que reúne 31 países desenvolvidos.

É aí que entra a energia nuclear, defendida por nomes como o pesquisador de ciências climáticas da Nasa, James Hasen, e um dos ambientalistas mais influentes do século 20, James Lovelock. A energia atômica emite de 3 a 20 toneladas de CO2 por GWh de eletricidade. Mas a principal diferença está na densidade: “Com uma pequena área e volume, tem-se uma potência elétrica alta”, diz Terremoto. Por isso, ela poderia substituir o carvão. A China, por exemplo, já está construindo 16 novas usinas nucleares.

4.Precisamos de conferências climáticas 
Que nada, elas não costumam passar de discussões sem fim. Enquanto líderes mundiais se reuniam em Cancun para a 16ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas em dezembro passado, o site WikiLeaks soltou um documento que desnudou os esforços diplomáticos dos países presentes. Ele revelava que, no encontro anterior, na Dinamarca, Estados Unidos e China juntaram esforços para sabotar qualquer acordo que obrigasse os países a reduzirem suas emissões de CO2. Com os dois maiores poluidores do mundo contra as decisões coletivas, a reunião acabou se resumindo a um desfile de personalidades: “Apareceram o Lula, a Dilma, a Marina Silva, o Serra... Essas reuniões tendem a ser um grande blablablá”, diz Marco Antonio Fujihara, diretor da consultoria de soluções sustentáveis Key Associados. Ele já participou de 13 conferências climáticas como representante do setor empresarial e industrial. “São 190 países e o princípio é o do consenso”, diz o economista da Universidade de São Paulo (USP) José Eli da Veiga, especializado em desenvolvimento sustentável, com mais de dez livros sobre o tema. Ou seja, se um país discordar de uma proposta, ela não vai adiante. “O G20 concentra no mínimo 90% das emissões mundiais. Se ele fizer um acordo, teria uma chance imensa de ser aprovado”, diz, se referindo ao grupo dos 20 países mais ricos do mundo.

5. Reclicle, recicle, recicle 
O mantra parece ter encontrado uma concorrência explosiva. Um relatório da Institution of Mechanical Engineers, organização que reúne engenheiros mecânicos do Reino Unido, de 2008, recomendou ao governo britânico queimar parte dos 300 milhões de toneladas de lixo produzidos por ano no local para gerar energia. Em Viena, na Áustria, na planta industrial de Spittelau, a técnica remove da cidade 263 mil m3 de lixo (suficiente para encher 105 piscinas olímpicas) e os transforma em calor para aquecer 190 mil residências. A queima tem controle de emissão de poluentes na atmosfera e pode gerar, além de calor, energia elétrica e combustível. No final, sobram cinzas, que vão para um aterro.

A incineração não é regra — para vidros e metais seria mais eficiente a reciclagem, índice que chega a 91,5% no caso das latas de alumínio no Brasil. Além disso, essas matérias-primas não têm poder de combustão, ao contrário do papel e, especialmente, do plástico. Esse último, como bom derivado fóssil, pega fogo rápido. E possibilita o improvável: reaproveitar petróleo. “Cerca de 95% de sua extração é para produzir energia e 5% vira plástico. Aproveitar o poder de combustão contido nesses plásticos é usar duas vezes sua matéria-prima: primeiro como um material, depois como energia”, diz a pesquisadora Eloísa Garcia, do Instituto de Tecnologia de Alimentos de São Paulo.

6. Compre um carro elétrico
Manter o que você já tem na garagem pode ser uma opção melhor. A grande defesa do carro elétrico é ele emitir menos CO2 na rodagem por não usar combustíveis fósseis. No entanto, sua fumaça não sai do escapamento, mas das usinas de eletricidade. E aí, a matriz energética do país passa a importar mais que o tipo de carro eleito.

Um estudo feito por Reed Doucette, pesquisador do departamento de engenharia de Oxford, na Inglaterra, compara as emissões de CO2 de carros elétricos e convencionais em países com matrizes energéticas distintas. Na China e Índia, que usam combustíveis fósseis para gerar energia, o desempenho do automóvel movido a eletricidade foi desanimador, chegando em algumas situações a poluir mais do que o carro convencional. “A menos que os países descarbonizem suas matrizes energéticas, os carros elétricos vão diminuir muito pouco, em alguns casos até aumentar a emissão de CO2”, afirma Doucette.

Nos países em que a fonte energética é menos poluente, o elétrico poderia valer a pena. O estudo de Doucette apontou que, na França, que tem energia predominantemente limpa, o automóvel elétrico se saiu bem em relação ao concorrente a gasolina. O resultado poderia valer para o Brasil. Ainda assim, há uma alternativa que pode ser mais verde: o carro usado, em bom estado.

A fabricação de um automóvel é altamente poluente. Um elétrico, como o Toyota Prius, feito no Japão (que usa fontes sujas de energia), emite em sua produção a mesma quantidade de CO2 que um carro a gasolina ao longo de 64 mil quilômetros rodados. Então, o melhor pode ser usar um carro em que esse débito já esteja quitado. “Se você tiver um automóvel eficiente (digamos 17 km por litro) e não dirigir tanto assim, o melhor seria mantê-lo. Mas não se esqueça de fazer a manutenção", diz Mike Berners-Lee, autor de How Bad Are Bananas? The Carbon Footprint of Everything (O Quão Ruins São as Bananas ?: A Pegada de Carbono de Tudo, inédito em português).

7. Vamos comprar e vender créditos de carbono 
Criar um imposto sobre CO2 pode ser melhor. O mercado de carbono é um mecanismo estabelecido no Protocolo de Kyoto, de 1998. O documento traçou limites máximos para emissão anual de poluentes para os países que o assinaram (quase todos os desenvolvidos, exceto os Estados Unidos) e esses países impuseram limites de emissão às suas empresas. Se elas os ultrapassarem, podem comprar uma cota de outra empresa, dentro ou fora do país, que tenha conseguido baixar suas emissões comprovadamente. Em 2009, esse comércio movimentou US$ 144 bilhões.

