Conheça o Mayaro, vírus transmitido pelo Aedes aegypti que pode se espalhar

Os microrganismos também lutam pela sobrevivência de suas respectivas espécies. Procuram se adaptar das maneiras mais incríveis possíveis para não desaparecer. É o que está acontecendo atualmente com um vírus chamado Mayaro. Não é um vírus novo. Foi identificado pela primeira vez em 1954 e existe em regiões silvestres aos redores da região Amazônica.

Nas últimas semanas, pesquisadores da Flórida o identificaram no Haiti, em um menino de 8 anos, com febre e dores abdominais. Concluiu-se, portanto, que este vírus pode estar se espalhando pelo continente.

O grande problema é que este vírus possivelmente tenha se adaptado. Antes era transmitido apenas por mosquitos vetores silvestres e agora aparentemente pode ser transmitido por mosquitos vetores urbanos que já estão espalhados pelo mundo: Aedes aegypti principalmente, e o Aedes albopictus. Se isso se confirmar, há muitas razões para nos preocuparmos, uma vez que o Aedes está fortemente presente em todo o território nacional. Este vírus provoca  uma doença semelhante à chikungunya. Chama-se Febre do Mayaro.

Quais os sintomas da Febre do Mayaro?
Os sintomas são muito parecidos com os da dengue e/ou chikungunya. Começa com uma febre inespecífica e cansaço, sem outros sinais aparentes. Logo após podem surgir manchas vermelhas pelo corpo, acompanhadas de dor de cabeça e dores  nas articulações. Os olhos podem também ficar doendo e em alguns casos reporta-se intolerância à luz. São sintomas muito parecidos e por isso a febre do Mayaro pode ser facilmente confundida com dengue ou com chikungunya. No entanto, no Mayaro as dores e o inchaço das articulações podem ser mais limitantes e durar meses para passar.

Como saber se é dengue, zika, Mayaro ou chikungunya?
Pelo quadro clínico pode ser difícil diferenciar. Só os exames laboratoriais específicos é que podem apontar o diagnóstico correto. No menino de 8 anos do Haiti suspeitou-se inicialmente de dengue ou chikungunya. Mas os testes vieram negativos e o de Mayaro confirmou ser positivo.

Há vacina ou tratamento específico para a febre do Mayaro?
Não. Até o momento não há nem vacina nem tratamento específico. O tratamento é dirigido ao alívio dos sintomas. A evolução em geral é bastante favorável.

Já foram confirmados casos de febre do Mayaro no Brasil?
Sim. Entre dezembro de 2014 e junho de 2015 foram confirmados 197 casos  de febre do Mayaro nas regiões Norte e Centro-Oeste, com destaque para os estados de Goiás, Pará e Tocantins. Todas estas pessoas moravam ou estiveram em área rural, silvestre ou de mata por atividades de trabalho ou lazer. O Estado de Goiás registrou 66 casos até fevereiro de 2016 e o Datasus não possui mais dados atualizados deste ano. Importante salientar que no Brasil a transmissão desta doença limitou-se a regiões de mata. Não há relatos, até o momento, de transmissão urbana.

Qual é a melhor forma de se proteger da febre do Mayaro?
Claro que as medidas que todos conhecemos para evitar a proliferação dos mosquitos são fundamentais e importantíssimas. Mas em um país continental e tropical, com chuvas e calor, essa tarefa é praticamente impossível. Por isso evitar as picadas são uma forma eficiente para garantir proteção. Isso pode ser feito com telas nas janelas, mosquiteiros nas camas,  principalmente nos berços do bebês pequenos e repelentes de mosquitos transmissores. Vale reforçar  que os repelentes indicados pela Organização Mundial de Saúde são a Icaridina, o DEET e o IR 3535.

Para lembrar: o Aedes vive só 45 dias, voa no máximo em um raio de 300 metros de onde nasceu e, para transmitir uma doença, tem que picar primeiro uma pessoa contaminada para depois picar uma susceptível. Parece impossível “pegar” uma destas doenças, em se tratando de um mosquito de 0,5cm de comprimento e aparentemente “frágil”. Mas a realidade está aí para provar o contrário. Podemos mata-lo com a palma de nossas mãos. Mas ele certamente também nos pode matar com uma picada imperceptível. Por isso, protejam-se!

Fonte: G1

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Temer critica ocupações e sugere que alunos nem sabem o que é uma PEC

O presidente Michel Temer criticou nesta terça-feira (8) o movimento de ocupações de escolas públicas contra a reforma do ensino médio, que prevê a flexibilização dessa etapa.

Em discurso a uma plateia de empresários e executivos, o peemedebista afirmou que as pessoas precisam aprender a respeitar as instituições e que, ao ocupar prédios públicos, utilizam o argumento físico em vez do intelectual ou verbal. Com a ocupação em escolas e universidades, o Inep adiou o Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) de 271 mil candidatos para os dias 3 e 4 de dezembro.

"Nós precisamos aprender no país a respeitar as instituições, e o que menos se faz hoje é respeitar as instituições. Isso cria problemas e o direito existe exatamente para regular as relações sociais. Hoje, ao invés do argumento intelectual e verbal, usa-se o argumento físico. Vai e ocupa não sei o quê e bota pneu velho em estrada para impedir trânsito", disse.

O peemedebista ainda ironizou o desconhecimento sobre a proposta que estabelece o congelamento de despesas do governo por 20 anos. "[Pergunto] você sabe o que é uma PEC [Proposta de Emenda Constitucional]? É uma Proposta de Ensino Comercial. As pessoas não leem o texto. Não estou dizendo os que ocupam ou não ocupam, estou dizendo em geral. As pessoas debatem sem discutir ou ler o texto", disse.

Segundo o peemedebista, a reformulação no ensino médio é discutida há bastante tempo e não tem como objetivo prejudicar os alunos de ensino público. Para ele, não é possível que um estudante, por exemplo, não saiba falar corretamente o português ou regras básicas da matemática. "O que a medida provisória do governo federal faz é agilizar o debate relativo ao ensino médio no país", disse.

O presidente participou nesta terça-feira (8) do seminário Infraestrutura e Desenvolvimento do Brasil, promovido pelo jornal "Valor Econômico" e pela CNI (Confederação Nacional da Indústria).

Em conversas reservadas, o presidente tem demonstrado preocupação com o clima de animosidade no país, sobretudo contra o governo federal. Nas palavras de um assessor presidencial, os protestos vinham perdendo força desde o desfecho do processo de impeachment, mas voltaram a ganhar fôlego com o movimento de ocupação de escolas e universidades.

