UFCA lidera aprovações em edital para estimular a fixação de pesquisadores no interior do CE

Vinte e um pesquisadores da Universidade Federal do Cariri (UFCA) tiveram propostas aprovadas em edital de estímulo à Pesquisa no interior do Ceará. A Fundação Cearense de Apoio ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico (Funcap) – órgão vinculado à Secretaria da Ciência, Tecnologia e Educação Superior (Secitece) do Governo do Estado do Ceará – divulgou o resultado do edital do Programa de Bolsas de Produtividade em Pesquisa, Estímulo à Interiorização e Inovação Tecnológica (BPI) no último dia 26. A UFCA foi a melhor instituição que mais conquistou aprovações entre as participantes.

O objetivo do programa é incentivar o aumento da produção científica e tecnológica em áreas fora da Região Metropolitana de Fortaleza (RMF), por meio da concessão de bolsas a pesquisadores com doutorado vinculados a Instituições de Ensino Superior e/ou de Pesquisa de municípios do interior do Ceará. A intenção é estimular a fixação desses profissionais nas regiões e apoiar o desenvolvimento da produção científica, tecnológica e de inovação.

Ao todo, 34 pesquisadores da UFCA submeteram propostas ao edital. Deles, 18 tiveram suas propostas aprovadas, para implementação imediata. Outros três pesquisadores da Universidade também tiveram propostas aprovadas, mas seu financiamento dependerá de disponibilidade orçamentária.

Cada uma das propostas aprovadas no edital de 2020 receberá os seguintes incentivos: 

• bolsa com duração de até 24 meses, no valor mensal de R$ 1.000,00; 
• até 5 bolsas de iniciação científica, com duração de até 24 meses cada e valor mensal de R$ 400,00; 
• adicional de bancada para auxílio a projeto de pesquisa, no valor mensal de R$ 1.500,00 para itens de custeio e capital, com ênfase em despesas (passagens e diárias) que promovam a mobilidade de docentes e discentes.

De acordo com a vice-reitora da UFCA e titular da Pró-Reitoria de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação (PRPI/UFCA), Laura Hévila, o estímulo à fixação de profissionais no Cariri faz parte da política da PRPI/UFCA, assim como incentivar o aumento da produção científica, tecnológica e de inovação em diversas áreas: “Esse resultado mostra a importância dos investimentos feitos ao longo dos anos em Pesquisa – e que é por meio desses resultados que a UFCA mostra o seu grande potencial, impactando positivamente a construção da ciência no Brasil”, afirmou. Para Laura, o resultado é expressivo, considerando o pouco tempo de existência da UFCA (desmembrada da Universidade Federal do Ceará em 5 de junho de 2013). “[Isso] mostra a qualidade das pesquisas realizadas em nossa instituição, ainda que jovem”, conclui.

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Ceará negocia com Butantan para adquirir vacina contra Covid 'o mais rápido possível', diz Camilo

O governador do Ceará, Camilo Santana, afirmou nesta segunda-feira (7) que negocia com o governador de São Paulo, João Dória, e o Instituto Butantan, órgão estadual de São Paulo, para adquirir a vacina contra a Covid-19 para os cearenses "o mais rápido possível".

"Tenho mantido conversas com o Governo de São Paulo, diretamente com o governador João Dória, e Instituto Butantan, responsável pela produção da CoronaVac, para a aquisição o mais rápido possível. Temos, inclusive, reunião presencial já marcada em SP na próxima segunda-feira", afirmou Camilo Santana.

O governador do Ceará afirmou também o secretário estadual da Saúde, Dr. Cabeto, mantém contato com outros laboratórios que desenvolvem a vacina, bem como com o Ministério da Saúde.

"Informo aos cearenses que tudo o que estiver ao meu alcance farei para que a vacina chegue ao nosso estado com a máxima brevidade", completou Camilo.

Fonte: G1 CE

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MEC muda para março retorno das aulas presenciais nas federais

O Ministério da Educação (MEC) mudou, de 4 de janeiro para 1º de março, o início das aulas presenciais nas instituições federais de ensino superior. A nova data foi definida em portaria publicada na edição extra do Diário Oficial da União, nessa segunda-feira (7).

O documento recomenda que, para a realização das aulas presenciais, as instituições deverão observar os protocolos de biossegurança para o enfrentamento da pandemia da covid-19.

A portaria anterior, publicada no Diário Oficial no dia 2 de janeiro, que determinava a retomada das aulas em janeiro, não foi revogada, mas alterada no trecho que trata do início das aulas presenciais.

O texto da nova portaria dia, ainda, que “os recursos educacionais digitais, tecnologias de informação e comunicação ou outros meios convencionais poderão ser utilizados em caráter excepcional, para integralização da carga horária das atividades pedagógicas”, no cumprimento das medidas para enfrentamento da pandemia do novo coronavírus.

Fonte: Agência Brasil

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Fóssil de espécie de dinossauro mais antiga da Bacia do Araripe é devolvido ao Museu de Paleontologia da Urca

O Museu de Paleontologia Plácido Cidade Nuvens, da Universidade Regional do Cariri (URCA), recebeu, na manhã deste domingo (06), o holótipo (espécime única) do Aratasaurus museunacionali, a mais antiga espécie de dinossauro já encontrada na Bacia do Araripe. O material foi repassado pelo Museu Nacional da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), onde se encontrava o achado. A descoberta do fóssil aconteceu na Bacia do Araripe, em 2008, e foi batizado em homenagem ao Museu Nacional em julho deste ano, durante coletiva com os pesquisadores. A pesquisa foi publicada na revista do Grupo Nature – Scientific Reports.

A descoberta foi apresentada por pesquisadores da URCA, Museu Nacional/UFRJ e Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). O professor doutor da URCA, o paleontólogo Álamo Saraiva, um dos autores da descoberta, afirma que a devolução desse holótipo ao Museu de Paleontologia, em Santana do Cariri, foi um ato extremamente importante pelo fato de ser o primeiro dinossauro que tem os seus restos depositados no local. “O holótipo é aquela peça que serviu como base para descrição da nova espécie. Qualquer um pesquisador que vai estudar esse grupo de dinossauros Coelurosauria tem que vir até o Museu Plácido Cidade Nuvens, comparar, fotografar e medir os restos com o material que ele está estudando”, afirma.

Dada essa relevância, o pesquisador ainda destaca a questão do fortalecimento do turismo científico na cidade, já que irá aumentar o fluxo de pesquisadores. “Outo aspecto é que essa condição possibilita um respeito das entidades que reconhecem o Museu como sendo um centro de pesquisa nacional e internacional, com capacidade de albergar fósseis importantes”, diz Álamo Saraiva.

Salvaguarda do patrimônio
O diretor do Museu de Paleontologia, Allysson Pinheiro, afirma o equipamento é o local mais adequado para esse material, encontrado no Cariri. “Museu é para salvaguardar o patrimônio da humanidade”, afirma. Para ale, o espaço ganha importância com a presença de holótipos, material que é referência dessa peça de arte. Não é o primeiro dinossauro, já que temos o Angaturama e o Santanaraptor Placidus, mas é o primeiro holótipo de Dinossauro do Museu.

O achado estava no Rio de Janeiro, com um dos pesquisadores do Museu Nacional. Por pouco, não chegou a se tornar parte dos escombros do equipamento histórico, em incêndio registrado no ano de 2018. O material estudado figura como do período Cretáceo, tendo cerca de 115 milhões de anos, na formação Romualdo. Uma das pesquisadoras, Juliana Sayão, da UFPE, destacou que esse grupo de animais era carnívoro, teria como representantes atuais as aves, e que poderiam estar mais dispersos do que imaginamos. Ela destacou a outra espécie também encontrada na região, e já identificada, o Santanaraptor, que recebeu a denominação em homenagem ao fundador do Museu de Paleontologia, em Santana do Cariri, Plácido Cidade Nuvens.