Porém, esse tipo de transação praticamente vende às empresas o direito de poluir. “Tem que ser muito fiscalizado, porque pode ser usado para justificar a não-ação”, diz Tasso Azevedo, assessor de floresta e clima do Ministério do Meio Ambiente. E se o mercado funcionar perfeitamente, só irá abater 5% das emissões. “O que é pífio”, diz o economista especializado em desenvolvimento sustentável José Eli da Veiga. Ele defende a criação de um imposto sobre emissão de CO2, o que já foi adotado em países como Suécia, Noruega, Holanda e Finlândia. A taxa incidiria sobre usinas ou refinarias, que passariam parte dos custos aos consumidores. A conta de luz aumentaria. Mas o dinheiro arrecadado com os impostos poderia ser distribuído para a população. O valor seria dividido em partes iguais. Assim, cada cidadão receberia uma média do imposto pago no país. Quem tivesse consumido menos energia e, consequentemente, devido menos imposto, sairia no lucro, já que pagou um valor menor do que o que recebeu depois. Apagar a luz seria um bom negócio.

8. Combater mudanças climáticas é caro
Pode ser barato e vai ter até quem ganhe dinheiro com isso. Os cálculos do IPCC apontam uma diminuição de 3% do PIB mundial até 2030 se investirmos em matrizes energéticas mais limpas, sistemas de transporte público e sobre trilhos, indústrias mais eficientes e reflorestamento. Mas seria o caro que sairia barato. “O custo de reduzir emissões é muito menor do que o de nos adaptar às mudanças que virão com o aquecimento global”, diz o climatologista Carlos Nobre, do Inpe. Os gastos também podem ser encarados como um grande investimento. “A economia de baixo carbono é a nova onda do capitalismo”, diz o economista José Eli da Veiga. “A transição da carruagem para o carro teve um custo para quem produzia carruagem, mas foi lucrativa para a indústria automobilística.”

A consultoria americana McKinsey comparou os gastos de cada ação necessária para enfrentar o aquecimento global. Um terço delas daria lucro, como trocar lâmpadas incandescentes por LED. Outro terço são relativamente baratas, como produzir energia nuclear. "Só a última parte é de coisas mais caras”, diz o assessor do Ministério do Meio Ambiente Tasso Azevedo. Mas aí estamos falando de enterrar carbono debaixo da terra.

9. O aquecimento global vai acabar com a Terra
Nada disso, quem corre risco de desaparecer é você. Pois a Terra não vai nem sentir cócegas. No passado, a temperatura do planeta já variou mais do que as piores atuais previsões do IPCC — que chegam a um aumento de até 4°C. Na época dos dinossauros, há 100 milhões de anos, o planeta chegou a ser 8°C mais quente do que agora. Ele vai se adaptar ao aquecimento; o problema vai ser para a espécie humana. Se a pior hipótese do IPCC se concretizar, pode haver desaparecimento das florestas tropicais, secas nas regiões equatoriais e tempestades monstruosas em várias partes do mundo. A fome seria um dos resultados, levando à desnutrição e mortes. Além de guerras pelas terras ainda férteis. As chuvas trariam alagamento, deslizamentos e furacões. A meningite, relacionada à sequidão, se espalharia ainda mais pela África. A dengue e a malária atingiriam outras regiões do globo — a malária hoje se concentra na zona subsaariana e já mata 781 mil pessoas por ano. Matricule-se já num curso de sobrevivência em situações-limite. Salvar o planeta é coisa do passado, você terá que salvar a si mesmo.

O estatístico dinamarquês Bjorn Lomborg se tornou conhecido (e odiado) a partir da publicação de seu polêmico livro O Ambientalista Cético (Campus), de 2001, em que afirmava que o dinheiro destinado a combater o aquecimento global deveria ser usado para enfrentar problemas mais urgentes, como a Aids. No ano passado, ele lançou Smart Solutions to Climate Change (Soluções Espertas para as Mudanças Climáticas, ainda sem edição brasileira), em que volta atrás nessas afirmações. Bjorn explicou à Galileu o que aconteceu.

Hoje você acredita que deveríamos gastar dinheiro para enfrentar o aquecimento global?
Sim, mas devemos fazê-lo do modo esperto. Veja a política da União Europeia, por exemplo. Até 2020, eles pretendem emitir 20% menos gases do efeito estufa do que em 1990. Isso vai custar US$ 250 bilhões por ano. E, mesmo assim, só representará um decréscimo de 0,5ºC na temperatura do final do século.

E por que você mudou de ideia entre seus dois últimos livros? 
Não foi isso que aconteceu. Em 2001, eu falei que o corte de carbono era uma ideia ruim. Ela ainda é. Eu me foquei em encontrar modos mais inteligentes de enfrentar o problema. Juntamos algumas das mais brilhantes mentes do mundo e concluímos que deveríamos nos focar na pesquisa e desenvolvimento de energias verdes. Se os países se comprometerem a gastar 0,2% de seu PIB para desenvolver essas tecnologias verdes, que não emitem CO2, os gastos mundias cresceriam 50 vezes e ainda assim sairia mais barato do que o corte de carbono.

Você ainda se considera um cético? 
Eu sempre serei um cético em relação a como combatemos o aquecimento global. Não sou cético em relação à ciência, mas aos esforços de políticos em nos convencer de que o aquecimento global será terrível.

Todo ano a agência americana de marketing ambiental TerraChoice faz uma pesquisa para descobrir quantos dos produtos que se declaram verdes são realmente sustentáveis. Em 2010, 95,5% cometiam greenwashing (lavagem cerebral verde), prática em que os danos ambientais dos produtos são escondidos dos clientes. O diretor da TerraChoice, Scot Case, falou à Galileu das pesquisas.

Qual a definição de greenwashing? 
É o exagero, intencional ou não, dos benefícios ambientais de um produto. Em sua forma mais simples, representa a confusão dos consumidores sobre o que compram. As empresas precisam ser mais claras com seus clientes sobre os benefícios do que estão vendendo.

O número de produtos que realmente não danificam o meio ambiente dobrou entre 2009 e 2010. Por quê? 
Os consumidores estão se tornando mais sofisticados e começam a exigir mais informações. E quando compram um produto que sofreu greenwashing, ficam bravos com a loja ou mercado onde fizeram a compra. Então os revendedores estão pressionando também. Outro motivo é que governos ao redor de todo o mundo estão começando a fazer regras mais claras para o marketing ambiental.