No mês passado, o presidente ironizou também uma manifestação realizada em frente ao Palácio do Planalto contra a flexibilização de direitos trabalhistas. Em discurso a uma plateia de empresários e comerciantes, o peemedebista afirmou que aqueles que protestavam com vuvuzelas "aplaudem este grande momento do governo federal" e sugeriu que fossem oferecidos empregos aos manifestantes que estivessem desempregados.

Fonte: Folha.com

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Camilo culpa governo Temer por possível colapso hídrico

O governador Camilo Santana (PT) responsabilizou o governo federal pela demora das obras de transposição do Rio São Francisco, uma das principais esperanças do Ceará para o combate do colapso hídrico. As declarações foram dadas durante entrevista coletiva no Palácio da Abolição, na tarde de ontem.

“A obra que vai nos dar segurança e garantir (o abastecimento) caso não chova aqui no Ceará. De onde é que a gente vai trazer água?”, questionou. O chefe do executivo estadual teme colapso hídrico que afetaria 4 milhões de pessoas na Região Metropolitana de Fortaleza (RMF).

“O responsável será o Governo Federal que não está escutando o governador e seus representantes, não está escutando a urgência dessa obra ser concluída”, disse Camilo.

Segundo ele, o governo do Estado já gastou R$ 70 milhões em ações para evitar desabastecimento na RMF. “O esforço que o Ceará tem feito sem receber um centavo do governo federal (...). Só adutora para usar água do Maranguapinho foram quase R$ 2 milhões. Estou fazendo 42 poços para evitar que a gente use a água do Castanhão”, citou. ‘’Já pedi audiência com o presidente Michel Temer novamente, já oficializei esse momento crítico do Ceará”, frisa.

A Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme) informou que, de 2012 para cá, a estiagem deste ano é a segunda pior. Em algumas regiões não choveu nem metade do esperado. O cenário faz de 2016 um dos dez anos mais secos da história.

Críticas a Eunício
Mais cedo, em entrevista à rádio O POVO/CBN, o governador foi questionado sobre ações do senador Eunício Oliveira (PMDB), que concorreu ao Governo com ele em 2014, de combate a seca, e ironizou: “É importante a iniciativa dele, mas ele devia estar preocupado com a seca desde o início, e não fazer isso como algo dentro da política”.

Eunício rebateu: “A seca está castigando nosso Estado, metade dos açudes está no volume morto, mas o atual governador parece não enxergar isso e prefere terceirizar responsabilidades ao invés de buscar soluções. Não vou fazer debate político com o sofrimento das pessoas. O trabalho insistente de apoio e combate aos efeitos da seca sempre foi pauta prioritária durante todo o nosso mandato”.

Ele acrescenta que somente neste segundo semestre, teriam sido triplicados os repasses mensais federais para obras feitas em convênio e realizadas pelos Estados da região Nordeste. Os valores passaram, segundo o senador, de R$ 6 milhões para R$ 10 milhões por mês por Estado.

O POVO procurou o Ministro da Integração Nacional, na noite desta segunda, mas as ligações não foram atendidas.

Fonte: O Povo

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Gastos com cartão corporativo em quatro meses superam o 1º semestre

Os gastos do governo federal com cartão corporativo aumentaram nos últimos quatro meses. Desde que Michel Temer assumiu a Presidência, o poder Executivo gastou mais de R$ 29 milhões com os cartões.

Os valores gastos entre julho e 4 de novembro ultrapassam o total gasto em todo o primeiro semestre de 2016. As despesas nos últimos quatros meses somam mais de R$ 24 milhões, contra R$ 22 milhões nos seis primeiros meses do ano. O Ministério da Transparência só divulgou agora os dados de julho até os primeiros quatro dias de novembro.

A publicação no Portal da Transparência vem uma semana depois de a CBN revelar que as despesas com o cartão corporativo no governo Temer estavam sem atualização desde julho. Os dados já levam em conta os gastos de novembro porque algumas despesas são feitas no mês anterior, mas cobradas no mês seguinte.

Nos primeiros quatro dias de novembro, já foram gastos mais de R$ 3,7 milhões. E mesmo com o discurso de contenção de gastos, o governo continua gerando despesas com o cartão. Em média, são gastos entre R$ 4 mi e R$ 5 mi por mês - o mesmo que foi gasto mensalmente no ano passado.

Para o economista Paulo Brasil, se o governo propõe uma PEC que limita os gastos públicos, também precisa cortar na própria carne. Para mostrar ao país que está preocupado com as contas públicas, ele sugere que o governo zere as despesas com cartão corporativo.

'Quando se faz propostas como essas, de contenção de gastos, é importante que quem propõe faça o dever de casa. Na minha opinião, o ideal é que esse custo seja zerado. Isso mostraria a importância e a seriedade com que o governo está tratando o assunto.'

O órgão do governo federal que mais gastou com os cartões corporativos é a Presidência da República - com R$ 12 milhões, cerca de 40% do total gasto. Em seguida, aparece o Ministério da Justiça - onde as despesas somaram R$ 11 milhões.

A discriminação do que foi adquirido com os valores estão sob sigilo. Desde o início do governo Temer, 48% de todas as despesas com o cartão corporativo não podem ser acessadas porque estão classificadas como sigilosas. Isso sem contar os saques que são feitos sem a publicidade das compras.

Fonte: CBN

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Mostra Sesc Cariri 2016 terá abertura com show de Martinho da Vila e encerramento com Alceu Valença

Um dos principais eventos de cultura do país chega, este ano, a sua 18ª edição. A Mostra Sesc Cariri de Culturas será realizada interruptamente entre os dias 18 a 22 de novembro, em 28 cidades da região. O show de abertura será com cantor carioca Martinho da Vila e terá, no dia do encerramento, o músico Alceu Valença.

De acordo com o Sesc, a Mostra “visa contribuir para a construção e difusão da identidade regional, brasileira e universal, revelando, divulgando e apoiando artistas, formando plateias, articulando saberes, proporcionando diversão e reflexão intercaladamente, consolidando a interação e o compartilhamento de conhecimentos que perdurem, influenciem e transformem o conceito das comunidades, das cidades, do Estado do Ceará e da sociedade brasileira como um todo”.

“A 18ª Mostra Sesc Cariri de Culturas busca a valorização das relações humanas e a preservação da memória e vitalidade das nossas manifestações artísticas e culturais. O povo caririense é convidado a ocupar a rua e vivenciar essa troca de saberes com outras culturas das mais diversas regiões do Brasil”, enfatiza a diretora regional do Sesc Ceará, Regina Pinho.

Pluralidade
Ao longo do evento, 71 grupos realizam apresentações de literatura, música e tradição, além de artes visuais, audiovisual e artes cênicas. Destes, 29 são do Ceará, o que reforça a valorização dos talentos locais e a promoção do intercâmbio cultural.

