"ExploraCrato": Acabou... Agora só no próximo ano*

Reclamações de toda ordem sobre a "ExploraCrato" novamente ocorreram. O apartheid social ocorreu de novo. A carestia e a morte sazonal do artigo V da CF. Ninguém tem resguardado o direito de ir e vir naquele inferno, muito menos de ficar fora, as atrações alternativas são proibidas a partir de 10 horas.

Não obstante seja a maior feira agropecuária do Norte/Nordeste, a "ExploraCrato", ironicamente apelidada, que outrora já foi do povo, hoje não o é. E distante do que foi em outro anos, a cada ano vem se tornando cada vez mais um grande campo de concentração onde a juventude alienada busca poucas 4 horas de divertimento a alto preço. Atrações da cultura de massa, produzidas pela grande mídia, são o chama. Presos dentro daqueles possíveis 1000 m quadrados, a grande massa é compelida ao consumo desenfreado de bebidas a um preço 200% acima do preço normal de mercado. A infraestrutura precária não reflete o alto preço dos ingressos, nem dos produtos que ali se consome.

Segurança? Não há. Esse evento carrega a grande marca midiática do Capitalismo, onde uns poucos gatos pingados ficam mais ricos, os trabalhadores barraqueiros e vendedores que movimentam o evento recebem a sua parte ínfima de ração, e o povão é explorado e de novo paga a conta. Acabou e, não se assustem, vai deixar saudade em muita gente. Em alguns, é bom que se diga, uma saudade melancólica tipo "o que fiz da minha vida?" em outros saudade fugaz, que passa tão logo chegue outro evento que lhes aumente o capital. A verdadeira saudade, a saudade boa, só dos anos longínquos dos tempos em que a "ExploraCrato" chamava-se Exposição do Crato e era um barato e barata.

Felizes são aquelas figuras no alto da barreira, que tem a melhor visão, comida e bebida no preço e segurança, é, segurança durante todo o show. Mas já os ameaçam proibir aquele espaço. Deve ser inveja. Viva Roland Barthes!

Por: Francinaldo Dias (Difá), professor*

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Caixa vai financiar compra de imóveis de até R$ 3 milhões

A Caixa Econômica Federal vai elevar o teto do valor de imóveis financiáveis pelo banco, o porcentual de financiamento para imóveis de valores maiores e facilitar condições para construtoras, num esforço para acelerar os desembolsos no segundo semestre, disse um executivo do banco.

Uma das principais medidas do pacote, previsto para ser anunciado na próxima segunda-feira, é dobrar dos atuais 1,5 milhão de reais para 3 milhões de reais o valor máximo dos imóveis que podem ser financiados pelo banco, de acordo com o vice-presidente de Habitação da Caixa, Nelson Antonio de Souza.

Além disso, segundo ele, a Caixa elevará a cota de financiamento no Sistema Financeiro Imobiliário (SFI), usado para imóveis de valor superior a 750 mil reais, de 70% para 80% nos imóveis novos, e de 60% para 70% no caso de usados.

O banco também está reabrindo e expandindo uma linha que permite a transferência de financiamento imobiliário que tenha sido contratado com outros bancos. Com isso, mutuários poderão transferir para a Caixa até 70% do empréstimo que tenha tomado com outras instituições financeiras. O limite hoje é de 50%.

Outras medidas para pessoas físicas incluem elevar o nível de aprovação das propostas pelo banco, hoje em torno de 80%, além de uma intensa campanha de divulgação.

“No segundo semestre temos que fazer muito mais”, disse Souza em entrevista à Reuters.

No ano até junho, a Caixa, maior financiador imobiliário do país, concedeu menos de 39 bilhões de reais, de um orçamento para o ano hoje em cerca de 93 bilhões de reais.

O esforço para fazer o setor, um dos que mais refletem a forte recessão no país, voltar a ganhar tração inclui também flexibilização de parâmetros para concessão de recursos às construtoras.

Uma das iniciativas nesse sentido é a reabertura do chamado Plano Empresário (PEC), mecanismo simplificado de financiamento que tinha sido suspenso por causa do aumento da inadimplência e do grande volume de renegociações.

Além de ser reaberta, a linha terá o prazo de amortização estendido de 6 para 12 meses, com carência de 6 meses.

Tentativa de reversão – O foco da Caixa em imóveis para famílias de renda mais alta visa a reverter a tendência de forte contração, provocada em parte pelo escasseamento de recursos do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE), principal fonte de recursos de financiamento imobiliário do país.

A caderneta de poupança, que lastreia o SBPE, teve saída líquida de 42,6 bilhões de reais no primeiro semestre, pior resultado para o período da série histórica iniciada em 1995, segundo o Banco Central.

Segundo número mais recente da Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip), o volume de financiamento do SBPE para compra de imóveis somou 10,9 bilhões de reais de janeiro a março, queda de 54,6% ante igual período de 2015.

Com isso, a Caixa ficou mais rigorosa nas novas concessões, exigindo valor de entrada maior ou mais garantias dos tomadores.

O movimento casou com a queda na demanda por empréstimos, devido à combinação de desemprego ascendente e inflação alta, que têm pressionado a renda das famílias.

No caso da Caixa, um dos reflexos desse cenário foi a queda de cerca de 6% no volume de concessões nos seus feirões da casa própria, 14 eventos regionais que o banco faz todo ano, para 10,3 bilhões de reais.

No entanto, o banco conseguiu outras fontes de recursos, incluindo FGTS, emissão de letras financeiras e liberação de depósitos compulsórios.

“Fomos atrás e conseguimos recursos que estavam faltando”, disse Souza. “Agora temos dinheiro sobrando”, afirmou.

Além das medidas para famílias de classes de média e alta rendas, a Caixa está voltando a acelerar contratações no âmbito do programa de habitação popular Minha Casa Minha Vida.

Na sexta-feira, o ministro das Cidades, Bruno Araújo, disse que o governo federal pretende contratar de 300 mil a 400 mil unidades das faixas 2 e 3 do programa até dezembro.

Fonte: Veja.com (Com agência Reuters)


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WhatsApp é atualizado com nova fonte; saiba como usar

Ao longo do tempo, o WhatsApp vai ganhando novos recursos para alcançar serviços concorrentes. Mesmo que ele ainda seja — disparado — o mensageiro mais utilizado do mundo, a ideia é não dar espaço para que os recursos de outros apps acabem roubando usuários.

Agora, se você atualizou o seu WhatsApp, Android ou iOS, para a versão 2.16.179, é possível alterar a fonte de uma frase para uma chamada "FixedSys", que aumenta o espaço entre caracteres e as letras também ficam maiores.

Como usar? 
Antes de iniciar uma frase, insira três sinais de acento grave: "```" (sem as aspas). Após completar a frase, insira os mesmos três sinais. Já no campo de digitação você pode ver o resultado, antes de enviar a mensagem.

Qual o uso dessa fonte? Provavelmente, para destaque. Se você notar, uma leitura mais longa com a FixedSys pode ser cansativa, então o recurso é interessante para destacar algum ponto.

Fonte: Tecmundo

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Correios podem pagar multas de até R$ 11 milhões por atraso na entrega

Há quatro anos, o universitário Mário Leal Custódio, 23, encontrou, na internet, uma forma de economizar. Os produtos eletrônicos, que antes eram adquiridos em lojas do Cariri, passaram a ser comprados em sites especializados, com descontos de até 20%. Segundo conta, o e-commerce (via redes sociais para compra e venda) poderia ser uma alternativa ainda melhor, não fosse os inúmeros atrasos na entrega das correspondências.

