Guarde esta lista para 2018: Estes são os deputados que votaram para NÃO cassar Eduardo Cunha

O deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) foi cassado na noite desta segunda-feira (12) por 450 votos a favor, apenas dez contra e nove abstenções.

Entre idas e vindas do processo, Cunha foi traído por diversos aliados, inclusive do próprio partido, o PMDB. Poucos deputados que apoiavam Cunha mantiveram suas posições - mesmo com o risco de perder votos dos eleitores em 2018.

O HuffPost Brasil separou a lista dos dez parlamentares que votaram contra a cassação. Guarde bem estes nomes:
  • Marco Feliciano (PSC-SP)
  • Paulinho da Força (SD-SP)
  • Carlos Marun (PMDB-MS): Um dos defensores mais vorazes de Eduardo Cunha no Conselho de Ética da Câmara. Em defesa do ex-presidente da Câmara, Marun chegou a dizer que os recursos encontrados pelo Ministério Público da Suíça eram "troco". "Somos tupiniquins? Se a Suíça falou, parou o Brasil? É o colonialismo? Se a Suíça quiser procurar dinheiro conta lá, tenho certeza que US$ 2 milhões é troco."
  • Carlos Andrade (PHS-RR)
  • Arthur Lira (PP-AL): É presidente do mais importante colegiado da Câmara, a Comissão da Constituição e Justiça. Ele é investigado pela Operação Lava Jato, que apura se o deputado cometeu crimes de lavagem de dinheiro, corrupção passiva e formação de quadrilha. O doleiro Alberto Youssef afirmou que Lira recebia de R$ 30 mil a R$ 150 mil mensais.
  • Wellington Roberto (PR-PB)
  • Jozi Araújo (PTN-AP)
  • Júlia Marinho (PSC-PA)
  • João Carlos Bacelar (PR-BA): Responde a três inquéritos no Supremo que apuram peculato e falsidade ideológica. Teve as contas eleitorais de 2014 reprovadas pelo Tribunal Regional Eleitoral da Bahia. Votou contra o impeachment e está no terceiro mandato na Câmara.
  • Dâmina Pereira (PSL-MG)
A seguir, estão os nove deputados que não quiseram se comprometer e, por isso, se abstiveram do "sim" e do "não". Entre eles está o delegado Edson Moreira (PR-MG), que chegou a subir na tribuna nesta segunda para defender a presunção da inocência de Cunha, mas não quis se comprometer com livrá-lo da cassação:
  • Alberto Filho (PMDB-MA)
  • André Moura (PSC-SE): Líder do governo Temer na Câmara.
  • Delegado Edson Moreira (PR-MG)
  • Mauro Lopes (PMDB-MG)
  • Saraiva Felipe (PMDB-MG)
  • Laerte Bessa (PR-DF)
  • Rôney Nemer (PP-DF)
  • Alfredo Kaefer (PSL-PR)
  • Nelson Meurer (PP-PR)
No total, 469 deputados participaram da sessão decisiva sobre Cunha.

Fonte: Brasil Post

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Ceará tem mais de 1.000 vagas com salários até R$ 28,9 mil em concursos públicos

Os cearenses têm à disposição 824 vagas em 10 concursos públicos e processos seletivos com salários que variam de R$ 880,00 no cargo de agente administrativo a R$ 28.947,55 para procurador da República.

Ao todo, há duas seleções nacionais com sete vagas no Estado, como a da Fiocruz (4 oportunidades) e Ministério Público Federal (3).

52% das oportunidades (429 vagas do total) são para editais para funções em cargos técnicos e administrativos com 189 vagas nas 27 unidades do IFCE, antigo Cefet - 185 vagas na Prefeitura de Sobral, 36 cargos técnicos-administrativos na Universidade Federal do Ceará (UFC) e 19 no Metrofor.

Os candidatos irão atuar em ampla maioria em Fortaleza, em seguida em Sobral, Maracanaú e Crateús.

IFCE
Vagas: 189
Cargo: técnicos-administrativos; várias áreas
Inscrições: 17 a 28 de outubro
Remuneração: até R$ 5028,87

Vagas: 388
Cargo: professores
Inscrições: 3 a 14 de outubro
Remuneração: até R$ 9114,67

PREFEITURA DE SOBRAL
Vagas: 85
Cargo: guarda municipal
Inscrições: 12 a 30 de setembro
Remuneração: até R$ 1597,88

Vagas: 100
Cargo: agente administrativo
Inscrições: de 10 a 28 de outubro
Remuneração: até R$ 880,00

METROFOR
Vagas: 19
Cargo: vários
Inscrições: até 16 de setembro
Remuneração: até R$ 1388,65

FIOCRUZ
Vagas: 4 (Fortaleza)
Cargo: vários
Inscrições: até 9 de outubro
Remuneração: de R$ 2476,49 até R$ 11818,59

MPF
Vagas: 3 (Fortaleza, Maracanaú e Crateús)
Cargo: procurador da República
Inscrições: até 28 de setembro
Remuneração: até R$ 28947,55

UFC
Vagas: 36
Cargo: técnicos-administrativos
Inscrições: de 1 a 16 de outubro
Remuneração: R$ 2752,81

ESP
Vagas: não divulgada
Cargo: colaboradores bolsistas
Inscrições: até 12 de setembro
Remuneração: R$ 2904,00

Vagas: não divulgada
Cargo: colaboradores
Inscrições: até 13 de setembro
Remuneração: R$ 3630,00

MILHÃ
Vagas: 179
Cargo: vários
Inscrições: 12 de setembro a 12 de outubro
Remuneração: de R$ 880 a R$ 9.600

Fonte: Diário do Nordeste

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Cunha é cassado; veja como votaram os deputados cearenses

Após um processo que durou mais de dez meses, a Câmara dos Deputados decidiu, ontem, por 450 votos contra 10 contrários e 9 abstenções, cassar o mandato de deputado de Eduardo Cunha (PMDB-RJ), ex-presidente da Casa. Dentre os votos a favor dele, estão os de Paulinho da Força (SD-SP) e Marco Feliciano (PSC-SP)

O caso foi marcado por protelações desde o ano passado. Cunha era formalmente acusado na Câmara de mentir aos colegas ao negar, em março de 2015, ter "qualquer tipo de conta" no exterior - frase dita meses antes de vir à tona a existência de dinheiro atribuído ao peemedebista na Suíça.

Em discurso, Cunha afirmou "pagar o preço" por ter autorizado a tramitação do processo de impeachment de Dilma Rousseff da presidência. "O PT quer um troféu para dizer que é golpe", ressaltou. Cunha já estava afastado do mandato. Com a decisão da Câmara, fica inelegível até janeiro de 2027.

Numa rápida entrevista após o resultado, Cunha prometeu escrever um livro sobre o impeachment e contar diálogos que teve ao longo desse processo. "Não tenho nada a revelar sobre ninguém. No dia que tiver, eu o farei", declarou.

O plenário entendeu que Cunha mentiu em depoimento à CPI da Petrobras, em maio de 2015, quando disse não possuir contas no exterior. Ele negou que tenha mentido à CPI, argumentando que as contas estão no nome de um trust.

Momentos antes de ver seu destino político ser chancelado no plenário da Câmara, Cunha fez um discurso forte em que afirmou estar sofrendo um "processo político" por dar continuidade ao impeachment de Dilma Rousseff (PT), negou ter contas na Suíça e ameaçou colegas: "Amanhã é contra vocês".