O material foi apresentado a paleontóloga Juliana Sayão, especialista em Archosauria, pelo então diretor do museu, Plácido Cidade Nuvens, já falecido. Foi encontrado na mina Pedra Branca, em Santana do Cariri. A pesquisadora identificou imediatamente como sendo de dinossauro e levou o material para a UFPE, onde iniciou os trabalhos de identificação do achado.

A expectativa é que a descoberta desse fóssil e sua exposição no Museu de Paleontologia Plácido Cidade Nuvens faça com que as atenções do meio paleontológico se voltem novamente para a Bacia do Araripe, estimulando a curiosidade das pessoas para conhecerem esse antigo habitante do Nordeste brasileiro.

“Toda descoberta de um fóssil é importante porque obtemos registros que ajudam a reconstruir a história do planeta e refazer o caminho da evolução dos organismos que viveram aqui desde milhões de anos atrás. Muitas vezes o fóssil é único e guarda todas as informações sobre aquela espécie ou grupo de animais”, explica a paleontóloga da Universidade Federal de Pernambuco, Juliana Sayão.

Características da anatomia
A anatomia do fóssil encontrado, principalmente a dos dedos do pé, indica que se trata de uma linhagem de dinossauro com origem mais antiga do que a que deu origem aos tiranossaurídeos. Isso também é novidade, pois embora os Coelurosauria tenham algumas formas icônicas, como o Tyrannosaurus rex, pouco se sabe a respeito da origem desse grupo de famosos dinossauros.

Também, não se sabe muito sobre onde essas linhagens mais antigas estavam no planeta. “O Aratasaurus aponta que parte dessa rica história pode estar no Nordeste do Brasil e na América do Sul. Sendo assim, ainda há muitas lacunas para desvendar esse quebra-cabeças evolutivo, mas com essa descoberta colocamos mais uma peça para entendê-lo”, ressalta Juliana.

“O Aratasaurus é uma linhagem irmã do Zuolong, um celurossauro do Jurássico da China, “isso que sugere que os celurossauros mais antigos estariam mais amplamente distribuídos pelo planeta e ao longo de um tempo maior”, relata o paleontólogo chinês Xin Cheng.

Além de sua importância científica o Aratasaurus guardará a responsabilidade de divulgar a paleontologia na região do Cariri. “Essa descoberta é um marco para o Museu de Paleontologia Plácido Cidade Nuvens, como o primeiro fóssil de dinossauro depositado nesse museu e espera, com isso, aumentar a visitação de áreas do Geopark Araripe”, comemora o paleontólogo, Álamo Saraiva.

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Primeiro lote da vacina da Pfizer contra Covid-19 chega ao Reino Unido

A primeira remessa da vacina da Pfizer contra coronavírus já chegou ao Reino Unido. A vacina é oriunda dos laboratórios Pfizer e BioNTech . De acordo com a rede pública BBC, a vacina foi encaminhada para uma central de distribuição em local não revelado.

O Reino Unido aprovou, nesta quarta-feira (2), a vacina contra a Covid-19 desenvolvida pelas farmacêuticas Pfizer e BioNTech. O governo anunciou ainda que pretende começar a imunização na semana que vem. Um primeiro lote com 10 milhões de doses será disponibilizado pelo NHS, serviço público de saúde britânico, ainda em 2020.

Ao todo, o Reino Unido encomendou 40 milhões de doses. A remessa é suficiente para vacinar 20 milhões de pessoas.

O vice-diretor médico da Inglaterra Jonathan Van-Tam, disse que a primeira rodada de vacinações pode prevenir até 99% das internações e mortes em hospitais da Covid-19. Em declarações à BBC, Van-Tam disse que isso seria possível se todos na lista de primeiras prioridades tomassem a vacina e ela for altamente eficaz.

Grupo prioritário
A ordem em que as pessoas receberão a vacina foi decidida pelo governo. Os idosos em casas de repouso e funcionários desses lugares estão no primeiro lugar da lista de prioridades, seguidos por pessoas com mais de 80 anos e funcionários de saúde.

(Com agências)

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Depois de publicar portaria, MEC decide ouvir reitores sobre a volta das aulas presenciais

Um dia após publicar portaria que determinava o retorno das aulas presenciais em janeiro, o ministro da Educação, Milton Ribeiro, decidiu ouvir reitores de universidades e institutos federais e faculdades particulares.

A determinação, publicada nesta quarta (2), foi questionada por dirigentes das instituições de ensino, que a consideraram inconstitucional por desrespeitar a autonomia universitária. Também afirmaram que não haveria tempo hábil ou recurso financeiro para o retorno presencial em 4 de janeiro.

No mesmo dia da publicação, o ministro afirmou à CNN que revogaria a portaria e que faria uma consulta pública para discutir o tema. Ele disse que "não esperava tanta resistência".

Ajustes para não revogar
Integrantes da pasta, no entanto, avaliam que o recuo enfraquece ainda mais o ministro, por isso, estudam ajustes à portaria para não ter de revogá-la. Entre as mudanças avaliadas está atrelar o retorno compulsório das aulas presenciais ao mês de início da vacinação no país.

A reunião foi marcada para esta sexta-feira (4) com representantes da Andifes (que reúne os reitores de universidades federais), Conif (reitores de institutos federais), Crub (Conselho de Reitores das Universidades Brasileiras) e o Fórum das Entidades do Ensino Superior Particular.

"Todos terão a oportunidade de emitirem suas opiniões a respeito do tema", disse o MEC, em nota.

Sem discussão
A publicação da portaria surpreendeu até mesmo membros do alto escalão do ministério. A decisão não foi discutida nem mesmo com a Sesu (Secretaria de Educação Superior), que tem a atribuição de articular e coordenar as ações com as universidades.

A resistência dos dirigentes das instituições de ensino, que no mesmo dia comunicaram que não seguiriam as instruções da portaria, fez com que aliados de Bolsonaro também pressionassem Ribeiro pela não revogação. Eles avaliam que o recuo seria uma vitória das universidades federais, que têm sido alvo do presidente.

A abertura das universidades, para minimizar a gravidade da pandemia, é defendida pelo presidente. Na chegada ao Palácio da Alvorada nesta quarta, Bolsonaro defendeu a volta às aulas presenciais "em todos os níveis".

Fonte: Folhapress

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Governo do Ceará divulga data para pagamento da segunda parcela do 13º salário dos servidores estaduais

O trabalho responsável desenvolvido nos últimos anos pelo Governo do Ceará permite encerrar o ano com os compromissos junto ao funcionalismo público rigorosamente em dia, mesmo em meio à pandemia de coronavírus que afetou e continua afetando economias no mundo inteiro. Prova disso, na manhã desta sexta-feira (4), o governador Camilo Santana anunciou o pagamento da segunda parcela do 13º salário para o próximo dia 15 deste mês.

O pagamento, de acordo com o anúncio feito pelo governador, será para mais de 181 mil servidores ativos, aposentados e pensionistas. “No total, o Governo do Estado está injetando na economia cearense, neste mês de dezembro, R$ 2,45 bilhões, incluindo aí as folhas de novembro/dezembro, mais a segunda parcela do 13º”.

A primeira parcela do benefício foi paga no último mês de agosto. “Encerramos, assim, mais um ano pagando nossos servidores rigorosamente em dia, apesar das crises econômicas enfrentadas em nosso país. E assim seguiremos, procurando governar com todo zelo e responsabilidade com as finanças públicas. Nada mais que nossa obrigação”, ressaltou Camilo Santana na manhã desta sexta-feira.

Na mesma linha, a secretária estadual da Fazenda, Fernanda Pacobahyba, destaca que mais uma vez, demonstrando o cumprimento com as obrigações e especialmente com os servidores, o Governo do Estado do Ceará honra o pagamento em dia do 13º. “É uma vitória para os servidores e para toda a sociedade. Estamos em um momento de necessidade que a economia volte a decolar e que este voo tenha sustentabilidade”. Para isso, conforme a secretária, é muito importante a injeção de dinheiro na economia cearense. “Gera uma sinergia positiva e redunda em mais impostos, geração de empregos e tudo aquilo que tem sido super positivo para nossa sociedade”.