A empresa precisa mentir para cometer greenwashing? 
Não necessariamente. Nas pesquisas, vemos que menos de 1% dos produtos que sofreram greenwashing contêm mentiras completas. O que é mais frequente são as verdades parciais. Normalmente a empresa chama a atenção somente para um aspecto dos danos ambientais e ignora outros. Por exemplo, ressalta que uma mercadoria é feita de modo livre de carbono, mas não diz que contém materiais tóxicos.

Fonte: Galileu

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Vídeo mostra suposto PM 'raspando' com faca pele de jovem; assista

A Polícia Militar do Ceará vai investigar um vídeo que mostra um suposto policial usando uma faca para torturar um jovem. Segundo o coronel Andrade Mendonça, relações públicas da PM no Ceará, o arquivo será enviado nesta quarta-feira (7) para análise na Perícia Forense do Ceará (Pefoce). O vídeo de 1 minuto e 45 segundos mostra um policial "raspando" a pele das costas de uma pessoa e chegou ao conhecimento da PM depois de ser compartilhado em grupos do aplicativo Whatsapp.

Nas imagens, é possível ver uma pessoa segurando uma faca e um jovem rendido com as mãos na cabeça. Em seguida, o agressor diz que vai "fazer o palhacinho" e passa a faca em cima da tatuagem com desenho do rosto de palhaço nas costas do jovem. Depois, a pele da vítima da agressão começa a sangrar e os agressores dizem "Não chore, não. Deixe de ser frouxo, tu não é vida louca? Estamos te livrando de um problema. Isso aqui é para tu deixar de ser gaiato, entendeu?".

De acordo com um policial militar que preferiu não ser identificado, a tatuagem de palhaço é feito por pessoas, já envolvidas em crimes, que em algum momento entraram em confronto com policiais.

O vídeo termina com o jovem deitado e um dos agressores "raspando" a faca de forma bem rápida nas costas do jovem, que já apresenta muito sangramento. Em um dos movimentos, o agressor deixa à mostra um brasão no ombro que se assemelha ao de um uniforme policial. "Por favor, senhor, para, para com isso por favor", diz a vítima da agressão na gravação.

Laudo vai verificar envolvimento de PMs
Por telefone, o relações públicas da PM disse ao G1 que vai pedir um laudo técnico para verificar a veracidade da suposta participação de policiais militares. Se confirmada, os PMs serão punidos. "A PM repudia esse tipo de atitude feita por qualquer integrante da corporação. Respeitamos o princípio da legalidade, o que diz respeito ao direito individual de cada um, seja cidadão ou pessoa que cometa algum crime", afirmou. O coronel Andrade Mendonça também pediu que a vítima da agressão e testemunhas denunciem a ocorrência pelo Canal Disque Denúncia (181) para agilizar a investigação.


Fonte: G1 CE

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Secretaria de Saúde do município celebra a abertura do Crato Rosa

Foi aberto oficialmente, na manhã desta terça-feira (6), a Campanha Crato Rosa. A solenidade, presidida pelos Secretários de Saúde e Trabalho e Desenvolvimento Social, contou com a presença de grande público feminino, bem como de profissionais da área.

Na ocasião foi servido um café da manhã para os presentes e foi enaltecida a realização dos exames preventivos. O Secretário de Saúde, Lucimilton Macedo, destacou que o Crato se propõe a atender, no mínimo, 2 mil mulheres. “Atender esse número não será nossa meta, é o mínimo estipulado. Trabalharemos para que a maior quantidade possível de cratenses do sexo feminino possa fazer o seu exame de prevenção contra câncer de mama e câncer do colo do útero”,  ressalta.

A Coordenadora da Saúde da Mulher, Duciele Pinheiro, alerta que se descoberto precocemente, a paciente com câncer de mama tem 90% de cura. “Quanto mais cedo diagnosticado, mais eficaz será o tratamento. Por isso a importância da conscientização, porque é uma maneira de incentivá-las a se prevenir. Nós da Saúde do Crato estaremos prontos para receber as mulheres cratenses, com atendimentos diurnos, noturnos, na cidade e na zona rural” , conclui.



Reportagem exibida originalmente no CETV da TV Verdes Mares Cariri

Assessoria de Imprensa/PMC

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Barbalha (CE): Servidores municipais protestam pedindo negociação com o Poder Executivo

Na manhã desta terça-feira (6), o Sindicato dos Servidores Públicos de Barbalha (SINDMUB) e profissionais grevistas da área de saúde do município fizeram mais um movimento nas ruas de Barbalha. A concentração dos servidores ocorreu na Avenida Costa Cavalcante. Mais uma vez, os profissionais socializaram em um ato que, agora, marca os 170 dias de paralisação.

De acordo com informações do sindicato que defende a categoria, até a presente data o Prefeito Municipal Zé Leite (PT), não recebeu o sindicato nem os profissionais grevistas para negociação.

Os representantes dizem que o prefeito não estabelece um mesa de negociação. Eles reivindicam a apresentação de uma proposta para ser apreciada em assembleia pra finalizar o movimento paredista.

Enquanto isso a greve continua por tempo indeterminado. O município perde recursos e a população sofre em virtude da falta de atendimento nos postos de saúde que devem continuar, sem a prestação de serviço, até que se estabeleça um canal de negociação com o executivo.

Adriano Duarte 

Fonte: Miséria

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Apple libera recurso que permite que apps ocupem menos espaço; veja como funciona

Um dos recursos mais importantes do iOS 9, principalmente para quem usa iPhones e iPads com armazenamento interno de 8 GB ou 16 GB, finalmente está ativo. O recurso “app slicing”, fundamental para a proposta do “App Thinning”, foi liberado com a atualização do iOS 9.0.2 liberada recentemente pela Apple.

A ideia do recurso é que usuários baixem para seus dispositivos apenas o código necessário para que o aplicativo rode naquele aparelho específico. Hoje muitos apps para serem universais precisam se adaptar a telas de 3,5, 4, 4,7, 5,5, 7,9 e 9,7 polegadas, que são os tamanhos de iPhones e iPads, além de terem versões de 32 e 64 bits.

Quando um usuário baixa um destes aplicativos universais, ele está baixando, na verdade, vários apps de uma vez só, ocupando muito mais espaço. Com o app slicing, o usuário de um iPhone 5c, por exemplo, baixaria apenas a versão 32 bits de um aplicativo que se ajuste à tela de 4 polegadas de seu aparelho, economizando espaço e dando mais liberdade ao usuário.