A demora na prestação do serviço por parte dos Correios está generalizada no Interior e na Capital. Em Fortaleza, o Programa de Orientação e Proteção ao Consumidor (Procon) investiga irregularidades e inconstâncias nas entregas. O que pode, se permanecer, resultar em multa de até R$ 11 milhões para a estatal.

A frustração na demora na entrega dos Correios é motivo de protestos de muitos. O fiscal de obras Robério Ferreira Menezes é outro que, assim como Mário, lastima-se da falta de eficiência por parte da empresa. Há 40 dias ele espera a chegada de um HD comprado no dia 26 de maio. "O prazo dado pela loja virtual era de 20 dias, já está com o dobro do tempo e nada de receber o produto. O que complica", disse. A economia, superior a R$ 100, se comparado aos preços verificados nas lojas de Juazeiro do Norte, já não está compensando.

"O barato, nesse caso, vai sair caro. Eu preciso do HD para trabalhar e até agora estou sem saber quando irei receber", reclama. Casos como os de Mário e Robério se multiplicam por todo o Estado. Para atestar o tempo de entrega de algumas correspondências, o Diário do Nordeste enviou, de Fortaleza, cartas para quatro cidades do interior: Banabuiú, Sobral, Iguatu e Juazeiro do Norte. O mesmo foi feito destas cidades com envio de correspondências para a capital cearense. Todos os envios aconteceram às 12 horas do dia 22 de junho.

Extrapolação
As postagens, com prazo de entrega de dois a cinco dias, chegaram à redação do jornal uma semana após o envio, ou seja, fora do prazo estipulado. No Interior, a entrega das correspondências postadas na agência do Dionísio Torres com destino a Sobral, Iguatu e Juazeiro também excederam o prazo em três dias. Já para Banabuiú, a demora foi bem maior. A carta chegou na terça-feira, dia 5 de julho, 13 dias após o envio. Neste caso, a justificativa pode estar atrelada à insegurança.

O município, situado no Sertão Central, está sem sua agência dos Correios desde o último dia 13 de maio, quando esta foi explodida por assaltantes. De forma provisória, a empresa está operando em uma escola, no entanto, os serviços de postagem ainda não são feitos.

A prioridade, segundo os carteiros locais, é a entrega de correspondências na modalidade "carta registrada". Já quem precisa remeter carta comum ou outra mercadoria deve se deslocar à cidades vizinhas, como Quixadá, por exemplo, cuja a realidade de atrasos é a mesma.

Vários quixadaenses sentem no bolso os prejuízos de pagar boletos e faturas com juros devido à chegada das cartas que ocorre sempre com dias e até semanas depois da data de pagamento agendada. André Firmino de Freitas, 29, relata que sempre tem que pagar além do valor habitual a fatura do plano de telefone celular que usa.

"Eu sempre pago três, quatro reais a mais. Pode não parecer muito, mas, em tempos de crise, toda economia é válida", relata. Ele conta que, no ano passado, depois que teve o nome incluso no Serviço de Proteção ao Crédito (SPC), perdeu a chance de uma boa negociação depois que a carta informando a proposta chegou com dez dias depois do vencimento do boleto. "Era uma dívida de R$ 850, a maior parte em juros, e na negociação veio com R$ 85 só que chegou atrasado e eu perdi a chance de resolver a questão", lamenta.

Prejuízo
A diretora do Procon Fortaleza, Cláudia Santos, lembra, no entanto, que o consumidor não pode ser penalizado, pagando juros e multas de boletos bancários entregues com atraso pelos Correios. A responsabilidade, ressalta, pela demora de correspondência não é do consumidor que, inclusive, paga pela promessa de um serviço eficiente com qualidade e rapidez na entrega.

Cláudia explica que, caso o consumidor tenha pago o boleto entregue com atraso, arcando com juros e multas, é possível pedir a devolução do valor nos órgãos de defesa do consumidor, mas apenas em situações de atraso na entrega, ressalta.

A explicação para morosidade na entrega das correspondências está no déficit de profissionais, que flutua entre 30 e 40% em cada centro de distribuição dos municípios cearenses. De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores em Correios, Telégrafos e Similares do Estado do Ceará (Sintec), a empresa possui, atualmente, 1.353 carteiros concursados no Ceará. Deste total, 665 atuam em Fortaleza.

Em Juazeiro do Norte, cerca de oito mil correspondências deixam de ser entregues todos os dias, conforme informou um carteiro que pediu para ter seu nome preservado. Segundo ele, a defasagem de profissionais é grande. "Aqui era para ser 50 carteiros, hoje não temos nem 30 nas ruas. Uma diferença grande e que acarreta em sobrecarga e atrasos", disse.

Diante da situação, a estatal contratou, no início do mês, 60 profissionais, sob o regime de mão de obra temporária, para atuar nas entregas na capital, além de outros 38 para o Interior do Estado. Outras medidas postas em prática são a realização de horas extras, a adoção de entregas também aos sábados, o uso do apoio de empregados da área administrativa em atividades operacionais e a mobilização de mutirões nos fins de semana para triagem de objetos.

Segundo o Sintec, a insegurança também prejudica a categoria. Assim como em Banabuiú, outras agências do Estado ficaram inoperantes devido a ataques de quadrilhas. Carteiros a pé e motorizados são igualmente vítimas dos criminosos. Ainda conforme o Sindicato, quase que diariamente um carteiro é vítima de assalto no Ceará. O coordenador jurídico do Sintec, Francisco Duarte, conta que "dos 51 carteiros motorizados da Capital, apenas três ainda não foram assaltados", informa.

Para o coordenador, os carros de encomendas têm sido os principais alvos dos bandidos por serem "mais rentáveis". No entanto, estes não são os únicos. A maioria das unidades dos Correios não dispõe de medidas efetivas de segurança, mesmo prestando serviços bancários por meio de Banco Postal. A empresa, entretanto, afirma que tem uma área específica para avaliação de riscos e planejamento de estratégias de segurança.

"A empresa mantém contato direto com órgãos de segurança pública do Estado e possui parceria de nível nacional com a Polícia Federal visando a prevenção e repressão de roubos a carteiros e assalto a agências". Em relação à segurança nas agências de atendimento, a estatal esclarece que as unidades são equipadas como circuito fechado de televisão, alarme e cofre. "Parte delas também conta com a presença de vigilância armada", assegura.

ANDRÉ COSTA
COLABORADOR

Fonte: Diário do Nordeste

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Datafolha: Apenas 16% dos entrevistados dizem estar muito interessados na Rio 2016

A pouco mais de duas semanas da abertura da Olimpíada, em 5 de agosto, 50% dos brasileiros são contrários à realização dos Jogos do Rio, revela o Datafolha.

De acordo com pesquisa do instituto feita entre os dias 14 e 15 de julho, o percentual de reprovação dobrou quando se compara ao levantamento anterior, feito em junho de 2013. Àquela altura, 25% dos brasileiros se opunham aos Jogos no Rio.

Há três anos, 64% eram favoráveis aos Jogos. Agora, o número retrocedeu para 40%. Entre os demais, 9% dos consultados se disseram indiferentes à competição e 2% não responderam.

A aversão ao megaevento do esporte é maior entre os moradores das regiões Sul e Sudeste, entre pessoas com mais instrução e com renda familiar mensal de cinco a dez salários mínimos.

