Vem aí concurso do Detran-CE com 300 vagas

O governador Camilo Santana anunciou, no início da tarde desta terça-feira (2), durante bate-papo com internautas no Facebook a data e a quantidade de vagas para o concurso do Departamento Estadual de Trânsito (Detran/CE).

Segundo o Chefe do Executivo, o certame será realizado ainda no segundo semestre deste ano e serão ofertadas 300 vagas. Camilo reforçou que apenas a burocracia dificultou o lançamento do concurso. “Quem estiver esperando, estude!”, comentou.

O último concurso público realizado para o órgão ocorreu em 2006. À epoca, foram ofertadas 200 vagas para agente de trânsito e fiscal de transportes.

Fonte: Diário do Nordeste

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Justiça Federal decide suspender débitos superiores à margem consignável de empréstimos para aposentados

O Ministério Público Federal no Ceará (MPF-CE) obteve decisão liminar, na Justiça Federal do Ceará, que obriga o Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS) e 14 instituições financeiras a suspenderem imediatamente débitos em conta de valores que ultrapassem a parcela permitida por lei de desconto na folha nos empréstimos de bancos a beneficiários do INSS. A decisão vale para todo o país.

A liminar é resultado de ação civil pública ajuizada pelo procurador da república Oscar Costa Filho. Na ação, o MPF apontou irregularidades quanto às regras que determinam a observância da margem consignável de 30% para os empréstimos consignados em folha de pagamento dos titulares de benefícios de aposentadoria e pensão do INSS, excluídos os 5% relativos às operações de cartão de crédito.

A Justiça Federal determina ainda que as instituições financeiras suspendam quaisquer restrições cadastrais em relação aos titulares dos benefícios previdenciários geradas pela inadimplência. Também deverão ser suspensos os débitos em conta decorrentes de empréstimos firmados com os titulares de benefícios previdenciários que tenham como fundamento eventuais inadimplências das operações financeiras que não obedeçam ao limite da margem consignável prevista em lei.

As instituições financeiras obrigadas a cumprir a decisão são Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Santander, Bradesco, HSBC, Banco BMG, Itaú Unibanco, Banco Mercantil do Brasil, Banco Cooperativo Sicredi, Banco Cooperativo do Brasil, Banco do Estado do Espírito Santo (Banestes), Banco do Estado do Rio Grande do Sul, Banco do Estado de Sergipe e Banco de Brasília (BRB).

Fonte: G1

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Chuvas de abril no CE ficam 37% abaixo da média histórica

Nos últimos seis anos, o Semiárido cearense enfrenta sucessivos períodos com chuvas abaixo da média e o resultado são as perdas das reservas hídricas nos médios e grandes reservatórios, além da frustração da safra agrícola de grãos. Entre 2008 e 2017, as precipitações ficaram abaixo da média no mês de abril em oito anos. Já o volume hídrico nos 153 açudes monitorados pela Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos (Cogerh) caiu de 66,9%, em abril 2012, para 12,6%, índice atual.

Quadro crítico
O quadro de reserva hídrica está ficando cada vez mais crítico, no Ceará. O risco de mais municípios entrarem no rol dos que já enfrentam racionamento de água ou medidas de contingenciamento é crescente. Os dois maiores açudes do Estado, Castanhão e Orós, perderam volume e hoje acumulam, 6% e 10%, respectivamente.

O Castanhão, por exemplo, atende à demanda de abastecimento de mais de 20 municípios no Vale do Baixo Jaguaribe e na Região Metropolitana de Fortaleza (RMF). O Orós também assiste meia dúzia de cidades no Médio Jaguaribe e dezenas de localidades rurais.

"Era preciso estar ocorrendo chuvas mais intensas na região do Cariri e nos Inhamuns, onde ficam as cabeceiras dos rios Jaguaribe e Salgado, para chegarem aos reservatórios, mas isso não está ocorrendo", observou, em recente encontro na cidade de Iguatu, a diretora de Operações da Cogerh, Débora Rios. "Infelizmente, não houve a recarga que esperávamos no Orós e no Castanhão, completou.

As chuvas permanecem escassas. Em abril, o índice médio pluviométrico esperado para o período no Estado é de 188mm, mas foram observados apenas 117.7mm. Houve, portanto, um déficit de 37.4%. Os dados são da Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme) e ainda refletem números parciais, que serão atualizados ao longo da semana.

No sábado passado, a Funceme registrou chuva em 43 municípios e no domingo, em 23. A Zona de Convergência Intertropical (ZCIT), principal sistema indutor de precipitações nessa época do ano no Ceará está afastada, mas há um ramo próximo ao litoral, influenciando nebulosidade e chuva nas regiões Norte e Noroeste.

Problema crescente
Se observamos os meses de abril nos últimos dez anos, entre 2008 e 2017, houve apenas dois resultados acima da média, em 2011, quando se verificou um índice positivo de 4,7%, e em 2008, que registrou 27,2% acima do esperado para o período.

No atual ciclo de estiagem, iniciado em há seis anos, foram observadas chuvas abaixo da média sempre nos meses de abril. O índice mais baixo ocorreu exatamente em 2012, que registrou déficit de 72%. "A Funceme faz previsão para toda a quadra chuvosa, e não mês a mês", esclareceu o meteorologista do órgão, David Ferran. "Neste ano, as chuvas estiveram mais concentradas na região Centro-Norte".

Maio é o último mês da quadra chuvosa e tem índice pluviométrico histórico baixo, em torno de 90.6mm. Daí a preocupação com o atual nível dos açudes, que está em 12,6%. Esse índice é muito semelhante ao observado em abril 2016 que foi de 12,3%, mas, no ano passado, os dois maiores reservatórios do Estado acumulavam mais água. O Castanhão acumulava 9,8% e o Orós, 25,7%.

Safra comprometida
A redução das chuvas, na segunda quinzena de abril passado, diminuiu a expectativa de boa safra de grãos (milho e feijão) no sertão cearense. "As chuvas estavam ruins para fazer reserva de água, mas vinham muito boas para o plantio", disse o presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Iguatu, Evanilson Saraiva. "Infelizmente o inverno cortou, as chuvas foram embora e agora há alto risco de perda da lavoura", declarou.

Em muitas roças, o plantio de milho está abrindo o pendão, fase em que necessita de mais água para a formação dos grãos na espiga. "A situação desandou", lamentou o produtor rural, Valdeci Ferreira. "Haverá perda da lavoura e, sem água acumulada nos açudes, não será possível manter o rebanho na quantidade atual", disse.

Por enquanto, o pasto nativo assegura a alimentação do rebanho. Os barreiros estão cheios, mas a preocupação dos produtores é com o quadro de falta de água que deve se intensificar a partir de novembro, quando essas pequenas reservas começam a secar.

Na atual quadra chuvosa, as precipitações ficaram acima da média em fevereiro (31,7%); na média em março (0,1%) e abaixo em abril (-41,5%). O secretário Executivo da Secretaria de Recursos Hídricos (SRH), Aderilo Alcântara, disse que o esforço do governo é para manter o abastecimento nos centros urbanos e localidades rurais, mas mostrou preocupação com o quadro de perda de reserva. No início da atual quadra chuvosa, o índice médio dos açudes era de 6,5%.