Veja como votaram os deputados cearenses:


Decisão tomada
Em uma defesa de pouco mais de trinta minutos, Cunha fez um apanhado da tramitação de processos contra ele e a petista e disse que deputados não queriam ouvir "qualquer argumento", pois estavam "com a decisão tomada". Segundo Cunha, "ninguém conhece" uma peça que tem sete mil páginas.

Mesmo assim, pediu que seus colegas o julgassem "com isenção", pois ele estava "pagando o preço" por "livrar" o país do PT. "Por mais que o PT chore, esse criminoso governo foi embora graças à atividade que foi feita por mim", disse Cunha.

"Alguém tem dúvida que se não fosse minha atuação teria impeachment? Duvido que tenha. Essa é a razão da bronca do PT e de seus assemelhados ou seus asseclas, que vivem na sua órbita", sustentou.

Para o ex-presidente da Câmara, o mandato estava sendo cassado por motivos "risíveis" e que isso abriria precedente para que "qualquer deputado" perca o mandato por acusações, segundo ele, frágeis. O peemedebista disse que, na média, 160 deputados respondem a acusações.

"Amanhã será com vocês também", ameaçou. "A peça de acusação do Ministério Público não pode servir como quebra de decoro", defendeu-se. "Quero saber cadê a conta, cadê o número da conta?", completou.

O Ministério Público pediu abertura de inquérito contra Cunha por haver dinheiro dele em contas na Suíça irrigadas pelo desvio de recursos na estatal.

Reações
Nos momentos em que acusava o PT de manter um "esquema criminoso" com o petrolão, que desviou milhões da Petrobras, Cunha era chamado de "mentiroso" e "ladrão" por deputados petistas e aliados da ex-presidente.

Mais uma vez, Cunha se disse "perseguido" pela Procuradoria-Geral da República e afirmou que o tratamento dado a ele foi "diferenciado", na medida em que virou réu no Supremo Tribunal Federal (STF), enquanto há investigações de outros políticos com foro privilegiado que ainda não foram apreciadas pela Corte e fez referência a um processo contra o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), sem citar o nome dele.

Cunha repetiu, em seu discurso, muitos argumentos que foram usados por ele no Conselho de Ética, na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e em entrevistas coletivas que concedeu desde 5 de maio, quando foi afastado da presidência da Câmara e do mandato pelo STF.

O ex-presidente da Câmara fez um apelo ao pedir o apoio dos parlamentares e disse que votou pela absolvição de "todos os deputados do PT" na época do mensalão.

No momento em que aparentou estar emocionado, em que falou de sua família e embargou a voz, Cunha pediu que votem "não pelo ouvi dizer", nem pela "opinião pública", mas pelo que está sendo julgado.

Isolado
Cunha só saiu de seu apartamento em Brasília pouco depois das 20h30, quando o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), reabriu a sessão. Chegou por volta das 20h45 ao plenário, de gravata amarela e sem o broche de deputados na lapela.

Acostumado a estar cercado de aliados, Cunha se viu isolado no plenário ontem. Acompanhado de um segurança, foi cumprimentado por poucos deputados enquanto esperava para seu discurso. Ouviu de costas as falas dos adversários. Quando subiu na tribuna, citou adversários em tom assertivo: "Não preciso aniquilar meus adversários para que eu possa me sobrepor".

Fonte: Diário do Nordeste

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Ele é candidato a prefeito e só precisa ter um voto para se eleger

Ao disputar a Prefeitura de Lagoa dos Três Cantos (RS), o candidato Dionisio Wagner (PP), 50, já tem uma certeza: será eleito. Isso porque ele é o único cidadão que se candidatou ao cargo na pequena cidade gaúcha, localizada a 283 quilômetros de Porto Alegre. De acordo com a legislação eleitoral, mesmo havendo apenas um candidato a prefeito, é necessária a realização do pleito.

Se ninguém, nem o próprio candidato, votar na única opção apresentada na urna, será preciso organizar uma nova eleição. Para se eleger, Dionisio precisará da maioria absoluta, excluídos os votos brancos e nulos; ou seja, apenas de um voto. E, claro, pode ser o dele mesmo.

Candidatura única, porém, não é algo incomum na cidade gaúcha, que tem 138 km² de área e 1.598 habitantes, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Criada em 1º de janeiro de 1993, ela teve, até hoje, cinco eleições municipais.

Delas, duas tiveram candidatos únicos e três com apenas duas opções a seus 1.552 eleitores. Em quatro, a vitória foi do PP, de Dionisio --que já foi vice-prefeito da cidade. A única derrota veio na última eleição, em 2012, quando perdeu para Sérgio Lasch, do PTB, por uma diferença de 23 votos.

Dionisio não é o único candidato a prefeito com a vitória garantida. Ao menos 97 cidades enfrentam a mesma situação, segundo dados do TSE (Tribunal Superior Eleitoral). O número de municípios com esse cenário ainda pode aumentar, pois candidaturas em cidades com dois ou mais postulantes ao cargo podem ser indeferidas pela Justiça.

A maioria das candidaturas únicas está no Rio Grande do Sul (32) e é do PP ou do PMDB (com 19 candidatos únicos cada um).

A opção também é escassa para os habitantes de 2.620 cidades. Nelas, a eleição para prefeitura será disputada por apenas dois candidatos. Juntas com as 97 que têm apenas uma candidatura, elas representam 48,8% das cidades brasileiras. Ou seja, metade do país não terá mais do que duas opções na urna no dia 2 de outubro.

Por que só um candidato?
Lagoa dos Três Cantos terá candidatura única por um desejo da população, segundo o próprio Dionisio disse ao UOL. "Em julho, foi feita uma pesquisa e 70% da população disse que queria uma candidatura única ou de consenso", contou o candidato. Na mesma pesquisa, foi verificado que 50% eram favoráveis ao nome do pepista como candidato e 36%, ao de Juliane Raquel Kempf (PMDB), atual vice-prefeita da cidade. A pesquisa foi feita pela "Empresa Atual" e ouviu 166 pessoas, pouco mais de 10% da população. Ela não foi registrada no TSE.

"Conversamos com a vice e vimos que era o momento de deixar as diferenças políticas de lado", disse o agricultor. Os dois, então, optaram por formar a chapa única, encabeçada por Dionisio em razão da maior porcentagem apresentada na pesquisa.

Além de unir PMDB e PP, a coligação trouxe o PDT. O outro partido que tem representação é o PTB, do atual prefeito Lasch. Procurado pelo UOL, Lasch disse, por meio de sua assessoria de imprensa, que não tinha interesse em disputar a reeleição.

Do próprio bolso
Segundo o TSE (Tribunal Superior Eleitoral), o limite de gasto para a campanha na cidade gaúcha é de R$ 108.039,06. Dionisio, porém, espera usar, no máximo, apenas 10% desse valor, cerca de R$ 10 mil. "Como uma cidade pequena, temos grande dificuldade para obter recursos do fundo partidário. Então, essa campanha será custeada pela minha pessoa e pela pessoa da vice-prefeita".

"Nossa campanha é de gastos reduzidos. Para os programas de rádio, contratamos, por R$ 4.000, uma empresa para fazer trabalho de mídia". O restante da verba será usada para pagar os serviços de estrutura jurídica e contábil, comprar material de campanha e custear o transporte, segundo o candidato e seu assessor, o ex-prefeito da cidade Edio Schrader.

Até quarta-feira (7), a página da candidatura no TSE apresentava registro de doações recebidas no valor de R$ 2.000, sendo R$ 1.000 do próprio Dionisio e outros R$ 1.000 de Juliane. Os gastos realizados totalizam R$ 1.380.

Apesar de não ter concorrentes, o candidato solitário têm direito à propaganda gratuita nos veículos de comunicação da cidade. São dois blocos diários com 10 minutos de duração nas rádios locais durante 35 dias, totalizando 70 programas.