Moradores do Norte e Nordeste e os jovens demonstram apoio maior à realização da Olimpíada.

O Datafolha apontou ainda que 63% acreditam que o evento trará mais prejuízos do que benefícios para os brasileiros em geral. Eram 38% na pesquisa de 2013.

Na opinião de 45% dos brasileiros, a Olimpíada trará mais benefícios do que prejuízos para os moradores do Rio de Janeiro.

Nesta pesquisa mais recente, o Datafolha fez 2.792 entrevistas, com pessoas acima de 16 anos, em 171 municípios de todo o país. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou menos.

Onda negativa
O Rio foi eleito sede olímpica em outubro de 2009, em meio a um ciclo econômico virtuoso no Brasil no segundo mandato sob Luiz Inácio Lula da Silva.

O cenário mudou com a deterioração das contas públicas ao longo do governo de Dilma Rousseff.

Nas últimas semanas, os Jogos apareceram mais diretamente associados a situações negativas.

Em junho, o governador em exercício do Rio, Francisco Dornelles (PP), decretou estado de calamidade pública devido à crise financeira do Estado e aos custos comprometidos com a organização da Olimpíada.

No início de julho, o prefeito do Rio, Eduardo Paes (PMDB), afirmou que os Jogos "são uma oportunidade perdida".

Ao jornal britânico "The Guardian", disse que "com essa crise econômica e política, com todos esses escândalos, este não é o melhor momento para estar nos olhos do mundo.

Dias antes, Paes havia afirmado que a administração estadual faz um trabalho "horrível" na segurança.

Segundo os dados oficiais, o custo total do evento já superou R$ 39 bilhões, divididos entre investimentos públicos e privados.

Em que pese o alto valor gasto, a maior parte da população está pessimista com a imagem do país para o mundo durante a competição.

A pesquisa abordou itens como segurança pública e transportes. Em todos, prevaleceu a avaliação de que a Olimpíada será mais motivo de vergonha do que orgulho.

Para 57% dos brasileiros, a segurança representará mais vergonha do que admiração. Apenas 32% dos pesquisados citaram o inverso.

Na última sexta (15), em meio à realização da pesquisa (feita nos dias 14 e 15), o governo federal anunciou que irá revisar o plano de segurança dos Jogos em virtude do atentado terrorista em Nice, na França, que matou 84 pessoas.

Desinteresse
Nem o fato de a delegação brasileira competir em uma Olimpíada pela primeira vez em casa tem atraído grande atenção. A equipe, com 462 atletas, tentará ficar entre as dez primeiras colocadas no quadro geral, considerando o total de medalhas.

No Datafolha de 2013, 35% se disseram muito interessados no evento. Agora o índice caiu para 16%. A taxa dos que afirmaram não ter nenhum interesse saltou de 28% para 51%.

O percentual dos que se consideraram um pouco interessados pelos Jogos recuou de 37% para 33%.

Fonte: Folha.com

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Quem vai pagar o pato? Com dívida de R$ 6,9 bilhões, maior 'caloteiro' do Brasil é diretor da Fiesp

Um dos diretores da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) é o maior devedor da União entre as pessoas físicas.

E mais: segundo o jornal o Estado de S. Paulo, o empresário Laodse de Abreu Duarte deve individualmente R$ 6,9 bilhões, valor que supera as dívidas dos governos da Bahia, de Pernambuco e outros 16 estados brasileiros.

Segundo o levantamento do jornal, o rombo criado por pessoas e empresas com o governo federal já ultrapassa R$ 1 trilhão. E a grande parte desse montante - R$ 812 bilhões - são frutos de devedores grandes, com dívidas superiores a R$ 15 milhões. Ou seja: o débito dos maiores devedores brasileiros representa cinco vezes o buraco total no Orçamento federal previsto para este ano.

Procurado pelo Estadão, o diretor da Fiesp disse que sua condenação por crime contra a ordem tributária ainda não foi julgada em segunda instância, "o que torna precipitado qualquer conclusão ou juízo" e negou qualquer tipo de ligação com os casos do mensalão e do Banestado. A Fiesp não se pronunciou.

Fonte: Huffpost Brasil

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Expocrato movimenta R$ 50 milhões neste ano

Foi encerrada neste domingo (17) a 65ª edição da Exposição Centro-Nordestina de Animais e Produtos Derivados (Expocrato), realizada no Parque de Exposição Pedro Felício Cavalcanti, neste município. De acordo com os organizadores da feira, a quinta maior feira do segmento no Nordeste, cerca de 400 mil pessoas passaram pelo Parque durante os oito dias de evento. Ainda não foram divulgados os números oficiais do evento, no entanto, segundo o presidente do grupo gestor, Luiz Gonzaga de Melo, a movimentação financeira ultrapassou a ordem dos R$ 50 milhões.

Gonzaga destacou que o sucesso da feira pode ser mensurada pela presença de dezenas de expositores de variadas regiões do Brasil. Considerada uma importante vitrine de negócios do segmento agropecuário, a Expocrato, neste ano, contou com expositores de 12 estados, das regiões Norte, Nordeste e Sudeste. O presidente lembrou o cenário desfavorável financeiro do País e a estiagem que assola o Ceará há cinco anos consecutivos. "O resultado da Expocrato foi satisfatório. Se levarmos em consideração que estamos passando por uma crise hídrica, crise de pastagem, crise financeira, o simples fatos de conseguirmos realizar a exposição já é uma vitória. Mas fomos muito além. Os leilões foram um sucesso, tivemos recorde de expositores e certamente vamos superar a estimativa inicial de R$ 50 milhões".

Um dos destaques foi o domingo (10) de abertura e o último fim de semana do evento. "É natural que haja essa alternância na visitação, os primeiros dias da semana costumam ter intensidade mais fraca, no entanto, de sexta-feira (15) até o domingo, era difícil transitar pelos corredores, tamanho o número de visitantes", acrescentou Gonzaga. Somente nos últimos três dias, cerca de 180 mil pessoas estiveram no Parque de exposição. Para Antônio Pedrosa Justino, que há 19 anos expõe artigos da casa, a expectativa inicial foi superada. "Sabíamos que seria difícil atrair o público e vender nossas mercadorias. A situação não está fácil para ninguém, mas nossas vendas superaram o ano passado, que já tinham sido boas".

Infância
Neste ano, o juiz José Flávio Bezerra Morais, da Vara da Infância e Juventude da Comarca do Crato, proibiu a entrada e permanência de crianças, com idade inferior a dez anos completos, mesmo que acompanhada dos pais ou responsáveis. Para fiscalizar a determinação, 31 agentes de proteção das cidades de Crato e Barbalha trabalharam em todos os dias do evento.

De acordo com o Juizado da Infância e da Juventude do Crato, 16 crianças e adolescentes foram flagrados e retirados do evento; dois adolescentes apreendidos por desacato e ameaça a um dos agentes do juizado. "Essa determinação foi um avanço positivo para os eventos da região. Notamos que 80% dos jovens passaram a portar documento de identificação", diz o vice-diretor do Juizado da Infância e da Juventude do Crato, José Nilton Benardo.