HONÓRIO BARBOSA
COLABORADOR

Fonte: Diário do Nordeste

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Reforma da Previdência: Como os mais pobres estão pagando a farra da corrupção

O gasto total da Previdência previsto para 2017 é de R$ 562 bilhões, contra uma arrecadação de R$ 381 bilhões. Isso vai gerar um déficit de R$ 181 bi. É mais do que todo o orçamento da Saúde (R$ 115 bilhões) ou o da Educação (R$ 107 bilhões). Então é lógico: alguma coisa precisa mudar. Só acho que quem passa a vida ganhando dois, três salários mínimos, deveria receber alguma atenção especial – talvez continuar tendo acesso a alguma aposentadoria após 15 anos de contribuição, em vez de ter de pagar INSS por 25 anos, como está na proposta da reforma; talvez lhes permitir que recebam algo antes dos 60 e tantos anos.

De onde sairia o dinheiro? Não é simples. 68% dos pagamentos da Previdência são de um salário mínimo ou menos. Não há como salvar os mais pobres da reforma e cobrir o rombo ao mesmo tempo. Mas tem um detalhe: não fosse a corrupção, daria. Só a diferença entre o orçamento inicial e o atual de 19 obras ligadas à Lava Jato já dá R$ 162 bilhões (R$ 135 bi projetados contra R$ 297 consumidos de fato, segundo um levantamento feito pelo UOL em 2016). Isso é quase todo o déficit da Previdência projetado para este ano – e R$ 20 bilhões a mais que o rombo do ano passado. Não significa que seja tudo superfaturamento, claro. Além de obras ficarem mesmo mais caras com o tempo, boa parte do superfaturamento de praxe já está embutido no orçamento inicial. Não estou comparando perdas que rolaram por mais de uma década com um déficit anual, que, se nada for feito, só vai crescer ano a ano.

Não. A questão não é essa. O ponto é que esse cálculo dá uma medida do volume de dinheiro público que chafurda no lamaçal da corrução – e estamos falando só de 19 obras. Somando isso à avalanche de dinheiro desperdiçado em emprétimos irresponsáveis via BNDES e isenções fiscais sem pé nem cabeça, temos aí um rombo trilionário. A ausência de tal rombo talvez não impedisse a necessidade de uma reforma na Previdência, mas certamente deixaria mais portas abertas para evitar medidas abusivas – e deixar um grande naco da população mais pobre sem aposentadoria, ou qualquer tipo de assistência financeira na velhice, é, sim, abusivo. No fundo, quem está pagando a conta pela farra da corrupção e da incompetência são eles mesmos: os que acordam às 5h da manhã para pegar ônibus lotado em troca de salários que não chegam até o fim do mês, que dirá até o fim da vida. São eles os grandes fiadores da bandalheira.

Por: Alexandre Versignassi, diretor de redação da SUPER e autor do livro "Crash - Uma Breve História da Economia", finalista do Prêmio Jabuti

Fonte: Superinteressante

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Bolsonaro 'jamais terá base' para vencer eleição presidencial, afirma Tarso Genro

Um dos principais expoentes do Partido dos Trabalhadores, o ex-governador do Rio Grande do Sul e ex-ministro da Justiça Tarso Genro considera que o deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ) "jamais terá base eleitoral e política" para vencer a eleição presidencial de 2018 e não representa ameaça nas urnas ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

A declaração foi feita em entrevista à BBC Brasil, ao ser questionado sobre a possibilidade de o político de extrema-direita se tornar um candidato viável, com potencial para vencer Lula.

Segundo pesquisa Datafolha divulgada neste domingo (30), Lula tem 30% das intenções de voto enquanto Bolsonaro tem 15%, despontando com chances de chegar a um eventual segundo turno no pleito do próximo ano.

"A polarização entre Lula e Bolsonaro caracterizaria uma disputa frontal entre um vasto campo de centro-esquerda e a direita com tendências fascistas no Brasil, que jamais terá, na sociedade brasileira, uma base eleitoral e política majoritária", afirmou.

Genro, que tem manifestado confiança na inocência de Lula, diz que as acusações de delatores da Operação Lava Jato não têm validade se não vierem acompanhadas de provas. "Não podemos ter um juízo definitivo sobre esses depoimentos porque são dados em momentos de exceção como uma forma de protegerem essas pessoas que estão denunciando", critica.

O ex-ministro da Justiça disse ainda ser possível que a greve geral da semana passada "não seja suficiente" para impedir a aprovação, no Congresso, das reformas trabalhista e da Previdência.

Leia entrevista completa AQUI.

Fonte: UOL (Com BBC Brasil)

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Caminhada da Fraternidade reúne milhares de pessoas no Cariri

Tradição há 27 anos, o Dia do Trabalho iniciou, no Cariri, com a Caminhada da Fraternidade, que reuniu, segundo a Diocese do Crato, dez mil pessoas, num percurso de 15Km, entre a Igreja São Francisco, no Bairro Pinto Madeira, em Crato, até o Santuário dos Franciscanos, no bairro de mesmo nome, em Juazeiro. Marcada para iniciar as 4h, a caminhada teve atraso de 1h.

A Caminhada trabalha sempre o tema da Campanha da Fraternidade. Neste ano, os biomas brasileiros e a defesa da vida, com o lema "Cultivar e guardar a criação" (Gn 2.15), buscando alertar sobre a necessidade de cuidar e proteger a natureza.

O evento se configura como uma das maiores manifestações realizadas no Dia do Trabalho, no Estado. No percurso, os participantes seguiram cantando, orando e levando faixas e cartazes, em protesto às reformas da Previdência e Trabalhista. Neste ano, explicou o pároco da Igreja de São Francisco, padre Arileudo Machado, diante da realidade do País, a caminhada foi pensada "para fortalecer a luta do povo por vida e dignidade, sobretudo relacionada às reformas".

O religioso recordou que a Caminhada consegue contemplar questões sociais e religiosas além de "confraternizar a data do trabalhador de uma forma diferente, com oração e alegria, mas sem esquecer os problemas diários enfrentados".

No trajeto, animado pela banda Nova Órbita, formada, sobretudo, por jovens, o religioso leu mensagem da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) para a data. Segundo a carta, "pelo trabalho, a pessoa participa da obra da criação e contribui para a construção de uma sociedade justa. O trabalhador não é mercadoria, por isso, não pode ser coisificado. Ele é sujeito e tem direito à justa remuneração, que não se mede apenas pelo custo da força de trabalho, mas também pelo direito à qualidade de vida digna".

Padre Arileudo destacou, ainda, a "precarização, flexibilização das leis do trabalho e demais perdas oriundas das 'reformas'" e, conforme exposto na mensagem da CNBB acrescentou que o "trabalho é um direito sagrado, pelo qual vale a pena lutar, em defesa da dignidade e dos direitos de todos os trabalhadores e trabalhadoras, com especial atenção aos mais pobres".

Na chegada à Matriz de São Francisco das Chagas, os peregrinos receberam bênção especial do pároco, Frei Raimundo Barbosa, e também do padre Luciano Virgulino, vigário da Paróquia São João Bosco, conhecida como bênção do Trabalhador. No local, também ocorreu o tradicional café comunitário.

Redução
Apesar de ser uma importante data, que simboliza a luta pelos direitos trabalhistas, a Caminhada tem perdido adeptos nos últimos anos, conforme atestam aqueles que participam desde as primeiras edições. "Há 13 anos participo da caminhada. Apenas em 2014, por conta de uma doença, não pude vir, mas o público tem caído. É uma pena, pois, sem luta, o povo não consegue nada", avalia o ambulante José Oliveira Custódio Sobrinho, ao afirmar que a diminuição nas vendas é reflexo do pequeno público. "Hoje, não deve ter três mil pessoas acompanhando. Antes, a avenida ficava lotada. Hoje tem muita gente na saída e na chegada, mas no trajeto, são poucos", reforçou a vendedora de água Gorete Holanda.