A intenção é articular, mais uma vez, dezenas de grupos de todo o país, imprimindo a pluralidade de formatos e estéticas que já lhe são peculiares, e propondo um olhar misto entre a tradição e as modernidades, possibilitando assim a multiplicidade de fazeres nas áreas de audiovisual, artes visuais, literatura, artes cênicas, música, culturas populares, sempre primando também pelas dimensões educativas das artes, suas especificidades e contextos.

Confira a programação completa clicando aqui.



Oliver Stone no Brasil: "O que fizeram com Dilma é a definição de um golpe"

Em visita a São Paulo, para promover o lançamento de "Snowden - Herói ou Traidor", o cineasta Oliver Stone comentou o processo de impeachment que levou ao afastamento da presidente Dilma Rousseff. "É, verdadeiramente, a definição de um golpe de Estado. E os Estados Unidos apoiaram. Eles reconheceram o novo governo imediatamente", disse ele, em entrevista exclusiva ao UOL.

O filme, que estreia nesta quinta-feira (10) nos cinemas brasileiros, conta a história de Edward Snowden (Joseph Gordon-Levitt), o servidor da NSA (Agência de Segurança Nacional) dos EUA que decidiu, em 2013, deixar o serviço e revelar a extensão do programa de vigilância do governo aos jornalistas Glenn Greenwald (Zachary Quinto) e Ewen MacAskill (Tom Wilkinson), além da cineasta Laura Poitras (Melissa Leo).

Os vazamentos mostraram que a NSA não estava apenas rastreando terroristas, mas vigiando líderes mundiais, como a então presidente Dilma, e grandes corporações, como a Petrobras.

Na entrevista ao UOL, concedida em um hotel em São Paulo na última segunda-feira (7), Stone fala sobre as dificuldades para realizar o filme, sem apoio de nenhuma grande empresa norte-americana, bem como sobre a importância do trabalho de Snowden.

O diretor de filmes como "Wall Street" (1987), "JFK - A Pergunta que Não Quer Calar" (1991) e "Platoon" (1986) é conhecido pelo seu engajamento político. Admirador de líderes políticos de esquerda na América Latina, como Fidel Castro, Chávez e Lula, Stone retratou as mudanças ocorridas nestes países nos filmes "South of the Border" (2009) e "Mi Amigo Hugo" (2014).

Fonte: UOL

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8 truques usados para fazer o consumidor gastar mais sem perceber

Artimanha é o que não falta para aumentar a lucratividade de produtos vendidos em feiras, farmácias, açougues e supermercados. Para descobrir os truques mais engenhosos do mercado, a ME consultou órgãos de regulamentação e fiscalização de produtos e designers de embalagens, que contaram como fabricantes e comerciantes criam armadilhas sutis para faturar mais dinheiro – seja vendendo menos pelo mesmo preço, seja embutindo ingredientes que turbinam o preço dos produtos sem oferecer vantagens ao consumidor final. Veja abaixo os casos mais comuns de esquemas para enrolar o consumidor.

1) EMBALAGEM-SURPRESA

Prejuízo – R$ 1,40 em uma lata de leite em pó

No caso de vasilhames rígidos e opacos que embalam produtos em pó, não dá para apalpar e sentir a quantidade de produto envasado. Por isso, a regulamentação indica que embalagens desse tipo podem ter no máximo 10% de espaço vazio – 25% no caso de achocolatados. Já houve casos de embalagens com 30% de vento

2) RECHEIO DE VENTO

Prejuízo – Engana os olhos, mas não dói no bolso

Embalagens de salgadinhos e batatas chips – do tipo flow pack – enchem os olhos porque são cheias de vento. Como a obrigação do fabricante é entregar o produto com o peso indicado, sem restrições em relação ao tamanho da embalagem, alguns pacotes carregam até 40% do volume inflado

3) PICANHA PIRATA

Prejuízo – R$ 8 numa peça de 2 kg

Se alguém lhe oferecer uma peça de picanha muito grande para o churrasco, pode desconfiar. É quase impossível que esse corte tão apreciado pela maciez pese mais de 1,1 kg. Quando isso acontece, tem coxão duro na jogada – a diferença de preço entre os cortes é de cerca de 5 reais por quilo

4) ÁGUA POR QUILO

Prejuízo – R$ 1 numa peça de 1 kg de frango

Mergulhar os frangos na água antes de congelá-los deixa o produto mais pesado na balança e no bolso do consumidor. Peixes e camarões também podem vir com mais gelo do que devem. A lei permite que até 6% do peso das peças seja de água, mas fiscais já encontraram mercadorias com quase o dobro disso

5) OLHO NO ROLO

Prejuízo – R$ 3,20 levando 60% do comprimento indicado na embalagem de oito unidades

O Inmetro – órgão do governo que regulamenta e padroniza o tamanho de vários produtos – definiu que os rolos de papel higiênico devem medir, pelo menos, 20 m de comprimento e 10 cm de largura. Como fiscalizar isso em casa é muito chato, os fabricantes deitam e rolam. O Instituto de Pesos e Medidas (Ipem) já deu falta de 12 m em rolos de 30 m

6) LEVE MENOS, PAGUE MAIS

Prejuízo – R$ 1,30 e sete bombons a menos

Produtos oferecidos em menor quantidade sem mudar a embalagem são armadilhas comuns. Nesses casos, é obrigatório anunciar a mudança no pacote durante três meses. Houve casos em que fabricantes de bombons passaram a vender 400 g na mesma embalagem que continha 500 g – uma diferença aproximada de sete bombons

7) LUCRO LÍQUIDO

Prejuízo – R$ 1,70 por 300 g de azeitona com salmoura

Salmoura e caldas não podem ser pesadas junto com os produtos que conservam. Por isso, ao comprar azeitonas ou cerejas a granel, exija que o produto seja pesado na sua frente – retirado com uma concha furada. A diferença entre 300 g de azeitona drenada e o mesmo peso do produto com salmoura é de 45 unidades – 85 contra 40

8) BELEZA RARA

Prejuízo – R$ 110 por um creme que não funciona

Produtos de beleza enganam ao conter ingredientes em quantidades muito baixas para fazer efeito. A vitamina C, por exemplo, precisa aparecer em concentração de 5 a 10% para combater o envelhecimento – já houve casos de produtos com concentração 2 500 vezes menor do que o mínimo aceitável

Consultoria: Procon, Inmetro e Instituto de Pesos e Medidas (IPEM)

Fonte: Mundo Estranho

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Passagens de ônibus intermunicipais aumentam 13,62% na RMC

Desde a última semana, quem utiliza o transporte público intermunicipal na Região Metropolitana do Cariri (RMC) está tendo que desembolsar quase 14% a mais em relação ao preço das passagens praticados anteriormente. O aumento tarifário foi aprovado pela Agência Reguladora de Serviços Públicos Delegados do Estado do Ceará (Arce) e o Departamento Estadual de Trânsito do Ceará (Detran-CE).