Dionisio disse que vai aproveitar a exposição para conversar com a população. "Faço questão [da campanha] para me aproximar da comunidade".

Ele deve aproveitar o momento para explicar suas propostas --seu principal objetivo é obter recursos federais para o município. "Em uma cidade que só tem um candidato, a tua pessoa tem que ser muito bem aceita [pela população]", comenta Dionisio, que diz acreditar que terá mais de 80% dos votos na eleição.

Análise
Para a professora de Ciência Política da Unesp Maria Teresa Kerbauy, a falta de opções é ruim para o eleitor. "Não tem escolha. Ou vota, ou anula ou não comparece no dia da eleição. Para o eleitor e para a sociedade, isso não é interessante", afirma.

Fonte: UOL

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Crato (CE): Sérvulo Esmeraldo abre grande exposição na URCA

Uma das maiores exposições já realizadas nesta cidade foi aberta no último sábado, pelo artista cratense, internacionalmente reconhecido pelo seu trabalho, Sérvulo Esmeraldo. Os traços universais estão nas ruas da cidade, a exemplo de duas obras monumentais, que se encontram expostas na Encosta do Seminário, de frente à escola que frequentou quando criança, o Seminário São José, nos jardins e Salão da Terra, do campus do Pimenta, da Universidade Regional do Cariri (Urca). São 58 obras expostas, até o dia 8 de outubro. A exposição conta com visitas guiadas, das 8h às 21h.

A solenidade de abertura da Exposição "Sérvulo Esmeraldo: A linha, A Luz, o Crato" contou com a presença de artistas regionais, autoridades e amigos de infância, que lembraram das aptidões apontadas nos primeiros anos de vida do artista que ganharia o mundo com os seus contornos geométricos, curvas traçadas, numa trajetória que o levaria ao reconhecimento de um dos maiores artistas do seu tempo. Ele tomou posse, na ocasião, na cadeira de número 40, do Instituto Cultural do Cariri (ICC), tendo como patrono, também artista Aldemir Martins.

Sérvulo é escultor, xilógrafo, gravador, ilustrador e pintor. Exemplares de suas obras que marcam todos esses momentos, estão distribuídos em pontos estratégicos, que possibilitam uma contemplação de sua arte de forma mais abrangente. A curadora, Dodora Guimarães, esposa do artista, diz que esse é um momento da realização de um sonho, dentro das comemorações dos 88 anos do artista, no dia 27 de fevereiro de 2017.

A exposição acontece por parceria da Urca, nas comemorações dos 30 anos da instituição, com o Instituto Sérvulo Esmeraldo. O secretário de Cultura do Estado, Fabiano dos Santos Piuba, afirmou que será iniciado trabalho para o tombamento do casarão da fazenda Bebida Nova, onde nasceu o artista. Além disso, Dodora Guimarães disse que, possivelmente, o Crato deverá receber uma escultura para ficar em exposição permanente na cidade, caso esteja assegurada a salvaguarda da obra, ou mesmo doá-la à Urca.

O escritor e historiador caririense Napoleão Tavares Neves teve contato com o artista ainda na infância e relatou de forma emocionada os passos do menino, que já caminhava em direção ao horizonte das linhas que começava a traçar.

O reitor da Urca, Patrício Melo, destacou a arte como revolucionária e com o poder de transformar as pessoas. "Produz projeções físicas e no imaginário. É indispensável", ressalta.

Sérvulo morou e trabalhou em São Paulo, Paris e, atualmente, em Fortaleza. Expôs nas principais feiras e salões de artes ao redor do mundo. "Um inventor", como define o pesquisador e escritor Gilmar de Carvalho.

A curadora Dodora Guimarães diz que a exposição é uma homenagem do artista Sérvulo Esmeraldo à sua cidade natal, que lhe mostrou a luz, que lhe despertou para o movimento, que lhe revelou a importância da linha no desenho do horizonte.

ELIZÂNGELA SANTOS
REPÓRTER

Fonte: Diário do Nordeste

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Câmara cassa mandato de Eduardo Cunha por 450 votos a 10

O plenário da Câmara cassou nesta segunda-feira (12) o mandato do ex-presidente da Casa deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

A cassação foi motivada por quebra do decoro parlamentar. O deputado foi acusado de mentir à CPI da Petrobras ao negar, durante depoimento em março de 2015, ser titular de contas no exterior.

Na sessão desta segunda, o advogado de Cunha e o próprio deputado foram à tribuna da Câmara para apresentar a defesa. Eles reafirmaram que Cunha não tem contas no exterior.

Com a decisão do plenário, Cunha, atualmente com 57 anos, fica inelegível por oito anos a partir do fim do mandato. Com isso, está proibido de disputar eleições até 2026. Assim, ele só poderá se candidatar novamente aos 67 anos.

Além disso, perderá o chamado "foro privilegiado", isto é, o direito de ser processado e julgado somente no Supremo Tribunal Federal (STF). Com isso, os inquéritos e ações a que responde na Operação Lava Jato deverão ser enviados para a primeira instância da Justiça Federal.

Caberá ao próprio STF definir se esses inquéritos e ações serão enviados para o juiz Sérgio Moro, que conduz a Lava Jato no Paraná, ou para outro estado onde possam ter ocorrido os supostos crimes imputados ao agora ex-deputado.

Desde novembro de 2013, quando uma emenda constitucional acabou com o voto secreto nos processos de cassação de parlamentares, perderam o mandato, além de Cunha, os deputados André Vargas (sem partido-PR) e Natan Donadon (sem partido-RO). Antes deles, tinham sido cassados Pedro Correa (PP-PE), José Dirceu (PT-SP), Roberto Jefferson (PTB-RJ) e André Luiz (sem partido-RJ).

A votação desta segunda ocorreu dez meses após o início do processo ao qual Cunha respondeu. Desde novembro do ano passado, quando o caso foi aberto no Conselho de Ética, o andamento sofreu diversas reviravoltas, por recursos da defesa e manobras de aliados.

Ao falar no plenário nesta segunda-feira, o relator do caso, deputado Marcos Rogério (DEM-RO), voltou a dizer que o peemdebista é dono e beneficiário de contas na Suíça. Segundo Rogério, Cunha omitiu ter milhões de dólares no exterior para esconder a prática de crimes, como evasão de divisas e recebimento de valores indevidos.

Em sua defesa, Cunha sempre negou ser o titular de conta fora do país, mas diz apenas ser o beneficiário de recursos geridos por trustes (empresas que administram fundos e bens).

Para o relator, há "provas incontestes" de que os trustes dos quais Cunha alega ser apenas o beneficiário, são "meros instrumentos para dissimular evasão de divisas, a lavagem de dinheiro e o recebimento de propina".

Durante a sessão, nesta segunda-feira, ao se defender, Cunha afirmou que a votação é "puramente de natureza política". No plenário da Câmara, ele atacou o PT e relacionou as investigações contra ele ao pedido de impeachment de Dilma Rousseff, que Cunha aceitou quando era presidente da Casa.

"Esse processo de impeachment é que está gerando tudo isso. O que quer o PT? Um troféu, para dizer que houve um golpe. Golpe foi dado pela presidente. Golpe é usar o dinheiro do petrolão para pagar caixa 2 de campanha. Isso que é golpe, com o conhecimento da presidente [Dilma Rousseff]", disse o deputado afastado, que falou logo depois do seu advogado, Marcelo Nobre.