O app slicing deveria ter saído junto com o iOS 9, mas a Apple adiou seu lançamento graças a um bug com o iCloud.

O App Thinning é algo maior, dentro do qual se encaixa o app slicing. Dentro dele também há outras ferramentas como o uso de recursos sob demanda, nos quais recursos são baixados apenas quando é necessário.

Fonte: Olhar Digital (Via Mashable)

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10 dicas para evitar furtos e perdas de bagagens em viagens de ônibus

Vai viajar de ônibus no feriadão? Perder malas, ter a bagem extraviada, violada ou furtada é uma situação bem desagradável e muitas vezes o problema pode ocorrer por falha da empresa prestadora do serviço, mas também por enganos e descuidos ou até mesmo um roubo. É bastante comum que, por algum destes motivos, sua bagagem possa ter parado nas mãos de outra pessoa ou em outro bagageiro de ônibus, especialmente em dias de grande movimento nas rodoviárias.

Para evitar esses problemas, listamos 10 dicas, precauções e cuidados que podem ser tomados. Confira:

1. Retire qualquer etiqueta antiga das suas malas, referentes a viagens anteriores, que podem se confundir com as novas etiquetas afixadas para a nova viagem;

2. Faça uma tag com seus dados como nome completo, e-mail, endereço, telefone de contato dispostos de forma legível. Coloque também alguma identificação dentro da sua mala, caso a etiqueta externa se perca ou seja arrancada;

3. Observe também se a etiqueta adesiva afixada por motorista ou funcionário responsável do ônibus. Guarde a cópia durante todo o percurso e devolva ao final da viagem para retirar os seus pertences do bagageiro;

4. Use sempre algum recurso para diferenciar suas malas de outras iguais ou parecidas. Pode ser uma fita colorida, um lenço ou adesivos;

5. Utilize sempre cadeados ou travas de segurança para fechar as malas;

6. Fique sempre atento e não se descuide da bagagem em áreas públicas comuns como praça de alimentação, espera ou banheiros;

7. Chegue sempre mais cedo que o horário de embarque, para evitar maiores filas e confusão na rodoviária;

8. Sempre leve uma muda de roupas, documentos, dinheiros e outros itens de valor importantes na sua bolsa de mão, e a mantenha sempre com você durante toda a viagem;

9. Quando for pegar sua bagagem ao final da viagem, realize uma inspeção minuciosa, para garantir que a mala não foi violada nem sofreu nenhuma avaria;

10. Em caso de furto, violação ou extravio, comunique imediatamente à empresa ou ao responsável. As empresas são obrigadas a indenizar os clientes em até quinze dias, contados a partir da data de reclamação. Antes da viagem, é possível contratar um seguro adicional para a bagagem, com uma cobertura maior.

Fonte: Tribuna do Ceará

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Morre em SP ex-prefeito e líder político de Juazeiro do Norte, Mauro Sampaio

Morre um dos maiores líderes políticos de Juazeiro do Norte e do Cariri, José Mauro Castelo Branco Sampaio, aos 88 anos. Ele faleceu no Hospital do Coração (H’Cor), em São Paulo, no final de manhã de hoje, em virtude de complicações de um pós-cirúrgico, para retirada de um câncer no intestino, no último dia 19 de setembro. O médico e ex-prefeito, após o procedimento, chegou a ter um quadro de infecção generalizada e até apresentou melhoras nas últimas semanas. O prefeito de Juazeiro do Norte, Raimundo Macedo, decretou três dias de luto no Município.

São milhares de manifestações de líderes políticos e a própria população desde a confirmação do falecimento do ex-prefeito. Ele se tornou um dos mais populares da história da cidade, por ter construído há quase cinco décadas a estátua do Padre Cicero, na Colina do Horto. Mauro Sampaio fez o monumento para homenagear o sacerdote e o local passou uma das principais referências do turismo religioso do Brasil. “Fiz uma homenagem a ele, e não a importância da obra”, disse.

Estátua do Padre Cícero: “Fiz uma homenagem”
Segundo o próprio Mauro Sampaio, essa foi uma das obras mais importantes que conseguiu deixar para a cidade de Juazeiro do Norte, que tomou grande dimensão em várias partes do mundo, inclusive na Europa. “Isso é um conforto que a gente tem, que vale mais do que dinheiro”, afirma. A escultura foi projetada pelo pernambucano Armando Lacerda. Ele não era um profissional do ramo, mas apresentou um projeto, que foi logo aprovado pelo então prefeito Mauro Sampaio, em 1967, logo que assumiu a administração municipal, pela primeira vez.

Na sua segunda administração, o ex-prefeito iniciou em Juazeiro, o que hoje passou a ter uma das grandes representatividades para o desenvolvimento do Município, que é o polo universitário. Ele foi um dos principais incentivadores da Faculdade de Medicina de Juazeiro do Norte, dando início a um processo, em que passaram a ser implantados nas últimas duas décadas diversos cursos de nível superior. A Faculdade Leão Sampaio é uma delas. Com diversos cursos, o empreendimento recebeu o nome do seu pai.

Recentemente, a Leão Sampaio inaugurou auditório dando o nome de Mauro Sampaio, na sede da Faculdade do bairro Lagoa Seca. O médico no período não pôde estar presente, já que o seu estado de saúde já inspirava cuidados. Na ocasião, foi apresentada uma entrevista em que ele relatava a alegria e expressava o agradecimento de receber a homenagem. Mauro Sampaio foi um grande incentivador do esporte local, construindo o Estádio em seu nome, conhecido pela grande maioria como Romeirão.

O corpo do médico chegará em Juazeiro do Norte por volta das 8 horas desta quarta-feira, e será velado no Santuário dos Franciscanos, de forma simples, como disse a sua filha Jacqueline Sampaio, conforme ele viveu. Ela ainda ressaltou no momento em que o seu pai se encontrava em estado considerado grave, que se sentia no dever de informar a real situação, por ele ser uma pessoa querida por tanta gente, e, por ser um homem público, não pertencer somente a família. Ela chegou a agradecer toda a solidariedade recebida dos amigos e população.