Primeira parcela
O anúncio da antecipação do 13º foi feita no último dia 7 de julho pelo governador Camilo Santana, ao lado da secretária Fernanda Pacobahyba, e do secretário-chefe da Casa Civil, Flávio Jucá. Na ocasião, o governador salientou que o valor da antecipação somado ao montante de R$ 850 milhões da folha mensal de pagamento, já creditado no início do mês, representaria um total de R$ 1,27 bilhão injetados na economia do Estado no mês de agosto.

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Covid-19: 150 cidades do CE têm risco de médio a altíssimo de incidência

Oito a cada 10 municípios do Ceará têm risco moderado, alto ou altíssimo de incidência da Covid-19, conforme levantamento divulgado pela Secretaria da Saúde (Sesa), ontem, por meio da plataforma IntegraSUS. A classificação considerou os aumentos nos números de casos diários, óbitos pela doença, internações por causas respiratórias, testes RT-PCR com resultados positivos e leitos de UTI específicos ocupados nas semanas epidemiológicas 47 e 48, entre 15 e 28 de novembro.

Os níveis de alerta são divididos de 1 a 4, em que 1 é o "novo normal", 2 é "moderado", 3 é "alto" e 4 é "altíssimo". De acordo com o painel, o Ceará registrou, nas últimas duas semanas epidemiológicas (47 e 48), 137 novos casos diários da doença pandêmica a cada 100 mil habitantes, nível de alerta "moderado" e com tendência de queda.

As internações por doenças respiratórias (66 casos), assim como o percentual de leitos de UTI-Covid ocupados (59,7%) e a taxa de letalidade por Covid-19 (0,4%), também têm tendência "decrescente" nas duas últimas semanas. Nesses indicadores, o nível de alerta é classificado como "baixo". Por outro lado, a taxa de positividade dos exames RT-PCR apresenta alerta "alto": 62,7% dos testes tiveram resultado positivo para infecção, percentual que mostrou tendência de crescimento entre 15 e 28 de novembro.

Dos 184 municípios cearenses, 21 estão em alerta máximo, nível 4, com risco considerado "altíssimo" se analisados os índices epidemiológicos. Nesses locais, explica a plataforma, mais de 75% dos exames RT-PCR para identificação do novo coronavírus têm dado positivo, a taxa de letalidade pela doença está igual ou superior a 3% e mais de 95% dos leitos de alta complexidade estão ocupados.

Cidades como Sobral, Aquiraz, Cedro, Icapuí e Milagres, por exemplo, estão nessa situação.

Já o risco "alto", posicionado no nível 3 de alerta, foi identificado em Fortaleza e outras 32 cidades cearenses, como Boa Viagem, Brejo Santo e Aracati. Nelas, a taxa de positividade dos testes, por exemplo, está entre 50% e 75%; e a ocupação de leitos de UTI, entre 80,1% e 95%.

Na Capital, conforme o IntegraSUS, foram confirmados 201 novos casos de Covid-19 por dia a cada 100 mil habitantes, nas duas últimas semanas de novembro, e cerca de 54% dos exames para diagnóstico da virose deram positivo no período. As duas taxas, porém, apresentam tendência de queda, assim como a ocupação dos leitos e as internações. A única que teve aumento foi a taxa de letalidade, que está em 0,4%.

Outras 97 localidades, como Itapipoca, Canindé, Quixadá, Crato e Juazeiro do Norte acenderam alerta "moderado", nas semanas 47 e 48. Isso significa que o cenário da doença nesses municípios mostrou piora e requer atenção. Nesses municípios, de 25% a 49,9% das pessoas testadas têm tido resultado positivo para presença do coronavírus. Além disso, entre sete e oito a cada 10 leitos de UTI estavam ocupados no período analisado, e a incidência de novos casos e internações aumentou.

Em todo o Estado, apenas 34 (18%) cidades aparecem com nível 1 de alerta, ou seja, têm indicadores considerados baixos em relação a novas infecções, hospitalizações, testagens positivas e ocupação de leitos. Entre elas estão Paracuru, Pacoti, São Luís do Curu e Granjeiro. Apesar disso, parte dos locais onde a situação está relativamente mais "tranquila" tem tendência de aumento em alguns indicadores, o que demonstra a necessidade de vigilância constante.

Segunda onda
A Sesa explica que um indicador está "crescendo" quando há aumento do valor superior a 15% entre as duas últimas semanas epidemiológicas; "decrescendo" quando há redução do valor superior a 15% no período; e "estabilizando" quando apresenta "quaisquer outras situações". Keny Colares, infectologista do Hospital São José (HSJ), em Fortaleza, alerta que os índices têm aumentado pela primeira vez desde maio, mas que ainda não é possível classificar como uma segunda onda.

"Os indicadores têm aumentado desde outubro, e existe toda uma questão se é ou não segunda onda. Esse aumento ainda não é exagerado, mas já sinaliza que existe uma tendência perigosa. Como vemos o que está acontecendo na Europa e no Sul e Sudeste, o primeiro sinal já tem que ser encarado com seriedade. Os locais em que os indicadores estão aumentando começam, então, a ser sinalizados. Não temos nenhum município que esteja em franca epidemia de novo, mas são sinais de que é preciso ficar de olho", frisa.

O cansaço das pessoas em relação a todo o conjunto de etiquetas necessárias para frear a pandemia é um facilitador do surgimento de novos casos, como opina o médico. "Existe uma fadiga natural sobre cuidar da saúde. Quando você está com muito medo e muita dor, faz tudo certo. Quando melhora, começa a relaxar. Por isso, é importante estarmos chamando atenção. Desde o final de maio, as notícias sempre são boas, de redução de casos até metade de outubro. Isso faz com que as pessoas relaxem", pondera Keny.

O secretário da Saúde do Ceará, Dr. Cabeto, observa que a alta da positividade dos testes RT-PCR, que é um dos indicadores que aumentam o nível de alerta em Fortaleza e no interior do Estado, tem sido verificada entre a população jovem: 80% dela até 49 anos de idade. "Temos visto um acréscimo importante nos testes positivos, e é preciso entender as repercussões para o sistema de saúde e os riscos para a população. Por enquanto, isso se reflete num incremento pequeno nas internações", pontua.

O gestor assume, contudo, que o Governo já tem ampliado a capacidade da rede de assistência, diante das projeções de aumento de novos casos de Covid-19 e de internações pela doença. "Nossa primeira providência é tratar da estrutura do sistema. Em abril e maio, foram mil leitos extras. Estamos ampliando novamente, considerando as diferenças entre as regiões de Fortaleza e do Ceará. A segunda medida é reforçar o estímulo ao cumprimento das regras sanitárias. Nas últimas quatro semanas, o Governo não tem evoluído no seu plano, e essa é uma mensagem importante: com isso, ele diz que não há condições de ampliar a abertura do plano de flexibilização", finaliza.

Por Theyse Viana

Fonte: Diário do Nordeste

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Com a pandemia em alta, será possível reunir as famílias e os amigos neste final de ano? Especialistas orientam

Sem beijos e abraços? Com máscara e distanciamento? As festas de Natal e Ano-Novo serão diferentes em 2020. Isso, é claro, se você seguir todos os cuidados para evitar a contaminação pelo coronavírus. O ideal, inclusive, seria que as famílias e amigos não se encontrassem neste ano. A indicação é da própria OMS (Organização Mundial da Saúde), que disse que a "aposta mais segura" seria não realizar as reuniões familiares tão tradicionais nesta época.

Os especialistas ouvidos seguem a mesma orientação. Isso vale especialmente para núcleos familiares que não moram na mesma casa. Para famílias que já estão em convívio diário, a confraternização pode ser realizada seguindo os cuidados de higienização ao voltar da rua, por exemplo — adotados desde o início da pandemia. Agora, se a ideia é reunir vários grupos da família, alguns cuidados devem ser tomados, principalmente se pessoas de grupo de risco estiverem no mesmo local.