Em maio, numa decisão inédita, o STF determinou o afastamento de Cunha da presidência da Câmara e também a suspensão do mandato parlamentar. A Suprema Corte entendeu que Cunha usou o cargo para interferir nas investigações contra ele. Isolado politicamente, Cunha acabou renunciando ao cargo de presidente em julho.

Antes da votação desta segunda, parlamentares próximos ao peemedebista reconheciam que as chances de ele conseguir salvar o seu mandato eram mínimas. Alguns deles, no entanto, tentaram substituir a punição do deputado, de cassação para suspensão do mandato.

Questão de ordem
Fiel aliado de Cunha, o deputado Carlos Marun (PMDB-MS) foi o único a subir à tribuna da Câmara para defender o correligionário.

Marun disse que a Casa estava condenando um deputado "à morte política" em um processo "frágil, desprovido de provas".

O integrante da "tropa de choque" de Cunha chegou a apresentar uma questão de ordem pedindo a votação de um projeto de resolução, em vez do parecer aprovado pelo Conselho de Ética.

A diferença entre os dois é que, regimentalmente, o parecer não pode ter o seu teor alterado. Ou seja, os deputados só podem decidir se cassam ou absolvem Cunha.

No caso do projeto, caberiam emendas, o que permitiria, por exemplo, colocar em votação texto com pena mais branda, como a suspensão do mandato.

Maia, porém, rejeitou o pedido argumentando que é tradição na Casa votar o parecer oriundo do Conselho de Ética. Marun, então, recorreu à Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da decisão de Maia, dizendo que solicitava ainda que a sessão fosse suspensa até que a comissão analisasse o mérito do recurso.

Conforme manda o Regimento Interno da Câmara, Maia consultou o plenário, duas vezes, para saber se um terço apoiava colocar em votação o efeito suspensivo da sessão. No entanto, poucos levantaram as mãos. O recurso foi encaminhado à CCJ, que não tem prazo para analisá-lo, mas a sessão continuou.

Marun também afirmou várias vezes que truste não é conta e, por isso, na visão dele, Cunha não mentiu à CPI da Petrobras.

O parlamentar disse ainda que as provas produzidas contra o ex-presidente da Câmara se basearam em relatos de delatores que não comprovaram o envolvimento de Cunha em esquemas de corrupção.

A deputada Moema Gramacho (PT-BA) foi uma das que fizeram um discurso inflamado contra Cunha. “Ele utilizou o cargo de presidente para chantagear deputados”, acusou Moema.

Na orientação feita às bancadas para a votação do requerimento, vários deputados fizeram duras críticas a Eduardo Cunha.

A deputada Clarissa Garotinho (PR-RJ) chegou a chamá-lo de “psicopata” por “acreditar nas próprias mentiras” e “mafioso” por usar “a família para encobrir as suas falcatruas”.

No total, 39 deputados se inscreveram para debater o parecer do Conselho de Ética. No entanto, após quatro terem discursado, foi aprovado um requerimento para encerrar a fase de discussão.

Fonte: G1

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Governo Temer quer aumentar limite de jornada de trabalho diária para 12 h

A reforma trabalhista que está sendo desenhada pelo governo Michel Temer vai incluir a possibilidade de contratação por horas trabalhadas ou por produtividade (serviço específico), o que permitirá o vínculo do trabalhador com mais de uma empresa, segundo o ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira.

O governo também quer deixar claro que convenções coletivas poderão acordar a possibilidade de um trabalhador cumprir jornada de até 12 horas por dia, com a limitação semanal de 48 horas. Esse modelo já é utilizado nas áreas de enfermagem e de vigilância, mas precisa de segurança jurídica, na avaliação do ministro.

As duas novas modalidades de contratação, por produtividade e por horas trabalhadas, serão criadas para serviços especializados, como uma opção extra à contratação por jornada de trabalho, utilizada atualmente, e que prevê vínculo com apenas um empregador.

Exemplo
Uma empresa que busca um serviço de um profissional que coloque azulejos, por exemplo, poderá contratá-lo de duas novas formas: pelo produto final, ou seja, a colocação dos azulejos, ou pela quantidade de horas necessárias para que o serviço final fique pronto. "Outro exemplo é o caso do médico, que poderá ser contratado por procedimento realizado."

A soma das horas trabalhadas, levando em conta todos os contratos, não poderá ultrapassar o limite de 48 horas semanais de trabalho (as 44 horas normais mais 4 horas extras), segundo Nogueira. O ministro disse que os direitos do trabalhador devem ser garantidos e que o ministério vai fiscalizar os contratos.

"Esse contrato por hora trabalhada vai ser formalizado e poderá ter mais de um tomador de serviço. Ele pode ter diversos contratos por hora trabalhada. Vai receber pagamento do FGTS proporcional, férias proporcionais e 13º proporcional. [...] A jornada nunca vai ultrapassar das 48 horas semanais para não dar carga exaustiva", disse.

No caso dos contratos por jornada de trabalho, a reforma trabalhista vai prever, ainda segundo o ministro, que convenções coletivas poderão definir como serão distribuídas as 44 horas semanais com outras 4 extras.

O limite, considerando as horas extras, será de 12 horas de trabalho por dia, respeitando o teto semanal, que pode chegar a 48 horas com as horas extras. Hoje, a jornada semanal tem 44 horas, normalmente distribuídas em 8 horas de segunda a sexta, além de 4 horas no sábado. A regra atual prevê a possibilidade de duas horas extras diárias.

"A convenção coletiva vai ter força de lei para tratar a forma que a jornada semanal será feita. Tem trabalhador que prefere trabalhar uns minutos a mais, um tempo a mais diariamente e folgar no sábado. [...] O freio será de 12 horas, inclusive com hora extra."

Segundo o ministro, apesar de já ser possível uma jornada de 12 horas, a nova legislação pode trazer segurança jurídica para esse casos, se aprovada.

Enfermeiros e vigilantes são as profissões que mais utilizam do sistema de 12 horas de trabalho para 36 horas de descanso, de acordo com o ministério, mas o tema é alvo de questionamento na Justiça. "Alguns juízes não reconhecem esse acordo coletivo de 12 horas por 36 horas."

Direitos
Nogueira afirmou aos sindicalistas que não haverá alterações nas regras de férias, 13º salário e FGTS. "Não tem nenhum risco de o trabalhador perder direitos constitucionais, como 13º, férias e aumento da jornada", declarou.

O Ministério da Fazenda divulgou nota para negar que exista "qualquer determinação" em propor reforma ou alteração nas regras do FGTS. O texto informa que um edital de contratação de estudo foi lançado, mas que tem "fins de debate interno".

Fonte: Folha.com

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Parlamento argentino é palco de protesto contra impeachment de Dilma

O Parlamento argentino foi palco de uma manifestação contra o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff. O responsável foi o deputado Guillermo Ramón Carmon. Ele afirmou que o Brasil vive “categoricamente um golpe de Estado” ao se referir sobre a decisão do Congresso Nacional que afastou definitivamente Dilma da Presidência.

O parlamentar aproveitou para criticar o governo do presidente da Argentina, Mauricio Macri, que reconheceu o governo do presidente Michel Temer logo após o afastamento de Dilma do Palácio do Planalto em maio.

Fonte: Época

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Rosa Weber nega 6 liminares para suspender Dilma de exercício de funções públicas

Em mais um capítulo da novela do impeachment, a ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) Rosa Weber negou nessa sexta-feira, 9, quatro pedidos de medida liminar que queriam suspender a habilitação da ex-presidente Dilma Rousseff para o exercício de funções públicas. Os pedidos haviam sido feitos em mandados de segurança ingressados pelo PMDB, PSDB, DEM, PPS e Solidariedade, pelos senadores José Medeiros (PSD-MT) e Álvaro Dias (PV-PR), pelo PSL, pela Rede e pelo deputado federal Expedito Netto (PSD-RO).