ANDRÉ COSTA
COLABORADOR

Fonte: Diário do Nordeste

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SBPC abre Reunião Regional no Cariri nesta terça-feira (2)

O Cariri abre as portas para o mundo da ciência. Com cerca de 3 mil inscritos e perspectiva de participação de mais de 4 mil pessoas, será aberta oficialmente às 19 horas desta terça-feira, a Reunião Regional da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), no Centro de Convenções do Cariri (Av. Padre Cícero, 4400 - Muriti - Crato). A URCA será sede do maior evento científico já realizado no interior do Estado, com apoio do Governo do Ceará, por meio da Secretaria da Ciência, Tecnologia e Educação Superior (SECITECE). Autoridades do Estado e federais, além de representantes das mais importantes instituições de fomento à pesquisa do Brasil estarão presentes.

Com o tema “Território, Biodiversidade, Cultura, Ciência e Desenvolvimento”, a reunião irá contar com 17 conferências que discutirão, entre outros temas, meio-ambiente, políticas científicas, inovação e educação. Entre as conferências, a RR trará discussões sobre "Por que o Cariri necessita e merece mais dados de satélites?", Resíduos sólidos, gestão e planejamento ambiental em regiões metropolitanas", “Tecnologias geradas pela Embrapa Semiárido", "2017-2018: Biênio da matemática Brasil", "A situação da CT&I no Brasil".

O Governador Camilo Santana deverá estar presente, juntamente com o Secretário da SECITECE, Inácio Arruda, a presidente da SBPC, Helena Nader, e o Reitor da URCA, Professor Patrício Melo. A reunião regional prossegue até o dia 6. O evento acontece com a parceria das universidades e cursos superiores no Cariri, públicos e privados. A programação com as principais palestras e conferências, além da SBPC Jovem, acontece em Crato, no campus do Pimenta da URCA. Estarão atuando na organização do evento cerca de 300 pessoas, grande parte monitores remunerados e não remunerados, dos diversos cursos da região.

Já nas 11 mesas-redondas, os convidados debaterão temas como “A seca e os desafios na gestão de recursos hídricos nos semiárido nordestino”, “A importância da Biodiversidade da Floresta Nacional do Araripe (Flona) para pesquisa científica”, “Cultura, Memória e Contemporaneidade”, “O papel da pesquisa na formação e na prática dos professores” e “Os impactos da interseção arte e sociedade na formação e transformação de sujeitos-cidadãos-pensantes”, entre outros.

O evento é uma promoção da SBPC, juntamente com a Secitece, URCA e Fundação Cearense de Apoio ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico (Funcap), em parceria com outras instituições de ensino e pesquisa da região. Serão apresentados em sessões de pôsteres mais de 160 trabalhos inscritos.

Programação Cultural diversificada
A Cultura do Cariri em evidência no mundo científico. Todos os dias será realizada uma programação cultural diversificada para os participantes. A Reunião Regional da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) incluirá apresentações, shows e espetáculos teatrais que carregam a pluralidade artística da região.

Serão grupos teatrais e de tradição popular que se apresentam ao longo da programação. A abertura oficial, na terça-feira, contará com a Orquestra da Universidade Federal do Cariri (UFCA), que tem se destacado na região, com apresentações do cancioneiro popular ao universal. Nos dias 3 e 4 de maio, se apresentam Diego Gonçalves Monteiro (Dom Rasta) e Jéssika Bezerra Oliveira Leite (Banda Sol na Macambira). Entre as apresentações teatrais se destacam, Coletivo Dama Vermelha, com o espetáculo "Que Horas ela vem para o Chá?" e Luiz Severo Neto Filho,  com a peça "Ser Famosa a Qualquer  Custo". O encerramento da programação, dia 5, será com grupos de reisado e a tradicional Banda Cabaçal dos Irmãos Aniceto.

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"De volta à escravidão". PSDB propõe lei para os trabalhadores rurais não receberem mais salário

Votada a reforma trabalhista, a Câmara dos Deputados se debruçará agora, com apoio do governo, sobre mudanças nas leis do trabalho específicas para os trabalhadores rurais. A ideia é adotar o mesmo espírito do projeto aprovado na madrugada de quinta-feira: não tratar o trabalhador como um "coitadinho" e restringir o poder da Justiça do Trabalho e Ministério Público do Trabalho sobre estabelecer novas normas ou interpretar as existentes.

"Existe preconceito muito grande da Justiça do Trabalho com o trabalhador rural", diz o presidente da bancada ruralista, deputado Nilson Leitão (PSDB-MT), autor do projeto. "As leis brasileiras e, principalmente, os regulamentos expedidos por órgãos como o Ministério do Trabalho são elaborados com fundamento nos conhecimentos adquiridos no meio urbano, desprezando usos, costumes e a cultura do campo", afirma.

A proposta permite que as empresas não paguem mais seus funcionários com salário, mas mediante "remuneração de qualquer espécie" - o que pode ser simplesmente fornecer moradia e alimentação-, aumentem para até 12 horas a jornada diária por "motivos de força maior", substituam o repouso semanal dos funcionários por um período contínuo, com até 18 dias de trabalho seguidos, e a venda integral das férias dos empregados que moram no local de trabalho.

"É uma proposta mais perversa que a própria reforma trabalhista", critica o coordenador da bancada rural do PT, o deputado Beto Faro (PA). Entidades de defesa dos trabalhadores rurais, Contag e Contar afirmam, em nota técnica que será distribuída aos parlamentares, que o projeto "fere de morte normas constitucionais e infraconstitucionais relativas à saúde e segurança".

As modificações ficaram de fora do parecer do deputado Rogério Marinho (PSDB-RN), relator da reforma trabalhista, por um acordo da bancada ruralista com o governo - são 192 itens que deixariam o projeto muito maior e poderiam aumentar as resistências. "Alguns pontos da reforma aprovada já ajudam as empresas rurais, como o fim das horas in itinere, redução do tempo de almoço por acordo coletivo, as novas formas de contrato. Mas é claro que, pela especificidade do campo, merece uma legislação a parte", diz Marinho.

Segundo Leitão, a articulação política do governo e a Casa Civil foram consultadas e apoiaram o acordo. O projeto será debatido numa comissão especial da Câmara que deve ser instalada nas próximas semanas - apenas a oposição não indicou os integrantes. Na justificativa do projeto, o tucano defende que as alterações vão modernizar a relação no campo, com aumento dos lucros, redução de custos e geração de novos postos de trabalho.

O projeto, protocolado em novembro, reproduz parte da reforma aprovada pela Câmara. Os acordos coletivos entre sindicatos e empresas poderão prevalecer sobre a legislação, acabará o pagamento de horas in itinere (de deslocamento em veículos da empresa, onde não há transporte público), institui a jornada intermitente (em que o funcionário pode trabalhar em horários específicos do dia, quando houver demanda, sem uma jornada contínua).

Um dos pontos que causam maior preocupação aos sindicatos rurais é a possibilidade de que o trabalhador não seja mais pago apenas com salário. No campo, muitas vezes a remuneração ocorre com parte da produção ou cessão de pedaços de terra para que o empregado possa produzir. "Há um imenso risco de regularizar esta modalidade ou outras, como em troca de moradia e alimentação", dizem Contag e Contar.

Há regras no texto para limitar essa possibilidade, como dizer que a cessão de moradia para o empregado não integra o salário e que será descontado no máximo 20% do salário mínimo por moradia e 25% pela alimentação. Mas, para as entidades, a mudança sobre a remuneração "de qualquer espécie" abre brecha para este tipo de pagamento.