"Não é desejável juntar núcleos de famílias diferentes, essa é a regra número um. Mas sabemos que, no final do ano, as pessoas gostam de confraternizar. Então, a ideia é diminuir os riscos e minimizar as chances de transmissão", explica Alexandre Naime, infectologista chefe do Departamento de Infectologia da Unesp (Universidade Estadual Paulista) e consultor da SBI (Sociedade Brasileira de Infectologia).

Então, é isso, caso você escolha fazer reuniões familiares ou entre amigos, saiba que não é possível realizá-las de forma 100% segura, como destaca Munir Ayub, consultor da SBI. "É um risco calculado que a pessoa irá correr. Ninguém pode dizer que teremos confraternizações seguras e tranquilas."

Andrea Mansinho, infectopediatra da BP - A Beneficência Portuguesa de São Paulo, alerta para o momento da refeição e para o consumo de bebidas alcoólicas. "Os principais riscos vão surgir quando as pessoas se sentarem para comer e beber, porque é o momento que elas precisam tirar a máscara. Ao consumir álcool, as pessoas tendem a relaxar mais nos cuidados."

Pensando nisso, elaboramos perguntas e respostas para que você tire suas dúvidas e saiba como curtir as festas de fim de ano com os cuidados necessários, reduzindo danos.

Tire dúvidas sobre festas de fim de ano x Covid-19

Neste ano, será possível reunir as famílias e os amigos?
O indicado é que as pessoas não se reúnam neste fim de ano. Isso vale para núcleos familiares que vivem em locais diferentes e também para grupos de amigos. "Se a festa de fim de ano for com as pessoas que você já convive diariamente em sua casa, tudo bem. São pessoas que você já conhece e confia, e sabe que não estará se expondo", explica Alexandre Naime, infectologista chefe do Departamento de Infectologia da Unesp e consultor da SBI.

Se o grupo não for do meu núcleo, quais são os principais cuidados?

Os principais cuidados, segundo os especialistas, devem ser:

• Quantidade de pessoas: o ideal é, no máximo, seis;
• Distanciamento físico de 1,5 metros a 2 metros;
• Uso de máscara;
• Local arejado ou, de preferência, em um quintal ou varanda;
• Pessoas com sintomas de Covid-19 não devem participar.

Quantas pessoas podem participar da confraternização?
Os especialistas sugerem que o máximo de pessoas que podem se reunir em um mesmo local é de seis.

As pessoas devem usar máscara?
Sim, a orientação é que as pessoas só tirem a máscara no momento da refeição. Também é importante reforçar o uso correto das máscaras: protegendo o nariz e a boca, e não no queixo ou no pescoço.

Será necessário distanciamento? Qual?
Sim, além da máscara, outra forma de evitar a disseminação do coronavírus é fazendo o distanciamento de 1,5 metros a 2 metros.

É mais seguro fazer quarentena antes da festa?
Sim, ficar em isolamento completo 14 dias antes da reunião pode ajudar. Entretanto, é preciso lembrar que o período de incubação do coronavírus, ou seja, o tempo para que os primeiros sintomas apareçam, pode ser de 2 a 14 dias. Por isso, a pessoa, após os 14 dias em casa, pode estar infectada e assintomática.

A orientação, portanto, segue a mesma para as confraternizações: fazer distanciamento, usar a máscara e higienizar as mãos.

Se todo mundo fizer o teste antes, o ambiente fica mais seguro?
Essa é uma resposta difícil já que não há garantia de que, ao realizar os testes (RT-PCR e sorologia), a pessoa estará 100% "livre" do vírus, segundo os infectologistas entrevistados.

RT-PCR: considerado padrão-ouro para o diagnóstico de Covid-19, o teste mostra se o paciente tem material genético da doença. Entretanto, existe um tempo ideal de coleta, que é na primeira semana do surgimento dos sintomas. Os problemas seriam:

• A pessoa pode fazer o exame hoje e, enquanto espera o resultado, ela é infectada. O teste vai mostrar um resultado negativo e fazer com que ela se encontre com mais pessoas;
• Como o teste é mais indicado para pessoas com sintomas, o PCR pode não detectar Covid-19 em pessoas assintomáticas, por exemplo --causando uma falsa sensação de segurança.

Sorologia: pela amostra de sangue, o exame mostra apenas se a pessoa já teve contato prévio com o coronavírus. É mais indicado que seja feito sete ou 10 dias após os primeiros sintomas. Os pontos de atenção:

O teste não é indicado para diagnosticar a doença e pode apresentar um resultado falso negativo dependendo do dia da coleta (produção de anticorpos ainda baixa e não suficiente para ser encontrada).

Já tive Covid-19, meus riscos são menores?
Ter tido diagnóstico de Covid-19 anteriormente não é garantia que a pessoa não irá se infectar novamente, segundo os infectologistas. "Já temos visto muitos casos e provas de reinfecção por Covid-19. Ter sorologia positiva [anticorpos do coronavírus no organismo] não isenta a pessoa de ter uma segunda infecção", explica Andrea Mansinho, infectopediatra da BP.

Uma pessoa com sintomas pode participar da festa?
Não. Qualquer pessoa que apresentar os sintomas, inclusive os mais leves (febre baixa, coriza, tosse e dor de garganta), não poderá participar da reunião. Ela deve ficar em isolamento social e evitar qualquer aglomeração.

Quais os cuidados com idosos e pessoas do grupo de risco?
As pessoas do grupo de risco, incluindo os idosos, são as que necessitam de maior cuidado. Este grupo deve ficar com maior distanciamento do restante. É preferível escolher dois responsáveis, que façam parte do convívio diário da pessoa, para fazer esse contato e, logicamente, usando máscara.

É mais seguro separar as crianças dos idosos?
Os especialistas explicam que uma criança pode transmitir Covid-19 da mesma forma que um adulto. O ponto de atenção é que as crianças costumam apresentar poucos sintomas, se infectados pelo coronavírus, e têm mais dificuldades em respeitar as regras (distanciamento, higienização das mãos e uso da máscara).

Mas a ideia é orientá-las, explicando a situação e fazendo um treinamento antes de sair. Reforçando, por exemplo, para que elas evitem abraçar a avó ou o avô, ou qualquer outra pessoa que esteja no grupo de risco.

Podemos beijar e abraçar as pessoas? Quais os riscos?
Não é indicado, por mais que as pessoas gostem de demonstrar afeto nesta época do ano. Caso os beijos e abraços sejam trocados com familiares que fazem parte do convívio diário, os riscos são menores. O ideal é evitar os atos com pessoas "de fora" do convívio.

É melhor evitar o som alto?
Sim. Isso porque, em ambientes com som alto, as pessoas tendem a falar mais alto e, consequentemente, soltar mais gotículas de saliva no ar. Se ela estiver infectada, as chances de transmissão são mais altas.

É mais seguro fazer o encontro em um restaurante ou na casa de alguém?
Na casa de alguém. Ambientes externos, como os restaurantes, contam com a presença de mais pessoas (outras famílias e funcionários), que podem estar infectadas e não sabem, por exemplo. O ideal é realizar a confraternização na casa de alguma pessoa do seu círculo social.

Em qual ambiente da casa é mais seguro?
Em um local com maior circulação do ar, de preferência com todas as janelas abertas. Caso o local tenha um quintal ou varanda, melhor ainda.

É melhor evitar consumir bebida alcoólica na reunião?
Sim, mesmo sabendo que será uma "regra" difícil de ser obedecida. Quando as pessoas bebem mais álcool, a tendência é relaxar nos cuidados e, com isso, aumentar as chances de contrair Covid-19 caso o local esteja infectado.

Além disso, a pessoa que está bebendo acaba mexendo mais na máscara para retirá-la da região da boca — o que pode aumentar o risco de contágio. Se a pessoa tira a máscara de forma inadequada, ela pode se contaminar com o vírus ao encostar a mão na boca, por exemplo.