Os partidos alegam que a votação fatiada ocorrida no plenário do Senado, que livrou Dilma Rousseff da inabilitação para assumir cargos públicos por oito anos, contraria o texto expresso na Constituição. A realização de duas votações criou um racha na base aliada do presidente Michel Temer, apesar da participação do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), na costura da estratégia que suavizou a pena de Dilma.

PMDB, PSDB, DEM, PPS e Solidariedade alegam que foi inconstitucional a segunda votação do impeachment realizada como destaque, tendo em vista que, a partir do momento em que o resultado da primeira votação – pela cassação de Dilma – reconhece a existência de crime de responsabilidade, a pena de inabilitação para o exercício de funções públicas “é vinculada e não pode ser afastada”. As siglas ressaltam que não pretendem “rever, anular ou suspender o julgamento concluído pelo Senado, mas de garantir que a aplicação da pena incida de forma vinculada a partir do julgamento que concluiu que a então presidente cometeu crimes de responsabilidade”.

A votação fatiada provocou a reação de ministros da Suprema Corte, sendo considerada algo “no mínimo, bizarro” pelo ministro Gilmar Mendes, que preside o Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Antes de indeferir os pedidos de medida liminar, a ministra Rosa Weber já havia decidido negar a continuidade de mandados de segurança propostos por cidadãos comuns e associações.

Manifestação. A votação fatiada do processo de impeachment que resultou na cassação de Dilma Rousseff foi defendida pela Advocacia do Senado Federal, em manifestação enviada ao STF.

“O plenário foi exaustivamente instruído quanto às normas regimentais e constitucionais pertinentes e, ao final, tomou uma decisão soberana", sustenta o parecer da Advocacia do Senado Federal.

De acordo com a Advocacia do Senado Federal, não se pode agora questionar a votação fatiada "por mera insatisfação com o resultado do julgamento".

“Diversamente do que defendem as impetrações, o destaque para votação em separado não foi um expediente astucioso, engendrado para fraudar a aplicação da pena de inabilitação. Os senadores que entendiam impossível cindir as duas penas não tiveram seu direito de se manifestar em sentido contrário violado, pois puderam votar livremente pela aplicação de ambas as penas”, conclui o parecer.

Fonte: Estadão

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Levantamento revela os 10 países que mais têm feriados no ano

Acabamos de comemorar a Independência do Brasil em um sábado, dia em uma parcela representativa da população brasileira não trabalha, portanto, não é considerado por muitos como um feriado, digamos, válido. O mesmo aconteceu em outras ocasiões, fazendo com que 2013 não fosse marcado pelos feriados. Mesmo assim, o Brasil conseguiu uma boa colocação entre os países que mais têm feriados durante o ano.

O levantamento foi promovido pelo site Hotels.com e elegeu os 30 países que mais apresentam dias de folga em seus calendários. O cálculo foi feito a partir da soma das férias anuais (que é um número fixo de dias remunerados a que um funcionário tem direito por ano) com os feriados públicos. A partir daí, descobriu-se que a média de feriados ao redor do mundo é de 28 dias.

Rússia a frente do ranking
Abaixo dessa média estão os japoneses e os indianos, que registraram apenas 26 feriados ao longo de um ano. De acordo com jornal The Times of India, o Canadá, o Brasil e a Índia terão apenas cinco feriados públicos neste ano que cairão em dias de trabalho. Por outro lado, os argentinos poderão contar com 19 feriados em dias de semana.

Mas quem realmente assumiu o topo do ranking foram os russos com 40 folgas anuais. Esse número impressionante é resultado da soma de 12 feriados públicos com a média de 28 dias de férias que as empresas oferecem aos seus funcionários.

“Há uma grande disparidade, com 27 dias de diferença entre a Rússia e o México que se acumulam por mais de cinco semanas de trabalho. Os mexicanos terão apenas seis feriados públicos este ano e, pior ainda, as empresas no México dão uma média de apenas sete dias de férias para seus empregados”, explica Alison Couper, representante do portal de viagens Hotels.com.

Um reflexo social
A lista confirma alguns estereótipos que temos sobre os trabalhadores ao redor do mundo. Não é surpresa nenhuma que 7 dos 10 países que se encontram no topo do ranking sejam europeus. Na parte de baixo da relação, onde estão os países em que mais se trabalha, estão sete países asiáticos.

Logicamente, esses números podem variar a cada ano e novos feriados podem ser incluídos no calendário. Os resultados encontrados na pesquisa apresentam apenas uma média do que já pode ser observado em diferentes países. Abaixo você confere os 10 países com mais feriados no ano:

1º Lugar: Rússia - 40 dias
2º Lugar: Itália- 36 dias
3º Lugar: Suécia - 36 dias
4º Lugar: Finlândia - 35 dias
5º Lugar: França - 35 dias
6º Lugar: Noruega - 35 dias
7º Lugar: Brasil - 35 dias
8º Lugar: Dinamarca - 34 dias
9º Lugar: Espanha - 34 dias
10º Lugar: Colômbia - 34 dias

Fonte: Mega Curioso

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Salário mínimo em agosto deveria ser de R$ 3.991,40, segundo Dieese

Em agosto, o salário mínimo ideal para sustentar uma família de quatro pessoas deveria ser de R$ 3.991,40. O valor é 4,54 vezes o salário em vigor, de R$ 880. A estimativa é do Dieese (Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos) e foi divulgada nesta sexta-feira (9). 

O departamento divulga mensalmente uma estimativa de quanto deveria ser o salário mínimo para atender as necessidades básicas do trabalhador e de sua família, como estabelecido na Constituição: moradia, alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte e previdência social. 

Esse valor é calculado com base na cesta básica mais cara entre as 27 capitais. Em agosto, o maior valor foi registrado em São Paulo (R$ 475,11).

A diferença entre o salário mínimo real e o necessário ficou praticamente estável de julho para agosto. No mês anterior, o ideal era que ele fosse de R$ 3.992,75 (4,54 vezes o salário mínimo).

Fonte: UOL

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77 das 100 melhores escolas do País estão no Ceará, mostra Ideb

No que se refere aos primeiros cinco anos do ensino fundamental, 77 das 100 melhores escolas públicas do Brasil estão no Ceará. Os números que impressionam são do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) relativos a 2015 e foram divulgados ontem pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).

Esse é apenas um dos parâmetros em que o Ceará se destaca na primeira parte do ensino fundamental. As 24 primeiras posições são todas ocupadas por escolas do Estado. Os desempenhos mais significativos são das escolas municipais São Joaquim, em Coreaú, e Emílio Sendim, em Sobral. Ambas lideram o ranking com nota 9,8 no Ideb.

Combate à infrequência, avaliações semanais que baseiam o planejamento da semana seguinte e o ensaio de um tempo integral que oferece reforço escolar no contra-turno são três das ações destacadas pela diretora da Emílio Sendim, Mílvia Carvalho. A escola saiu de uma nota 7,4 na última avaliação, em 2013, para a atual 9,8.

A excelência se dá também, conforme a gestora, pela especialização da escola no nicho determinado do ensino fundamental — dos 702 alunos, apenas 75 são da Educação de Jovens e Adultos (EJA). “Isso faz com que tenhamos a certeza de que o aluno que sai no 5º ano está com a alfabetização consolidada. E nos dá mais garantia de que ele obterá sucesso nas próximas etapas de ensino”, comemora Mílvia.