O preço das passagens entre os municípios de Crato, Juazeiro do Norte e Barbalha passou de R$ 1,90 para R$ 2,20, representando 13,62% de aumento. Já de Juazeiro do Norte à Missão Velha, o valor salta para R$ 4,20. A elevação dos preços, no entanto, não pegou ninguém de surpresa. Tão logo a empresa Auto Viação Metropolitana , a ViaMetro, ganhou a licitação para operar na região, ela anunciou que reajustaria as passagens nos próximos meses.

Os reajustes tarifários dos transportes coletivos acontecem anualmente. No Cariri, o último aumento foi em 3 de agosto do ano passado. À época, o preço da passagem foi reajustado em 8,24%. Segundo os órgãos reguladores, o reajuste é proporcional ao processo inflacionário.

ANDRÉ COSTA
COLABORADOR

Fonte: Diário do Nordeste

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Herança maldita: Zé Leite deixará rombo milionário na Prefeitura de Barbalha, segundo Argemiro Sampaio

Empréstimos deixados para a próxima gestão e uma obra desnecessária podem comprometer a administração do prefeito eleito de Barbalha, Argemiro Sampaio Neto (PSDB). A denúncia é do próprio Argemiro, que acusa o atual prefeito Zé Leite (PT) de deixar débitos relacionados a asfaltamentos e calçamentos para serem quitados na gestão que começa em 1º de janeiro de 2017.

São mais de R$ 4 milhões empregados nas obras, com cronograma de pagamentos dentro da nova gestão. Argemiro reclama, ainda, da construção de uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA), finalizada desde 2015, mas que não foi aberta por falta de recursos para o custeio.

Neste caso, se o TCU solicitar a abertura da Unidade, o Município pode desembolsar cerca de R$ 1 milhão por mês. O prefeito eleito assegura que vai fazer o possível para equacionar os problemas, mas vai deixar os órgãos de fiscalização cientes da situação.

Fonte: Ceará News 7

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Dilma publica nota e diz que Brasil "vive estado de exceção"

A ex-presidente Dilma Rousseff denunciou através de uma nota publicada em seu site e nas redes sociais que o país vive um "estado de exceção" e condenou uma ação policial realizada ontem em uma escola do Movimento Sem Terra (MST).

No texto, Dilma disse que é "assustador que o retrocesso que vem ocorrendo no Brasil, iniciado com o golpe", como classifica o julgamento político que causou sua cassação por supostas irregularidades.

Ela se referia a uma operação que a Polícia Civil realizou nesta sexta-feira na Escola Nacional Florestan Fernandes, no município de Guararema, em São Paulo, onde policiais foram para cumprir mandado de prisão por crimes como furto e dano qualificado, roubo, invasão de propriedade e incêndio criminoso.

"A invasão da Escola Nacional Florestan Fernandes, ligada ao MST, é um precedente grave. Não há porque admitir ações policiais repressivas que resultem em tiros e ameaças letais, ainda mais em uma escola", escreveu.

Para a ex-presidente, é inaceitável criminalizar o MST e não se pode "conviver com cenas em que policiais submetem estudantes a algemas e ao cárcere. Isso é inadmissível em uma democracia".

No comunicado, Dilma pediu que os brasileiros combatessem a "adoção de claras medidas de exceção".

"É uma ameaça à democracia que envergonha o país aos olhos do mundo", finalizou.

Fonte: Terra

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iPhone 7 no Brasil é R$ 1.400 mais caro que nos EUA

O iPhone 7 no Brasil começará a ser vendido no Brasil a partir da sexta-feira (11) por preços bem altos (como sempre): de R$ 3.499 (modelo 7 com 32 GB) a R$ 4.899 (7 Plus com 256 GB). Nos EUA, o aparelho na configuração mais simples custa US$ 649, o que convertido para a cotação do dólar no dia do anúncio no Brasil, se torna R$ 2.096. O modelo brasileiro mais básico do iPhone 7 é, portanto, R$ 1.403 mais caro que nos EUA.

Apesar de o preço brasileiro do iPhone ter caído R$ 500 de 2015 para este ano, se convertemos o valor em reais para a cotação do dólar, ele chega a US$ 1.076. Para o iPhone 6S, essa mesma operação mostra que o aparelho custava US$ 1.043 na época --ou seja, houve um pequeno aumento se levarmos em conta apenas a cotação do dólar.

Procurada pelo UOL, a Apple não explica os motivos dessa diferença, mas alguns fatores são conhecidos há alguns anos: há o ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços) que pode chegar a 25%, o imposto de 60% sobre importações, e certamente há a margem de lucro da fabricante. A empresa cita apenas que a conta feita pelo UOL não considera contexto econômico, inflação e outros índices.

O UOL realizou um levantamento dos preços dos iPhones lançados desde 2009 para perceber melhor as discrepâncias das realidades do Brasil e dos EUA. Primeiro, nós pegamos os preços dos modelos quando lançados no Brasil e os convertemos para a cotação do dólar naquele dia, para saber por quanto ele ficaria na moeda norte-americana com o preço brasileiro.

Depois fizemos o inverso: obtivemos os preços dos iPhones quando lançados nos EUA e os convertemos para reais com a cotação da época. A diferença de datas de lançamento nos EUA e no Brasil é de no máximo três meses, e a cotação da moeda muda pouco nesse meio tempo.

Enquanto o preço nos EUA está praticamente congelado desde 2011, em US$ 649, no Brasil o preço na conversão direta real-dólar subiu no mesmo período de US$ 1.048 para US$ 1.076. O pico foi na época do iPhone 6, em 2014, com preço convertido de US$ 1.232.

No entanto, o dólar em 2014 valia R$ 2,5948, então o iPhone 7, com cotação mais alta em 2016 (R$ 3,2311), ficou até mais barato, custando US$ 1.082 na conversão direta.

Foram usados os preços das datas de lançamento e suas respectivas cotações, apenas para os modelos de iPhone com menor armazenamento interno no período. Neste ano, o iPhone mais barato foi o primeiro a começar com 32 GB, contra os 16 GB dos anos recentes.

Fonte: UOL

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Desmonte de prefeituras: TCM entrega mais seis relatórios ao MPCE

O Tribunal de Contas dos Municípios do Estado do Ceará (TCM-CE) apresentou, na manhã de ontem, a segunda remessa de relatórios produzidos a partir de fiscalizações realizadas em seis municípios.

Os documentos foram entregues pelo diretor geral do TCM, Juraci Muniz Júnior, à Procuradoria de Justiça dos Crimes contra a Administração Pública (Procap). De acordo com o TCM, 20 cidades já foram fiscalizadas e, até o fim da semana, mais três devem ser alvo da ação.