Orações e pedidos pela sua recuperação
Durante o período em que esteve internado, foram centenas de manifestações e pedidos de oração a um dos prefeitos mais importantes da história de Juazeiro do Norte, com uma das obras marcantes para os romeiros de todo o Brasil, que é a estátua do Padre Cícero, na Colina do Horto.

O Horto passou a ser um dos principais pontos de visitação do romeiro nordestino. Tornou mais conhecida a figura mítica do padre Cícero e uma das principais referências da religiosidade popular do Brasil.

Os pedidos de oração por sua plena recuperação vieram de diversos lugares. Mauro Sampaio esteve prefeito de Juazeiro do Norte em 1967 e 1996. Como parlamentar federal, assumiu por cinco legislaturas consecutivas, de 1975 a 1995.

ELIZÂNGELA SANTOS
REPÓRTER

Fonte: Diário do Nordeste

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Por que não se imprime mais dinheiro para resolver o problema da pobreza? Entenda!

Como seria bom imprimir dinheiro, sem limites, e introduzir no mercado para retirar pessoas da pobreza, não é?

Muitas pessoas que não possuem um conhecimento mais aprofundado em economia costumam se perguntar como funciona a impressão do montante de dinheiro de um país e por que não se imprime mais cédulas para resolver problemas de pobreza e miséria. Porém, a tarefa não é assim tão simples e poderia causar efeitos ainda piores.

Caso o Banco Central ordenasse que a Casa da Moeda imprimisse mais dinheiro do que o produzido normalmente, a visível melhora na economia não passaria de uma ilusão. O poder de compra iria aumentar e a demanda por produtos seria enorme, alimentando o comércio de forma desenfreada. Porém, isso tudo teria consequências graves, a começar pela inflação sem controle.

O que calcula, de forma real, a economia de um país, não é seu dinheiro em circulação, e sim, os bens e os serviços produzidos. A demanda por eles seria muito maior, acarretando um aumento descomunal de tal produção para que o setor pudesse acompanhar o ritmo das transações. Sobraria dinheiro para as pessoas, mas as empresas estariam no limite da produção e distribuição.

Assim, os preços seriam elevados abruptamente, para conter o consumo e equilibrar o mercado. Esta inflação descomunal desestabilizaria toda a economia do país e o ambiente financeiro se tornaria confuso e incerto. Com isso, o investimento empresarial seria mínimo ou nulo, contendo o avanço econômico e criando uma crise gravíssima ao país.

Fonte: Jornal Ciência

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Entenda por que a Pepsi está desistindo dos refrigerantes

Más notícias aos “viciados” em bebidas gaseificadas: os refrigerantes estão deixando de ser interessantes para a Pepsi. E a tendência é forte.

Apesar de a PepsiCo ter superado as expectativas de Wall Street no terceiro trimestre, com cortes de gastos e crescimento de quase 4% no preço das ações, as vendas de refrigerantes da companhia caíram 1%, e as de refrigerantes diet caíram 6,5%. A história não é diferente na Coca-Cola, com queda de 0,3% nas vendas no trimestre.

Em uma mensagem aos investidores, a CEO da companhia Indra Nooyi foi muito clara: “acredito que focar em bebidas gaseificadas não alcoólicas é uma coisa do passado”. Nesse cenário, ela espera que as vendas de salgadinhos e chás sejam carro-chefe no futuro. Segundo o site Business Insider, os norte-americanos consomem cada vez mais chás engarrafados e bebidas energéticas.

Existe também uma tendência contra o consumo do aspartame, presente na maior parte dos refrigerantes diet e vem sendo visto como maléfico à saúde, além de ser conhecido por um sabor artificial.

Por essa razão, a PepsiCo lançou a Pepsi True no primeiro semestre desse ano. Trata-se de uma variação da Pepsi Diet adoçada com stevia, um produto natural, e que levou anos para ser aperfeiçoado em laboratório e tornar-se realmente bom para o uso. A indústria acredita que as principais marcas continuarão fugindo dos refrigerantes tradicionais.

Fonte: InfoMoney

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Juazeiro do Norte (CE): Confirmado primeiro caso de Chikungunya

A Secretaria de Saúde (Sesau) deste município confirmou o primeiro caso de Chikungunya na cidade. Uma mulher de 44 anos teria contraído a doença no estado da Bahia no final do mês passado. Conforme a técnica de vigilância à saúde, Anaíle Montezuma, “a paciente sentiu pioras no estado de saúde quando regressou a Juazeiro. Ela procurou a Unidade de Pronto Atendimento para realizar exames”. O resultado das análises comprovou a doença.

Ainda segundo Montezuma, a paciente “está bem, se recuperando em sua residência”. A profissional explica que “não há motivos para temer um surto da doença no município, uma vez que a doença foi adquirida em outro Estado”.

Prevenção
A equipe de mobilização da Sesau fez um bloqueio com borrifação na rua Horácio Campelo, no bairro Timbaúba, na qual reside a mulher que foi diagnosticada com a febre Chikungunya. Os trabalhos foram realizados no sentido de prevenir, não permitindo ainda a proliferação da doença que é transmitida pela picada do mosquito Aedes aegypti infectado e, menos comumente, pelo mosquito Aedes albopictus.

Sintomas e transmissão
A Chikungunya tem os sintomas muito parecidos com os da dengue, com febre, mal-estar, dores pelo corpo, dor de cabeça, apatia e cansaço. Porém, acomete também articulações, causando inflamações com fortes dores acompanhadas de inchaço, vermelhidão e calor local. A febre chicungunha não provoca complicações hemorrágicas, sendo, portanto, uma infecção menos fatal que a dengue.

A febre Chikungunya pode ser transmitida pelos mosquitos Aedes aegypti e Aedes albopictus, os mesmos que transmitem o vírus da dengue e da febre amarela, motivo pelo qual essa virose conseguiu recentemente chegar ao Brasil.

Tratamento
A Dra. Luana Costa detalha que, tal como na dengue, não existe tratamento específico contra Chikungunya. Não há um medicamento que aja diretamente contra o vírus de modo a eliminá-lo do organismo mais rapidamente. A imensa maioria dos pacientes irá se curar de forma espontânea após cerca de 7 a 10 dias.