A festa deve ter a duração menor do que o normal?
Sim. A orientação é que as confraternizações tenham o tempo encurtado e isso pode variar de acordo com cada família ou grupo de amigos. Quanto menor o tempo, menor a chance de contaminação caso alguém esteja com Covid-19. Se todos estiverem usando máscara, com distanciamento, higienizando as mãos, em um espaço grande e arejado, é possível estender o tempo.

Quais os cuidados com a comida da ceia?
Nessas confraternizações, é normal que as famílias organizem a tradicional ceia, principalmente no Natal. Um ponto muito importante é evitar comidas que sirvam como petisco, que, normalmente, as mãos são utilizadas diretamente, como em um churrasco. Por isso, o mais indicado é sempre usar talheres para se servir.

Além disso, é essencial que o responsável pela comida faça a higienização completa das mãos, de preferência com água e sabão. Outras dicas para esse momento são:

• Deixar as comidas da mesa cobertas;
• Evitar aglomerações perto da mesa;
• Se estiver perto, use máscara;
• Quando for se servir, também esteja de máscara e com as mãos higienizadas.

Quais cuidados deve-se ter com os talheres?
O ideal é que cada pessoa utilize seus próprios talheres (garfo e faca) e, caso use um pegador de salada, por exemplo, que seja higienizado na sequência. Também é importante que as pessoas lavem as mãos antes de se servir.

Na hora da refeição, idosos comem separados dos adultos e crianças?
Os especialistas explicam que o indicado é criar horários para os idosos e as pessoas do grupo de risco, em geral, comerem e, depois, os adultos e as crianças. Além disso, o mais seguro é que cada um coma em um local separado, se possível, respeitando o distanciamento.

Está liberado brindar?
É melhor evitar porque ao brindar, a tendência é falar mais alto, espalhando mais gotículas de saliva, e ficar mais próximo de outras pessoas. Caso estejam sem a máscara, a situação fica mais arriscada.

Como organizar a troca de presentes?
Os infectologistas explicam que, por mais raro que seja a infecção de Covid-19 pelas superfícies, existem algumas práticas que podem ajudar no momento da troca de presente — normalmente que envolvem mais abraços e beijos (evite e use máscara).

Uma sugestão é escolher apenas uma pessoa para fazer a distribuição: ela deve lavar as mãos antes de entregar os presentes. Outra dica é passar álcool nos presentes antes da distribuição.

Quero viajar: quais são os cuidados?
O mais indicado é escolher locais vazios e de pouca aglomeração. Além disso, é melhor optar por viagens de carro e de curta distância. "Se a viagem for mais longa, leve um lanche para não ter que parar em um restaurante na estrada", sugere Ayub.

Os riscos em aviões e ônibus são mais altos, porque são ambientes fechados e que, dificilmente, respeitam o distanciamento físico. Também possuem ar-condicionado, o que faz com que pessoas com rinite, por exemplo, comecem a espirrar ou tossir, deixando o ar possivelmente mais contaminado. Para se proteger, é necessário o uso de máscara o tempo todo e higienização das mãos.

Fonte: Viva Bem/UOL

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Prefeitura de Assaré oferta 282 vagas em concurso público para professor

A Prefeitura de Assaré divulgou o edital do concurso público para a contratação de profissionais de nível superior para os cargos de professor no quadro funcional permanente da Secretaria Municipal de Educação. Ao todo, são ofertadas 282 vagas, sendo que 98 são imediatas, e a remuneração é de R$ 1.464,22.

De acordo com o documento, o período de inscrição segue até o dia 16 de dezembro, e deve ser realizada pelo site do concurso. O candidato deve pagar R$ 148. Haverá prova objetiva, que ocorrerá no dia 17 de janeiro de 2021. Ao todo, os incritos farão provas que, juntas, somam 40 questões, nas disciplinas de língua portuguesa, atualidades e conhecimentos específicos. 

O prazo de validade do concurso será de dois anos contados da data de sua homologação, podendo ser prorrogado uma única vez por igual período, desde que não vencido o primeiro prazo. Há oportunidades para professores de língua portuguesa, matemática, Educação Física, Ciências, História, Geografia e Educação Infantil. Clique aqui para mais informações. 

Fonte: Diário do Nordeste

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04 de dezembro

1154 - É eleito o Papa Adriano IV.
1975 - O Suriname é admitido como Estado-membro da ONU.
1980 - O primeiro-ministro de Portugal, Francisco Sá Carneiro e seis acompanhantes morrem em queda de aeronave em Camarate, a norte de Lisboa.

Nasceram neste dia…
1711 - Maria Bárbara de Bragança, infanta de Portugal, rainha consorte de Espanha (m. 1758).
1875 - Rainer Maria Rilke, poeta alemão (m. 1926).
1905 - Emílio Garrastazu Médici, antigo presidente do Brasil (m. 1985).

Morreram neste dia…
1679 - Thomas Hobbes, filósofo inglês (n. 1588).
1798 - Luigi Galvani, físico italiano (n. 1737).
1982 - Gildo de Freitas, cantor e compositor brasileiro (n. 1919).
1985 - Teixeirinha (foto), cantor brasileiro (n. 1927).

Fonte: Wikipédia

MEC revoga retorno de aulas presenciais em universidades federais

Mesmo que a pandemia não dê sinais de enfraquecimento e, ao contrário, se mostre fortalecida em diversas regiões do mundo, o Ministério da Educação havia determinado, por meio de publicação no Diário Oficial da União nesta quarta-feira (2), que instituições federais de ensino superior do Brasil retornassem às aulas presenciais a partir de 4 janeiro de 2021, com a adoção de um "protocolo de biossegurança" contra a propagação do novo coronavírus. Entretanto, mal a decisão foi anunciada e o MEC já voltou atrás.

Reitores de diversas instituições afirmaram que não acatariam a portaria, que também revogava a contagem de dias letivos de aulas remotas. "A Universidade de Brasília reitera que não colocará em risco a saúde de sua comunidade", defende, por exemplo, a nota de uma delas, posicionamento com o qual concordam a União Nacional dos Estudantes (UNE), a União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (UBES) e a Associação Nacional dos Pós-Graduandos (ANPG): "Atitude irresponsável, equivocada e que atenta contra a vida do povo brasileiro."

"A retomada de atividades presenciais significaria uma verdadeira migração de milhões de estudantes, que em grande parte se encontram em regiões e/ou municípios distantes de seu local de estudo. Somado à circulação cotidiana em ambientes fechados nos campi e prédios das universidades, os riscos de contaminação e proliferação do vírus são altíssimos", dizem, também, as entidades estudantis.

Depois das críticas, o MEC decidiu revogar o documento, e Milton Ribeiro, em entrevista à CNN, declarou: "Quero abrir uma consulta pública para ouvir o mundo acadêmico. As escolas não estavam preparadas, faltava planejamento."

Momento crítico
O número de mortes por covid-19 comprovados se aproxima de 174 mil no país, que soma 6.396.754 diagnósticos. Colapsos de sistemas de saúde pública não estão descartados, a exemplo do aumento crescente de ocupação de leitos em Curitiba e das filas de espera por atendimento.

"Mais do que a fila para leitos, o que preocupa os profissionais ouvidos é a falta de médicos e enfermeiros qualificados para o atendimento (um problema que já era grave no primeiro pico da doença em Curitiba), o esgotamento de respiradores, monitores e bombas de infusão", indica o jornal Plural. Além disso, no Paraná, o governador Ratinho Jr. instituiu um toque de recolher das 23h às 5h em todo o estado na última terça (1).

Por fim, de acordo com Milton Ribeiro, agora o ministério vai liberar o retorno às aulas somente quando as instituições também estiverem confiantes de que os processos podem ocorrer em segurança.