ANDRÉ COSTA
COLABORADOR

Fonte: Diário do Nordeste

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Diabetes também pode prejudicar o cérebro, revela estudo

Um estudo publicado recentemente na revista científica Neurology revelou que as mudanças que ocorrem nos vasos sanguíneos do cérebro dos diabéticos também podem prejudicar as funções cognitivas. Para o estudo, os pesquisadores acompanharam 65 adultos com idade avançada - metade deles saudável e a outra metade com diabetes tipo 2 - durante dois anos.

Os participantes então foram submetidos a testes de cognição antes e depois do período de observação. Segundo os achados, o grupo de diabéticos teve um desempenho pior nas atividades cotidianas em comparação aos resultados do primeiro teste. Além disso, aqueles que estavam entre os saudáveis quase não apresentaram diferença nos resultados das avaliações cognitivas realizadas durante o acompanhamento.

Para os pesquisadores, esse declínio ocorreu devido à oscilação nos níveis de açúcar comum nos diabéticos, que é capaz de prejudicar as células e nervos, causando uma resposta inflamatória. Com isso, os vasos perdem flexibilidade e ficam mais maleáveis -- o que dificulta uma resposta a comandos simples, como mover os dedos, por exemplo.

A pesquisa mostrou ainda que essas dificuldades foram encontradas mesmo entre os diabéticos que tomavam medicamentos e que estavam com a doença controlada. "Não se trata apenas de controlar o açúcar no sangue para impedir esse tipo de prejuízo cognitivo. É preciso desenvolver novos medicamentos que também tratem as funções cerebrais dos diabéticos", diz Vera Novak, professora de neurologia na Universidade Harvard, nos Estados Unidos, e uma das pesquisadoras do estudo.

Fonte: Veja

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Descubra qual é o salário de 18 líderes mundiais

De acordo com o Portal da Transparência, o Presidente em Exercício, Michel Temer, recebe uma remuneração bruta de R$ 30.934,70 — ou de R$ 10.344,75 após as deduções —, enquanto Dilma Rousseff, por sua vez, ganhava um salário de líquido de R$ 22.883,13 mensais. Mas, e outros líderes de estado famosos que existem pelo mundo, quanto será que eles embolsam em seus países? Descubra a seguir:

* Os salários a seguir já foram convertidos em reais e tiveram por base as remunerações recebidas durante o ano de 2015

1 – Lee Hsien Loong
País: Singapura
Salário anual: pouco menos de R$ 5,6 milhões
Equivalente mensal: por volta de R$ 460 mil

2 – Barack Obama
País: EUA
Salário anual: pouco mais de R$ 1,3 milhão
Equivalente mensal: por volta de R$ 108 mil

3 – Angela Merkel
País: Alemanha
Salário anual: pouco menos de R$ 768 mil
Equivalente mensal: por volta de R$ 64 mil

4 – Jacob Zuma
País: África do Sul
Salário anual: pouco menos de R$ 732 mil
Equivalente mensal: por volta de R$ 61 mil

5 – David Cameron
País: Reino Unido
Salário anual: pouco mais de R$ 703 mil
Equivalente mensal: por volta de R$ 59 mil
* Renunciou e foi substituído por Theresa May no dia 13 de julho

6 – Shinzo Abe
País: Japão
Salário anual: pouco menos de R$ 664 mil
Equivalente mensal: por volta de R$ 55 mil

7 – François Hollande
País: França
Salário anual: pouco mais de R$ 636 mil
Equivalente mensal: por volta de R$ 53 mil

8 – Vladimir Putin
País: Rússia
Salário anual: pouco mais de R$ 445 mil
Equivalente mensal: por volta de R$ 37 mil

9 – Matteo Renzi
País: Itália
Salário anual: pouco mais de R$ 408 mil
Equivalente mensal: por volta de R$ 34 mil

10 – Pranab Mukherjee
País: Índia
Salário anual: pouco mais de R$ 96 mil
Equivalente mensal: por volta de R$ 8 mil

11 – Xi Jinping
País: China
Salário anual: pouco mais de R$ 72 mil
Equivalente mensal: por volta de R$ 6 mil

12 – Nicolás Maduro
País: Venezuela
Salário anual: pouco menos de R$ 154 mil
Equivalente mensal: por volta de R$ 13 mil

13 – Pedro Passos Coelho
País: Portugal
Salário anual: pouco mais de R$ 254 mil
Equivalente mensal: por volta de R$ 21 mil

14 – Mariano Rajoy
País: Espanha
Salário anual: pouco mais de R$ 288 mil
Equivalente mensal: por volta de R$ 24 mil

15 – Enrique Peña Nieto
País: México
Salário anual: perto de R$ 523 mil
Equivalente mensal: por volta de R$ 43,5 mil

16 – Recep Tayyip Erdogan
País: Turquia
Salário anual: pouco menos de R$ 647 mil
Equivalente mensal: por volta de R$ 54 mil

17 – Justin Trudeau
País: Canadá
Salário anual: pouco mais de R$ 851 mil
Equivalente mensal: por volta de R$ 71 mil

18 – Mauricio Macri
País: Argentina
Salário anual: pouco mais de R$ 1 milhão
Equivalente mensal: por volta de R$ 85 mil

Fonte: Mega Curioso

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Corte o sal e evite o câncer

Esta é a última acusação contra o abuso do sal: ele também faz parte da quadrilha por trás dos tumores gástricos. O aviso vem da União Europeia de Gastroentetologia (UEG) e se baseia em estudos que relacionam seu consumo a uma maior atuação da bactéria Heliobacter pylori, já condenada pela ciência como causadora de úlceras no estômago capazes de evoluir para um câncer. Ultrapassar entre 5 e 6 gramas por dia, segundo os especialistas, já ampliaria a probabilidade de estragos acontecerem – e lembre-se de que é fácil alcançar esse limite se você exagerar no tempero e em alimentos industrializados carregados de sódio, como macarrões instantâneos, embutidos e congelados.

Em entrevista à SAÚDE, o médico John Atherton, secretário-geral da UEG, explica que o excesso de sal parece deixar a parede do estômago mais vulnerável à H. pylori. "Sabemos ainda que o ingrediente interfere na proliferação da bactéria e aumenta seu potencial de provocar danos", conta. É como se esse micro-organismo ganhasse forças e brechas para atacar o órgão. Não por acaso, ele está relacionado a três quartos dos casos de câncer gástrico.

Consumimos mais que o dobro do indicado
O alarde europeu merece ser ouvido pelos brasileiros. Primeiro porque nossa população carrega no sal – ingerimos, em média, 12 gramas por dia, mais que o dobro da recomendação. Segundo porque, pelos cálculos do Instituto Nacional do Câncer (Inca), os tumores de estômago fazem cerca de 20 mil novas vítimas por ano no país – é o quarto câncer mais comum entre os homens. O nutricionista Fábio Gomes, do Inca, ainda chama atenção para a dificuldade de medirmos no dia a dia quanto de sódio vai parar dentro do corpo. Até guloseimas, refrigerantes diet e produtos light como blanquet de peru contam com taxas significativas do ingrediente.

Se você ainda não se convenceu do elo entre paladar salgado e as tristes retaliações lá no estômago, basta virar os olhos para o outro lado do globo. "O alto índice de câncer gástrico entre os japoneses é associado ao consumo rotineiro de molho à base de soja", aponta Gomes. Ora, esse molho, comum no rodízio de sushis e sashimis, é um autêntico poço de sódio.