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Outros índices
Tanto nos primeiros anos do ensino fundamental quanto nos finais, do 6º ao 9º, o Ceará é quem apresenta os melhores resultados do Nordeste no Ideb. Na avaliação do 1º ao 5º ano, o Estado é o sexto do País, com nota 5,9, enquanto a média nacional é 5,5 e a do Nordeste 4,8. O Ceará foi também o que mais ultrapassou a meta estipulada, com 1,4 ponto acima dos 4,5 traçados.

Dos 183 municípios cearenses avaliados pelo índice, todos alcançaram a meta. Nesse quesito, apenas o Acre também conseguiu unanimidade nas cidades com meta cumprida para os primeiros cinco anos do ensino fundamental.

Quando são avaliados os dados do intervalo entre 6º e 9º ano, os números até são mais modestos. Mas os 4,8 obtido pelo Ceará ainda nos deixa na quinta posição do País e é superior aos 4,5 da média nacional e aos 4 da região. Além disso, o Ceará foi o único estado do Nordeste que conseguiu superar a meta, com meio ponto acima do objetivo traçado.

Enfocando os dados municipais, Sobral é a cidade com os melhores resultados, liderando o ranking nacional com nota 8,8. Em segundo lugar, outra cidade cearense: Pires Ferreira, com 8,7. Entre os dez municípios do País com melhores notas, quatro são do Ceará. Além das citadas, Deputado Irapuan Pinheiro (5º lugar, com 8,2) e Brejo Santo (6º lugar, com 8,1).

Para alcançar o topo e saltar em um ponto desde a última pesquisa, quando teve nota 7,8, a titular da Secretaria Municipal da Educação de Sobral, Iracema Sampaio, acredita na estruturação da política educacional em três eixos norteadores: fortalecimento da gestão escolar, com escolha de diretores por processo seletivo e autonomia financeira e pedagógica dada ao núcleo gestor; incremento da formação pedagógica, com investimento na formação do núcleo gestor e dos professores e na compra de material didático atualizado; e a valorização do magistério, com gratificações por desempenho.

“Esse terceiro ponto é muito importante porque faz com que os professores se redescubram no oficio de educar”, aponta a secretária. Ela destaca também o alinhamento das políticas do município que fizeram com que todas as escolas apresentem notas muito próximas. “Há um alinhamento no pensamento dos gestores de que é possível fazer, de que os meninos de escola pública têm potencial, desde que seja dada condição a eles de aprender e ao professor de ensinar”, explica.

Outro fator, apontado pelo secretário estadual da Educação, Idilvan Alencar, é a adoção em todos os municípios das medidas preconizadas pelo Programa Alfabetização da Idade Certa (Paic). A formação continuada dos professores, a premiação dos melhores resultados e o apoio aos piores resultados, a determinação do montante de recurso recebido pelo município que deverá ser destinado à educação são algumas das ações destacadas pelo secretário.

“Hoje, uma grande parcela do investimento da Seduc é destinada ao ensino fundamental, porque entendemos que é tarefa do Estado ser parceira do município. Apostar na alfabetização é o que vai nos garantir melhores índices no futuro”, projeta.

Fonte: O Povo

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Sabonetes antibacterianos são proibidos por riscos à saúde

A agência americana de medicamentos e alimentos (FDA, na sigla em inglês) proibiu a utilização de 19 ingredientes químicos nos sabonetes antibacterianos comercializados no país. De acordo com o órgão, essas substâncias – entre as quais estão o o triclosan, comum em sabonetes líquidos, e o triclocarban, presente na maior parte dos sabonetes em barra -, além de não terem se mostrado mais efetivas que os tradicionais, podem trazer danos para a saúde, como problemas ao sistema imunológico, propiciam a resistência bacteriana e estão associadas ao desenvolvimento de alguns tipos de câncer.

“Os consumidores podem pensar que os sabonetes antibacterianos são mais efetivos para evitar os germes, mas não existe evidência científica de que sejam melhores que água e sabão comum. Alguns dados, ainda por cima, sugerem que os ingredientes antibacterianos podem fazer mais mal do que bem em longo prazo.”, disse Janet Woodcok, diretora da divisão de drogas da FDA.

Segundo Theresa Michele, que trabalha na área de cuidados pessoais da FDA, 40% dos produtos não médicos que estão no mercado contêm ao menos um dos ingredientes agora proibidos. Os fabricantes têm um ano para cumprir as novas regras e, inclusive, alguns já começaram a retirar de seus produtos os ingredientes em questão. A proibição não inclui gel antisséptico, lenço umedecido nem produtos antibacterianos utilizados em hospitais e centros de saúde.

Apesar da proibição, a FDA ressalta a importância de lavar as mãos com sabonete para prevenir doenças. “Lavar as mãos com água e sabão é um dos passos mais importantes que um consumidor pode tomar para evitar doenças e prevenir a transmissão de germes a outras pessoas”, indicou o comunicado da agência.

Em 2013 a agência havia pedido que os fabricantes enviassem evidências comprovando a segurança e a efetividade desses ingredientes. Entretanto, a FDA disse que o material recebido não foi satisfatório em relação a 19 componentes presentes nesses produtos. Outros três compostos – cloreto de benzalcônio, cloreto de benzetônio e cloroxilenol – ainda estão sob análise da agência e por enquanto não foram  proibidos.

O Instituto Americano de Limpeza (ACI, na sigla em inglês), que representa os fabricantes, afirma que estes sabonetes são seguros. “Os sabonetes antibacterianos são chave para a saúde devido à importância das mãos limpas na prevenção de infecções. Lavar as mãos com sabonetes antissépticos pode ajudar a reduzir o risco de infecção, mais que a lavagem com água e sabonete não antibacteriano.”, disse o ACI em um comunicado.

Por outro lado, o Grupo de Trabalho Ambiental, aplaudiu o anúncio da proibição. “Esta decisão da FDA é uma importante vitória para a saúde humana e o meio ambiente”, disse Ken Cook, cofundador e presidente deste grupo, que defendia há uma década esta proibição.

Brasil
Em 2012 a Proteste avaliou a eficácia de 12 sabonetes para acabar com quatro tipos de bactérias: Escherichia coli presente no intestino grosso e nas fezes humanas, Pseudomonas aeruginosa, causadora da infecção hospitalar, Serratia marcescens, que ataca o sistema urinário e respiratório e a Staphylococcus aureus que causa infecções na pele e até pneumonia.

Oito sabonetes eliminaram a bactéria Escherichia coli, presente no intestino grosso e nas fezes humanas. Dos cinco sabonetes que anunciavam proteger a pele contra o S. aures, somente o Dettol em barra confirmou sua ação. Protex e Lifebuoy, nas versões sólidas, garantem eliminar a S. marcescens, mas só o Lifebuoy conseguiu. Embora não indiquem ação bactericida específica em seus rótulos, Granado Antisséptico, Ypê e Racco e Protex demonstraram ação antibacteriana. Por sua vez, o Protex, que afirma eliminar 99,9% das bactérias presentes na pele, não cumpriu o prometido.

Na época, a  Proteste pediu à Anvisa a padronização dos testes de eficácia bactericida realizados pelos fabricantes.

Anvisa
A Anvisa informou, em comunicado por e-mail, que no Brasil existem 215 produtos notificados como sabonetes antissépticos que contém o Triclosan e 110 com Triclocarban. Ainda segundo a agência, o Triclosan tem seu uso previsto para qualquer produto de higiene pessoal, cosmético ou perfume com a função de conservante numa concentração máxima de 0,3%. O componente também pode ser utilizado com outras funções ou concentrações desde que  sua segurança e eficácia sejam cientificamente comprovadas.