O projeto também revoga a norma do Ministério do Trabalho sobre as regras de segurança e saúde no campo (NR-31) e define, na opinião dos contrários à proposta, regras genéricas e que retrocedem à atual regulamentação. Acabam, por exemplo, com a obrigação de que a empresa mantenha equipamentos de primeiros socorros no local e com o exame demissional caso o funcionário tenha realizado exame médico ocupacional ou perícia no INSS nos últimos 90 dias.

Também deixa exclusivamente com o Ministério da Agricultura a fixação de regras sobre a manipulação de agrotóxicos, excluindo os Ministérios da Saúde e do Trabalho, acaba com a obrigação de descontaminar os equipamentos de segurança ao fim de cada jornada e permite que maiores de 60 anos utilizem os chamados defensivos agrícolas.

O texto ainda autoriza que, sempre que a jornada normal for interrompida por "motivo de força maior ou resultante de causas acidentais" - com uma máquina quebrada-, o trabalhador poderá ser obrigado a trabalhar até quatro horas a mais para "recuperação do tempo perdido". Essas horas extras serão devolvidas em até um ano como folga ou pagamento.

A jornada também poderá ser ampliada para até 12 horas diárias, mesmo sem interrupção, por "motivo de força maior, causas acidentais ou ainda para atender a realização ou conclusão de serviços inadiáveis". O trabalho aos domingos e feriados, hoje limitado por portaria do Ministério do Trabalho a laudos técnicos que indiquem a necessidade de execução de serviços nesses dias, também estará liberado.

Os autores do texto argumentam que o trabalho no campo tem suas peculiaridades e que situações alheias à vontade da empresa, como mudanças bruscas no tempo, podem afetar a colheita e é preciso haver maleabilidade. Já para os críticos, está se abrindo brecha para ampliar forçadamente a jornada e repassar o risco do negócio para os empregados.

É autorizado ainda que o repouso semanal remunerado seja substituído por um período de descanso contínuo, para "melhor convívio familiar e social", caso o empregado more em local distinto do emprego. Os dias seguidos de trabalho poderão chegar a até 18. Já os que morarem no local de trabalho poderão vender integralmente suas férias, bastando previsão no acordo coletivo ou individual.

A empresa também só terá que disponibilizar infraestrutura adequada nas chamadas frentes de trabalho (áreas de trabalho móveis e temporárias), como banheiro e espaço para alimentação, quando atuarem mais de 20 empregados. Segundo ruralistas, hoje a Justiça trabalhista chega a exigir esse suporte até quando há apenas um funcionário deslocado, encarecendo os custos.

Os chamados contratos de safra serão ampliados para outras possibilidades, abarcando inclusive atividades de pecuária, e poderão ser firmados de forma sucessiva. Para a Contag, é uma forma de mascarar como contratos determinados um vínculo indeterminado - e fugir, assim, dos custos de demissão, como a multa de FGTS e aviso prévio.

O coordenador da comissão de Relações do Trabalho da Confederação Nacional da Agropecuária (CNA), Cristiano Zaranza, diz que o projeto acaba com a "indenização duplicada", paga na demissão dos que trabalham no período de determinada safra agrícola. Quando um safrista é demitido, além da multa de 40% do FGTS, também recebe outra indenização prevista antes da Constituição de 1988 e que é proporcional ao tempo de serviço.

O acerto da bancada ruralista é que o projeto trate também da futura contribuição previdenciária dos agricultores familiares e pescadores artesanais, que será de até 5% do salário mínimo (cerca de R$ 50 mensais), de acordo com o parecer do deputado Arthur Maia (PPS-BA) sobre a reforma da Previdência. O texto tem até dois anos para ser aprovado, do contrário valerá a versão que está na proposta do governo.

Fonte: Valor

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Eunício Oliveira é internado novamente

O presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), está internado no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, para realizar exames completos e complementares. Segundo a assessoria de imprensa do senador, ele está internado no hospital desde domingo (30) à noite. Os exames foram iniciados na manhã desta segunda-feira (1º). As informações são da Agência Brasil.

A expectativa da equipe do senador é que ele volte ao trabalho na terça ou quarta-feira. A assessoria informou à reportagem que Eunício está bem, fazendo apenas um check up.

Procurada, a assessoria de imprensa do hospital não foi encontrada para dar mais informações sobre os exames e o estado de saúde do senador.

Eunício foi internado na madrugada de quinta-feira (27) após sofrer um desmaio. Segundo boletim médico do Hospital Santa Lúcia, em Brasília, onde ficou internado, o senador sofreu um acidente isquêmico transitório (AIT).

Inicialmente, os médicos cogitaram que ele poderia ter tido um acidente vascular cerebral, mas a hipótese foi descartada na noite de quinta-feira.

O senador recebeu alta hospitalar na manhã de sexta-feira (28).

Fonte: Folhapress

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Acompanhe ao vivo o velório de Belchior direto do Centro Dragão do Mar



Para 64% dos brasileiros, novas leis trabalhistas beneficiam os patrões

Os brasileiros acham que a reforma trabalhista e a terceirização privilegiam mais os empresários do que os trabalhadores —e os próprios empresários pensam assim, de acordo com o Datafolha.

Segundo o instituto, 64% dos entrevistados acham isso da reforma e 63% dizem o mesmo sobre a terceirização.

A lei da terceirização foi sancionada em 31 de março pelo presidente Michel Temer e permite que uma empresa possa contratar outra para qualquer tipo de serviço.

Antes, não havia legislação específica, mas o entendimento era que as empresas precisariam ter obrigatoriamente funcionários próprios em suas funções principais, as chamadas atividades-fim. Uma montadora, por exemplo, poderia terceirizar a limpeza, mas não os operários.

Para 34% dos ouvidos pelo Datafolha, a nova legislação deve aumentar a criação de empregos. Outros 31% consideram que não haverá mudança e igual parcela prevê que vagas serão fechadas.

Quase metade (48%) dos empresários diz que o emprego deve ser beneficiado pela nova lei, segundo o Datafolha. Assalariados com registro em carteira são mais pessimistas: 34% dizem que haverá menos vagas, 33% que nada mudará e só 29% creem em mais oferta de emprego.

Para 66%, os preços de mercadorias e serviços devem subir com a ampliação da terceirização. Apenas 17% (e 15% dos empresários) esperam aumento dos salários.

Quarenta e quatro por cento acham que não haverá impacto na remuneração e 35% (e 27% dos empresários) dizem que ela será reduzida.

O xis dos sindicatos
A reforma trabalhista foi aprovada na quarta (26) pela Câmara dos Deputados e agora será analisada no Senado. Ela prevê que acordos entre patrões e empregados prevaleçam sobre a lei em alguns casos, jornadas de trabalho mais flexíveis e o parcelamento de férias em três períodos.

Na avaliação de 58% dos entrevistados, os trabalhadores perdem direitos com as reformas, taxa que sobe para 66% dos assalariados registrados e para 68% dos empresários. Outros 21% acham que não haverá mudança com a reforma, e 11% acreditam que os direitos vão aumentar.

Só 30% preferem que condições de trabalho como jornada diária, período de férias e banco de horas sejam negociadas diretamente entre patrões e empregados, como prevê a reforma. Para 60%, seria preferível que essas condições fossem definidas em lei.

Segundo advogados e especialistas ouvidos pela Folha após a aprovação do texto pela Câmara, a insegurança do trabalhador pode aumentar, ao menos no início.

A principal razão é que o projeto dá maior importância aos sindicatos, responsáveis por negociar acordos que ultrapassem os limites definidos pela legislação, mas dispensa a homologação de rescisões contratuais nos sindicatos.