Para evitar a desidratação, comumente apresentado nos pacientes infectados, a médica indica o consumo de 1,5 a 2 litros de água por dia. Para o controle da febre e das dores articulares, as drogas mais indicadas são o paracetamol e a dipirona. “O uso de anti-inflamatórios ou aspirina deve ser evitados na fase aguda, pois se o paciente, na verdade, tiver dengue em vez de febre Chikungunya, esses medicamentos aumentam o risco de eventos hemorrágicos” conclui Luana Costa.

ANDRÉ COSTA
COLABORADOR

Fonte: Diário do Nordeste

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Desastre na Venezuela: inflação de 200% e queda do PIB de 10%

O Fundo Monetário internacional (FMI) apontou cifras para o desastre econômico da Venezuela. O Governo de Nicolás Maduro esconde as estatísticas dos cidadãos e deixou de publicar dados básicos. Mas o panorama exposto no informe publicado nesta terça-feira pelo FMI é o de uma economia em decomposição, com a inflação descontrolada e a atividade afundando em um ritmo comparável ao de países em guerra –uma crise que elevará o desemprego para níveis nunca vistos no país em décadas.

A queda do PIB prevista para este ano é de 10%, à qual se somará outro declínio, de 6%, em 2016, segundo os cálculos do FMI. É o pior desempenho de toda a América Latina e um dos piores do mundo, somente à frente do Iêmen, em pleno conflito bélico, da Serra Leoa, castigada pelo ebola, e da Guiné Equatorial. A queda é até mesmo maior do que a da Ucrânia, também abalada pela guerra.

A queda dos preços do petróleo golpeou duramente a economia, mas com muito mais força do que em qualquer outro país petrolífero por causa da desastrosa gestão econômica do Governo de Maduro. Levando em conta que o PIB caiu 4% em 2014, a economia venezuelana segue em vias de perder uma quinta parte em três anos. Isso significa retroceder em 2016 ao nível de atividade de 2006, ou seja, uma década perdida.

A redução da atividade terá grandes consequências para o mercado de trabalho. O FMI calcula que a taxa de desemprego passará de 8% em 2014 a 14% em 2015 e 18% em 2016, mais do dobro que o país latino-americano posicionado em seguida, a Colômbia, com 8,9%. Esse nível é o mais alto desde 2003, mas o FMI acredita que o desemprego continuará subindo nos anos seguintes até alcançar níveis não vistos em décadas.

Inflação descontrolada
Onde a Venezuela não tem comparação é na elevação descontrolada dos preços. O Banco Central da Venezuela deixou de publicar os dados de inflação este ano. O Governo de Maduro acreditou que poderia baixar a inflação estabelecendo controles de preços, mas a única coisa que conseguiu foi provocar um desabastecimento generalizado de produtos básicos, filas enormes nos supermercados que os vendem e um mercado negro que torna mais rentável em muitas ocasiões a revenda ou o contrabando de produtos sob intervenção do que o salário de trabalhos qualificados da economia formal.

O FMI prevê que a inflação se situe em 158,1% este ano e suba para 204,1% em 2016. Com isso, os preços terão se multiplicado quase por oito em um prazo de apenas dois anos. O bolívar venezuelano perdeu quase todo o seu valor desde que Maduro chegou ao poder. Enquanto no câmbio oficial a cotação é de um dólar para 6,3 bolívares, no mercado negro a verdinha é trocada por cerca de 800 bolívares (quase 4.000 reais). Ou seja, menos de uma centésima parte de seu valor declarado. Os poucos que conseguem que o Governo lhes venda dólares pela taxa oficial, normalmente pessoas próximas do regime, se tornam ricos na hora simplesmente pela diferença no câmbio.

Um bolívar afundado
Com essa taxa de câmbio paralela, a nota de maior valor, a de 100 bolívares, vale apenas cerca de 50 centavos de real. E há notas a partir de 2 bolívares, ou seja, o equivalente a menos de um centavo de real. Não dá para quase nada, a não ser no posto de combustível. Com esses 2 bolívares pode-se colocar mais de 20 litros de gasolina, pois o preço do combustível está congelado há anos, em meio à hiperinflação, o que faz com que, na prática, se transforme em gratuito.

Alguns comércios rejeitam as notas de baixo valor. Já as mais altas, as de 100 bolívares, costumam ficar escassas com frequência e não é possível consegui-las nem sequer nos bancos. O pagamento com cartão se torna imprescindível para não se ter de andar carregando enormes maços de dinheiro. O problema é que os salários nem de longe subiram o mesmo que os preços (ou da depreciação do bolívar), de modo que um profissional qualificado pode ter um ordenado que, pelo câmbio paralelo, equivalha a 20 ou 30 dólares mensais.

A Venezuela se transformou ao mesmo tempo no país mais caro e mais barato do mundo. É o mais barato segundo o índice Big Mac, elaborado pela The Economist, se forem calculados os preços não com o bolívar paralelo, mas com outro tipo de taxa de câmbio oficial, que fixa o valor do dólar em cerca de 200 bolívares, o chamado Simadi, que era para ser uma taxa de mercado, e se tornou também defasada. Mas é o país mais caro se a referência for a taxa de câmbio de 6,3 bolívares por dólar. E ainda há outras duas taxas de câmbio que podem ser usadas. Um estudo recente do banco de investimentos UBS sobre preços e salários em diversos países incluía Caracas entre as 72 cidades pesquisadas, mas acabou eliminando-a em razão das dificuldades para fazer um cálculo coerente.

O problema é que, na prática, a Venezuela se transformou no país mais caro para a imensa maioria de seus habitantes, cujos salários estão em bolívares e mal conservam seu poder aquisitivo, pois não há dados de inflação, e o mais barato para quem poupa em dólares, os consegue por vias legais ou chega ao país com eles.

Fonte: El País

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'Megatsunami' com onda de 245 metros de altura pode atingir o planeta, apontam cientistas

Cientistas da "Columbia University" (Estados Unidos) e da "University College London" (Inglaterra) afirmam que há a possibilidade de uma onda de cerca de 245 metros de altura atingir a Terra novamente, já que, segundo estudos, o mesmo fenômeno aconteceu há cerca de 73 mil anos atrás.

O evento foi causado por um colapso repentino de um dos maiores e mais antigos vulcões do mundo, localizado em Cabo Verde (África). Estima-se que grandes rochas caíram no oceano de uma só vez, resultando no tsunami, que engoliu uma ilha de mais de 48 quilômetros.