Os relatórios apresentam o resultado da fiscalização realizada em Quixadá, Paramoti, Limoeiro do Norte, Itapiúna, Redenção e Canindé.

Segundo a procuradora de justiça do MPCE e coordenadora da Procap, Vanja Fontenele, os relatórios apresentam problemas que, em sua avaliação, prejudicam o bom funcionamento de repartições públicas.

"Há contratações indevidas, paralisações de serviços essenciais, como transporte escolar e coleta de lixo, pagamento antecipado de alguns contratos e em alguns foram constatadas obras que não foram terminadas mas que já foram antecipadamente pagas", disse Vanja.

Durante os trabalhos de fiscalização, alguns casos chamaram a atenção da equipe de oito técnicos que desempenha o trabalho nos municípios. Em uma cidade, todos os secretários pediram demissão, o que chamou a atenção do órgão.

Dificuldades
Em alguns casos, o Ministério Público do Estado do Ceará (MPCE) teve que usar de medidas cautelares frente às resistências encontradas como meio de dificultar o trabalho. Em Canindé, por exemplo, Vanja Fontenele explicou que algumas repartições públicas tiveram que ser lacradas. "Nesses lugares havia documentos em que se suspeitava que tivesse sendo feito algum tipo de manobra. Para preservar a prova, a promotora de lá pediu que o local fosse lacrado", explicou a coordenadora do Procap.

Outros relatórios
Na próxima semana, serão entregues os relatórios relativos às cidades de Amontada, Caridade, Miraíma, Mulungu, Trairi e Uruburetama. Ontem, os dois órgãos iniciaram o trabalho em Crateús, Granja e Iguatu. Com mais três cidades vistoriadas, até o fim da semana, o MPCE calcula que já terá visitado mais de 60% das prefeituras denunciadas por suspeita de desmonte.

Segundo o órgão, foram protocoladas 49 denúncias em 37 municípios do Estado. A relação das cidades visitadas não é divulgada. Assim, os gestores não têm como fazer algo que possa inibir crimes por meio de documentos, o que atrapalharia o rendimento das apurações.

Inibir irregularidades
O presidente do TCM, Francisco Aguiar, explica que o trabalho busca inibir novas práticas e procurar meios de solucionar as práticas irregulares.

"Geralmente quando o Tribunal faz essas fiscalizações, ele já tem alguma postura, dado o acompanhamento que faz das ferramentas de fiscalização. É uma ação importante para evitar que haja novos problemas nesses municípios", justificou.

Em função de ter novas ferramentas para incentivar a participação da população em denúncias, Aguiar se limita a fazer uma avaliação do que vem sendo feito até hoje, mas acredita em um retorno positivo.

"Eu acredito que a gente ainda não possa fazer uma avaliação porque hoje está mais fácil de denunciar e acompanhar as gestões, mas isso não quer dizer que agora esteja havendo mais ou menos desmontes", salientou Francisco Aguiar.

Vanja completou dizendo que o trabalho é um esforço com o propósito de mudar a cultura da corrupção. "A insistência é de fazer com que essa prática seja mudada. Nós estamos atentos e estamos trabalhando para ajudar a mudar este cenário, deixando cada vez menos brechas para novos atos", explicou.

JOSÉ AVELINO NETO
COLABORADOR

Fonte: Diário do Nordeste

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Professor de Harvard vê 'presunção de culpa' contra Lula na Lava Jato

A Operação Lava Jato viola a lei para criar "presunção de culpa" do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, afirmou o antropólogo John Comaroff, 71, professor na Universidade Harvard.

Especialista em "lawfare", termo definido pelo uso da lei para fins políticos, o sul-africano vem sendo consultado pelos advogados de Lula, que adotaram esse conceito.

Ele defende a substituição do juiz Sergio Moro para dirimir questionamentos sobre sua isenção nas ações que pesam contra o petista.

"Ao vazar conversas privadas, mesmo que envolvam 20 pessoas, se Lula está entre elas, você sabe que é dele que a mídia falará. Isso é 'lawfare'. Você manipula a lei e cria uma presunção de culpa", sustentou Comaroff.

Em agosto, o STF (Supremo Tribunal Federal) considerou ilegal a parte das escutas de telefonemas do ex-presidente que havia sido feita após o período autorizado.

Moro, no entanto, já havia tornado pública a íntegra das conversas, que causaram polêmica pelo palavreado de Lula e, especialmente, pelo diálogo em que a então presidente Dilma Rousseff dá a entender que nomearia o antecessor ministro para garantir a ele foro privilegiado.

Comaroff também questionou o grampo no escritório dos advogados do petista, o que classificou como "muito ilegal no mundo todo".

"Não se pode fingir que não se esperava que essas medidas contra Lula não teriam impacto. Isso demonstra uma ânsia em acusá-lo", disse o professor. "Parece que Lula tem recebido um tratamento diferente nos aspectos legais na operação", criticou.

Comaroff foi procurado pelos advogados do ex-presidente na condição de especialista em "lawfare" –o professor disse que não prestará serviços à defesa.

"Eu estou tentando entender o caso. Meus colegas aqui em Harvard não conseguem compreender. Há fatos que perturbam a audiência internacional", afirmou Comaroff. "O país possui um sistema legal robusto. Não há necessidade de se violar a lei."

Diante dos questionamentos formais da defesa à conduta de Moro, o antropólogo disse que a saída do juiz do caso seria demonstração de isenção política da Lava Jato.

"Por que não? Certamente há muitos outros juízes capazes no Brasil. Em princípio, se você quer manter o sistema judicial o mais limpo possível, você não perde a oportunidade de evitar conflito de interesse ou atitudes impróprias", argumentou.

Os advogados do ex-presidente fizeram mais de uma reclamação à Justiça contra Moro e a força-tarefa pelo que consideram ser abusos como, entre outras condutas, impedi-los de acessar a íntegra da investigação contra Lula.

O ex-presidente é réu em três ações na Justiça sob suspeita de prática de corrupção e outros crimes.

Sua defesa também recorreu à Organização das Nações Unidas, que avaliará o caso.

Sem evidências
Segundo o especialista, especialistas e formadores de opinião fora do Brasil questionam a consistência das provas usadas pela força-tarefa da Lava Jato contra o ex-presidente.

"Quero ser cuidadoso, porque não se pode fazer julgamento legal sem todos os aspectos esclarecidos. Não faço ideia se Lula é culpado ou não e suspeito que ninguém o saberá antes de se apresentar um processo sustentado em provas", afirmou.