O texto também acaba com a contribuição sindical obrigatória, principal fonte de financiamento das entidades. Ela é paga por assalariados (corresponde a um dia de trabalho por ano), autônomos, profissionais liberais e por patrões (de 0,02% a 0,8% do capital social da empresa).

Do total arrecadado, 60% vai para os sindicatos, 15% para as federações e 5% para as confederações. O fim da contribuição sindical obrigatória é o ponto que mais divide os entrevistados pelo Datafolha — 46% defendem a manutenção do imposto e 44% querem a extinção. 

Fonte: Folha.com

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É golpe! Bandidos virtuais prometem um ano grátis de Netflix para ter acesso a seus dados

Cibercriminosos têm usado o nome da Netflix, um dos maiores serviços de streaming de vídeos no mundo, para aplicar um novo golpe. A fraude promete um ano grátis de acesso livre à plataforma e vem sendo usada para disseminar trojans entre usuários brasileiros, segundo informações da empresa de segurança Kaspersky Lab.

O golpe infecta smartphones e tablets para roubar dados de usuários. A corrente tem sido repassada pelas redes sociais e ao clicar na imagem, dados e informações pessoais são repassadas aos hackers.

A Netflix ainda não se pronunciou sobre o assunto.

Fonte: O Povo

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Desapega, desapega! A importância do desapego para uma vida mais saudável

Muitas vezes, quando falamos do desapego, imaginamos um monge zen meditando no topo de uma montanha com neve. Pensamos naquelas pessoas que alcançaram um nível espiritual mais elevado e que vivem desapegadas das coisas da terra ou dos bens materiais e imaginamos que conseguir alcançar algo semelhante é quase impossível para alguém comum. Bem, estávamos errados. O desapego está além do desprendimento dos bens materiais (embora isso também seja uma forma de liberação) e é algo que é possível praticar todos os dias e em diferentes esferas da vida.

Desapegar de algo significa dizer deixá-lo ir
Vivemos em uma cultura que promove a acumulação de objetos. Criamos nossa identidade e segurança pessoal baseadas em coisas que nos pertencem, mas não nos damos conta de que o que estamos construindo é na verdade uma prisão. Precisamos ter mais e mais para nos sentirmos confortáveis, quando realmente precisamos de muito menos do que temos para sermos felizes ou ficarmos tranquilos. Quando abrimos mão de um bem material, podemos ajudar os outros (que podem precisar de mais do que nós) e também nos libertamos da necessidade de possui-lo. Um gesto de desprendimento é doar o que não usa mais, deixando de lado o que já não serve.

O mesmo ocorre com o apego emocional. O desapego emocional nos torna mais generosos, nos leva a dar sem esperar uma resposta ou retribuição, mas também renova nossa capacidade emocional. Às vezes é preciso deixar ir embora emoções que temos presas dentro de nós, afetos que já acabaram faz anos ou rancores que obstruem nosso interior. Se nosso coração fosse o quarto das coisas esquecidas e entrássemos nele, certamente iríamos encontrar peças velhas, que guardamos para outro momento e que nunca voltaríamos a usar. Talvez pudéssemos recuperar valiosos tesouros, cheios de poeira e descobriríamos que não faria mal um dia de limpeza e reorganização. Olhe para dentro de si mesmo e pense em quais coisas traz sem qualquer propósito e em quais deixou de lado para pensar nas coisas urgentes do dia a dia... deixe ir embora tudo o que não tem finalidade nenhuma, tente desvincular-se emocionalmente do que já não lhe enriquece e dê espaço ao novo, pois precisa disso, e verá como se sentirá mais leve.

Fonte: Incrível

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71% dos brasileiros são contra reforma da Previdência, mostra pesquisa

Sete em cada dez brasileiros se dizem contrários à reforma da Previdência, mostra pesquisa realizada pelo Datafolha. A rejeição chega a 83% entre os funcionários públicos, que representam 6% da amostra e estão entre os grupos mais ameaçados pelas mudanças nas regras para aposentadorias e pensões.

Há maioria antirreforma entre todos os grupos sociodemográficos, e a taxa cresce entre mulheres (73%), brasileiros que ganham entre 2 e 5 salários mínimos (74%), jovens de 25 a 34 anos (76%) e os com ensino superior (76%).

O Datafolha fez 2.781 entrevistas em 172 municípios na quarta (26) e na quinta (27), antes das manifestações ocorridas na última sexta-feira (28). A margem de erro é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos.

Apesar da rejeição à ideia de mudanças, a maioria dos entrevistados concorda com tópicos que o governo pretendia mudar na proposta inicial e outros que ainda estão em discussão no Congresso.

Menos diferenças
É o caso, por exemplo, das regras especiais que permitem aos professores se aposentar cinco anos mais cedo do que outros trabalhadores.

A proposta original do governo previa que os requisitos para aposentadoria seriam os mesmos para todas as profissões, gêneros e setor de trabalho, com exceção de policiais militares dos Estados e membros das Forças Armadas.

A proposta foi alterada pelo relator da reforma na Câmara, Arthur Maia (PPS-BA). Na versão que os deputados debatem, professores e policiais mantêm condições mais favoráveis de aposentadoria.

A maioria dos entrevistados pelo Datafolha, porém, é contra essa diferença nos casos de professores (54%), policiais (55%) e militares (58%). O governo promete enviar ao Congresso mais tarde outro projeto para tratar das aposentadorias dos militares.

No caso dos trabalhadores rurais, 52% dos brasileiros querem que eles continuem se aposentando mais cedo, condição também mantida no projeto de Arthur Maia.

Mesmo entre os que se dizem favoráveis a uma reforma previdenciária, há discordância em relação a três pilares: idade mínima de aposentadoria de 65 anos para homens, de 62 para mulheres, e a nova fórmula para cálculo de benefício, que exige 40 anos de contribuição para receber o benefício máximo.

Questionados sobre os três pontos em conjunto, 87% declararam oposição às mudanças. Deles, 83% são contra o tempo necessário para benefício pleno: 60% citaram a regra e outros 23% disseram rejeitar todas as três mudanças.

A regra dos 40 anos não atinge quem contribui pelo salário mínimo. Para esses trabalhadores, mais da metade dos beneficiários, a aposentadoria plena pode ser obtida com 25 anos de contribuição.

A mudança também não leva necessariamente à perda de benefício para trabalhadores do setor privado, que hoje têm o valor reduzido pelo fator previdenciário.

Outros 27% são contra a idade mínima de 65 anos para a aposentadoria dos homens e 25% se opõem à idade de 62 anos para mulheres.

Começa aos 60
A instituição de uma idade mínima é uma das principais mudanças da reforma, e atinge trabalhadores do setor privado que hoje podem se aposentar por tempo de contribuição, com 30 anos no caso de mulheres ou 35, se homens.

Na média, os pesquisados pelo Datafolha disseram que esperam se aposentar aos 60 anos, mesma idade declarada em pesquisa feita no ano passado e próxima da idade em que, na média, os brasileiros se aposentaram em 2016.

Caiu, no entanto, a parcela dos brasileiros que considera que a população hoje se aposenta mais tarde do que deveria. Eram 59% no ano passado, e hoje são 52%. Os que consideram que a retirada do mercado de trabalho se dá na idade adequada passaram de 27% para 38%.

Entenda
A reforma da Previdência foi proposta pelo governo em dezembro de 2016, com a justificativa de que o envelhecimento da população brasileira tornará suas contas insustentáveis.

A Previdência consome hoje 57% dos gastos do governo, que tem aumentado a dívida pública para financiar suas despesas. A queda dos juros e a reativação da economia dependem do equilíbrio das suas contas.