Fonte: Tecmundo

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Mesmo sadio, cão foi sacrificado no Centro de Zoonoses de Crato

A Secretaria de Saúde de Crato está investigando um procedimento de eutanásia feito em um cachorro sadio, que teria sido realizado no Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), na última segunda-feira (30). Segundo a denúncia da Associação Defensora dos Animais Carentes (Adac), a tutora abandonou o animal após 13 anos de convívio por estar com idade avançada. O veterinário que teria realizado o sacrifício do cão pode ser autuado.

A Adac recebeu a informação a partir de um funcionário do próprio CCZ. Imediatamente, ativistas da causa animal estiveram no equipamento e localizaram o cão morto, armazenado em um freezer. Ontem (1), um boletim de ocorrência foi registrado na Delegacia Regional de Crato contra a tutora e o servidor responsável pela eutanásia. Os dois serão investigados e podem responder por crime ambiental.

A presidente da Adac, Mariângela Bandeira, conta que só foi possível entrar no CCZ e localizar o animal com o auxílio da Polícia e de um vereador, que também recebeu a denúncia. “A tutora abandonou sem piedade e ele foi eutanasiado negligencialmente pelo veterinário do CCZ”, afirma.

Segundo Mariângela, através do relato do funcionário do CCZ que fez a denúncia, a justificativa para abandonar o animal era que ele “já deu o que tinha que dar, está velho”, conta.

Em nota, a Secretaria de Saúde de Crato informou que assim que tomou conhecimento do caso, a Coordenação de Vigilância em Saúde, juntamente com a Procuradoria Geral do Município, se fez presente ao local para apuração dos fatos e tomar as providências cabíveis.

“Destacamos ainda que lamentamos profundamente a suspeita de participação de um colaborador da instituição como mencionado nos vídeos e nas publicações, e que, em respeito à lei e ao estatuto do servidor, os fatos serão devidamente apurados de forma administrativa, através de abertura de processo ético-disciplinar, no qual será ofertado o contraditório e ampla defesa”, explicou.

A Secretaria de Saúde reforçou ainda que os servidores do Centro de Zoonoses sempre pautaram suas condutas profissionais nas normas legais inerentes à profissão. “Reiteramos o compromisso com a formação profissional e ética dos nossos profissionais, com respeito à vida e ao bem estar animal”, completou a nota.

A reportagem tentou localizar o servidor supostamente envolvido no procedimento e a tutora que teria abandonado o animal, mas não tivemos retorno até a publicação desta matéria.

Por Antonio Rodrigues

Fonte: Diário do Nordeste

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MEC determina volta às aulas presenciais nas universidades federais a partir de janeiro

O Ministério da Educação (MEC) determinou a volta às aulas presenciais nas universidades e institutos federais de ensino a partir de 4 de janeiro de 2021. As aulas presenciais foram suspensas em março, devido à pandemia do novo coronavírus.
A portaria foi publicada nesta quarta-feira (2), no "Diário Oficial da União". O texto também revoga a permissão para que as atividades on-line contem como dias letivos, o que é autorizado até dezembro de 2020.

O MEC condiciona o retorno às aulas presenciais ao cumprimento de protocolos de biossegurança e prevê uso de ferramentas de tecnologia para complementar eventuais conteúdos que foram perdidos na pandemia.

O MEC definiu que é responsabilidade das instituições de ensino fornecer recursos para os alunos acompanharem as atividades, mas o orçamento do MEC para 2021 prevê cortes de R$ 1,4 bilhão, o que também deverá afetar as instituições de ensino superior.

As universidades e institutos federais têm autonomia para fazerem seus próprios calendários e reorganizarem seus currículos, mas agora passam a não ter mais autorização para que as aulas on-line sejam equivalentes às presenciais.

Procurada pelo G1, a Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) afirmou que só vai se posicionar após reunião com os reitores.

Representantes de universidades ouvidos pelo G1 e pela TV Globo afirmam que a volta às aulas presenciais deve considerar situação local da pandemia.

O retorno às atividades presenciais colocará em circulação mais de 2,3 milhões de pessoas, entre alunos, professores e técnicos, segundo dados do MEC.

Atualmente, todas as 69 universidades e 41 institutos federais de ensino estão com aulas remotas, segundo a Andifes.

Sem segurança, não há retorno, dizem reitores
O reitor da Universidade Federal de Lavras (UFLA), João Chrysostomo, afirma que a instituição já estava se planejando para o retorno às aulas presenciais, em fevereiro, para os alunos que precisam de laboratórios para estudar. A previsão é que os demais estudantes continuarão com ensino remoto.

"Se não fosse dessa forma, não conseguiríamos aplicar o plano de contingência, proposto pelo próprio MEC, pois o mesmo prevê o distanciamento e outras medidas para prevenir a expansão da pandemia", explica. "Se não houver segurança, não há como retornar", afirma o reitor da UFLA.

"Voltaremos com cerca de 1/3 dos estudantes, distribuídos em dias diferentes da semana letiva, de maneira que possamos garantir essa segurança", afirma. O planejamento ainda precisa ser aprovado pelo conselho da UFLA e está sujeito aos números de transmissão de casos e mortes pelo coronavírus.

A preocupação, afirma Chrysostomo, é atrair de volta à cidade de Lavras (MG) estudantes de outros estados, que se deslocaram para a casa dos familiares quando as aulas presenciais foram suspensas. "O risco é trazer um incremento à pandemia", afirma.

Em São Paulo, a preocupação é a mesma. Para Soraia Smaili, reitora da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), que tem campi na capital, região metropolitana e Baixada Santista, ainda não é possível pensar em um retorno presencial.

"Nós precisamos, para o retorno das atividades presenciais, de condições sanitárias adequadas. Se não tivermos essa situação adequada, não podemos falar em atividade presencial segura, portanto, neste momento, a Unifesp continua com as suas atividades remotas", afirma a reitora da Unifesp.

"Não é possível ainda falarmos em atividades presenciais, por conta dessa situação que nós vivemos especificamente aqui na Unifesp. Acredito que a melhor solução seja permitir que as universidades pensem cada local, cada situação específica", afirma, referindo-se ao aumento no número de casos de Covid-19.

Para Wagner Carvalho, vice-reitor da Universidade Federal do ABC (UFABC), não há condições de voltar às aulas presenciais em 4 de janeiro. "A situação ainda é de muito cuidado de muita cautela", afirma.

"Acho que nós estamos vivendo claramente uma segunda onda, nós estamos com aumento dos casos, de testes positivos e não é possível a gente colocar em risco toda a nossa comunidade para uma atividade presencial", afirma o vice-reitor da UFABC.

"Essa regulamentação demanda muita discussão e muita avaliação, principalmente entre os dirigentes de instituições de ensino pra que seja avaliada a condição de cada um", defende Carvalho

O MEC na pandemia
Em 2020, o MEC se absteve de protagonizar uma articulação com as redes de ensino para minimizar os impactos da pandemia. Um relatório da Comissão Externa da Câmara, que acompanha as ações do MEC, fez críticas à falta de liderança da pasta e à ausência de diálogo em decisões tomadas no período.

Em julho, o governo afirmou que forneceria chips e pacote de dados a 400 mil alunos de baixa renda das universidades e institutos federais. Em agosto, quando foi detalhar o programa (que ainda não havia sido implementado), o ministro da Educação, Milton Ribeiro, chegou a reconhecer que a ajuda chegou "um pouquinho tarde".

Desde outubro, a expectativa era de que o MEC homologasse uma resolução do Conselho Nacional de Educação, que previa a possibilidade de ofertar aulas remotas até dezembro de 2021. O conselho é responsável por assessorar o governo em políticas de educação, e contém representantes do MEC. A resolução havia sido aprovada por unanimidade.

A portaria desta quarta-feira se refere apenas às instituições federais de ensino. As redes públicas estaduais e municipais ainda seguem sem definição sobre o tema.

Fonte: G1

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Brasil recebe 15 milhões de doses de vacina contra Covid até fevereiro, diz Pazuello

O Brasil deve receber 15 milhões de doses de vacina contra Covid-19 entre janeiro e fevereiro, com expectativa de que esse número chegue a 100 milhões de doses no primeiro semestre, indo até a 160 milhões a mais no segundo semestre de 2021.