Diagnóstico tardio
Evidentemente, algumas pessoas estão mais propensas do que outras a sofrer com a enfermidade – e, para elas, seria urgente a necessidade de podar o sal. A oncologista Fernanda Caparelli, do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo, esclarece que os tumores gástricos têm origem multifatorial. Ou seja: genética, presença da bactéria H. pylori, histórico de gastrite e úlcera, abuso de álcool, cigarro, estresse, dieta desiquilibrada e sedentarismo também contribuem para o seu aparecimento. E, agora, o sal.

E não dá pra vacilar mesmo. O mal tem uma alta taxa de letalidade, consequência do diagnóstico muitas vezes tardio. Por isso, dores constantes na boca do estômago, perda de peso sem explicação aparente e sensação de empachamento após quase toda refeição devem ser encarados com atenção. Nessas circunstâncias, o gastroenterologista indica uma endoscopia para detectar eventuais lesões precocemente – se a bactéria H. pylori for identificada, antibióticos são receitados. Agora, independentemente de sentir ou não mal-estar nas bandas do estômago, uma lição você já leva para casa sem precisar de receita médica: melhor maneirar no sal, não?

Fonte: Saúde é Vital

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Fortaleza começa a testar carros elétricos compartilhados para uso na cidade

Quem passa pelo pequeno Zhidou EEC L7e-80 não consegue ficar indiferente. Exposto em um shopping de Fortaleza, o minicarro chama a atenção das pessoas para os testes com os veículos que farão parte do sistema de carros compartilhados em implantação na cidade. A principal novidade do modelo é o fato de ser 100% elétrico.

“É um carro muito pequeno, ocupa um espaço bem menor na cidade. Poderia colocá-lo em qualquer lugar. Dá vontade de levar para casa. Quando eu e meu filho o vimos, disse que ele daria certinho para a gente”, conta o professor Assis Oliveira, de 41 anos.

O edital de chamada pública para escolher a empresa responsável pela implantação e operação do sistema foi lançado em janeiro e tinha como exigência a utilização de carros elétricos. Além do Zidhou, com capacidade para duas pessoas (motorista e carona), há também o BYD e6, mais espaçoso e que leva 5 pessoas. Ambos são importados da China e operam com placa de testes e experiência (placa na cor verde), pelo fato de ainda não serem homologados no Brasil.

O engenheiro da Prefeitura de Fortaleza responsável pelo projeto, Sued Lacerda, explica que a fase de testes serve exatamente para chamar a atenção da população e também para que os futuros usuários se familiarizem com os modelos e com a forma de funcionamento do sistema: “Esta fase está sendo muito positiva. A população está muito curiosa e boa parte está interessada e procurando informações no estande. Já temos quase 200 cadastros. Eu acompanhei um usuário e ele ficou muito satisfeito e curioso pelo fato de o carro não fazer muito barulho. Gostou também da praticidade de o carro ser automático.”

Os testes são feitos no modelo BYD e6. O estudante Wilker Ferreira Diógenes fez seu cadastro no shopping e, em seguida, já entrou no carro para dar uma volta pelo estacionamento. As portas do veículo são destravadas por um aplicativo e o carro começa a funcionar ao apertar em um botão na lateral do volante. As informações sobre a carga da bateria e o consumo em quilowatts (kW) são alguns detalhes que aparecem no painel digital. A bateria do modelo leva 3 horas para carregar completamente e tem autonomia de 250 quilômetros.

Além do câmbio automático, outra diferença do BYD e6 em relação aos carros convencionais é a localização do freio de mão, que, na verdade, fica do lado do pé esquerdo. Pela força do hábito de dirigir carros com embreagem, Wilker acabou acionando o mecanismo sem querer (por conta da baixa velocidade com que o veículo trafegava, o acionamento do freio de mão não gerou nenhum dano aos ocupantes). Por conta desses detalhes novos, o teste com os carros antes de ser um usuário efetivo do sistema é obrigatório.

Para o estudante, que possui veículo próprio, os carros compartilhados serão especialmente úteis nos fins de semana, quando ele reúne os amigos para ir a festas ou a praias. “Geralmente, eu ando com muitas pessoas e nem todas cabem em um carro. Eu ando com seis, sete, oito pessoas. Eu pegaria o carro compartilhado para dividir as pessoas entre o meu carro e o carro elétrico”, explica.

Em agosto, começa outra fase do sistema, que é a operação assistida: serão instaladas cinco estações e sete carros estarão disponíveis. Segundo Lacerda, esse será um momento de continuar dando suporte aos usuários e ajustando os detalhes de funcionamento do sistema, que vai operar de forma completa a partir de 1º de setembro com 12 estações e 20 veículos, sendo 15 Zhidou e 5 BYD.

A taxa de adesão ao sistema será de R$ 40, que serão convertidos em crédito e cobrados mensalmente. Os primeiros 30 minutos de uso custarão R$ 20. Depois desse período, o usuário será cobrado por minuto: para até 60 minutos adicionais, por exemplo, cada minuto custará R$ 0,80. O preço do minuto cai à medida que o usuário permanece por mais tempo com o veículo.

A integração e diversificação dos modais de transporte é um dos principais objetivos do sistema de carros elétricos compartilhados. A escolha dos locais onde as estações serão instaladas, segundo o Lacerda, levou esse e outros fatores em consideração.

“Os raios das estações alocadas contemplam muita densidade populacional e de comércio, diversidade de meios de transporte e estações de bicicletas compartilhadas. A ideia é ofertar um novo modo de transporte na pegada sustentável, tanto para quem não tem um carro como para quem pretende se desprender da necessidade do carro próprio.”

Fonte: Agência Brasil

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Por que sentimos tontura após beber, girar ou levantar?

A famosa tontura, que nos dá a sensação de que tudo ao redor gira, o chão parece se mover e de que vamos cair, nada mais é do que a ilusão criada pelo nosso cérebro de que algo está se movendo.

Pode ter origem fisiológica, como a que sentimos quando giramos muito rapidamente em uma brincadeira de roda, por exemplo, nos sentimos mal dentro de um ônibus, ou temos aquela sensação de que a cama está rodando depois de ingerir bebida alcoólica em excesso.

Mas a sensação também pode ocorrer quando algo não está funcionando muito bem em nosso organismo, principalmente com o labirinto. Localizado na região do ouvido interno, a estrutura é responsável pela noção de equilíbrio e percepção de posição do corpo. É ele que envia as informações de equilíbrio ao sistema nervoso.

Quando suas estruturas inflamam, por conta de uma virose, por exemplo, nossa noção de equilíbrio fica comprometida. É o que conhecemos como "labirintite".

No entanto, a tontura pode ser iniciada por outros motivos. Conheça os principais:

Sensação de mal estar no ônibus
Para muitas pessoas, andar de barco, avião, carro ou ônibus é sinônimo de tontura e sensação de mal-estar. Para os médicos, esse desconforto é conhecido como cinetose, ou "doença do movimento".

De acordo com os especialistas, essa sensação ruim acontece quando há um conflito no envio das informações transmitidas pelo tato, visão e labirinto para o sistema nervoso central. Esses três componentes são responsáveis por "orientar" o equilíbrio do corpo.

"É como se, ao mesmo tempo, o cérebro recebesse informação do labirinto, dizendo que o corpo está em movimento. Enquanto isso, a visão diz que está parada lendo um livro e os pés também não estão se movimentando", explica o otorrinolaringologista Ricardo Dorigueto, do Hospital Paulista (SP).