O projeto atualmente em discussão na Câmara dos Deputados, que já fez várias alterações na proposta original do governo, precisa ser aprovado por 60% dos deputados e dos senadores em duas votações para entrar em vigor. 

Fonte: Folha.com

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Temer se beneficiou de caixa dois, afirma delator

O marqueteiro João Santana afirmou ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral) que o presidente Michel Temer também se beneficiou do caixa dois repassado à campanha presidencial de 2014.

Para ele, o peemedebista, candidato a vice de Dilma Rousseff (PT), "gerou prova" contra si mesmo ao participar de gravações de propaganda política.

Segundo Santana, Temer atuou nas propagandas porque "encheu o saco" e pediu "sistematicamente" isso.

A Folha teve acesso ao depoimento, prestado na semana passada, ainda sob sigilo.

Santana disse ao ministro Herman Benjamin, relator da ação que pede a cassação da chapa Dilma-Temer, que os vices historicamente atraíam poucos votos, o que o fez optar em focar em Dilma.

Uma das linhas de defesa de Temer no processo é que ele não se beneficiou de irregularidades, como caixa dois.

"Por causa dessa pressão dele [de participar das gravações de TV], ele terminou gerando, digamos, uma prova contra ele, porque entrou duas ou três vezes em gravação de programas só porque insistiu", disse o marqueteiro.

"Então, se o dinheiro da campanha da presidente Dilma está contaminado, está, de fato, com isso, e o programa foi pago, em parte, com esse dinheiro, então, ele (Temer) participou desses programas também."

Segundo ele, "no último momento a própria presidente é quem quase pressionou para colocá-lo porque ele estava enchendo o saco, perdoe a expressão". "Raramente um vice aporta votos. O presidente Temer, além de não somar, estava tirando votos", disse.

Pesquisas internas mostravam que aparições de Temer eram negativas porque era "sistematicamente acusado, principalmente nos grupos de São Paulo, do Sudeste e do Sul, de satanismo.

De acordo com o marqueteiro e sua mulher, Mônica Moura, que também depôs à Justiça Eleitoral, Temer nunca conversou sobre a parte financeira da campanha.

O casal afirmou que recebeu dinheiro de caixa dois durante a campanha de 2014 e que Dilma sabia da existência de pagamentos não contabilizados. O valor cobrado pelo trabalho, segundo os depoimentos, foi de R$ 105 milhões –sendo R$ 35 milhões por fora.

Santana apontou que a relação ruim entre Dilma e Temer foi também outro motivo para deixá-lo fora dos filmes.

Outro lado
Procurada pela Folha, a assessoria do presidente informou que ele não comentaria o teor da reportagem sobre o depoimento de Santana. 

Fonte: Folha.com

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O que não devemos misturar com bebidas alcoólicas

Quem já bebeu alguma bebida alcoólica de barriga vazia sabe que isso pode ser fatal. Acontece que existem alguns alimentos que, quando combinados com o álcool, não apenas não ajudam como inclusive intensificam seu efeito negativo no organismo.

Hoje, trazemos uma lista de produtos que é melhor não combinar com a bebida alcoólica. Além disso, lembramos que nunca é bom abusar do álcool.

Fast food
Comida do tipo fast food já representa uma carga adicional ao fígado. Quando combinada com o álcool, a carga duplica. Além disso, tanto o álcool como a comida rápida aumentam a produção de galanina, um neuropeptídeo que participa no controle do comportamento alimentício. A galanina provoca o consumo de gorduras, por isso temos tanta vontade de comer um hambúrguer depois de uma festa. Entramos em um perigoso círculo vicioso

Refrigerantes sem açúcar
Uma pesquisa realizada em 2013 por cientistas norte-americanos mostrou que o álcool em combinação com refrigerante diet provoca uma maior absorção do álcool do que com refrigerantes normais. O que acontece é que o processo de digestão do açúcar do refrigerante desacelera o processo de absorção do álcool no sangue. Mas isso não significa que refrigerantes normais sejam bons, eles têm muito açúcar.

Aperitivos salgados
Você já se perguntou por que os restaurantes e bares servem aperitivos salgados, como batatinhas ou amendoins, para acompanhar a cerveja? A resposta é simples: eles provocam sede e fazem com que as pessoas queiram beber mais, podendo até mesmo causar uma desidratação.

Café e bebidas energéticas
O álcool age como um depressor do sistema nervoso, e as bebidas que contêm cafeína o estimulam. Isso não significa que o café e as bebidas energéticas neutralizem o efeito do álcool. Na verdade, eles neutralizam um pouco a sensação de intoxicação, fazendo com que você superestime a sua força e beba mais do que deveria.

Alimentos diuréticos
O álcool é um diurético, ou seja, ele acelera o processo de eliminação de líquido do organismo. Quando consumido de maneira incorreta, pode provocar desidratação. É justamente por isso que não é recomendável consumir álcool com outros alimentos com efeito similar, como salsa, algumas verduras, frutas ou mesmo café. É recomendável, isso sim, beber água para repor o que foi perdido.

Fonte: Incrível

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Desaprovação a Temer é maior entre nordestinos, mulheres e escolarizados

A maior desaprovação ao governo do presidente da República Michel Temer (PMDB) segundo a última pesquisa do Datafolha ocorre entre os moradores do Nordeste, as mulheres e as pessoas com escolaridade de nível superior.

Segundo os dados gerais nacionais do levantamento, a gestão do peemedebista tem 61% de avaliação ruim ou péssima, com 28% a considerando regular e apenas 9%, ótimo ou bom.

Porém, de acordo com o instituto, 75% dos nordestinos consideram a administração Temer ruim ou péssima. Nessa região do país, apenas 4% dos entrevistados aprovaram a atuação do peemedebista e 18% deles avaliaram a gestão como regular.

Já os números mais positivos para Temer foram registrados nas regiões Sul e Sudeste.

Nos Estados do Sul, 12% dos entrevistados avaliaram a administração do peemedebista como ótima ou boa, 29% como regular e 55% como ruim ou péssima. No Sudeste, a taxa de aprovação a Temer foi de 10%, e o índice de de reprovação ficou em 58%.

A desaprovação à gestão entre as mulheres ficou em 66%, cinco pontos acima da média geral da pesquisa. Já no grupo dos homens, o índice de reprovação é de 56%.

A pesquisa por escolaridade também mostrou um resultado mais desfavorável que a média na faixa de nível superior, na qual 66% dos entrevistados consideraram o governo como ruim ou péssimo. Entre aqueles com nível médio de ensino, a desaprovação foi de 62%. A taxa de reprovação entre os entrevistados com ensino fundamental ficou em 56%.

No geral, a impopularidade de Temer cresceu e já é comparável à de sua antecessora, Dilma Rousseff (PT), às vésperas da abertura do processo de impeachment que acabou por cassá-la em 2016.

Logo antes de a Câmara afastá-la, em abril do ano passado, Dilma tinha 63% de rejeição e 13% de aprovação. Era um número inferior ao recorde da própria petista, o maior aferido pelo instituto desde a redemocratização de 1985: 71% de ruim/péssimo e 8% de ótimo/bom, em agosto de 2015.

Os 9% de aprovação são também similares à taxa de Fernando Collor de Mello antes de ser impedido, em setembro de 1992, embora a reprovação fosse maior (68%).

Quando colocado como eventual candidato à reeleição, Temer vê a rejeição a seu nome subir de 45% para 64% de dezembro para cá.

O presidente já disse ter consciência de sua impopularidade e que aproveita isso para tentar fazer avançar uma agenda de reformas de difícil aprovação popular.