"Pelas evidências que temos visto, as várias formas de propina, o apartamento etc., é tudo muito, muito incerto. O ponto levantado pelo juiz Moro é tudo menos conclusivo pelo que foi relatado até aqui", disse.

Comaroff relacionou as denúncias contra Lula ao impeachment de Dilma, que também "causou uma grande discussão sobre sua legitimidade, não procedimental, mas política", relatou.

"Quem se beneficia dos ataques contra Lula também é objeto de reflexão, internacionalmente. Não estou julgando, mas há muito questionamento em torno especialmente do papel do Judiciário nesse caso, que parece muito ansioso por condená-lo", completou.

O sul-africano sugeriu que procuradores e juízes possam ser eventuais beneficiários da "espetacularização" da operação, como classifica a defesa de Lula.

"Em tese, 'lawfare' pode beneficiar procuradores que gostam de se apresentar como defensores heroicos da lei, ou juízes de olho em promoções no Judiciário", disse.

Fonte: Folha.com

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Estudantes ocupam Campus da Universidade Federal do Cariri

Estudantes do curso de Agronomia ocupam desde domingo, 6, o Campus Crato da Universidade Federal do Cariri (UFCA). Cerca de 150 alunos realizaram a ocupação logo após a aplicação de provas do segundo dia do Exame Nacional Ensino Médio (Enem) 2016. O ato segue a mobilização nacional contra a PEC 241, que estabelece limite dos gastos públicos pelos próximos 20 anos. Aprovada na Câmara dos Deputados, a matéria passa a tramitar no Senado como PEC 55.

Devido à ocupação, as aulas do curso de Agronomia estão paralisadas. Outras atividades, como pesquisas em laboratórios, são liberadas pelo movimento estudantil. De acordo com o aluno de Agronomia, Genival Júnior, 25 anos, o ato foi aprovado por unanimidade em assembleia dos estudantes.

 "O clima dentro da Universidade muito bom, de motivação, de combate a PEC. O objetivo é mostrar que estamos insatisfeitos com a proposta da PEC 55. A gente visualiza retrocesso no financiamento da educação pública", comentou Genival ao O POVO Online.

Para os estudantes do ato, a PEC em trâmite no Senado não resolverá os "problemas" enfrentados na Universidade. O movimento reivindica, entre outros pontos, melhorias na estrutura da UFCA, a contratação de mais professores e aquisição de material para os laboratórios.

"Muitos estudantes estão aqui fazendo manifestações específicas. A gente visualiza que a PEC não dará margem para isso", disse Genival. No Campus Crato funciona, atualmente, apenas o curso de Agronomia.

Fonte: O Povo

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Em meio a crise, governo gasta meio milhão em show de homenagem ao samba

Em meio à crise econômica e ao ajuste das contas públicas, o governo gastou mais de R$ 500 mil para realizar um show, marcado para a noite desta segunda-feira (7), para convidados no Palácio do Planalto em homenagem ao samba.

Foram pagos R$ 596,8 mil pelo Ministério da Cultura à empresa Treco Produções Artísticas Ltda, representante de artistas como Neguinho da Beija-Flor, que irá cantar na cerimônia de Ordem ao Mérito Cultural, que terá a presença do presidente Michel Temer e ministros. A empresa fará roteiro, direção, produção e promoverá apresentações musicais.

Em outro contrato, o governo pagou R$ 15 mil para a cantora Fafá de Belém, que irá cantar o hino nacional.

O Diário Oficial da União desta segunda-feira, traz as informações sobre a dispensa de licitação nos dois casos. E como justificativa, explica que são artistas consagrados pela crítica especializada e opinião pública para realizar apresentação musical.

No ano passado, o governo Dilma realizou o mesmo evento com o show de Caetano Veloso, ao custo de R$ 1,1 milhão.

Fonte: CBN

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Veja quem são os políticos alvos de 84 ações penais que tramitam no STF

Estão na fila para análise do STF (Supremo Tribunal Federal) 84 ações penais contra 53 deputados e senadores, que têm foro privilegiado. Conforme revelou reportagem da Folha deste domingo (6), esses casos estão, em média, há sete anos e oito meses sem um desfecho.

Dessas ações, 22 (26%) estão em andamento há mais de dez anos. Outras 37 (44%) superam seis anos. Quatro, entre elas três contra o senador Valdir Raupp (PMDB-RO), ultrapassam 15 anos sem decisão final.

O cálculo considera a data do início da apuração, mesmo que em primeira instância, pois muitos casos são paralisados e passam ao STF por força do foro privilegiado. A corte afirma trabalhar com critérios diferentes dos utilizados pela Folha para chegar ao tempo médio de tramitação de casos no tribunal.

Veja, abaixo, quem são os alvos dessas ações:

POLÍTICOS PROCESSADOS NO STF

Deputados e senadores que respondem a ações penais

ACIR GURGACZ
Senador licenciado - PDT-RO
Principal acusação: Falsificação de documento público, lavagem e Crimes contra o sistema financeiro
Início da investigação: 2010

ADALBERTO CAVALCANTI
Deputado - PTB-PE
Principal acusação: Emprego irregular de verbas ou rendas públicas
Início da investigação: 2008

ADILTON SACHETTI
Deputado - PSB-MT
Principal acusação: Crimes de Responsabilidade
Início da investigação: 2008

ALBERTO FRAGA
Deputado - DEM-DF
Principal acusação: Crimes do sistema nacional de armas
Início da investigação: 2011

ALBERTO FRAGA
Deputado - DEM-DF
Principal acusação: Crimes contra a Administração Pública
Início da investigação: 2011

ALBERTO FRAGA
Deputado - DEM-DF
Principal acusação: Peculato e Falsidade ideológica
Início da investigação: 2012

ALBERTO FRAGA
Deputado - DEM-DF
Principal acusação: SIGILOSO
Início da investigação: 2015

ALFREDO KAEFER
Deputado - PSL-PR
Principal acusação: Crimes contra o Sistema Financeiro Nacional
Início da investigação: 2007

ALFREDO NASCIMENTO
Deputado - PR-AM
Principal acusação: Crimes contra a Fé Pública Eleitoral + Falsidade Ideológica
Início da investigação: 2006

ANDRÉ MOURA
Deputado - PSC-SE
Principal acusação: Crime de peculato (veículos e servidores motoristas)
Início da investigação: 2007

ANDRÉ MOURA
Deputado - PSC-SE
Principal acusação: Crime de peculato (linhas telefônicas)
Início da investigação: 2007

ANDRÉ MOURA
Deputado - PSC-SE
Principal acusação: Quadrilha ou Bando + Improbidade Administrativa
Início da investigação: 2007

AUGUSTO COUTINHO
Deputado - SD-PE
Principal acusação: Crimes contra o Meio Ambiente e o Patrimônio Genético
Início da investigação: 2009