Com tantas informações contraditórias, o sistema nervoso central não sabe como interpretá-las e o corpo começa a enviar hormônios de estresse para avisar que algo não está certo. O resultado é a tontura acompanhada pela sensação de mal-estar.

Tudo girando após a bebedeira?
O álcool ataca os neurônios e confunde a maneira como os neurotransmissores enviam informações entre uma célula nervosa e outra. Entre as substâncias neurotransmissoras está a dopamina. "Quando o álcool a atinge, acontece a redução da capacidade motora, do equilíbrio e, consequentemente, vem a sensação de tontura", diz Igor Costa, otorrinolaringologista da Clínica Dra. Denise Lellis.

Além de atacar os neurônios, o álcool muda a composição e a densidade do líquido que fica dentro do labirinto, favorecendo os sintomas de vertigem, náuseas, zumbido e sensação de ouvido tampado.

Tontura ao levantar bruscamente
A tontura e até o desmaio experimentado por algumas pessoas que se levantam bruscamente depois de um longo período deitado (como ao acordar ou depois de ver um filme) não está ligado ao labirinto, mas sim a uma redução do fluxo sanguíneo no cérebro.

Quando estamos deitados, a quantidade de sangue bombeada pelo coração e enviada ao cérebro é reduzida. "Ao levantarmos, o corpo precisa de uma quantidade maior de sangue irrigando o órgão. Mas, por um momento, o coração não consegue enviar o montante", explica Fausto Nakandakari, otorrino do Hospital Sírio Libanês, em São Paulo.

Brincadeiras de roda
O ouvido é composto por três canais semicirculares responsáveis pelas dimensões (esquerda e direita, frente e trás, cima e baixo). Esses canais são cheios de um líquido chamado endolinfa.

Quando giramos a cabeça, esse líquido acompanha o movimento. No entanto, ao pararmos, o fluido continua seu movimento pelos canais até perder força e parar. Esse período em que o líquido ainda está em movimento é o que nos faz sentir que estamos rodando, mesmo com a cabeça parada.

Fonte: UOL

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Datafolha: Lula lidera disputa para a eleição presidencial de 2018

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) lidera as pesquisas de intenção de voto do Datafolha para o primeiro turno da eleição presidencial de 2018.

O petista não garante, no entanto, a vitória em um eventual segundo turno e poderia ser derrotado pela ex-senadora Marina Silva (Rede) ou pelo ministro das Relações Exteriores, José Serra (PSDB).

Após dividir a preferência do eleitorado com Marina nos últimos levantamentos para o primeiro turno, Lula oscilou positivamente e abriu vantagem sobre a potencial adversária, que caiu.

Já os possíveis candidatos do PSDB consultados no levantamento (José Serra, Aécio Neves e Geraldo Alckmin ) oscilaram negativamente ou mantiveram patamares anteriores, o que favoreceu Lula.

Em um eventual segundo turno entre Lula e Marina, a ex-senadora venceria o petista por 44% a 32%. Lula também seria derrotado, por 35% a 40%, se o candidato no segundo turno fosse Serra, considerando a margem de erro do levantamento, de dois pontos percentuais para mais ou para menos.

No geral, porém, o quadro eleitoral para 2018 permanece muito indefinido: cerca de um quarto dos eleitores (independentemente do cenário) dizem que, no primeiro turno, votariam em branco ou nulo ou não quiseram opinar sobre suas preferências.

Cenários
No cenário de primeiro turno em que Aécio é testado como candidato do PSDB, Lula aparece com 22%, Marina com 17% e o tucano com 14%.

No mesmo cenário vêm depois Jair Bolsonaro (PSC) com 7%, Ciro Gomes (PDT) com 5%, Michel Temer (PMDB) com 5%, Luciana Genro (PSOL) com 2% e Ronaldo Caiado (DEM) empatado com Eduardo Jorge (PV) com 1%.

Nessa mesma simulação, brancos e nulos somam 18%, e 7% não opinaram. Nenhum dos candidatos supera, portanto, a soma de brancos, nulos e indecisos (25%).

Aécio Neves , que disputou a eleição presidencial de 2014 com Dilma Rousseff, tem hoje metade das intenções de voto que detinha em dezembro de 2015, quando aparecia com 27%.

Entre os demais tucanos, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, aparece hoje com 8% (tinha 14% em dezembro) e José Serra com 11% (detinha 15% em fevereiro).

Do final de 2015 para cá, Marina Silva perdeu mais pontos nos cenários em que os candidatos tucanos são Alckmin ou Serra. Com Aécio, ela se manteve praticamente no mesmo patamar.

A pesquisa mostra que Lula mantém um desempenho eleitoral acima da média entre os mais pobres e menos escolarizados, e que é ultrapassado pelos adversários conforme o avanço da renda e do nível de escolaridade.

Mas o petista, que é investigado pela Polícia Federal (assim como seu partido), segue como o candidato mais rejeitado entre os eleitores: 46% dizem que não votariam nele de jeito nenhum. Ele nega irregularidades.

Aécio, que na simulação de segundo turno está em situação de empate técnico com o Lula, é alvo de dois inquéritos no Supremo Tribunal Federal.

Fonte: Folha.com

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"ExploraCrato": Produtos vendidos com inflação de até 200% gera indignação

A repercussão nas redes sociais após o Site Miséria veicular as primeiras reclamações dos consumidores ganhou grandes proporções. Com tons de indignação, revolta e até ironia, os internautas expuseram suas insatisfações contra a “ExploraCrato”.

O internauta Marcelo Florêncio ironiza que os preços estão “dentro do padrão FIFA”, no entanto, “o acesso ao Parque, a grande extensão das filas e as péssimas condições no interior do local do evento andam longe de ter o mesmo padrão”, diz ele.

140%. Essa é a diferença de preço entre um refrigerante vendido em mercantis e supermercados da região caririense, para os comercializados dentro do Parque de Exposições Pedro Felício Cavalcante, na ExpoCrato. Notabilizada por uma das maiores exposições centro-nordestinas de animas e produtos derivados, além de contar com a participação de grandes atrações artísticas, a ExpoCrato 2013 custará caro ao bolso daqueles que prendem curtir as festas.

O consumidor sentirá essa diferença em quaisquer que sejam os produtos. Desde o simples Trident ao procurado refrigerante, passando pelo tradicional espetinho e bebidas alcoólicas, o preço está inflacionado em até 200%. Comparando com um supermercado tradicional do Crato, o refrigerante de 2 litros passou de R$ 5,00 para R$ 12,00, acréscimo de 140%. O trident, que custa R$ 1,00, está sendo vendido três vezes mais caro. Aos adeptos de uma cervejinha, o impacto será igualmente forte. A lata está 150% mais cara (R$ 4,00).

O primeiro dia de shows, que teve as bandas Silvano Sales, Bonde do Brasil e Léo Guilherme como atrações principais, já tinha rendido insatisfação e bastante reclamação por parte de vários consumidores. “A primeira sensação foi de susto. Depois veio à revolta por estar sendo roubada descaradamente”, relata a universitária Bruna Goes.

Neuvanir Salviano diz que “muitas famílias não vão poder levar seus filhos como de costume porque está tudo um absurdo de caro”. Seguindo a mesma linha, Francisco Silva confessa que “boicotou essa ‘Explocrato’ há dez anos” e diz que “deixou de ser uma festa popular para se transformar num evento da burguesia”.