Segundo o Dr. Ricardo Ramalho, cientista da Universidade de Columbia, esses colapsos podem acontecer de maneira extremamente rápida e são catastróficos, já que desencadeiam tsunamis gigantes. "Eles não acontecem muito frequentemente, mas precisamos levá-los em consideração ao pensar no perigo que esses fenômenos podem trazer para nós", afirmou.

O especialista em tsunami, professor Bill McGuire, da “University College London”, acredita que tais eventos ocorram apenas uma vez a cada 10 mil anos.

Em comparação, os tsunamis que devastaram a costa do Oceano Índico em 2004 e leste do Japão em 2011, alcançaram alturas máximas de cerca de 30 metros e foram provocados por teremotos submarinos.

Fonte: Rede TV!

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Trabalho escravo financiou Aécio Neves e mais 60 candidatos

Empresas flagradas com trabalhadores em situação análoga à escravidão doaram dinheiro a 61 candidatos que disputam a eleição deste ano. Outros seis candidatos são, eles próprios ou suas famílias, donos de empresas que submeteram trabalhadores a esta situação. O levantamento foi feito pela ONG Transparência Brasil e considera todas as doações feitas a estes políticos entre 2002 e este ano, levando em conta a prestação de contas parcial divulgada no início de setembro pelos candidatos.

O único candidato à presidência na lista da instituição é Aécio Neves (PSDB). Os candidatos ao governo são Cássio Cunha Lima (PSDB-PB), Fernando Pimentel (PT-MG), Marconi Perillo (PSDB-GO), Tião Viana (PT-AC) e Wellington Dias (PT-PI). Entre os postulantes ao Senado, estão na lista Antônio Anastasia (PSDB-MG), Helenilson Pontes (PSD-PA), Mário Couto (PSDB-PA), Paulo Rocha (PT-PA), Perpétua Almeida (PC do B-AC) e Ronaldo Caiado (DEM-GO).

Conheça a íntegra da lista e das doações recebidas clicando aqui.

Os partidos com o maior número de candidatos financiados por estas empresas são o PSDB, com 11, o PT, com 10, e o PSD, com 8. A lista ainda pode aumentar com as novas doações, já que a totalidade delas só será conhecida após a eleição, em novembro deste ano.

Já os candidatos que a família possui empresas onde foram flagrados casos de trabalho escravo são: João Lyra (PSD-AL), Camilo Cola (PMDB-ES), Urzeni Rocha (PSD-RR), Camilo Figueiredo (PR-MA), Camilo Figueiredo Filho (PC do B-MA) e Janete Riva (PSD-MT), que anunciou sua candidatura após a renúncia do marido, José Riva (PSD-MT), barrado pela Lei da Ficha Limpa.

As empresas da lista que mais financiaram campanhas foram a Laginha, com R$ 4.371.006, a Marabá, com R$ 3.047.310, e a Eplan, com R$ 872.410.

Metodologia
A organização cruzou os dados de seus projetos sobre doações eleitorais (Quem Quer Virar e Às Claras) com a ‘lista suja’, divulgada semestralmente Ministério do Trabalho e Emprego. A lista do ministério inclui empresas e cidadãos em cuja propriedade tenha havido a identificação de trabalhadores submetidos ao trabalho escravo. A Transparência Brasil também buscou os nomes de donos, sócios e administradores à época do flagrante entre os doadores.

O Código Penal considera trabalho análogo a escravidão “a submissão de empregados a trabalhos forçados ou jornada exaustiva, condições materiais ou psicológicas degradantes (violando sua dignidade e seus direitos fundamentais), restrição de locomoção (como cerceamento de meios de transporte e retenção de documentos ou objetos pessoais), servidão por dívida e vigilância ostensiva a fim de reter o empregado no local.”

Atualmente, deputados e senadores tentam afrouxar o conceito de trabalho escravo descrito no código. Este movimento é uma reação à aprovação de uma emenda à constituição que destina à reforma agrária (no campo) ou à moradia (na cidade) os locais onde forem encontrados trabalhadores escravos.

Fonte: Carta Capital

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El Niño será intenso e efeito da seca pode ser devastador

O Ceará pode enfrentar, em 2016, o quinto ano seguido de estiagem. Esse é o cenário mais provável. O resultado poderá ser devastador com a perda das reservas hídricas, que estão se exaurindo, nos açudes. Um relatório da Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme) revela que o fenômeno meteorológico El Niño está na categoria intensa e a sua ocorrência afeta o clima em várias regiões do mundo. No Brasil, é associado a secas no Nordeste e chuvas intensas no Sul. A Funceme classifica a situação atual como "preocupante".

A probabilidade atual é de 95% do El Niño permanecer ativo nos meses de fevereiro, março, abril e maio de 2016, período em que ocorre a quadra chuvosa no Estado. É uma taxa muito elevada. "Esse índice é do El Niño estar presente", esclarece o meteorologista da Funceme, David Ferran. "A previsão com percentuais sobre a quadra chuvosa somente será divulgada em janeiro de 2016".

Cada vez mais forte
Os dados mostram que, quando ocorre um El Niño forte, geralmente as chuvas no Semiárido nordestino ficam abaixo da média. Atualmente, as águas superficiais do Oceano Pacífico estão entre 2 e 3 graus centígrados acima da média. Dentre a classificação "fraco, médio e forte", atualmente a anomalia climática está na categoria mais intensa. "Temos uma preocupação enorme porque o El Niño está cada vez mais forte", frisou Ferran. O meteorologista evita previsões, mas é provável a chance de ocorrer uma nova seca no próximo ano no Ceará. O governo do Estado já foi informado sobre o relatório e a gravidade do cenário que se avizinha.

No fim de maio, a Funceme mostrou preocupação com a formação de El Niño (caracterizado pelo aquecimento anômalo das águas superficiais do Oceano Pacífico Equatorial), em 2016. Com base em estudos dos principais centros de previsão climática do mundo, naquela data havia a probabilidade de o El Niño permanecer em janeiro e fevereiro do próximo ano era de 80%. Agora é de 95%, com o agravante de o fenômeno ter sua presença ampliada até maio.