O Triclocarban também é considerado um conservante, com concentração máxima de 0,2% e pode ser utilizado com outras funções, desde que em produtos destinados a serem enxaguados, com concentração máxima de 1,5%.

A Anvisa ressaltou que “tomou conhecimento dos recentes dados relacionados aos riscos decorrentes do uso destas substâncias em cosméticos e está estudando a necessidade de revisão da regulamentação”.

Fonte: Veja

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15 coisas que você precisa saber sobre a felicidade

Tristeza e felicidade são sentimentos transitórios. Nem sempre temos o controle sobre eles, mas ações individuais podem controlar a intensidade de cada um. “A felicidade é a vitória do equilíbrio entre as nossas necessidades materiais e as necessidades espirituais. É a busca de um estado”, explica Ruy Marra, autor do livro “Decolando Para a Felicidade” (Rocco) e gestor de pessoas.

Como para a maioria das coisas na vida, não existe uma receita passo a passo de como ser feliz. Cada um pode chegar lá da maneira que mais lhe aprouver. “A felicidade está esperando por nós de braços abertos. Precisamos apenas nos mover conscientemente na direção dela”, explica a psicóloga Susan Andrews, formada na Universidade de Harvard e fundadora da ecovila Parque Ecológico Visão Futuro.

Para ajudar você neste movimento, reunimos 15 pesquisas que descobriram aspectos curiosos sobre a felicidade. Veja abaixo:

1. Pessoas que costumam acordar cedo são mais felizes
Segundo pesquisa publicada em maio de 2012 pela Universidade de Toronto, no Canadá, a rotina de acordar cedo consequentemente faz com que se durma mais cedo, criando um relógio biológico propício ao relaxamento.

2. Pessoas mais velhas são mais felizes
Para os estudiosos da Universidade de Maastricht, na Holanda, a curva do nível de felicidade ao longo da vida pode ser descrita como o formato de um ‘U’: os níveis mais altos são quando somos jovens e quando estamos mais velhos. A justificativa para a relação entre idade e felicidade é que, por já terem visto e vivido muita coisa, os idosos lidam melhor com a ansiedade e frustração, preocupando-se apenas com o necessário.

3. Ser gentil faz com que as pessoas queiram ficar perto de você
“Através de simples práticas diárias, que transformam a nossa bioquímica e acalmam nossas mentes, podemos não apenas nos sentir mais felizes, mas, ao irradiarmos energia positiva, podemos também ajudar outras pessoas ao nosso redor a se sentirem melhores”, explica Susan.

4. Pessoas com mais amigos são mais felizes e têm amizades mais sólidas
Funciona como um ciclo: quanto mais gentil você for, mais amigos verdadeiros você terá e, consequentemente, mais feliz e grato vai ser, segundo pesquisa da Universidade de Illinois, nos EUA.

5. A posição corporal influencia no bem-estar
Quantas vezes não nos pegamos em uma posição curvada e com os ombros caídos? Se você estiver assim agora, estique bem a lombar e abra o peito. Percebeu uma mudança? Segundo uma pesquisa do PhD e especialista em terapia de movimentos de dança Tal Shafir, ficar em posições retraídas atrai sentimentos depressivos e negativos, enquanto posições expansivas melhoram a energia.

6. Ser feliz é responsabilidade sua, mas também depende da herança genética
De acordo com pesquisa liderada pela Universidade de Edimburgo, na Escócia, de 40% a 50% da nossa felicidade depende da força de vontade de cada um. “Podemos de fato fazer coisas intencionalmente para nos tornarmos mais felizes”, reforça a psicóloga Susan Andrews. Porém, a felicidade também é resultado de um fator fisiológico. Se 50% é força de vontade, a outra metade é uma mistura entre genética e a harmonia do ambiente em que cada um foi criado.

7. Ser infeliz é mais fácil que ser feliz 
Concluiu uma pesquisa do Instituto Brookings, organização dedicada a pesquisas independentes e políticas de inovação (EUA). “Pessoas infelizes secretam níveis mais elevados dos hormônios do estresse, como o cortisol – até 32% a mais! Estamos infelizes especialmente quando estressados e não sabemos como lidar com isso”, comenta Susan.

8. Alcançar a felicidade é uma questão de equilíbrio
É saber equilibrar as expectativas associadas à realidade. Para os estudiosos da Universidade Nacional de Taiwan, ser uma pessoa otimista (mas realista) é um caminho para ser mais pleno e feliz. Ter uma visão positiva da realidade nos faz ver que a vida não é tão dura quanto parece.

9. O equilíbrio também é necessário no que diz respeito ao seu passado, presente e futuro
Saber o que cada um representa e manter suas perspectivas condizentes com cada momento é essencial para ter uma vida mais leve. É não ser rancoroso, ter boas expectativas para o futuro e cultivar gratidão pelo passado e presente, segundo estudos da Universidade Nacional de São Francisco, nos EUA.

10. O ditado que diz que dinheiro não traz felicidade foi cientificamente comprovado
Segundo Eugenio Proto e Aldo Rustichini, das Universidades de Warwick e Minnesota, nos Estados Unidos, dinheiro não só não traz felicidade, como é capaz de diminuir os pensamentos felizes. Foi o que eles observaram com pessoas que têm um salário considerado alto.

11. Apesar disso, outra pesquisa coordenada pelo estudante de economia da Universidade de Cornell (EUA), Alex Ress-Jones, diz que as pessoas preferem ganhar mais dinheiro que felicidade. Pense bem: quantas vezes você já não adiou compromissos e trabalhou até mais tarde para ganhar mais?

12. Oito estudos independentes conseguiram chegar a uma conclusão: viver experiências traz mais felicidade que consumir produtos. Gastar seu dinheiro com mercadorias pode ser aborrecedor, pois o sentimento de insatisfação é constante. Qual dessas coisas você lembra primeiro: sua última compra ou a sua última viagem?

13. Não ter um emprego é melhor que ter um emprego ruim
Nem todo mundo tem a oportunidade de trabalhar com algo que ama. Mas se o seu trabalho te faz sofrer, não hesite em trocá-lo. Ele pode ser a causa de sua infelicidade, de acordo com o site de pesquisa de opinião Gallup, dos EUA.

14. Ficar com fome pode fazer você feliz
Diversas religiões usam o jejum como prática ritual. Apesar de parecer uma ideia ruim, na verdade ela tem um efeito positivo: a fome libera um hormônio que faz com que a pessoa se sinta menos estressada e mais motivada – mesmo que seja para procurar comida. É um período em que a mente fica leve e concentrada, de acordo com pesquisa financiada pelo Instituto Nacional de Saúde dos EUA.

15. Adotar um filhote torna as pessoas mais felizes
Animais são uma fonte poderosa de estabilidade emocional e social. Segundo pesquisa realizada pela Universidade de Miami, nos EUA, donos de animais têm a autoestima mais alta e são mais extrovertidos. Consequentemente, seu estado de felicidade é mais constante.

Fonte: iG

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Criado em 2008, governo Temer acaba com Programa Mais Educação

Apontado como uma das políticas públicas mais importantes para o combate ao trabalho infantil na zona rural, o programa Mais Educação, criado em 2008, não existe mais. De acordo com Ministério da Educação (MEC), o programa, que destinava recursos para a realização de atividades de educação integral e que permitem manter as crianças mais tempo na escola, teve sua última chamada em 2014, durante a gestão de Aloizio Mercadante. “Não havia orçamento previsto para ele em 2016″, informou o MEC, em nota.