Pontificam neste rol a reforma da Previdência e a trabalhista, ambas tramitando no Congresso e alvo de uma greve na sexta (28). A pesquisa foi feita antes, na quarta e na quinta, ouvindo 2.781 pessoas em 172 municípios, com margem de erro de 2 pontos.

Fonte: Folha.com

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Crato (CE): SAAEC realiza ação socioambiental com crianças e lança bombas de semente na Chapada do Araripe

Crianças da comunidade Vila Nova, no bairro Grangeiro, tiveram momentos repletos de aprendizado e lazer na manhã do último sábado, 29. A Sociedade Anônima de Água e Esgoto do Crato (SAAEC), através do Programa de Educação Hidroambiental, promoveu uma caminhada com lançamento de bombas de sementes produzidas pelas próprias crianças na última semana. A ação contou com a presença do presidente da SAAEC, Yarley Brito, e depois do café da manhã na capelinha da comunidade, as 1.500 bombas de sementes foram lançadas pelas crianças em torno da comunidade Vila Nova e ao pé do Rio Granjeiro.  

Sementes de romã brava, maracujá-peroba, ipê-roxo, mucunã e jatobá foram usadas nas oficinas realizadas na comunidade Vila Nova e Novo Horizonte. Dona Maria, moradora e liderança na Vila Novo Horizonte aprendeu a técnica e com o auxílio da equipe da SAAEC ensinou para diversas crianças da comunidade.

Para a consultora do Núcleo de Educação Hidroambiental da SAAEC, Cristina Diogo, “o grande desafio é produzir as bombas de sementes e lançá-las no próprio entorno, para que a comunidade possa estar monitorando o processo de crescimento e de explosão das bombinhas’’. Para ela, é de fundamental importância que a sociedade cratense se conscientize quanto ao momento crítico pelo qual a Chapada do Araripe passa com o número crescente de incêndios e desmatamentos. Ela também chama a atenção da população para o Soldadinho do Araripe, ave nativa da Chapada do Araripe, que corre risco de extinção caso não haja reflorestamento.

A SAAEC monitora os resultados de ações como esta com a marcação, através de GPS, das localidades que receberam bombas de sementes. Quando a próxima chuva banhar a cidade, as bombas de semente começarão a “explodir” (germinar).

O Núcleo de Educação Hidroambiental da SAAEC realiza semanalmente duas oficinas nas escolas municipais da rede pública ensinando sobre conscientização ambiental e produzindo bombas de semente. Cada bomba é composta por 80% de barro, 20% de esterco e água em tamanho ideal para que se crie uma textura pastosa. Depois de pronta a “massa”, uma semente é depositada em seu interior e em formato de bola a bomba é colocada para secar. A secagem dura cerca de dois dias quando há sol e de 3 a 4 dias na sombra.

Empresas e instituições interessadas em levar a oficina de formação para criação de bombas de sementes para seus funcionários e/ou alunos devem entrar em contato com a SAAEC para marcação.

A SAAEC também lançou do dia da água, 22 de março, 10 mil bombas de semente na Chapada do Araripe. O próximo lançamento está programado para o dia 22 de maio, quando é comemorado o Dia Internacional da Biodiversidade. Mais informações serão divulgadas em breve.  

Assessoria de Imprensa/PMC

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01 de maio

1 de maio: Dia do Trabalhador.

1500 – Pedro Álvares Cabral declara a posse da Ilha de Vera Cruz (Brasil) em nome do rei de Portugal.
1707 – Entra em vigor o Tratado de União unindo o Reino da Inglaterra ao da Escócia para formar o Reino da Grã-Bretanha.
1961 – O primeiro-ministro de Cuba, Fidel Castro, proclama o país como nação socialista.

Nasceram neste dia…
1829 – José de Alencar, escritor e dramaturgo brasileiro (m. 1877).
1852 – Santiago Ramón y Cajal, cientista neurológico espanhol (m. 1934).
1872 – Sidónio Pais, político e antigo presidente da República Portuguesa (m. 1918).

Morreram neste dia…
1873 – David Livingstone, missionário e explorador britânico (n. 1813).
1904 – Antonín Dvořák, compositor tcheco (n. 1841).
1994 – Ayrton Senna (foto), automobilista brasileiro (n. 1960).

Fonte: Wikipédia



Autópsia revela causa mortis do cantor Belchior

Belchior morreu sereno, durante o sono e ouvindo música clássica, segundo o delegado Luciano Menezes, responsável pela investigação da morte do cantor cearense de 70 anos.

Segundo o delegado, a causa da morte foi uma dissecção da aorta, rasgo da parede da principal artéria do corpo humano, causando grande perda de sangue.

O corpo do músico foi encontrado pela companheira na sala de estar de casa, na manhã deste domingo (30).

Menezes disse ainda que, segundo a companheira de Belchior, Edna Prometeu, o músico "não tinha problemas de saúde, nem tomava nenhuma medicação".

O corpo de Belchior foi transferido para autópsia no fim da tarde de domingo para Cachoeira do Sul (a cerca de 150 km de Porto Alegre), onde constatou-se a causa da morte. De lá, deve seguir para a cidade de Venâncio Aires. Só então seria encaminhado para Porto Alegre, de onde partiria para Fortaleza, onde deve ocorrer o velório.

Frio
De acordo com o depoimento prestado por Prometeu à Polícia Civil, na noite de sábado, Belchior se queixou de frio e de dor nas costas.

Ele pediu então um cobertor, enquanto escutava música clássica em uma sala nos fundos da casa, seu espaço favorito. Quando ela subiu para dormir, perguntou ao companheiro se queria acompanhá-la, mas ele pediu para ficar no sofá. No domingo de manhã, perto das 7h, foi ali que ela encontrou o corpo do músico.

Belchior, que foi aluno de medicina na juventude, seria, por isso, muito preocupado com a saúde. Vivendo uma vida reclusa, em uma rua quieta e residencial de Santa Cruz do Sul, o cantor fazia exercícios à beira da piscina e saía para caminhar esporadicamente para manter a forma física.

Com medo de ser reconhecido, ele fazia exercícios sempre em horários estratégicos do dia. Tanto que, na manhã de hoje, os vizinhos da casa branca de dois pisos se surpreenderam ao saber que havia quase dois anos esse era o endereço do cantor mais procurado da MPB. 

Fonte: Folha.com

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Despedidas começaram um ano antes da morte de Belchior

Em 2016, Belchior comemorou 70 anos de vida e 40 anos do disco "Alucinação". A efervescência das efemérides provocou uma série de ações ao longo do ano passado, intencionais ou não, que, neste domingo, por ocasião da morte do cantor, voltam a emocionar quem as fez.

Em uma roda de conversa, surgiu a ideia de fazer do aniversário do designer Marcus Braga, na época do carnaval, uma homenagem ao cantor Antonio Carlos Belchior. Mas, o presente acabou sendo para a população toda, que ganhou, em 2016 e 2017, o bloco "Os Belchior".

"O aniversário era meu e da esposa de um amigo, a função nunca foi ganhar dinheiro e, sim, promover a diversão. Sempre batemos nessa tecla", completa. Aos 52 anos, ao longo da vida teve o prazer de ir a shows do cantor e ter a música dele presente em vários momentos de sua história. A favorita é difícil de escolher, porém "Como nossos pais" certamente é a primeira que vem a cabeça. "Ele sempre fez parte da minha vida, pelo conteúdo das letras, pelo recado dado para as gerações", acrescenta.