Gonçalo Bezerra Neto vai mais além fazendo uma analogia com os preços dos ingressos cobrados nas novas “arenas” e diz que esse é um problema conjuntural. “Tudo no Brasil é explorado. Ninguém ver o lado do assalariado. Reformaram os estádios, mudaram o nome para Arena e agora os preços dos ingressos foram lá pra cima. Exploração em demasia. E a Expocrato segue o mesmo rumo, sendo chamada agora de ‘Exploracrato’”. Bezerra finaliza dizendo que “É a exclusão da classe mais baixa dos grandes eventos”.

ANDRÉ COSTA
COLABORADOR

Fonte: Miséria

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Por que a França tem sido alvo de tantos ataques?

A França é um dos países ocidentais que mais têm sido alvo de atentados ligados ao radicalismo islâmico nos últimos tempos. Apenas em 2015, o terrorismo matou 149 pessoas e deixou centenas de feridos, segundo dados do parlamento francês.

Isso sem contar os vários projetos de atentados interceptados a tempo pelos serviços de inteligência do país: mais de dez desde os ataques de janeiro de 2015, de acordo com as autoridades.

Em março deste ano, por exemplo, a polícia prendeu um suspeito nos arredores de Paris que detinha um importante arsenal de armas de guerra, dezenas de quilos de material explosivo e milhares de bolinhas de aço, que ampliam o impacto destrutor de bombas.

Na noite desta sexta-feira, o primeiro-ministro francês, Manuel Valls, declarou que o autor do atentado na noite de quinta-feira em Nice, o franco-tunisiano Mohamed Lahouaiej Bouhlel, "é, sem dúvida, ligado ao islamismo radical". Na manhã deste sábado o grupo autointitulado Estado Islâmico assumiu a responsabilidade pela atrocidade.

"A França é hoje, claramente, o país mais ameaçado. Um dos números da revista em francês do Estado Islâmico, Dar al Islam, tinha a manchete: 'Que Alá amaldiçoe a França'", afirmou Patrick Calvar, diretor-geral do Departamento Geral de Segurança Interna (DGSI) da França, o serviço de inteligência do país, a uma Comissão Parlamentar de Inquérito sobre os atentados de 2015.

Há várias razões que explicam por que a França se tornou um alvo constante de ataques.

A primeira delas são as recentes operações militares em países como a Síria e o Iraque, contra o Estado Islâmico, e no Mali, que também visam radicais islâmicos.

Outra razão é o fato de a França ter a maior comunidade muçulmana da Europa, estimada em 6 milhões de pessoas, o que corresponde a quase 10% de sua população.

Essa população imigrante ou nascida na França de origem estrangeira sofre há décadas problemas de integração e é, em boa parte, desfavorecida socialmente.

Residem em áreas que concentram uma população imigrante de baixa renda, o que cria verdadeiros guetos e favorece o comunitarismo, acirrando o sentimento de exclusão social.

Nessas periferias consideradas problemáticas, as taxas de desemprego são maiores do que a média nacional.

Os autores dos últimos atentados e projetos de ataques na França têm um perfil semelhante: fracasso escolar e profissional, com "bicos" ou empregos de baixa qualificação, condenações na Justiça por crimes de violência, tráfico ou roubo. E, em boa parte dos casos, radicalização na prisão.

A França é o país europeu de onde mais saíram jovens para se aliar ao Estado Islâmico na Síria ou no Iraque.

Segundo o governo, cerca de 1,8 mil franceses estariam implicados em movimentos jihadistas nos dois países. Em torno de 600 ainda estariam neles. Desse total, mais de 200 são mulheres, número que vem crescendo nos últimos meses.

Durante muito tempo, inclusive após os atentados contra a revista satírica Charlie Hebdo e o supermercado judaico, em janeiro de 2015, clérigos muçulmanos ainda faziam livremente discursos considerados radicais.

Lei da laicidade
O modelo do multiculturalismo adotado em outros países europeus não é aplicado na França em razão da lei da laicidade, de 1905, que determina a separação entre o Estado e a Igreja.

Dessa forma, o Estado francês não pode oferecer serviços públicos específicos para determinada comunidade religiosa ou financiar a construção de mesquitas.

Foi com base nessa lei que foi aprovada, em 2004, a proibição de usar símbolos religiosos nas escolas públicas ou ainda, em 2010, o uso do niqab (véu islâmico que deixa apenas os olhos à mostra). Orações em grupo nas ruas foram proibidas em 2011.

Quando essas leis foram aprovadas no país, líderes de grupos islâmicos radicais proferiram ameaças contra o país.

A lei da laicidade sempre suscita discussões polêmicas na França, como a questão de servir ou não carne de porco (não consumida por muçulmanos) nas cantinas escolares.

A cultura laica do Estado francês é utilizada por radicais islâmicos como uma espécie de arma de propaganda para reafirmar a identidade muçulmana e reforçar, ao mesmo tempo, o sentimento de exclusão de muitos jovens.

"Nós sabemos que o Estado Islâmico planeja novos ataques e que a França é claramente visada", ressaltou Calvar aos parlamentares.

Fonte: BBC Brasil

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Calvin Harris - Outside ft. Ellie Goulding




‘Turquia não é um país da América Latina (...) que tenta derrubar o governo’, diz ex-presidente turco

O ex-presidente turco, Abdullah Gul, gerou polêmica ao declarar à “CNN” que “a Turquia não é um país da América Latina” para ter um golpe de Estado. No depoimento, Gul se refere a países do continente americano e da África, que "têm governos depostos da noite para o dia".

"A Turquia não é um país da América Latina ... Eu estou me referindo àqueles que tentam derrubar o governo e voltar a seus quartéis", declarou o ex-presidente em alusão à tentativa de golpe no país, na última sexta-feira.

A declaração repercutiu nas redes sociais brasileiras e de outros países da América do Sul.

“Tambem pensei que os golpes de Estado eram exclusividade dos países da América Latina, mas com o que se passa na Turquia vejo que vivem isso”, escreveu um venezuelano.

No Brasil, houve também quem associasse a declaração do ex-presidente ao cenário atual do país:

“Ex-presidente turco quis dizer pra não se confundir a Turquia com um certo país da América Latina; onde se depõe um governo da noite pro dia”, “Ex-presidente turco: ‘não confundam Turquia com um país da América Latina. Ninguém pode tomar o poder do dia para a noite’. Acho que foi uma indireta”, “Alerto que se na Turquia ocorre um golpe militar, na America Latina os golpes seguem com outra roupagem, como no Brasil”,”O ex-presidente da Turquia disse que o país dele não é igual à África e à América Latina. Viram só Michel Temer, José Serra e Paraguai?”

Fonte: Extra

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Casais que bebem juntos são mais felizes, revela estudo

Casais que bebem juntos tendem a permanecer juntos. De acordo com um estudo publicado recentemente no periódico científico Journal of Gerontology: Psychological Sciences, pessoas que têm o hábito de compartilhar uma garrafa de vinho ou cerveja com o parceiro vivem em um relacionamento mais feliz.

Pesquisadores da Universidade de Michigan, nos Estados Unidos, realizaram o estudo com 2.767 casais que estavam juntos, em média, há 33 anos. Durante seis anos de acompanhamento, os voluntários participaram de entrevistas anuais, nas quais respondiam questões sobre os hábitos de consumo de bebida alcoólica (quantidade e frequência), sobre a qualidade do casamento e o que pensavam sobre o parceiro (se tinham perfil muito crítico e exigente).