Na maioria dos anos em que há atuação do El Niño, o período de maiores precipitações no Ceará é irregular e tende a não atingir a categoria em torno da média climatológica. Ou seja, é seca. O Estado enfrenta o quarto ano seguido de chuvas abaixo da média e as reservas hídricas estão se exaurindo. A média dos 153 açudes monitorados pela Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos (Cogerh) é de apenas 15,5%.

Nos próximos meses, a perda de água vai se intensificar nos reservatórios por evaporação e por maior consumo em decorrência do aumento da temperatura nessa época do ano. No Ceará, 123 açudes estão com volume inferior a 30%. A situação é mais grave nas bacias do Baixo Jaguaribe (0,88%); Sertões de Crateús (1,96%); Curu (3,69%) e Banabuiú (4,05%). O melhor quadro é o da Bacia do Litoral (34,56%). O Alto Jaguaribe permanece em situação regular com 31,55%; Coreaú (28,42); e a Metropolitana, com 26,82%.

O governador do Ceará, Camilo Santana, em visita neste domingo à cidade de Canindé, onde participou do encerramento dos festejos religiosos de São Francisco das Chagas, reafirmou o esforço do Estado em "garantir água aos irmãos e irmãs cearenses". Nos últimos meses, o governo ampliou o programa de perfuração de poços profundos em áreas urbanas e na zona rural e o fornecimento de água por caminhões-pipa.

Alternativas
As alternativas são limitadas a antigas receitas: carro-pipa e perfuração de poços. Além disso, restam ao sertanejo a esperança e as orações aos céus para que tenham piedade de tanto sofrimento que pode se intensificar. "Se não houver chuva suficiente para uma recarga dos açudes e dos poços, a situação será desesperadora", prevê o diretor do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Iguatu, Sebastião Alves. "Como as pessoas vão encontrar água para beber e para os animais?", indagou.

Nas regiões mais secas - Sertão dos Inhamuns, Crateús e Sertão Central - a escassez de água torna-se mais intensa a cada mês. A água distribuída por caminhões-pipas não é de boa qualidade. A principal alternativa para o abastecimento de cidades e vilas rurais é a perfuração de poços profundos, mas a geologia cearense, assentada em sua maioria em rochas cristalinas, dificulta o acesso à água em quantidade e qualidade. É salobra e apresenta vazão reduzida. O índice de poços secos chega a 30%.

O relatório da Funceme é baseado em análise do International Research Institute for Climate and Society (IRI), da Universidade de Columbia, em Nova York, nos Estados Unidos, que reúne estudos de cerca de 20 organismos internacionais sobre Clima e Meteorologia.

O El Niño, segundo previsão de centros meteorológicos dos Estados Unidos, deve ter o efeito mais devastador das duas últimas décadas, talvez mais grave do que o de 1997, o seu ano mais dramático. O fenômeno é comum e ocorre em intervalos que variam entre dois a sete anos. A anomalia climática provoca secas e tempestades em várias regiões da Terra. Foi batizado por pescadores do Peru e do Equador para lembrar o Menino (Niño) Jesus, em virtude de correntes marítimas quentes e inesperadas que despontavam próximo ao Natal.

O Norte do Brasil pode ficar ainda mais seco. O Sul pode sofrer com inundações (Rio Grande do Sul, Paraná e Santa Catarina). O problema é que não há como fazer previsões absolutas, pois os modelos apontam para probabilidade. Entretanto, as estatísticas indicam que quando há ocorrência de El Niño intenso, como o que se verifica atualmente, deve perdurar por pelo menos seis meses, e, geralmente, as chuvas no Semiárido nordestino ficam abaixo da média.

Curiosamente, nos últimos quatro anos, período de registro de chuvas abaixo da média no sertão cearense, não houve registro de El Niño. A Zona de Convergência Intertropical (ZCIT), principal sistema causador de chuvas no Estado, permaneceu afastada. "São várias interações e não sabemos os fatores que provocaram a distanciamento da Zona de Convergência e esse ciclo de seca, mesmo sem o El Niño", explica David Ferran. "O El Niño está voltando neste ano e de forma intensa". Segundo o meteorologista não se pode afirmar que o que vem ocorrendo está relacionado com mudanças climáticas, mas um período de cinco, seis anos seguidos de seca não se tem registro.

HONÓRIO BARBOSA
COLABORADOR

Fonte: Diário do Nordeste

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Crato (CE): Secretaria de Saúde realiza atividades em alusão a Semana Mundial da Saúde Mental

A Secretaria de Saúde do Crato iniciou ontem a Semana Mundial da Saúde Mental. Essa semana, bem como o trabalho diário da Coordenação de Saúde Mental, vem ao encontro aos avanços nas discussões sobre Política Nacional de Saúde Mental, tendo em vista sua contribuição para fortalecimento das políticas sociais, voltadas para os direitos humanos e assistência à saúde.

Até a próxima sexta-feira dia 9, a programação da semana contará com palestras, reuniões com médicos e profissionais da enfermagem e atividades artísticas.

De acordo com a Coordenadora de Saúde Mental do Crato, Margareth Novais, o grande propósito dessa semana é por melhores propostas na Saúde Mental. “Nossa busca diária é pela inovação dos saberes na busca de alternativas para melhor servir a população”, explica.

Ontem, dia 5, foi realizada uma palestra para os médicos da atenção básica proferida pelo com o Dr. Ticiano Duarte, Psiquiatra do CAPS Crato. Na quarta-feira, dia 7, será a vez das enfermeiras participarem desse momento com o Dr. Ticiano. Esses diálogos acontecem na sede do CAPS Crato, localizado à Rua Cel. Antonio Luiz, nº 1323, bairro Pimenta.

Na quinta-feira dia 8, a Coordenadora de Saúde Mental do município, Margareth Novais, estará no CAPS da cidade de Farias Brito abordando a temática dignidade em saúde mental.

Para finalizar a semana será realizado um grande encontro com usuários do CAPS e profissionais da assistência onde acontecerá o “Cirandar” proposta lúdica com musica e dança a partir das 16 horas no Crato Tênis Clube.

O Secretário Lucimilton Macêdo enaltece a contribuição dos profissionais da atenção básica a coordenação da saúde mental. “A Saúde municipal precisa estar unida e forte em prol de toda a comunidade, atuando e promovendo serviços assistenciais de qualidade”, diz ele.

Assessoria de Imprensa/PMC

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