A informação é do ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, que nesta quarta-feira (2) participou de reunião remota da comissão mista do Congresso que acompanha as medidas do Executivo relacionadas ao novo coronavírus.

Pazuello explicou aos parlamentares que há poucos fabricantes com um cronograma de entrega das vacinas efetivo para o Brasil. Segundo ele, as empresas que têm condições de liberar grandes quantidades se resumem a duas ou três no mundo.

De acordo com o ministro, o governo só vai liberar a aplicação de vacinas registradas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), após a conclusão de todos os estudos e protocolos exigidos.

— A Anvisa é o nosso padrão ouro. E os técnicos e toda a equipe estão voltados, prontos para tratar o assunto de forma célere e direta, com mudanças de protocolos, recebimento de documentação com submissão contínua e imediata de cada processo. São discussões constantes da equipe do Almirante Barra [Antônio Barra Torres, presidente da Anvisa], e isso precisa ficar muito claro.

Pazuello observou que as testagens levam tempo. Mas ressaltou que, logo após o Brasil ter contratado esses lotes, o governo iniciou a organização da logística em parceria com os estados, em medidas como a construção de centros de testagens e capacitação de pessoal. Segundo ele, a capacidade de testagens no país foi aumentada em dez vezes para a obtenção das dosagens compatíveis com a demanda populacional.

— O ministério aprende todos os dias. Muda o que tiver que mudar todos os dias. Nós não temos medo de mudar. Ninguém pode ter medo de mudar. Se nós encontrarmos uma solução melhor, se nós encontrarmos uma solução mais eficaz comprovadamente, a gente tem que mudar para salvar mais vidas e sermos mais eficazes no tratamento — disse.

Pazuello compareceu à audiência atendendo requerimentos dos senadores Wellington Fagundes (PL-MT), Esperidião Amin (PP-SC) e Eliziane Gama (Cidadania-MA). Os parlamentares questionam a gestão dos testes para detecção do vírus, além de cobrarem esclarecimentos sobre reuniões com laboratórios responsáveis pelos estudos das vacinas já em fase avançada de desenvolvimento.

O ministro destacou um acordo bilateral de transferência de tecnologia com a AstraZeneca/Oxford, por intermédio da Fiocruz, de R$1,9 bilhão, e um acordo multilateral com a Covax Facility, no valor de R$2,5 bilhões, cujos recursos estão encaminhados por meio de medida provisória.

Segundo o ministro, isso possibilitará a produção de vacinas de maneira autônoma no país a partir do segundo semestre de 2021.

Fonte: Agência Câmara

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Professora é suspeita de desviar dinheiro para festa de formatura de alunos de escola pública no CE

Uma professora é investigada pela Polícia Civil do Ceará suspeita de ter desviado o dinheiro da festa de formatura de alunos do 3º ano do ensino médio de uma escola pública no Bairro Jereissati II, em Pacatuba. Segundo a Secretaria da Segurança, a docente se ofereceu para arrecadar o dinheiro e sumiu com a quantia. Parte do dinheiro foi devolvida nesta quarta-feira (2). O 24º Distrito Policial investiga o caso.

A escola estadual possui três turmas do 3º anos, com 120 alunos ao todo, e 70% deles haviam feito os pagamentos a professora. As vítimas tiveram prejuízo de cerca de R$ 24 mil.

A Secretaria da Educação disse que adotou as providências cabíveis, acompanhou um reunião nesta terça-feira (1º) para definir sobre o ressarcimento aos alunos. "A unidade de ensino já confirmou que foi creditado nesta quarta-feira (2) o valor de R$ 21 mil dos 24 mil devidos aos alunos e familiares", diz a secretaria.

De acordo com o diretor da escola, Gilmar Costa, a professora é funcionária temporária, foi afastada das funções e se comprometeu a devolver toda a quantia paga pelos pais até sexta-feira (4). “Fizemos uma reunião, está tudo registrado em ata, ela já pagou uma parte da quantia e o restante será pago até o final da semana”, disse.

Gilmar ressaltou ainda que a festa de formatura estava sendo organizada sem o conhecimento da escola, que já havia vetado a realização do evento por conta da pandemia.

Professora bloqueou contatos
Conforme a mãe de um dos alunos, que não vai ser identificada, a escola se disponibilizou a fazer a colação dos estudantes e a professora se ofereceu para ficar responsável pela organização da festa de formatura, junto a uma comissão de alunos e pais.

Devido ao isolamento social, a docente realizou uma reunião virtual com os responsáveis e explicou como ocorreriam os pagamentos. “Ela disse que iria contratar o serviço de buffet, cobertura fotográfica e placa de lembrança e nós deveríamos transferir para a conta dela o valor das parcelas. Os pacotes oferecidos tinham preços variados, um deles era de R$ 759 por aluno”, disse.

A mãe afirmou que eram estabelecidos prazos para os pagamentos. Alguns pais optaram por pagar um valor mensal e outros, como ela, fariam o pagamento próximo a data do evento. A desconfiança sobre a docente teve início após a mulher deixar de repassar a prestação de contas e parar de responder os pais. “Eu e outros pais procuramos a professora para tirar dúvidas e pagar o valor, mas ela bloqueou todo mundo nas redes sociais”, disse a mãe.

Um dos estudantes, que terá a identidade preservada, afirma que transferiu R$ 700 para a conta da professora para pagar a festa. “A gente esperou três anos por isso e olha o que aconteceu”, disse. Os pais do jovem registraram um Boletim de Ocorrência.

Fonte: G1 CE

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Participante do "The Voice" morre após tomar injeções de vitaminas

Participante do "The Voice México", Jerry Demara, morreu poucas horas depois de ser internado com "dores insuportáveis". O cantor chegou a postar uma foto no Pioneers Memorial Hospital em Bawley, Califórnia, após ser internado, mas morreu horas depois. 

A morte foi confirmada por sua esposa e irmã, que fizeram comunicado pelas redes sociais na segunda-feira (30). A esposa de Jerry, Claudia Plascencia, contou que ele estava "delirando e vomitando" antes de ser levado ao hospital e que sentia "dores insuportáveis ​​na perna e no traseiro".

Segundo a Billboard, cantor morreu devido a complicações de Covid-19. Nada foi confirmado em relação a isso pela família ou pelo hospital. Apenas 48 horas antes de sua morte, Jerry compartilhou um vídeo nas redes sociais no qual ele disse aos fãs que estava no hospital depois de tomar doses de vitamina.

"Estou no hospital porque tenho um problema no [meu] traseiro. Por engano, usei [as injeções em] três dias diferentes, longe uma da outra. Eu injetei vitaminas e anteontem fiz o mesmo na outra parte do meu traseiro. Tenho sofrido dores fortes, em um nível 12 de 10, há seis horas", afirmou. Jerry deixa a esposa e dois filhos.

Fonte: iG

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Mais Nutrição: doações para famílias cearenses ultrapassam 600 toneladas

O Governo do Ceará, por meio do Programa Mais Nutrição, continua realizando a distribuição dos alimentos cedidos pelos permissionários da Central de Abastecimento do Ceará (Ceasa-CE). Desde o início da ação, em junho de 2019, até o momento, já foram realizadas a doação de 601.692 quilos de frutas, legumes e verduras, além de polpas e mix de preparo de alimentos, promovendo a segurança alimentar e nutricional de cerca de 27 mil cearenses e combatendo o desperdício de alimentos.

“O Mais Nutrição nasceu com a necessidade de promover uma boa alimentação para os mais vulneráveis e de combater o desperdício de alimentos. Fundamental para o sucesso do programa é o envolvimento de todos os parceiros da ação, que vem garantindo que famílias beneficiadas com os alimentos continuem nutrindo seus filhos”, destaca a primeira-dama do Ceará, Onélia Santana, idealizadora do Programa Mais Infância Ceará e do Mais Nutrição.