Diante da notícia do falecimento, a tristeza bateu ao peito e ele disse em poucas palavras. "Uma pena ele não ter voltado", afirma. O bloco vai continuar celebrando o cantor em 2018, no entanto uma ação fora de época irá acontecer para fazer uma homenagem extra pela morte repentina do cantor. A data ainda não foi marcada.  

"Eu sou apenas um fã que tentou fazer uma homenagem ao Belchior", pontua. Assim como ele, outros apareceram ao longo dos últimos anos para demonstrar a sua admiração pelo cantor. É o caso da música, ou melhor, do apelo musical escrito pelo cantor Diassis Martins, de 62 anos.

A composição foi feita no fim do ano passado, motivada pela saudade ao ver uma matéria na televisão sobre o cantor. "A minha mente implora/ Volta, Belchior/ Venha acalmar o coração de um fã", escreveu em uma das estrofes. 

Acompanhou de "Apenas um rapaz latino-americano" a "Medo de avião", passando por "Coração Selvagem", "Saia do meu caminho" e outras tantas músicas conhecidas de "cor e salteado" por milhares de brasileiros. "A gente sempre se reunia com os amigos e ficava ouvindo todas as músicas numa noite só", lembra Diassis.

Fora as canções, também teve contato com o próprio Belchior. Foram três ocasiões, a primeira foi a mais emblemática. "Eu estava sentado com uma amiga em uma mesa no Estoril. Ele se aproximou e puxou conversa. E eu pedi para ele se sentar. Naquela época (na década de 1980), eu já sabia quem era Belchior e não tinha como não reconhecer com aquele bigode dele", destaca com saudosismo. Muitos não tiveram essa oportunidade. São somente as músicas que servirão de ponte para o cantor, a partir de agora.

Fonte: Diário do Nordeste

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7 respostas para entender as mudanças na CLT e na previdência

Quando é que eu vou poder me aposentar, afinal?
Hoje, se você começa a trabalhar aos 20 anos e segue firme com a carteira assinada até os 58 tem direito a aposentaria integral (cujo teto é de R$ 5.579). Se  você for mulher e também tiver começado a trabalhar aos 20, consegue receber seu máximo se parar aos 53 (a regra, escrita de forma chata, é “a soma da idade com o tempo de contribuição deve ser de 95 anos para homens e 85 para mulheres” – os dois exemplos acima contemplam tal soma). Para quem não teve a sorte de trabalhar a vida toda num emprego formal, resta a aposentadoria por idade: todo homem de 65 anos ou mulher de 60 que tenha contribuído por 15 anos ganha, pelo menos, um salário mínimo. Ou seja: se você ficou dos 20 anos até os 35 contribuindo todo mês para o INSS, já garante um cascalho para quando tiver 8 anos a menos do que Mick Jagger tem hoje.

Pelas regras da reforma, muda tudo. Homens com menos de 65 anos e mulheres com menos de 62 não vão poder se aposentar pelo INSS, nem que tenham meio século de carteira assinada. Acaba isso de se aposentar na casa dos 50 – o brasileiro médio, hoje, começam a receber da Previdência aos 58. Na prática, fica só a aposentadoria por idade. Chegando aos 65 (homens) ou aos 62 (mulheres) você começa a receber, mas só se tiver contribuído por 25 anos – 10 a mais do que hoje. Com esses 25 anos de contribuição, você tem direito a receber 76% daquela que seria sua aposentadoria integral (calculada sobre a média dos seus últimos salários). Para ganhar 100% (sempre respeitando o teto de R$ 5,5 mil), só tendo contribuído por 49 anos. Quem começar aos 20, então, precisa se manter no batente até os 69 para levar seu bolo todo. Se ao longo desse meio século de contribuição você tiver passado um ano fora do mercado formal, só vai receber 100% aos 70 anos. E assim por diante.

Quanto os aposentados recebem?
O valor médio das aposentadorias no Brasil é de R$ 1.356, e o teto, como este texto já disse, é de R$ 5.579. Mas isso só para quem trabalhou no setor privado, porque no funcionalismo publico é outra história. A média é de R$ 5.108, e o teto, de R$ 33,7 mil (o mesmo dos funcionários públicos na ativa), Graças ao Regime Próprio de Previdência Social, exclusivo do funcionalismo e que garante uma aposentadoria complementar, para a qual o funcionário deve contribuir com um porcentagem extra do salário.

Ei, agora eu vou ter de trabalhar 12 horas por dia?
Não. Hoje, a jornada de trabalho máxima permitida, contando horas extras, equivale a 9 horas por dia (44 horas semanais para quem trabalha de segunda a sexta – se você trabalha de sábado também, só que a jornada ao longo da semana tem de ser um pouco menor). Com a CLT nova, o limite pula para nove horas e meia por dia (48 horas semanais, incluindo 4 horas extras). Esse regime de 48 horas semanais permite jornadas de 12 horas. Mas não todo dia, já que 12 horas por dia de segunda a sexta dá 60 horas – e aí já fica fora da lei.

Vou ter de almoçar em meia hora agora?
Talvez. A lei nova não determina mais uma hora de almoço. O mínimo agora são 30 minutos. Se a sua empresa aderir a essa modalidade, porém, vai ter de dispensar você meia hora mais cedo – isso vale para todo mundo que trabalhe ao menos 6 horas por dia.

Vai ser mais difícil ganhar uma causa na Justiça do Trabalho?
Vai. A nova lei exige que o empregado pague pelos custos da ação caso perca – antes valia a pena atirar primeiro e perguntar depois, já que o governo bancava tudo. Além disso, os juízes passam a poder aplicar uma multa se considerarem que quem abriu o processo está agindo de má fé. A penalidade pode ser de até 10% o valor da ação. Ou seja: se você pedir R$ 100 mil e o juiz achar que existe exagero aí, você pode sair do tribunal devendo R$ 10 mil. A ideia aí é diminuir drasticamente o número de processos trabalhistas. Na Brasil, são 4 milhões de ações trabalhistas por ano – no Japão, por exemplo, são 2 mil por ano.

Muda alguma coisa em férias, 13o, FGTS?
Não. Fora a possibilidade, agora aberta, de dividir as férias em três partes (sendo uma delas não inferior a 14 dias) não muda nada. Nenhuma empresa pode negociar não-pagamento de férias, 13o e FGTS. A não ser que você se torne um terceirizado – o que nos leva à próxima resposta.

Vão me transformar em terceirizado?
Não é tão simples. A “terceirização da atividade-fim” foi aprovada neste ano, permitindo que empresas contratem pessoas jurídicas para qualquer função – uma empresa de engenharia, por exemplo, só podia ter engenheiros pessoa física; agora pode ter engenheiros terceirizados, PJ, sem direitos trabalhistas. Com isso, deve aumentar o número de freelancers, que prestam serviços para várias companhias ao mesmo tempo. Por outro lado, a reforma não alterou o artigo 3o e da CLT, que estabelece o seguinte: qualquer trabalho assalariado de “natureza não-eventual” (ou seja, em que você preste serviços de forma claramente regular) configura vínculo empregadício. E se há vínculo, há de se pagar os direitos tradicionais (férias, 13o, FGTS). A empresa que contratar alguém como PJ para trabalhar como empregado comum, diz o governo, terá de se ver com a Justiça. Seja como for, a lei da terceirização da atividade-fim abriu mais portas para isso do que já havia (legislação à parte, não faltam PJs que batem ponto todo dia nas empresas brasileiras, em todo tipo de função). Mais: tanto essas portas se abriram que a própria legislação nova estabelece uma quarentena de 18 meses para que algum funcionário demitido seja (re)contratado como PJ  – uma forma de dificultar a artimanha; mas não de impedi-la.

Fonte: Superinteressante

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