BENJAMIN MARANHÃO
Deputado - SD-PB
Principal acusação: Corrupção / associação criminosa
Início da investigação: 2006

BETO MANSUR
Deputado - PRB-SP
Principal acusação: Trabalho escravo
Início da investigação: 2004

BETO MANSUR
Deputado - PRB-SP
Principal acusação: Crime de responsabilidade
Início da investigação: 2006

CABO DACIOLO
Deputado - PT do B-RJ
Principal acusação: Sigiloso
Início da investigação: 2013

CABO DACIOLO
Deputado - PT do B-RJ
Principal acusação: Crimes contra a Segurança Nacional
Início da investigação: 2013

CARLOS BEZERRA
Deputado - PMDB-MT
Principal acusação: Peculato
Início da investigação: 2005

CICERO ALMEIDA
Deputado - PMDB-AL
Principal acusação: Crimes da Lei de licitações + Crimes de Responsabilidade
Início da investigação: 2011

CIDINHO SANTOS
Senador - PR-MT
Principal acusação: Crimes de Responsabilidade e Crimes da Lei de licitações
Início da investigação: 2006

DÁRIO BERGER
Senador - PMDB-SC
Principal acusação: Crime da Lei das Licitações
Início da investigação: 2010

DÁRIO BERGER
Senador - PMDB-SC
Principal acusação: Crimes de Responsabilidade
Início da investigação: 2012

DELEGADO EDER MAURO
Deputado - PSD-PA
Principal acusação: Tortura
Início da investigação: 2008

DELEGADO EDER MAURO
Deputado - PSD-PA
Principal acusação: Suposta prática de crimes de tortura e falsidade ideológica na cidade de Belém/PA.
Início da investigação: 2009

ÉDIO LOPES
Deputado - PR-RR
Principal acusação: Crimes eleitorais
Início da investigação: 2008

EZEQUIEL FONSECA
Deputado - PP-MT
Principal acusação: Crimes da Lei das Licitações
Início da investigação: 2010

FAUSTO PINATO
Deputado - PP-SP
Principal acusação: Denunciação caluniosa e Crimes contra a Administração da Justiça
Início da investigação: 2012

FERNANDO JORDÃO
Deputado - PMDB-RJ
Principal acusação: Crime eleitoral
Início da investigação: 2009

FLAVIANO MELO
Deputado - PMDB-AC
Principal acusação: Peculato / Crime contra o sistema financeiro
Início da investigação: 2007

GIOVANI FELTES
Deputado licenciado - PMDB-RS
Principal acusação: Crimes de Responsabilidade
Início da investigação: 2008

IVO CASSOL
Senador - PP-RO
Principal acusação: Fraude a licitações
Início da investigação: 2004

IVO CASSOL
Senador - PP-RO
Principal acusação: Compra de votos
Início da investigação: 2006

IVO CASSOL
Senador - PP-RO
Principal acusação: Calúnia / crime continuado
Início da investigação: 2012

IZALCI
Deputado - PSDB-DF
Principal acusação: Crime eleitoral
Início da investigação: 2009

JOÃO CASTELO
Deputado - PSDB-MA
Principal acusação: Crimes de Responsabilidade
Início da investigação: 2014

JOSÉ LUIZ STÉDILE
Deputado - PSB-RS
Principal acusação: Crime contra as finanças públicas
Início da investigação: 2005

JOSÉ REINALDO TAVARES
Deputado - PSB-MA
Principal acusação: Crimes da Lei de licitações + Corrupção passiva + Corrupção ativa
Início da investigação: 2006

LINDOMAR GARÇOM
Deputado - PRB-RO
Principal acusação: Crimes eleitorais
Início da investigação: 2014

MACEDO
Deputado - PP-CE
Principal acusação: Crimes contra o Meio Ambiente e o Patrimônio Genético
Início da investigação: 2012

MARCOS REATEGUI
Deputado - PSD-AP
Principal acusação: Crimes contra o sistema financeiro
Início da investigação: 2012

MARCOS REATEGUI
Deputado - PSD-AP
Principal acusação: Crimes Contra a Administração da Justiça | Denunciação caluniosa
Início da investigação: 2013

MARCOS REATEGUI
Deputado - PSD-AP
Principal acusação: Violação do sigilo funcional
Início da investigação: 2014

MARCOS REATEGUI
Deputado - PSD-AP
Principal acusação: Crimes praticados por funcionário público contra a Administração em geral
Início da investigação: 2014

MARQUINHO MENDES
Deputado - PMDB-RJ
Principal acusação: Crimes eleitorais
Início da investigação: 2008

MARQUINHO MENDES
Deputado - PMDB-RJ
Principal acusação: Compra de votos
Início da investigação: 2009

MARX BELTRÃO
Deputado licenciado e ministro do Turismo - PMDB-AL
Principal acusação: Falsidade ideológica
Início da investigação: 2013

NEWTON CARDOSO JUNIOR
Deputado - PMDB-MG
Principal acusação: Crimes contra a Ordem Tributária
Início da investigação: 2009

NEWTON CARDOSO JUNIOR
Deputado - PMDB-MG
Principal acusação: Falsidade ideológica + Crimes contra o Meio Ambiente e o Patrimônio Genético
Início da investigação: 2010

NILSON LEITÃO
Deputado - PSDB-MT
Principal acusação: Crimes de Responsabilidade  (DESVIO DE DINHEIRO)
Início da investigação: 2008

NILTON CAPIXABA
Deputado - PTB-RO
Principal acusação: Crimes da Lei de licitações
Início da investigação: 2006

NILTON CAPIXABA
Deputado - PTB-RO
Principal acusação: Corrupção / associação criminosa
Início da investigação: 2006

PAULINHO DA FORÇA
Deputado - SD-SP
Principal acusação: SIGILOSO
Início da investigação: 2007

PAULO FEIJÓ
Deputado - PR-RJ
Principal acusação: Corrupção / associação criminosa
Início da investigação: 2007

PAULO MAGALHÃES
Deputado - PSD-BA
Principal acusação: Crimes eleitorais
Início da investigação: 2013

PAULO MALUF
Deputado - PP-SP
Principal acusação: Lavagem de dinheiro
Início da investigação: 2007

PAULO MALUF
Deputado - PP-SP
Principal acusação: Fraudes na prestação de contas da campanha de 2010
Início da investigação: 2010

PROFESSORA DORINHA SEABRA REZENDE
Deputada - DEM-TO
Principal acusação: Peculato + Crimes da Lei de licitações
Início da investigação: 2004

PROFESSORA DORINHA SEABRA REZENDE
Deputada - DEM-TO
Principal acusação: Crimes praticados por funcionário público contra a Administração em geral
Início da investigação: 2008