De acordo com o ministério, o Mais Educação foi uma das políticas avaliadas e consideradas problemáticas pela Pasta, por não possuir nenhuma avaliação de resultados e ter “distorções graves entre o número de alunos declarados na inscrição do programa e os dados do Censo Escolar”. Diante desse cenário, o governo não abrirá novas inscrições em 2016.

“Diante dos problemas encontrados no programa, deixados pela gestão anterior, o MEC está avaliando sem prejuízo para beneficiários diretos, uma vez que desde 2014 não há novas adesões”, afirma a nota enviada pelo MEC ­ que acrescenta que “a Pasta considera a Educação em tempo integral uma política pública prioritária e está trabalhando para ampliá-­la ­ e não acabá-­la ­ de forma a atender adequadamente a formação dos alunos da rede pública”.

Manter as crianças mais tempo na escola é a chave para combater o trabalho infantil nas comunidades agrícolas, de acordo com os especialistas ouvidos pelo Valor. “O Mais Educação foi fundamental, porque mantinha as crianças na escola por mais tempo. Estávamos, inclusive, lutando para ampliar o programa para mais escolas”, afirma Márcia Soares, da Organização Internacional do Trabalho, que diz que não é mais possível cadastrar novas escolas.

O objetivo do programa era ampliar a jornada escolar nas escolas públicas, para no mínimo sete horas diárias, por meio de atividades optativas, como acompanhamento pedagógico, educação ambiental, esporte e lazer e artes, entre outros. “É a única maneira de você garantir que a criança está fora do trabalho”, diz Márcia Soares.

Outro foco importante para combater o trabalho infantil, diz Márcia, é viabilizar mais programas de aprendizado profissional, principalmente para a zona rural. “O jovem de 14 anos já quer ter seus recursos, comprar seu celular”, diz Márcia. De acordo com informações do MEC, Mais Educação chegou a atender 10 mil escolas e beneficiando 2,3 milhões de alunos em 2010. Márcia destaca que, em tempos de aumento do desemprego e de escassez de recursos públicos, o risco de que o trabalho infantil aumente é maior. “A tendência não é de aumento de políticas públicas, mas de cortes”, diz.

Fonte: Valor Econômico

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Análise :: Julgamento de Dilma Rousseff

Tayyab Mahamud é um reconhecido professor da Universidade de Seattle, com respeitada passagem acadêmica por Índia e Paquistão. Um de seus importantes textos chama-se “Jurisprudência da traição em sucedida: golpes de estado e direito consuetudinário”. Neste trabalho, o professor analisa os golpes de estado ocorridos no fim dos anos 1980 e 1990, em países com tradição de direito costumeiro.

A pergunta central de seu ensaio é sobre como devem os tribunais reagir. Apoiam os usurpadores (este é o termo usado pelo professor)? Resistem? Legitimam os golpes de estado? Para ele, não devem os tribunais legitimar os usurpadores, porém, devem deixar que o sistema político tudo resolva, a fim de que se possa garantir a sobrevivência do tribunal. Tampouco, devem os membros das cortes renunciar a seus postos, já que isso apenas habilitaria novos nomeados, em sintonia com os usurpadores, o que acabaria por comprometer a existência dos tribunais no futuro.

Parece que o STF brasileiro tem seguido o conselho do professor Mahmud. Em 1964 não esboçou reação alguma. Quando expediu ordens de habeas corpus em favor de governadores adversários da ditadura militar, esta aumentou o número de ministros de 11 para 16, com o respaldo do AI2. Daí em diante, a ditadura militar não perderia uma só noite de sono com o que poderia vir do STF.

No recente julgamento da presidenta Dilma Rousseff, o STF simplesmente renunciou ao seu protagonismo de controle de questões políticas, como havia feito em 1992, e lavou as mãos, deixando que golpistas de todas as horas destituíssem uma chefe de Estado e de Governo sem a comprovação de crime de responsabilidade. Noutras palavras: deixou o caminho livre para os usurpadores, apostando numa eventual composição política futura que possa corrigir o passado, preservando o Tribunal... e os nomes de seus integrantes!

O que chamou a atenção foi a novidade de separação das penas impostas à presidente, decidido pelo presidente do STF, e novamente distante da própria jurisprudência do STF. Estamos, então, que a última instância do Judiciário nacional não se vincula ao que ela mesmo decide. Agora, junto com o povo, é o STF também soberano. A retração do STF durante todo o processo de impeachment poderá protegê-lo agora, nas reverências e togas, nos aplausos baratos à grosserias gramaticais proferidas. Perante a história, a conversa será diferente.

Por: Martonio Mont’ Alverne, presidente do Instituto Latino-Americano de Estudos em Direito, Política e Democracia (ILAEDPD)

Fonte: O Povo

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Iphone 7 é lançado com 2 câmeras e à prova d'água; confira todas as novidades

A Apple fez o anúncio do iPhone 7, do iPhone 7 Plus e do Apple Watch 2 nesta quarta-feira (7), em evento no Auditório Bill Graham, em San Francisco, na Califórnia.

As maiores novidades do iPhone 7 são: aparelhos resistentes a água, bateria com carga mais durável e ausência de entrada dedicada para fone de ouvido. Os aparelhos vêm com um fone cujo cabo é ligado na entrada do carregador. Os usuários têm a opção de comprar separadamente um novo fone sem fio, chamado AirPod.

O iPhone 7 Plus, além destas funcionalidades, terá duas câmeras traseiras: uma grande-angular e outra do tipo teleobjetiva.

O iPhone 7 vai custar nos EUA a partir de US$ 649, e o 7 Plus a partir de US$ 769. As capacidades de armazenamento serão dobradas em relação às linhas anteriores. Os modelos terão 32GB, 128GB ou 256GB.

A pré-venda nos EUA e em uma lista mais 27 países que não inclui o Brasil começa nesta sexta-feira (9). Os aparelhos serão despachados a partir da semana seguinte, no dia 16. Não foi anunciada a data de lançamento nem o preço para o Brasil.

Câmeras
O iPhone 7 Plus vai ter duas câmeras traseiras de 12 Megapixels, além da câmera na parte da frente de 7 Megapixels. Atrás, uma câmera será grande-angular e outra do tipo teleobjetiva. As duas câmeras traseiras funcionam juntas para dar maior qualidade às fotos.

O iPhone 7 continua com só uma câmera atrás, de 12 Megapixels e a câmera frontal de 7 Megapixels.

Fones de ouvido
Os fones de ouvido, no 7 e no 7 Plus, podem funcionar de duas formas: dispositivos sem fio, chamados AirPods, que usam tecnologia wireless, ou dispositivos com fio, que são conectados à entrada do carregador - haverá adaptadores para encaixar os fones antigos.

Os fones incluídos para quem comprar o iPhone 7 e 7 Plus serão do tipo com fio, que se encaixa na entrada do carregador. O par de AirPods, sem fio, é vendido separadamente e vai custar US$ 159. Os novos fones sem fio poderão ser sincronizados com vários aparelhos da Apple.

Também serão lançados outros fones wireless pela Beats, empresa pertencente à Apple, chamados PowerBeats.

Os aparelhos serão resistentes a água e a bateria terá a carga mais durável de todos os iPhones já lançados,  anunciou a Apple.

O botão Home será alterado com uma tecnologia sensível ao toque, em vez de se movimentar mecanicamente. Haverá também nova opção de cor do iPhone, chamada jet black.

iOS 10
A Apple também anunciou que vai lançar uma nova versão do seu sistema operacional, o iOS 10, com mudanças como a reformulação no Maps, integração entre Siri e App Store.

A Apple já vendeu mais de um bilhão de iPhones no mundo, anunciou Tim Cook no evento.

Fonte: G1

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