Os resultados mostraram que casais que tinham os mesmos hábitos de consumo de bebida alcoólica tendiam a ser mais felizes do que aqueles em que apenas um dos parceiros costumava beber. No grupo em que havia a diferença, o casal estava mais propenso a enfrentar problemas de relacionamento.

De acordo com a pesquisa, em mais da metade dos casais, ambos os cônjuges bebiam. Mas, naqueles em que apenas um dos cônjuges tinha esse hábito, os maridos eram mais propensos a beber do que as mulheres. Por outro lado, nos casais cujas mulheres bebiam e os maridos não, as esposas relataram maior insatisfação com o casamento.

“Nós não estamos sugerindo que as pessoas devem beber mais ou mudar os hábitos. Não sabemos porque isso acontece, mas pode ser que os casais que fazem mais atividades de lazer juntos tenham uma melhor qualidade conjugal”, disse Kira Birditt, principal autora do estudo.

O estudo também revelou um dado importante e preocupante: cerca de 20% dos homens e 6% das mulheres consumiam álcool em excesso. De acordo com os pesquisadores, pessoas com essa tendência tendem a ter relacionamentos mais destrutivos.

Fonte: Veja.com

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Ministro da Saúde diz que "brasileiro procura SUS por imaginar doenças"

O ministro da Saúde, Ricardo Barros, disse na sexta-feira (15) que a maioria dos pacientes que procuram atendimento em unidades de atenção básica da rede pública apenas "imagina" estar doente, mas não está. De acordo com o ministro, é "cultura do brasileiro" só achar que foi bem atendido quando passa por exames ou recebe prescrição de medicamentos, e esse suposto "hábito" estaria levando a gastos desnecessários no SUS (Sistema Único de Saúde). Entidades médicas criticaram a fala de Barros.

"A maioria das pessoas chega ao posto de saúde ou ao atendimento primário com efeitos psicossomáticos. Por que 50% dos exames laboratoriais não são retirados pelos interessados? Por que 80% dão resultado normal? Porque foram pedidos sem necessidade", disse o ministro, na manhã de ontem, em evento na sede da AMB (Associação Médica Brasileira), em São Paulo.

Barros disse que a população costuma associar uma boa consulta à solicitação de exames e defendeu que os médicos ajudem a mudar esse pensamento. "Se (o paciente) não sair ou com receita ou com pedido de exame, ele acha que não foi 'consultado'. Isso é uma cultura do povo, mas acho que todos nós temos de ajudar a mudar, porque isso não é compatível com os recursos que temos", declarou. "Não temos dinheiro para ficar fazendo exames e dando medicamentos que não são necessários só para satisfazer as pessoas, para elas acharem que saíram bem atendidas do postinho de saúde."

O ministro defendeu que os médicos façam uma investigação mais criteriosa do paciente, antes de solicitar exames ou prescrever remédios. "O médico tem de apalpar o cliente, fazer anamnese, tem de conversar com a pessoa", afirmou.

Críticas
Representantes de entidades médicas discordaram da afirmação de Barros de que a maioria da população procura postos de saúde sem estar, de fato, doente. "De maneira geral, qualquer unidade de saúde terá 70% dos exames com resultado normal. Isso acontece porque o paciente não é bem examinado, não é bem interrogado, e são solicitados os exames errados. Ou então, na rede pública, o exame demora tanto para ficar pronto que, até lá, o paciente já sarou e não vai retirar o resultado", diz Antonio Carlos Lopes, presidente da Sociedade Brasileira de Clínica Médica.

Ele afirma que a solicitação de exames desnecessários está relacionada a falhas na formação ou na postura do médico. "O paciente não tem culpa nisso. A maioria tem queixa real, que não é devidamente valorizada pelo médico", afirmou.

Presidente da Associação Médica Brasileira (AMB), Florentino Cardoso afirmou que o paciente nem tem o poder de escolher se quer fazer exames ou tomar remédios e é preciso avaliar melhor os dados informados pelo ministro antes de qualquer conclusão. "O julgamento do que o doente precisa é médico. Às vezes está lá que o doente não foi pegar (o resultado do exame), mas o doente ou o médico viram na internet. Precisamos saber quais lugares têm essa população de pacientes atendidos com exames normais ou que não foram buscá-lo. Porque, senão, fica algo jogado no ar." As informações são do jornal "O Estado de S. Paulo".

Outro lado
Em nota, o Ministério da Saúde contestou a reportagem. Leia abaixo a íntegra da nota:

"O Ministério da Saúde afirma que está equivocado o título da matéria "Para ministro, pacientes 'imaginam' doença", do jornal Estado de S. Paulo (16/07/2016)

Pelo contrário, informou que uma parcela dos pacientes vai ao posto de saúde, com doenças psicossomáticas. A palavra psicossomática está ligada a uma série de sintomas de diferentes contextos do paciente.

Tratam-se de agravos descritos, por exemplo, na Classificação Internacional de Doenças (CID). Há um erro do jornal, portanto, de classificar esse agravo como "imaginação". A expressão não foi utilizada pelo ministro. O Ministério da Saúde considera essa interpretação um desrespeito com a queixa do paciente, que deve ser acolhido corretamente pelo sistema de saúde.

Para esses e outros agravos, em reunião com entidades médicas nesta sexta-feira (15), o ministro Ricardo Barros defendeu uma atenção básica mais acolhedora e resolutiva. Assim, é necessário que os profissionais médicos façam exame físico (tocar o paciente), façam anamnese (entrevistar o paciente) e conversem com quem está sendo atendido.

Ainda, o ministro relatou que estudos preliminares indicam que até 50% dos exames laboratoriais não são retirados na rede pública e 80% dão resultado normal. Durante a reunião, o ministro solicitou ao representante dos laboratórios de análises clínicas que estava presente a confirmação desses números sobre os exames laboratoriais, e uma análise de seus fatores e desperdícios."

Fonte: UOL (Com Estadão Conteúdo)

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Herbalife é multada em 200 milhões de dólares por prática enganosa

A empresa Herbalife foi multada em 200 milhões de dólares e obrigada a reestruturar suas operações para encerrar processo nos Estados Unidos aberto em 2014. As punições fazem parte de um acordo para impedir que a companhia fosse acusada de praticar o esquema de pirâmide financeira pela Comissão Federal do Comércio, agência do governo americano que defende os direitos do consumidor no país

O órgão acusa a companhia de iludir quem se propõe a vender seus produtos. Por ser uma empresa de venda direta, a Herbalife não lida diretamente com o consumidor final e depende de colaboradores para comercializar seus produtos, além das vendas online. Segundo a acusação, essas pessoas são incentivadas a comprar kits com valores muito mais altos do que os praticados no site e têm que angariar outras para revendê-los. A decisão diz que a Herbalife, dessa forma, força uma demanda de mercado que não existe, lesando os consumidores.

Segundo a presidente da Comissão Federal do Comércio nos Estados Unidos, Edith Ramirez, a empresa faz propaganda enganosa ao exigir que seus colaboradores abandonem seus empregos para "ficarem ricos" com o esquema. "A Herbalife terá que se reestruturar para pagar seus colaboradores pelo que vendem e não pelas pessoas que recrutam", disse.

A Herbalife terá que contratar um auditor independente por sete anos para verificar se as adequações exigidas pela agência do governo serão realmente feitas.

Procurada, a Herbalife no Brasil não se pronunciou sobre as acusações.

Fonte: Veja SP

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