Mesmo que as lojas virtuais estejam cada vez mais seguras e com maior credibilidade, ainda há uma série de sites na internet que são pouco confiáveis. Para ajudar o consumidor a identificar quais deles não merecem a nossa confiança, a Fundação de Proteção e Defesa do Consumidor de São Paulo (Procon-SP) preparou uma lista de 200 sites, de todo o País, que foram classificados pela própria entidade como "não recomendados", e estão disponíveis neste endereço.
"A partir das reclamações que estávamos recebendo dos consumidores, por causa de demora na entrega ou problema de pagamento, nós começamos a perceber que algumas empresas eram bastante duvidosas, por conta, principalmente, de endereços errados e outros dados cadastrais que não batiam com nossas checagens", explica Fátima Lemos, assessora técnica do Procon-SP. "Nós mandávamos notificações para os endereços disponíveis e elas voltavam, dizendo que o endereço não exista ou algo do tipo, o que reforçou nossa desconfiança", conta.
Não por coincidência, a lista não inclui nenhuma grande loja do varejo virtual, apenas pequenas e médias. De acordo com o link do Procon-SP, muitas delas, inclusive, estão com seus sites fora do ar, por conta da pressão realizada pelo órgão de defesa do consumidor. Além disso, outras que constam como ´no ar´ também não estão, porque a última atualização da lista aconteceu somente no fim do ano passado. Conforme consulta feita pela reportagem, estes são alguns dos sites que foram ´denunciados´ e ainda permanecem em atividade: www.economiadamulher.com.br, www.baratomania.com.br e www.eletrorezende.com.br.
A lista do Procon-SP é atualizada periodicamente, portanto, salve o link em seus favoritos e não deixe de dar uma conferida na próxima vez que estiver pensando em fazer uma compra pela internet.
E-commerce
Apesar da existência desse tipo de loja, o comércio eletrônico vem ampliando sua participação sobre as vendas totais do varejo. Segundo levantamento da empresa de meios de pagamento online Braspag, pertencente à Cielo, o e-commerce já soma 2% das vendas consolidadas do comércio como um todo no Brasil. Em 2002, a fatia era de 0,35%. Essa expansão no período foi puxada principalmente pelo ingresso de grandes varejistas físicas, como Carrefour, Walmart e Casas Bahia, também nas vendas por meio da internet.
Nos quatro primeiros meses deste ano, o volume das vendas de empresas apenas online avançou 127%, enquanto as empresas com operações também no mundo físico (multicanais) tiveram alta de 76%. Em termos de faturamento, as empresas puramente online registraram um aumento de 89% das vendas, frente a uma alta de 85% das companhias que também são físicas.
Desconfie
200 lojas virtuais foram listadas como ´não recomendadas´ pela Fundação de Proteção e Defesa do Consumidor de São Paulo (Procon-SP).
Fonte: Diário do Nordeste
Nenhum comentário:
Postar um comentário