Atualmente, a iniciativa beneficia aproximadamente 16 mil crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social de 91 entidades de Fortaleza, Caucaia e Maracanaú, além de já ter ofertado doações para 31 municípios do Estado com necessidades diversas: vítimas de enchentes, entidades artesanais, artistas circenses, instituições que atendem pessoas em situação de rua, crianças com câncer e fissura lábio-palatal e famílias atendidas pelo Mais Infância.

Um rigoroso trabalho de prevenção e higienização é feito diariamente para garantir alimentação saudável aos beneficiados, com os profissionais do projeto reforçando a atenção na manipulação dos alimentos. As entidades recebem as doações mediante marcação prévia, em horários diferentes, a fim de evitar aglomeração, além de serem orientadas a agendar o repasse para as famílias.

A agricultora quilombola Cristiane Freitas (37), que reside na comunidade Boqueirão da Arara, em Caucaia, é uma das beneficiadas com a doação de alimentos. Mãe de três filhas, ela destaca a importância do projeto na nutrição das famílias atendidas. “A dificuldade em adquirir frutas e verduras é grande, principalmente nessa pandemia, ainda mais com a crise financeira que vivemos no país. Ter esses alimentos para suprir as necessidades nutricionais da minha família é gratificante”, enfatiza.

O Mais Nutrição tem a parceria permanente da Associação dos Permissionários da Ceasa (Assucece) e do Grupo M. Dias Branco, além dos parceiros espontâneos da iniciativa privada. A ação é realizada pelas secretarias de Proteção Social, Justiça, Cidadania, Mulheres e Direitos Humanos (SPS) e Desenvolvimento Agrário (SDA) e Central de Abastecimento do Ceará (Ceasa-CE) e apoio do Instituto Agropolos do Ceará. Em breve, 38 instituições do Cariri serão atendidas pelo programa. 

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Reino Unido aprova vacina da Pfizer e BioNTech e anuncia que iniciará aplicação na próxima semana

O Reino Unido aprovou, nesta quarta-feira (2), a vacina contra a Covid-19 desenvolvida pelas farmacêuticas Pfizer e BioNTech e anunciou que prevê iniciar a vacinação na semana que vem. Um primeiro lote com 10 milhões de doses será disponibilizado pelo NHS, serviço público de saúde britânico, ainda em 2020.

Profissionais da saúde deverão estar entre os primeiros a serem vacinados, assim como idosos e pessoas vivendo em casas de repouso, incluindo funcionários. Por causa das condições de armazenamento da vacina – que precisa ser mantida a -70°C – as campanhas de vacinação serão feitas em hospitais.

Os anúncios foram feitos pelo ministro da Saúde britânico, Matt Hancock, que classificou a notícia como "fantástica".

“No início da próxima semana, começaremos um programa de vacinação de pessoas contra Covid-19 aqui neste país”, disse ele à rede Sky News.

O primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, disse que a aprovação da vacina vai resgatar vidas e a economia do país – que tem 59.148 mortes pela Covid-19, o maior número da Europa.

“É a proteção das vacinas que vai finalmente nos trazer de volta às nossas vidas e fazer a economia andar novamente”, escreveu o premiê britânico na rede social Twitter.

Na terça-feira (1º), a Pfizer pediu autorização para uso de sua vacina contra a Covid-19 na Europa. A decisão deve sair até 29 de dezembro.

Brasil não comprou vacina
A vacina da Pfizer/BioNTech é uma das quatro que estão sendo testadas no Brasil. O país ainda não fez acordo para adquirir a vacina, mas, em meados de novembro, o governo recebeu executivos da Pfizer para, segundo o Ministério da Saúde, "conhecer os resultados dos testes em andamento e as condições de compra, logística e armazenamento oferecidas pelo laboratório".

Na terça-feira (1º), o Ministério da Saúde disse que o plano de imunização do país não prevê o uso de vacinas que exijam baixíssimas temperaturas de armazenamento, como é o caso da desenvolvida pelas farmacêuticas.

Segundo o secretário de Vigilância em Saúde, Arnaldo Medeiros, o governo quer um imunizante que possa ser armazenado em temperaturas de 2ºC a 8ºC, pois essa é a temperatura da rede de frio usada no sistema de vacinação brasileiro.

Em entrevista à GloboNews, o diretor da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), Renato Kfouri, comemorou a aprovação – e disse que é um marco na história do desenvolvimento de vacinas. Isso porque a vacina é a primeira do tipo genético a entrar no mercado.

Kfouri também reconheceu, entretanto, o armazenamento e o transporte do imunizante como um desafio.

"Uma das limitações é o transporte, por conta do congelamento, mas o fabricante tem estudado alternativas, com gelo seco, em que ela pode ficar fora de freezers por até 15 dias", disse Kfouri.

O especialista disse que o preço também pode ser um impeditivo para a aplicação em massa no Brasil – ele estima que a vacina da Pfizer seja até 5 vezes mais cara que a de Oxford, que será produzida em solo brasileiro pela Fiocruz.

Eficácia
No início de novembro, as farmacêuticas anunciaram que sua vacina candidata tem eficácia de 95% na prevenção da Covid-19, segundo dados iniciais do estudo da terceira e última fase de testes. Os dados ainda não foram publicados em revista científica.

Na prática, se uma vacina tem 95% de eficácia, isso significa dizer que 95% das pessoas que tomam a vacina ficam protegidas contra aquela doença.

A Pfizer informou que pretende produzir até 50 milhões de doses de vacina em 2020 para todo o mundo, e 1,3 bilhão de doses até o final de 2021. Em julho, os Estados Unidos fecharam acordo com os laboratórios para comprar 100 milhões de doses ainda este ano, pelo valor de US$ 1,95 bilhão (cerca de R$ 10,1 bilhões).

Fonte: G1

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Justiça determina reabertura de prazo para seleção de alunos do Colégio Militar de Juazeiro do Norte

A 3ª Vara da Comarca de Barbalha acatou Ação Civil Pública (ACP) proposta pelo Ministério Público do Estado do Ceará (MPCE) e determinou, nessa segunda-feira (30), que o Estado do Ceará prorrogue, em tempo hábil, o prazo de inscrição para o processo seletivo de alunos do Colégio Militar Coronel Hervano Macedo Júnior, de Juazeiro do Norte. A decisão visa a garantia do acesso de crianças e adolescentes prejudicados com a inviabilidade de inscrição, sem prejuízo do cronograma já fixado para realização da prova.

A ACP foi proposta pela 3ª Promotoria de Justiça de Barbalha após denúncia de cidadã, residente no município, que não conseguiu efetuar a inscrição do filho para concorrer a uma vaga no Ensino Fundamental, em razão da limitação de idade contida no edital. Conforme a cidadã, o Edital nº 001/2020-CCPM-PMCE, que regula o processo seletivo, prevê que o ingresso no 1º ano do Ensino Fundamental estaria condicionado, entre outros requisitos, à comprovação da data de nascimento do aluno no período de 01/01/2009 a 31/03/2010, sendo que o filho dela nasceu em data posterior.

Diante disso, o promotor de Justiça Nivaldo Magalhães, respondendo pela 3ª Promotoria de Justiça de Barbalha, ingressou com a ação, questionando a legalidade desses itens do edital considerando que ferem a exceção prevista na Portaria nº 1.035/18 do Ministério da Educação (MEC) e impedem a continuidade do ensino para crianças e adolescentes que se encontrem em situação similar. Além disso, o membro do MPCE salienta a garantia de isonomia e de acesso amplo à educação, previstos no Estatuto da Criança e do Adolescente e na Constituição Federal. “O Estado tem a obrigação de garantir o acesso do educando aos mais elevados níveis de ensino de acordo com a capacidade de cada um, tornando-se ilegal o impedimento da matrícula de crianças com base em restrição sem amparo nas legislações correspondentes”, complementa o promotor Nivaldo Magalhães.

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