ROBERTO GOES
Deputado - PDT-AP
Principal acusação: Crimes de Responsabilidade + Crimes da Lei de licitações
Início da investigação: 2009

ROBERTO GOES
Deputado - PDT-AP
Principal acusação: Crimes contra o Meio Ambiente
Início da investigação: 2009

ROBERTO GOES
Deputado - PDT-AP
Principal acusação: Crimes da Lei de licitações + Peculato
Início da investigação: 2010

ROBERTO GOES
Deputado - PDT-AP
Principal acusação: Crimes de Responsabilidade
Início da investigação: 2010

ROBERTO GOES
Deputado - PDT-AP
Principal acusação: Fraude em licitações no Amapá + Crimes de "Lavagem" ou Ocultação de Bens, Direitos ou Valores + Quadrilha ou Bando + Falsificação de documento público + Crimes da Lei de licitações
Início da investigação: 2011

ROBERTO GOES
Deputado - PDT-AP
Principal acusação: Peculato e Crimes de Responsabilidade
Início da investigação: 2012

ROBERTO GOES
Deputado - PDT-AP
Principal acusação: Crimes contra as Finanças Públicas
Início da investigação: 2013

ROBERTO GOES
Deputado - PDT-AP
Principal acusação: Corrupção passiva + Crimes da Lei de licitações
Início da investigação: 2015

ROCHA
Deputado - PSDB-AC
Principal acusação: Crimes contra a Autoridade ou Disciplina Militar |Motim e Revolta
Início da investigação: 2010

RÔMULO GOUVEIA
Deputado - PSD-PB
Principal acusação: Crimes da Lei de licitações
Início da investigação: 2001

RONALDO LESSA
Deputado - PDT-AL
Principal acusação: Crimes da Lei de licitações + Quadrilha ou Bando + Peculato
Início da investigação: 2006

RÔNEY NEMER
Deputado - PP-DF
Principal acusação: Corrupção passiva e lavagem de dinheiro
Início da investigação: 2009

SÉRGIO PETECÃO
Senador - PSD-AC
Principal acusação: Crime contra ordem tributária
Início da investigação: 2004

SÉRGIO PETECÃO
Senador - PSD-AC
Principal acusação: Crime eleitoral
Início da investigação: 2006

SÉRGIO VIDIGAL
Deputado - PDT-ES
Principal acusação: Crimes contra o Meio Ambiente e o Patrimônio Genético
Início da investigação: 2009

SILAS CÂMARA
Deputado - PRB-AM
Principal acusação: Peculato
Início da investigação: 2001

SUBTENENTE GONZAGA
Deputado - PDT-MG
Principal acusação: Crimes contra o sistema financeiro
Início da investigação: 2008

TAKAYAMA
Deputado - PSC-PR
Principal acusação: Peculato
Início da investigação: 2007

VALDIR RAUPP
Senador - PMDB-RO
Principal acusação: Peculato
Início da investigação: 1998

VALDIR RAUPP
Senador - PMDB-RO
Principal acusação: Declaração falsa de doação eleitoral
Início da investigação: 1999

VALDIR RAUPP
Senador - PMDB-RO
Principal acusação: Peculato
Início da investigação: 2000

VENEZIANO VITAL DO REGO
Deputado licenciado - PMDB-PB
Principal acusação: Crimes contra a Lei das Licitações
Início da investigação: 2007

WASHINGTON REIS
Deputado - PMDB-RJ
Principal acusação: Crime ambiental
Início da investigação: 2004

WLADIMIR COSTA
Deputado - SD-PA
Principal acusação: Peculato
Início da investigação: 2005

WLADIMIR COSTA
Deputado - SD-PA
Principal acusação: Ameaça
Início da investigação: 2011

Fonte: Folha.com

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Salário mínimo no Brasil deveria ser de R$ 4.016,27, segundo Dieese

O salário mínimo no Brasil deveria ser de R$ 4.016,27, de acordo com divulgação do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). O valor é 4,56 vezes maior do que o salário mínimo real. Em setembro, esse número era de R$ 4.013,08, tendo havido variação de 0,07% no mês.

O cálculo é feito pelo Departamento a partir do valor da cesta básica observado no País. Em documento publicado nesta terça-feira, 7, o Dieese indicou que a cesta básica de Fortaleza encareceu 21,21% em 2016 até agora, a quarta maior variação do Brasil.

Em janeiro, a estimativa do valor apropriado para o salário mínimo era de R$ 3.795,24. Houve, portanto, aumento de 5,8% nesse número em 2016 até agora.

Fonte: O Povo

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Mauro e Davi Macêdo, filhos de Raimundão, são denunciados por fraudes em empréstimo para construção de shopping

Quatro empresários e um bancário foram denunciados pelo Ministério Público Federal no Ceará (MPF/CE) na Justiça Federal por crime contra o sistema financeiro e lavagem de dinheiro. De acordo com o MPF, o grupo, investigado na Operação Fratello, foi responsável por irregularidades em empréstimo com o Banco do Nordeste (BNB) para a construção de shopping center na cidade de Juazeiro do Norte, na Região do Cariri.

De acordo com a denúncia, José Mauro Gonçalves de Macedo e David Ney Gonçalves de Macedo, administradores da JDMM Construções e Incorporações Ltda e do Shopping Center Juazeiro Ltda, utilizaram recursos obtidos junto ao banco, através de financiamento com verba do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE), para a construção de obras não previstas no projeto apresentado à instituição financeira - um hotel e uma torre comercial anexos ao shopping.

Valores
Para obtenção do dinheiro, os empresários apresentaram ao BNB um projeto que contemplava exclusivamente a construção do prédio do shopping, no valor de R$ 32,7 milhões. Do total, R$ 29,5 milhões foram financiados pelo FNE. Durante a execução das obras, os recursos federais foram desviados para o hotel e a torre comercial.

As irregularidades foram viabilizadas por meio de fiscalizações fraudulentas do BNB e da expedição de notas fiscais frias por parte das empresas contratadas para a construção do shopping.

Além de José Mauro e David Ney, aparecem entre os denunciados, o bancário Danilo Régis da Silva Pontes, funcionário do BNB que atestou como regular o uso dos recursos, Paulo André Santana de Melo e Ramon Machado da Silva, responsáveis pelas empresas que emitiram as notas frias.

Operação Fratello
Em setembro de 2016, o MPF em conjunto com a Polícia Federal e o Ministério da Transparência, Fiscalização e Gestão, realizaram a Operação Fratello para investigar as fraudes cometidas no empreendimento Shopping Center Juazeiro. Durante a operação, foram apreendidos documentos, computadores portáteis, celulares, mídias digitais e R$ 20 mil.

Fonte: Diário do Nordeste

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